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Laboratório de Circuitos Elétricos

Circuitos RC e RL em CA
Turma 02
José Ilton de Oliveira Filho 1, UFPI, Prof. Nelber Ximenes Melo, UFPI

Resumo – Este documento apresenta os resultados e dados


obtidos na experiência 3 Circuitos RC e RL, onde foram reali-
zadas medidas, com auxílio do osciloscópio, do potencial elétri-
co e frequência, com isso, calculado a reatância capacitiva e
indutiva e o divisor de tensão provocado pelas diferentes faixas
de frequência e posteriormente comparado com os resultados
esperados teóricos. Neste documento contém adicionalmente
gráficos, figuras, equações, quadros e tabelas referentes a prá-
tica 3 do laboratório de Circuitos Elétricos II. Este documento
contém também seções de agradecimentos e referências biblio-
gráficas.

Figura 1 – Campo magnético B entorno de um fio e de uma solenoide.


Abstract - This document presents the results and data ob-
tained in experiment 3, Circuits RC and RL, where measure-
ments were taken, with the help of oscilloscope, electric poten- Enquanto esssa corrente for constante (dI(t)/dt = 0), este
tial and frequency, and then calculate the capacitive and induc- campo magnético também será zero constante e não interfirá
tive reactance and voltage divider inflict by differences fre- eletricamente no indutor. Contudo, se esta corrente variar no
quency bands and after compared the results with theoretical tempo, isto é, dI(t)/dt ≠ 0, ocorrerão alterações no campo
predictions. This document additionally contains graphics, magnético, fato que induzirá uma tensão elétrica nos
figures, equations, and tables pertaining to practice 3 of the terminais do indutor, segundo a lei de Faraday, demonstrada
laboratory of Electrical Circuits II. This document also conta- pela Equação 1.
ins sections for acknowledgments and references.
(1)
Palavras-chave – Frequência, RC, RL.
Onde o L é a indutância, dada em Henry (H).
As tensões nos terminais dos componentes elétricos, resis-
I – INTRODUÇÃO tor, capacitor e indutor se comportam de maneira diferente
quando são percorridos por uma corrente alternada do tipo
Quando um fio é percorrido por uma corrente elétrica, um dado pela equação 2.
campo magnético B é induzido em volta dele, lei de Àmpe-
re. Por essa razão o fio é chamado de indutor. Sendo, em I(t)=Io sen(ω t) (2)
geral, um indutor representado por um solenoide. A Figura
1, abaixo, mostra as linhas do campo magnético no fi- A Figura 2 mostra um circuito resistivo em corrente alter-
o/indutor. nada.
resistor não há defasagem ou seja, a corrente do circuito e a
tensão não estão defasadas. No capacitor há uma defasagem
de 90°da corrente do circuito em relação à tensão no capaci-
tor e no indutor ocorre a mesma coisa, só que a tensão está
adiantada de 90º em relação a corrente no circuito.
Pode-se observar que os termos precedentes da função se-
noidal da Eq. Definem a resistência no resistor, ou seja:
R=Vr/Io que é a lei de Ohm. Desta mesma forma podemos
Figura 2 – Circuito resistivo em corrente alternada.
definir uma equivalência para o capacitor e para o indutor,
Onde a Eq. 3 é utilizada para obter o valor da tensão nos tal grandeza equivalente é dada nas Eq. 8 e 9, abaixo.
terminais do resistor R.
(8)
Vr(t) =RI(t) = R.I0.sen(ω t) (3)
(9)
A Figura 3 mostra um circuito puramente capacitivo em
corrente alternada. Onde a Eq. 8 é a reatância capacitiva e a Eq. 9 é a reatân-
cia indutiva, sendo ambas expressas em ohm.

A. RC.

A Figura 5 apresenta um circuito RC em série sendo ali-


mentado por uma fonte de tensão alternada, V(t) = V
sen(w.t).
Figura 3 – Circuito puramente capacitivo em corrente alternada.

Onde as Eq. 4,5 e 6 são utilizadas para obter o valor da


tensão nos terminais do capacitor.

(4)

(5) Figura 5 – Circuito RC em série.

A lei de Kirchhoff aplicada a este circuito fornece a equa-


(6) ção diferencial:

V (t) = VR (t) + VC (t) (10)


A Figura 4 mostra um circuito puramente indutivo em
corrente alternada. Resolvendo a equação diferencial chegaremos a seguinte
solução:

(11)

Figura 4 – Circuito puramente indutivo em corrente alternada. (12)

Onde as Eq. 6 e 7 são utilizadas para obter o valor da ten-


são nos terminais do indutor.
Todo circuito em regime de AC oferece uma oposição à
(6) corrente elétrica denominada impedância (Z) e cuja unidade
é ohms (Ω), no caso acima temos:
) (7)

A partir das Eq. 4 à 7 podemos perceber que as tensões de


cada um dos componentes elétricos apresentam uma defasa- (13)
gem em relação à corrente alternada que os percorre. No
Quando no circuito houver elementos reativos, a corrente De maneira análoga ao circuito RC, o circuito RL terá
do circuito estará defasada em relação à tensão, sendo que também uma equação diferencial sendo seu resultado o
nestes casos, para devida análise do circuito, (invés de ape- mesmo do diagrama vetorial. Onde obtemos:
nas resolver a equação diferencial) devemos construir o
diagrama vetorial e obterem-se as relações. (17)

A Figura 6 mostra o diagrama vetorial onde consideramos Dividindo por e efetuando as equivalências temos;
como referência a corrente, pois sendo um circuito em série,
esta é a mesma em todos os componentes, lembrando que no (18)
resistor a tensão e a corrente estão em fase e no capacitor a
corrente está adiantada de π/2 radianos. O ângulo é a defasagem entre a tensão de entrada do
circuito e a corrente do circuito e pode ser determinado
através da Figura 7, podemos encontra o ângulo através da
Eq. 17:

(17)

Figura 6 – Diagrama vetorial de um circuito RC em série. C. Filtros Passivos

Do diagrama, a soma vetorial das tensões do resistor e do São circuitos formados por resistores, indutores e capaci-
capacitor é igual a da tensão da fonte. Portanto: tores (capacitores RC, RL, LC ou RLC) que utilizam as
características de reatância indutiva e capacitiva para atenu-
(14) ar a corrente elétrica da entrada para a saída do filtro, de
acordo com a frequência. A denominação “passiva” se deve
Dividindo os dois lados por : ao fato de que os indutores e capacitores são componentes
passivos: possuem a propriedade do armazenamento de
energia. Existem também filtros ativos, formados por circui-
tos eletrônicos, e os filtros digitais, que são formados por
circuitos programáveis para o controle da filtragem (ambos
Como, fornecem uma filtragem melhor que os filtros passivos).

Em relação ao valor ou à faixa dos valores de frequência


da tensão que o filtro atenua ou permite a passagem, os
filtros passivos são classificados em:
Temos assim a Eq. 15, que é exatamente igual a Eq. 13.
 filtro passa-baixas;
(15)  fitro passa-altas;
 filtro passa-faixa;
O ângulo é a defasagem entre a tensão de entrada do
circuito e a corrente do circuito e pode ser determinado  filtro rejeita-faixa.
através da Figura 6, podemos encontra o ângulo através da
Eq. 16:
Os filtros passa-baixas e passa alta podem ser elaborados
com circuitos RC, RL ou LC; enquanto o filtro passa-faixa
(16)
consiste em uma combinação de um filtro passa altas com
um passa-faixa. O funcionamento do filtro pode ser melhor
B. RL observado pelo valor da relação entre a tensão de entrada
pela tensão de saída, com a variação da frequência. Como o
O circuito RL em série é composto por um indutor e um filtro somente atenua a tensão e não “corta” seu valor total-
resistor como mostra a Figura 7, abaixo; mente, existe um valor de referência utilizado, denominado
frequência de corte, para o qual o filtro passivo atenua para
70,7% (raiz quadrada de 2) a tensão de saída em relação a de
entrada, na frequência de corte:

(18)

Nos filtros passa baixa e passa alta, para o cálculo da fre-


quência de corte a resistência de R é dada em ohms (Ω), a
Figura 7 – Circuito RL em série e o diagrama vetorial.
capacitância em farad (F) e a indutância em henry (H). Se R
não for a resistência de carga, seu valor deve ser dado pela O mesmo procedimento foi repetido utilizando uma figura
resistência equivalente conectada à VS. de Lissajous e calculado a frequência de corte desse circuito
q se comporta como um filtro passivo, a reatância capacitiva
As Eq. 19, 20 e 21 expressão a frequência de corte para e o divisor de tensão entre o capacitor e o resistor e
um filtro passa baixa nos circuitos RL, RC e LC respectiva- comparado aos resultados obtidos nas medições.
mente.
A.2. Parte II
(19) Foi realizado o mesmo procedimento da Parte I, para um
RL série com um resistor de 1kΩ e um indutor de 1mH.

V. RESULTADOS
(20)
A. Medição do Potencial .

A.1. Parte I
(21) Os valores medidos nessa parte da prática são dados na
Tabela 1, abaixo. Onde, nessa tabela, é exposto a reatância
capacitiva calculada através da Eq. 8.
II – OBJETIVOS
A. Objetivo Geral TABELA 1
VALOR DAS TENSÕES MEDIDAS, DA DEFASAGEM E DA REA-
TÂNCIA CALCULA TEORICA.
 Analisar o comportamento de circuitos RC e RL sé- Tensão Ten- Reatância
rie, em corrente alternada. Frequên- no capa- são no Defasa- Capaciti-
cia (Hz) citor resis- gem va
B. Objetivo Específico (Vc) tor (KΩ)
(Vr)
 Medir a tensão em cima do resistor;
100 2,88 9,2 17.3824º 33,86
 Medir a tensão em cima do indutor;
200 1,52 9,4 9.1853 º 16,93
 Medir a tensão em cima do capacitor;
300 1,04 9,4 6.3134 º 11,28
 Verificar os princípios da corrente alternada em
400 0,78 10 4.4600 º 8,435
circuitos RC e RL.
500 0,62 10 3.5478 º 6,772
600 0,52 10 2.9767 º 5,643
III. MATERIAL UTILIZADO
700 0,44 10 2.5190º 4,837
800 0,40 10 2.2906 º 4,232
 1 Protoboard;
900 0,34 10 1.9473 º 3,762
 Gerador de funções variável;
1000 0,32 10,4 1.7624 º 3,386
 Osciloscopio digital;
 1 resistor de 10 kΩ;
 1 resistor de 1 kΩ;
O Quadro I apresenta o valor em Ω da resistência do ca-
 1 capacitor de 47nF
pacitor mensurado no divisor de tensão calculado em cada
 1 indutor de 1mH;
frequência distinta.
 Jumpers.

QUADRO I
IV. PROCEDIMENTO RESISTÊNCA DO CAPACITOR EM CADA FREQUÊNCIA POR DIVI-
SOR DE TENSÃO

A. Medição de Potencial Frequência Resistência Frequência Resistência


A.1. Parte I (Hz) (kΩ) (Hz) (kΩ)
Foi montado um circuito RC série, com um resistor de 100 40,44 600 5,482
10kΩ, um capacitor de 47nF e um gerador de sinais ajustado 200 17,92 700 4,600
para 10Vpp, posteriormente foi variado a frequência do 300 11,60 800 4,160
gerador de sinais de 100 a 1kHz, com passo de 100Hz e em 400 8,459 900 3,519
cada caso, medido as tensões de pico no capacitor e no 500 6,609 1000 3,305
resistor e a defasagem angular das tensões em ambos os
componentes em relação à tensão da fonte e traçado gráficos A Figura8 e 9 mostram o gráfico da tensão no capacitor e
em função da frequência. no resistor pela frequência, respectivamente.
Tensão no capacitor em relação à frequência A Figura10 e 11 mostram o gráfico da tensão no capacitor
3
e no resistor pela frequência, respectivamente.

2.5
Tensão no indutor em relação à frequência
10

2 9

8
Volt(V)

1.5
7

1 6

Volt(V)
5
0.5
4

0 3
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Frenquência (Hz)
2
Figura 8 – Tensão no capacitor em relação a frequência.
1
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Frenquência (kHz)

Figura 10 – Tensão no indutor em relação a frequência

Tensão no resistor em relação à frequência


10

8
Volt(V)

5
Figura 9 – Tensão no resistor em relação a frequência.

4
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
A.2. Parte II Frenquência (kHz)

Os valores medidos nessa parte da prática são dados na Figura 11 – Tensão no resistor em relação a frequência
Tabela 3, abaixo. Onde, nessa tabela, é exposta a reatância
indutiva calculada através da Eq. 9. O Quadro II apresenta o valor em Ω da resistência do in-
TABELA 3 dutor mensurado no divisor de tensão calculado em cada
VALOR DAS TENSÕES MEDIDAS, DA DEFASAGEM E DA REA- frequência distinta.
TÂNCIA CALCULA TEORICA.
Tensão Tensão Reatân- QUADRO II
Frequên- no no Defasa- cia Indu- RESISTÊNCIA DO INDUTOR EM CADA FREQUÊNCIA POR DIVI-
cia (kHz) indu- resis- gem tiva SOR DE TENSÃO
tor tor (kΩ) Frequência Resistência Frequência Resistência
(V) (V) (kHz) (kΩ) (kHz) (kΩ)
16 1,00 9,80 5.8263 º 0,100 16 0,111 200 3,629
50 2,88 9,60 16.6992 º 0,314 50 0,404 250 6,352
75 4,24 9,40 24.2784 º 0,471 75 0,736 300 10,36
100 5,20 8,80 30.5792 º 0,628 100 1,083 400 12,40
160 6,96 7,60 42.4831 º 10,05 160 2,289 420 ∞
200 7,84 6,80 49.0634 º 12,56
250 8,64 6,00 55.2222 º 15,70
300 9,12 5,20 60.3093 º 18,85 V. CONCLUSÃO
400 9,92 4,20 67.0528 º 25,13 Todos os resistores usados não apresentaram, na realida-
420 10,0 4,20 67.2176 º 26,38 de, os valores nominais ditos pelos fabricantes, sendo os
valores reais dos resistores dentro da faixa de tolerância dita
pelo mesmo. Tais valores influenciaram nas medições das
tensões e das correntes.
Devido a limitações dos equipamentos de laboratório, não
foi possível obter a figura de Lissajous para os circuitos da
prática, sendo possível apenas na 1° frequência do circuito
RC.
Na parte I, foi observado que, com o aumento da frequên-
cia, a reatância capacitiva foi diminuindo ocasionando, no
divisor de tensão, uma diminuição da tensão em cima do
capacitor, mostrando que a Eq. 8 se mostra verdadeira para
os circuitos RC. Sendo, nessa parte, montado um filtro do
tipo passa baixa, onde sua frequência de corte calculado foi
0,59Hz.
Na parte II, foi observado que, com o aumento da fre-
quência, a reatância indutiva foi aumentando gradativamen-
te, e no divisor de tensão, um aumento da tensão em cima do
indutor, mostrando que a Eq. 9 se mostra verdadeira para os
circuitos RL. Sendo, nessa parte, montado um filtro do tipo
passa alta, onde sua frequência de corte calculado foi em
torno de 159kHz.

VI. AGRADECIMENTOS

O autor agradece primeiramente a Deus por ter dado a


oportunidade de está neste plano, aos amigos e irmãos de fé,
ao professor Nelber, ao monitor, a Hellen e aos companhei-
ros de laboratório.

VII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] “Circuito De Corrente Alternada”. [Consult. 2013-07-


03]. Disponível na WWW. <URL:
http://fisica.uepg.br/professores/saab/apostila%20exp%20II
%202006%20pdf/circuito%20de%20corrente%20alternada
%20RC%20RL.PDF>. [PDF]

[2] SILVA, Luiz Marcelo Chiesse. “Filtros Passivos”.


[Consult. 2013-07-03]. Disponível na WWW. <URL:
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/chiesse/disciplinas/eletroni
ca -industrial-engenharia- mecanica/Filtros_passivos.pdf
/view>.

José Ilton de Oliveira Filho é aluno do 5° período no


curso de engenharia elétrica da UFPI.
Prof. Nelber Ximenes Melo é engenheiro eletricista e
professor do curso de engenharia elétrica da UFPI.

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