Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Circuitos RC e RL em CA
Turma 02
José Ilton de Oliveira Filho 1, UFPI, Prof. Nelber Ximenes Melo, UFPI
A. RC.
(4)
(11)
A Figura 6 mostra o diagrama vetorial onde consideramos Dividindo por e efetuando as equivalências temos;
como referência a corrente, pois sendo um circuito em série,
esta é a mesma em todos os componentes, lembrando que no (18)
resistor a tensão e a corrente estão em fase e no capacitor a
corrente está adiantada de π/2 radianos. O ângulo é a defasagem entre a tensão de entrada do
circuito e a corrente do circuito e pode ser determinado
através da Figura 7, podemos encontra o ângulo através da
Eq. 17:
(17)
Do diagrama, a soma vetorial das tensões do resistor e do São circuitos formados por resistores, indutores e capaci-
capacitor é igual a da tensão da fonte. Portanto: tores (capacitores RC, RL, LC ou RLC) que utilizam as
características de reatância indutiva e capacitiva para atenu-
(14) ar a corrente elétrica da entrada para a saída do filtro, de
acordo com a frequência. A denominação “passiva” se deve
Dividindo os dois lados por : ao fato de que os indutores e capacitores são componentes
passivos: possuem a propriedade do armazenamento de
energia. Existem também filtros ativos, formados por circui-
tos eletrônicos, e os filtros digitais, que são formados por
circuitos programáveis para o controle da filtragem (ambos
Como, fornecem uma filtragem melhor que os filtros passivos).
(18)
V. RESULTADOS
(20)
A. Medição do Potencial .
A.1. Parte I
(21) Os valores medidos nessa parte da prática são dados na
Tabela 1, abaixo. Onde, nessa tabela, é exposto a reatância
capacitiva calculada através da Eq. 8.
II – OBJETIVOS
A. Objetivo Geral TABELA 1
VALOR DAS TENSÕES MEDIDAS, DA DEFASAGEM E DA REA-
TÂNCIA CALCULA TEORICA.
Analisar o comportamento de circuitos RC e RL sé- Tensão Ten- Reatância
rie, em corrente alternada. Frequên- no capa- são no Defasa- Capaciti-
cia (Hz) citor resis- gem va
B. Objetivo Específico (Vc) tor (KΩ)
(Vr)
Medir a tensão em cima do resistor;
100 2,88 9,2 17.3824º 33,86
Medir a tensão em cima do indutor;
200 1,52 9,4 9.1853 º 16,93
Medir a tensão em cima do capacitor;
300 1,04 9,4 6.3134 º 11,28
Verificar os princípios da corrente alternada em
400 0,78 10 4.4600 º 8,435
circuitos RC e RL.
500 0,62 10 3.5478 º 6,772
600 0,52 10 2.9767 º 5,643
III. MATERIAL UTILIZADO
700 0,44 10 2.5190º 4,837
800 0,40 10 2.2906 º 4,232
1 Protoboard;
900 0,34 10 1.9473 º 3,762
Gerador de funções variável;
1000 0,32 10,4 1.7624 º 3,386
Osciloscopio digital;
1 resistor de 10 kΩ;
1 resistor de 1 kΩ;
O Quadro I apresenta o valor em Ω da resistência do ca-
1 capacitor de 47nF
pacitor mensurado no divisor de tensão calculado em cada
1 indutor de 1mH;
frequência distinta.
Jumpers.
QUADRO I
IV. PROCEDIMENTO RESISTÊNCA DO CAPACITOR EM CADA FREQUÊNCIA POR DIVI-
SOR DE TENSÃO
2.5
Tensão no indutor em relação à frequência
10
2 9
8
Volt(V)
1.5
7
1 6
Volt(V)
5
0.5
4
0 3
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Frenquência (Hz)
2
Figura 8 – Tensão no capacitor em relação a frequência.
1
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Frenquência (kHz)
8
Volt(V)
5
Figura 9 – Tensão no resistor em relação a frequência.
4
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
A.2. Parte II Frenquência (kHz)
Os valores medidos nessa parte da prática são dados na Figura 11 – Tensão no resistor em relação a frequência
Tabela 3, abaixo. Onde, nessa tabela, é exposta a reatância
indutiva calculada através da Eq. 9. O Quadro II apresenta o valor em Ω da resistência do in-
TABELA 3 dutor mensurado no divisor de tensão calculado em cada
VALOR DAS TENSÕES MEDIDAS, DA DEFASAGEM E DA REA- frequência distinta.
TÂNCIA CALCULA TEORICA.
Tensão Tensão Reatân- QUADRO II
Frequên- no no Defasa- cia Indu- RESISTÊNCIA DO INDUTOR EM CADA FREQUÊNCIA POR DIVI-
cia (kHz) indu- resis- gem tiva SOR DE TENSÃO
tor tor (kΩ) Frequência Resistência Frequência Resistência
(V) (V) (kHz) (kΩ) (kHz) (kΩ)
16 1,00 9,80 5.8263 º 0,100 16 0,111 200 3,629
50 2,88 9,60 16.6992 º 0,314 50 0,404 250 6,352
75 4,24 9,40 24.2784 º 0,471 75 0,736 300 10,36
100 5,20 8,80 30.5792 º 0,628 100 1,083 400 12,40
160 6,96 7,60 42.4831 º 10,05 160 2,289 420 ∞
200 7,84 6,80 49.0634 º 12,56
250 8,64 6,00 55.2222 º 15,70
300 9,12 5,20 60.3093 º 18,85 V. CONCLUSÃO
400 9,92 4,20 67.0528 º 25,13 Todos os resistores usados não apresentaram, na realida-
420 10,0 4,20 67.2176 º 26,38 de, os valores nominais ditos pelos fabricantes, sendo os
valores reais dos resistores dentro da faixa de tolerância dita
pelo mesmo. Tais valores influenciaram nas medições das
tensões e das correntes.
Devido a limitações dos equipamentos de laboratório, não
foi possível obter a figura de Lissajous para os circuitos da
prática, sendo possível apenas na 1° frequência do circuito
RC.
Na parte I, foi observado que, com o aumento da frequên-
cia, a reatância capacitiva foi diminuindo ocasionando, no
divisor de tensão, uma diminuição da tensão em cima do
capacitor, mostrando que a Eq. 8 se mostra verdadeira para
os circuitos RC. Sendo, nessa parte, montado um filtro do
tipo passa baixa, onde sua frequência de corte calculado foi
0,59Hz.
Na parte II, foi observado que, com o aumento da fre-
quência, a reatância indutiva foi aumentando gradativamen-
te, e no divisor de tensão, um aumento da tensão em cima do
indutor, mostrando que a Eq. 9 se mostra verdadeira para os
circuitos RL. Sendo, nessa parte, montado um filtro do tipo
passa alta, onde sua frequência de corte calculado foi em
torno de 159kHz.
VI. AGRADECIMENTOS