Balanco Energetico 2013 Ano Base 2012

BALANÇO ENERGÉTICO DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ANO BASE 2012
2 2013
BALANÇO ENERGÉTICO DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ANO BASE 2012
Realização
Governo Do Estado Do Espírito Santo

Renato Casagrande
Governador
Givaldo Vieira
Vice-Governador
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPíRITO SANTO

Nery Vicente Milani De Rossi
Secretário
Diretor Geral Da Aspe

Luiz Fernando Schettino
Diretor Técnico da aspe

Ayrton de Souza Porto Filho
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DA ASPE

Alexandre Guimarães Mendes
Equipe Técnica da Aspe
Gerência de Energia Elétrica

Carla Costa Madureira
Alberto Cesar de Lima
Alexandre de Mello Delpupo
Bruno Fraga do Sacramento
Heverson Morais Alvarenga
Paulo Victor Dias Almeida
Gerência De Gás Natural

Tatiana Pires André
Débora Cristina Niero
Denise Zendrine Rechenchoski
Suely Cardoso de Oliveira Doria
Colaboração
Agentes e empresas do setor
“Estudar, inovar, fomentar a área de energia e regular com

transparência, participação social e sustentabilidade”
Sumário
1 Panorama Energético Estadual ...................................................................................................... 9

1.1 Dados Gerais ............................................................................................................................................. 10
1.2 Infraestrutura Elétrica do Estado do Espírito Santo ................................................ 11
1.3 Infraestrutura de Gasodutos do Estado do Espírito Santo ................................. 12
2 Produção de Energia ................................................................................................................................ 13

2.1 Produção de Energia: Brasil x Espírito Santo ................................................................ 14
3 Oferta Interna Bruta Energética .............................................................................................. 17

3.1 Oferta Interna Bruta por Fonte ............................................................................................... 18
4 Consumo Final de Energia ................................................................................................................ 21

4.1 Consumo Final por Fonte ............................................................................................................... 22
4.2 Consumo Final por Setor ................................................................................................................ 23
4.3 Consumo Final no Setor Industrial ........................................................................................ 27
5 Petróleo e Gás Natural no Espírito Santo ..................................................................... 29

5.1 Petróleo no Espírito Santo ............................................................................................................ 30
5.2 Gás Natural no Espírito Santo .................................................................................................... 31
6 Energia Elétrica no Espírito Santo ......................................................................................... 35

6.1 Geração de Energia Elétrica no Espírito Santo ............................................................ 36
6.2 Consumo de Energia Elétrica no Espírito Santo ......................................................... 37
6.3 Consumo de Energia Elétrica nos Municípios .............................................................. 39
7
Consumo de Derivados de Petróleo,
Gás Natural e Energia Elétrica por Município ......................................................... 41
8 Matriz Consolidada .................................................................................................................................... 47

8.1 Matriz Consolidada - 2010 .......................................................................................................... 48
9 Informações Complementares .................................................................................................... 55

9.1 Estrutura Geral do Balanço Energético do Estado do Espírito Santo ........ 56
9.2 Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores 2012 .................................................. 60
9.3 Fatores de Conversão para Tep Médio ................................................................................ 61
Apresentação
A
Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Es-
pírito Santo (Aspe) é uma autarquia de regime especial,
dotada de autonomia administrativa, financeira e técni-
ca, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento do Esta-
do do Espírito Santo (Sedes), criada em 2004 pela Lei
nº 7.860, alterada pela Lei nº 8.121, de 27 de outubro de
2005, e regulamentada pelo Decreto nº 1.525-R, de 8 de
agosto de 2005.
Tem como atribuições estudar, planejar, regular, controlar

e fiscalizar o setor energético no Estado do Espírito Santo, compreendendo: energia
elétrica, por meio de delegação de competência conferida pela União Federal, e gás
natural, no que tange à eficiência dos serviços públicos, ao fornecimento, à distribui-
ção e às demais condições de atendimento aos usuários.
Em atividade desde 2005, a Aspe tem realizado um grande esforço com iniciativas
que visem ao desenvolvimento do Espírito Santo, mediante ações de regulação e in-
dução à criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor energético,
fornecendo regras claras ao mercado e, dessa forma, aumentando a confiança de in-
vestidores no Estado, trazendo, assim, benefícios diversos para a sociedade em geral.
Nesta obra, a Aspe apresenta a atualização do Balanço Energético Estadual para o ano
2013 (BEES 2013), ANO BASE 2012, com os fluxos energéticos das fontes primárias e
secundárias de energia, desde a produção até o consumo final dos principais setores
da economia capixaba.
O BEES 2013 traz informações do balanço anterior ajustadas com informações adi-
cionais referentes à contabilização de energéticos do ano de 2012. O balanço de 2013
também traz como novidade capítulo específico para petróleo e gás natural. O conteú-
do do documento distribui-se do seguinte modo: panorama energético estadual, pro-
dução, oferta interna bruta, consumo final, petróleo e gás no Espírito Santo, e ener-
gia elétrica no Espírito Santo.
Com esta publicação, a Aspe mantém o acesso da sociedade a uma das principais
fontes de informações sobre energia no Estado e espera contribuir para o desenvol-
vimento do Espírito Santo.
DIRETORES E EQUIPE TÉCNICA
BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

7
PA N O R AMA
ENERGÉTICO
ESTADUAL
1.1
1.2
1.3
DADOS gERAiS
iNFRAESTRUTURA ELÉTRiCA
.......................................................................
DO ESTADO DO ESPÍRiTO SANTO

iNFRAESTRUTURA DE gASODUTOS
DO ESTADO DO ESPÍRiTO SANTO ................ 12
.................
10
11
1
Palácio anchieta - Vitória/es

9
1.1 Dados Gerais
Na tabela 1.1, alguns dados energéticos e econômicos do Estado do Espírito Santo podem ser comparados com
os do Brasil. Observa-se que, enquanto o consumo de energia per capita no Brasil é 1,27 tep/hab, em 2012, o
Espírito Santo obteve 1,90 tep/hab, no mesmo período.
Tabela 1.1 Dados Gerais do Espírito Santo e Brasil

2012
DADOS GERAIS
ESPÍRITO ES EM RELAÇÃO
BRASIL
SANTO AO BRASIL (%)
Área Territorial (km2) 46.095 8.515.767 0,5

População (habitantes) 3.745.577 199.242.462 1,9
Densidade Demográfica (hab/km2) 81,26 23,40 347,27
Produto Interno Bruto - PIB (106 R$) 93.000 4.402.537 2,1
Renda Per Capita (R$/hab) 24.829 22.096 112,4
Produção de Energia (103 tep) 21.678 257.299 8,4
Oferta Interna Bruta Energética (103 tep) 9.073 283.607 3,2
Consumo Final Energético (103 tep) 7.106 253.422 2,8
Consumo Final Energético Per Capita (tep/hab) 1,90 1,27 149,6
Fontes: IBGE e Aspe.
10 2013
1.2 Infraestrutura ELÉTRICA
do Estado do Espírito Santo

11
1.3 infraestrutura De
GasoDutos Do estaDo
Do espírito santo
12 2013
PRODUÇÃO
DE ENERGIA
2.1 PRODUçãO DE ENERgiA:

BRASiL x ESPÍRiTO SANTO .................................... 14
2
energia eólica

13
2.1 Produção de Energia:
Brasil x Espírito Santo
São apresentados neste item as tabelas e os gráficos com os dados consolidados da evolução da produção energé-
tica no período 2010 a 2012.
Na tabela 2.1 são apresentados dados das matrizes energéticas de produção por fonte do Espírito Santo e do Bra-
sil. No Brasil, a produção de energia a partir de fontes renováveis, em 2012 corresponde a 46%, enquanto no Espí-
rito Santo esse percentual é de 8,3%. Esse resultado deve-se, principalmente, à grande participação da produção
de petróleo no total de energia produzida.
Em 2012, o petróleo teve uma participação de 73,8% na produção energética estadual, enquanto que no Brasil a
participação do petróleo na matriz de produção energética correspondeu a 42%. Lembrando que o Espírito Santo
foi responsável em 2012 por 15% da produção nacional de petróleo (ver capítulo 5).
Tabela 2.1 Produção de Energia Primária, por fonte Valores em (10 tep) 3
Espírito Santo (mil tep) Brasil (mil tep)

ENERGÉTICO
2010 2011 2012 2010 2011 2012
Não Renovável 14.007 20.696 19.884 133.201 139.207 138.989

Petróleo 11.325 16.395 16.004 106.559 108.976 107.017
Gás natural 2.682 4.302 3.881 22.771 23.888 25.574
Outros não renováveis 0 0 0 3.871 6.343 6.398
Renovável 1.757 1.832 1.794 119.973 117.322 118.310
Energia hidráulica 175 197 188 34.683 36.837 35.719
Lenha 200 166 166 25.997 25.997 25.735
Produtos de cana-de-açúcar 355 420 354 48.852 43.270 45.132
Lixívia 1.027 1.049 1.085 6.045 6.185 6.138
Outros renováveis 0 0 0 4.396 5.033 5.586
Total 15.764 22.529 21.678 253.174 256.529 257.299
14 2013
Tabela 2.2 Produção de Energia Primária, por fonte Valores em %
ESPÍRITO SANTO (%) BRASIL (%)
ENERGÉTICO
2010 2011 2012 2010 2011 2012
não renovável 88,9 91,9 91,7 52,6 54,3 54,0

Petróleo 71,8 72,8 73,8 42,1 42,5 41,6
Gás natural 17,0 19,1 17,9 9,0 9,3 9,9
outros não renováveis 0,0 0,0 0,0 1,5 2,5 2,5
renovável 11,1 8,1 8,3 47,4 45,7 46,0
energia hidráulica 1,1 0,9 0,9 13,7 14,4 13,9
lenha 1,3 0,7 0,8 10,3 10,1 10,0
Produtos da cana-de-açúcar 2,2 1,9 1,6 19,3 16,9 17,5
lixívia 6,5 4,7 5,0 2,4 2,4 2,4
outros renováveis 0,0 0,0 0,0 1,7 2,0 2,2
total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Gráfico 2.1 Produção de Energia Espírito Santo x Brasil - 2012

107.017
120.000
100.000
Produção (mil tep)
80.000
45.132
60.000
35.719
25.574
28.735
16.004
40.000
6.398
5.586
6.138
3.881
20.000
1.085
354
188
166
0
0
Petróleo Gás Natural Outros não Energia Lenha Produtos da Lixívia Outros
Renováveis Hidráulica Cana-de-açúcar Renováveis
Brasil Espírito Santo

15
Gráfico 2.2 Produção de Gráfico 2.3 Produção de
Energia no Brasil - 2012 Energia no Espírito Santo - 2012
Renovável x Não Renovável Renovável x Não Renovável
54% 91,7%
46% Não Renovável Não Renovável
Renovável
8,3%
Renovável
Gráfico 2.4 Produção de Energia no Espírito Santo

16.395
16.004
18.000
16.000
14.000
11.325
12.000
Produção (mil tep)
10.000
8.000
4.302
6.000
3.881
2.682
4.000
1.049
1.085
1.027
2.000
420
354
355
200
166
166
188
197
175
0
Petróleo Gás Natural Energia Lenha Produtos da Lixívia
Hidráulica Cana-de-açúcar
2010 2011 2012
16 2013
OFERTA
INTERNA BRUTA
ENERGÉTICA
3.1 OFERTA iNTERNA BRUTA
POR FONTE ................................................................................... 18
3
PcH rio bonito/es

17
3.1 Oferta Interna Bruta por Fonte
Com a análise das tabelas 3.1 e 3.2, demonstra-se que houve uma queda na oferta interna total de 1,78%. Com des-
taque para carvão mineral e coque, com uma queda de 12,8%, que atenuou o resultado da elevação de 13% da
oferta interna do petróleo e de derivados.
A Oferta por Fonte Renovável permaneceu praticamente constante de 2010 a 2012.
Tabela 3.1 Oferta Interna Bruta por Fonte Valores em 10 tep 3
Espírito Santo (mil tep) Brasil (mil tep)

FONTES ENERGÉTICAS
2010 2011 2012 2010 2011 2012
Não Renovável 5.826 6.745 6.606 147.569 152.529 163.365

Petróleo e derivados 1.781 1.839 2.078 101.714 105.172 111.193
Gás natural 1.219 1.855 1.867 27.536 27.721 32.598
Carvão mineral e coque 2.827 3.051 2.660 14.462 15.449 15.287
Outros não renováveis 0 0 0 3.857 4.187 4.287
Renovável 1.704 1.743 1.724 121.203 119.809 120.242
Energia hidráulica 175 197 188 37.663 39.923 39.181
Lenha e carvão vegetal 200 166 166 25.997 25.997 25.735
Derivados da cana-de-açúcar 302 331 285 42.777 42.777 43.572
Lixívia 1.027 1.049 1.085 6.045 6.185 6.138
Outros renováveis 0 0 0 8.721 4.927 5.616
Eletricidade* 738 749 743 - - -
Total 8.269 9.237 9.073 268.772 272.338 283.607
* A oferta interna de eletricidade do Espírito Santo é composta por um mix de energias renováveis e não renováveis oriundas do Sistema Interligado
Nacional, portanto esse item foi considerado separado.
18 2013
Tabela 3.2 Oferta Interna Bruta por Fonte Valores em %
ESPÍRITO SANTO (%) BRASIL (%)
FONTES ENERGÉTICAS
2010 2011 2012 2010 2011 2012
não renovável 70 73 73 55 56 58
Petróleo e derivados 21,5 19,9 22,9 37,8 38,6 39,2
Gás natural 14,7 20,1 20,6 10,2 10,2 11,5
Carvão mineral e coque 34,2 33,0 29,3 5,4 5,7 5,4
outros não renováveis - - - 1,4 1,5 1,5
renovável 20,6 18,9 19,0 45,1 44,0 42,4
energia hidráulica 2,1 2,1 2,1 14,0 14,7 13,8
lenha e carvão vegetal 2,4 1,8 1,8 9,7 9,5 9,1
Derivados da cana-de-açúcar 3,6 3,6 3,1 15,9 15,7 15,4
lixívia 12,4 11,4 12,0 2,2 2,3 2,2
outros renováveis - - - 3,2 1,8 2,0
eletricidade* 8,9 8,1 8,2 - - -
total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
* A oferta interna de eletricidade do Espírito Santo é composta por um mix de energias renováveis e não renováveis oriundas do Sistema Interligado
Nacional, portanto esse item foi considerado separado.
Gráfico 3.1 Oferta Interna Bruta do Espírito Santo por Fonte

3.051
3.500
2.827
2.660
3.000
2.078
Oferta Interna (mil tep)
2.500
1.867
1.855
1.839
1.781
2.000
1.219
1.085
1.049
1.027
1.500
749
743
738
1.000
302
331
285
200
500
197
188
166
166
175
0
Petróleo e Gás Natural Carvão Energia Lenha Derivados da Lixívia Eletricidade
Derivados Mineral e Hidráulica e Carvão Cana-de-Açúcar
Coque Vegetal
2010 2011 2012

19
Gráfico 3.2 Distribuição da Oferta Interna Bruta do Brasil por Fonte - 2012
1,5% 39,2%
2% Outros não
Renováveis Petróleo e
Derivados
Outros
Renováveis
2,2%
Lixívia
5,4%
Carvão Mineral
e Coque
9%
Lenha e
Carvão Vegetal
15,4%
Derivados da
Cana-de-açúcar
11,5%
Gás Natural
13,8%
Energia
Hidráulica
Gráfico 3.3 Distribuição da Oferta Interna Bruta do Espírito Santo por Fonte - 2012
2,1% 1,8%
3,1% Energia
Hidráulica
Lenha e
Carvão Vegetal
Derivados da
Cana-de-açúcar
8,2% 29,3%
Eletricidade* Carvão Mineral
e Coque
12%
Lixívia
20,6% 22,9%
Gás Natural Petróleo e
Derivados
* A oferta interna de eletricidade do Espírito Santo é composta por um mix de energias renováveis e não
renováveis oriundas do Sistema Interligado Nacional, portanto este item foi considerado separado.
20 2013
CONSUMO FINAL
DE ENERGIA
4.1
4.2
4.3
CONSUMO FiNAL POR FONTE
CONSUMO FiNAL POR SETOR
CONSUMO FiNAL NO
..........................
...........................
SETOR iNDUSTRiAL ........................................................... 27

22
23 4
linhas de transmissão

21
4.1 Consumo Final por Fonte
Percebemos que os valores de consumo dos energéticos vêm em constante variação, como demonstrados na
Tabela 4.1. Porém, no valor total é observado uma queda de 2,15%, em relação a 2011, puxada principalmente
pela queda no consumo final de carvão mineral e de gás natural.
Tabela 4.1 Consumo Final por Fonte Valores em mil tep

FONTES energéticas 2010 2011 2012 2012/2011
%
Óleo combustível 163,0 6,8 12,6 85,1
Álcool etílico total 43,7 28,4 24,2 -15,0
Alcatrão 37,7 28,9 30,8 6,4
Querosene 44,4 44,9 46,8 4,3
Produtos não energéticos de petróleo 77,7 49,6 67,3 35,7
Outras secundárias de petróleo 3,1 96,3 121,3 26,0
Glp 148,0 151,3 152,4 0,7
Gás de coqueria, aciaria e alto-forno 572,1 238,5 226,0 -5,2
Total produtos da cana 239,5 282,6 244,6 -13,4
Gasolina 487,0 546,2 627,2 14,8
Carvão vapor 1.066,4 794,0 762,2 -4,0
Óleo diesel 849,4 936,1 982,5 5,0
Eletricidade 1.130,00 1.164,8 1.181,5 1,4
Coque de carvão mineral 1.501,6 1.446,0 1.214,9 -16,0
Gás natural 1.013,3 1.447,2 1.411,4 -2,5
Total 7.376,9 7.261,8 7.105,7 -2,1
Fonte: ASPE
22 2013
Gráfico 4.1 Consumo Final por Fonte (mil tep)
1.411,4
Gás Natural 1.447,2
1.013,3
Coque de 1.214,9
1.446,0
Carvão Mineral 1.501,6
1.181,5
Eletricidade 1.164,8
1.130,0
982,5
Óleo Diesel 936,1
849,4
762,2
Carvão Vapor 794,0
1.066,4
627,2
Gasolina 546,2
487,0
Total Produtos 244,6
da Cana 282,6
239,5
Gás de Coqueria, 226,0
Aciaria e 238,5
Alto-forno 572,1
152,4
GLP 151,3
148,0
Outras Secundárias 121,3
de Petróleo 96,3
3,1
Produtos Não 67,3
Energéticos 49,6
de Petróleo 77,7
46,8
Querosene 44,9
44,4
30,8
Alcatrão 28,9
37,7
Álcool Etílico 24,2
Total 28,4
43,7
12,6
Óleo Combustivel 6,8
163,0
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600
2010 2011 2012
4.2 Consumo Final por Setor

Analisando a tabela a seguir observa-se que a queda de 2,15% no consumo final foi acentuada pelo resultado de
-7,79% no setor industrial, em relação a 2011.

23
Tabela 4.2 Consumo Final por Setor Valores em tep
SETORES DE CONSUMO 2010 2011 2012 2012/2011
%
Público 57 58 61 5,2
Agropecuário 70 70 75 6,8
Consumo não identificado 71 71 79 12,0
Consumo final não energético 129 100 114 14,3
Comercial 134 150 178 19,0
Residencial 300 306 312 2,3
Setor energético 473 679 690 1,6
Transportes - Total 1.272 1.388 1.501 8,2
Industrial - Total 4.871 4.441 4.095 -7,8
Total consumo final 7.376,9 7.262 7.106 -2,1
Gráfico 4.2.1 Consumo Final por Setor (mil tep)

4.095
Industrial - Total 4.441
4.871
1.501
Transportes - Total 1.388
1.272
Setor 690
679
Energético 473
312
Residencial 306
300
178
Comercial 150
134
Consumo Final 114

100
Não Energético 129
Consumo 79
Não Identificado 71
71
75
Agropecuário 70
70
61
Público 58
57
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
2010 2011 2012
24 2013
Gráfico 4.2.2 Consumo Final Não Energético
77,7
80
67,3
70
49,6
60
Consumo (mil tep)
42,0
42,2
50
36,8
40
30
14,3
20
7,8
4,5
10
0
Gás Natural Total Produtos Produtos não
da Cana Energéticos de
Petróleo
2010 2011 2012
Gráfico 4.2.3 Consumo Final Setor Energético

533,7
600
515,9
500
Consumo (mil tep)
332,8
400
300
143,1
200
113,7
119,5
100
22,4
16,2
15,9
15,8
4,5
4,2
4,7
0,0
0,0
0
Gás Natural Total Produtos Óleo Diesel Eletricidade Outras Secundárias
da Cana de Petróleo
2010 2011 2012
Gráfico 4.2.4 Consumo Final Residencial

178,1
200
164,6
169,3
180
134,5
160
133,8
132,4
140
Consumo (mil tep)
120
100
80
60
40
20
1,9
1,5
1,7
0
Gás Natural GLP Eletricidade
2010 2011 2012

25
Gráfico 4.2.5 Consumo Final Comercial
139,3
126,7
121,4
140
120
100
Consumo (mil tep)
80
60
40
21,3
14,8
10,6
11,1
2,5
8,0
20
3,1
1,8
1,5
0
Gás Natural Óleo Diesel GLP Eletricidade
2010 2011 2012
Gráfico 4.2.6 Consumo Final Público

70
60,2
56,6
55,9
60
50
Consumo (mil tep)
40
30
20
10
1,0
0,0
0,0
1,6
1,2
0,2
0,2
0,2
0,1
0
Gás Natural Óleo Diesel GLP Eletricidade
2010 2011 2012
Gráfico 4.2.7 Consumo Final Agropecuário

65,6
70
60,8
60,2
60
50
Consumo (mil tep)
40
30
20
9,0
9,6
9,0
10
0
Óleo Diesel Eletricidade
2010 2011 2012
26 2013
Gráfico 4.2.8 Consumo Final Transporte
900
772,7
737,5
800
667,0
627,2
700
546,2
Consumo (mil tep)
487,0
600
500
400
300
200
44,4
44,9
46,8
30,0
43,7
30,4
29,9
28,4
24,2
100
0
Álcool Etílico Gás Natural Querosene Gasolina Óleo Diesel
Total
2010 2011 2012
Gráfico 4.2.9 Consumo Final Industrial
1.501,6
1.446,0
1.600
1.214,9
1.400
1.066,4
1.200
889,7
Consumo (mil tep)
1.000
838,1
794,0
762,2
735,9
722,4
711,6
800
632,7
572,1
600
238,5
226,0
400
162,0
104,1
96,0
98,9
96,3
88,8
97,3
97,3
83,2
200
30,8
28,9
37,7
11,9
3,1
5,6
3,4
4,5
5,0
0
GLP Óleo Alcatrão Total Óleo Outras Gás de Eletri- Carvão Gás Coque
Combustível Produtos Diesel Secun- Coqueria, cidade Vapor Natural de Carvão
da Cana dárias de Aciaria e Mineral
Petróleo Alto-forno
2010 2011 2012
4.3 Consumo finaL no

setor inDustriaL
Analisando tabela a seguir observa-se que a queda de 7,8% no consumo final industrial foi acentuada pelo resul-
tado negativo do setor de ferro-gusa e aço / mineração e pelotização que corresponderam a 83,8% do consumo
final energético industrial em 2012.

27
Tabela 4.3 Consumo Final no Setor Industrial Valores em tep
SETOR INDUSTRIAL 2010 2011 2012 2012/2011
%
Ferro-ligas 0,3 0,5 0,5 -0,5
Têxtil 5,7 3,8 1,6 -56,9
Cimento 10,0 39,2 33,7 -14,1
Não ferrosos e outros da metalurgia 25,7 35,0 41,1 17,6
Cerâmica 40,4 47,8 47,6 -0,5
outros 54,2 60,5 62,7 3,6
Química 97,3 96,1 95,1 -1,1
alimentos e bebidas 116,3 129,6 125,0 -3,5
Papel e celulose 253,7 259,1 256,9 -0,8
Mineração e pelotização 1.277,3 1.460,1 1.369,1 -6,2
Ferro-gusa e aço 2.989,8 2.309,0 2.061,7 -10,7
total setor industrial 4.871,1 4.440,6 4.094,9 -7,8
Gráfico 4.3 Consumo Final Setor Industrial (mil tep)

2.061,7
Ferro-gusa e Aço 2.309,0
2.989,8
Mineração 1.369,1
e Pelotização 1.460,1
1.277,3
256,9
Papel e Celulose 259,1
253,7
Alimentos e 125,0
Bebidas 129,6
116,3
95,1
Química 96,1
97,3
62,7
Outros 60,5
54,2
47,6
Cerâmica 47,8
40,4
Não Ferrosos e 41,1
Outros da 35,0
Metalurgia 25,7
Cimento 33,7
39,2
10,0
1,6
Têxtil 3,8
5,7
0,5
Ferro-ligas 0,5
0,3
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500
2010 2011 2012
28 2013
PETRÓLEO E
GÁS NATURAL NO
ESPÍRITO SANTO
5.1
5.2
PETRóLEO NO ESPÍRiTO SANTO
gáS NATURAL NO ESPÍRiTO SANTO
...................
.........
30
31 5
utGc - unidade de tratamento de Gás de cacimbas - linhares/es

29
5.1 petrÓLeo no espírito santo
A produção de petróleo total teve grande aumento de 2010 a 2012, cerca de 5,16 milhões de m3, com destaque
para a extração offshore, que em 2012 foi de 17,12 milhões de m3. Nos anos de 2011 e 2012 a produção total prati-
camente manteve-se constante, estabilizando-se em 15% do total produzido no Brasil em 2012, fato que em 2009
era 5% do total brasileiro.
Gráfico 5.1.1 Produção de Petróleo no Espírito Santo
17.598
17.118
20.000
823
864
18.000
16.000
Produção de Petróleo (103m3)
11.961
763
14.000
12.000
10.000
5.904
5.755
948
4.988
8.000
812
729
6.000
2.664
970
1.460
1.052
1.008
4.000
1.428
1.157
945
701
1.127
181
726
2.000
10
16
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção (Terra) Produção (Mar)

Fonte: ANP adaptado pela Aspe.
Gráfico 5.1.2 Porcentagem da Produção de Petróleo

do Espírito Santo em Relação ao Brasil
16 15,1 15,0
14
12 10,7
Porcentagem
10
8
6,6 6,4
6 5,1
3,6
4
2,9
1,9 2,2 2,1
2 1,0 1,5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
30 2013
5.2 Gás naturaL no espírito santo
Abaixo, gráfico do gás produzido, disponível e a soma do conjunto de reinjeção, perdas e consumo próprio, sendo que o gás
disponível para consumo nos gasodutos é a diferença entre o produzido e o conjunto de reinjeção, perdas e consumo próprio.
No ano de 2012 a participação do gás disponível no Espírito Santo em relação ao Brasil foi cerca de 18%.
5.2.1 proDução De Gás naturaL no espírito santo

Gráfico 5.2.1.1 Gás Natural - Espírito Santo
4.332.106
3.907.964
5.000.000
3.455.500
4.500.000
3.039.378
4.000.000
2.802.138
2.701.036
3.500.000
2.411.263
3.000.000
1.816.905
103m3
2.500.000
1.076.413
2.000.000
909.688
965.365
876.606
868.586
884.131
1.500.000
509.380
571.034
509.828
493.827
519.063
447.895
505.378
471.538
388.948
421.496
413.082
367.449
461.793
390.875
432.119
421.951
339.441
266.621
317.181
1.000.000
96.298
49.507
54.047
50.560
77.709
97.112
500.000
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção de Gás Natural* Gás Natural Disponível Reinjeção, queimas, perdas e consumo próprio na E&P
* O valor de produção de gás natural inclui os volumes de reinjeção, queimas, perdas e consumo próprio de gás natural na E&P.
Gráfico 5.2.1.2 Gás Natural - Brasil x Espírito Santo

16.976.356
14.576.416
18.000.000
12.619.482
12.603.552
16.000.000
Gás Natural Disponível (103m3)
10.281.945
9.831.086
9.879.393
9.765.786
9.671.020
14.000.000
8.826.736
8.129.390
12.000.000
6.445.606
6.615.840
10.000.000
8.000.000
3.455.500
3.039.378
2.411.263
6.000.000
1.816.905
447.895
4.000.000
367.449
571.034
413.082
471.538
339.441
421.951
432.119
266.621
2.000.000
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Gás Natural Disponível no Brasil Gás Natural Disponível no Espírito Santo


31
Gráfico 5.2.1.3 Porcentagem de Gás Natural
Disponível no Espírito Santo em Relação ao Brasil
25 23,7
20 19,1
14,4 17,9
15
Porcentagem
10
5,6
5 5,1 4,5 4,7 4,5 4,8
4,1 4,5 4,3
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
5.2.2 Consumo de Gás Natural no Espírito Santo

Segue abaixo a tabela do consumo de gás natural no Espírito Santo. Destaque para a evolução do mercado comer-
cial (107,7%) e a queda do setor industrial, de 5,8%.
Tabela 5.2.2.1 Consumo Final de Gás Natural por Setor* Valores em 10 6

m3
2012/2011
SETOR 2010 2011 2012 %
Público 0,23 0,18 0,18 0,8
Residencial 1,68 1,98 2,16 9,1
Comercial 2,07 1,71 3,55 107,7
Consumo final não energético*** 16,25 8,84 5,16 -41,6
Transportes - Total 34,13 34,50 33,93 -1,7
Setor energético** 335,16 519,57 538,10 3,6
Industrial - Total 718,96 1.011,02 952,35 -5,8
Consumo final total 1.108,5 1.577,8 1.535,4 -2,7
*Não está considerado o consumo de gás natural para a geração de eletricidade para serviço público. Este consumo está alocado no centro de transformação.
** Composto principalmente pelo gás utilizado em plataformas para consumo próprio (Esse volume não é distribuído pela concessionária de gás natural).
***Utilizado como matéria prima.
32 2013
Gráfico 5.2.2.1 Consumo Final de Gás Natural por setor
1.011,02
1.200
952,35
Consumo de Gás Natural (106 m3)
1.000
718,96
800
538,10
519,57
600
335,16
400
34,50
33,93
200
34,13
16,25
8,84
0,23
0,18
0,18
1,98
2,07
1,68
3,55
5,16
2,16
1,71
0
Público Residencial Comercial Consumo Final Transportes Setor Industrial
Não Energético Total Energético Total
2010 2011 2012
Em relação ao volume de gás comercializado no Estado, em 2011, pela primeira vez, foi atingido o marco de 1 bilhão
de m3 consumidos, fato que já se repetiu em 2012, conforme visualizado no gráfico de evolução do consumo.
Gráfico 5.2.2.2 Evolução do Consumo de Gás Natural

no Espírito Santo* Valores em milhões de m 3
1.086,3
1.055,9
1.200
Consumo de Gás Natural (106 de m3)
1.000
773,3
672,6
800
490,3
444,8
600
406,6
385,9
400
200
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
* Inclui consumo residencial, comercial, industrial e o utilizado por termelétricas.

33
Tabela 5.2.2.2 Número de Consumidores Finais de Gás Natural por Segmentos
SEGMENTOS 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Residencial (UCs)1 5.368 8.056 13.264 16.838 19.958 23.985 25.500

Comercial 83 123 158 199 217 237 255
industrial 27 25 24 24 27 35 32
Cogeração 0 0 0 1 1 1 2
Climatização 0 1 2 3 4 4 5
Matéria-prima 0 0 1 1 1 1 1
Veicular (postos de GNV) 21 23 28 27 29 29 32
Térmica 0 0 0 0 0 1 1
total 5.499 8.228 13.477 17.093 20.237 24.293 25.828
Obs: Os clientes do Residencial correspondem à soma do número de clientes dos segmentos residencial individual e coletivo.
1
UCs - Unidades Consumidoras.
Fontes: ASPE
ENERGIA
ELÉTRICA NO
ESPÍRITO SANTO
6.1
6.2
6.3
gERAçãO DE ENERgiA ELÉTRiCA
NO ESPÍRiTO SANTO ....................................................... 36
CONSUMO DE ENERgiA ELÉTRiCA
NO ESPÍRiTO SANTO ........................................................ 37
CONSUMO DE ENERgiA ELÉTRiCA
NOS MUNiCÍPiOS ................................................................ 39
6
Porto de Vitória/es

35
6.1 Geração De enerGia eLÉtriCa
no espírito santo
A geração total de energia elétrica no Espírito Santo cresceu 7,5%, com destaque para a parcela de Serviço Público,
que aumentou cerca de 22%.
Tabela 6.1 Geração de Energia Elétrica por Autoprodução e Serviço Público Valores em GWh
2012/2011
centros de transForMação 2010 2011 2012 %
Centrais elétricas de Serviço Público (SP+Pie) 2.292 2.473 3.014 21,9
Centrais elétricas autoprodutoras (aPe) 3.748 3.742 3.667 -2,0
total 6.040 6.215 6.680 7,5
Gráfico 6.1.1. Geração de Energia Elétrica por Autoprodução e Serviço Público

7.000
6.000
Gasto de Eletricidade (GWh)
5.000 2.292 2.473 3.014
4.000
3.000
2.000 3.748 3.742 3.667

1.000
0
2010 2011 2012
APE SP
*APE – Autoprodutor de Energia Elétrica
SP – Inclui gerador de Serviço Público e Produtores Independentes de Energia
Gráfico 6.1.2. Geração de Energia Elétrica no Espírito Santo - 2012

Renovável x Não Renovável
53,8%
Total Renovável
46,2%
Total Não
Renovável
36 2013
6.2 Consumo De enerGia eLÉtriCa
no espírito santo
Abaixo os resultados do consumo de energia elétrica nos anos de 2010, 2011 e 2012, incluindo o consumo resultado de
geração própria. Merece destaque o setor residencial, com crescimento de 5,2%, e o comercial, com cerca de 10%.
Tabela 6.2.1 Consumo Final de Energia Elétrica Distribuída* Valores em GWh

setor 2010 2011 2012 2012/2011
%
Setor energético 183 189 184 -2,3
Público 650 658 700 6,4
agropecuário 707 700 763 9,0
Comercial 1.411 1.473 1.619 9,9
Residencial 1.914 1.969 2.071 5,2
industrial (cativo + livre) 4.694 4.961 4.899 -1,3
industrial (autoprodução)* 3.581 3.595 3.501 -2,6
consumo final de energia elétrica 13.139 13.544 13.738 1,4
*Consumo do resultado de geração própria (autoprodução)
Gráfico 6.2.1 Consumo Final de Eletricidade por Setor

4.961
4.899
6.000
4.694
Consumo de Eletricidade (GWh)
5.000
3.595
3.501
3.581
4.000
2.071
1.969
3.000
1.914
1.619
1.473
1.411
2.000
700
700
763
707
650
658
1.000
184
189
183
0
Setor Público Agrope- Comercial Residencial Industrial Industrial
Energético cuário (Cativo+ Autoprodução
Livre)
2010 2011 2012

37
Tabela 6.2.2 Consumo Final de Energia Elétrica Distribuída Valores em GWh
2012/2011
CLASSE 2010 2011 2012 %
Industrial 4.694 4.961 4.899 -1,3
Residencial 1.914 1.969 2.071 5,2
Comercial 1.411 1.473 1.619 9,9
Rural 707 700 763 9,0
Poder público 233 237 259 9,2
Iluminação pública 233 238 250 4,6
Serviço público 184 178 188 5,6
Consumo próprio 10 9 9 0,5
Total geral 9.385 9.767 10.059 3,0
*Consumo de eletricidade (cativo + livre) fornecido pelas concessionárias de energia do Estado. Não inclui consumo de origem em autoprodução.
Gráfico 6.2.2 Consumo de Eletricidade Distribuída - 2012
0,1%
1,9% Consumo
Próprio
48,7%
Serviço Público
2,5% Industrial
Iluminação Pública
2,6%
Poder Público
7,6%
Rural
16%
Comercial 20,6%
Residencial
38 2013
Gráfico 6.2.3 Consumo de Energia Elétrica por Classe no ES
6.000
-1,3%
5.000
4.000 Variação do consumo de energia elétrica de 2011

para 2012 no Espírito Santo (3% de aumento)
GWh
3.000
5,2%
9,9%
2.000
9,0%
1.000 9,2% 4,6% 5,6%
0
Industrial Residencial Comercial Rural Poder Iluminação Serviço Consumo
Público Pública Público Próprio
2010 2011 2012
6.3 Consumo De enerGia eLÉtriCa

nos muniCípios
Seguem, abaixo, os dados de consumo de energia elétrica por municípios, com destaque para o de Serra, que re-
gistrou crescimento de cerca de 13%. Mais informações sobre o consumo por município no capítulo 7.
Tabela 6.3.1 Consumo Final de Energia Elétrica por Município Valores em GWh
2012/2011
MunicÍPio 2010 2011 2012 %
Vitória 2.517 2.584 2.530 -2,1
Serra 744 819 925 12,9
anchieta 1.004 1.023 1.010 -1,3
Vila Velha 732 754 801 6,2
Cachoeiro de itapemirim 652 688 726 5,5
Cariacica 578 635 648 2,2
aracruz 676 707 673 -4,8
Demais municípios 2.483 2.557 2.746 7,4
total geral 9.385 9.767 10.059 3,0
* Consumo de eletricidade (cativo + livre) fornecido pelas concessionárias de energia do Estado. Não inclui consumo de origem em autoprodução.

39
Gráfico 6.3.1 Os 7 Maiores Municípios Consumidores de Energia Elétrica - 2012
27%
Vitória
26%
Demais
6%
Municípios
Cariacica
7%
Aracruz
11%
7% Anchieta
Cachoeiro
de Itapemirim
8% 8%
Vila Velha Serra
Gráfico 6.3.2 Consumo de Energia Elétrica por Municípios
2.746
2.584
3.000
2.557
2.530
2.483
2.517
2.500
2.000
GWh
1.500
1.004
1.023
1.010
925
819
801
754
744
726
732
707
688
1.000
676
648
673
652
635
578
500
0
Vitória Serra Anchieta Vila Velha Cachoeiro Cariacica Aracruz Demais
de Itapemirim Municípios
2010 2011 2012
40 2013
CONSUMO DE DERIvADOS DE
PETRÓLEO, GÁS NATURAL E
7
ENERGIA ELÉTRICA POR MUNICÍPIO
energia solar Fotovoltaica

41
Tabela 7.1 Consumo de Derivados de Petróleo,
Gás Natural, Etanol e Energia Elétrica por Município
Fontes
Óleo Diesel (m3) Óleo Combustível (m3) GLP (m3)
Energéticas
Municípios 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
Afonso Cláudio 2.590 2.536 2.939 - - - 1.406 1.512 1.347
Água Doce do Norte 2.321 3.340 4.299 - - - 1.270 868 406
Águia Branca 2.020 2.555 2.930 - - - 52 110 113
Alegre 3.563 4.300 5.762 - - - 3.084 3.362 2.947
Alfredo Chaves 1.150 1.320 1.365 - - - 3.923 3.829 3.937
Alto Rio Novo 1.005 934 810 - - - 456 421 421
Anchieta 10.840 12.394 12.453 166.500 3.137 6.432 216 208 444
Apiacá 379 464 382 - - - 1 2 30
Aracruz 72.688 76.439 70.233 7.918 7.599 7.049 5.433 6.073 6.030
Atílio Vivácqua 5.131 6.825 13.609 - - - 353 633 559
Baixo Guandu 3.484 2.705 3.845 - - 15 1.643 1.742 1.653
Barra de São Francisco 12.093 11.909 9.993 - - - 5.883 4.947 4.677
Boa Esperança 2.200 3.190 2.699 - - - 184 208 222
Bom Jesus do Norte 850 1.410 1.172 - - - 647 959 975
Brejetuba 966 868 926 - - - 200 256 173
Cachoeiro de Itapemirim 46.579 46.686 48.435 916 1.003 238 12.615 13.023 13.209
Cariacica 87.186 91.359 76.709 160 15 5 23.241 25.647 27.001
Castelo 6.672 6.779 7.311 - - - 1.754 1.749 1.571
Colatina 57.463 63.235 70.111 423 15 15 10.496 10.455 8.972
Conceição da Barra 15.773 14.994 14.685 - - - 1.338 1.531 1.401
Conceição do Castelo 2.376 2.302 2.330 - - - 617 645 667
Divino de São Lourenço 271 555 463 - - - - 36
Domingos Martins 5.414 5.541 6.325 207 - - 2.864 3.080 2.775
Dores do Rio Preto 672 917 1.161 133 73 - 320 269
Ecoporanga 2.404 2.275 2.393 - - - 276 695 958
Fundão 2.100 1.875 2.075 95 98 74 415 365 430
Governador Lindenberg 1.090 1.556 1.862 - - - 57 128 151
Guaçuí 2.595 3.004 3.840 - - - 5.612 4.787 4.021
Guarapari 16.775 15.741 17.719 - - - 6.535 6.670 10.836
Ibatiba 2.394 2.384 2.545 - - - 1.500 2.092 2.836
Ibiraçu 8.971 11.971 12.747 - - - 3.956 3.508 3.774
Ibitirama 572 662 888 - - - 10 90 153
Iconha 19.185 20.992 21.822 - - - 1.108 903 826
Irupi 2.623 3.653 4.694 - - - 168 173 187
Itaguaçu 1.855 1.885 2.045 - - - 468 117 376
Itapemirim 4.809 5.112 6.113 - - - 6.585 5.333 4.948
Itarana 1.893 2.182 1.975 - - - 377 486
Iúna 2.503 2.608 2.731 - - - 2.465 2.414 2.416
Jaguaré 3.253 3.068 3.724 - - - 864 888 956
Jerônimo Monteiro 1.388 1.213 1.290 55 - - 357 385 406
João Neiva 3.425 4.085 3.401 - - - 614 595 504
Laranja da Terra 943 1.256 1.148 - - - 3 80 198
Linhares 43.703 47.459 48.115 38 70 282 10.070 10.616 10.622
Mantenópolis 629 691 612 - - - 182 139 114
42 2013
*Consumo de eletricidade (cativo + livre) fornecido pelas concessionárias
de energia do Estado. Não inclui consumo de origem em autoprodução.
Gasolina C (m3) Gasolina de Aviação (m3) Etanol Hidratado (m3) Energia Elétrica* (GWh)
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
4.610 4.658 5.032 - - - 415 278 226 25,4 26,6 28,6
1.535 1.679 2.356 - - - 286 73 65 9,1 9,5 10,8
1.225 1.340 1.560 - - - 65 60 60 15,4 16,3 18,4
5.069 5.638 6.079 - - - 510 329 252 30,1 31,3 33,4
1.802 1.920 1.998 - - - 135 80 70 13,2 13,8 15,2
1.233 1.207 1.270 - - - 211 105 77 5,0 5,4 5,9
4.220 4.665 5.600 - - - 605 375 295 1.004,1 1.022,9 1.010,0
646 753 836 - - - 17 57 44 5,3 5,6 5,9
15.430 18.687 20.422 1 - - 2.332 1.512 1.186 675,7 706,8 673,0
1.751 1.930 2.287 - - - 223 100 59 27,4 29,9 31,9
3.730 4.112 4.590 - - - 531 143 30 34,0 33,2 36,9
6.522 7.332 8.128 - - - 975 391 248 68,1 74,2 82,2
1.735 1.728 2.447 - - - 129 70 88 22,3 21,5 23,8
2.063 1.835 2.587 - - - 104 69 25 9,7 9,7 9,9
1.293 1.431 1.646 - - - 139 95 94 8,7 9,7 9,9
34.635 38.105 42.825 - - - 3.618 2.356 1.661 651,8 688,1 725,6
40.517 47.373 52.079 7 - 1 6.942 3.636 2.122 577,7 634,5 648,4
6.545 6.667 7.266 - - - 544 339 284 71,2 73,6 77,6
21.639 23.806 25.282 - 1 2 2.671 1.591 1.174 213,4 215,1 230,0
2.955 2.963 3.299 - - - 663 363 216 26,5 27,1 28,8
1.885 2.087 2.428 - - - 292 166 100 13,2 13,9 14,9
436 550 618 - - - 57 34 5 2,7 3,0 3,2
6.397 6.516 7.280 - - - 816 484 395 47,0 46,8 48,1
762 776 955 - - - 162 67 63 5,0 5,3 5,4
2.471 2.570 2.896 - - - 239 158 81 24,7 25,5 28,8
6.565 7.827 6.929 - - - 900 365 312 22,6 23,6 25,1
800 1.307 1.700 - - - 155 48 51 26,9 24,1 29,3
4.180 4.639 5.230 - - - 483 305 242 25,0 26,0 27,3
21.007 22.058 25.019 1 15 133 2.649 1.575 1.125 167,7 171,6 182,5
3.385 3.932 4.416 - - - 409 330 235 15,4 16,2 17,0
5.395 6.465 9.287 - - - 660 305 130 49,0 36,7 21,0
912 1.071 1.510 - - - 136 72 105 5,8 6,2 6,5
6.810 7.564 8.598 - - - 940 470 215 16,6 17,4 18,5
1.925 1.930 2.070 - - - 275 159 116 9,4 10,0 10,3
1.606 1.690 1.980 - - - 202 122 105 18,0 18,3 20,8
6.472 7.874 9.564 - - - 791 583 381 45,9 48,2 52,6
1.700 1.885 2.050 - - - 172 129 112 13,2 13,5 15,1
3.530 3.771 4.278 - - - 398 276 151 20,1 21,0 22,4
3.531 4.011 4.763 - - - 394 215 186 60,1 59,8 64,8
1.673 1.752 2.002 - - - 174 98 84 9,2 9,7 10,8
5.280 7.001 9.486 - - - 375 198 182 21,9 22,2 23,0
1.017 1.093 1.258 - - - 90 61 55 12,3 13,3 16,1
25.298 28.628 33.280 - - - 3.426 1.820 1.095 296,0 320,4 346,4
1.409 1.469 1.554 - - - 97 35 - 9,4 9,7 9,9

43
Fontes
Óleo Diesel (m3) Óleo Combustível (m3) GLP (m3)
Energéticas
Municípios 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
Marataízes 2.798 2.384 2.112 - - - 360 597 830
Marechal Floriano 4.592 4.627 5.540 - - - 900 671 900
Marilândia 1.654 1.581 1.656 - - - 576 709 691
Mimoso do Sul 16.415 21.817 25.155 - - - 527 812 741
Montanha 3.395 3.357 3.598 - - - 440 498 551
Mucurici 210 198 204 - - - -
Muniz Freire 2.280 2.836 1.065 - - - 680 772 776
Muqui 726 686 767 - - - 2.607 2.386 2.244
Nova Venécia 8.606 8.447 8.736 554 - - 4.936 5.807 7.057
Pancas 2.088 1.970 2.298 - - - 1.236 1.270 1.254
Pedro Canário 15.625 10.691 10.862 - - - 1.908 1.524 1.439
Pinheiros 4.546 4.380 4.246 - - - 785 996 1.025
Piúma 2.021 1.926 1.942 - - - 3.707 3.699 3.540
Ponto Belo 315 370 440 - - - 325 349 287
Presidente Kennedy 1.363 1.260 1.090 - - - 1.011 1.534 657
Rio Bananal 2.676 3.013 3.605 - - - 990 1.141 1.131
Rio Novo do Sul 1.036 2.165 4.553 - - - 329 334 461
Santa Leopoldina 1.445 1.545 1.290 - - - 21 66 40
Santa Maria de Jetibá 12.466 13.116 15.055 - - - 767 1.011 1.271
Santa Teresa 3.135 3.011 3.104 - - - 4.375 4.133 3.623
São Domingos do Norte 2.969 2.665 2.630 - - - 51 169 295
São Gabriel da Palha 4.860 4.597 5.221 - - - 2.040 2.073 1.912
São José do Calçado 486 500 569 - - - 273 331 428
São Mateus 21.758 21.006 22.759 28 28 60 6.721 6.343 5.383
São Roque do Canaã 2.268 2.828 2.524 - - - 129 23 13
Serra 269.562 319.453 322.177 1.204 1.516 1.120 40.304 33.480 35.520
Sooretama 3.117 4.329 4.637 - - - 727 884 1.156
Vargem Alta 5.983 6.118 7.082 - - - 538 500 623
Venda Nova do Imigrante 11.020 12.313 13.745 - - - 3.060 2.811 2.555
Viana 54.199 54.412 73.650 1.023 1.656 58.982 835 1.303 2.410
Vila Pavão 1.570 1.726 2.111 - - - 123 233 241
Vila Valério 2.045 1.782 1.781 - - - 508 665 803
Vila Velha 42.157 58.299 69.558 27 83 104 26.291 31.617 29.531
Vitória 25.830 27.643 35.424 - 1.062 4.696 15.293 16.952 15.007
Total 1.002.010 1.104.282 1.163.872 179.282 16.354 79.072 242.292 247.628 249.429
44 2013
*Consumo de eletricidade (cativo + livre) fornecido pelas concessionárias
de energia do Estado. Não inclui consumo de origem em autoprodução.
Gasolina C (m3) Gasolina de Aviação (m3) Etanol Hidratado (m3) Energia Elétrica* (GWh)
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
3.300 3.350 3.385 - - - 350 255 140 35,9 37,3 39,0
3.750 4.005 4.430 - - - 545 300 255 24,1 25,6 26,9
1.604 1.715 2.042 - - - 157 104 85 22,3 21,1 23,0
4.719 5.500 6.293 - - - 714 296 178 30,5 31,1 32,3
2.527 2.905 3.251 - - - 295 195 147 23,5 24,9 27,1
478 525 587 - - - 59 31 21 4,6 5,2 6,1
2.445 2.614 2.560 - - - 180 118 110 13,4 14,1 14,7
1.519 1.532 1.777 - - - 143 98 85 12,0 12,3 13,2
7.457 7.823 8.293 - - - 812 419 347 70,3 74,1 81,6
2.494 2.642 3.196 - - - 334 152 108 17,7 17,7 19,5
2.988 3.095 3.718 - - - 534 212 147 19,5 18,8 20,3
4.080 4.360 4.003 - - - 448 263 228 39,7 38,7 41,3
2.837 2.725 3.192 - - - 376 250 186 27,6 28,5 30,9
530 570 680 - - - 35 30 15 5,0 5,1 5,5
1.110 1.350 1.985 - - - 84 50 57 9,6 10,6 11,4
2.729 3.067 3.617 - - - 312 162 132 33,2 31,0 33,7
1.145 1.653 2.169 - - - 170 115 105 17,0 17,2 18,1
955 1.060 1.045 - - - 160 51 10 9,7 10,6 11,9
5.526 6.216 7.133 - - - 639 500 436 40,1 44,8 50,0
3.320 3.394 3.675 - - - 475 310 245 35,1 36,2 37,9
1.216 3.098 3.844 2 - - 205 105 34 20,8 20,7 24,1
5.925 5.864 6.989 - - - 629 359 276 44,1 43,0 48,0
1.534 1.702 1.823 - - - 146 90 77 9,1 9,3 9,9
20.094 22.051 24.073 - - - 2.101 1.150 667 128,8 135,1 147,2
1.622 1.877 2.075 - - - 195 99 47 24,8 26,9 29,2
73.731 81.349 85.154 7 5 1 10.312 6.222 4.405 744,5 819,4 925,0
2.945 4.217 4.788 - - - 332 160 121 40,2 38,8 40,1
3.245 3.466 3.887 - - - 392 263 186 45,6 49,2 52,4
5.823 6.328 7.031 - - - 947 570 410 35,3 37,3 39,3
12.733 15.769 19.026 - - - 1.983 1.093 617 82,9 87,1 96,3
1.195 1.462 1.887 - - - 70 54 40 9,9 12,3 12,7
1.970 2.131 2.475 - - - 170 98 76 27,9 27,2 33,2
88.177 97.550 106.309 7 0 - 13.093 6.387 3.848 732,0 754,3 801,0
88.901 102.492 138.647 145 143 140 12.956 15.074 19.728 2.516,7 2.584,3 2.530,1
638.224 715.753 821.777 169 164 277 85.759 55.733 47.371 9.385,2 9.766,8 10.059,1

45
46 2013
MATRIZ
CONSOLIDADA
8.1
8.2
8.3
MATRiz CONSOLiDADA - 2010
......................
........................
........................
48
50
52
8
utG sul capixaba

47
8.1 MATRIZ CONSOLIDADA - 2010 em 10³ TEP
Fontes FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Energéticas
LENHA/
FLUXO TOTAL OUTRAS ENERGIA
GÁS CARVÃO CARVÃO ENERGIA CAVACO/ ÓLEO
ENERGÉTICO PETRÓLEO LIXÍVIA PRODUTOS FONTES PRIMÁRIA
NATURAL VAPOR METALÚRGICO HIDRÁULICA RESÍDUOS DIESEL
DA CANA PRIMÁRIAS TOTAL
DE MADEIRA
Produção 11.324,5 2.682,1 0,0 0,0 1.027,2 175,4 199,9 354,5 0,0 15.763,7 0,0
Importação 0,0 0,0 1.066,4 2.208,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3.275,3 849,6
Variação de estoques 0,0 0,0 0,0 164,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 164,3 0,0
Oferta total 11.324,5 2.682,1 1.066,4 2.373,2 1.027,2 175,4 199,9 354,5 0,0 19.203,3 849,6
Exportação -11.324,5 -918,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -12.242,9 0,0
Não aproveitada 0,0 -419,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -419,1 0,0
Reinjeção 0,0 -126,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -126,0 0,0
Oferta interna bruta 0,0 1.218,6 1.066,4 2.373,2 1.027,2 175,4 199,9 354,5 0,0 6.415,3 849,6
Total transformação 0,0 -205,3 0,0 -2.373,2 -1.027,2 -175,4 -199,9 -115,1 0,0 -4.096,1 -0,3
Plantas de gás natural 0,0 -205,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -205,3 0,0
Coquerias - Altos-fornos 0,0 0,0 0,0 -2.373,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -2.373,2 0,0
Centrais elétricas de serviço público 0,0 0,0 0,0 0,0 -64,4 -165,2 -12,5 0,0 0,0 -242,1 -0,3
Centrais elétricas autoprodutoras 0,0 0,0 0,0 0,0 -962,8 -10,3 -187,4 0,0 0,0 -1.160,4 0,0
Destilarias 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -115,1 0,0 -115,1 0,0
Outras transformações 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Perdas na distribuição 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
e armazenagem
Consumo final 0,0 1.013,3 1.066,4 0,0 0,0 0,0 0,0 239,5 0,0 2.319,2 849,4
Consumo final não energético 0,0 14,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 36,8 0,0 51,1 0,0
Consumo final energético 0,0 999,0 1.066,4 0,0 0,0 0,0 0,0 202,7 0,0 2.268,1 849,4
Setor energético 0,0 332,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 119,5 0,0 452,3 4,7
Residencial 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,0
Comercial 0,0 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,8 8,0
Público 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 1,2
Agropecuário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,0
Transportes - Total 0,0 30,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30,0 667,0
Rodoviário 0,0 30,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30,0 557,1
Ferroviário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 107,1
Aéreo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Hidroviário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,8
Industrial - Total 0,0 632,7 1.066,4 0,0 0,0 0,0 0,0 83,2 0,0 1.782,3 97,3
Cimento 0,0 9,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,0 0,8
Ferro-gusa e aço 0,0 36,1 691,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 727,8 10,3
Ferro-ligas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Mineração e pelotização 0,0 441,5 374,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 816,1 12,7
Não ferrosos e 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
outros da metalurgia
Química 0,0 2,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,7 0,3
Alimentos e bebidas 0,0 7,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 83,2 0,0 90,7 3,3
Têxtil 0,0 1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 0,0
Papel e celulose 0,0 84,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 84,5 45,8
Cerâmica 0,0 38,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 38,8 0,0
Outros 0,0 11,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,1 24,0
Consumo não identificado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 62,2
Ajustes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
OBS: Não está inclusa a energia gerada nas usinas sucroalcooleiras. Foi considerado 50% da geração dos empreendimentos de fronteira.
48 2013
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
GÁS DE PRODUTOS TOTAL
ÓLEO COQUE DE ÁLCOOL OUTRAS ENERGIA
COQUERIA, CARVÃO NÃO
COMBUS- GASOLINA GLP NAFTA QUEROSENE CARVÃO ELETRICIDADE ETÍLICO SECUNDÁRIAS ALCATRÃO SECUNDÁRIA
ACIARIA E VEGETAL ENERGÉTICOS
TÍVEL MINERAL TOTAL DE PETRÓLEO TOTAL
ALTO-FORNO DE PETRÓLEO
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15.763,7
171,0 486,9 148,0 0,0 44,4 0,0 0,0 754,2 0,0 0,0 3,1 77,7 0,0 2.534,9 5.810,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -19,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -19,6 144,7
171,0 486,9 148,0 0,0 44,4 0,0 -19,6 754,2 0,0 0,0 3,1 77,7 0,0 2.515,4 21.718,6
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -593,1 -16,0 0,0 -52,9 0,0 0,0 0,0 -662,0 -12.904,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -419,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -126,0
171,0 486,9 148,0 0,0 44,4 0,0 -612,7 738,2 0,0 -52,9 3,1 77,7 0,0 1.853,4 8.268,7
-7,9 0,0 0,0 0,0 0,0 572,0 2.114,3 519,4 0,0 97,7 0,0 0,0 37,7 3.333,1 -763,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -205,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.026,7 2.114,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 50,6 3.191,6 818,4
-0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 -50,0 0,0 197,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 146,1 -96,0
-7,1 0,0 0,0 0,0 0,0 -404,7 0,0 322,4 0,0 0,0 0,0 0,0 -12,9 -102,4 -1.262,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 97,7 0,0 0,0 0,0 97,7 -17,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -137,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -137,7 -137,7
163,0 487,0 148,0 0,0 44,4 572,1 1.501,6 1.130,0 0,0 43,7 3,1 77,7 37,7 5.054,0 7.376,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 77,7 0,0 77,7 128,7
163,0 487,0 148,0 0,0 44,4 572,1 1.501,6 1.130,0 0,0 43,7 3,1 0,0 37,7 4.976,3 7.248,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,4 472,7
0,0 0,0 133,8 0,0 0,0 0,0 0,0 164,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 298,4 299,9
0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 121,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 131,9 133,7
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 55,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 57,1 57,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 60,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 69,9 69,9
0,0 487,0 0,0 0,0 44,4 0,0 0,0 0,0 0,0 43,7 0,0 0,0 0,0 1.242,1 1.272,2
0,0 487,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 43,7 0,0 0,0 0,0 1.087,9 1.117,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 107,1 107,1
0,0 0,0 0,0 0,0 44,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 44,4 44,4
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,8 2,8
162,0 0,0 3,4 0,0 0,0 572,1 1.501,6 711,6 0,0 0,0 3,1 0,0 37,7 3.085,0 4.871,0
0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 10,0
0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 572,1 1.501,6 177,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2.258,3 2.989,8
0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,3
159,3 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 286,1 0,0 0,0 2,6 0,0 0,0 461,2 1.277,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25,7 25,7
0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 56,2 0,0 0,0 0,0 0,0 37,7 94,6 97,3
2,0 0,0 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 19,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25,7 116,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,1 5,7
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 123,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 169,2 253,7
0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 40,4
0,3 0,0 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 17,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 43,1 54,2
1,1 0,0 8,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 71,5 71,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 10,1 0,0 -1,1 0,0 0,0 0,0 5,3 9,0

49
Energéticas
LENHA/
DE MADEIRA
Produção 16.394,7 4.301,7 0,0 0,0 1.048,8 197,2 165,8 420,4 0,0 22.528,6 0,0
Importação 0,0 0,0 794,0 2.834,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3.628,8 936,4
Variação de estoques 0,0 0,0 0,0 -43,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -43,0 0,0
Oferta total 16.394,7 4.301,7 794,0 2.791,7 1.048,8 197,2 165,8 420,4 0,0 26.114,4 936,4
Exportação -16.394,7 -2.092,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -18.487,2 0,0
Não aproveitada 0,0 -213,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -213,5 0,0
Reinjeção 0,0 -141,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -141,0 0,0
Oferta interna bruta 0,0 1.854,7 794,0 2.791,7 1.048,8 197,2 165,8 420,4 0,0 7.272,7 936,4
Centrais elétricas de serviço público 0,0 -13,3 0,0 0,0 -63,3 -185,3 -10,0 0,0 0,0 -271,9 -0,3
Centrais elétricas autoprodutoras 0,0 0,0 0,0 0,0 -985,5 -12,8 -155,8 0,0 0,0 -1.154,0 -0,1
Destilarias 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -137,8 0,0 -137,8 0,0
Perdas na distribuição 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -3,5 -3,5 0,0
e armazenagem
Consumo final 0,0 1.447,2 794,0 0,0 0,0 0,0 0,0 282,6 0,0 2.523,8 936,1
Consumo final energético 0,0 1.439,4 794,0 0,0 0,0 0,0 0,0 240,4 0,0 2.473,8 936,1
Residencial 0,0 1,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,7 0,0
Comercial 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 10,6
Público 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 1,6
Agropecuário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,6
Rodoviário 0,0 30,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30,4 587,2
Ferroviário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 146,4
Aéreo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Hidroviário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,9
Industrial - Total 0,0 889,7 794,0 0,0 0,0 0,0 0,0 97,3 0,0 1.781,0 104,1
Cimento 0,0 38,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 38,0 0,9
Ferro-gusa e aço 0,0 38,6 400,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 439,0 9,8
Ferro-ligas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2
Mineração e pelotização 0,0 653,3 393,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.046,9 20,0
Não ferrosos e 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0
Química 0,0 7,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,5 0,1
Têxtil 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0
Papel e celulose 0,0 89,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 89,7 47,9
Cerâmica 0,0 45,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 45,8 0,1
Outros 0,0 8,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,4 22,1
Ajustes 0,0 -3,8 0,0 0,0 0,0 0,9 0,0 0,0 3,5 0,6 0,0
50 2013
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 22.528,6
14,2 546,2 151,3 0,0 44,9 0,0 0,0 749,4 0,0 0,0 96,3 49,6 0,0 2.588,3 6.217,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,5 -30,5
14,2 546,2 151,3 0,0 44,9 0,0 12,5 749,4 0,0 0,0 96,3 49,6 0,0 2.600,8 28.715,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -546,9 -0,6 0,0 -89,3 0,0 0,0 0,0 -636,8 -19.123,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -213,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -141,0
14,2 546,2 151,3 0,0 44,9 0,0 -534,3 748,8 0,0 -89,3 96,3 49,6 0,0 1.964,1 9.236,8
-7,4 0,0 0,0 0,0 0,0 238,3 1.980,3 534,5 0,0 117,7 0,0 0,0 28,9 2.891,9 -1.854,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -390,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 726,7 1.980,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 48,0 2.755,0 -36,7
-0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 -37,5 0,0 212,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 174,3 -97,6
-6,8 0,0 0,0 0,0 0,0 -450,9 0,0 321,8 0,0 0,0 0,0 0,0 -19,1 -155,1 -1.309,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 117,7 0,0 0,0 0,0 117,7 -20,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -128,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -128,7 -132,2
6,8 546,2 151,3 0,0 44,9 238,5 1.446,0 1.164,8 0,0 28,4 96,3 49,6 28,9 4.737,8 7.261,6
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 49,6 0,0 49,6 99,6
6,8 546,2 151,3 0,0 44,9 238,5 1.446,0 1.164,8 0,0 28,4 96,3 0,0 28,9 4.688,2 7.162,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 16,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,4 679,5
0,0 0,0 134,5 0,0 0,0 0,0 0,0 169,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 303,8 305,6
0,0 0,0 11,1 0,0 0,0 0,0 0,0 126,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 148,4 149,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 56,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 58,2 58,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 60,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 69,8 69,8
0,0 546,2 0,0 0,0 44,9 0,0 0,0 0,0 0,0 28,4 0,0 0,0 0,0 1.357,1 1.387,5
0,0 546,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28,4 0,0 0,0 0,0 1.161,8 1.192,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 146,4 146,4
0,0 0,1 0,0 0,0 44,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 45,0 45,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,9 3,9
5,6 0,0 4,5 0,0 0,0 238,5 1.446,0 735,9 0,0 0,0 96,3 0,0 28,9 2.659,7 4.440,7
0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 39,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 238,5 1.446,0 175,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.870,0 2.309,0
0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,5
4,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 292,6 0,0 0,0 96,3 0,0 0,0 413,2 1.460,1
0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 34,6 0,0 0,0 0,0 0,0 34,9 35,0
0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 59,5 0,0 0,0 0,0 0,0 28,9 88,6 96,1
1,2 0,0 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 18,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 24,7 129,6
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 3,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 121,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 169,4 259,1
0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,1 47,8
0,2 0,0 1,7 0,0 0,0 0,0 0,0 28,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 52,1 60,6
1,2 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 70,7 70,7
0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 10,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,6 11,1

51
Energéticas
LENHA/
DE MADEIRA
Produção 16.003,7 3.880,6 0,0 0,0 1.085,3 188,1 166,2 353,9 0,0 21.677,8 0,0
Importação 0,0 0,0 762,2 2.625,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3.387,4 986,6
Variação de estoques 0,0 0,0 0,0 -120,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -120,0 0,0
Oferta total 16.003,7 3.880,6 762,2 2.505,1 1.085,3 188,1 166,2 353,9 0,0 24.945,1 986,6
Exportação -16.003,7 -1.680,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -17.684,1 0,0
Não aproveitada 0,0 -213,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -213,3 0,0
Reinjeção 0,0 -120,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -120,0 0,0
Oferta interna bruta 0,0 1.866,8 762,2 2.505,1 1.085,3 188,1 166,2 353,9 0,0 6.927,7 986,6
Centrais elétricas de serviço público 0,0 -112,0 0,0 0,0 -97,0 -177,4 -14,9 0,0 0,0 -401,3 -4,1
Centrais elétricas autoprodutoras 0,0 0,0 0,0 0,0 -988,3 -10,7 -151,3 0,0 0,0 -1.150,3 -0,1
Destilarias 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -109,5 0,0 -109,5 0,0
Perdas na distribuição 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
e armazenagem
Consumo final 0,0 1.411,4 762,2 0,0 0,0 0,0 0,0 244,6 0,0 2.418,2 982,5
Consumo final energético 0,0 1.406,9 762,2 0,0 0,0 0,0 0,0 202,6 0,0 2.371,6 982,5
Residencial 0,0 1,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,9 0,0
Comercial 0,0 3,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,1 21,3
Público 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 1,0
Agropecuário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,0
Rodoviário 0,0 29,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 29,9 624,7
Ferroviário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 144,3
Aéreo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Hidroviário 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,6
Industrial - Total 0,0 838,1 762,2 0,0 0,0 0,0 0,0 88,8 0,0 1.689,1 96,0
Cimento 0,0 32,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 32,5 1,0
Ferro-gusa e aço 0,0 39,2 400,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 439,6 9,2
Ferro-ligas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1
Mineração e pelotização 0,0 597,6 361,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 959,4 18,0
Não ferrosos e 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0
Química 0,0 7,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,1 0,0
Têxtil 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0
Papel e celulose 0,0 92,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 92,3 42,4
Cerâmica 0,0 47,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 47,4 0,0
Outros 0,0 11,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,2 21,8
Ajustes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,2 0,1
52 2013
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 21.677,8
76,5 627,2 152,4 0,0 46,8 0,0 0,0 756,9 0,0 0,0 121,5 67,3 0,0 2.835,2 6.222,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -94,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -94,8 -214,8
76,5 627,2 152,4 0,0 46,8 0,0 -94,8 756,9 0,0 0,0 121,5 67,3 0,0 2.740,4 27.685,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -512,1 -13,8 0,0 -69,2 0,0 0,0 0,0 -595,2 -18.279,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -213,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -120,0
76,5 627,2 152,4 0,0 46,8 0,0 -606,9 743,1 0,0 -69,2 121,5 67,3 0,0 2.145,3 9.072,9
-63,9 0,0 0,0 0,0 0,0 225,9 1.821,8 574,5 0,0 93,4 0,0 0,0 31,4 2.678,9 -1.830,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -343,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 682,2 1.821,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 50,4 2.554,3 49,2
-57,5 0,0 0,0 0,0 0,0 -19,9 0,0 259,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 177,7 -223,6
-6,4 0,0 0,0 0,0 0,0 -436,3 0,0 315,3 0,0 0,0 0,0 0,0 -19,1 -146,6 -1.296,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 93,4 0,0 0,0 0,0 93,4 -16,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -145,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -145,1 -145,1
12,6 627,2 152,4 0,0 46,8 226,0 1.214,9 1.181,5 0,0 24,2 121,3 67,3 30,8 4.687,5 7.105,7
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 67,3 0,0 67,3 113,8
12,6 627,2 152,4 0,0 46,8 226,0 1.214,9 1.181,5 0,0 24,2 121,3 0,0 30,8 4.620,2 6.991,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15,9 0,0 0,0 22,4 0,0 0,0 42,7 690,2
0,0 0,0 132,4 0,0 0,0 0,0 0,0 178,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 310,6 312,5
0,0 0,0 14,8 0,0 0,0 0,0 0,0 139,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 175,3 178,4
0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 60,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 61,2 61,4
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 65,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 74,6 74,6
0,0 627,2 0,0 0,0 46,8 0,0 0,0 0,0 0,0 24,2 0,0 0,0 0,0 1.470,8 1.500,7
0,0 627,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 24,2 0,0 0,0 0,0 1.275,9 1.305,7
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 144,3 144,3
0,0 0,2 0,0 0,0 46,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 47,0 47,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,6 3,6
11,9 0,0 5,0 0,0 0,0 226,0 1.214,9 722,4 0,0 0,0 98,9 0,0 30,8 2.405,8 4.094,9
0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,2 33,7
0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 226,0 1.214,9 170,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.622,0 2.061,7
0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,5
10,6 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 285,9 0,0 0,0 94,9 0,0 0,0 409,7 1.369,1
0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 36,8 0,0 0,0 3,9 0,0 0,0 41,0 41,1
0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 57,2 0,0 0,0 0,0 0,0 30,8 88,0 95,1
0,4 0,0 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 20,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25,8 125,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,4 1,6
0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 121,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 164,6 256,9
0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 47,6
0,5 0,0 1,7 0,0 0,0 0,0 0,0 27,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 51,5 62,7
0,7 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 79,1 79,1
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 9,0 0,0 0,0 -0,2 0,0 -0,6 8,4 8,6

53
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
9.1
9.2
9.3
ESTRUTURA gERAL DO BALANçO
ENERgÉTiCO DO ESTADO DO
ESPÍRiTO SANTO ................................................................... 56
DENSiDADES E PODERES
CALORÍFiCOS iNFERiORES 2012
FATORES DE CONVERSãO
...................
PARA TEP MÉDiO .................................................................. 61

60
9
convento da Penha - Vila Velha/es

55
9.1 Estrutura Geral do Balanço
Energético do Estado do
Espírito Santo
Descrição Geral
O Balanço Energético do Estado do Espírito Santo (BEES 2013), com ano base 2012, análogo ao anterior, foi elabo-
rado segundo a metodologia adotada no Balanço Energético Nacional (BEN) e recomendada pela Empresa de Pes-
quisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), na qual se utiliza uma matriz energéti-
ca ampla, que possibilita uma adequada configuração das variáveis físicas específicas do setor energético, em es-
pecial para as peculiaridades do Estado do Espírito Santo, feitas as adequações necessárias.
Os quadros dos balanços com a matriz consolidada, elaborados para o ano base 2012, e o fluxograma da matriz
do Balanço Energético sintetizam a metodologia utilizada, expressando o balanço das diversas etapas do processo
energético: produção, transformação e consumo, conforme figura e conceituação apresentadas a seguir.
Figura 9.1 - Estrutura dos Fluxos de Energia do Balanço Estadual

Consumo Final Primário
Importação Exportação
Importação Exportação de Energia de Energia
de Energia de Energia Secundária Secundária
Primária Primária
Setores de
Produção Oferta Oferta Oferta Oferta Consumo Consumo Consumo
Entradas Produção Final
de Energia Total Interna Secundária Total Interna Final Consumo Final
Primária Primária Bruta Primárias Secundária Bruta Secundário Final Total Energético (Inclui
consumo
próprio
Centro de do setor
Transformação energético)
Perdas
Secundárias
Perdas Consumo Final

Variações Variações Não Energético
Primárias de Estoques
de Estoques
Primários Secundários
Não aproveitadas Não Aproveitadas
e Reinjeções Perdas de Secundárias
Primárias Transformação
Entrada Secundária
Energia Primária Transformação Energia Secundária Consumo Final Total
Setor Energético
diretamente da natureza. O Balanço Energético do Es-

Conceituação tado do Espírito Santo (BEES 2013) levou em conta as
Conforme observa-se na figura, a estrutura geral do
seguintes fontes primárias: petróleo, gás natural, car-
balanço é composta por quatro partes:
vão vapor, carvão metalúrgico, energia hidráulica, le-
• Energia Primária
nha, caldo de cana, bagaço da cana e lixívia.
• Transformação
• Energia Secundária
• Consumo Final
Total de Energia Primária
É o somatório dos valores relativos às fontes de ener-
Colunas da Matriz gia primária.
Energia Primária Energia Secundária

É aquela originária de produtos energéticos providos As fontes energéticas secundárias são aquelas resultantes
56 2013
dos centros de transformação ou importação e se desti- Energia Não Aproveitada
nam aos diversos setores de consumo e, em alguns ca- É a quantidade de energia que, por razões técnicas ou
sos, podem alimentar outros centros de transformação. econômicas, no momento atual não está sendo utili-
O Balanço Energético do Estado do Espírito Santo incluiu zada. Essa energia é caracterizada com sinal negativo.
as seguintes fontes de energia secundárias: óleo diesel,
óleo combustível, querosene, gasolina, gás liquefeito do Reinjeção
petróleo, gases siderúrgicos, coque de carvão mineral, É a quantidade de gás natural, normalmente associa-
eletricidade, álcool etílico, alcatrão e querosene. do ao petróleo, reinjetada nos poços de petróleo para
otimizar a recuperação desse hidrocarboneto. Recebe
Total de Energia Secundária também o sinal negativo.
É o somatório dos valores relativos às fontes de ener-
gia secundária. Oferta Interna Bruta
É a quantidade de energia que se coloca à disposição
Energia Total do Estado para transformação ou consumo final. Cor-
Essa coluna consolida toda a energia produzida, trans- responde à soma dos valores colocados para oferta to-
formada e consumida no Estado. tal, exportação, energia não aproveitada e reinjetada.
Total Transformação
Linhas da Matriz É a soma da energia primária e secundária que entra e
sai dos diversos centros de transformação. No Balan-
ço Energético do Estado do Espírito Santo (BEES 2013)
Produção foram considerados os seguintes centros de transfor-
É a energia primária produzida a partir de recursos mi-
mação: Unidade de Processamento de Gás Natural
nerais, vegetais e animais, de fontes hídricas, de re-
(UPGN), Centrais Elétricas de Serviço Público, Centrais
servatórios geotérmicos, do sol, do vento. Essa ener-
Elétricas Autoprodutoras, Coqueria/Alto-forno, Carvoa-
gia tem sinal positivo.
ria e Destilarias de Etanol (álcool anidro e álcool hidra-
tado). É importante observar que toda energia primá-
Importação ria e/ou secundária que entra como insumo no proces-
Quantidade de energia primária e secundária provenien- so de transformação recebe sinal negativo, enquanto
te de outros estados ou do exterior que entra no Esta- que toda energia secundária produzida nos centros de
do do Espírito Santo, se constituindo em parte da ofer- transformação recebe sinal positivo.
ta inserida no Balanço. Essa energia tem sinal positivo.
Perdas na Distribuição
Variação de Estoques e na Armazenagem
É a diferença entre os estoques inicial e final de cada ano. São as perdas ocorridas nas atividades de produção, trans-
Se ocorrer um aumento de estoque num determinado ano porte, distribuição e armazenagem, como nos casos de
significa que houve uma redução na oferta total, e, nesse gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão e redes de
caso, recebe o sinal negativo. No caso contrário, quan- distribuição de energia elétrica. Não se incluem nessa
do ocorre uma redução no estoque, houve um aumen- linha as perdas ocorridas no processo de transformação.
to de oferta total, recebendo, portanto, o sinal positivo.
Ajustes
Oferta Total Essa linha é utilizada para compatibilizar os dados de
É a quantidade de energia colocada à disposição para oferta e consumo de energias provenientes de fontes
ser transformada ou para o consumo final, ou seja, é diferentes. Calcula-se da seguinte forma: Ajuste = Con-
igual à produção (+) importação (+) ou (-) variação sumo Final + Total Transformação + Perdas na Distri-
de estoques. buição e Armazenagem – Oferta Interna Bruta.
Exportação Consumo Final

É a quantidade de energia primária e secundária que O consumo final inclui o energético e o não energé-
é enviada para outros estados ou para o exterior. Essa tico. Nessa parte são detalhados os consumos dos di-
energia recebe o sinal negativo. versos setores econômicos do Estado.

57
Consumo Final Energético mação, é observada a seguinte operação: Produção de
Nessa parte são incluídos os consumos finais dos se- Energia Secundária = Transformação de Energia Primá-
guintes setores: energético, residencial, público, agro- ria (+) Transformação de Energia Secundária (-) Per-
pecuário, transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo e hi- das na Transformação.
droviário), industrial (cimento, ferro-gusa e aço, mine-
ração, pelotização, não ferrosos e outros da metalurgia, Consumo Final de Energia
química, alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, Consumo Final = Consumo Final Primário (+) Consumo
cerâmica e outros). Final Secundário ou ainda: Consumo Final = Consumo
Final Energético (+) Consumo Final Não Energético.
Consumo Final
Não Energético
Quantidade de energia contida em produtos utiliza- Tratamento das Informações
dos em diferentes setores, para fins não energéticos.
Aspectos Gerais
Convenção de Sinais Neste anexo são apresentadas as fontes de dados e
Nos blocos de oferta e centros de transformação os aspectos peculiares de algumas fontes de ener-
de energia da matriz constituída por cada balan- gia quanto à forma de obtenção das suas respectivas
ço anual, toda quantidade de energia que tende au- informações.
mentar a energia disponível no Estado é positiva,
como é o caso de produção, importação, retirada de Classificação
estoque e saídas dos centros de transformação; en- A classificação adotada é semelhante à classificação se-
quanto que toda quantidade que tende a diminuir a torial utilizada no Balanço Energético Nacional (BEN).
energia disponível no Estado recebe o sinal negati-
vo, como é o caso de acréscimo de estoque, expor-
tação, energia não aproveitada, reinjeção de gás na- Fontes de Dados
tural, energia que entra nos processos de transfor-
mação, perdas na transformação e perdas na distri- Derivados de Petróleo,
buição e armazenagem. Álcool e Gás Natural
Para obtenção das informações sobre os derivados de
petróleo, álcool e gás natural foram consultadas as se-
Operações Básicas da Matriz guintes fontes de informações:
do Balanço Energético • Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bio-
combustíveis (ANP)
Energia Primária • Petróleo Brasileiro S.A (BR Petrobras)
e Secundária • Petrobras Distribuidora S.A (BR Distribuidora)
O fluxo energético de cada fonte primária e secundá- • Shell Brasil Petróleo Ltda.
ria é definido pelas seguintes equações: • EP Energy do Brasil Ltda.
• Termelétrica Viana S.A (Televisa)
Oferta Total = Produção (+) Importação (+) ou (-) Va- • Linhares Geração S.A – Usina Termelétrica de
riação de Estoques. Linhares
Oferta Interna Bruta = Oferta Total (-) Exportação (-)
Não Aproveitada (-) Reinjeção. Carvão Mineral
Para levantamento das informações sobre carvão mi-
A Oferta Interna Bruta também pode ser calculada da neral foram pesquisadas as seguintes fontes:
seguinte forma: Total da Transformação (+) Consumo • ArcelorMittal
Final (+) Perdas na Distribuição e Armazenagem (+) • Samarco Mineração
ou (-) Ajuste. • Vale
Transformação Hidráulica e Eletricidade

Nessa parte, configurada pelos centros de transfor- Para levantamento das informações sobre energia hi-
58 2013
dráulica e eletricidade foram pesquisadas as seguin- Lenha
tes fontes: A produção de lenha foi determinada a partir dos da-
• EDP Escelsa dos de consumo, não sendo levada em conta a varia-
• Empresa Força e Luz Santa Maria S.A (ELFSM) ção de estoques. Os consumos setoriais de lenha fo-
• Rio PCH I S.A ram elaborados por meio dos dados levantados atra-
• Brasil PCH vés da Fibria Celulose.
• Quanta Geração S.A
• Base de dados da Aneel para compensação finan- Produtos da Cana-de-açúcar
ceira pela utilização de recursos hídricos Na metodologia adotada pela EPE para elaboração do
Balanço Energético Nacional (BEN) são considerados
Lenha como produtos primários da cana-de-açúcar o caldo,
Para levantamento dos dados de lenha e carvão vege- o melaço, o bagaço, as pontas, as folhas e as olhadu-
tal foram consultadas as seguintes fontes: ras, e como produtos secundários o álcool anidro e
• Fibria Celulose o álcool hidratado. Neste Balanço Estadual, seguin-
do a metodologia do BEN, foram considerados como
Produtos da Cana-de-açúcar produtos primários o caldo utilizado para fabricação
As informações sobre os produtos da cana-de-açúcar (caldo álcool, o bagaço e o melaço resultante do proces-
do, melaço e bagaço) foram obtidas, basicamente, junto so de fabricação do açúcar, e como produtos secun-
a indústrias do ramo de açúcar e álcool no Estado do Es-
dários o álcool anidro e o álcool hidratado. A expor-
pírito Santo e da Única (União da Indústria de Açúcar).
tação de derivados foi calculada a partir da diferença
• Companhia de Álcool Conceição da Barra (Alcon)
entre dados de produção e consumo.
• Usina Paineiras S.A
• Linhares Usinas de Açúcar e Álcool e Biodiesel (Lasa)
Unidades de Medidas
Infinity Bio-Energy
• União da Indústria de Açúcar (Única)
Energéticas e Fatores de
Conversão para tep médio
Para contabilização dos diversos fluxos de energia que
Peculiaridades no Tratamento formam o balanço energético é necessário que as dife-
das Informações rentes formas de energia sejam expressas, quantitati-

vamente, numa única unidade de medida.
Petróleo, Gás Natural
Seguindo a metodologia adotada pela Empresa de Pes-
e Derivados
Para os dados de produção, importação, exporta- quisa Energética (EPE) na elaboração do Balanço Ener-
ção, estoques e transformação foram utilizadas in- gético Nacional (BEN), a unidade de medida padrão
formações tendo por fonte a Agência Nacional de utilizada no Balanço Energético do Estado do Espírito
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as- Santo (BEES) foi a tonelada equivalente de petróleo
sim como os dados relativos às vendas das distribui- (tep), tendo como referência o petróleo médio brasi-
doras aos consumidores. Para os dados de consumo leiro com um poder calorífico inferior (PCI) a 10000
setorial são utilizadas as fontes ANP e BR Distribui- kcal/kg. Isso se justifica porque a unidade de medi-
dora. A importação de derivados foi calculada a par- da está relacionada com um energético importante e
tir de dados de consumo. expressa um valor físico. Assim, para uniformização
de procedimentos, todos os fatores de conversão das
Energia Elétrica diferentes unidades energéticas para “tep” devem ser
No caso da energia hidráulica, considera-se o valor da determinados com base nos poderes caloríficos infe-
produção bruta da energia medida nas centrais hidrelé- riores das fontes de energia, e para a energia hidráu-
tricas, sendo que para empreendimentos de fronteira lica e eletricidade passam a ser considerados os coefi-
com outros estados utiliza-se 50% da energia gerada. cientes de equivalência teórica, onde 1 kWh = 860 kcal.
Não é considerada a parcela da energia que é vertida.
A outra parcela compõe-se de térmicas a biomassa e Portanto, seguem as tabelas feitas a partir do BEN
combustível fóssil. 2013, ano base 2012.

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9.2 Densidades e Poderes
Caloríficos Inferiores 2012
Tabela 9.1 Densidades e Poderes Caloríficos - 2012
PODER CALORÍFICO PODER CALORÍFICO
DENSIDADE1 SUPERIOR INFERIOR
kg/m3 kcal/kg kcal/kg

Alcatrão 1.000 9.000 8.550 Tar
Álcool Etílico Anidro 791 7.090 6.750 Anhydrous Alcohol
Álcool Etílico Hidratado 809 6.650 6.300 Hydrated Alcohol
Asfaltos 1.025 10.500 9.790 Asphalt
Bagaço de Cana 1
130 2.257 2.130 Sugar-cane Bagasse1
Biodiesel (B100) 880 9.345 9.000 Biodiesel (B100)
Caldo de Cana - 623 620 Sugar-cane Juice
Carvão Metalúrgico Importado - 7.700 7.400 Imported Metallurgical Coal
Carvão Metalúrgico Nacional - 6.800 6.420 National Metallurgical Coal
Carvão Vapor 3100 Kcal/kg - 3.100 2.950 Steam coal 3100 kcal/kg
Carvão Vapor sem Especificação - 3.000 2.850 Non-specified Steam Coal
Carvão Vegetal 250 6.800 6.460 Charcoal
Coque de Carvão Mineral 600 7.300 6.900 Coal Coke
Coque de Petróleo 1.040 8.500 8.390 Petroleum Coke
Eletricidade2 - 860 860 Electricity2
Energia Hidráulica 2
1.000 860 860 Hydraulic Energy2
Gás Canalizado Rio de Janeiro3 - 3.900 3.800 Gasworks Gas - Rio de Janeiro3
Gás Canalizado São Paulo 3
- 4.700 4.500 Gasworks Gas - São Paulo3
Gás de Coqueria3 - 4.500 4.300 Coke Oven Gas3
Gás de Refinaria 0,780 8.800 8.400 Refinery Gas
Gás Liquefeito de Petróleo 552 11.750 11.100 LPG
Gás Natural Seco3,4 0,740 9.256 8.800 Dry Natural Gas3,4
Gás Natural Úmido3,4 0,740 10.454 9.930 Humid Natural Gas3,4
Gasolina Automotiva 742 11.220 10.400 Motor Gasoline
Gasolina de Aviação 726 11.290 10.600 Aviation Gasoline
Lenha Catada 300 3.300 3.100 “Picked” Firewood
Lenha Comercial 390 3.300 3.100 Commercial Firewood
Lixívia 1.090 3.030 2.860 Black Liquor
Lubrificantes 875 10.770 10.120 Lubrificants
Melaço 1.420 1.930 1.850 Molasses
Nafta 702 11.320 10.630 Naphtha
Óleo Combustível 1.000 10.085 9.590 Fuel Oil
60 2013
PODER CALORÍFICO PODER CALORÍFICO
DENSIDADE1 SUPERIOR INFERIOR
kg/m3 kcal/kg kcal/kg

Óleo Diesel 840 10.750 10.100 Diesel Oil
Outros Energéticos de Petróleo 864 10.800 10.200 Other Energy Oil Products
Outros Não-energéticos de Petróleo 864 10.800 10.200 Other Non-Energy Oil Products
Petróleo 884 10.800 10.190 Petroleum
Querosene de Aviação 799 11.090 10.400 Jet Fuel
Querosene Iluminante 799 11.090 10.400 Lighting Kerosene
Solventes 741 11.240 10.550 Solvents
1
Bagaço com 50% de umidade | 1 Bagasse with 50% of humidity
2
kcal/kWh | 2 kcal/kWh
3
kcal/m3 | 3 kcal/m3
4
À temperatura de 20°C, para derivados de petróleo e de gás natural. | 4
At 20°C, for oil and natural gas products.
9.3 FATORES DE CONVERSÃO

PARA TEP MÉDIO
Tabela 9.2 Fatores de Conversão para Tep Médio
Unidade 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
(Unit)
Alcatrão m3 0,855 0,855 0,855 0,855 0,855 0,855 0,855 0,855 0,855 0,855 Tar
Álcool Etílico Anidro m3 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 0,534 Anhydrous Alcohol
Álcool Etílico Hidratado m3 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 0,510 Hydrated Alcohol
Asfaltos m3 1,018 1,018 1,018 1,018 1,018 1,018 1,018 1,014 1,014 1,014 Asphalt
Bagaço de Cana t 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 0,213 Sugar-cane Bagasse
Biodiesel (B100) m3 - - 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 Biodiesel (B100)
Caldo de Cana t 0,062 0,061 0,061 0,061 0,061 0,062 0,062 0,062 0,059 0,059 Sugar-Cane Juice
Carvão Metalúrgico Importado t 0,740 0,740 0,740 0,740 0,740 0,740 0,740 0,740 0,740 0,740 Imported Metallurgical Coal
Carvão Metalúrgico Nacional t 0,642 0,642 0,642 0,642 0,642 0,642 0,642 0,642 0,642 0,642 National Metallurgical Coal
Carvão Vapor 3100 kcal/kg t 0,295 0,295 0,295 0,295 0,295 0,295 0,295 0,295 0,295 0,295 Steam coal 3100 kcal/kg
Carvão Vapor sem Especificação t 0,285 0,285 0,285 0,285 0,285 0,285 0,285 0,285 0,285 0,285 Non-specified Steam Coal
Carvão Vegetal t 0,646 0,646 0,646 0,646 0,646 0,646 0,646 0,646 0,646 0,646 Charcoal
Coque de Carvão Mineral t 0,690 0,690 0,690 0,690 0,690 0,690 0,690 0,690 0,690 0,690 Coal Coke
Coque de Petróleo m3 0,873 0,873 0,873 0,873 0,873 0,873 0,873 0,870 0,870 0,850 Petroleum Coke
Eletricidade MWh 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 Electricity
Gás Canalizado Rio de Janeiro 103 m3 0,380 0,380 0,380 0,380 0,380 0,380 0,380 0,380 0,380 0,380 Gasworks Gas - Rio de Janeiro
Gás Canalizado São Paulo 103 m3 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450 Gasworks Gas - São Paulo

61
Unidade 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
(Unit)
Gás de Coqueria 103 m3 0,430 0,430 0,430 0,430 0,430 0,430 0,430 0,430 0,430 0,430 Coke Oven Gas
Gás de Refinaria 10 m
3 3
0,655 0,655 0,655 0,655 0,655 0,655 0,655 0,652 0,652 0,652 Refinery Gas
Gás Liquefeito de Petróleo m3 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 0,611 LPG
Gás Natural Seco 10 m

3 3
0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 0,880 Dry Natural Gas
Gás Natural Úmido 103 m3 0,993 0,993 0,993 0,993 0,993 0,991 0,993 0,993 0,993 0,993 Humid Natural Gas
Gasolina Automotiva m3 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 0,770 Motor Gasoline
Gasolina de Aviação m3 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 0,763 Aviation Gasoline
Hidráulica MWh 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 0,086 Hydraulic Energy
Lenha Comercial t 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 0,310 Firewood
Lixívia t 0,286 0,286 0,286 0,286 0,286 0,286 0,286 0,286 0,286 0,286 Black Liquor
Lubrificantes m3 0,891 0,891 0,891 0,891 0,891 0,891 0,891 0,870 0,870 0,870 Lubrificants
Melaço t 0,185 0,180 0,180 0,180 0,180 0,185 0,185 0,182 0,180 0,180 Molasses
Nafta m3 0,765 0,765 0,765 0,765 0,765 0,765 0,765 0,765 0,765 0,765 Naphtha
Óleo Combustível Médio m 3

0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,959 0,957 0,957 0,957 Fuel Oil (average)
Óleo Diesel m3 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 Diesel Oil
Outras Fontes Primárias Não Renováveis tep (toe) 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Other Non-Renewable
Outras Fontes Primárias Renováveis tep (toe) 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Other Wastes
Outros Energéticos de Petróleo m 3

0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 0,880 0,880 0,870 Other Energy Oil Products
Outros Não Energéticos de Petróleo m3 0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 0,800 0,800 0,780 Other Non-Energy Oil
Petróleo m 3
0,891 0,889 0,874 0,890 0,892 0,890 0,890 0,890 0,890 0,890 Petroleum
Querosene de Aviação m3 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 Jet Fuel
Querosene Iluminante m 3
0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 0,822 Lighting Kerosene
Solventes m3 0,781 0,781 0,781 0,781 0,781 0,781 0,781 0,770 0,770 0,770 Solvents
Urânio contido no UO2 kg 73,908 73,908 73,908 73,908 73,908 73,908 73,908 73,908 73,908 73,908 Uranium contained in UO2
Urânio U3O8 kg 10,139 10,139 10,139 10,139 10,139 10,139 10,139 10,139 10,139 10,139 Uranium U3O8
62 2013

Balanco Energetico 2013 Ano Base 2012

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Balanco Energetico 2013 Ano Base 2012

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BALANÇO ENERGÉTICO DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Governo Do Estado Do Espírito Santo

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPíRITO SANTO

Diretor Geral Da Aspe

Diretor Técnico da aspe

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DA ASPE

Equipe Técnica da Aspe

Gerência de Energia Elétrica

Gerência De Gás Natural

“Estudar, inovar, fomentar a área de energia e regular com

1 Panorama Energético Estadual ...................................................................................................... 9

2 Produção de Energia ................................................................................................................................ 13

3 Oferta Interna Bruta Energética .............................................................................................. 17

4 Consumo Final de Energia ................................................................................................................ 21

5 Petróleo e Gás Natural no Espírito Santo ..................................................................... 29

6 Energia Elétrica no Espírito Santo ......................................................................................... 35

8 Matriz Consolidada .................................................................................................................................... 47

9 Informações Complementares .................................................................................................... 55

Tem como atribuições estudar, planejar, regular, controlar

DIRETORES E EQUIPE TÉCNICA

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DO ESTADO DO ESPÍRiTO SANTO

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Tabela 1.1 Dados Gerais do Espírito Santo e Brasil

Área Territorial (km2) 46.095 8.515.767 0,5

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

2.1 PRODUçãO DE ENERgiA:

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Espírito Santo (mil tep) Brasil (mil tep)

Não Renovável 14.007 20.696 19.884 133.201 139.207 138.989

não renovável 88,9 91,9 91,7 52,6 54,3 54,0

Gráfico 2.1 Produção de Energia Espírito Santo x Brasil - 2012

Brasil Espírito Santo

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Gráfico 2.4 Produção de Energia no Espírito Santo

2010 2011 2012

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

A Oferta por Fonte Renovável permaneceu praticamente constante de 2010 a 2012.

Tabela 3.1 Oferta Interna Bruta por Fonte Valores em 10 tep 3

Espírito Santo (mil tep) Brasil (mil tep)

Não Renovável 5.826 6.745 6.606 147.569 152.529 163.365

Gráfico 3.1 Oferta Interna Bruta do Espírito Santo por Fonte

2010 2011 2012

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SETOR iNDUSTRiAL ........................................................... 27

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Tabela 4.1 Consumo Final por Fonte Valores em mil tep

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600

2010 2011 2012

4.2 Consumo Final por Setor

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Gráfico 4.2.1 Consumo Final por Setor (mil tep)

Consumo Final 114

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000

2010 2011 2012

Consumo (mil tep)

2010 2011 2012

Gráfico 4.2.3 Consumo Final Setor Energético

2010 2011 2012

Gráfico 4.2.4 Consumo Final Residencial

2010 2011 2012

BALANÇO ENERGÉTICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

2010 2011 2012

9.3 FATORES DE CONVERSÃO