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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa Liga e

Microligados

C < 0,3%
Aços Carbono
Mn < 0,9%

Aços Carbono-Manganês Mn ≤ 1,5%

Derivam dos anteriores com


Aços Microligados elemento de liga no total < 0,15%
(Nb, Ti, U, Aℓ, Zr)

C ≅ 0,1 a 0,3%
Aços Baixa-liga
Mn ≅ 0,5 a 1,5%
Com elemento de liga < 5% (Cr, Ni, Mo, etc.)
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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa Liga e


Microligados

Algumas Características destes aços

Aços Carbono
% C elevada ⇒ poder de têmpera ⇒ ZAC martensítica em
determinados casos é necessário substituir C por Mn ⇒ menor poder de
têmpera ⇒ZAC com martensite mais ductil.
σr ≤50 Kg/mm2

Aços Carbono-Manganês
Têm maior carga de rotura e melhor resiliência
σr = 50 a 60 Kg/mm2
Aplicações: Cascos de navios
eferas e tanques de armazenamento
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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa Liga e
Microligados

Aços Microligados
σr > que os anteriores
σr até 70 a 75 Kg/mm2
Os elementos de liga são elementos encravadores da estrutura, não deixam
coalescer o grão ⇒ σr aumenta e resiliência aumenta

Aços Baixa-liga
Também têm tensões de rotura elevadas e boa resiliência.
p.ex. Os aços com Ni são utilizados em criogenia
3.5% Ni → até 110ºC O Cr e o Mb conferem resistência à fluência
5% Ni → até 150ºC Cr confere resistência à corrosão
9% Ni → até 200ºC
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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa


Liga e Microligados

FISSURAÇÃO A FRIO
A Fissuração a frio constitui, sem dúvida, uma das maiores dificuldades
sob o ponto de vista de soldabilidade metalúrgica, surgidas na soldadura
dos aços ao carbono, carbono-manganês e baixa liga.
A fissuração a frio ocorre essencialmente de três formas, como se ilustra
na figura seguinte sendo uma orientação longitudinal e aparecendo
geralmente na ZAC
Tipos de fissuração a frio

1. Fissuração a frio sob cordão


2. Fissuração a frio na ligação
3. Fissuração a frio na raíz
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Ocorre quando coexistem em simultâneo os seguintes factores:


Hidrogénio no material depositado
Elevado nível de tensões na junta
Microestruturas duras e frágeis, isto é martensite

O hidrogénio introduzido durante o processo pode ter várias fontes:


Produtos de combustão na soldadura
Produtos de decomposição de revestimento celulósicos de
eléctrodos em soldadura por arco eléctrico
Óxidos hidratados
Humidade ou gorduras na superfície das peças ou dos eléctrodos
Humidade nos fluxos
Presença de hidrogénio no material base ou nos gases de
protecção. 5

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Microligados

Solabilidade do hidrogénio no aço (P = 1atm)

Explicação do mecanismo de difusão de


hidrogénio que precede a fissuração a frio,
através da sequência de formação e
solidificação do cordão de soldadura

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Liga e Microligados

Determinação da Escala de Carbono Equivalente (Ceq)

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Cálculo de temperatura de Pré-aquecimento


Mn Cr + Mo + V Ni + Cu
Ceq = C + + +
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Procedimento de cálculo da Espessura Combinada (Ec):


n ti – corresponde à espessura da estrutura de índice i,
Ec = ∑t
i =1
i adjacente ao cordão de soldadura.
n – corresponde ao número de peças adjacentes ao
cordão de soldadura.

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Nas juntas topo-a-topo, t1 é a espessura


média num comprimento de 75mm (a
partir do centro do cordão)

Juntas em “T” e em “L”, com um só


cordão:

Para cordões de canto


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iguais e directamente Ec = (t1 + t2 + t3 )
opostos em juntas em T é 2
dada por:
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Liga e Microligados

Cálculo da temperatura de Pré-


aquecimento Local

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Mecanismo
Durante a solidificação, o hidrogénio existente no banho, vai ficar dissolvido na
estrutura do aço. Como durante o arrefecimento a sua solubilidade na estutura vai
diminuindo pode acontecer que esta fique saturada em H2. Por outro lado o
hidrogénio, devidio às altas temperaturas existentes, tem tendência a dissociar-se em
iões.
Assim, quando no metal que fundiu se der a transformação da austenite, o
hidrogénio na forma iónica que aí estava dissolvido vai migrar para a ZAC (Zona
afectada pelo calor) que ainda não está austenítica, porque o hidrogénio se dissolve
melhor na austenite que na ferrite.
Na ZAC o hidrogénio volta a combinar-se a esta reacção é acompanhada de um
aumento de pressão localizado. Por outro lado, se na ZAC vier a ocorrer a
transformação martensítica (estrutura frágil), o H2 aí existente, o qual provoca
defeitos, pode sobre o efeito das tensões que caracterizam o fim do arrefecimento,
provocar uma fragilização suficiente para ocorrer a fissuração a frio 11

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Formas de prevenir fissuração a frio
1. Controle da estrutura metalúrgica
O pré e pós-aquecimento e o aquecimento entre passagens são utilizados e destinam-se a
diminuir a velocidade de arrefecimento de uma soldadura a fim de modificar a microestrutura,
ou seja diminuir a dureza. Este tipo de tratamento facilita também a difusão de H2 e ao mesmo
tempo, diminui o nível e melhora a distribuição das tensões residuais.
2. Selecção adequada dos processos e procedimentos de soldadura
Como já foi referido na soldadura de materiais susceptíveis à fissuração a frio é de evitar o
uso de materiais de adição de alto teor em H2, húmidos e secos, assim como de fluxos ou
protecções gasosas contendo este elemento.
Eléctrodos de baixa resistência permitem diminuir o nível de tensões na ZAC e portanto,
reduzir a susceptibilidade à fissuração a frio. O uso de materiais de adição austeníticos na
soldadura de aços tratados termicamente e de alta resistência facilita a ocorrência deste tipo de
fissuração, uma vez que a austeníte dissolve bem o H2. Por outro lado, a boa ductilidade
apresentada por estes materiais permite diminuir o nível de tensões residuais na ZAC.
Contudo, convém reter que a selecção do material de adição é um compromisso entre a
necessidade de obter uma boa resistência a baixo custo e uma boa soldabilidade 12

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa
Liga e Microligados
Controle
À semelhança do que acontece para a fissuração a quente, existe uma grande
diversidade de ensaios de susceptibilidade à fissuração a frio, sendo os mais
importantes:
Ensaio CTS (severidade térmica controlada)
Ensaio Feven
Implantes

Arrancamento Lamelar
O arrancamento lamelar resulta de uma combinação de tensões altamente
localizadas, devidas ao processo de soldadura e a uma baixa ductilidade do
material de base no sentido da espessura, devida à presença de inclusões não
metálicas alongadas e alinhadas paralelamente à direcção de laminagem
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Liga e Microligados
Os quatros principais factores susceptíveis de originar arrancamento lamelar
são: Baixa ductilidade do material base no sentido da espessura;
Presença de inclusões (silicatos ou sulfuretos) de forma plana com
elevada área de superfície;
Configurações de junta conducentes a elevadas tensões residuais de
tracção no sentido da espessura;
Chapas espessas
Este tipo de fissuração pode ser A sua escolha pode também ser feita
evitado usando aços de boa com recurso à quantificação de dois
ductilidade como os tratados com parâmetros:
Ce que permitem obter inclusões O teor de enxofre no aço (%S)
de sulfuretos de forma A extricção por ele apresentada
preferencialmente esférica, mesmo num ensaio de tracção na direcção
em aços laminados a quente. da espessura (Ez) 14

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa
Liga e Microligados
Outra solução consiste em actuar, se
Em função disto, os aços classificam-se em: possível, na configuração da junta de
modo a promover uma distribuição
A - Resistentes ao A.L. com garantia
mais homogénea e menos localizada
S < 0,007%
das tensões, bem como a sua
Ez > 25%
distribuição na direcção de laminagem
B - Resistentes ao A.L. e não na direcção perpendicular.
S < 0,01% A técnica do amanteigamento também
Ez > 15% é bastante utilizada e consiste em
maquinar a zona do material base onde
C - De reduzida resistencia ao A.L. se vai realizar a soldadura e depositar aí
S < 0,02% um material dúctil, como, por exemplo,
Ez > 8% ligas de níquel, que permitam absorver
as tensões de contractacção da zona
fundida, e efectuar posteriormente a
ligação 15

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Situações de arrancamento lamelar.


As juntas encontram-se ordenadas de
cima para baixo por ordem
decrescente de susceptibilidade

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa
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Modificação de uma
junta em T, destinada a
reduzir os riscos de
arrancamento lamelar

Modificação de uma
junta em L, destinada a
reduzir os riscos de
arrancamento lamelar

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa


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Precauções e remédios:
a) Modificação da sequência
da soldadura
b) Passe de soldadura inicial

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FISSURAÇÃO A QUENTE
A Fissuração a quente é um defeito que pode ocorrer frequentemente em
construções soldadas a temperaturas superiores a 1200ºC.
As superfícies da fractura, oxidando-se a estas temperaturas ganham uma
cor azulada.
Os principais factores que controlam a fissuração a quente são:

Constrangimento
Forma da soldadura
Composição química do material (nomeadamente a presença
de enxofre e fósforo)

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Liga e Microligados

Durante a solidificação de uma soldadura, o crescimento das dendrites


dá-se a partir da linha de fusão, onde o arrefecimento é mais rápido. O
líquido que resta, à medida que a solidificação progride, vai ficando cada
vez mais rico em impurezas e elementos de liga que lhe baixam o ponto
de fusão se existirem grandes quantidades de impurezas, nomeadamente
sulfuretos e fosofretos de ferro. A solidificação ocorre de modo a que as
dendrites se encontrem a meio do cordão.
cordão Na zona central, a última a
solidificar, vai aparecer um filme lí líquido de baixo ponto de fusão,
fusão
usualmente constituído por sulfuretos e fosforetos de ferro, o qual não
resistindo às contracç
contracções de arrefecimento da soldadura,
soldadura vai dar origem a
uma fissura.

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa
Liga e Microligados

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa


Liga e Microligados
Formas de prevenir a fissuração a quente
Controlo dos teores de enxofre e fósforo
Adicionar manganês, porque o manganês é mais afim para o enxofre e
o fósforo, formando-se sulfuretos e fosforetos de manganês que não
têm baixo ponto de fusão.
Como se evita
Actuação ao nível dos constrangimentos para permitir, o mais
possível, osmovimentos provocados pelas contracções da soldadura
Utilização de um factor de forma adequado (razão largura/penetração
superior a 2)
Materiais de adição de alta ductilidade
Utilização de uma técnica operatória adequada, com o fim de evitar22a
cratera no fim dos cordões.

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Liga e Microligados

Esquema ilustrativo do
crescimento epitaxial na
zona fundida

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Fissuração a quente na ZAC


Quando um aço é aquecido até perto de Tf as inclusões, de sulfuretos e
fosforetos entram em solução no metal que os cerca. Durante o
arrefecimento os sulfuretos precipitam sob a forma de filmes líquidos de
baixo ponto de fusão e são segregados para as juntas de grão ⇒
resiliência decresce (diz-se que o aço ficou “queimado”)

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa
Liga e Microligados

Na zona da ZAC perto de LF o aço pode “Queimar”


Se ET aumentar a fissuração a quente na ZAC é mais provável
Se as tensões devidas à dilatação – contracção forem altas enquanto há
filmes líquidos ⇒ fissuração de pequena dimensão na ZAC

A susceptibilidade à fissuração a quente depende de: enxofre, fósforo,


cargono, manganês e mais o elemento da liga.
Mn Mn
> 20 C↑ > 30
Para que este fenómeno não ocorra S ou se S ⇒
formação de sulfuretos de manganês que não têm baixo ponto de fusão,
não formam filmes líquidos com os de ferro
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Fissuração no reaquecimento
Verifica-se que juntas sem fissuras depois de sofrerem tratamento térmico
de relaxação de tensões (ou outros) aparecem fissuradas.
As fissuras aparecem depois de ter sido realizado o controle da construção
→ resultados por vezes catastróficos.

Causas:
Aquecimento inicial muito rápido ⇒ tensões térmicas
Ductilidade baixa durante o tratamento térmico a elevada temperatura
na ZAC e na ZF de determinados aços (ferríticos, baixa liga, inox
austenítico, ligas de Ni, etc.)

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa
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As fissuras intergranulares que aparecem na zona de grão colaescido da


ZAC resultam da ductilidade local ser insuficiente para supertar as
deformações plásticas que durante o tratamento térmico deveriam produzir
o alongamento necessário para se verificar a redução das tensões residuais.
A carga de rotura e a resistência à fluência a altas temperaturas derivam de
carbonetos (V, Mo, Cr, etc.) muito finos e dispersos nos grãos do metal.
Durante a soldadura os carbonetos entram em solução na ZAC para
t > 1200ºC.
Se o arrefecimento for rápido há pouca precipitação destes carbonetos que
ficam em solução.
Se o material for tratado termicamente é aquecido e os carbonetos vão
precipitar no interior dos grãos que ficam mais duros → escorregamento
fácil nas juntas de grão → fissuras. 27

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Outra hipó
hipótese
Precipitados nas juntas → descoesão → escorregamento

A composição química é muito importante:

∆G = Cr + 3,3πo + 8,1 v-2 (Nakamura)


Psr = Cr + Cu + 2Mo + 10V + 7Nb + 5ti – 2 (I + O)

Se ∆G ou Psr > 0 ⇒ fissuração no reaquecimento

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Envelhecimento
Traduz-se numa fragilização → aumento da temperatura ductil – fragil.
Soldadura de aços encruados porque o calor fornecido pode dar origem a
precipitação que fragilizem o aço (250 – 450ºC – temperatura a que
ocorre)

Medidas correctivas
Tratamento térmico de recozimento ⇒ coalescência de precipitados e
uma movimentação mais fácil dos deslocamentos
Reduzir teor em azoto (<0,003%) ou aços com elementos de liga que
formem nitretos estáveis)

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Soldadura de Aços Carbono, Carbono Manganês, Baixa


Liga e Microligados

Revenido e sobre-envelhecimento
Aços temperados e revenidos – soldaura pode provocar na ZAC um
revenido suplementar (sobre-revenido) ⇒ amanciamento na ZAC nas
zonas que permanecem abaixo de A1 e superiores à temperatura de
revenido.
O envelhecimento provoca um endurecimento por precipitação estrutural
→ soldadura ⇒ sobre-envelhecimento devido à coalescência dos
precipitados dispersos na matriz ou fá-los entrar em solução.

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