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1) Dados o conjunto A = {3, 7, 9} e o conjunto B = {1, 5, 11, 13}, além das relações
R1 = {(3, 1), (9, 13)}, R2 = {(3, 5), (7, 5), (7, 11), (9, 13)} e R3 = {(3, 1), (7, 11), (9, 1)},
quais destas relações não se tratam de funções de A em B, sendo que R1, R2 e R3 são
relações de A em B?
Embora não seja estritamente necessário, a resolução desta questão também se utiliza de
diagramas de flechas para que você tenha uma visão gráfica do conteúdo explanado.
Pela definição de função sabemos que uma relação de A em B é função quando todos os
elementos do conjunto A estão relacionados a um, e somente um, elemento do conjunto
B.
Segundo tal definição a relação R1 não é função, pois não existe nenhum par ordenado
que relacione o elemento 7 do conjunto A, a qualquer elemento do conjunto B.
Veja que nem todos os elementos de B recebem flechadas de algum elemento de A, mas
isto não contraria a definição de função.
Uma função para ser bijetora deve ser simultaneamente sobrejetora e injetora.
Uma função é sobrejetora quando não há no contradomínio qualquer elemento que não
esteja relacionado a nenhum elemento do domínio, ou em outras palavras, em uma
função sobrejetora o conjunto imagem é o próprio contradomínio, visto que todos os
elementos do conjunto de chegada recebem ao menos uma flechada.
Uma função é injetora quando cada elemento do conjunto imagem está relacionado a
somente um elemento do conjunto de partida, ou seja, cada elemento do conjunto
imagem recebe exatamente uma flechada.
Como sabemos, f(x) = x2 - 2x + 3 é uma função polinomial do segundo grau, não sendo
portanto, uma função injetora, pois sendo o seu gráfico uma parábola, se traçarmos uma
reta paralela ao eixo das abscissas que corte a parábola em algum local que não seja o
seu vértice, tal reta a interceptará em dois pontos com a mesma imagem.
Note que a parábola é interceptada nos pontos (-1, 6) e (3, 6) pela reta r, paralela ao eixo
x.
Veja que tanto para x = -1, quanto para x = 3, temos y = 6, ou seja, ambos os elementos
do domínio possuem a mesma imagem 6.
Agora observe o vértice da parábola no ponto (1, 2), note que este é o ponto de mínimo
desta função.
Perceba que para quaisquer valores de y < 2 não pertencem ao conjunto imagem da
função, pois
Como no caso desta função o conjunto imagem não é o próprio contradomínio, então
esta função também não é sobrejetora, pois existem elementos no contradomínio que
não estão relacionados a nenhum elemento do domínio, por exemplo, não existe
qualquer valor real que atribuído ao x da função resulte em y = 1, já que o valor mínimo
é y = 2.
Não, a função f(x) = x2 - 2x + 3 não é bijetora, pois não é nem injetora, nem
tampouco sobrejetora.
Como sabemos, o radicando real de um radical de índice par não pode ser negativo, de
onde concluímos em relação ao numerador que:
Não podemos nos esquecer que o logaritmo decimal de 1 é igual a 0, então x não pode
ser igual a 1, caso contrário teremos um denominador igual a 0 e sabemos que não
podemos realizar a divisão por zero no conjunto dos números reais, portanto temos uma
terceira condição que é:
Vamos tomar como exemplo x = 1/2. Veja que este valor satisfaz a segunda condição,
pois 1/2 é maior que 0, e também a terceira já que 1/2 é diferente de 1, no entanto não
satisfaz a primeira condição, visto que x deve ser maior ou igual a 1 e não é.
Como as três condições precisam ser satisfeitas, a condição adotada será x > 1, já que
quando x > 1, certamente será maior que 0 e diferente de 1, além de satisfazer a
primeira condição.
Na quarta linha temos a condição que satisfaz todas as três condições simultaneamente.
e .
Ao lado temos o gráfico da função afim que passa pelos referidos pontos, os quais
também pertencem aos eixos do plano cartesiano.
Assim a função , cujo gráfico tem em comum aos eixos do plano cartesiano os
pontos (-3, 0) e (0, 1) é definida por:
7) Uma função linear cujos pontos tem abscissa com valor simétrico ao da ordenada, é
uma função afim crescente?
Uma função linear é da forma com , ou seja, é uma função afim da
forma , com e com .
Segundo o enunciado, um determinado ponto desta função linear é identificado por (x, -
x), isto é, o valor da ordenada y é o oposto do valor da abscissa x.
Obviamente este é o gráfico de uma função decrescente e não de uma função crescente.
Mas você não precisa ter o gráfico para solucionar este problema.
Não, embora a função linear com tais características seja uma função afim, ela é uma
função decrescente.
8) O gráfico de uma certa função afim passa pelo ponto (3, 22). Além disto sabe-se
que f(7) = 78. Pergunta-se: Qual a ordenada do ponto desta função cujo valor da
abscissa é igual a 12?
Dizer que f(7) = 78 é a mesma coisa que dizer que o gráfico desta função afim passa
pelo ponto (7, 78).
Então este problema requer na verdade que se obtenha a lei de formação da função afim
que passa pelos pontos (3, 22) e (7, 78) e que a partir dela calculemos a ordenada do
ponto desta função, cuja abscissa é igual a 12.
Já temos no site exemplos de problemas onde damos dois pontos de uma função afim e
solicitamos que seja obtida a regra de associação da função. Para variar um pouco,
agora vamos solucionar este problema através da resolução de um sistema de equação
do primeiro grau com duas incógnitas pelo método da adição.
Visto que a lei de formação de uma função afim é da forma , a partir dos
pontos conhecidos podemos equacionar o seguinte sistema:
Note que para cada ponto temos uma equação obtida da lei de formação, na qual x e y
foram substituídos pelo respectivo elemento do par ordenado do ponto em questão. A
primeira linha se refere ao ponto (3, 22) e a segunda ao ponto (7, 78).
Para solucionar o sistema vamos começar multiplicando a primeira equação por -1:
Então só nos resta calcular a ordenada do ponto desta função cujo valor da abscissa é
igual a 12, que nada mais é que f(12):
Como no ponto (3, 0) a função apenas tangencia o eixo das abscissas, isto significa que
tal função possui duas raízes reais e iguais a 3.
No caso as raízes são a abscissa deste ponto, ou seja, ambas as raízes são iguais a 3.
O fato de a função interceptar o eixo das ordenadas no ponto (0, -9), nos indica que o
valor do coeficiente c é -9, pois a parábola do gráfico de uma função polinomial do
segundo grau sempre intercepta o eixo y no ponto (0, c).
Agora sabemos que c =-9, x1 = x2 = 3 e que a =-1. Então, a partir da primeira relação
supracitada:
10) Os pontos (0, -60), (2, -42) e (7, 108) pertencem à parábola y = ax2 + bx + c para
quais valores de a, b e c?
O ponto (0, -60) deve pertencer à parábola do gráfico da função e para que isto ocorra c
deve ser igual a ordenada deste ponto, ou seja, c deve ser igual a -60, o que nos permite
momentaneamente definir a parábola como:
Agora a partir da equação da parábola e dos pontos (2, -42) e (7, 108) podemos montar
um sistema de equações do primeiro grau com duas variáveis:
Vamos solucioná-lo pelo método da adição. Para isto vamos multiplicar a primeira
equação por -7 e a segunda por 2: