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Uma história de cores

Era uma vez uma família de Azuis. O filho Azul vivia contente

com a sua mãe Azul e com o seu pai, claro, ele também era Azul.

Na cidade, todos os seus vizinhos eram igualmente azuis e todos

se sentiam muito orgulhosos com a sua bela cor, que era também

a cor do céu e do mar. E os Azuis sentiam-se orgulhosos,

achando-se belos e perfeitos, os vaidosos…

Mas, um dia, aquilo que os Azuis achavam impossível aconteceu.

Chegou à cidade uma estranha, muito estranha, uma estranhíssima

família de… Amarelos! O pai, a mãe, o filho e até mesmo a bem

velhinha e curvada avó eram todos Amarelos, tão amarelos

quanto o amarelo pode ser.

Seria possível que tal cor existisse?

Os Amarelos instalaram-se na casa que ficava mesmo ao lado da

casa dos Azuis, e, curiosos, apressaram-se a espreitar e a observar

pela janela tão estranhos seres.

Menos preocupado, o filho Azul, como qualquer criança, apenas

queria saber se o filho Amarelo gostaria de jogar à bola. Sem


perder tempo, bateu à porta dos seus novos vizinhos e perguntou

ao filho Amarelo:

— Quer vir brincar comigo?

E o filho Amarelo lá foi, sem pensar duas vezes, indiferente à cor

da bola que, apesar de ser azul, rolava e saltava tão bem como as

melhores bolas amarelas a que estava acostumado.

No entusiasmo do jogo e no frenesi da correria, depois de um

passe mais acrobático e de uma defesa mais atrevida, o desastre

aconteceu: o Azul e o Amarelo chocaram um com o outro, peito

contra peito, num grande espalhafato.

E com a força do impacto, vá-se lá saber porquê, o Azul e o

Amarelo ficaram… Verdes!

Olharam um para o outro, acharam graça e disseram:

— Olha, agora somos Verdes!

Na cidade, que grande pandemônio! Todos quiseram ver o

fenômeno, incrédulos primeiro e indignados depois: não só

apareceram os Amarelos, assim de repente, como agora surgiam

também uns Verdes… Já começava a ser de mais…

Um pouco zangadas e espantadas e também muito preocupadas,


as mães Azul e Amarela apressaram-se a levar os seus filhos

Verdes para dentro de casa.

— Oh! Que desgraça! Vamos chamar o Doutor para ver se há

remédio que cure a cor… Mas, como não houve médico, cientista,

engenheiro ou curandeiro que conseguisse tratar aquele mal, o

tempo passou e todos acabaram por se habituar aos Verdes,

percebendo assim que muito havia ainda para descobrir sobre os

mistérios das cores do Mundo. E foi por isso que, um dia mais

tarde, quando apareceu na cidade um… Vermelho, ninguém

estranhou!…

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