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UNIVERSIDADE SALVADOR (UNIFACS)

ENGENHARIA CIVIL

DANILO RODRIGUES DE CERQUEIRA ALVES


LETÍCIA SUANNY DE OLIVEIRA LIMA
LUNA DOURADO MANGABEIRA
MARIANA PEREIRA KRUSCHEWSKY DE MIRANDA

PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS


DE ESGOTO

FEIRA DE SANTANA- BA
NOVEMBRO/ 2017
UNIVERSIDADE SALVADOR (UNIFACS)
ENGENHARIA CIVIL

DANILO RODRIGUES DE CERQUEIRA ALVES


LETÍCIA SUANNY DE OLIVEIRA LIMA
LUNA DOURADO MANGABEIRA
MARIANA PEREIRA KRUSCHEWSKY DE MIRANDA

PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES


PREDIAIS ESGOTO

TRABALHO APRESENTADO PARA COMPOR A NOTA DA


II UNIDADE SOBRE ORIENTAÇÃO DA DOCENTE.

FEIRA DE SANTANA- BA
NOVEMBRO/2017
1.MEMORIAL DESCRITIVO
1.1 DETALHAMENTO E ESPECIFICAÇÕES

O projeto escolhido foi de um empreendimento residencial, composto de


três pavimentos, sendo dois apartamentos por andar. São apartamentos de padrão
médio, composto por três quartos, uma suíte, dois sanitários, cozinha, área de
serviço e sala de estar/jantar.

Por isso, os locais que irão necessitar de esgotamento sanitário (por


residência) são:
 Cozinha (1 pia)
 Suíte e banheiro (1 lavatório, 1 vaso e 1 chuveiro)
 Área de Serviço (Tanques)

A NBR 8160/83 da ABNT determina algumas condições mínimas que


devem ser atendidas na execução do projeto de esgoto sanitário, sendo que a partir
delas, se dá o ponto de partida para qualquer dimensionamento e lançamento do
mesmo.

Algumas condições mínimas devem ser atendidas para o


dimensionamento das tubulações de esgotamento sanitário, como:

- Permitir o rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções;

-Não ocorrer vazamento, formação de depósitos ou escapamento de


gases no interior das tubulações;

-Vedar a passagem de animais para o interior do edifício;

- Impedir a contaminação da água potável.

O Esgoto pode ser definido como primário ou secundário:


- Primário: Tubulações que podem ter acesso a gases, ou seja, os ramais
de descarga que vão dos desconectores até os coletores públicos.
-Secundário: Tubulações e peças de utilização que não tem acesso de
gases provenientes do coletor público, ou seja, as descargas vão até as caixas
sifonadas, ralos sifonados e demais conectores.

O Esgoto coletado de todo o empreendimento, deve ser lançado numa


rede pública ou em num sistema particular. Para o empreendimento, será
considerada a situação de que não há rede pública de esgotamento sanitário,
adotando o sistema de Fossa-Sumidouro. Todo o esgoto deve ser tratado, por isso o
uso desse sistema.
Desconsiderando ainda os ralos que serão instalados ao longo dos locais,
quando necessário.

2 – DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO

Segundo a NBR 8160, todos os trechos horizontais previstos no sistema


de coleta e transporte de esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos
efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante.
As declividades recomendadas são:
Para tubos com diâmetro nominal de até 75 mm, admitimos uma
declividade de 2%;
Para tubos com diâmetro nominal maior ou igual a 100 mm, admitimos
uma declividade de 1%;
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com
peças com ângulo máximo de 45°.
As etapas do dimensionamento consistem em:
Dimensionamento das Tubulações:
 Ramais de descarga e esgoto;
 Tubo de Queda – Como se trata de uma residência com um pavimento
superior, teremos tubo de queda e será necessário dimensiona-lo;
 Coletor Predial;
 Tubo de Ventilação;

Dimensionamento das Caixas:


 Caixa Coletora (CC);
 Caixa de Inspeção (CI);
 Caixa de Passagem (CP);
 Caixa de Gordura (CG);

Dimensionamento de Fossa e Sumidouro.


Para todo o dimensionamento do sistema de esgoto, será utilizado o
método das unidades de Hunter (UHC), respeitando sempre os diâmetros mínimos
em cada ramal de descarga.

2.1 – DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA E ESGOTO

2.2 DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA


O dimensionamento do tubo de queda é função do somatório das
unidades de contribuição (UHC) dos ramais de esgoto que se conectam ao tubo de
queda. Este deve ter diâmetro uniforme.
Devem-se levar em conta algumas considerações da NBR 8160/83, item
4.3.3,como:

- Nenhum vaso sanitário deve descarregar em tubo de queda de diâmetro


nominal inferior a DN 100;
- Nenhum tubo de queda deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação
ligada a ele;
- Nenhum tubo de queda que receba descarga de pias de copa, de cozinha ou de
pias de despejo deve ter diâmetro nominal inferior a DN 75, excetuando o caso de
tubos de queda que recebam até 6 UHC de contribuição em prédios de ate dois
pavimentos quando pode então ser usado DN 50.

2.3 COLETOR PREDIAL


O dimensionamento do coletor e subcoletor baseia-se no somatório das
UHC bem como nas declividades mínimas.

2.4 TUBO DE VENTILAÇÃO


O dimensionamento do tubo de ventilação também se baseia em UHC.

3. DESCRIÇÃO DO PROJETO SANITÁRIO


Os resíduos de cada setor são coletados por meio dos ramais para
seus respectivos tubos de queda. Daí são conduzidos através de subcoletores
até as caixas de inspeção ou de gordura. As caixas de inspeção recebem os
efluentes dos banheiros e da área de serviço enquanto que a caixa de gordura
recebe os efluentes provenientes da pia da cozinha. Após passarem por essa
caixa, os efluentes são direcionados à fossa séptica e depois ao sumidouro.

3.1 LISTA DE MATERIAIS

ITEM DESCRIÇÃO TOTAL


1 joelho 45º 100mm 6 unidades
2 joelho 45º 40mm 7 unidades
3 curva 90º 100mm 2 unidades
4 Tê de 100mm 3 unidades
5 redução 50X40 8 unidades
6 junção de 100X50 5 unidades
7 Tê de 100X50 3 unidades
8 Tê 50X40 1 unidades
9 Caixa sifonada 4 unidades
10 ralo 100x40mm 2 unidades
11 tubo 40mm 22,32 metros
12 tubo 50mm 29 metros
13 tubo 100mm 67,18 metros
3.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

 Objetivo:
Estabelecer as especificações técnicas dos materiais, equipamentos e
serviços referentes aos projetos e instalação de esgoto.
 Tubos:
Os tubos de esgoto usados são de PVC branco e rígido de classe 8,
com finalidade de coletar resíduos das bacias sanitárias, lavatórios, chuveiros,
pia da cozinha, tanque de lavar roupas e máquina de lavar. Locais, diâmetros e
comprimentos devem seguir o previsto em projeto.
 Conexões:
As conexões são de PVC branco e soldável. Locais e diâmetros
também devem seguir o previsto em projeto.
 Caixa de Gordura:
Deve estar disposta na área externa da edificação, locada de forma a
ficar o mais próximo possível da pia da cozinha. A caixa de gordura será feita de
manilha de concreto.
 Caixas de Passagem e Inspeção:
Servem para limpeza, desobstrução, inspeção e mudança de direção
das tubulações. Serão feitas de manilha de concreto, obedecendo as entradas
dos diâmetros nominais estabelecidos em cada localização e saída de mesmo
DN.
 Tubos de Ventilação:
De PVC, branco. Ficam dispostos nos ramais das bacias sanitárias.
 Acessórios Sanitários:
São aquelas peças para ligação de aparelhos, três, joelhos e também
são em PVC branco.

4 MEMORIAL DE CÁLCULO

4.1 Dimensionamento das tubulações


4.1.1 Ramais de Descarga (tabela número Hunter de contribuição
x diâmetro nominal mínimo do ramal de descarga)
Para os ramais de descarga foram adotados no mínimo os diâmetros
apresentados na tabela 1:

Tabela 1: Número de Hunter

o Pavimento Superior (sanitário suíte 1):


 1 lavatórios: 1 UHC – DN 40mm
 1 chuveiros: 2 UHC – DN 40mm
 1 bacias sanitárias: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Superior (sanitário suíte 2):
 1 lavatórios: 1 UHC – DN 40mm
 1 chuveiros: 2 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Superior (sanitário suíte 3):
 1 lavatórios: 1 UHC – DN 40mm
 1 chuveiros: 2 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Inferior (lavabo 1):
 1 lavatórios: 1 UHC – DN 40mm
 1 chuveiros: 2 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Inferior (lavabo 2):
 1 lavatórios: 1 UHC – DN 40mm
 1 chuveiros: 2 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Inferior (área de serviço):
 1 tanque: 3 UHC – DN 40mm
 1 máquina de lavar roupas: 3 UHC – DN 50mm
o Pavimento inferior (cozinha):
 1 pia: 3 UHC – DN 50mm

4.1.2 Ramal de Esgoto (tabela diâmetro nominal do tubo x número


máximo de UHC)
Para os ramais de esgoto, usamos a tabela 2:

Tabela 2: Ramal de Esgoto

o Pavimento Superior (sanitários suítes 1, 2 e 3):


 1 lavatório (1 UHC) + 1 chuveiro (2 UHC) = 3 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Inferior (lavabos 1 e 2):
 1 lavatório (1 UHC) + 1 chuveiro (2 UHC) = 4 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 100mm
o Pavimento Inferior (área de serviço):
 1 tanque (3 UHC) + 1 máquina de lavar roupas (3 UHC) = 6UHC
– DN 50mm
o Pavimento inferior (cozinha):
 1 pia: 3 UHC – DN 40mm
4.1.3 Tubos de Queda (tabela diâmetro nominal x número máximo de
UHC – prédios de até 3 pavimentos)

Os tubos de queda podem ser dimensionados pela somatória das


UHC, conforme valores indicados na tabela 3:

Tabela 3: Dimensionamento de Tubo de Queda

o Pavimento Superior (sanitários suítes 1, 2 e 3):


 1 lavatório (1 UHC) + 1 chuveiro (2 UHC) = 3 UHC – DN 40mm
 1 bacia sanitária: 6 UHC – DN 50mm, porém o mínimo é 100mm
Logo, os tubos de queda terão 100mm de diâmetro (maior entre os
valores encontrados).

4.1.4 Coletor Predial e Subcoletores


o Tubulações com diâmetros superiores a 75mm (bacia sanitária =
100mm):
 i% = 2%
o Tubulações com diâmetros inferiores a 75mm (demais):
 i% = 1%

4.1.5 Ventilação (tabelas 5 e 6)


Ramal de Ventilação
Para o dimensionamento deste ramal, usamos a tabela 5:
Tabela 5: Dimensionamento de Ramais de Ventilação

o Pavimento Inferior (lavabos 1 e 2):


 1 lavatório (1 UHC) + 1 chuveiro (2 UHC) = 4 UHC
 1 bacia sanitária: 6 UHC
 Total = 10 UHC, logo o DN do ramal de ventilação vale 50mm
o Pavimento Inferior (área de serviço):
 1 tanque (3 UHC) + 1 máquina de lavar roupas (3 UHC) = 6UHC
 Total = 6 UHC, logo DN do ramal de ventilação vale 40mm
o Pavimento inferior (cozinha):
 1 pia: 3 UHC
 Total = 3 UHC, logo DN do ramal de ventilação vale 40mm

Para o pavimento superior, os diâmetros da tubulação de


ventilação adotados foram os mesmos dos tubos de queda, pois fez-se um
prolongamento dos mesmos. Logo os DN de tais ramais de ventilação valem
100mm cada.

4.1.6 CAIXA DE GORDURA


Caixa de gordura especial, prismática de base retangular.

V = 2N + 20 = 2X6 + 20 = 32l

N = número de pessoas servidas pela cozinha que contribui para a


caixa de gordura no turno que existe maior afluxo;
V = volume, em litros.
Logo, a caixa de gordura deve ser dimensionada com o objetivo de
atender ao volume calculado.

5. DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA (ABNT – NBR 7229/1993)


6.
a. Dados do projeto e adotados
Prédio com 3 pavimentos, 2 apartamentos por andar (1 suíte, 1
banheiro social, 1 cozinha , 1 área de serviço e 1 wc de serviço).
Admitindo-se 2 pessoas por suíte, temos um total de 6 habitantes para
tal residência.
b. Determinação do volume do tanque séptico de uma câmara
V = 1000 + N (CxT + KxLf)
Onde:
V = volume útil em litros;
N = número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = contribuição de despejos em litro/pessoa x dia (obtido da tabela 1);
T = período de detenção em dias (obtido da tabela 2);
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao
tempo de acumulação de lodo fresco (obtido da tabela 3);
Lf = contribuição de lodo fresco em litro/pessoa x dia (também obtido
da tabela 1).

Tabela 1: Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por


tipo de prédio e ocupante

Tabela 2: Período de detenção (T) dos despejos, por faixa de


contribuição diária
Tabela 3: Taxa de acumulação total do lodo (K), em dias, por intervalo
entre limpezas e temperatura do mês mais frio

Desta forma, temos que:


C = 160 litros/dia x pessoa
Lf = 1 litro/dia x pessoa
 Determinação do período de detenção T
Utilizamos para tal determinação a tabela 2, porém antes fazemos o
cálculo da contribuição diária, obtida a partir do produto entre a contribuição
diária por pessoa vezes o número de pessoas:
C (diária) = N x C = 6 x 160 = 960 litros por dia, o que nos dá, da
tabela 2, T = 1 dia.
 Determinação da taxa de acumulação total de lodo (K), por intervalo entre
limpeza e temperatura do mês mais frio
Admitindo-se um valor de temperatura média para o mês mais frio do
ano, compreendendo cerca de t>20° e um intervalo de limpeza da fossa de 1
ano, através da tabela 3 obtemos K = 57 dias.

Assim, temos que o volume útil vale:


V = 1000 + 6 (160 x 1 + 57 x 1) = 2302 litros; V = 2,3 m³

c. Dimensões do Tanque séptico

Tabela 4: Profundidade útil mínima e máxima por faixa de volume útil

Logo 1,2 ≤ h ≤ 2,2 metros para um volume útil de até 6 m³.


Adotando a profundidade útil de 1,5 metros, temos:
V = Ab x h, assim, Ab = 2,3/1,5. Ab = 1,53 m².
Adotando-se B = 1,5, temos que L = 1,53/1,5. Logo, L = 1m.

7. DIMENSIONAMENTO DO SUMIDOURO

a. Volume de contribuição do esgoto total


V = N x C = 6 x 160 = 960 litros/dia

b. Área das paredes do sumidouro (Af)

Af = V/Ci

Onde:
V = volume de contribuição de esgoto (litros/dia);
Ci = coeficiente de infiltração da água no solo = 75,4 litros/m²/dia.
Af = 960/75,4 = 12,73 m²
O sumidouro adotado terá formato cilíndrico e diâmetro de 2 m.
Af = πr² + 2πrh
12,73 = π + 2πh. Assim, h ≈ 1,20 metros de profundidade.

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