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SUMÁRIO
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1. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA .......... 3
1.1. Corrupção ativa em transação comercial internacional............................... 3
1.2. Tráfico de influência em transação comercial internacional ......................... 4
2. DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA..................... 5
2.1. Reingresso de estrangeiro expulso ......................................................... 6
2.2. Denunciação caluniosa .......................................................................... 7
2.3. Comunicação falsa de crime ou contravenção ........................................ 10
2.4. Autoacusação falsa de crime ................................................................ 10
2.5. Falso testemunho ou falsa perícia ......................................................... 11
2.6. Corrupção ativa de testemunha, contador, perito, intérprete ou tradutor ... 14
2.7. Coação no curso do processo ............................................................... 15
2.8. Exercício arbitrário das próprias razões ................................................. 16
2.9. Fraude processual .............................................................................. 18
2.10. Favorecimento Pessoal ....................................................................... 19
2.11. Favorecimento real ............................................................................ 21
2.12. Exercício arbitrário ou abuso de poder .................................................. 22
2.13. Fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança .................... 23
2.14. Evasão mediante violência contra a pessoa............................................ 24
2.15. Arrebatamento de preso ..................................................................... 24
2.16. Motim de presos ................................................................................ 25
2.17. Patrocínio infiel .................................................................................. 25
2.18. Sonegação de papel ou objeto de valor probatório .................................. 26
2.19. Exploração de prestígio ....................................................................... 27
2.20. Violência ou fraude em arrematação judicial .......................................... 28
2.21. Desobediência à decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito ....... 29
3. CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS ...................................... 29
3.1. Contratação de operação de crédito ...................................................... 30
3.2. Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar ...................... 31
3.3. Assunção de obrigação no último ano do mandato .................................. 32
3.4. Ordenação de despesa não autorizada por lei......................................... 33
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Bons estudos!
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1
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal – Parte especial. Volume 5. Ed. Saraiva,
9º edição. São Paulo, 2015, p. 304
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2
Bitencourt defende que ambos são sujeitos passivos. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p.
30
3
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p 308. CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal.
Parte Especial. 7º edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 814
4
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 308
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Assim, não basta que o agente se recuse a sair do país. Nesse caso,
o crime não se configura.9
Com relação ao momento da entrada no país (reingresso), a Doutrina
diverge. Seria no momento em que ultrapassa as fronteiras do
NOSSO TERRITÓRIO? Ou bastaria que entrasse em Território por
extensão? A posição que prevalece (MUITO divergente) é a de que o tipo
penal só abrange o Território propriamente dito, não abrangendo o
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8
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 819. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 314
9
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 315
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Em sentido contrário, por exemplo, CEZAR ROBERTO BITENCOURT. BITENCOURT, Cezar
Roberto. Op. Cit., p. 314/315
11
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 820
12
Cezar Roberto Bitencourt sustenta tratar-se de crime instantâneo de efeitos permanentes.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 316
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13
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 821
14
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 822/823
15
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 318. CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 821
16
Ver, como exemplo: STJ CC32496/SP
17
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 823
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CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 823. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 323
19
Sustenta-se, ainda, que tal fato deve ser interpretado à luz das alterações promovidas pela Lei
10.028/00, que permitiu a punição por tal delito quando o agente der causa à investigação
administrativa, inquérito civil, etc. Isso porque a punibilidade pode estar extinta em relação ao
fato (aspecto penal), mas isso não impediria a instauração de inquérito civil público, por exemplo,
ou o ajuizamento de ação de improbidade administrativa. CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p.
823/824.
20
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 824
21
Parte da Doutrina, capitaneada por Bitencourt, sustenta que é admissível o dolo eventual,
quando o agente (sabendo que a vítima é inocente), por exemplo, divulga a diversas pessoas que
a vítima praticou o fato X, assumindo o risco de que alguma delas procure a autoridade e, com
isso, dê causa ao crime de denunciação caluniosa. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p.
324/325
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CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 831. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 338
28
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 339
29
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 833
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Em sentido contrário, Bitencourt. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 350
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CUIDADO! Ainda que o processo seja todo anulado por algum vício
(incompetência absoluta, por exemplo), o crime permanece!
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34
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 839
35
Seria possível a tentativa no caso de depoimento prestado por escrito, nas hipóteses admitidas
por lei. CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 839
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O nome do delito não está previsto no CP, mas é dado pela Doutrina.
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36
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 841
37
(...) A retratação de um dos acusados, tendo em vista a redação do art. 342, § 2º, do
Código Penal, estende-se aos demais co-réus ou partícipes.
Writ concedido.
(HC 36.287/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 17/05/2005, DJ
20/06/2005, p. 305)
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38
Caso queiram, podem analisar o seguinte julgado do STJ, abordando esta questão: REsp
169212/PE
39
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 844
40
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 845
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42
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 369
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O art. 346, por sua vez, é uma espécie de exercício arbitrário das
próprias razões, com a peculiaridade de que há um objeto que se
encontra em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção,
mas QUE PERTENÇA AO AGENTE.
Nelson Hungria (Talvez o maior penalista brasileiro de todos os
tempos) entendia que este delito não é espécie de exercício arbitrário das
próprias razões, eis que o agente, aqui, não possui qualquer pretensão
legítima a salvaguardar (Faz algum sentido...).
O tipo objetivo consiste em suprimir, tirar, destruir ou danificar.
Perceba, caro aluno, que o sujeito passivo aqui é o Estado, bem
como a pessoa que estava de posse da coisa.43 O dono não é sujeito
passivo, pois o dono da coisa é o próprio infrator.
O elemento subjetivo exigido é o dolo, não havendo previsão de
forma culposa. A Doutrina diverge quanto à necessidade de a
atitude do agente visar à satisfação de pretensão legítima.
O delito consuma-se com a prática das condutas descritas no tipo
penal, não havendo necessidade de que o agente consiga qualquer
benefício ou satisfaça qualquer anseio pessoal (Prevalece, portanto, a
Doutrina que entende não haver dolo específico necessário).
A tentativa é plenamente possível.
A ação penal será, em qualquer caso, pública incondicionada.
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43
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 374
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44
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 386
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45
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 389/390
46
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 393
47
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 861. Em sentido contrário, Bitencourt. BITENCOURT,
Cezar Roberto. Op. Cit., p. 393
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BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 399/400. CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 863
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49
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 868. BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 412
50
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 870
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Esse crime é PRÓPRIO, pois somente pode ser cometido por presos.
O tipo objetivo é o de reunirem-se os presos, fazendo
baderna, rebelião, PERTURBANDO A ORDEM OU DISCIPLINA DA
PRISÃO.
A Doutrina admite, no entanto, que o crime possa ser praticado, por
exemplo, em veículo de transporte de presos.
Em qualquer caso, é necessário um número expressivo de presos
(não se diz quantos, mas a Doutrina entende que devam ser, pelo menos,
quatro).
O elemento subjetivo é o dolo, consistente na vontade de realizar a
rebelião, o motim, a baderna, independentemente de quais sejam as
finalidades do motim. Não há forma culposa.
O crime se consuma com a efetiva PERTURBAÇÃO DA ORDEM OU
DISCIPLINA DA PRISÃO, por um tempo relevante (Doutrina
majoritária). Não ocorrendo isto, o crime será tentado.
A ação penal é pública incondicionada.
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O sujeito ativo aqui pode ser qualquer pessoa, sendo, desta forma,
crime comum. O sujeito passivo primeiramente é o Estado, podendo ser,
também, o funcionário dito como corrupto pelo agente e o terceiro
ludibriado.
O tipo objetivo consiste no ato de alardear possuir influência
sobre as pessoas indicadas no artigo, de forma que o agente
solicita ou recebe dinheiro do terceiro ludibriado, ou qualquer
outra utilidade, acreditando este (o terceiro), que o infrator é
capaz de influenciar alguma daquelas pessoas e lhe trazer algum
benefício.
O elemento subjetivo exigido é o dolo, consistente na vontade de
obter vantagem ou promessa de vantagem da vítima, sob o pretexto de
trazer-lhe benefício decorrente da alardeada influência (que pode ou não
existir).
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CUIDADO! Esse delito não se confunde com o tipo penal do art. 335. Lá,
o ato é realizado pelo poder público. Aqui, embora a arrematação seja
autorizada judicialmente, ela é realizada pelo particular interessado!
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CUIDADO! Parte da Doutrina, capitaneada pelo prof. Luiz Flavio Gomes, entende que, a despeito
de se tratar de crime formal, é necessário que haja algum RISCO DE LESÃO AO ERÁRIO, ou seja,
teríamos aqui um crime de PERIGO CONCRETO. Não basta, portanto, que seja prestada garantia
sem contrapartida, é necessário que desta operação decorra algum risco para o erário do ente
público a que pertence o sujeito ativo.
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4.! RESUMO
Tópicos importantes
Sujeitos – Ambos os delitos são crimes comuns (podem ser praticados
por qualquer pessoa).
Elemento subjetivo – Em ambos casos, só se pune a forma dolosa, não
havendo punição para conduta culposa. Também nos dois casos se exige
a finalidade especial de agir (dolo específico).
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Quadro esquemático
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7.! GABARITO
1.! ALTERNATIVA D
2.! ALTERNATIVA B
3.! ANULADA
4.! ALTERNATIVA C
5.! ALTERNATIVA B
6.! ALTERNATIVA E
7.! ALTERNATIVA B
8.! ALTERNATIVA B
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