No Texto “Educando para um novo olhar, comunicando para um novo
saber” o autor discorre a cerca de um tema pouco debate, principalmente nos
dias atuais onde o capitalismo opera sobremaneira, de forma catastrófica ao meio ambiente. Ele crítica o fato de que assuntos importantes como os que abrangem a sustentabilidade não são abordados de forma adequada, no âmbito escolar. E que isto acontece por que ele é protegido das demandas imediatistas do mercado, que muitas vezes relegam a escola a função de formar consumidores comportados e novos quadros profissionais perfeitamente ajustados a um novo paradigma, perdendo assim a resistência contra o sistema imposto. E, na verdade quem acaba sofrendo com isso é a natureza, especialmente os recursos naturais não renováveis, pelos quais também relegamos em função de apenas nos suprir de alimentos, energia, matéria- prima e belas paisagens. Acabamos, muitas vezes, por destruir um patrimônio natural, sem se dar conta de que são esgotáveis. A escola, como responsável por exercer um papel fundamental da educação de todo e qualquer individuo tem o dever de retratar o assunto de forma clara, despertando no aluno o interesse em compreendê-lo na sua inteireza e complexidade. Outra temática abordada no livro é “A universidade Sustentável”, que deve ter o mesmo objetivo da escola, só que de uma forma muito mais aprofundada, pois é dali que saem as pessoas que serão responsáveis por decidir como será o nosso “futuro sustentável”, sendo então os percussores de inovações capazes de amenizar os dados a uma boa parcela dos recursos naturais.
Segundo o texto “formando jornalistas para um mundo sustentável “ do
livro Mundo sustentável 2 do autor André Trigueiro, a formação dos jornalista será incompleta, segundo ele para não dizer deficiente, caso na grade curricular dos formandos não contenha conteúdos que tratem sobre os impactos causados por pessoas, empresas, governos, entre outros, no meio ambiente e que desta maneira acaba afetando a qualidade de vida e a desigualdade social. O texto vai um ouço mais além e reforça dizendo que os estudantes de jornalismo necessitam conhecer, já na universidade, as causas e as consequências da crise ambiental, em que todo o país se encontra mergulhado, além disso, faz-se necessário analisar indicadores científicos que emprestam credibilidade aos que defendem a mudança de paradigma, e não hesitar quando for necessário denunciar o que vai contra os interesses de vida. Contudo, o autor é bastante claro ao dizer que não se deve exigir do estudante ou do profissional de comunicação à formação de um especialista, pois o especialista e a fonte e o jornalista procura identificar os assuntos que merecem visibilidade. O jornalista deve no que se trata da área ambiental, traduzir de forma clara e suscita os saberes da ciência. No entanto, um dos grandes desafios para quem estuda jornalismo sobre o que se trata da área ambiental seria o de contabilizar o exercício da visão sistêmica, ou seja, uma visão ampla e integradora, segundo o autor. O interessante é que além de ensinar aos alunos sobre o que é ter uma visão sistêmica é fazer com que eles ponham em prática, o autor relata que um dos seus lugares favoritos para uma aula prática é dentro de um estacionamento, ele explica que o objetivo do exercício é a percepção da teia da vida, a experiência concreta de que estamos todos interligados, e que as relações de causa e efeito estão presentes em cada pequeno detalhe do cotidiano.