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JUIZ DE FORA
2017
JÉSSICA CONCEIÇÃO LOBATO
JUIZ DE FORA
2017
JÉSSICA CONCEIÇÃO LOBATO
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Professor Dr. Carlos Renato Pagotto
Universidade Federal de Juiz de Fora
________________________________________
Professor Dr. Moises Luiz Lagares Junior
Universidade Federal de Juiz de Fora
________________________________________
Professor Dr. Raphael Fortes Marcomini
Universidade Federal de Juiz de Fora
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a meus pais, José Adriano Teixeira Lobato e
Simone Aparecida Thomas Lobato, pelo incentivo e apoio incondicional, não
mediram esforços para que eu chegasse até está etapa.
A todos os professores do curso, que foram tão importantes na minha
vida acadêmica.
Ao meu orientador Carlos Renato Pagotto, pelo suporte, pelas suas
correções e incentivos.
Aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constantes.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o
meu muito obrigado.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 14
1.1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 15
2. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................................... 16
2.1 FUNDAMENTOS DO TORNEAMENTO ............................................................................. 16
2.1.1 MOVIMENTOS NA USINAGEM ............................................................................... 16
2.1.1.1 MOVIMENTO DE CORTE ......................................................................................... 17
2.1.1.2 MOVIMENTO DE AVANÇO ..................................................................................... 17
2.1.1.3 MOVIMENTOS EFETIVO DE CORTE...................................................................... 18
2.1.1.4 MOVIMENTOS DE AJUSTE ...................................................................................... 18
2.1.1.5 MOVIMENTOS DE CORREÇÃO .............................................................................. 18
2.1.1.6 MOVIMENTOS DE APROXIMAÇÃO....................................................................... 18
2.1.1.7 MOVIMENTOS DE RECUO ...................................................................................... 18
2.2 FERRAMENTAS DE CORTE ................................................................................................ 19
2.2.1 MATERIAIS DAS FERRAMENTAS DE CORTE ..................................................... 19
2.2.1.1 AÇO RÁPIDO .............................................................................................................. 20
2.2.1.2 METAL DURO ............................................................................................................ 20
2.2.1.3 CERMET...................................................................................................................... 20
2.2.1.4 CERÂMICA ................................................................................................................. 20
2.3.1.5 NITRETO DE BORO CUBICO CRISTALINO........................................................... 21
2.2.1.6 DIAMANTE ................................................................................................................. 21
2.3 AVARIAS E DESGASTES RECORRENTES DO CORTE ................................................... 21
2.3.1 DESGASTE DE CRATERA ........................................................................................ 21
2.3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DA ARESTA DE CORTE ........................................... 22
2.3.3 TRINCAS ..................................................................................................................... 22
2.3.4 LASCAMENTO ........................................................................................................... 23
2.3.5 QUEBRA ..................................................................................................................... 23
2.4 FLUIDO DE CORTE .............................................................................................................. 24
2.4.1 UTILIZAÇÃO DE FLUIDOS DE CORTE .................................................................. 24
2.4.2 FLUIDO DE CORTE COMO REFRIGERANTE ........................................................ 25
2.4.3 FLUIDO DE CORTE COMO LUBRIFICANTE ......................................................... 25
2.4.4 APLICAÇÃO DE FLUIDO DE CORTE ..................................................................... 26
2.5 PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO ........................................................................... 26
2.5.1 LIMITE DE ESCOAMENTO ...................................................................................... 28
2.8.2 LIMITE DE RESISTÊNCIA ........................................................................................ 28
2.6 FORMAÇÕES DE CAVACO ................................................................................................. 29
2.6.1 TIPOS DE CAVACOS ................................................................................................. 30
2.6.2 FORMAS DE CAVACO .............................................................................................. 31
2.6.3 CONTROLE DO CAVACO ........................................................................................ 31
2.7 ENCRUAMENTO .................................................................................................................. 32
2.7.1 MUDANÇAS DE PROPRIEDADES COM O ENCRUAMENTO .............................. 36
2.7.2 RECRISTALIZAÇÃO ................................................................................................. 37
2.7.3 PROCESSO DE RECOZIMENTO .............................................................................. 38
2.8 AÇOS 1045 ............................................................................................................................. 39
2.8.1 CARACTERÍSTICAS .................................................................................................. 39
2.8.2 COMPOSIÇÃO ............................................................................................................ 40
2.8.3 TENSÃO DE ESCOAMENTO .................................................................................... 40
2.8.4 TRATAMENTO TÉRMICO ........................................................................................ 40
2.8.5 USINABILIDADE ....................................................................................................... 41
2.8.6 APLICAÇÕES ............................................................................................................. 41
2.9 MODELOS ANALÍTICOS DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA .............................. 41
2.10 COMPORTAMENTO MECÂNICO NA USINAGEM .......................................................... 42
2.11 MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS ............................................................................ 42
2.11.1 MODELO DE JOHNSON E COOK ............................................................................ 44
3. PROCEDIMENTO COMPUTACIONAL.................................................................................... 45
3.1 MATERIAL UTILIZADO ...................................................................................................... 45
3.2 PARÂMETROS DE CORTE .................................................................................................. 45
3.3 MODELO DO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS ......................................................... 45
3.4 MODELO NÚMERICO .......................................................................................................... 47
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................................ 50
4.1. SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ...................................................................................... 50
4.1.1 FORÇA DE CORTE .................................................................................................... 54
4.1.2 DEFORMAÇÃO .......................................................................................................... 55
4.1.3 TENSÃO ...................................................................................................................... 55
4.1.4 TENSÃO-DEFORMAÇÃO ......................................................................................... 56
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 57
5.1. RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................................... 57
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 58
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES ................................................... 60
ANEXO A – TERMO DE AUTENTICIDADE ................................................................................... 62
14
1. INTRODUÇÃO
1.1 – OBJETIVO
2. REVISÃO DA LITERATURA
Movimento de corte
Movimento de avanço
Movimento efetivo de corte
Movimento de ajuste
Movimento de correção
Movimento de aproximação
Movimento de recuo
Figura 2 – Direção dos movimentos de corte, de avanço e efetivo no torneamento. Ângulos da direção
de avanço (φ), da direção efetiva (η) e Plano de trabalho.
Aço rápido
Metal Duro
Cermet
Cerâmica
Nitreto de boro cúbico cristalino
Diamante
4% 3%
5%
8% Metal duro
HSS
45% Cermet
Ceramica
PCD, CBN
Outros
35%
Material que pode ser feito com muitos tipos de aço, empregando-se ligas
de tungstênio, cromo, molibdênio, vanádio e cobalto. Essas combinações de
elementos de liga asseguram a resistência e a dureza necessárias para operações
em altas temperaturas. Os aços-rápidos resistem a temperaturas de até 550ºC.
Mesmo com o desenvolvimento de novas tecnologias de fabricação de materiais
para ferramentas, o aço rápido ainda é utilizado para confecção de ferramentas para
furação, brocamento e fresamento, uma vez que seu custo é relativamente baixo.
Assim como o metal duro, o aço rápido também pode receber camadas de
recobrimento, sendo os mais usados: TiN, TiCN e TiAlN.
2.2.1.3 – Cermet
2.2.1.4 – Cerâmica
2.2.1.6 – Diamante
2.3.3 – Trincas
2.3.4 – Lascamento
2.3.5 – Quebra
2.7 – ENCRUAMENTO
Pureza do metal;
Orientação do cristal metálico;
Temperatura no processo de deformação;
Forma e dimensão do cristal metálico;
Condições superficiais do cristal metálico.
𝐴0 − 𝐴𝑑
%𝑇𝐹 = ( ) 𝑋 100 (1)
𝐴0
Figura 12 – Para o aço 1040, o latão e o cobre o aumento do limite de escoamento em função do
trabalho a frio.
Figura 13 – Para o aço 1040, o latão e o cobre o aumento do limite de resistência à tração em função
do trabalho a frio.
Figura 14 – Para o aço 1040, o latão e o cobre o aumento a redução na ductilidade (AL%) em função
do trabalho a frio.
Figura 15 – Influência do trabalho s frio sobre o comportamento tensão-deformação para um aço com
baixo teor de carbono.
2.7.2 – Recristalização
A temperatura que define o limite superior para o trabalho a frio não pode
ser expressa com exatidão, pois depende, além da composição química do material
metálico, da intensidade e velocidade e deformação decorrente. De uma maneira
aproximada, pode-se afirmar que essa temperatura é inferior à metade da
temperatura de fusão do metal.
A energia interna acumulada pela deformação plástica depende também
da natureza do metal considerado e da temperatura de trabalho, além de outros
fatores estruturais e operacionais. As seguintes considerações podem ser feitas
sobre a energia de deformação acumulada.
38
2.8.1 – Características
2.8.2 – Composição
Limite de
Teor de Limite de Limite de
Tipo de resistência Alongamento
Carbono elasticidade escoamneto
aço à tração fu (%)
(%) fel (Gpa) fy (MPa)
(MPa)
1045 0,45 250 310 560 17
Fonte: Favorit, 2006.
2.8.5 – Usinabilidade
2.8.6 – Aplicações
𝜎 = 𝑓(𝜀, 𝜀 ̇ , 𝑇) (2)
mapeamento elipsoidal desenvolvido por Lin et. al. (1992) para a estimação da
temperatura na interface cavaco-ferramenta e o posicionamento dos sensores de
temperatura. (MACHADO; SILVA, 2004)
O Método dos Elementos Finitos (MEF) consiste em um método numérico
aproximado para análise de diversos fenômenos físicos que ocorrem em meios
contínuos, e que são descritos através de equações diferenciais parciais, com
determinadas condições de contorno, e possivelmente com condições iniciais. O
MEF é bastante genérico, e pode ser aplicado na solução de inúmeros problemas.
A ideia principal do Método dos Elementos Finitos consiste em se dividir o
domínio (meio contínuo) do problema em sub-regiões de geometria simples,
conforme ilustra esquematicamente a figura 18. (DE SOUZA, 2003).
𝜀̇ 𝑇 − 𝑇𝑟𝑜𝑜𝑚 𝑚
𝜎̅ = (𝐴 + 𝐵𝜀 𝑛 ) [1 + 𝑙𝑛( ̇ )] [1 − ( ) ] (3)
𝜀0 𝑇𝑚𝑒𝑙𝑡 + 𝑇𝑟𝑜𝑜𝑚
3 – PROCEDIMENTO COMPUTACIONAL
O material escolhido foi o aço ABNT 1045. Sendo um aço que apresenta
boa resistência mecânica, boa usinabilidade e portabilidade. Apresenta médio teor
de carbono, podendo ser endurecido através de tratamento térmico.
Velocidade
Profundidade
Rotação (n) Avanço de corte
de corte (ap)
[rpm] (f) [mm] (Vc)
[mm]
[m/min]
1600 0,04 0,375 115
1600 0,1 0,375 115
1600 0,2 0,375 115
1600 0,4 0,375 128
1600 0,1 0,375 128
1600 0,2 0.375 128
Fonte: Caputo, 2016 (adaptado)
f
Vc (m/s) ap (mm)
(mm/rev)
Módulo
Densidade Raio de
de Young
(ρ) [ kg/m³] Poisson (ν)
(E) (Gpa)
d1 d2 d3 d4 d5
0,06 3 -1,96 0,0018 1
Fonte: Duan et. al. 2009.
𝜏 = µ .𝜎 (4)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
As figuras 22.a, 22.b, 22.c, 22.c, 22.d, 22.e e 22.f mostram a distribuição
de deformação plástica para as seis condições de corte.
51
Tensão
Deformação F máxima Vc f ap
Condição máxima
máxima (MPa) (N) (m/min) (mm/rev) (mm)
(MPa)
Figura 23 – Gráfico Força máxima versus Velocidade de corte para diferentes tipos de avanços.
8,000E+05
f = 0,04 mm/rev
6,000E+05
4,000E+05 f = 0,10mm/rev
2,000E+05 f = 0,20 mm/rev
0,000E+00
115 128
Vc (m/min)
4.1.2 – Deformação
Figura 24 – Gráfico de Deformação versus Velocidade de corte para diferentes níveis de avanço.
8,00E-04
6,00E-04 f = 0,04 mm/rev
4,00E-04 f = 0,10mm/rev
0,00E+00
115 128
Vc (m/min)
4.1.3 – Tensão
Figura 25 – Gráfico de tensão versus velocidade de corte para diferentes níveis de avanço.
4,00E+06
Tensão (MPa)
3,00E+06
f = 0,04 mm/rev
2,00E+06
f = 0,10mm/rev
1,00E+06
f = 0,20 mm/rev
0,00E+00
115 128
Vc (m/min)
56
2,00E+06
Tesnsão (MPa)
1,50E+06
Vc = 115 m/min
1,00E+06
Linear (Vc = 115 m/min)
5,00E+05
0,00E+00
0,00E+00 2,00E-04 4,00E-04 6,00E-04 8,00E-04 1,00E-03 1,20E-03
Deformação (MPa)
2,50E+06
2,00E+06 Vc = 128 m/min
1,00E+06
5,00E+05
0,00E+00
7,80E-04 8,00E-04 8,20E-04 8,40E-04 8,60E-04 8,80E-04 9,00E-04 9,20E-04
Deformação (MPa)
Tensão x Deformação
4,50E+06
4,00E+06
3,50E+06
Tensão (Mpa)
3,00E+06
2,50E+06
2,00E+06 Vc = 128m/min
1,50E+06 Vc = 115m/min
1,00E+06
5,00E+05
0,00E+00
7,00E-04 8,00E-04 9,00E-04 1,00E-03 1,10E-03 1,20E-03
Deformação (Mpa)
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHAW, M.C. Metal Cutting Principles. New York: Oxford University Press, 2005.
LIN, J.; LEE, S.; WENG, C. Estimation of cutting temperature in high speed
machining. Journal of engineering materials and technology, 1992.
61
Declaro, sob as penas da lei e para os devidos fins, junto à Universidade Federal de Juiz de
Fora, que meu Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Graduação em Engenharia de
Mecânica é original, de minha única e exclusiva autoria. E não se trata de cópia integral ou
parcial de textos e trabalhos de autoria de outrem, seja em formato de papel, eletrônico,
digital, áudio-visual ou qualquer outro meio.
Declaro ainda ter total conhecimento e compreensão do que é considerado plágio, não
apenas a cópia integral do trabalho, mas também de parte dele, inclusive de artigos e/ou
parágrafos, sem citação do autor ou de sua fonte.
Declaro, por fim, ter total conhecimento e compreensão das punições decorrentes da
prática de plágio, através das sanções civis previstas na lei do direito autoral1 e criminais
previstas no Código Penal 2 , além das cominações administrativas e acadêmicas que
poderão resultar em reprovação no Trabalho de Conclusão de Curso.
_______________________________________ ________________________
NOME LEGÍVEL DO ALUNO (A) Matrícula
_______________________________________ ________________________
ASSINATURA CPF
1
LEI N° 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e
dá outras providências.
2
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano,
ou multa.