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REVISÃO ORTN/OTN (SÚMULA 02 DO TRF DA 4ª REGIÃO)

Iremos considerar um exemplo em que a RMI realizada pelo INSS resultou em Cz$124.670,14

Opção de cálculo: "Cálculo da RMI: Decreto 83.080/79 e Lei 8.213/91"

Preencha primeiramente as qualificações do Autor.


Escolha a opção "Calcular a nova RMI na vigência do Decreto 83.080/79 ".

Digite a "Data Inicial do PBC": é a data do primeiro salário de contribuição considerado para
cálculo do PBC (Período Básico de Cálculo), exemplo:

36 últimos salários de: 01/09/1985 a 01/08/1988, a data inicial será 01/09/1985.

Digite a "Data Final do PBC": é a data do último salário de contribuição considerado para cálculo
do PBC (Período Básico de Cálculo), exemplo:

36 últimos salários de: 01/09/1985 a 01/08/1988, a data final será 01/08/1988.

Digite a "Data da DIB": é o DIB (data inicial do benefício), constante na Carta de Concessão.

NÃO é a data atual ou seja a data para a qual deseja atualizar o cálculo, pois aqui estamos
calculando apenas a nova RMI.

Escolha o "Índice para correção do PBC", em nosso caso será:


"ORTN/OTN/BTN/INPC/IRSM/URV/IPC-R/INPC/IGP-DI/INPC".

Clique no botão "Próximo".

Lance o "Divisor (Carta de Concessão)", em nosso caso "36".

O “Divisor (Carta de Concessão)” é o número de salários apurados para a média do PBC, até o
máximo de 36.

O PBC (Período Básico de Cálculo) correspondia aos 48 últimos meses anteriores à DER (Data de
Entrada do Requerimento). Nestes 48 meses, deveremos buscar 36 Salários de Contribuição,
contando do mais recente para o mais antigo.

Lance o "Coeficiente".

Coeficiente: (ex: 1,00 / 0,95 / 0,90 ...)


Coeficiente a ser aplicado no cálculo da Renda Mensal Inicial.
É o coeficiente aplicado após o cálculo do Salário de Benefício para se chegar a RMI.
Este coeficiente é variável, sendo necessário buscá-lo na carta de concessão.

Clique no botão "Próximo".


Informe quantos 1/30 (um trinta avos) devem ser considerados.

Clique no botão "Próximo".

SOBRE A PARCELA ADICIONAL

O Decreto 83.080/1979 vigorou até a promulgação da Constituição Federal, em 05/10/1988.


Determinava:

a) que o Salário de Beneficio consistia em 1/36 dos 36 últimos Salários de Contribuição do PBC
(Período Básico de Cálculo);

b) apenas os 24 mais antigos seriam corrigidos monetariamente, enquanto os últimos 12 não seriam
corrigidos;

c) o PBC correspondia aos 48 últimos meses anteriores à DER (Data de Entrada do Requerimento).
Nestes 48 meses, deveremos buscar 36 Salários de Contribuição, contando do mais recente para o
mais antigo.

Havia naquela época o Menor Valor Teto 10 vezes o valor da Unidade Salarial e o Maior Valor Teto
20 vezes o valor da Unidade Salarial, que eram limitadores dos benefícios. Se o Salário de
Benefício fosse inferior ao Menor Valor Teto, o cálculo da RMI se daria diretamente sobre o Salário
de Benefício. Se o Salário de Benefício fosse superior ao Menor Valor Teto, ele seria dividido em
duas partes, da seguinte maneira:

1ª) igual ao Menor Valor Teto, e servia para o cálculo da Parcela Básica da RMI, observada a
percentagem de 80% do Salário de Benefício, acrescido de 3% ao ano de serviço que ultrapasse aos
30 anos para homem e 25 anos para mulher;

2ª) composta por até 80% do valor excedente ao Menor Valor Teto, limitado ao Maior Valor Teto, e
servia para o cálculo da Parcela Adicional da RMI.

- Para calcular a Parcela adicional verificava-se, em todo o período contributivo do Segurado,


quantos meses seu Salário de Contribuição foi superior ao Menor Valor Teto, juntando-se os meses
encontrados em grupos de 12.

-Em seguida, o valor da segunda parte deverá ser multiplicado pela quantidade de "grupos de 12"
encontrada, e dividida por 30. Este será o valor da Parcela Adicional.

-A RMI será composta pela soma das parcelas Básica e Adicional.


Digite na planilha os salários (NÃO CORRIGIDOS) obtidos na Carta de Concessão e clique no
botão Calcular para visualizar o resultado.
APURAÇÃO DA RMI
Nome: Antonio da Silva
Endereço: Rua das Camélias, 123
NIT: 0000000000 Nº do Benefício: 0000000000 APS: 0000000000
RG: 0000000000 CTPS: 0000000000 CPF: 0000000000

Data Salário de Contribuição Índice Salário corrigido


09/1985 4.796.928,00 44,76377956 214.728,63
10/1985 4.796.928,00 41,03004768 196.818,20
11/1985 7.553.900,16 37,64224455 284.345,72
12/1985 8.640.000,00 33,87531037 292.682,68
01/1986 8.640.000,00 29,88294714 258.188,69
02/1986 8.640.000,00 25,71018291 222.135,96
03/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
04/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
05/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
06/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
Data Salário de Contribuição Índice Salário corrigido
07/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
08/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
09/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
10/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
11/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
12/1986 11.577,60 22,48176680 260.284,90
01/1987 13.893,12 22,48176680 312.341,88
02/1987 13.893,12 22,48176680 312.341,88
03/1987 19.670,40 13,17141121 259.086,92
04/1987 19.670,40 11,50194738 226.247,90
05/1987 23.639,04 9,50890440 224.781,37
06/1987 28.366,85 7,70315263 218.514,17
07/1987 28.366,85 6,52694477 185.148,86
08/1987 28.366,85 6,33373046 179.667,98
09/1987 29.697,26 1 29.697,26
10/1987 31.090,03 1 31.090,03
11/1987 32.547,60 1 32.547,60
12/1987 36.720,00 1 36.720,00
01/1988 44.064,00 1 44.064,00
02/1988 51.840,00 1 51.840,00
03/1988 61.171,20 1 61.171,20
04/1988 71.020,80 1 71.020,80
05/1988 85.219,20 1 85.219,20
06/1988 100.569,60 1 100.569,60
07/1988 120.614,40 1 120.614,40
08/1988 150.681,60 1 150.681,60
Soma 6.805.115,53
SB 6.805.115,53 : 36 189.030,99
Maior teto 193.420,00
Menor teto 96.710,00
Parcela Básica RMI: 96.710,00 x 0,95 91.874,50
Parcela Adicional RMI (15/30) 46.160,50
RMI: 138.035,00

A RMI do INSS resultou em Cz$124.670,14 e a nova RMI Cz$ 138.035,00.


SÚMULA Nº 2 TRF 4ª REGIÃO:

A Súmula n.º 02, do Egrégio TRF da 4.ª Região, estabelece:

“Para o cálculo da aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, no regime precedente
à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, corrigem-se os salários de contribuição anteriores aos
doze últimos meses, pela variação nominal da ORTN/OTN.”

Durante a vigência da Lei nº 6.423/1977, desde 17/09/1977, a Previdência Social atualizava


os Salários de Contribuição para cálculos do PBC aplicando índices próprios, baixados por
portarias ministeriais. Neste período a variação da ORTN/OTN esteve muitas vezes acima dos
índices aplicados pela Previdência Social. A súmula n.º 02, do Egrégio TRF da 4.ª Região,
corrigiu tal distorção, sendo que, segundo o estabelecido, os Salários de Contribuição do PBC,
utilizados para o cálculo da RMI, devem ser atualizados pela variação da ORTN/OTN, e não
pelos índices da Previdência. Esta regra vigorou até 04/10/1988, véspera da promulgação da
Constituição Federal.

No exemplo prático, a seguir, consideraremos o cálculo feito aplicando primeiro os índices


da Previdência Social e posteriormente, o mesmo cálculo com base na variação da ORTN/OTN:

APLICANDO OS ÍNDICES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


Data Salário Índice Salário corrigido

09/1985 1.665.600,00 0,03216 535.656,96


10/1985 1.665.600,00 0,03216 535.656,96
11/1985 3.000.000,00 0,03216 96.480,00
12/1985 3.000.000,00 0,03216 96.480,00
01/1986 3.000.000,00 0,01893 96.480,00
02/1986 3.000.000,00 0,01893 96.480,00
03/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
04/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
05/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
06/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
07/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
08/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
09/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
10/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
11/1986 4.020,00 18,93 76.098,60
12/1986 5.000,00 18,93 94.650,00
01/1987 5.000,00 9,55 47.750,00
02/1987 6.273,50 9,55 59.911,92
03/1987 6.273,50 9,55 59.911,92
04/1987 8.003,73 9,55 76.435,62
05/1987 8.003,73 9,55 76.435,62
06/1987 10.211,16 9,55 97.516,58
07/1987 10.211,16 9,55 97.516,58
08/1987 13.027,40 9,55 124.411,67
09/1987 13.027,40 1 13.027,40
10/1987 16.620,35 1 16.620,35
11/1987 21.204,25 1 21.204,25
12/1987 27.052,38 1 27.052,38
01/1988 34.513,43 1 34.513,43
02/1988 44.032,23 1 44.032,23
03/1988 56.176,32 1 56.176,32
04/1988 71.669,75 1 71.669,75
05/1988 91.436,27 1 91.436,27
06/1988 116.654,39 1 116.654,39
07/1988 148.827,67 1 148.827,67
08/1988 189.874,34 1 189.874,34
Soma - 2.664.187,49
SB - 2.664.187,49 : 36 74.005,21
Maior teto - 193.420,00 -
Menor teto - 96.710,00 -
Parcela Básica RMI: - 74.005,21 x 0,80% 59.204,17
RMI: - - 59.204,17
-

APLICANDO A VARIAÇÃO DA ORTN/OTN

Data Salário Índice Salário corrigido

09/1985 1.665.600,00 0,04476 74.552,26


10/1985 1.665.600,00 0,04103 68.339,57
11/1985 3.000.000,00 0,03764 112.920,00
12/1985 3.000.000,00 0,03387 101.610,00
01/1986 3.000.000,00 0,02988 89.640,00
02/1986 3.000.000,00 0,02571 77.130,00
03/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
04/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
05/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
06/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
07/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
08/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
09/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
10/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
11/1986 4.020,00 22,48176 90.376,68
12/1986 5.000,00 22,48176 112.408,80
01/1987 5.000,00 22,48176 112.408,80
02/1987 6.273,50 22,48176 141.039,32
03/1987 6.273,50 13,17141 82.630,84
04/1987 8.003,73 11,50194 92.058,42
05/1987 8.003,73 9,50890 76.106,67
06/1987 10.211,16 7,70315 78.658,10
07/1987 10.211,16 6,52694 66.647,63
08/1987 13.027,40 6,33373 82.512,03
09/1987 13.027,40 1 13.027,40
10/1987 16.620,35 1 16.620,35
11/1987 21.204,25 1 21.204,25
12/1987 27.052,38 1 27.052,38
01/1988 34.513,43 1 34.513,43
02/1988 44.032,23 1 44.032,23
03/1988 56.176,32 1 56.176,32
04/1988 71.669,75 1 71.669,75
05/1988 91.436,27 1 91.436,27
06/1988 116.654,39 1 116.654,39
07/1988 148.827,67 1 148.827,67
08/1988 189.874,34 1 189.874,34
Soma - 3.013.141,34
SB - 3.013.141,34 : 36 83.698,37
Maior teto - 193.420,00 -
Menor teto - 96.710,00 -
Parcela Básica RMI: - 83.698,37 x 0,80 66.958,69
RMI: - - 66.958,69

A diferença entre a RMI e a NOVA RMI é de:

Cz$ 66.958,69 - Cz$ 59.204,17 = Cz$ 7.754,52

Esta diferença deverá ser atualizada até os meses do período quinquenal, para apurar o
valor dos benefícios atrasados devidos.

ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CÁLCULO:

a) carta de Concessão do Benefício;

b) a relação dos últimos 36 salários-de-contribuição, podendo retroagir até 48 meses,


demonstrando detalhadamente como foi apurada a RMI, inclusive informando os índices
aplicados administrativamente.

JURISPRUDÊNCIA

PREVIDENCIÁRIO – REVISÃO DE BENEFÍCIO – SÚMULA 02 DO TRF/4ª REGIÃO – ART.


58 DO ADCT DA CF/88 – PENSÃO POR MORTE – MAJORAÇÃO DA QUOTA FAMILIAR EM
DECORRÊNCIA DE ALTERAÇÃO LEGISLATIVA POSTERIOR À CONCESSÃO – ART-75 DA LEI
Nº 8.213/91 E NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 9.032/95 – EFEITO IMEDIATO DA NOVA
LEGISLAÇÃO – CORREÇÃO MONETÁRIA – 1. Tratando-se de benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição pertencente ao falecido esposo da autora, concedido antes do advento do
regime instituído pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, mas após a vigência da Lei nº 6.423,
de 17 de junho de 1977, é devida a revisão da renda mensal inicial, corrigindo-se os 24 primeiros
salários-de-contribuição integrantes do período básico de cálculo pela variação das
ORTNS/OTNS, segundo o entendimento firmado na Súmula 02 desta corte. 2. A revisão da renda
mensal inicial pelos critérios da Súmula 2 do TRF da 4ª região gera reflexos na aplicação do art.
58 do ADCT e reajustes subsequentes. 3. Devida a revisão dos benefícios de pensão por morte, a
80% mais 10% por dependente, na forma do artigo 75 da Lei nº 8.213/91 e, para 100% a partir da
redação introduzida pela Lei nº 9.032/95, mesmo que concedidos anteriormente à vigência deste
diploma. Não se trata de retroatividade da Lei, mas sim de sua aplicação imediata a todos os
benefícios em questão a contar da sua vigência. Precedentes do STJ. 4. A correção monetária
deve ser calculada conforme os índices oficiais, incidindo a partir da data do vencimento de cada
parcela, nos termos dos enunciados das Súmulas ns. 43 e 148 do STJ. 5. Apelação do INSS e
remessa oficial improvidas. (TRF 4ª R. – AC 2003.71.05.011211-3 – 5ª T. – Rel. Juiz Fed. Luiz
Antonio Bonat – DJU 07.06.2006 – p. 528)

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL – APELAÇÃO CONHECIDA EM PARTE –


RAZÕES DISSOCIADAS – REVISÃO DE BENEFÍCIO – SÚMULA 02 DO TRF/4ª REGIÃO – ART.
58 DO ADCT DA CF/88 – PENSÃO POR MORTE – MAJORAÇÃO DA QUOTA FAMILIAR EM
DECORRÊNCIA DE ALTERAÇÃO LEGISLATIVA POSTERIOR À CONCESSÃO – ART-75 DA LEI
Nº 8.213/91 E NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 9.032/95 – EFEITO IMEDIATO DA NOVA
LEGISLAÇÃO – CORREÇÃO MONETÁRIA – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – 1. Não se
conhece de recurso que apresentar razões de impugnação dissociadas da matéria em exame. 2.
Tratando-se de benefício de aposentadoria por tempo de contribuição pertencente ao falecido
esposo da autora, concedido antes do advento do regime instituído pela Lei nº 8.213, de 24 de
julho de 1991, mas após a vigência da Lei nº 6.423, de 17 de junho de 1977, é devida a revisão da
renda mensal inicial, corrigindo-se os 24 primeiros salários-de-contribuição integrantes do
período básico de cálculo pela variação das ORTNS/OTNS, segundo o entendimento firmado na
Súmula 02 desta corte. 3. A revisão da renda mensal inicial pelos critérios da Súmula 2 do TRF
da 4ª região gera reflexos na aplicação do art. 58 do ADCT e reajustes subsequentes. 4. Devida a
revisão dos benefícios de pensão por morte, a 80% mais 10% por dependente, na forma do artigo
75 da Lei nº 8.213/91 e, para 100% a partir da redação introduzida pela Lei nº 9.032/95, mesmo
que concedidos anteriormente à vigência deste diploma. Não se trata de retroatividade da Lei,
mas sim de sua aplicação imediata a todos os benefícios em questão a contar da sua vigência.
Precedentes do STJ. 5. A correção monetária deve ser calculada conforme os índices oficiais,
incidindo a partir da data do vencimento de cada parcela, nos termos dos enunciados das
Súmulas nº 43 e 148 do STJ. 6. Os honorários advocatícios, a cargo do INSS, são devidos no
patamar de 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a data da prolação da sentença, excluídas
as parcelas vincendas, a teor das Súmulas 111 do STJ e 76 deste tribunal. 7. Apelação do INSS
conhecida em parte e, nesse limite, improvida. Remessa oficial improvida. Apelação da parte
autora provida. (TRF 4ª R. – AC 2003.71.05.011389-0 – 5ª T. – Rel. Juiz Fed. Luiz Antonio Bonat –
DJU 07.06.2006 – p. 528)

PREVIDENCIÁRIO – SÚMULA 2/TRF – 4ª REGIÃO – COMPLEMENTAÇÃO DO ABONO


ANUAL: ART. 201, § 6º, DA CF/88 – 1. Aplica-se a Súmula nº 02 deste tribunal aos benefícios
concedidos após a edição da Lei nº 6.423/77 e anteriormente à Lei nº 8.213/91, assim como o
artigo 58 do ADCT na nova RMI, que resultou modificada em face da revisão. 2. Após a edição
do verbete nº 24 da Súmula deste tribunal, incontroverso o direito do segurado à percepção da
gratificação natalina com base nos proventos do mês de dezembro do ano respectivo. 3. A
atualização monetária, a partir de maio de 1996, deve-se dar pelo IGP-di, de acordo com o art. 10
da Lei nº 9.711/98, combinado com o art. 20, §§5º e 6º, da Lei nº 8.880/94. Omissão que se supre.
4. Os honorários advocatícios devem ser fixados em 10% sobre o valor da condenação, excluídas
as parcelas vincendas, considerando como tais as vencidas após a data da sentença, face ao que
dispõe o art. 20, § 3º, do CPC e a Súmula 111 do STJ. (TRF 4ª R. – AC 2002.04.01.008813-9 – 6ª
T. – Rel. Juiz Fed. Ricardo Teixeira do Valle Pereira – DJU 07.06.2006 – p. 595)

PREVIDENCIÁRIO – REVISÃO DE BENEFÍCIOS – SÚMULA 2/TRF – ART. 58/ADCT – 1.


Vigente a Lei nº 6.423, de 17-06-77, na data de início do benefício, o reajuste dos primeiros 24
salários-de-contribuição do PBC deve observar a variação nominal da ORTN/OTN (Súmula
2/TRF - 4ª região). 2. A revisão da renda mensal inicial pelos critérios da Súmula 2/TRF - 4ª
região gera reflexos na aplicação do art. 58/ADCT e reajustes subsequentes, ressalvada a
prescrição quinquenal declarada. 3. Consoante novos precedentes desta corte, seguindo decisão
do plenário do egrégio STF, a utilização dos valores nominais na fórmula de conversão dos
benefícios para URV não representa ofensa à garantia constitucional de preservação do valor real.
4. De acordo com o entendimento do STF e STJ, não há direito ao reajustamento dos benefícios
previdenciários pela variação IPCR/INPC na data-base de maio de 1996, ou pelo IGP-DI nos anos
de 1997, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003. (TRF 4ª R. – AC 2003.71.00.082190-6 – 5ª T. – Rel. Des.
Fed. Celso Kipper – DJU 10.05.2006 – p. 850)

1.1 ESTUDO DA CONTADORIA DE JF-SANTA CATARINA REF. AÇÕES


PREVIDENCIÁRIAS ORTN/OTN (SÚMULA Nº 02/TRF DA 4ª REGIÃO)

VÁLIDO PARA DIBs ENTRE 17/06/1977 E 04/10/1988 (Lei nº 6.423/1977 e CF de 1988)

Ano/Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Não Não Não Não Não Não


1977 8,13% benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
1978 benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
1979 benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico 1,66% benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico 1,22%

Não Não Não Não Não


1980 1,25% 4,11% 6,64% 6,40% 8,94% 11,17% benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico 1,46%

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
1981 benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico 3,46% 7,37%

Não Não Não Não


1982 benéfico benéfico benéfico benéfico 3,64% 7,52% 2,01% 6,26% 11,25% 14,51% 19,70% 24,34%
Não
1983 benéfico 3,13% 7,95% 10,76% 17,71% 23,88% 2,88% 9,15% 15,28% 0,80% 7,30% 12,49%

Não Não Não Não


1984 benéfico benéfico 3,98% benéfico benéfico 3,96% 3,63% 10,19% 17,29% 4,59% 13,10% 18,55%
1985 5,40% 14,66% 22,33% 7,14% 15,69% 22,03% 5,83% 9,93% 14,50% 5,26% 10,46% 15,97%
Não Não Não Não Não Não
1986 2,64% 13,71% 24,07% 3,16% 1,60% benéfico 0,26% benéfico benéfico benéfico benéfico benéfico

Não Não Não Não Não


1987 benéfico benéfico 20,26% 1,55% 16,29% 35,03% benéfico benéfico 1,26% benéfico 3,06% 13,00%

1988 12,33% 25,83% 42,49% 31,28% 47,93% 62,55% 15,25% 18,20% 15,11% 17,06%

Estudo realizado por TERUSHI KAWANO (Supervisor) e EVANDRO ÁVILA (Diretor) da


Contadoria da Justiça Federal/SC.

Observações:
a) Somente utilizado nos processos em que efetivamente o INSS certifica o
desaparecimento dos autos do processo administrativo de concessão do benefício.

b) Nas competências não informadas, a variação da ORTN/OTN foi menor do que a


aplicação dos índices administrativos.

c) Utilizado para os benefícios "Aposentadoria por Tempo de Serviço" e "Aposentadoria por


Idade/Velhice".

d) Se o início do benefício (DIB) for num mês que consta "Não benéfico" na tabela, significa
que a revisão em tela não é benéfica ao Autor, isto é, não aumenta o valor do benefício.

e) Para achar o valor na nova RMI (Renda Mensal Inicial), basta multiplicar o percentual
constante na tabela acima pelo valor da RMI original, observada a DIB.

Exemplo: Um benefício com início em março/1987 no valor inicial hipotético de Cz$


1.500,00 seria reajustado, de acordo com a presente tabela, em 20,2569%,passando a nova renda
inicial para Cz$ 1.803,85.

f) O valor atual do benefício, utilizando-se a presente tabela, também será reajustado no


mesmo percentual aplicado sobre a renda inicial (RMI).

Exemplo: no caso do exemplo anterior, se o benefício atual fosse R$ 500,00, ele também
sofreria um reajuste de 20,2569%, passando para R$ 601,28.

g) A presente tabela foi objeto da Súmula N.º 38 da Turma Nacional de Uniformização de


Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais.

A referida Súmula dispôs que se aplica subsidiariamente a Tabela de SC nos pedidos de


revisão de RMI - OTN/ORTN, na atualização dos salários de contribuição.

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