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Atividade Avaliativa

Campus: Cornélio Procópio


Centro: Letras, Comunicação e Artes
Curso: Letras Português Inglês Modalidade: Presencial

Disciplina: Eletiva – Estudos Discursivos

Docente: Bruna C. Barbosa


Discente:

1) Para dar significado a suas comunicações, as pessoas recorrem a signos, que se organizam em sistemas
de signos. Este texto, por exemplo, é constituído por signos individuais — as palavras —, por sua vez,
organizados em um sistema de signos, a língua. É um texto codificado. O receptor vai entendê-lo
porque conhece o código. A semiótica — ou semiologia — é a ciência que estuda os signos, os sistemas
de signos e a cultura em que os signos existem. (0,5)

(SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de teoria e pesquisa da comunicação e da mídia. Florianópolis:


Letras Contemporâneas, 2004, p. 45, com adaptações.)

A partir do texto acima e das reflexões da semiótica acerca dos signos, assinale a opção correta.
a) os signos se restringem às palavras.
b) os signos e os sistemas de signos são abertos a interpretação.
c) há relação visível entre significante e significado dos signos arbitrários.
d) os códigos correspondem aos sistemas em que os signos se desorganizam.
e) o sentido se constrói, a despeito da decodificação.

2) A Semiologia (ou Semiótica) é a teoria geral _____ . Ela difere da Linguística por sua maior
abrangência. Enquanto a Linguística é o estudo científico ______ , a Semiologia preocupa-se com
todo e qualquer sistema _____ , seja ele natural ou convencional. Por esse ângulo, a Linguística insere-
se como parte da Semiologia. Semiologia e Semiótica são termos permutáveis. (0,5)

As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas por:

a) Dos significados – das linguagens – de significantes


b) De significações – da fala – linguístico
c) Dos símbolos – dos signos – de fala
d) Da comunicação – da morfossintaxe – de troca
e) Dos signos – da linguagem humana – de comunicação

3) A Semiótica peirciana, de Charles Sanders Peirce (1839-1914), está fundamentada em três categorias
de base que são, segundo ele, categorias do pensamento e da natureza. Quais são elas? (0,5)

a) Primeiridade, secundidade e terceiridade.


b) Razão, ação e emoção.
c) Hipótese, tese e antítese.
d) Sintaxe, semântica e pragmática.
e) Efusão, símbolo e alegoria.

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4) O texto que segue estrutura-se com base numa comparação cujas figuras representam temas. Estes
temas, por sua vez, podem ser reunidos numa isotopia, isto é, num tema geral. Pede-se: organize as
figuras em configurações figurativas, encontre os temas correspondentes a cada configuração e, por
fim, proponha a isotopia ou tema geral do texto. (0,6)

A Linha e o Linho (Gilberto Gil)

É a sua vida que eu quero bordar na minha


Como se eu fosse o pano e você fosse a linha
E a agulha do real nas mãos da fantasia
Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia
E fosse aparecendo aos poucos nosso amor
Os nossos sentimentos loucos, nosso amor
O zig-zag do tormento, as cores da alegria
A curva generosa da compreensão
Formando a pétala da rosa, da paixão
A sua vida o meu caminho, nosso amor
Você a linha e eu o linho, nosso amor
Nossa colcha de cama, nossa toalha de mesa
Reproduzidos no bordado
A casa, a estrada, a correnteza
O sol, a ave, a árvore, o ninho da beleza

5) A narratividade, entendida como drama, não é atributo apenas de textos longos. Segundo alguns
linguistas, uma simples palavra ou frase já carrega em si um pequeno drama. Se assim é, então procure
identificar os elementos narrativos na frase que segue, de acordo com o esquema narrativo canônico.
(0,9)

O general ordenou aos soldados que retirassem o lixo da entrada do quartel e depois os
recompensou com uma manhã de folga.

Elementos da narrativa (EL) Correspondentes discursivos dos EL


Destinador – manipulador
Destinatário – manipulado
Estado 1 – disjunto
Estado 2 - conjunto
Sujeito de estado
Objeto – valor
Fazer
Sujeito do fazer
Manipulação
6) É comum no dia das mães encontrarem-se as seguintes frases nos mais variados meios de difusão:

a) O bom filho não esquece de passar na Loja Tal.


b) Se você quer ver um sorriso estampado no rosto de sua mãe, dê a ela um presente da Loja Tal.
c) O dia das mães não será perfeito sem uma lembrancinha da Loja Tal.
d) Se você não quer passar por ingrato, venha à Loja Tal e compre um presentinho para sua mãe.

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Pede-se: procure descrever a estrutura narrativa de manipulação subjacente a cada uma das frases acima. (0,4)

7) A letra da canção Geni e o Zepelin, de Chico Buarque de Holanda, tem uma estrutura narrativa
extremamente complexa. Multiplicam-se os enunciados de estado e de fazer, e são diversas as relações
de manipulação e sanção. Pede-se: identifique as principais estruturas narrativas. (0,6)

Geni e o Zepelim
(Chico Buarque)
Mas de fato, logo ela
De tudo que é nego torto Tão coitada e tão singela
Do mangue e do cais do porto Cativara o forasteiro
Ela já foi namorada O guerreiro tão vistoso
O seu corpo é dos errantes Tão temido e poderoso
Dos cegos, dos retirantes Era dela, prisioneiro
É de quem não tem mais nada Acontece que a donzela
Dá-se assim desde menina - e isso era segredo dela
Na garagem, na cantina Também tinha seus caprichos
Atrás do tanque, no mato E a deitar com homem tão nobre
É a rainha dos detentos Tão cheirando a brilho e a cobre
Das loucas, dos lazarentos Preferia amar com os bichos
Dos moleques do internato Ao ouvir tal heresia
E também vai amiúde A cidade em romaria
Com os velhinhos sem saúde Foi beijar a sua mão
E as viúvas sem porvir O prefeito de joelhos
Ela é um poço de bondade O bispo de olhos vermelhos
E é por isso que a cidade E o banqueiro com um milhão
Vive sempre a repetir
Vai com ele, vai Geni
Joga pedra na Geni Vai com ele, vai Geni
Joga pedra na Geni Você pode nos salvar
Ela é feita pra apanhar Você vai nos redimir
Ela é boa de cuspir Você dá pra qualquer um
Ela dá pra qualquer um Bendita Geni
Maldita Geni
Foram tantos os pedidos
Um dia surgiu, brilhante Tão sinceros, tão sentidos
Entre as nuvens, flutuante Que ela dominou seu asco
Um enorme zepelim Nessa noite lancinante
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Pairou sobre os edifícios Entregou-se a tal amante
Abriu dois mil orifícios Como quem dá-se ao carrasco
Com dois mil canhões assim Ele fez tanta sujeira
A cidade apavorada Lambuzou-se a noite inteira
Se quedou paralisada Até ficar saciado
Pronta pra virar geléia E nem bem amanhecia
Mas do zepelim gigante Partiu numa nuvem fria
Desceu o seu comandante Com seu zepelim prateado
Dizendo - Mudei de idéia Num suspiro aliviado
- Quando vi nesta cidade Ela se virou de lado
- Tanto horror e iniqüidade E tentou até sorrir
- Resolvi tudo explodir Mas logo raiou o dia
- Mas posso evitar o drama E a cidade em cantoria
- Se aquela formosa dama Não deixou ela dormir
- Esta noite me servir
Joga pedra na Geni
Essa dama era Geni Joga bosta na Geni
Mas não pode ser Geni Ela é feita pra apanhar
Ela é feita pra apanhar Ela é boa de cuspir
Ela é boa de cuspir Ela dá pra qualquer um
Ela dá pra qualquer um Maldita Geni
Maldita Geni

8) Elabore um texto com a análise da narrativa de Geni e o Zepelin. (1,0)

Analise:

a) a expressão manifestada em linguagem verbal;

b) as figuras e sua reunião em configurações figurativas;

c) os temas relacionados às configurações figurativas identificadas e as hierarquias temáticas;

d) a gramática narrativa (estados, fazeres, competências, manipulações e sanções, com seus sujeitos e objetos-
valor);

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e) a estrutura elementar de significação, com elaboração completa de um quadrado semiótico que dê conta
das categorias responsáveis pela coerência profunda do texto;

f) a valoração axiológica, em termos de /euforia/ e /disforia/, dos termos da estrutura elementar de significação.

9) Aponte os percursos de manipulação no texto Teresinha, de Chico Buarque. Explique. (extraído de


BARROS, Diana Luz Pessoa de. “Estudos do discurso”. In FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística
II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004, p. 213). (1,0)

Teresinha (Chico Buarque)

O primeiro me chegou
Como quem vem do florista:
Trouxe um bicho de pelúcia,
Trouxe um broche de ametista.
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha.
Me mostrou o seu relógio;
Me chamava de rainha.
Me encontrou tão desarmada,
Que tocou meu coração,
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse "não".
O segundo me chegou
Como quem chega do bar:
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar.
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida.
Vasculhou minha gaveta;
Me chamava de perdida.
Me encontrou tão desarmada,
Que arranhou meu coração,
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse "não".
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada:
Ele não me trouxe nada,
Também nada perguntou.
Mal sei como ele se chama,
Mas entendo o que ele quer!
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher.
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não,
Se instalou feito um posseiro Dentro do meu coração.

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