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Resumo
As novas tecnologias modificaram a sociedade, a cultura e a forma com
a qual os indivíduos se relacionam, criando possibilidades de interação antes
restritas a pequenos grupos. A educação, também se modificou, agregando
diferentes possibilidades de comunicação, aprendizado e subjetivação de
maneira a expandir o alcance da aprendizagem através da Educação a
Distância (EaD). A interação estudante – professor modificou-se a ponto de
permitir um relacionamento interpessoal fora dos muros da escola e, devido as
especificidades deste modelo educacional, temos uma busca mais intensa pela
personalização dos atores, sempre respeitando suas individualidades. A
distância geográfica pode ser atenuada com uma proposta de interação através
das tecnologias sociais existentes, construindo um espaço educacional propício
ao desenvolvimento cognitivo e, consequentemente, aproximando todos os
atores envolvidos.
Introdução
Para começar a falar em Educação a Distância (EaD) é preciso estar
preparado para conhecer novas informações e ser instigado a refletir e quebrar
alguns paradigmas. O extenso território brasileiro torna praticamente
impossível existir uma estrutura universitária em cada cidade, dessa forma a
EaD tem sido vista como uma solução para os problemas educacionais devido
a sua possibilidade de grande abrangência geográfica, proporcionando a
democratização e expansão do ensino.
A EaD é uma realidade antiga, que foi impulsionada pela popularização
da Internet no início do século XXI. No Brasil, o marco inicial foi o ensino por
correspondência que surgiu com o Instituto Monitor em 1939, seguido pelo
Instituto Universal Brasileiro sete anos mais tarde.
Ao analisar a linha evolutiva da sociedade, percebe-se a introdução
crescente da tecnologia no cotidiano dos indivíduos, incorporando diferentes
recursos em suas rotinas e trocando informações rapidamente e em rede. A
educação evoluiu no sentido de aperfeiçoar metodologias e aproveitar-se das
tecnologias de informação e comunicação (tics) para projetos na modalidade à
distância.
Tratar de EaD implica não isolá-la da educação em geral. Sua
preocupação fundamental é a democratização e o acesso ao
saber escolarizado, para atender à demanda crescente da
sociedade contemporânea, como uma das formas de
superação dos processos de exclusão social.
Não há uma única definição universalmente aceita para a
Educação a Distância, uma vez que precisa ser
contextualizada de acordo com o propósito em questão.
Entretanto, existem algumas características que podem ser
encontradas, em parte, em cada uma das definições, como:
separação professor-aluno, utilização de multimeios, respeito
ao ritmo de aprendizagem, organização de apoio-tutoria,
aprendizagem independente ou flexível, comunicação
bidirecional, procedimentos industriais, etc. [1]
Considerações Finais
O desenvolvimento da educação à distância nos leva a refletir sobre os
diversos agentes envolvidos nessa modalidade de ensino. O professor a
distância, como principal elo entre a instituição e o estudante, tem papel
fundamental no processo de aprendizado e de diminuição da distância.
Certamente, a Educação a Distância veio para ficar, revolucionando a
maneira de aprender e ensinar e requerendo adaptações, quer seja, no âmbito
institucional, ou no pessoal, alterando assim os papéis de instituições, de
professores e de estudantes no sentido de reinterpretar sua participação neste
novo processo de ensino-aprendizagem.
A distância física está sendo transposta com o uso das tecnologias,
permitindo a criação de grandes redes de conhecimento e mistura de culturas
antes dificultadas pela geografia. Pensar em EaD é pensar em pessoas
reunidas em uma grande comunidade cientifica, ou não, com um grande
objetivo em comum: construir o saber.
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Referencias bibliográficas
ELIASQUEVICI, Marianne; FONSECA, Nazaré. Educação a distância:
orientações para o início de um percurso – 2.ed. – Belém: EDUFPA, 2009.
SILVA, Marco. Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Ed. Quartet, 4ª Ed,
2006.