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DE
MATEMÁTICA
AUTORES
EDUARDO WAGNER
EZEQUIEL CHEQUES
FABIO SIMAS
FLÁVIA LANDIM REVISÃO
PATROCÍNIO
D ECEMBER 4, 2017
OBMEP
CONTENTS
1 Funções 1
2 ROTEIRO: FUNÇÕES 29
3 Função Afim 35
4 Nome do capítulo 39
5 Nome do capítulo 41
6 Função Quadrática 43
7 Nome do capítulo 47
8 Nome do capítulo 49
9 Nome do capítulo 51
10 Nome do capítulo 53
11 Nome do capítulo 55
12 Nome do capítulo 57
13 Vetores no plano 59
14 ROTEIRO: VETORES 95
16 Semelhança 109
i
24 Nome do capítulo 129
48 Geometria 185
Bibliography 189
ii
CHAPTER
ONE
FUNÇÕES
PARA O PROFESSOR
[Colocar em uma caixa destacada com tag a habilidade que deverá ser desenvolvida no capí-
tulo, bem como os prá-requisitos necessários]
Muitas situações e decisões do dia a dia dependem do reconhecimento de uma relação entre duas
grandezas e da análise de como a variação de uma delas influencia na variação da outra (distância x
tempo; área x comprimento dos lados, absorção de um medicamento pelo organismo humano x tempo,
etc.). O tema funções trata de uma especial relação entre grandezas e mostra como a matemática pode
ajudar nessas decisões. Além disso, na Matemática como ciência, função é considerado um conceito fun-
damental e central. Esse conceito deu origem a uma forma mais precisa de se falar em Matemática em
muitas situações.
Este capítulo começa com quatro atividades que exploram os principais aspectos da definição de função
e de algumas das suas representações. Elas cumprem também o papel de resgatar alguns conceitos já
adquiridos no Ensino Fundamental, tais como proporcionalidade, reconhecimento de padrões, leitura
e interpretação de gráficos. Em seguida, na seção Organizando as Ideias, formalizamos os conceitos
de função e gráfico e os exploramos em uma série de atividades propostas na seção Praticando. Para
encerrar o capítulo, em Aprofundando apresentamos outros problemas e situações onde as ideias do
capítulo reaparecem em contextos um pouco mais abstratos.
[Caixa destacando as observações abaixo]
• Optamos por apresentar o conceito de função de maneira contextualizada e geral, isto é, não re-
strito apenas a conjuntos numéricos .
• É importante reforçar, inicialmente, a relação de univocidade entre as grandezas como condição
para tal relação ser chamada de função. Destacando como a variação de uma ou mais grandezas
afeta a variação de outras. Para em seguida, estabelecer, sempre que possível, uma maneira formal
de descrever as funções.
• Nas atividades extras que você venha a apresentar para seus estudantes é importante estar atento
para não reforçar o senso comum de que no cotidiano todas as relações são proporcionais.
• O trabalho das conversões entre representações algébricas e gráficas são de vital importância para
análise e interpretação das relações existentes entre as variáveis envolvidas.
• São propostas algumas atividades que fazem uso de aplicativos do Geogebra em que é possível
explorar diferentes propriedades das funções e seus gráficos e sobretudo analisar variações quando
se modificam parâmetros.
• Ao criar suas próprias atividades, sugerimos que sejam evitadas as que envolvem cálculos algébri-
cos exaustivos.
• Incentive e conduza seus estudantes a expressarem seus raciocínios de maneira precisa, mesmo
que seja apenas usando palavras.
[Caixa em destaque com uma tag “O que dizem as pesquisas sobre o tema?”]
A noção de função é considerada uma das mais importantes da matemática. Segundo PONTE (1992),
assim como o ponto, a reta e o plano foram os elementos básicos da Geometria Euclidiana, o conceito de
1
Livro Aberto de Matemática, Release
função foi um dos fundamentos da Análise Matemática. Documentos oficiais como os Parâmetros Curric-
ulares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM) e a (segunda versão da) Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) evidenciam a preocupação com tal conteúdo no Ensino Médio, trazendo inclusive sugestões no
que diz respeito a sua abordagem.
Nessa etapa de escolaridade, merece especial destaque o estudo das funções por seu papel
como modelo matemático para analisar e interpretar relações de dependência entre variáveis
de duas grandezas em fenômenos do mundo natural ou social, incluindo os trabalhados em
componentes de outras áreas de conhecimento[...] [BNCC-2016,p.576]_
O estudo das funções permite ao aluno adquirir a linguagem algébrica como a linguagem das
ciências, necessária para expressar a relação entre grandezas e modelar situações-problema,
construindo modelos descritivos de fenômenos e permitindo várias conexões dentro e fora da
própria matemática. [PCNEM-2006, p.121]_
São muitos os relatos sobre as diversas dificuldades que os estudantes apresentam no processo de apren-
dizagem da noção de função. Sierpinska [Sierpinska-1992] chama atenção para alguns dos problemas
mais comuns: fazer a ligação entre as diferentes representações (fórmulas, gráficos, diagramas, descrição
por palavras); interpretar gráficos e manipular algebricamente, entre outros.
Neste ponto do desenvolvimento do seu aprendizado é muito comum o estudante fazer confusão com
os diferentes papéis que as letras representam nas expressões algébricas. Para Ursini [Ursini-et-al-
2001], as distintas interpretações possíveis para a simbologia algébrica constituem aspectos que geram
dificuldades adicionais a muitos estudantes.
Segundo Eisenberg [Eisenberg-1992], os estudantes têm uma forte tendência a pensar em funções al-
gebricamente em vez de visualmente, mesmo que a visualização possa ser extremamente útil. Eles
resistem às representações visuais porque o processamento visual requer habilidades de nível mais ele-
vado do que o processamento analítico.
Jones [Jones-2006] chama atenção para os três níveis de abstração nos quais podemos situar o entendi-
mento do conceito de função: como ação, como processo e como objeto. Procuramos, assim, dosar as
atividades propostas com o objetivo de não privilegiar o pensamento algébrico em detrimento da visual-
ização e buscando atingir os diferentes níveis de abstração indicados acima.
Em um primeiro momento vamos investigar a forma como diferentes grandezas se relacionam enfa-
tizando quais dessas relações de fato podem ser chamadas de funções. Com efeito, durante a busca
por tais relações, é muito mais comum nos depararmos com aquelas que não podem ser consideradas
funções. Portanto, faz-se necessário estar atento para que se possa extrair todas as potencialidades das
verbalizações expressas pelos próprios estudantes.
Referências Bibliográficas
1.1 Explorando
O que o nosso batimento cardíaco, um terremoto ou a variação de um ativo na bolsa de valores possuem
em comum? Os batimentos cardíacos podem ser monitorados através de um sinal bioelétrico cujo gráfico é
representado em um eletrocardiograma, as ondas sísmicas produzidas por um terremoto podem ser lidas a
partir de um sismógrafo e as variações de valores das ações de uma empresa, percebidas ao longo do tempo,
também podem ser facilmente visualizadas em um gráfico.
Assim como nos fenômenos descritos acima, muitas situações e decisões do dia a dia dependem do reconhec-
imento de uma relação entre duas grandezas e da análise de como a variação de uma delas influencia na
variação da outra (distância x tempo; área x comprimento dos lados; absorção de um medicamento pelo organ-
ismo humano x tempo; etc.). O tema funções trata de uma especial relação entre grandezas e mostra como a
matemática pode ajudar nessas decisões.
As funções, de uma maneira geral, servem para conectar grandezas, medidas, conjuntos numéricos e até
questões mais subjetivas que não podem ser quantificadas, como por exemplo as chamadas variáveis quali-
2 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
tativas estudadas pela Estatística (classe social, cor dos olhos, local de nascimento, gênero, etc.).
Por essas características este é um dos conceitos centrais para a Matemática, e sua importância transcende
os limites dessa ciência, sendo muito útil para descrever fenômenos em diversas áreas do conhecimento, não
só nas mais próximas como a Física, a Química, ou as Engenharias, como também em Biologia, Geografia,
Sociologia e no seu cotidiano, como ficará claro nas atividades a seguir.
A noção de função não surgiu ao acaso na Matemática, ela é um instrumento matemático indispensável para o
estudo quantitativo dos fenômenos naturais, tendo seu início nos estudos desenvolvidos por Kepler (1571-1630)
e Galileu (1564-1642) sobre o movimento dos planetas e a queda dos corpos pela ação da força da gravidade,
respectivamente. Naquelas situações era preciso medir grandezas, identificar regularidades e obter relações
que admitissem uma descrição matemática simples.
A aplicação da Matemática às mais diversas áreas é feita, na maioria das vezes, por meio da noção de mod-
elo matemático. Um modelo matemático é uma representação de uma determinada situação ou fenômeno e
usualmente é constituído por variáveis e as relações entre essas variáveis. Funções são fundamentais tanto
na concepção quanto no estudo dos modelos matemáticos.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Interpretar gráfico cartesiano que represente relações unívocas entre grandezas.
• Construir argumentos a partir da análise de gráficos e/ou tabelas.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Os valores apresentados pelo gráfico são apenas estimativas. Caso haja interesse, visitando a
página indicada na legenda é possível ter acesso aos valores exatos para cada mês passando o
mouse sobre o gráfico, contudo, o período apresentado na atividade pode ser diferente do que você
vai encontrar na página. Você pode modificar a atividade usando os dados atualizados.
• No item (b) estamos interessados no valor absoluto da diferença, não importando qual deles é
maior que o outro.
• No item (d) auxilie seus estudantes na elaboração do texto, sinalizando que ele deve perceber o
aumento ou a diminuição no nível de água armazenado no Sistema, relacionando com a variação
da pluviometria.
As chuvas são a principal fonte de água para os reservatórios que abastecem as grandes cidades. Com base
em dados passados, constrói-se uma média mensal esperada de chuvas. Em anos em que a chuva real é menor
que o esperado considera-se que estão baixos os níveis de água nos Sistemas.
O gráfico seguinte mostra a pluviometria (em milímetros) da chuva real comparada com a chuva esperada
no Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana de São Paulo de dezembro de 2013 (2013-12) a
novembro de 2016 (2016-11).
1.1. Explorando 3
Livro Aberto de Matemática, Release
d) Descreva o impacto sobre a variação do nível de água nos reservatórios do Sistema Cantareira em um
período de estiagem e em um período de intensas chuvas.
RESPOSTA
PARA O PROFESSOR
4 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
T1 = 1 T2 = 3 T3 = 6 T4 = 10 T5 = 15
Considere a sequência de números ilustrada acima. Ela é conhecida como a sequência dos números triangu-
lares. O n-ésimo número triangular, T n , é a quantidade total de círculos necessários para formar um triângulo
equilátero cujo lado tem n círculos. Por exemplo, o quarto número triangular é T4 = 10.
a) Determine o 6º, o 7º e o 8º números triangulares.
b) Descreva o procedimento que você usou para encontrar T6 , T7 e T8 no item anterior.
c) Como você descreveria um procedimento que permite encontrar qualquer número triangular? Explique.
RESPOSTA
a) 21, 28 e 36.
b) Uma resposta possível seria: T6 foi obtido adicionando 6 círculos a um dos lados do triângulo
equilátero que corresponde à T5 e efetuando a soma dos círculos presentes nesse novo triângulo
equilátero. De forma análoga T7 e T8 foram obtidos pela adição de 7 e 8 círculos a um dos lados
dos triângulos equiláteros que correspondem à T6 e T7 , respectivamente.
c) Uma resposta possível seria: o número triangular T n é obtido somando n ao número triangular
anterior.
1.1.3 Arranha-céu
PARA O PROFESSOR
1.1. Explorando 5
Livro Aberto de Matemática, Release
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• A escolha dessa atividade se apoia no fato de que os estudantes têm familiaridade com a noção de
proporcionalidade, que é explorada tanto em álgebra quanto em geometria, desde os anos iniciais
do ensino fundamental.
• Deseja-se, entretanto, que os estudantes sempre levem em conta o contexto do problema.
O Burj-Khalifa é um arranha-céu em Dubai, Emirados Árabes, com 829,84 m. Sua construção começou em 21
de setembro de 2004, e inaugurado oficialmente em 04 de janeiro de 2010. É tão alto que tem um elevador
que chega a 64km/h, o mais rápido do mundo. Nesses 163 andares, tudo é motivo para recorde, a casa noturna
mais alta do mundo, mesquita mais alta do mundo, restaurante, observatório, etc.
A tabela abaixo mostra diferentes alturas que correspondem a alguns andares de um prédio de 40 andares.
Número do Andar Garagem (0) 1 2 3 4 ... 10 ...
Altura (metros) -1 3 7 11 15 ... ... 91
Supondo que todas as alturas entre os andares do prédio sejam iguais e que a altura de um andar é medida a
partir do nível da rua até o piso desse andar, responda:
a) Quantos metros há entre os andares?
b) A que altura do chão está o 10º andar?
c) O que significa o sinal negativo no andar da garagem?
d) A que andar corresponde a altura de 91 m?
e) Qual a altura total do prédio?
f) Realize uma pesquisa na internet e descubra o maior arranha-céu brasileiro atualmente. Dividindo a
altura total dele pela quantidade de andares, descubra qual a altura média dos andares.
RESPOSTA
a) 4 metros.
b) 39 metros.
c) Significa que a garagem está abaixo do nível da rua.
d) 23ž andar.
e) O 40ž andar está localizado a 159 metros do solo, e como cada andar possui altura de 4 metros, a
altura do prédio é de 163 metros.
Vamos identificar juntos quais são as características comuns presentes em cada uma das situações anteriores.
Em todas elas há pelo menos dois conjuntos bem determinados e que estão sendo relacionados dois a dois, que
chamaremos aqui de conjuntos A e B. Além disso, em cada uma, temos uma forma clara de relacionar cada
elemento do conjunto A a um único elemento do conjunto B.
Na atividade “Pluviometria no Sistema Cantareira”, A é um conjunto de meses dos anos e B é o conjunto dos
números reais que representam os possíveis valores para o índice pluviométrico do Sistema Cantareira em
milímetros. A linha azul ilustra a relação que a cada mês-ano associa o índice de chuva real naquele período.
Já a linha vermelha ilustra a relação que a cada mês-ano associa o índice de chuva esperada naquele período.
6 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
Na atividade “Números triangulares” temos o conjunto A das posições dos termos na sequência e o conjunto
B, também dos naturais, representando o número total T n de círculos no triângulo. A cada n está associado o
número triangular T n .
Por fim, na atividade “Arranha-céu” temos o conjunto A dos andares do prédio e o conjunto B das alturas. A
cada andar está associada uma altura.
Nas três situações apresentadas, cada elemento do conjunto A está associado a um único elemento do conjunto
B. Relações que têm essa característica são chamadas de funções.
Por causa da unicidade na escolha da imagem y, costuma-se dizer que esta variável depende da variável x,
uma vez que conhecido o valor de x podemos determinar o valor de y. Dessa maneira, chamamos x ∈ A de
“variável independente” e y ∈ B de “variável dependente”.
[Para a equipe de design: colocar um destaque para o parágrafo abaixo]
Perceba que na definição está implícito que todo elemento x ∈ A precisa ter uma imagem y = f ( x) ∈ B, sem
haver ambiguidade na determinação desta. Em algumas relações pode haver dúvida quanto à determinação
da imagem de alguns elementos, por exemplo, a relação que associa a cada pessoa o número de seu telefone
não é função, pois é ambígua: nem todas as pessoas têm telefone e algumas pessoas têm mais de um número
de telefone.
Junto com seus colegas, pensem um pouco sobre a definição que acabamos de ver. Vocês conseguem
pensar em outros exemplos de relações do seu dia a dia que possam ser consideradas como funções?
Descrevam algumas delas e compartilhem com o restante da turma, destacando sempre os conjuntos
domínio e contradomínio de cada uma delas.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Perceber as diferentes relações que podem ser estabelecidas entre os conjuntos de dados (tempo,
cor do mapa e velocidade média) apresentados na atividade.
• Distinguir quais relações são univocamente determinadas.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Nem todos os estudantes vão usar o mesmo critério para distribuição das cores. Incentive-os a
usarem as quatro cores e, no momento da discussão do item (b), chame a atenção para o fato de
A imagem abaixo, que foi retirada do aplicativo Google Maps®, exibe o trânsito de uma região da cidade de São
Paulo em um determinado dia e hora. Perceba a quantidade de informações que podem ser extraídas apenas a
partir da observação dos elementos presentes nela: as cores nas vias informam a velocidade média dos veículos
que trafegam por elas conforme a legenda na parte inferior, a distância entre dois pontos quaisquer do mapa
pode ser estimada usando a escala exibida no canto inferior direito, e tantas outras. Gráficos como este são
produzidos a partir do reconhecimento das relações entre as diversas informações coletadas.
A tabela a seguir mostra os dados coletados sobre o tempo gasto pelos veículos (em média) para atravessar
uma ponte, ao longo de um dia.
Período do Dia Tempo (min) Cor Velocidade Média (km/h)
5:00 - 7:00 6
7:00 - 9:00 8
9:00 - 11:00 9
11:00 - 13:00 7
13:00 - 15:00 7
15:00 - 17:00 8
17:00 - 19:00 16
19:00 - 21:00 12
21:00 - 23:00 6
a) Utilizando a escala de cores abaixo, complete a terceira coluna da tabela acima com a cor que a ponte
deveria estar colorida em cada período do dia em um aplicativo que mostra o trânsito como o Google
Maps®.
b) Você deve ter percebido que precisou associar uma mesma cor para tempos de travessia diferentes. Isso
se deu pelo fato de haver somente 4 cores disponíveis e pelo menos 6 tempos diferentes. Descreva os
critérios que você utilizou na escolha de cada uma das cores e compare com os critérios dos seus colegas.
c) Sabendo que a ponte tem 8km de extensão e que a velocidade média é calculada dividindo a distância
percorrida pelo tempo gasto no percurso, complete a quarta coluna da tabela acima com a velocidade
média aproximada registrada em cada um dos períodos do dia.
d) É possível que uma mesma velocidade média esteja associada a dois tempos de travessia diferentes? Por
quê?
RESPOSTA
a) Uma resposta possível seria: associar a cor verde aos tempos de 6 e 7 minutos, a cor laranja aos
tempos de 8 e 9 minutos, vermelha ao tempo de 12 minutos e a cor vinho ao tempo de 16 minutos.
8 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
b) A resposta deste item depende das escolhas feitas pelos estudantes no item anterior.
c) Os valores das velocidades médias serão, pela ordem em que aparecem na tabela: 1, 33 km/min,
1, 00 km/min, 0, 89 km/min, 1, 14 km/min, 1, 14 km/min, 1, 00 km/min, 0, 5 km/min, 0, 67 km/min e
1, 33 km/min.
d) Não. Como a velocidade média é calculada efetuando-se a divisão da distância percorrida pelo
tempo gasto no percurso, uma vez que o trecho considerado é o mesmo, diferentes tempos de trav-
essia da ponte irão sempre resultar em velocidades médias diferentes.
Pode-se perceber na atividade anterior diferentes maneiras de estabelecer relações entre os dados, por exem-
plo, para cada tempo de travessia podemos associar uma única cor e uma única velocidade média. Da mesma
maneira, a cada velocidade média está associada uma única cor e um único tempo de travessia. No entanto, a
uma mesma cor estão associados diferentes tempos e diferentes velocidades médias.
1.3.2 É função?
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Perceber as diferentes relações que podem ser estabelecidas entre os conjuntos de dados (tempo,
cor do mapa e velocidade média) apresentados na atividade Colorindo o Mapa.
• Distinguir quais relações são univocamente determinadas.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Esta é a oportunidade para reforçar os principais pontos envolvidos na definição de função que foi
apresentada na seção organizando as ideias.
Dentre as relações que podem ser feitas entre os conjuntos de dados da atividade anterior, determine quais são
funções. Considere os conjuntos nomeados da seguinte maneira, A = {6, 7, 8, 9, 12, 16}, B = { Verde, Amarelo,
Vermelho, Vinho } e C é o conjunto das velocidades médias:
RESPOSTA
Apenas as relações de B em A e de B em C não são funções. A primeira porque a uma mesma cor estão
associados diferentes tempos, e a segunda porque a uma mesma cor estão associadas velocidades médias
diferentes.
Quando consideramos uma relação qualquer é comum a representarmos através de pares ordenados, onde
os elementos do primeiro conjunto aparece na primeira posição do par e os elementos do segundo conjunto
aparecem na segunda posição.
Por exemplo, se consideramos a relação do conjunto dos números reais em sip mesmo que a cada número real
associa o seu quadrado, podemos dizer que os pares ordenados (1, 1), (2, 4), ( 3, 3), (−π, π2 ) são alguns pares
desta relação.
Como as funções são um tipo especial de relação, a mesma ideia se estende para as funções. Os pares ordenados
de uma função f : A → B serão sempre da forma ( x, y) em que x ∈ A e y = f ( x) ∈ B.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Perceber que a relação dada não está univocamente determinada.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Esta é a oportunidade para reforçar os principais pontos envolvidos na definição de função que foi
apresentada na seção organizando as ideias.
Considere a relação no conjunto dos números inteiros que associa dois elementos a e b, nesta ordem, se b for
múltiplo de a. Sendo assim, (2, 4) é um par ordenado desta relação, pois 4 é múltiplo de 2, mas (4, 2) não é.
a) Exiba alguns pares ordenados dessa relação.
b) Explique porque essa relação não é uma função.
c) Dê um outro exemplo, não necessariamente numérico, de uma ou mais relações que não sejam funções.
RESPOSTA
1.3.4 A fila
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Fazer corresponder pontos de um plano a pares de números.
• Experimentar uma situação na qual ele deverá verificar duas informações para localizar um ponto.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• No item (b) desejamos que os estudantes percebam que como as pessoas representadas pelos pontos
1 e 4 possuem a mesma altura porém idades diferentes, então a relação que associa a altura com a
idade, nesta ordem, não é função.
10 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
P (5) = 4 × 5 = 20cm.
A (9) = 92 = 81 cm2 .
( I I ) A fórmula de Lorentz já foi muito utilizada pelos médicos para o cálculo do “peso ideal” p, em kg, em
função da altura h, em centímetros, do paciente.
h − 150
p :]0, 300[→ R ; p( h) = h − 100 −
k
em que k vale 4 para homens e vale 2 para mulheres.
Que tal usar a fórmula acima para calcular o seu peso ideal?
( I I I ) Imagine que um objeto é solto, a partir do repouso, de uma altura de 10 metros e percorre uma trajetória
vertical em queda livre. Da Física, sabemos que sua altura h medida a partir do solo, em função do tempo t,
quando desprezamos a resistência do ar, é dada por
gt2
h : [0, +∞[→ R ; h( t) = 10 − ,
2
em que g representa a aceleração da gravidade.
Fazer a variável tempo assumir o valor t = 0 na expressão de h( t) significa que estamos medindo a altura no
início da contagem do tempo, ou seja a altura inicial do corpo. Nesse caso teremos
g 02
h(0) = 10 − = 10.
2
Se por exemplo, quisermos saber em quanto tempo o corpo chegará ao solo, o que devemos fazer? Como a
medição é feita a partir do solo, dizer que o objeto chegou ao solo é o mesmo que dizer que sua altura é igual a
0. Portanto, precisamos descobrir o valor da variável t, de maneira que h( t) = 0. A partir da expressão
p de h( t),
considerando g aproximadamente igual a 10 m/ s2 obtemos 10 − 5 t2 = 0, donde concluímos que t = 2.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Fazer uso da notação de função.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Muitos estudantes cometem erros relacionados com o uso da notação funcional. É comum, por
exemplo, se confundirem ao determinar f (−2) para f ( x) = x2 , fazendo f (−2) = −22 = −4.
Utilize as expressões analíticas dadas abaixo para encontrar cada um dos valores na tabela. Em seguida faça
as operações indicadas e complete a tabela.
x−1
f ( x) = 3 x2 + 5 x ; g ( x) = ; k( x) = ( x − 2)2 + 6 ; h( x) = 2 x − 7
x3 + 3
Notação Valor
f (1) + g(1)
g(2) − k(−1)
k(0). f (−2)
f (0) + h(0) − 1
f (−2).g(−2) + k(2)
f (−3)
k(0)
x quando h( x) = 0
x quando h( x) = 3
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Fazer uso da notação de função.
• Relacionar a expressão analítica apresentada com a situação descrita.
• Interpretar os resultados obtidos em conformidade com a situação apresentada.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• É importante que o estudante perceba a relação existente entre a altura do nível da água no
reservatório e o volume do mesmo.
• Essa pode também ser uma oportunidade para explorar a conversão de unidades. Sabemos que a
1
expressão V = (π r 2 ) h nos fornece o volume do cone como função do raio r e da altura h do nível
3
h
de água. A partir das dimensões fornecidas pelo enunciado percebemos que r = e, portanto,
2
1 h3
V ( h) = π é o volume de água no reservatório, em metros cúbicos, correspondente a uma altura
3 4
h3
de h metros. Aproximando π por 3 obtemos que o volume é dado, aproximadamente, por V ( h) =
4
em metros cúbicos, cujo equivalente em litros será V ( h) = 250 h3 .
O reservatório representado abaixo tem a forma de um cone cuja altura mede 6 m e a base é um círculo de raio
3 m. O volume (aproximado) V em litros de água no reservatório pode ser estimado a partir da altura h em
12 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
V ( h) = 250 h3
RESPOSTA
a) V (2), V (3) e V (4) são, respectivamente iguais a 2000, 6750 e 16000 litros e correspondem aos vol-
umes quando a altura da água no reservatório vale 2, 3 e 4 metros, respectivamente.
b) O menor volume observado é V = 0, que corresponde a h = 0, e o maior volume é V (6) = 54000
litros.
c) Corresponde a uma altura de 2, 4 metros.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Fazer uso da notação de função.
• Relacionar a expressão analítica apresentada com a situação descrita.
• Interpretar os resultados obtidos em conformidade com a situação apresentada.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Chamar atenção do estudante para o importante papel que as funções desempenham na Física,
em especial na Mecânica Clássica, relacionando grandezas como tempo, deslocamento, velocidade
e aceleração.
S ( t) = 2 t2 − 4 t + 2
RESPOSTA
PARA O PROFESSOR
Nessa seção serão apresentadas atividades em que alguns dos conceitos que foram desenvolvidos até
esse momento reaparecem em contextos um pouco mais abstratos.
1. Vimos que para que uma relação seja uma função não pode haver:
a) Ambiguidade na determinação da imagem;
b) Elementos no domínio sem imagem;
Identifique em cada uma das relações abaixo qual (ou quais) dos itens acima fazem com que elas deixem de
ser função.
a) Seja P o conjunto de todas as pessoas e considere a relação de P em P , que a cada pessoa associa o seu
irmão.
b) Seja R o conjunto dos números reais e considere a relação de R em R, que a cada número real associa sua
raiz quadrada.
c) Sejam R+ o conjunto dos números reais positivos e T o conjunto de todos os triângulos. Considere a
relação de R+ em T que a cada número real positivo x associa o triângulo de área x.
2. Navegando pela internet, um estudante encontrou a seguinte lista de expressões algébricas.
p
a) f ( x) = x
p
b) f ( x) = x − 5
1
c) f ( x) = 3− x
1
d) f ( x) = x+8
e) f ( x) = p1
x
f) f ( x) = ( x − 2)2 + 7
g) f ( x) = 5 x2 + 8
h) f ( x) = ( x + 1)2 − 3
Como estava estudando funções ele resolveu escolher para cada expressão um domínio A que a tornasse a
regra de uma função f : A → R e, para cada escolha determinou seu conjunto imagem. Assim, ele produziu a
seguinte tabela:
Expressão domínio A Imagem
( a) R+
( b)
( c)
(d ) R \ {−8}
( e)
(f ) [7, +∞[
( g)
( h)
Ajude o estudante a completar a tabela.
14 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
Para cada uma das tabelas abaixo obtenha uma possível expressão para uma função f que associe x a y, isto
é, y = f ( x), especificando os conjuntos domínio e contradomínio em cada caso.
x y
-3 -5
-2 -3
-1 -1
a)
0 1
1 3
2 5
3 7
x y
-3 4,5
-2 2
-1 0,5
b)
0 0
1 0,5
2 2
3 4,5
Uma pergunta natural é se as expressões obtidas por você na atividade acima são únicas. Ou seja, será possível
existirem duas expressões algébricas diferentes que gerem a mesma tabela? Verifique com os seus colegas se
vocês obtiveram as mesmas expressões na atividade anterior.
2 x2 − 7 x − 4 x4 + x2
a) Verifique que as expressões g( x) = e h( x) = geram as tabelas dos itens a) e b) da
x−4 2 x2 + 2
atividade anterior, respectivamente.
b) Complete a tabela abaixo, sabendo que f ( x) = 8 x e g( x) = 2 x3 . Conclua que apesar de se tratar de
expressões diferentes, elas produzem a mesma imagem nos valores de x dados na tabela.
x f ( x) g ( x)
-2
0
2
As atividades anteriores nos levam à seguinte questão: Quando podemos afirmar que duas expressões
geram a mesma função?
Primeiro vamos lembrar que para definir uma função precisamos estabelecer claramente qual é o seu domínio.
E a partir daí, podemos comparar as imagens de todos os seus elementos pelas duas expressões. Caso coinci-
dam em todos os elementos, diremos que as duas funções são iguais. Em linguagem matemática,
DEFINIÇÃO
Duas funções f e g são iguais quando têm o mesmo domínio, digamos A , e para todo x ∈ A , tem-se
f ( x) = g( x).
Por exemplo, nas tabelas da atividade anterior, caso o domínio considerado seja formado apenas pelos pontos
da primeira coluna, então as duas expressões apresentadas para cada tabela, definem a mesma função. Que
tal verificar para outros domínios?
1.5 Exercícios
1. Assim como os números triangulares (ver Números triangulares), fala-se nos números quadrados perfeitos,
pentagonais, hexagonais, inspirados, respectivamente, pelas sequências abaixo.
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, . . .
a) Descreva, em palavras ou em linguagem simbólica, a regra que você percebe em cada uma das sequências
apresentadas.
b) Baseado na regra que você identificou no item anterior, descubra qual é o 20º termo de cada uma das
sequências anteriores.
3. Cada prisma obtém-se empilhando cubos do mesmo tamanho, brancos e cinzas, segundo uma regra sugerida
na figura.
ä x−8 ä 2x − 4 ä x−4 ä 4x
4. Ao final de um treino para a prova de 100 metros rasos, uma corredora recebe de seu treinador a seguinte
tabela com as marcas intermediárias da sua melhor corrida.
16 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
Mês Janeiro (0) Fevereiro (1) Março (2) Abril (3) Maio (4) Junho (5)
Comprimento 4,4 5,8 7,2 8,6
a) Complete a tabela acima supondo que Vitor não cortou o cabelo até julho.
b) Em cada mês, quantos centímetros cresceu o cabelo do Vitor?
c) Escreva uma expressão geral que represente o Comprimento (C) do cabelo do Vitor, em função do número
de meses (M) passados após o corte de cabelo inicial.
d) Se o cabelo do Vitor tivesse crescido 19,8 cm, quantos meses teriam passado desde o corte inicial de
cabelo? Justifique.
6. Hoje de manhã a Ana saiu de casa e dirigiu-se para a escola. Fez uma parte do percurso andando e a
outra parte correndo. O gráfico que se segue mostra a distância percorrida pela Ana, em função do tempo que
decorreu desde o instante em que ela saiu de casa até ao instante em que chegou à escola.
Apresentam-se, em seguida, quatro afirmações. De acordo com o gráfico apenas uma é verdadeira. Assinale-a
com X, explicando por que motivo cada uma das restantes opções é falsa.
( ) A Ana percorreu metade da distância andando e a outra metade correndo.
( ) A Ana percorreu maior distância andando do que correndo.
( ) A Ana esteve mais tempo correndo do que andando.
( ) A Ana iniciou o percurso correndo e terminou-o andando.
7. Considere a função g : R → R ; g ( x) = 9 − x2 .
p p p
a) Coloque em ordem crescente os números g( 2), g( 5) e g( 10).
b) Determine todos os possíveis valores de x do domínio que têm imagem igual a 8.
c) Existe algum x ∈ R cuja imagem é igual a 10? Por que?
d) Que condição deve satisfazer um número real b para que seja a imagem de algum número real x, isto é,
b = g ( x) ?
8.∗ Considere o processo que associa cada número natural à soma de seus algarismos.
a) Por meio do processo descrito acima o número natural 13717 será associado a que número?
1.5. Exercícios 17
Livro Aberto de Matemática, Release
1.6 Gráfico
As palavras estimulam o lado esquerdo do cérebro e são um recurso essencial para a manutenção da memória.
No entanto, as imagens são ainda mais eficazes, porque elas conseguem ativar os dois lados do cérebro simul-
taneamente e, assim, permitem o resgate de ideias e informações com maior precisão e agilidade. Especial-
mente quando se quer analisar grande quantidade de dados, apresentá-los em uma imagem, por exemplo, um
gráfico, um maior impacto pode ser causado àqueles que o leem.
Saber representar graficamente conjuntos de dados e suas relações pode fazer toda a diferença na hora de
transmitir informações. Há muitos tipos de gráficos e cada um tem a sua particularidade e serve para trans-
mitir as informações de forma específica, como no caso da Estatística, em que a escolha do tipo de gráfico
adequado é fundamental. Nesta seção iremos estudar especificamente a representação gráfica das funções.
Vamos imaginar a seguinte situação:
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Perceber vantagens da representação gráfica em detrimento da tabela.
• Construir argumentos a partir da análise de gráficos e/ou tabelas.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Observe para seus alunos que, mesmo apresentando um panorama mais geral do comportamento,
o gráfico não substitui a tabela.
• Para os itens de análise do crescimento e decrescimento pode ser útil conectar os pontos com uma
linha poligonal, contudo é importante atentar para o fato de os segmentos que conectam os pon-
tos consecutivos não são dados do problema, uma vez que o domínio dessa função é um conjunto
discreto.
• O item (e) está mais relacionado com o contexto do problema. Algumas possíveis justificativas para
o crescimento seriam: início de veiculação de alguma propaganda em TV ou rádio, utilização da
hashtag por alguma celebridade (publipost) ou Blog famoso. Para o decrescimento pode-se pensar
na ocorrência de algum fato de grande destaque na mídia, surgimento de algum meme, evento
negativo associado à empresa, dentre outros.
Uma empresa resolve lançar uma ação promocional na internet através de uma hashtag e um mês depois o
CEO (Chief Executive Officer) dessa empresa resolve analisar o impacto da ação na rede. Para isso ele pede
a um de seus funcionários que prepare um relatório sobre o número de vezes que a hashtag foi mencionada
nas redes sociais por dia durante aquele mês. O funcionário resolveu apresentar os dados das seguintes duas
formas:
18 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
Dia Quantidade
1 137
2 152
3 194
4 231
5 278
6 282
7 276
8 767
9 917
10 1048
11 1337
12 1881
13 1779
14 1692
15 1703
16 1721
17 1456
18 684
19 512
20 483
21 521
22 479
23 356
24 327
25 398
26 1120
27 1591
28 1476
29 1475
30 1419
1.6. Gráfico 19
Livro Aberto de Matemática, Release
DEFINIÇÃO
Dados dois conjuntos A e B, o produto cartesiano de A por B é o seguinte conjunto de pares orde-
nados
A × B = {(a, b) ; a ∈ A, b ∈ B}.
Por exemplo, considere os seguintes conjuntos A = { p, q} e B = {1, 2, 3, 4}. O produto cartesiano de A por B
é o conjunto formado pelos pares ordenados onde o primeiro elemento é uma das letras p ou q e o segundo
elemento é um número natural entre 1 e 4, inclusive. Podemos enumerar todos os elementos desse produto
cartesiano, a saber:
Caso desejássemos formar o produto de B por A , obteríamos outro conjunto, diferente do anterior:
B × A = {(1, p), (1, q), (2, p), (2, q), (3, p), (3, q), (4, p), (4, q)}.
Nesse exemplo foi possível enumerar todas as possibilidades para o produto cartesiano por causa da particu-
laridade de termos os dois conjuntos finitos. No caso de funções reais de variável real, isto é, cujos domínio
e contradomínio são o conjunto dos números reais (ou subconjuntos dele) pode ocorrer que não seja possível
enumerar da mesma maneira. Contudo, utilizando a representação dos números reais por meio de uma reta
podemos representar o produto cartesiano R × R = {(a, b) ; a, b ∈ R} de uma maneira especial, que você já con-
hece, chamada plano cartesiano: para isto desenhamos duas retas ortogonais que se cruzam em suas origens
conforme a figura abaixo.
Cada uma das retas é graduada, sendo por isso chamada um eixo do plano cartesiano. No eixo horizontal,
conhecido como eixo das abscissas, estão localizadas as primeiras coordenadas de cada par ordenado, sendo
os números positivos marcados à direita da origem e os negativos à esquerda. No eixo vertical, chamado
de eixo das ordenadas, estão marcadas as segundas coordenadas de cada par, sendo os números positivos
colocados acima da origem e os negativos abaixo.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Revisar a localização de pontos no plano cartesiano.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Esta atividade tem apenas o caráter de revisão. Caso perceba a necessidade, explore mais ativi-
dades desse tipo.
Manoel testa sua pontaria lançando cinco flechas que atingiram o alvo nos pontos A, B, C, D e E , de coorde-
nadas A = (1, −1), B = (2,5, 1), C = (−1, 4), D = (−4, −4) e E = (6, 5).
A tabela mostra quantos pontos se ganha quando a flecha acerta um ponto dentro de cada uma das três regiões,
conforme mostra a figura.
20 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
1.6. Gráfico 21
Livro Aberto de Matemática, Release
× 1000 pontos
300 pontos
100 pontos
50 pontos ordenada
0 2 4 6
22 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
a) Marque os pontos A, B, C, D e E .
b) Quantas flechas ele acertou no interior do menor círculo?
c) Ao todo, quantos pontos Manoel fez?
Já vimos alguns exemplos de funções em atividades anteriores, vamos explorá-los um pouco mais.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Perceber o gráfico como subconjunto do produto cartesiano do domínio pelo contradomínio.
• Trabalhar gráficos de funções com domínios discretos.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Chamar a atenção para o fato de que os pontos não devem ser ligados, uma vez que o domínio é o
conjunto dos número naturais.
• Perceber que os pontos desse gráfico não são colineares, de fato, trata-se de uma função do tipo
quadrática.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Trabalhar com conjuntos não numéricos.
• Estender o domínio da função para o conjuntos dos números reais positivos, a partir de uma tabela.
• Estimular a criatividade na hora de representar graficamente um conjunto de dados.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• No item (a) a ideia é que o estudante escreva por extenso o conjunto dos pares ordenados: {(0, 11;
Verde ), (0, 12; Amarelo ), ...}.
• É natural que a primeira representação gráfica dos estudantes seja em um plano cartesiano, com
as cores no eixo vertical. No último item, uma representação possível é um retângulo colorido como
a escala apresentada no item (a) da Atividade “Colorindo o Mapa”, em que se indique os tempos
onde ocorre a mudança de cor. Nesse caso chame a atenção para que decidam as cores do extremos
(bola aberta ou fechada).
• Estimule a criatividade nas representações.
• Caso algum estudante resolva simplesmente inverter os eixos, colocando as cores no eixo horizon-
tal, chame a atenção para o fato de que essa relação deixa de ser função.
1.6. Gráfico 23
Livro Aberto de Matemática, Release
a) A partir das colunas Tempo e Cor da atividade “Colorindo o Mapa”, escreva o conjunto de pares ordenados
da forma (tempo, cor) respeitando o critério que você escolheu para a determinação das cores.
b) Represente graficamente este conjunto de pares ordenados.
c) Especifique os valores de tempo mínimo e máximo para cada cor, isto é, os intervalos de números reais a
que estão associadas cada uma das cores.
d) Encontre outra maneira de representar graficamente a associação entre os tempos e as cores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Acompanhar passo a passo a construção do gráfico da função.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Chame a atenção para a importância do contexto na representação correta do gráfico. É
possível que seus estudantes tenham a ideia equivocada de que sempre devemos “ligar os
pontos”.
• Ao observar que os pontos estão alinhados construa junto com seus estudantes uma justifica-
tiva para este fato.
Na atividade “100 metros rasos” é apresentada uma tabela com os tempos gastos por um atleta iniciante em
um dos seus treinos.
Tempo (s) Distância (m)
5 25
10 50
15 75
20 100
Anteriormente observamos que podemos considerar a distância como função do tempo. A cada tempo indicado
na tabela está associado uma única distância e o intervalo de tempo que é o domínio dessa função, é dado
pelo contexto do problema. Vamos construir juntos o gráfico dessa função. Começaremos localizando no plano
cartesiano abaixo os pontos correspondentes aos pares ordenados dados pela tabela acima.
Veja que no eixo das abscissas estão representados os tempos e no eixo das ordenadas estão as distâncias.
Utilizando a figura, qual seria uma boa estratégia para determinar o tempo decorrido a cada 10 metros?
Como estamos supondo que a velocidade é constante e observando que os pontos marcados estão alinhados,
podemos admitir que os pontos que correspondem às distâncias procuradas também estão sobre a mesma
linha.
24 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
A figura abaixo representa a reunião dos pontos da forma ( t, s( t)), para t variando no intervalo [0, 20] e é
denominado gráfico da função s.
DEFINIÇÃO
Dada uma função f : A → B definimos o seu gráfico como sendo o conjunto dos pares ordenados ( x, y)
em que x ∈ A e y = f ( x). Simbolicamente,
{( x, y) ∈ A × B ; y = f ( x)}
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• Intuir sobre crescimento e decrescimento de funções através de seus gráficos.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
• Não existe resposta única para cada item. Certifique-se de que seus estudantes tenham argumen-
tos consistentes sobre as suas escolhas. Você pode sugerir que eles compartilhem entre si os seus
argumentos.
• É fundamental definir o que representa cada eixo, por exemplo, no item (I), se consideramos o
tempo no eixo horizontal e a intensidade sonora no vertical, somente os gráficos (e) e (h) consid-
eram o silêncio inicial, no entanto o gráfico (h) não leva em conta que “rapidamente todos estavam
aplaudindo e se manifestando” e ainda há diminuição na intensidade sonora. Portanto, o gráfico (e)
é o mais adequado. Agora, caso coloquemos no eixo horizontal a quantidade pessoas aplaudindo,
os mais adequados são os gráficos (a) ou (d), eles passam pela origem e são crescentes.
Associe cada uma das situações apresentadas a seguir a um dos gráficos dados abaixo. Explique sua escolha e
escreva, em cada um dos eixos, o que eles representam.
( I ) Após um concerto houve um grande silêncio. Então uma pessoa na platéia começou a aplaudir. Grad-
ualmente, as pessoas à sua volta também começaram a apludir de forma que rapidamente todos estavam
aplaudindo e se manifestando.
( I I ) Se o preço cobrado pelo ingresso de um cinema for muito baixo, seu prorietário irá perder dinheiro. Por
outro lado, se o valor cobrado for muito alto, poucas pessoas irão pagar e novamente o proprietário vai perder
dinheiro. Um cinema deve portanto cobrar um preço moderado por seu ingresso de forma que seja lucrativo.
( I I I ) Preços estão agora subindo mais lentamente do que em qualquer época nos últimos cinco anos.
( IV ) Em uma corrida, aquele que corre mais lentamente irá demorar mais tempo para completar a prova.
1.6. Gráfico 25
Livro Aberto de Matemática, Release
• Adaptado do artigo Michal Ayalon & Anne Watson & Steve Lerman (2015). Progression Towards Func-
tions: Students’ Performance on Three Tasks About Variables from Grades 7 to 12.
NOTE:
DEFINIÇÃO
x1 < x2 =⇒ f ( x1 ) < f ( x2 )
x1 < x2 =⇒ f ( x1 ) > f ( x2 )
NOTE:
1.6.6 Exercícios
NOTE:
1.6.7 Aprofundamento
1. Uma chapa metálica quadrada é posicionada num sistema de coordenadas cartesianas de forma que ocupe
a região dada pelo produto cartesiano [2, 10] × [0, 8], isto é, a região formada pelos pares ordenados ( x, y) em
que 2 É x É 10 e 0 É y É 8, como mostra a figura abaixo.
26 Chapter 1. Funções
Livro Aberto de Matemática, Release
9
C
8
D
7
2
A
1
B
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Sabe-se que a temperatura em graus Celsius em cada ponto ( x, y) da chapa é dada pela seguinte expressão:
100
T ( x, y) = p
x2 + y2
1.6. Gráfico 27
Livro Aberto de Matemática, Release
28 Chapter 1. Funções
CHAPTER
TWO
ROTEIRO: FUNÇÕES
ROTEIRO
HABILIDADE
(EM11MT06) Compreender função como uma relação de dependência entre duas variáveis,
as ideias de domínio, contradomínio e imagem, e suas representações algébricas e gráficas e
utilizá- las para analisar, interpretar e resolver problemas em contextos diversos, inclusive
fenômenos naturais, sociais e de outras áreas.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o estudante a perceber a importância que o conceito de função tem, não apenas na
matemática mas em áreas como a Física, a Biologia, Engenharia, etc. O estudante deverá
estar convencido ao final do Capítulo que a noção de função é fundamental para uma mel-
hor compreensão do mundo a nosso volta, auxiliando inclusive em processos que envolvem
tomada de decisão e previsões futuras. Ele deverá ainda compreender o papel chave que as
funções desempenham nos processos de modelagem matemática.
29
Livro Aberto de Matemática, Release
CONTEÚDOS ABORDADOS
PRÉ-REQUISITOS
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
ABORDAGEM DA INTRODUÇÃO
Usaremos três atividades que exploram os principais aspectos da definição de função, duas
delas relacionadas ao cotidiano do estudante. Elas cumprem também o papel de resgatar
alguns conceitos já adquiridos no Ensino Fundamental, tais como proporcionalidade, recon-
hecimento de padrões, leitura e interpretação de gráficos, conforme habilidades listadas em
pré-requisitos. Em seguida, identificando características comuns às três situações apresen-
tadas, formalizamos o conceito de função. Oferecemos ainda situações onde é possível refletir
sobre o conceito analisando relações que não são funcionais.
São muitos os relatos sobre as diversas dificuldades que os estudantes apresentam no pro-
cesso de aprendizagem da noção de função. [Sierpinska-1992] chama atenção para alguns dos
problemas mais comuns: fazer a ligação entre as diferentes representações (fórmulas, grá-
ficos, diagramas, descrição por palavras); interpretar gráficos e manipular algebricamente,
entre outros. Abaixo estão alguns dos principais distratores apontados pela literatura de
pesquisa:
a) Neste ponto do desenvolvimento do seu aprendizado é muito comum o estudante fazer
confusão com os diferentes papéis que as letras representam nas expressões algébri-
cas. Para [Ursini-et-al-2001], as distintas interpretações possíveis para a simbologia
algébrica constituem aspectos que geram dificuldades adicionais a muitos estudantes.
b) “Habilidade algébrica acompanhada pela crença no poder da álgebra para resolver
quase automaticamente muitos tipos de problemas, pode ser um impedimento para
a compreensão do conceito geral de função.” Ver [Sierpinska-1992], página 14.
c) ”... os estudantes têm uma forte tendência a pensar em funções algebricamente em vez
de visualmente” mesmo que a visualização possa ser extremamente útil. Eles resistem
às representações visuais porque o processamento visual requer habilidades de nível
mais elevado do que o processamento analítico. Ver [Eisenberg-1992].
d) Há no senso comum a ideia equivocada de que o “mundo é proporcional”. Segundo
[Dooren-et-al-2005], ao final do ensino fundamental mais de 90% dos estudantes amer-
icanos ao resolverem o problema a seguir assumem a relação como sendo proporcional:
“O melhor tempo de John na corrida dos 100m é 17 segundos. Quanto tempo levará
para correr 1km?”
31
Livro Aberto de Matemática, Release
ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
• Resgatar o que foi visto no nono ano do ensino fundamental e apontar para um aprofun-
damento do assunto. Texto de apresentação motivando o tópico de função com situações
do cotidiano.
• Trabalhar com variáveis não numéricas, tabelas, séries temporais, regras que não são
dadas por fórmulas e fórmulas.
• Explorar as particularidades e os diferentes aspectos do conceito de função por meio de
atividades que levem o estudante a perceber a sua generalidade. Ver Task A, figura 1
da referência [Ayalon-et-al-2015]. (Exploração)
• As atividades deverão contemplar os três diferentes níveis de abstração: ação, processo
e objeto. Ver, [Sierpinska-1992].
• Definir função chamando atenção para os diferentes elementos envolvidos na definição
e culminando no estabelecimento da definição. Elaborar orientação para o professor
sobre a forma de apresentação da definição. (Organização das ideias)
• Atividades explorando a definição. (É ou não é função?) (lembrar de colocar atividade
onde duas tabelas iguais representam funções diferentes)
• Gráfico de função: Embora já tenhamos apresentado atividades que fizeram uso de
gráficos, somente aqui , após consolidar a definição de função é que exploraremos mais
a representação gráfica/geométrica das funções.
• Atividades que explorem crescimento e decrescimento de função de maneira intuitiva.
Ver Task C, figura 3 da referência [Ayalon-et-al-2015].
ESTRUTURA
APROFUNDAMENTOS
Estamos prevendo dois aprofundamentos para o capítulo. O primeiro seria dedicado a explorar o
conceito de função de forma mais abstrata.
Exemplo: Identifique em cada uma das relações abaixo qual (ou quais) não são função. Justifique sua
resposta.
a) Seja P o conjunto de todas as pessoas e considere a relação de P em P , que a cada pessoa
associa o seu irmão.
b) Seja R o conjunto dos números reais e considere a relação de R em R, que a cada número real
associa sua raiz quadrada.
c) Sejam R+ o conjunto dos números reais positivos e T o conjunto de todos os triângulos. Con-
sidere a relação de R+ em T que a cada número real positivo x associa o triângulo de área
x.
O segundo aprofundamento será dedicado à gráfico de função. Pretendemos explorar a noção de
“crescimento com tendência a deixar de crescer” e “decrescimento com tendência a deixar de de-
crescer”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
33
Livro Aberto de Matemática, Release
THREE
FUNÇÃO AFIM
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM11MT07) Reconhecer função afim e suas representações algébrica e gráfica, identificar o modelo
de variação e a taxa de variação, incluindo os casos em que a variação é proporcional (linear), e utilizar
essas noções para representar e resolver problemas como os de Movimento Uniforme, entre outros
(EM11MT08) Reconhecer progressões aritméticas como sequências numéricas de variação linear,
associá-las a funções afins de domínios discretos e utilizá-las para resolver problemas.
(EM11MT09) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por inequações polinomi-
ais de 1º grau, associando o conjunto solução a pontos da reta numérica, contribuindo para desenvolver
a noção de intervalo, entre outros.
PRÉ-REQUISITOS
(EF05MT20) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas
grandezas para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, ampliar ou reduzir ingre-
dientes de receitas, escalas em mapas, entre outros.
(EF06MT17) Resolver e elaborar problemas envolvendo porcentagens (1%, 5%, 15%, ... até 100%), a
partir da ideia de proporcionalidade, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em
contextos da Educação Financeira, entre outros.
(EF07MT20) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e
inversa entre duas grandezas em contextos significativos.
(EF07MT21) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais
de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = 0 , iniciando a compreensão da linguagem algébrica.
(EF09MT17) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e
inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de
variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
(EM11MT02) Reconhecer grandezas formadas pela relação entre duas outras grandezas - veloci-
dade (m/s; km/h), densidade (g/cm‘^3‘; pessoas/km‘^2‘) e energia (Kwh), entre outras – e aplicar esse
conhecimento em situações que envolvem proporcionalidade em outras áreas como Física, Química,
Biologia e Geografia.
(EM22CN02) Analisar dados sobre quantidades de reagentes e produtos envolvidos nas transfor-
mações químicas, reconhecendo a importância da conservação da massa e da existência de propor-
35
Livro Aberto de Matemática, Release
NOTE:
Roteiro
1. Motivar o conceito de função linear revisitando a noção de proporcionalidade. Apresentar ativi-
dades exploratórias ilustrando a importância das funções lineares em outras áreas tais como: biologia,
química, física, sociologia.
2. Definição: Diz-se que duas grandezas sao proporcionais quando elas se correspondem de tal modo
que, multiplicando-se uma quantidade de uma delas por um numero, a quantidade correspondente
da outra fica multiplicada ou dividida pelo mesmo numero. No primeiro caso, a proporcionalidade se
chama direta e, no segundo, inversa; as grandezas se dizem diretamente proporcionais ou inversa-
mente proporcionais. (TRAJANO, 1883)
3. Para o professor: Apresentar o Teorema Fundamental da Proporcionalidade.
Exemplo de aplicação: A área do setor circular é diretamente proporcional ao seu ângulo. Caderneta
de poupança (Juros como função do tempo).
4. Apresentar função afim.
• Mostrar que para obter a expressão algébrica de uma função afim é suficiente conhecer seus
valores em dois pontos.
• Mostrar que: (i) f ( x) = ax + b é crescente se, e somente se, a taxa de variação a é positiva. (ii)
f ( x) é decrescente se, e somente se, a taxa de variação a é negativa.
5. Mostrar que o gráfico cartesiano de uma função afim é uma reta.
6. Atividade mostrando a passagem de linear para afim.
Figura 3.1: Retomar a ideia dos juros simples (montante como função do tempo).
a) Calculer le prix qu’un client devra payer pour 2 litres achetés, puis pour 5 litres et 7 litres.
Expliquez brièvement vos calculs.
b) Exprimer le prix p(x) en fonction du volume x (exprimé en litres) de vin acheté, x étant
compris entre 0 et 15.
c) Tracer la courbe représentative de la fonction p dans un repère orthogonal. On prendra 1
cm pour 1 litre en abscisses et 1 cm pour 2 C en ordonnées.
Referências
[1] Stacey, K. (1989). Finding and using patterns in linear generalizing problems. Educational Studies
in Mathematics, 20, 147–164.
[2] Orton, J., Orton, A. & Roper, T. (1999). Pictorial and practical contexts and the perception of
pattern. In A. Orton (Ed.), Patterns in the teaching and learning of mathematics. London, England:
Cassell.
[3] Azevedo, Ricardo Santos (2104). Resolução de problemas no ensino de função afim, TCC
PROFMAT-IMPA.
[4] Lima, E. A matemática do ensino médio – Vol. 1, 9a ed. Coleção do Professor de Matemática.
Sociedade Brasileira de Matemática, Rio de Janeiro, 2006;
37
Livro Aberto de Matemática, Release
FOUR
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
39
Livro Aberto de Matemática, Release
FIVE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM11MT09) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por inequações polinomi-
ais de 1o grau, associando o conjunto solução a pontos da reta numérica, contribuindo para desen-
volver a noção de intervalo, entre outras.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
41
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SIX
FUNÇÃO QUADRÁTICA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITOS
(EF08MT15) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais
de 2º grau do tipo ax2 = b.
(EF09MT18) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, a partir de suas re-
lações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados
por equações polinomiais de 2º grau.
NOTE:
Roteiro
1. Motivar o conceito de função quadrática com problemas de geometria.
Ideia 1. Explorar (utilizando Geogebra) área e perímetro de retângulos inscritos no triângulo.
Ideia 2. Problema dos retângulos de perímetro constante: altura = f (base): função afim, área = f
(base): função quadrática.
43
Livro Aberto de Matemática, Release
Referências
[1] Expose_bourdeaux_2010.pptx
6.1 titulo
Vamos agora conhecer um novo tipo de função real, as funções quadráticas também conhecidas como funções
polinomiais do segundo grau. Elas aparecem em diversas situações do cotidiano, especialmente em problemas
que chamamos de otimização, em que queremos saber em que condições uma determinada quantidade assume
valores máximos ou mínimos, como por exemplo, o lucro máximo de uma empresa, o volume máximo que uma
caixa pode ter, o preço mínimo de um determinado produto e assim por diante. Vamos ver em um exemplo.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
•
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
•
• Os estudantes podem ter dificuldade com a expressão “em função de”...
Considere o triângulo ABC , retângulo em B̂, cujos lados medem AB = 10 e BC = 8. Marcamos um ponto M
em qualquer lugar do lado AB e a partir dele, inscrevemos um retângulo MNPB no triângulo ABC , conforme
ilustra a figura abaixo.
Vamos imaginar que o ponto M é móvel, e portanto o retângulo se move junto com ele.
a) Faça um desenho onde o ponto M está posicionado em um lugar diferente da figura anterior.
b) Enquanto o ponto M se move, o que muda e o que não muda na construção?
c) Descreva precisamente o que acontece com o retângulo.
Observe a seguinte figura
a) Qual dos dois retângulos tem o maior perímetro, BMNP ou BM 0 N 0 P 0 ? Por que?
b) Descreva o comportamento geral do perímetro do retângulo à medida que o ponto M se move. Quando
ele tem o maior perímetro? E o menor?
c) O que aconteceria com os perímetros caso o triângulo retângulo ABC fosse isósceles?
d) Qual dos dois retângulos tem a maior área? Por que?
e) Descreva o comportamento geral da área do retângulo à medida que o ponto M se move. Quando ele tem
a maior área?
6.1.2 Exercícios
0 1
A forma canônica de g é:
a) g( x) = 0, 5( x − 1)2 + 4
b) g( x) = 0, 5( x + 1)2 + 4
c) g( x) = −0, 5( x − 1)2 + 4
d) g( x) = −0, 5( x − 1)2 − 4
6.1. titulo 45
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SEVEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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EIGHT
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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NINE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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TEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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ELEVEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM14MT07) Compreender a forma de variação das funções seno e cosseno, reconhecer suas represen-
tações algébricas e gráficas, identificando domínio, imagem e características especiais como periodi-
cidade, amplitude, máximos e mínimos, e utilizá-las para analisar e resolver problemas envolvendo
fenômenos periódicos, como os da Física.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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TWELVE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM15MT09) Conjecturar, verificar e generalizar sobre o que ocorre com o gráfico de uma função de
f(x) ao transformá-la em af(x), f(ax), f(x) + a; f(x+a), com a0, com apoio de softwares de geometria
dinâmica e de funções.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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THIRTEEN
VETORES NO PLANO
PARA O PROFESSOR
Esta lição tem por objetivo introduzir o conceito de vetor no plano de forma articulada e integrada com
situações estudadas na Física.
PARA O PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar o estudante a:
• reconhecer que a posição relativa de um ponto com relação a um outro ponto de referência é uma
grandeza vetorial;
• reconhecer que a posição relativa depende da escolha do ponto de referência.
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
•
A figura a seguir exibe um mapa onde o ponto representa a localização de uma estação de pesquisa A na
Antártida.
Parte I.
A estação de pesquisa A recebe um comunicado de um avião de reconhecimento informando que um grupo de
exploradores situado à 10 km de A necessita de socorro urgente.
a) É possível marcar no mapa a localização do grupo de exploradores? Por que sim? Por que não?
b) Se você marcasse no mapa todos os pontos onde o grupo de exploradores poderia estar, que figura ge-
ométrica seria desenhada?
Parte II.
59
Livro Aberto de Matemática, Release
Considere agora esta outra situação diferente. A estação de pesquisa A recebe um comunicado de um avião
de reconhecimento informando que um grupo de exploradores situado à nordeste de A necessita de socorro
urgente.
a) É possível marcar no mapa a localização do grupo de exploradores? Por que sim? Por que não?
b) Se você marcasse no mapa todos os pontos onde o grupo de exploradores poderia estar, que figura ge-
ométrica seria desenhada?
Parte III. Considere agora esta terceira situação diferente. A estação de pesquisa A recebe um comunicado
de um avião de reconhecimento informando que um grupo de exploradores situado à 10 km à nordeste de A
necessita de socorro urgente.
a) É possível marcar no mapa a localização do grupo de exploradores? Por que sim? Por que não?
b) Se você marcasse no mapa todos os pontos onde o grupo de exploradores poderia estar, que figura ge-
ométrica seria desenhada?
Parte IV.
Uma segunda estação de pesquisa B está situada à 10 km ao norte de A .
a) Considerando os dados da Parte III, como você informaria a posição do grupo de exploradores com relação
à estação B?
b) Qual estação de pesquisa está mais próxima do grupo de exploradores? A ou B? Por quê?
RESPOSTA
Texto da resposta.
Em Física, existem grandezas que ficam perfeitamente descritas por um número e uma unidade. Este é o
caso, por exemplo, do tempo, da temperatura, da pressão e da massa. Grandezas deste tipo são denominadas
grandezas escalares.
Por outro lado, como você deve ter percebido com a atividade anterior, um único número não basta para especi-
ficar completamente uma posição com relação a um ponto de referência. Além da distância entre o ponto de
referência e a posição em questão (no caso da atividade, “10 km”), também é necessário ter uma orientação (no
caso da atividade, “à nordeste”). Grandezas físicas deste tipo – as quais, para serem perfeitamente descritas,
necessitam de um valor numérico (e uma unidade) e uma orientação – são denominadas grandezas vetoriais.
Quais outras grandezas físicas você conhece? Elas são grandezas escalares ou vetoriais?
Assim, a posição relativa de um ponto com relação a outro (de referência) é uma grandeza vetorial e ela é
representada graficamente por uma flecha, isto é, um segmento de reta orientado que denominaremos vetor
posição relativa. A figura a seguir exibe os vetores posições do grupo de exploradores (marcado como G na
figura) com relação às estações de pesquisa A e B da atividade anterior. Observe, em particular, que o vetor de
posição relativa depende da escolha do ponto de referência.
Por que posições relativas não poderiam ser representadas apenas com segmentos de reta? Por que
usar flechas é importante?
PARA O PROFESSOR
Objetivo específico: usar os vértices de uma malha quadriculada para representar vetores dados al-
gebricamente como combinação linear dos dois vetores canônicos da malha.
Recomendações e sugestões: no problema não foi dado um ponto de referência (origem de um sistema
de coordenadas), eles são desnecessários aqui e podem confundir os estudantes.
A
~
v
~
u
a) Represente o vetor 3~
u na malha.
b) Represente o vetor −~
v com origem no ponto A .
c) Represente o vetor ~
u +~
v na malha com origem no ponto A .
d) Represente o vetor 3~
u + 4~
v.
RESPOSTA
texto da resposta.
PARA O PROFESSOR
Objetivos específicos:
a) usar a representação geométrica de vetores numa malha quadriculada para descrevê-los em ter-
mos de combinações lineares dos vetores canônicos da malha, e
b) perceber que fixados dois vetores não paralelos num plano, digamos ~ u e~ ~ do
v, qualquer vetor w
~ = x~
plano pode ser representado pelo par de números x e y tais que w u + y~
v.
Recomendações e sugestões:
a, ~
Obtenha uma expressão para os vetores ~ c, ~
b, ~ d e~
e em termos de ~
u, ~
v e de suas operações de adição e
multiplicação por um número.
~
b
~c
~
a
~e
~
v ~
d
~
u
RESPOSTA
texto da resposta
Na atividade anterior você deve ter percebido que uma vez fixados os vetores ~
u e~
v, a expressão de um vetor,
digamos w~ , na malha por eles determinada, depende apenas dos valores de x e y na expressão w ~ = x~
u + y~
v.
Deste modo, podemos nos referir a w~ apenas indicando os números x e y. Embora uma discussão mais geral
~
w
Temos w~ = 2~u + 3~
v. Dize-
mos que x = 2 e y = 3 são
as coordenadas de w ~ com
~
v relação aos vetores ~u e~
v.
~
u
seja útil para estudantes da área de exatas, nos restringiremos neste livro ao caso em que os vetores ~
u e~
v são
ambos unitários (isto é, têm módulos iguais a 1) e são perpendiculares (isto significa que eles estão sobre retas
perpendiculares).
Você deve lembrar dos anos anteriores como marcar pontos num plano em que foi fixado um sistema de coor-
denadas. Pretendemos relacionar este conhecimento com o de vetores. Do ponto de vista matemático, vetores
não precisam de um ponto de referência, como a origem de um sistema de coordenadas para serem descritos,
bastam dois vetores não paralelos conhecidos para descrever qualquer outro vetor do plano. Os demais podem
ser descritos como três de ~
u e quatro de ~
v, por exemplo. Por isso vetores podem descrever grandezas relativas
como deslocamento, velocidade e força. Mas na prática usa-se vetores também para descrever a posição de um
objeto em relação a um ponto de referência, que passa a ser a origem do vetor e representar este vetor com
outra origem pode trazer a perda do sentido físico de posição.
Se a atividade a seguir parecer difícil, sugerimos que realize antes as atividades de revisão neste link
(INSERIR LINK PARA ALGUMAS DAS ATIVIDADES ONLINE DO SESAMATH - TRADUZIDAS -
DE INTRODUÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS NO PLANO).
PARA O PROFESSOR
Objetivos específicos: reconhecer que as coordenadas de um vetor relativas a estes dois vetores de
referência coincidem com as coordenadas da extremidade do vetor quando posicionamos a origem do
vetor na origem do sistema de coordenadas.
Recomendações e sugestões:
Na figura temos um sistema de coordenadas no plano. Considerando os pontos O = (0, 0), X = (1, 0) e Y = (0, 1),
faça o que se pede:
y
O X x
−−→ −−→
a) Determine os vetores posição dos pontos A = (2, 3), B = (−3, 4) e C = (−4, −3) em termos de OX , OY e
suas operações com relação à origem O = (0, 0) do sistema de coordenadas.
b) Faça o mesmo para um ponto P = ( x, y), supondo que x e y são números reais fixados, mas desconhecidos
por você.
RESPOSTA
texto da resposta
Qualquer vetor ~ v do plano pode ser representado com origem no ponto O = (0, 0) do sistema de coordenadas
−−→
de modo que ~ v = OP , para algum ponto P do plano. Na atividade acima você deve ter observado que dado um
−−→ −−→ −−→ −−→
ponto P = ( x, y) qualquer, as coordenadas do vetor posição OP são também x e y (pois OP = xOX + yOY ). Isto
torna natural a seguinte convenção:
NOTAÇÃO
~
v = ( x, y)
−−→ −−→
para indicar que ~
v = xOX + yOY , ou seja, representa-se o vetor ~
v do mesmo modo que o ponto P tal
−−→
que ~
v = OP .
y y
~
v
4
~
v
4
3
−−→ −−→
OY OY
O −−→ x O −−→ x
OX OX
−−→
Ou seja, esteja onde estiver a origem do vetor ~
v, a partir dela, andaremos 3 na direção do vetor OX e 4 na
−−→
direção do vetor OY para atingir a extremidade de ~v.
De posse das coordenadas de um vetor, faremos alguns comentários:
a) as coordenadas favorecem o cálculo do módulo de um vetor. Se ~v = ( x, y), então o comprimento deste vetor
coincide com o comprimento do segmento OP , onde P = ( x, y). Assim, usando o Teorema de Pitágoras, se
necessário, obtemos que o módulo de ~v = ( x, y) é
v| = x2 + y2 ‘,
|~
FIGURA
−−→ −−→
b) qualquer vetor do plano pode ser expresso em termos de OX e OY porque pode ser colocado com origem
em O = (0, 0) e terá coordenadas iguais às de sua (nova) extremidade conforme escrito acima. Também
dados quaisquer dois números reais x e y, existe um vetor com coordenadas ( x, y). Veja a figura.
−−→ p
Figura 13.2: O A = ( 23 , − 2)
−−→
AB
−−→
−O A −−→
OB
O x
Figura 13.3: As coordenadas do vetor deslocamento não depende da posição da origem do sistema
de coordenadas
−−→ −−→
Por outro lado, os vetores posição relativa, O A e OB, dos um ponto A e B, têm suas coordenadas
alteradas quando escolhemos outro ponto do plano como origem do sistema de coordenadas. Isto é
natural porque o vetor posição relativa de um ponto A expressa a posição do ponto A em relação ao
ponto O .
PARA O PROFESSOR
−−→
Dados os pontos A = (1, 5) e B = (5, 3), determine as coordenadas do vetor AB.
RESPOSTA
−−→ −−→−−→ −−→ −−→
Como vimos antes AB = OBO A ou, simplesmente, AB = BA . Assim, AB = (5, 3) − (1, 5) = (4, 2). Observe
o significado disso na figura a seguir:
−−→ −−→
A translação de um ponto P do plano por um vetor ~ v é o ponto P 0 = P + ~
v (ou seja, OP 0 = OP + ~
v). Quando
dizemos simplesmente a translação por ~
v nos referimos a uma correspondência que associa cada ponto P do
plano ao ponto P 0 como acima.
PARA O PROFESSOR
Objetivos específicos:
a) reconhecer, através de atividade prática, que as coordenadas do vetor soma são as somas das
respectivas coordenadas dos vetores em questão, e
b) descrever equações vetoriais em termos de coordenadas.
Recomendações e sugestões:
Parte I.
A figura a seguir representa a translação do triângulo ABC pelo vetor ~
u = (4, 0), resultando no triângulo
A 0 B0 C 0 .
RESPOSTA
texto da resposta
Conclusão: se os vetores ~ u e~
v se expressam como ~
u = ( x1 , y1 ) e ~
v = ( x2 , y2 ) num sistema de coordenadas, então
~
u +~
v = ( x1 + x2 , y1 + y2 ).
EXEMPLO
O quadrilátero O ABC da figura é um paralelogramo. Sabendo que as coordenadas dos vértices são
O = (0, 0), A = (2, 0), B = (3, 1) e C = (1, 1), calcule as coordenadas do ponto M de encontro das diagonais
do paralelogramo.
Solução: Sabemos que em qualquer paralelogramo, as diagonais se intersectam nos pontos médios.
−−→ −−→
Então M = ( x, y) é o ponto médio do segmento OB e, portanto, o vetor 2OM = OB = (3, 1). Assim,
−−→ −−→ −−→
2OM = OM + OM = ( x + x, y + y) = (2 x, 2 y), logo x = 23 , y = 12 e M = ( 23 , 12 ).
Fixados um ponto O no plano e um número real r > 0. Chamamos de homotetia de centro O e razão r à
−−→ −−→
correspondência que a cada ponto P do plano associa o ponto P 0 tal que OP 0 = r OP .
Por exemplo, nas figuras abaixo estão ilustradas a aplicação de homotetias de centro O nos pontos de um
triângulo e de um quadrado com razões 2 e 1/3, respectivamente.
Figura 13.10: Ao lado desta incluir uma análoga, mas de razão 1/3
PARA O PROFESSOR
Na figura temos o retângulo OX AY e é dado um sistema de coordenadas. Considere uma homotetia de centro
O e razão r = 3.
RESPOSTA
texto da resposta.
A mesma explicação dada na atividade anterior serve para garantir que se um vetor ~
v tem coordenadas ( x, y)
e r ∈ R, então o vetor r~
v = ( rx, r y).
Conforme prometido no início da seção passaremos agora a discorrer sobre as principais propriedades das op-
erações de adição de vetores e multiplicação por um número real sob o prisma das coordenadas, que permitem
obter todas elas a partir de propriedades análogas para os números reais.
Propriedades comentadas das operações com vetores
A operação de adição entre dois vetores ~ u e~v foi definida para dois vetores e em Vetores do ponto de vista
geométrico: posiciona-se a origem de ~
v na extremidade de ~ u,
FIGURA: Vetores separados e FIGURA: Vetores concatenados com o vetor soma representado.
o vetor soma é o vetor que tem origem na origem de ~u e extremidade na extremidade de ~ v. Mas então surge a
pergunta: se, por outro lado, movermos o vetor ~
u para a extremidade de ~
v o resultado será o mesmo? Ou seja,
~
u +~v =~
v +~
u?
Seguindo o estabelecido na definição de adição de vetores, o que significa ~u +~
v+w~ ? Isso nem faz sentido de
início porque não houve instruções sobre a soma de três vetores, apenas de dois. Precisaríamos considerar a
soma do vetor ~ u +~ ~ , isto é, (~
v com o vetor w u +~ ~ ou a soma do vetor ~
v) + w u com o vetor ~
v+w~ , o que significa
~
u + (~
v+w~ ). Os resultados das somas são iguais? Se forem, então poderemos escrever ~ u +~ ~ sem o risco de
v+w
sermos mal entendidos.
Estas e outras questões nos forçam a listar as propriedades a seguir. Não justificaremos todas elas porque seria
cansativo e não muito enriquecedor. O leitor mais interessado deve supor dado um sistema de coordenadas,
escrever os vetores de um dos membros das igualdades em coordenadas e efetuar as manipulações algébricas
já justificadas para obter o outro membro da igualdade (trabalhar com a igualdade, pressupõe a validade da
igualdade e, por isso, não serve para justificar a igualdade). Sugerimos que você leia todas elas com cuidado
tentando realizar perguntas como aquelas do início destas propriedades.
Quaisquer que sejam os vetores do plano ~
u, ~ ~ e os números reais r e s, valem as seguintes afirmações:
vew
a) ~
u +~
v =~
v +~
u,
b) (~
u +~ ~ =~
v) + w u + (~ ~ ),
v+w
c) r ( s~
u) = ( rs)~
u,
d) r (~
u +~
v) = r~
u + r~
v,
e) ( r + s)~
u = r~
u + s~
u.
Justificativa do item a): considere um sistema de coordenadas no plano, então os vetores ficam representados
por pares ordenados, digamos ~ u = ( x1 , y1 ) e ~
v = ( x2 , y2 ). Então
~
u +~
v = ( x1 , y1 ) + ( x2 , y2 ) = ( x1 + x2 , y1 + y2 ) = ( x2 + x1 , y2 + y1 ) = ( x2 , y2 ) + ( x1 , y1 ) = ~
v +~
u.
u = ~0.
0~
13.3 Exercícios
Lista de exercícios
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
LA (EM1XMT01) Descrever aqui a habilidade desenvolvida sobre Operações com vetores. Conferir
também se as habilidades abaixo descritas são realmente desdobramentos.
PRÉ-REQUISITO
BNCC (EM11MT01) Compreender o conceito de vetor, tanto do ponto de vista geométrico (coleção de
segmentos orientados de mesmo comprimento, direção e sentido) quanto do ponto de vista algébrico,
caracterizado por suas coordenadas, aplicando-o em situações da Física.
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
Em sua experiência com o ensino de física, você certamente se deparou com situações em que teve que adi-
cionar grandezas vetoriais, seja na hora de determinar a força resultante de um sistema de forças aplicado
a um determinado objeto, seja para determinar o deslocamento final de um móvel que realizou dois ou mais
deslocamentos parciais. Nesta seção estudaremos como realizar a adição dos objetos matemáticos em si: os
vetores. Além da operação de adição, estudaremos também a multiplicação de um vetor por um número real
(quer dizer, por um escalar).
Figura 13.12: Figura 1 - Deslocamentos parciais do Estácio (ponto A) até a Central (ponto B), seguido de
deslocamento da Central (ponto B) até a Carioca (ponto C), tendo como resultante o deslocamento do Estácio
(ponto A) até o Carioca (ponto C).
PARA O PROFESSOR
Nesta atividade apresenta-se a adição de dois vetores tendo como referência a adição de dois desloca-
−−→
mentos parciais. Define-se, a partir dessa situação, o vetor deslocamento AC como sendo a adição dos
−−→ −−→
vetores AB e BC . O que se pretende aqui, de modo inicial, é que os alunos reconheçam o vetor soma
pela construção do segmento orientado que une o ponto A, origem do primeiro vetor, ao ponto C, extremo
do segundo vetor. A determinação das coordenadas do vetor soma deve ser então obtida com base na
representação do próprio vetor na malha quadriculada.
Na malha quadriculada a seguir estão representados os pontos A, B e C do plano cartesiano. Considere o lado
de cada quadradinho como unidade.
a) Reproduza a mesma malha quadriculada em seu caderno e represente os vetores deslocamen-
−−→ −−→
tos AB e BC .
−−→ −−→
b) Determine as coordenadas dos vetores deslocamentos AB e BC .
−−→
c) Represente agora o vetor deslocamento AC e determine as suas coordenadas.
NOTE:
−−→
Na atividade anterior, o vetor AC representa o deslocamento final, do ponto A até o ponto C , resul-
−−→ −−→ −−→
tante dos deslocamentos parciais e consecutivos AB, de A até B, e BC , de B até C . O vetor AC é a
−−→ −−→ −−→ −−→ −−→
adição dos vetores deslocamentos AB e BC , isto é: AC = AB + BC .
PARA O PROFESSOR
Nesta atividade abordam-se situações que consideram a adição de três vetores, em contexto geométrico
similar ao da atividade anterior (adição de vetores deslocamentos, formados por segmentos orientados
consecutivos). Com a realização desta atividade, pretende-se que os alunos concluam que para a repre-
sentação do vetor soma é suficiente construir o segmento de reta orientado que une o ponto A, origem
do primeiro vetor, ao ponto D, extremidade do terceiro vetor. A determinação das coordenadas do ve-
tor soma deve ser então obtida com base na representação do próprio vetor na malha quadriculada.
Caso o professor veja a necessidade, pode realizar mais exercícios desse tipo com os seus alunos. Neste
caso sugere-se que utilize papel quadriculado como recurso didático e que explore outras situações ge-
ométricas. Cabe destacar, entretanto, que, mais a frente nesta sequência didática, serão apresentadas
atividades elaboradas com o software Geogebra que possibilitarão o exercício da adição de vetores pelos
alunos em situações mais gerais. O ambiente virtual e interativo possibilita ainda a realização de uma
quantidade indeterminada de atividades.
−−→
b) AD =
−−→
c) AD =
A
B
NOTE:
Ao realizar as atividades anteriores, você deve ter percebido que para determinar a adição de dois ve-
tores cujas representações formam dois segmentos de retas orientados consecutivos basta considerar
o segmento de reta orientado que une a origem do primeiro vetor à extremidade do segundo vetor.
→
−
u +→
−v
→
−
u
C
→
−v
Ora, como as coordenadas de um vetor não depende do ponto de origem escolhido, deslocamos o vetor
→
−v de modo que sua origem coincida com a extremidade do vetor →
−
u.
→
−v
→
−
u
→
−v
Após o deslocamento, encontramos uma configuração que já conhecemos. Agora para determinar o
vetor soma (que é a adição dos vetores →
−
u e→
−v ) basta unir a origem do vetor →
−
u à extremidade do vetor
→
−v .
→
−v
→
−
u
→
−
u +→
−v
→
−v
→
−v
→
−
u →
−
u
→
−
u +→
−v
→
−v + →
−
u
→
−
u
→
−v
→
−v
Na ilustração acima, em ambos os casos, o vetor soma tem coordenadas 52 . Quer dizer: →
−v +→
−
u =→
−
u +→
−v .
¡ ¢
→
− →
−
Esta propriedade se verifica para a adição de quaisquer dois vetores u e v do plano, sendo denomi-
nada propriedade comutativa da adição de vetores.
PARA O PROFESSOR
Nesta atividade apresenta-se um contexto físico (cálculo da resultante de duas forças aplicadas em um
ponto de um mesmo objeto) que potencializa a aplicação da regra do paralelogramo para a adição de dois
vetores. A regra do paralelogramo será, no entanto, apresentada ao aluno apenas na observação feita
após a realização dessa atividade. Por ora, pretende-se somente que o aluno observe dois procedimentos
−→ − → −
→ − → − → − →
equivalentes para determinar F1 + F2 , reconhecendo que F1 + F2 = F2 + F1 . Entretanto, pode acontecer
de algum aluno, lembrando-se do que possa ter aprendido em etapas anteriores da sua escolarização,
sugira o uso da “regra do paralelogramo”. Neste caso, recomenda-se que o professor discuta com a turma
as soluções apresentadas e antecipe o significado da tal regra que é discutido na observação.
NOTE:
−−→ −−→
Cabe adotar uma notação mais simplificada para os vetores. Representaremos os vetores AB, BC e
−−→
AC , respectivamente, por →−u, →
−v e →
−
w , sendo:
• xu e yu as coordenadas do vetor → −
u;
→
−
• xv e yv as coordenadas do vetor v ;
• xw e yw as coordenadas do vetor → −
w.
Com base nas atividades anteriores, observa-se que, dados dois vetores →−u e→−v , as coordenadas da
adição dos dois vetores ficam determinadas pelas somas das respectivas coordenadas dos vetores ini-
ciais, isto é:
à ! à ! à !
→
− →
− xu xv x u + xv
u+v = + =
yu yv yu + yv
A definição pode ser estendida de forma natural para vetores no espaço. Neste caso, os vetores pos-
suem três coordenadas e a adição de vetores fica definida pela expressão:
xu xv x u + xv
→
− →
−
u + v = yu + yv = yu + yv
zu zv zu + zv
Em algumas situações do cotidiano, duas forças podem ser aplicadas em um mesmo ponto do objeto. Por
exemplo, a figura a seguir ilustra uma situação em que um bloco que está sendo puxado ao longo de uma mesa
lisa em duas direções distintas.
→
− −
→ − → →
− − → − →
A força resultante, R , é a adição dos vetores F1 e F2 , isto é, R = F1 + F2 .
−→ − →
Na figura a seguir temos representados os dois vetores F1 e F2 .
−
→
F2
−
→
F1
NOTE:
A Regra do Paralelogramo
−
→ − →
Retorne à atividade anterior e observe que a força resultante do sistema (F1 + F2 ) é determinada pela
diagonal de um paralelogramo (fig.14).
Tal “regra” pode ser estendida para quaisquer dois vetores do plano.
Com efeito. Considere →−u e→
−v dois vetores no plano, já representados como na situação da atividade 3.
→
− − →
Para encontrarmos R = →v +− u , basta deslocarmos o vetor →
−v de modo que sua origem coincida com a
→
− →
−
extremidade do vetor u e determinar o vetor R , como fizemos na Atividade 3 (fig13). Construa, como
Ora, por construção da própria figura, podemos concluir que os segmentos AB e CE são congruentes
e paralelos, pois AB e CE possuem a mesma direção de →−v e ( AB) ≡ (CE ) ≡ |~
v| Logo os segmentos AC e
BE também serão paralelos e congruentes, o que nos permite concluir que ABCE é um paralelogramo,
→
−
onde o vetor soma R fica determinado por uma de suas diagonais (no caso, AE).
Este resultado é conhecido como a Regra do Paralelogramo para a adição de vetores e também pode
ser aplicada para vetores no espaço.
PARA O PROFESSOR
Esta atividade utiliza um aplicativo construído com o software Geogebra que possibilita a realização da
adição de dois vetores quaisquer do plano. É fortemente recomendado que se realize esta atividade em
sala de aula mesmo que o acesso à internet não esteja disponível. Neste caso, sugere-se que o professor
baixe o aplicativo para um notebook e realize a atividade de forma compartilhada com a classe por meio
de um projetor multimídia. Para cada par de vetores escolhidos, escolha um estudante para manusear o
aplicativo. Entretanto, discuta a solução do problema de forma coletiva e dialogada com toda a turma.
Para fazer esta atividade, acesse o link https://www.geogebra.org/m/eCWUHEaY e faça o que se pede em cada
item.
a) Escolha dois vetores →
−u e→−v .
e) E aí, acertou? Não? Repita então os itens anteriores quantas vezes você achar necessário.
PARA O PROFESSOR
Esta atividade utiliza um aplicativo construído com o software Geogebra que possibilita a verificação da
propriedade associativa da adição de vetores. É fortemente recomendado que se realize esta atividade em
sala de aula mesmo que o acesso à internet não esteja disponível. Neste caso, sugere-se que o professor
baixe o aplicativo para um notebook e realize a atividade de forma compartilhada com a classe por meio
de um projetor multimídia. Escolha um estudante para manusear o aplicativo. Entretanto, discuta a
solução do problema de forma coletiva e dialogada com toda a turma. Escolha outro terno de vetores e
repita a atividade. A propriedade associativa será apresentada de modo bem informal na Observação
3.
Para fazer esta atividade, acesse o link https://www.geogebra.org/m/eKkpgahu, e faça o que se pede em cada
item.
a) Escolha três vetores →
−
u, →
−v e →
−
w.
b) Em seguida, movimente os vetores →−
u,→−v e →
−
w de modo a determinar o vetor →
−
u +→
−v +→
−
w e suas coordenadas.
→
− →− →
−
c) Repita os procedimentos do item (b) para determinar o vetor u + w + v e suas coordenadas.
d) Faça o mesmo para determinar os seguintes vetores e suas coordenadas:
→
−v + →
−
w +→
−
u ;→
−v + →
−
u +→
−
w;→
−
w +→
−
u +→
−v ; →
−
w +→
−v + →
−
u.
NOTE:
A Propriedade Associativa
A operação de adição de vetores foi definida para dois vetores apenas. Entretanto, ao fazer a ativi-
dade 5, você deve ter percebido que, dados três vetores‘overrightarrow{u}‘, →
−v e →
−
w , a soma deles não
dependem da ordem que escolhemos para fazer a adição. Isto é:
(→
−
u +→−v ) + →
−
w =→
−
u + (→
−v + →
−
w ), quaisquer que sejam os vetores →
−
u, →
−v e →
−
w.
O resultado acima é conhecido como propriedade associativa da adição de vetores. E é por conta disso
que podemos definir a soma de três ou mais vetores. O vetor soma não depende da ordem em que
somamos os vetores.
PARA O PROFESSOR
Esta atividade tem como objetivo a verificação da propriedade associativa da adição de vetores. Para que
se atinja o objetivo, torna-se importante que os estudantes comparem suas respostas entre si. Promova
a interação também entre as duplas. Outro ponto que deve ser observado é que a soma dos vetores não
depende do ponto origem escolhido para o primeiro vetor. No item (d) tem-se a adição de quatro vetores.
Para a realização desta atividade pode ser necessário que o aluno precise expandir a malha. Por isso,
sugere-se que o professor leve papel quadriculado para a aula.
Faça esta atividade junto com um colega. Em cada um dos itens seguintes, escolha uma ordem arbitrária
para somar os vetores representados. O seu colega deve escolher uma ordem diferente da sua. Comparem os
resultados e verifiquem a propriedade associativa em cada um dos casos.
a)
b)
c)
PARA O PROFESSOR
Com esta atividade pretende-se que o aluno observe para a relação que existe entre as coordenadas do
vetor soma e as coordenadas dos vetores originais. Com a sequência de atividades realizadas até aqui,
espera-se que os alunos não tenham dificuldades em realizá-la. Na observação de dificuldade, sugere-se
que o professor antecipe a realização da atividade 8, sugerindo que o aluno, que teve dificuldade, refaça
em seguida a atividade 7.
−−→ −−→
a) Represente os vetores deslocamentos DE e EF na mesma malha quadriculada e determine as suas
coordenadas.
−−→
b) Represente agora o vetor deslocamento DF e determine as suas coordenadas.
−−→ −−→ −−→
c) Como podemos determinar as cordenadas do vetor DF a partir das coordenadas dos vetores DE e EF ?
Qual a relação que você observou entre as coordenadas do vetor deslocamento final e as coordenadas dos
vetores deslocamentos parciais?
PARA O PROFESSOR
Esta atividade é uma versão digital da atividade 7 construída com o software Geogebra. É fortemente
recomendado que se realize esta atividade em sala de aula mesmo que o acesso à internet não esteja
disponível. Neste caso, sugere-se que o professor baixe o aplicativo para um notebook e realize a ativi-
dade de forma compartilhada com a classe por meio de um projetor multimídia. Escolha um estudante
para manusear o aplicativo. Entretanto, promova um debate com a turma sobre o que se pode observar
com relação às coordenadas dos vetores → −
u, →
−v e →
−
u +→
−v . Escolha outro par de vetores →
−
u e→
−v e repita a
atividade até que o objetivo seja atingido.
Com o objetivo de ver mais exemplos similares ao da atividade anterior, faça agora a atividade digital no link
a seguir https://www.geogebra.org/m/N4ENeKsR.
−−→
Antes porém, cabe adotar uma notação mais simplificada para os vetores. Representaremos os vetores AB,
−−→ −−→
BC e AC , respectivamente, por →
−u, →
−v e →
−
w , sendo:
• x e y as coordenadas do vetor u ;→
−
u u
• xv e yv as coordenadas do vetor →
−v ;
• x e y as coordenadas do vetor →
w w
−w.
DEFINIÇÃO
Com base nas atividades anteriores, observa-se que, dados dois vetores →−u e→−v , as coordenadas da
adição dos dois vetores ficam determinadas pelas somas das respectivas coordenadas dos vetores ini-
ciais, isto é:
à ! à ! à !
→
− →
− xu xv x u + xv
u+v = + =
yu yv yu + yv
A definição pode ser estendida de forma natural para vetores no espaço. Neste caso, os vetores pos-
suem três coordenadas e a adição de vetores fica definida pela expressão:
xu xv x u + xv
→
−
u +→
−v = y + y = y + y
u v u v
zu zv zu + zv
NOTE:
à ! à ! à ! à !
→
− →
− xu − xu xu − xu 0
u+v = + = =
yu − yu yu − yu 0
O vetor com coordenadas 00 é denominado por vetor nulo. Já o vetor → −v = ¡− xu ¢, que adicionado ao
¡ ¢
− yu
vetor →
−
u tem como resultado o vetor nulo, é denominado vetor simétrico de →
−
u . Representamos o vetor
→
−
nulo e o simétrico de um vetor →
−
u , respectivamente, por 0 e −→
−
u.
NOTAÇÃO
→
− ¡0¢
0 = 0 e −→
− ¡− x u ¢
u= − yu
NOTE:
NOTE:
→
−
u +→
−o = →
−o + →
−
u =→
−
u
Por conta disso diz-se o vetor nulo é o elemento neutro da adição de vetores.
à ! à !
→
− →
− xu + 0 xu
u+o = = =→−u
yu + 0 yu
à ! à !
→
−o + →
− 0 + xu xu
u= = =→
−
u
0 + yu yu
Antes de definir a multiplicação de um vetor por um escalar convém fazer duas observações iniciais.
NOTE:
NOTE:
Dado um vetor →
−u = xyuu , o vetor simétrico (−→
−u ) foi definido por (−→
−
¡ ¢ ¡− x u ¢
u)= − yu .
Repare que esta última expressão pode ser reescrita do seguinte modo:
à !
→
− −1.xu
−1. u = .
−1.yu
Motivado pelas observações (1) e (2) acima, define-se a multiplicação de um vetor por um escalar como
segue.
DEFINIÇÃO
Dado um vetor →
−
u no plano e um número real λ define-se a multiplicação do vetor →
−
u = xyuu por um
¡ ¢
escalar λ por
à !
→
− λ.xu
λ. u = .
λ.yu
Observe que esta definição pode ser estendida de forma natural para vetores no espaço.
Neste caso, multiplica-se por λ cada uma das três coordenadas do vetor.
PARA O PROFESSOR
Com esta atividade pretende-se que o aluno observe inicialmente o que acontece quando multiplica-se
um vetor →
−
u no plano por um escalar λ.
d) − 12 .→
−
u;
→
−
e) 2. u .
RESPOSTA
Como resposta você deve ter encontrado os cinco vetores representados na figura a seguir.
NOTE:
Com base na resolução da atividade anterior você deve ter observado que ao multiplicar um vetor →
−
u
(não nulo) do plano por um número real λ, λ 6= 0, o vetor resultante não muda de direção.
Quer dizer: λ.→−u e→−u são vetores paralelos.
Além disso: a) Se λ > 0, λ.→−
u e→−u possuem o mesmo sentido;
→
− →
−
b) Se λ < 0, λ. u e u possuem sentidos contrários;
c) Se |λ| > 1, o módulo de λ.→−
u é maior do que o módulo de →−
u;
d) Se |λ| < 1, o módulo de λ. u é menor do que o módulo de →
→
− −u;
→
− →
−
e) Se λ = −1, o vetor λ. u é o vetor simétrico de u .
PARA O PROFESSOR
Pretende-se com esta atividade que o aluno verifique, por meio de uma atividade interativa construída
com o Geogebra, as proposições enunciadas na observação anterior. É fortemente recomendado que
se realize esta atividade em sala de aula mesmo que o acesso à internet não esteja disponível. Neste
caso, sugere-se que o professor baixe o aplicativo para um notebook e realize a atividade de forma com-
partilhada com a classe por meio de um projetor multimídia. Escolha um estudante para manusear o
aplicativo. Entretanto, promova um debate com a turma a respeito das questões propostas em cada item
do roteiro da atividade. Consolide as propriedades, passo a passo.
Para verificar as propriedades enunciadas na nota acima, faça a atividade digital no link a seguir https:
//www.geogebra.org/m/NRuWEyQc.
Ao abrir o arquivo, faça os experimentos de forma organizada, procurando seguir o roteiro abaixo e respon-
dendo as perguntas enunciadas.
a) Escolha valores positivos para λ, e verifique o que acontece com as direções e com os sentidos dos vetores
λ.→
−
u e→−
u : são os mesmos?
b) Agora escolha valores negativos para λ e verifique o que acontece com as direções e sentidos dos vetores
λ.→
−
u e→−
u ; As direções e sentidos dos vetores são os mesmos?
c) Em seguida, escolha valores de λ cujo módulo é maior do que 1. Por exemplo: λ = 1, 5; λ = 1, 2; λ = 2, 5; λ =
−1, 1; λ = −1, 8 etc.). O que se pode afirmar do módulo do vetor λ.→
−
u em relação ao módulo do vetor → −u?
d) Agora escolha valores de λ cujo módulo é menor do que 1. O que se pode afirmar do módulo do vetor λ.→ −u
em relação ao módulo do vetor u ? →
−
Nesta seção apresentaremos as propriedades da multiplicação de um vetor no plano por um escalar. Cabe
destacar, entretanto, que as propriedades enunciadas também são válidas para vetores no espaço. Pense
nisso!
NOTE:
Associativa
Seja →
−u um vetor do plano e considere λ e µ números reais.
Então oo multiplicarmos o vetor µ.→ −
u pelo escalar λ obtém-se o vetor (λ.µ).→
−
u.
→
−
Isto significa que ao multiplicarmos o vetor u duas vezes consecutivas pelos escalares λ e µ, o vetor
original fica multiplicado por λ.µ.
Veja as figuras a seguir:
RESUMINDO:
λ.(µ.→
−
u ) = (λ.µ).→
−
u
PARA O PROFESSOR
Propriedade Associativa
Caso o professor considere pertinente, pode apresentar uma verificação algébrica do resultado:
à ! à ! à ! à !
→
− µ.xu λ.µ.xu (λµ).xu xu
λ.(µ. u ) = λ. = = = (λµ). = (λ.µ).→
−
u
µ.yu λ.µ.yu (λµ).yu yu
NOTE:
RESUMINDO:
(λ + µ)→
−
u = λ→
−
u + µ→
−
u
PARA O PROFESSOR
NOTE:
RESUMINDO:
λ.(→
−
u +→
−v ) = λ→
−
u + λ→
−v
PARA O PROFESSOR
NOTE:
RESUMINDO:
1.→
−
u =→
−
u
−1.→
−
u = −→
−
u
PARA O PROFESSOR
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
SOBRAS SOBRAS SOBRAS SOBRAS SOBRAS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Observe agora a representação dos pontos D(2,3), E(7,2) e F(4,7) do plano cartesiano.
−−→ −−→
a) Represente os vetores deslocamentos DE e EF na mesma malha quadriculada e determine
as suas coordenadas.
−−→
b) Represente agora o vetor deslocamento DF e determine as suas coordenadas.
→
−
u
→
−v
−−→
c) Como podemos determinar as cordenadas do vetor DF a partir das coordenadas dos vetores
−−→ −−→
DE e EF ? A relação que você observou entre as coordenadas do vetor deslocamento final
e as coordenadas dos vetores deslocamentos parciais se manteve?
Com o objetivo de ver mais exemplos similares aos das atividades 1 e 2, faça agora a atividade
digital no link a seguir. Antes porém, cabe adotar uma notação mais simplificada para os vetores.
−−→ −−→ −−→
Representaremos os vetores AB, BC e AC , respectivamente, por → −
u, →
−v e →
−
w , sendo:
• x e y as coordenadas do vetor u ;→
−
u u
• xv e yv as coordenadas do vetor →
−v ;
• x e y as coordenadas do vetor →
w w
−w.
https://www.geogebra.org/m/mwBjY5xN
Utilizando a ferramenta acima, faça o que se pede:
−−→ ¡ 2¢ −−→ ¡8¢ −−→
a) Sendo AB = − −5 e BC = 3 , encontre as coordenadas de AC .
−−→
b) Mantendo A e C fixos, mova o ponto B. O que você observa nas coordenadas do vetor AC ?
c) Sejam A , B e C colineares de forma que A esteja entre B e C . O que você acontece com as
−−→
coordenadas do vetor AC ?
−−→
d) Faça C = A e mova o ponto B livremente. Qual o valor de AC ?
13.5 Aprofundamentos
13.5. Aprofundamentos 89
Livro Aberto de Matemática, Release
B D B C
A C A D
r s r s
Mesmo sentido Sentidos contrários
Enunciaremos a seguir algumas propriedades da operação de vetores no plano. Cabe destacar, entretanto, que
essas propriedades também são válidas para vetores no espaço.
a) Comutativa
Dados dois vetores →
−
u e→
−v no plano, →
−
u +→
−v = →
−v + →
−
u
NOTE:
à ! à ! à ! à ! à ! à !
→
− →
− xu xv x u + xv xv + x u xv xu
u+v = + = = = + =→
−v + →
−
u
yu yv yu + yv yv + yu yv yu
Em verdade, essa propriedade já havia sido verificada quando a Regra do Paralelogramo foi apresentada na
Atividade (4).
b) Associativa
Dados três vetores →
−
u, →
−v e →
−
w no plano, (→
−
u +→
−v ) + →
−
w =→
−
u + (→
−v + →
−
w)
NOTE:
à ! à ! à ! à ! à ! à !
→
− →
− →− x u + xv xw ( x u + xv ) + xw x u + ( xv + xw ) xu xv + xw
( u + v )+ w = + = = = + =→
−
u + (→
−v + →
−
w)
yu + yv yw ( yu + yv ) + yw yu + ( yv + yw ) yu yv + yw
NOTE:
à ! à !
→
− →
− xu + 0 xu
u+o = = =→
−
u
yu + 0 yu
à ! à !
→
−o + →
− 0 + xu xu
u= = =→
−
u
0 + yu yu
NOTE:
à !
→
− →
− xu − xu
u + (− u ) = =→
−o
yu − yu
à !
→
− →
− − xu + xu
(− u ) + u = =→
−o
− yu + yu
NOTE:
Você deve ter percebido que o vetor nulo →−o contraria a definição original de vetor. Qual seria a di-
reção de um vetor nulo? Qual seria o sentido de um vetor nulo? Entretanto, ele surge, por exemplo,
quando realizamos a adição →
−u + (−→
−
u ). Sua definição, do ponto de vista formal, se faz então necessária.
Podemos interpretar o vetor nulo como sendo o deslocamento resultante de dois deslocamentos con-
secutivos, de mesma direção e mesmo módulo, mas em sentidos contrários: primeiro desloca-se de um
ponto A até um ponto B, e depois, do ponto B, retorna-se para o ponto A.
Enunciaremos as propriedades considerando vetores no plano. Entretanto, cabe destacar que essas pro-
priedades também são válidas para vetores no espaço.
Sejam →
−u e→−v vetores do plano e λ e µ números reais.
a) Associativa
13.5. Aprofundamentos 91
Livro Aberto de Matemática, Release
λ.(µ.→
−
u ) = (λ.µ).→
−
u
NOTE:
à ! à ! à ! à !
→
− µ.xu λ.µ.xu (λµ).xu xu
λ.(µ. u ) = λ. = = = (λµ). = (λ.µ).→
−
u
µ.yu λ.µ.yu (λµ).yu yu
NOTE:
à ! à ! à ! à !
→
− (λ + µ ) x u λ.xu + µ.xu λ.xu µ.xu
(λ + µ). u = = = + = λ.→
−
u + µ.→
−
u.
(λ + µ) yu λ.yu + µ.yu λ.yu µ.yu
NOTE:
à ! à ! à ! à ! à ! à !
→
− →
− x u + xv λ.xu + λ.xv λ.xu λ.xv xu xv
λ.( u + v ) = λ = = + = λ. + λ. = λ→
−
u + λ→
−v
yu + yv λ.yu + λ.yv λ.yu λ.yv yu yv
d) Identidade
1.(→
−
u)=→−
u
NOTE:
à ! à !
→
− 1.xu xu
1. ( u ) = = =→
−
u
1.yu xu
OBSERVAÇÃO
λ.→
−
u =→−o ⇔ λ = 0 ou → −
u =→−o .
De fato.
Se λ = 0 ou →
−
u =→−o , tem-se que λ.→−
u =→−o .
Por outro lado se λ. u = o e λ 6= 0, tem-se que →
→
− →
− −
u = 1.→
−
u = (λ−1 .λ).→
−
u = (λ−1 ).(λ.→
−
u ) = (λ−1 ).→
−o = →
−o .
13.5. Aprofundamentos 93
Livro Aberto de Matemática, Release
FOURTEEN
ROTEIRO: VETORES
ROTEIRO
FASE DE ELABORAÇÃO
FASE DE ELABORAÇÃO: 2
HABILIDADE
Vetor em geral
• Porque vetores descrevem de modo apropriado diversas grandezas como deslocamento,
velocidade, aceleração e força.
Coordenadas de vetores
• O computador só entende números, não entende objetos geométricos.
• Torna eficiente a expressão das transformações do plano estudadas no capítulo de
transformações isométricas.
95
Livro Aberto de Matemática, Release
CONTEÚDOS ABORDADOS
PRÉ-REQUISITOS
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
ABORDAGEM DA INTRODUÇÃO
EXEMPLOS
97
Livro Aberto de Matemática, Release
ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
Iniciar uma abordagem geométrica de vetores usando os conceitos da Física para se intro-
duzir os vários elementos que compõem o conceito de vetor. Para só então incluir as coor-
denadas. Esta escolha se deve à pouca utilidade da representação dos vetores em coorde-
nadas para o cidadão comum (que possivelmente não tenha interesse com a área de exatas).
Decidiu-se aproveitar as coordenadas para apontar na direção das transformações geométri-
cas translação e homotetia que serão objeto de novo capítulo.
Decidimos trabalhar vetores e suas operações em conjunto porque a utilidade dos vetores
vem, em grande parte, da álgebra a ele associada.
ESTRUTURA
APROFUNDAMENTOS
• Aceleração.
• Vetores no R3 e em Rn . Usar exemplos concretos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIFTEEN
TEOREMA DE TALES
HABILIDADE DO BNCC
PRÉ REQUISITO
BNCC (EF09MT03) Compreender as relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas
por uma transversal, incluindo o uso de “softwares” de geometria dinâmica e aplicando esse conheci-
mento em demonstrações simples.
BNCC (EF09MT02) Semelhanças - preencher. Não é exatamente pré-requisito, mas vem antes e está
muito relacionado.
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
• Teorema de Tales: fazer a demonstração da parte comensurável, deixar a outra indicada e a ser
resolvida pelo estudante em atividade para os alunos interessados. Outra opção é fazer a prova
utilizando áreas.
Vídeo-aula sobre Teorema de Tales https://www.youtube.com/watch?v=ISt_RsQ2veU
101
Livro Aberto de Matemática, Release
Motivação - sugiro se inspirar naquela do livro do Harold Jacobs para o uso do teorema no
contexto da barragem de Fundão. Enunciar e usar o teorema para calcular o comprimento
da parte da barragem em contato com os dejetos. Importante que não seja apresentado o
teorema, mas que ao final seja apresentado um modelo (problema) matemático que repre-
senta a situação real. A posição do ponto B pode ser calculada, sem GPS, utilizando uma
mangueira de água.
NOTE:
No dia 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão, na cidade mineira de Mariana, se rompeu deixando
centenas de pessoas desabrigadas e enchendo o Rio Doce e de rejeitos de mineração causando o maior desastre
sócioambiental da história brasileira. A figura a seguir apresenta um esquema de uma barragem (melhorar e
citar fonte desta história).
A seguir apresentamos um esquema simplificado de uma barragem. A força que o material represado faz
sobre a barragem depende da área de contato deste material com a barragem, representado pelo segmento
PB. Como se trata de uma região submersa, esta medição pode ser de difícil obtenção.
103
Livro Aberto de Matemática, Release
AP AQ
= .
PB QC
Desse modo, o comprimento PB pode ser calculado a partir das distâncias AP , AQ e QC , que podem ser
medidas mais facilmente.
PARA O PROFESSOR
Copie as figuras I, II e III em seu caderno preservando as distâncias entre as retas. Resolva cada um dos itens
a), b), c) e d) para cada uma das figuras.
Figura I
Figura II
Figura III
c) Analisando cada uma das tabelas preenchidas, obtenha uma relação entre AB e BC que sirva para todas
as medições (razão).
d) Complete a sentença a seguir com as palavras apresentadas para registrar uma conclusão dos itens
anteriores.
(paralelas, concorrentes, perpendiculares, transversal, constante, razão, diferença, adição)
“Quando três retas ____________ são fixadas, a ___________ entre os segmentos formados por uma reta
___________________ às três retas é ______________________.”
Retorne ao problema do início deste capítulo e resolva-o utilizando a figura que aparece no seu celular. Para
isso será necessário escolher uma posição adequada para as retas e pontos no aplicativo e utilizar o resultado
que você descreveu nesta atividade.
NOTE:
Enunciado e prova da versão acima do Teorema de Tales. A prova será por áreas em atividade com
prova assistida.
Uma reta paralela a (e diferente de) um dos lados de um triângulo, determina nos outros dois lados
segmentos proporcionais.
Afirmação equivalente: Dado um triângulo ABC e pontos X ∈ AB e Y ∈ AC . Se X Y é paralelo a BC então
AX AY
= .
XB YC
AX AY
X Y ∥ BC ⇒ = .
X Y XB YC
B C
SIXTEEN
SEMELHANÇA
PRÉ REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
• Semelhança. Definimos para polígonos. Fazemos uma prova de caso de semelhança para que
haja uma conexão entre o Teorema de Tales e as semelhanças de triângulos. Deixamos um caso
como atividade para os interessados e outro para todos os estudantes.
• Importante lembrar que na BNCC está “uso de semelhança”...
Neste vídeo o professor realiza o experimento de medir a altura do mastro da bandeira
da escola com os estudantes e surgem diversas oportunidades de aprendizado sobre out-
ros temas em que os estudantes tinham dificuldades no uso da matemática. Ele mostra
toda a dinâmica da atividade. Esta pode ser uma atividade de aplicação do conteúdo de
semelhanças.
https://www.teachingchannel.org/videos/similar-triangles-geometry-lesson-nea
109
Livro Aberto de Matemática, Release
• Acho que aqui vale a pena usar exemplos diferentes de polígonos e também tridimen-
sionais.
• Este site possui diversos exemplos de atividades eletrônicas com semelhanças de
triângulos.
https://education.ti.com/en/timathnspired/us/geometry/similarity-and-proportion
• Podemos retomar as coordenadas de vetores em atividades em que são dadas as co-
ordenadas de um triângulo no plano e aplica-se uma homotetia (talvez seja melhor
não falar esse nome) para obter uma figura semelhante. Podem ser feitos casos sim-
ples no papel e casos interessantes no Geogebra com uma barra em que o estudante
pode escolher a razão da homotetia (inclusive com sinal negativo) para ver a figura
se transformando em outra semelhante.
“É preciso ficar claro para o aluno como e em que circunstâncias são produzidas figuras
semelhantes. Para tanto, é preciso compreender a ideia de razão de semelhança (a razão
k que existe entre dois de seus lados homólogos.), por meio de ampliações e reduções que
podem ser feitas numa figura pela transformação conhecida como homotetia”. (PCN, 1998,
p. 195)
“O conceito de semelhança está presente no estudo de escalas, plantas, mapas, ampliações de fotos,
fotocópias como também quando se verifica, por exemplo, se as medidas das partes do corpo humano se
mantêm proporcionais entre um representante jovem e um representante adulto. (PCN 1998 p.125).”
• Em atividades pode-se explorar o fato de que a razão entre os perímetros de polígonos semel-
hantes é a razão de semelhança e que a razão entre as áreas de figuras semelhantes é a razão
de semelhança ao quadrado.
Nesta atividade você vai construir e usar um equipamento, chamado pantógrafo, com o qual pode-se ampliar
ou reduzir figuras desenhadas numa folha de papel e entenderá como ele funciona.
Assista ao vídeo do Manual do Mundo e construa o seu pantógrafo. Embora não seja tão divertido quanto
construir o seu próprio pantógrafo físico, você também pode utilizar o pantógrafo virtual para ver como ele
funciona.
a) Numa folha separada use o pantógrafo para ampliar as figuras a seguir.
b) Qual é a taxa de ampliação do pantógrafo? Encontre uma maneira de justificar isso usando o pantógrafo
e uma régua.
c) Que adaptações devem ser feitas para transformar o seu pantógrafo num pantógrafo de redução?
d) Tente entender por que ele funciona. Tudo bem se você não conseguir justificar tudo com cuidado, este é
o tema desta seção.
Em matemática quando uma figura é uma ampliação ou uma redução de outra dizemos que são figuras semel-
hantes. Embora a palavra semelhante seja um sinônimo de parecido na linguagem corrente, em matemática
isso não é verdade. As figuras a seguir não são semelhantes no sentido que usamos na matemática. Os con-
ceitos matemáticos precisam ser definidos por meio de outros conceitos matemáticos para que seja possível
justificar fatos matemáticos precisamente. Para fazer uma definição de figuras semelhantes nos restringire-
mos, por ora, aos polígonos planos.
Figura 16.2: Parecidas na linguagem corrente, mas não semelhantes do ponto de vista da matemática (adap-
tação da figura de Alain Matthes)
NOTE:
Dois polígonos planos são semelhantes quando existir uma correspondência entre os vértices de um e
de outro de modo que os lados correspondentes são proporcionais e os ângulos em vértices correspon-
dentes são iguais.
Usa-se o símbolo ∼ para representar a semelhança. Assim, a notação ABC ∼ X Y Z significa “os
triângulos ABC e X Y Z são semelhantes”.
16.2 Exemplo 1
AB BC C A
= = A
b=X
b, B
b=Y
b e C
b = Z.
b
XY Y Z ZX
16.3 Atividade 2
16.4 Atividade 3
Decida se cada uma das afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas e em seguida justifique as verdadeiras
e apresente um exemplo que sirva de explicação para a falsidade de cada uma das demais afirmações.
a) Quaisquer dois triângulos equiláteros são semelhantes.
b) Quaisquer dois triângulos retângulos são semelhantes.
c) Se dois triângulos são congruentes, então eles são semelhantes.
d) Quaisquer dois quadrados são semelhantes.
e) Quaisquer dois retângulos são semelhantes.
f) Quaisquer dois losangos são semelhantes.
O teorema a seguir ensina uma maneira de se construir triângulos semelhantes a um triângulo dado.
Se uma reta r é paralela a um dos lados de um triângulo ABC forma um triângulo com as retas suportes dos
outros dois lados de ABC , então este novo triângulo é semelhante a ABC .
P Q r
B C
NOTE:
Exemplo, provar ao menos 1 casos de semelhança, enunciar todos três e incluir exercícios, nos exercí-
cios provar os casos que faltaram.
Você deve ter percebido que dois retângulos R 1 e R 2 são semelhantes se a razão
Pergunta 1: Existe um retângulo de lados a e a + b com b 6= 0 que quando dele se retira um quadrado de lado
a como na figura, o retângulo restante seja um retângulo semelhante ao inicial?
Pergunta 2: Qual é a razão entre o maior e o menor lado deste retângulo? Este número é chamado de número
de ouro e é representado pela letra φ.
Pergunta 3: Quantos retângulos existem com essa propriedade?
Problema: Use uma calculadora para obter todas as casas decimais de φ que você puder e faça o mesmo com o
número φ−1 . Conclua que φ−1 = φ − 1.
NOTE:
retângulos dourados encaixados (substituir figura por outra própria e mais bonita, esta é da wikime-
dia).
SEVENTEEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
115
Livro Aberto de Matemática, Release
EIGHTEEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
NINETEEN
119
Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTY
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYONE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM14MT01) Resolver e elaborar problemas que envolvam o ponto médio de um segmento de reta e a
distância entre dois pontos quaisquer no plano cartesiano, incluindo o estudo de pontos e segmentos
notáveis do triângulo, entre outros.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYTWO
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYTHREE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM15MT02) Estabelecer relação entre a representação geométrica de uma reta no plano cartesiano
e os coeficientes de sua representação algébrica, inclusive no contexto da função afim.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYFOUR
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYFIVE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM15MT04) Resolver problemas que envolvem as equações da reta e da circunferência por meio de
sua representação no plano cartesiano.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYSIX
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM11MT02) Reconhecer grandezas formadas pela relação entre duas outras grandezas – velocidade
(m/s; km/h), densidade (g/cm3; pessoas/ km2) e energia (Kwh), entre outras – e aplicar esse conheci-
mento em situações que envolvem proporcionalidade em outras áreas como Física, Química, Biologia
e Geografia.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
133
Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYSEVEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
135
Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYEIGHT
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
TWENTYNINE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTY
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYONE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYTWO
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYTHREE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYFOUR
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM12MT07) Comparar e ordenar números reais, localizando-os na reta numérica e compreender in-
tervalos numéricos, densidade e completude do conjunto dos números reais, os significados de módulo
e de simétrico, no contexto de equações e inequações.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYFIVE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYSIX
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM13MT07) Resolver e elaborar problemas, envolvendo porcentagem em situações tais como cálcu-
los de acréscimos e decréscimos, taxa percentual e juros compostos, parcelamentos, financiamentos,
dentre outros, com o uso de tecnologias digitais.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYSEVEN
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM14MT05) Resolver e elaborar problemas, envolvendo porcentagem em situações tais como cálcu-
los de acréscimos e decréscimos, taxa percentual e juros compostos, parcelamentos, financiamentos,
dentre outros, com o uso de tecnologias digitais.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYEIGHT
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
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Livro Aberto de Matemática, Release
THIRTYNINE
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Pensando em 3 modulos de +/- 18 aulas, um para cada ano do ensino médio e um modulo de apronfundamento
eletivo.
NOTE:
a) Roteiro do capítulo:
O módulo de Estatística será desenvolvido segundo o referencial teórico apresentado no Guidelines for
Assessment and Instruction in Statistics Education (GAISE), College Report(2016) O GAISE aponta
que os cursos de Estatística introdutório devem enfatizar o pensamento estatístico. “Qualquer curso
introdutório deve ter como sua principal meta ajudar os alunos a aprender os elementos básicos do
pensamento estatístico. Muitos cursos avançados seriam melhorados por uma ênfase mais explícita
nesses mesmos elementos básicos, a saber:
• A necessidade de dados.
• A importância da produção de dados.
• A omnipresença da variabilidade.
• A quantificação e explicação da variabilidade.
Mais Dados e Conceitos, Menos Teoria e Menos Receitas
Quase qualquer curso em estatística pode ser melhorado por mais ênfase em dados e conceitos, e
menos ênfase na teoria e receitas. Na medida do possível, automatize cálculos e gráficos.
Fomentar o aprendizado ativo
Como regra, os professores de estatística devem se preocupar muito menos em palestras e muito
mais em metodologias alternativas como projetos, exercícios de laboratório e atividades de grupo de
resolução de problemas e discussão. Mesmo dentro da configuração de palestra tradicional, é possível
envolver os alunos mais ativamente.” GAISE,2016
Assim, o capítulo de Estatística deve utilizar como pano de fundo para o desenvolvimento do conteúdo
da BNCC as recomendações apresentadas no GAISE (2016), como por exemplo:
159
Livro Aberto de Matemática, Release
a) Elaborar um texto para o aluno, apresentando o conteúdo, usando dado real secundário ((IBGE,
DATASUS, ARMAZEM DOS DADOS)ou primário (dados da turma, escola, etc...). Cada con-
teúdo apresentado deve vir acompanhado de uma ou mais atividades para sedimenta-lo. Seria
muito interessante tambem poder pensar algumas atividades que pudessem ser exploradas com
outras disciplinas como Biologia, Geografia, etc.
b) cada atividade deve estar conectada com uma habilidade a ser desenvolvida do BNCC. Assim,
devemos identificar para o professor (será que para o aluno também?) o objetivo da atividade e
que habilidade ela está trabalhando.
c) evitar as atividades que façam o aluno usar apenas da memorização ou aplicação de algoritmos
para resolução de problemas. Enfatizar as atividades que o aluno precise tomar decisões entre
duas ou mais situações.
d) as atividades devem permitir uma participação ativa dos estudantes e sempre que possível a
resolução em grupos.
e) utilizar um programa computacional que permita se analisar os dados (construção de gráficos).
O texto inicial do capítulo de Estatística deve começar com um convite ao aluno a despertar sua
curiosidade para a importância e abrangência da estatística e da probabilidade no mundo contem-
porâneo.
Partir dos artigos e manchetes para fazer o aluno pensar em que etapa da pesquisa. Exemplo do livro
da pfenning
1º ano - começar com um ba Pesquisa já realizada – Apresentar a pesquisa PENSE para introduzir
os conceitos referentes ao planejamento de uma pesquisa, a partir da construção de um instrumento
de coleta de dados.
Definir Tipos de variáveis (qualitativa e quantitativa). Importante conceito que geralmente é pouco
explorado em livros didáticos (Cileda,2015) e que é a base para escolha correta dos tipos de gráficos e
medidas que serão utilizadas na análise.
A partir dos resultados obtidos na PENSE, apresentar suas represetações Gráficas (histograma, bar-
ras, boxplot?? - vídeo)
É importante explorar a visualização dos dados de uma maneira a construir os conceitos das medidas
de tendencia central e de dispersão que virão a seguir.
Medidas de TC e de dispersão - utilizar tecnologia para análise dos dados.
Amostra X população: Mostrar como uma amostra é capaz de informar sobre a população. (atividade
da bala) Explorar o conceito de aleatório vs não aleatório.
Introduzir probabilidade a partir dos dados coletados (probabilidade empírica)
REFERÊNCIAS
Wheelan,Charles (2013) Estatística: o que é, para que serve, como funciona? Zahar. Rio de Janeiro,
Brasil.
IBGE: http://vamoscontar.ibge.gov.br/atividades/ensino-medio.html
UNICAMP: http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1043
Guidelines for Assessment and Instruction in Statistics Education (GAISE) College Re-
port 2016.:ref:‘GAISE,2016‘(http://www.amstat.org/asa/files/pdfs/GAISE/GaiseCollege_Full.pdf)
https://www.stat.auckland.ac.nz/~iase/publications/assessbk/ Part III. Innovative Models for Class-
room Assessment
Part IV. Assessing Understanding of Probability
Ao ler um jornal ou ao ouvir pelo rádio uma notícia sobre uma pesquisa de opinião, ao assistir um jornal-
ista explicando a margem de erro de pesquisas de intenção de votos em período de eleições, ou mesmo para
entender o que as bulas de medicamentos informam a partir dos resultados dos ensaios clínicos realizados
para aprovação dos mesmos para comercialização. Como os avanços tecnológicos, um grande volume de dados
passou a ser coletado por empresas relacionadas a cartões de crédito, à internet, à aviação, de entretenimento
etc. mesmo sem que percebamos. Não é coincidência que o Netflix (empresa que oferece filmes e séries pela
internet) frequentemente nos oferece os filmes que gostaríamos de assistir, nem por acaso que surgem no seu
navegador informações de viagem para o local que você pesquisou na semana passada e algumas vezes que o
seu cartão de crédito liga para confirmar uma compra que está sendo feita em local e horário não compatível
com seu perfil.
Você pode estar se perguntando o que a Estatística tem a ver com isso? A estatística tem tudo a ver com isso,
desde o momento que se coletam os dados até a análise que permitirá em uma tomada de decisão. E é por
isso, que neste capítulo iremos discutir sobre instrumentos de coleta de dados, representatividade da amostra,
análise de dados e tomada de decisão.
Conforme conversamos anteriormente a cada minuto milhoes de dados estao Seria interessante estabelecer a
diferença
Formular a pergunta antes de introduzir o exemplo. Serã que n”ao mudamos o exemplo, poderia ser o perfil
dos alunos que fazem o enem.
Inicialmente será apresentada a etapa de planejamento de uma pesquisa. Para exemplificação, será usada a
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE), realizada em 2012, junto aos estudantes que cursavam o 9o
ano do ensino fundamental do Brasil (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/pense/2012/default.
shtm). Esta pesquisa teve como objetivo principal coletar dados sobre diferentes aspectos de saúde da popu-
lação adolescente brasileira, produzindo assim informações confiáveis para orientação e avaliação das políticas
de saúde destinadas a esse importante contingente populacional. Nesta etapa, serão abordados os conteúdos
sobre a construção de um instrumento de coleta de dados e elaboração de análises descritivas dos mesmos.
Para isso, será utilizada a parte da pesquisa que dispõe sobre a percepção da imagem corporal que tem de si
mesmos os adolescentes. - - - - - - - - - - - - – - - - -
A seguir apresenta-se a parte do questionário da PENSE que fez perguntas específicas sobre imagem corporal.
São perguntas que representam variáveis quantitativas e qualitativas.
EXEMPLO
Satisfeito(a)
Indiferente
Insatisfeito(a)
Muito insatisfeito(a)
a) NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, você tomou algum remédio, fórmula ou outro produto para perder
peso, sem acompanhamento médico?
Sim Não
a) NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, você tomou algum remédio, fórmula ou outro produto para ganhar
peso ou massa muscular sem acompanhamento médico?
Sim Não
a) Qual é o seu peso? __ __ __ quilos Não sei
b) Qual é a sua altura? __ __ __ centímetros Não sei
NOTE:
Nas perguntas acima, observa-se parte do instrumento de coleta da PENSE contendo tanto perguntas fechadas
(onde as respostas possíveis estão definidas no próprio instrumento de coleta, ex: perguntas de 1 à 4 do
questionário), como também abertas ( aquelas onde não existe uma reposta pré definida, ex: questões 5 e 6).
Cada pergunta do instrumento de coleta é denominada variável. Assim, cada variável é uma característica
da população estudada que se deseja conhecer.
As variáveis denominadas qualitativas são aquelas cujo o conteúdo é expresso por categorias (atributo), po-
dendo ser classificadas como variáveis qualitativas ordinais (onde existe uma ordenação nas respostas), como
exemplo as perguntas 1 e 2, do instrumento de coleta da PENSE. E também nominais ( quando não há uma
ordem definida), como exemplificam as perguntas 3 e 4 desta parte do questionário apresentado como exem-
plo. Denminam-se variáveis quantitativas aquelas cujas [características precisam ser aferidas a partir da
adoção de alguma escala quantitativa, ou seja, que possam ser representadas por valores numérico, podendo
ser discretas ou contínuas.
Variáveis discretas: características mensuráveis que podem assumir apenas um número inteiro, geralmente
sendo resultado de contagens. Exemplos: número de cigarros fumados por dia, número de filhos.
39.2.1 Apresentação
A Estatística está presente no cotidiano muito mais do que nos damos conta. Por exemplo, ao ler um jornal
ou ao ouvir pelo rádio uma notícia sobre uma pesquisa de opinião, ao assistir um jornalista explicando a
margem de erro de pesquisas de intenção de votos em período de eleições, ou mesmo para entender o que
as bulas de medicamentos informam a partir dos resultados dos ensaios clínicos realizados para a aprovação
dos mesmos para comercialização. Como os avanços tecnológicos, um grande volume de dados passou a ser
coletado por empresas relacionadas a cartões de crédito, à internet, à aviação, de entretenimento etc. mesmo
sem que percebamos. Esses dados podem, por exemplo, ser usados para ações intencionais dessas empresas.
Não é coincidência quando um site de rede social apresenta uma propaganda quue interessa ao usuárrio....
frequetemente nos oferece os filmes que gostaríamos gostaria de assistir, nem por acaso que surge no seu
navegador informações sobre viagem para o local que você pesquisou na semana passada e algumas vezes que
o seu cartão de crédito liga para confirmar uma compra que está sendo feita em local e horário não compatível
com seu perfil.
Variáveis contínuas: características mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua, comu-
mente obtidas pelo uso de um instrumento de medida. Exemplos: peso (balança), altura (fita métrica), tempo
(relógio), pressão arterial, idade.
NOTE:
É importante observar que uma variável originalmente quantitativa pode ser coletada tabém de
forma qualitativa. Por exemplo, a variável idade, medida em anos, é quantitativa (contínua); mas,
se pergunta-se apenas a faixa etária (0 a 5 anos, 6 a 10 anos, etc...), passa a ser qualitativa (ordinal).
Outro exemplo é o índice de massa corporal ( I MC , calculado como I MC = peso (kg)/(altura (m))2 . É
uma variável quantitativa (contínua), mas caso se deseje trabalhar com os pontos de corte de classifi-
cação de estado nutricional (como sugeridos pela Organização Mundial da Saúde) , classificando como
baixo peso o I MC < (18, 5), peso normal como I MC entre (18,5) (24,9), excesso de peso como I MC
entre (24, 9) e (29, 9), Obesidade I MC maior ou igual a (30), passa a ser classificada como qualitativa
(do tipo ordinal).
Outro ponto importante a considerar é que nem sempre uma variável representada por números é quanti-
tativa. O número do telefone de uma pessoa, o número da casa, o número de sua identidade, são variáveis
de identificação e não serão incluídas como variáveis quantitativas para análise. Outra situação também que
acontece é considerar que, ás vezes, o sexo de uma pessoa é registrado na base de dados como (1), se masculino,
e como (2), se feminino, por exemplo. Isto não significa que a variável sexo passe desse modo a ser quantitativa!
Essa atividade consiste na construção de um instrumento de coleta de dados. Para isso a turma deverá ser
dividida em grupos, onde cada grupo irá pensar em um objetivo que poderá ser atingido com a própria turma.
A atividade seguirá a seguinte etapa:
a) Cada grupo pensará em 5 perguntas e irá construir o instrumento de coleta de dados, com as mesmas.
b) Os grupos irão trocar os instrumentos de coleta e irão preencher os instrumento uns dos outros com suas
informações.
c) Após o preenchimento, os grupos irão apresentar eventuais dificuldades encontradas e discutir sobre as
diferentes maneiras de se coletar a informação.
Após entender como as variáveis podem ser classificadas, vamos observar uma parte do banco de
dados que foi gerado pela PENSE. As variáveis da base usada como exemplo são referentes às
perguntas apresentadas no exemplo acima:
39.4 ATIVIDADES
PARA O PROFESSOR
ESTATÍSTICA EM PRÁTICA
Professor,
Este trabalho consiste em realizar uma pesquisa a partir dos processos de coleta, de organi-
zação e de análise de dados segundo métodos e técnicas da estatística descritiva.
OBJETIVO DA ATIVIDADE Fazer com que o aluno complete o ciclo investigativo de uma
pesquisa, que se inicia com o planejamento da pesquisa e termina com a apresentação
e discussão dos resultados.(EM11MT03)
Realizar um estudo cujo tema seja relevante para a comunidade CApiana ou para a sociedade
em geral, fazendo uso dos assuntos estudados ao longo do curso e de métodos e técnicas de
estatística descritiva.
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
• Está atividade deve ser desenvolvida em 4 etapas: planejamento, coleta, análise e ap-
resentação dos resultados.
• Esta é uma atividade para ser realizada em grupos. Organize seus alunos em grupos
de até 5 (cinco) componentes ou individualmente. Os componentes não precisam ser de
uma mesma turma, mas devem ter conhecimento necessário para participar da realiza-
ção do trabalho.
a) Etapa do planejamento:
• Professor, a escolha do tema da pesquisa é muito importante e deve, necessariamente,
ser de interesse dos estudantes. É muito importante tambem promover um ambiente de
discussão sobre temas relevantes para a comunidade local da escola ou para a sociedade
em geral. Dessa maneira, o tema irá emergir das próprias inquietações dos alunos,
deixando-os mais envolvidos e motivados com a pesquisa. Por exemplo, pesquisar o
tempo gasto pelos estudantes no deslocamento diário até a escola pode ser relevante
para administração da escola. No entanto, saber se o número da casa, ou do aparta-
mento, em que os alunos moram é par ou é ímpar, dificilmente terá qualquer importân-
cia para a dinâmica e a convivência na escola ou em sociedade.
• Cada grupo pode escolher o tema da sua pesquisa, mas deve fundamentar e justificar
a escolha, defendendo a sua relevância. Para que o trabalho possa ser desenvolvido, o
tema escolhido deve ser aprovado pelos professores responsáveis pela proposição e pela
orientação da atividade.
• Após a escolha do tema, cada grupo deve apresentar para toda a turma o objetivo do
seu trabalho. Nessa etapa, pode-se iniciar a discussão sobre quais informações serão
necessárias para responder o objetivo da pesquisa. Por exemplo, ainda em relação ao
tempo gasto pelo estudante no seu deslocamento, podemos perguntar também sobre o
meio de transporte (próprio ou público), número de transportes que utiliza até chegar à
escola, se tem ajuda de custo para a passagem, etc..
• Muito provavelmente, os alunos precisarão de apoio e de orientação para o desenvolvi-
mento do trabalho. Por exemplo, precisarão decidir sobre qual o melhor instrumento
de coleta de dados para a pesquisa pretendida ou qual o melhor tipo de gráfico para
apresentar os dados de forma organizada.
• Desenvolvimento do instrumento de coleta de dados. Esse é um momento crucial da
pesquisa, pois todas as relações de causa e efeito ou hipóteses sobre o fenômeno que
se tem interesse em estudar devem ser transformadas em perguntas no instrumento.
Nesse momento, deve-se priorizar as perguntas fechadas, claras e diretas. Nessa
etapa, é importante também que o professor já chame a atenção de que cada pergunta
será uma variável no banco de dados. Assim, é importante guiar os alunos para que
seus instrumntos tenham variáveis tanto qualitativas e quantitativas. Dessa maneira,
a análise dos resultados permitirá explorar o conteúdo sobre distribuição de frequencia,
medidas de tendência central e dispersão, e também de uma variedade de gráficos para
representação de variáveis qualitativas e quantitativas. É muito importante que o in-
strumento de coleta seja testado, pois é nesse momento que observamos que algumas
perguntas não estão indicando claramente o que se desejava obter inicialmente.
• Este é o momento também para decidir o meio físico a ser usado para o instrumento de
coleta de dados. Ele poderá ser feito no papel, que deverá ser impresso, preenchido e
depois digitado em uma planilha do Excel (erros de digitação são comuns nessa etapa,
principalmente devido ao número de perguntas e de respondentes ). Ou pode ser feito
por formulário eletrônico (por exemplo os que podem ser criados no google documentos).
Esse último apresenta a facilidade para que os respondentes da pesquisa (entrevista-
dos)possam responder/preencher pelo uso do próprio celular/tablet do entrevistador ou
receber um link para acessar e preencher o instrumento em seus próprios dispositivos.
Dessa maneira, a planilha de dados será automaticamente criada por todos que respon-
derem o instrumento. Embora essa seja uma meneira mais econômica e direta, neces-
sita que o respondente da pesquisa tenha acesso a internet, que pode ser um limitador
dependendo da situação.
**perguntas fechadas - com respostas pré-definidas **
b)Coleta de Dados
• Esse é o momento de ir a campo, ou seja, de encontrar os sujeitos que
participarão do seu estudo. Nessa fase, é possível fazer uma discussão
sobre amostra aleatória (probabilística), ou amostra por conveniência
(não aleatória).
• Após a coleta, cada formulário deverá ser digitado em uma planilha
Excel. Na primeira linha da planilha deve ser digitado o nome que
identificará cada variável. Ou seja, cada pergunta do instrumento
agora irá se trasnformar em uma coluna na planilha. Cada linha será
preencido com as respostas de um respondente da pesquisa. Assim,
ao final, teremos uma planilha de dados onde cada coluna será uma
variável e cada linha corresponderá a dados de um respondente. Por
exemplo, se o instrumento de coleta tiver 10 perguntas, e 50 pessoas
responderem, a planilha terá 10 colunas e 51 linhas.
c) Análise * * Sugere-se que os alunos sejam convidados a fazer uma ap-
resentação dos trabalhos. Se não for possível que todos os trabalhos se-
jam apresentados, pode haver uma seleção. Nesse caso, os critérios de
Esta atividade consiste em realizar uma pesquisa a partir dos processos de coleta, de organização e de análise
de dados, segundo métodos e técnicas da estatística descritiva.
OBJETIVO
Realizar um estudo cujo tema seja relevante para a comunidade local da escola ou para a sociedade em geral,
fazendo uso dos assuntos estudados ao longo do curso e de métodos e técnicas de estatística descritiva.
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
a) O trabalho pode ser realizado em grupos de até 5 (cinco) componentes ou individualmente; Os
componentes não precisam ser de uma mesma turma.
b) O tema da pesquisa deve, necessariamente, ser relevante para a comunidade local da escola
ou para a sociedade em geral. Por exemplo, pesquisar o tempo gasto pelos estudantes no
deslocamento diáro até a escola pode ser relevante para administração da escola. No en-
tanto, saber se o número da casa, ou do apartamento, em que os alunos moram é par ou é
ímpar, dificilmente terá qualquer importância para a dinâmica e a convivência na escola ou
em sociedade.
c) O grupo pode escolher o tema da sua pesquisa, mas deve fundamentar e justificar a escolha,
defendendo a sua relevância. Para que o trabalho possa ser desenvolvido, o tema escolhido
deve ser aprovado pelos professores responsáveis pela proposição e pela orientação da ativi-
dade.
d) Como o tema aprovado, antes de começar a desenvolver a pesquisa, o grupo deve planejá-la:
• O que será pesquisado? O que se quer investigar? Por quê?
• Qual a relevância da pesquisa pretendida? Como a pesquisa pode ser importante?
• Qual a população a ser consultada?
• Como os dados serão coletados? Que instrumentos de coleta de dados serão usados?
v) Após a coleta dos dados, é importante planejar a organização e a análise dos dados. Investigue
a melhor forma de cumprir essas etapas.
• Um gráfico vale mais do que mil palavras. Qual recurso gráfico usarão para dar visibildade à
pesquisa?
• Que recursos tecnológicos serão usados para organizar e tabular os dados coletados?
• Qual(ou quais) componente(s) do grupo ficará(ão) responsável(is) por manipular as ferramen-
tas tecnológicas de organização e tabulação dos dados?
• Que medidas estatísticas serão determinadas?
f) Com os dados coletados, organizados e tabulados, que conclusões ou inferências a pesquisa
pemite apontar?
• Organize uma apresentação do seu trabalho para divulgação;
• A conclusão do trabalho deve prever uma versão para impressão e uma apresentação oral.
g) Por fim, façam uma avaliação do desenvolviemnto do trabalho.
h) Não se esqueçam de organizar a bibliografia de referência.
39.4.1 Apresentação
A Estatística está presente em nossa vida cotidiana muito mais do que nos damos conta. Ao ler um jornal ou
ao ouvir pelo rádio uma notícia sobre dada pesquisa de opinião, assistir um jornalista explicando a margem
de erro ao divulgar pesquisas de intenção de votos em período de eleições, ou mesmo para entender o que as
bulas de medicamentos estão tentando nos informar, a partir dos resultados dos ensaios clínicos realizados
para aprovação dos mesmos para comercialização, são exemplos de situações diárias em que a Estatística está
presente. Como os avanços tecnológicos um grande volume de dados passou a ser coletados por empresas
relacionadas a cartão de crédito, internet, empresas de aviação, entretenimento e etc.. Atualmente, enquanto
estamos navegando ingenuamente pela internet, dados sobre os assuntos mais pesquisados, horários mais
utilizados entre outros estão sendo coletados e sendo depositado em um grande banco com informação de todos
os usuários da web. Não é coincidência que o Netflix vive oferecendo os filmes que você gostaria de assistir, nem
por acaso que surge no seu navegador informações sobre viagem para o local que você pesquisou na semana
passada e algumas vezes que o seu cartão de crédito liga para confirmar uma compra que está sendo feita em
local e horário não compatível com seu perfil. E você pode estar perguntando o que a Estatística tem a ver com
isso? A estatística tem tudo a ver com isso, desde o momento que se coleta os dados até a análise que permitirá
em uma tomada de decisão. E é por isso, que neste capitulo iremos discutir sobre instrumento de coleta de
dados, representatividade da amostra, análise de dados e tomada de decisão.
39.5 Seção
FORTY
ROTEIRO DE ESTATÍSTICA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM11MT04) Utilizar a média, a mediana e a amplitude para descrever, comparar e interpretar dois
conjuntos de dados numéricos obtidos nas pesquisas realizadas pelos estudantes, em termos de local-
ização (centro) e dispersão (amplitude).
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
169
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYONE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM12MT06) Calcular a probabilidade de eventos aleatórios com e sem reposição, identificando e de-
screvendo o espaço amostral por meio de diagramas de árvore e realizando contagem de possibilidades
pelo princípio multiplicativo.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
171
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYTWO
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
173
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYTHREE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
175
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYFOUR
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
177
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYFIVE
NOME DO CAPÍTULO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(EM15MT07) Analisar criticamente gráficos de relatórios estatísticos que podem induzir a erro de
interpretação do leitor, verificando as escalas utilizadas, a apresentação de frequências relativas na
comparação de populações distintas.
PRÉ-REQUISITO
DESDOBRAMENTOS IMEDIATOS
NOTE:
Roteiro do capítulo.
Preencher aqui um esqueleto de como será organizado esse capítulo. Por exemplo:
a) Texto motivador para despertar o interesse em estudar...
b) Para o professor - comentar sobre as dificuldades que os alunos enfrentam ao...
c) Conceitos básicos e definições de...
d) Atividades para exercitar as definições...
e) Sistematização dos conceitos para...
6. ... (assim por diante) 10. Exercícios de fixação dos...
179
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYSIX
ÍNDICE REMISSIVO
181
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYSEVEN
ÁLGEBRA E FUNÇÕES
183
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYEIGHT
GEOMETRIA
185
Livro Aberto de Matemática, Release
FORTYNINE
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
187
Livro Aberto de Matemática, Release
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