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Instituto Federal Baiano Campus Santa Inês

Docente - Silvio Marcio Machado


Disciplina - História do Pensamento Geográfico
Discente - Telmir João Athaídes de Oliveira Junior

Fichamento Sobre a Obra: Gênese da Geografia Moderna – Cáp. 1


Do Autor: Antonio Carlos Robert Moraes
Tema: O livro trata do início da estruturação da geografia por parte de
Humboldt e Ritter.

Capítulo 01 - A Particularidade Histórica da Alemanha


Cap.01 Pág.07 - Humboldt e Ritter são os pensadores que iniciaram a
estruturação geográfica. Essa Geografia fornece a originalidade do seu
pensamento através de uma perspectiva associativa, procurando trabalhar com
cada evento através das mais diversificadas ciências. As grandes descobertas
abrem um processo de constituição do espaço mundial, substantivado
posteriormente pela expansão comercial, futuramente abraçando toda a
superfície da terra. Isso pode ser inscrito como parte funcional do processo de
trajeto do Feudalismo para o Capitalismo. A comprovação do modo de produção
capitalista reivindicava a superação política das instituições feudais.
Cap.01 Pág.29 - A questão da relação entre sociedade e território é
fundamental. As produções filosóficas “Filosofia da Natureza e Filosofia da
História” foram crucias para a discussão de uma disciplina soberana. As teorias
também possuíam um caráter fundamental para a temática geográfica. A
Geografia Moderna teve seu desenvolvimento baseado na particularidade
histórica do desenvolvimento capitalista alemão. O tardio desenvolvimento da
burguesia moderna neste país é essencial para a compreensão do processo de
sistematização do pensamento geográfico. Esse surgimento pode ser resumido
numa reação da sociedade à demora do advento da modernidade prussiana.
Logo a aristocracia estimula o surgimento de uma ciência que possa firmar o
espaço mundial e justificar uma expansão territorial. De potência atrasada em
relação aos outros países, a Alemanha passa a um dos maiores expoentes da
Segunda Revolução Industrial.
Cap.01 Pág.31 - A Alemanha estava estática em um feudalismo lento
na Europa. O Sacro Império Romano-Germânico era composto por uma dúzia de
feudos com autonomia quase plena, com um poder simbólico ao Imperador. O
advento da revolução camponesa e da Reforma Luterana promoveu a
fragmentação e intensificou a aristocracia rural.
Cap.01 Pág.37 - No reordenamento territorial, de marca aristocrática,
os Estados alemães que eram cerca de 234 unidades políticas agregadas no
Sacro Império em 1797, deu-se a menos de 40 na época do pós napoleônico.
Cap.01 Pág.38 - É em meio a esse quadro que a sorte da Alemanha,
nas próximas décadas é decidida no Congresso de Viena na Áustria em 1815. Aí
toda a complicada trama da diplomacia europeia se mostra, na verdade todas
as grandes monarquias se temem, e em consequência disso a Alemanha
continuará dividida.
Cap.01 Pág.36 - O projeto imperial oculto, que legitima a ditadura e
seu caráter militarista, age como argamassa desse arranjo, promovendo o
desenvolvimento econômico industrial. É nesse contexto que se inserem as
guerras com a Dinamarca e a França, ambas de cunho imperialista, cujas vitórias
solidificam a unidade alemã sob hegemonia prussiana.
Cap.01 Pág.63 - A universidade alemã se torna cada vez mais um
aparelho ideológico do Estado, e o intelectual alemão cada vez mais um
apologista. Fermenta-se aqui o nacionalismo chauvinista, que virá à tona nas
décadas seguintes. Para tanto, importam-se e difundem-se as obras dos
principais autores reacionários. Os historiadores deterministas e autoritários
como Taine e Buckle conhecem ampla difusão.
Cap.01 Pág.65 - Aos autores que não se enquadram neste aspecto
restou pouco espaço de ação, M. Lówy defende a ideia de que estes refugiaram-
se num "anticapitalismo romântico” são suas as palavras: "Se o fenómeno da
'intelligentsia' anticapitalista é mais ou menos universal na Europa na passagem
do século, é na Alemanha que ele se manifesta com uma acuidade particular.
Por que precisamente na Alemanha? Uma das razões é, sem dúvida, a tradição
anticapitalista romântica fortemente enraizada entre os intelectuais alemães a
partir do começo do século XIX". Segundo ainda este autor, Schopenhauer e
Nietzsche foram os elos de ligação entre o romantismo do início do século e o
anti-capitalismo crítico do final, e a universidade foi o foco ideológico
anticapitalista.
Dúvidas

 Humboldt e Ritter pensam apenas pelo lado da Geografia Científica?


 Por que a relação sociedade e território e tão complicada e tão
importante para a Geografia?
 Porque a universidade alemã se torna cada vez mais um aparelho
ideológico do Estado?
 Porque no reordenamento territorial os estados alemães diminuíram
vertiginosamente?

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