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1.

INTRODUÇÃO

A madeira sempre se revelou um material nobre e rico em sugestões: sua utilização como
matéria-prima na construção de habitações é uma constante na história da arquitetura. A
madeira como material de construção é o segundo mais utilizado, sendo usada em
diversas etapas (fundação até os acabamentos), passando tanto pela estrutura como por
material auxiliar. A qualidade da madeira é excepcional para construção e também como
matéria prima para outros produtos industrializados (papel, resinas, álcoois, plásticos,
etc.). Elas possuem características próprias, como as apresentadas na apostila de Materiais
de Construção, da PUC Paraná:

 Apresentam resistência mecânica tanto para esforços de tração como compressão,


além de resistência a tração por flexão;
 Tem resistência mecânica elevada em relação ao seu peso próprio pequeno;
 Tem resistência à choques e cargas dinâmicas absorvendo impactos que dificilmente
seriam absorvidas por outros materiais;
 Tem fácil trabalhabilidade permitindo ligações simples;
 Boas características de absorção acústica e bom isolamento térmico;
 Custo reduzido na produção;
 Material renovável;
 Apresenta diversos padrões de qualidade e estéticos.

Com a tecnologia, foi possível eliminar ou minorar os inconvenientes que a madeira apresenta,
como: fácil deterioração em ambientes agressivos, problemas de secagem e umidade,
heterogeneidade e anisotropia naturais de sua constituição fibrosas, dimensões limitadas, etc..
A indústria moveleira e a indústria de embalagens usam largamente a madeira e os produtos
dela derivados (chapas de diferentes características). Outros usos podem ser mencionados:
nos meios de transporte (barcos, carroceria, vagões de trem, dormentes, etc.), nos
instrumentos musicais, em artigos esportivos, nas indústrias de bebidas, de brinquedos, de
fósforos, de lápis entre outros. Tal emprego vem se mantendo crescente, apesar de alguns
conhecidos preconceitos inerentes à madeira, relacionados principalmente:

 Há insuficiente divulgação das informações tecnológicas já disponíveis acerca de seu


comportamento sob as diferentes condições de serviço;

 Há falta quase sistemática de projetos específicos, desenvolvidos por profissionais


habilitados (Lahr, 2006).

2. ANATOMIA DA MADEIRA

Conforme PETRUCCI (1979), “a madeira é um produto vegetal proveniente do lenho dos


vegetais superiores: árvores e arbustos lenhosos. Suas características de heterogeneidade
e anisotropia guardam estreita relação com esta origem de seres vivos e organizado”. As
árvores são plantas superiores, de elevada complexidade anatômica e fisiológica.
Botanicamente, estão contidas na Divisão das Fanerógamas, e são vegetais completos, ou
seja, dotados de raízes, caule, folhas e flores. Estas, por sua vez, se subdividem em
Gimnospermas e Angiospermas.
As gimnospermas são árvores coníferas e resinosas, tendo como característica as folhas
em forma de agulha e não fornecendo frutos. São as madeiras de lenho mais mole,
correspondendo à 35% das espécies conhecidas.

Já as angiospermas são arvores com características exuberantes e frondosas, conhecida no


Brasil como as madeiras de lei, correspondendo à 65% das espécies conhecidas.
Usualmente designadas na literatura internacional como hardwoods, ou seja, madeiras
duras. Produzem árvores com folhas de diferentes formatos, renovadas periodicamente, e
constituem a quase totalidade das espécies das florestas tropicais. No Brasil, diversas
essências das Dicotiledôneas são consagradas no mercado madeireiro, mencionando-se
algumas delas: Aroeira do Sertão (Astronium urundeuva), Peroba Rosa (Aspidosperma
polyneuron), Ipê (Tabebuia serratifolia), Mogno (Swietenia macrophylla), Cedro (Cedrella
fissilis), Imbuia (Ocotea porosa), Caviúna (Machaerium scleroxylon), Angico (Piptadenia
excelsa).

A parte da árvore que é usado como material de construção é chamada de lenho, que se
subdivide em:

 Casca: Protege o tronco e conduz a seiva elaborada das folhas para o tronco. A parte
externa é morta denominada cortiça, a parte interna por onde passa a seiva é denominada
floema. A parte externa está em constante renovação e não tem muito interesse como
material de construção com exceção da utilização da cortiça (material morto) como
isolante acústico.

 Câmbio: É uma camada muito esbelta que se situa entre a casca e o lenho, constituída de
tecido vivo sendo tão importante quanto à parte interna da casca. Seu seccionamento
produz a morte da árvore por interrupção de “fluidos”.

 Lenho: É o núcleo do tronco, sendo, portanto, a parte resistente da árvore. É constituído


pelo alburno que é a parte mais externa, e pelo cerne que é a parte central do tronco,
sendo formado por células mortas ou esclerosadas. Este fato torna-o mais resistente visto
não exigir nessa região a seiva, e consequentemente não ser atrativos a insetos e outros
agentes de deterioração.

 Medula: É o miolo central do tronco, sendo esta parte constituída de tecido frouxo
muitas vezes já apodrecido, sendo a sua presença em material serrado constitui um
defeito.
Figura 1: Estrutura macroscópica da madeira. Fonte: Rocco Lahr (1990)

3. PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

Conhecer as propriedades físicas da madeira é de grande importância porque estas


propriedades podem influenciar significativamente no desempenho e resistência da madeira
utilizada estruturalmente. A espécie, o solo e o clima de sua região, a fisiologia, a anatomia do
12 tecido lenhoso e a variação da composição química da árvore são fatores que influenciam
nas características físicas da madeira.

As características a serem analisadas são a umidade, a retratibilidade, a densidade, a


condutibilidade térmica, elétrica, sonora, resistência ao fogo, durabilidade natural além de
resistência química. As características de cada material permitem a escolha do melhor material
para sua melhor aplicação.

3.1 Umidade

Dada pela fórmula:

𝑀 á𝑔𝑢𝑎
𝑤= ∙ 100(%)
𝑀 𝑠𝑒𝑐𝑎
A água é importante para o crescimento e desenvolvimento da árvore, constituindo uma
grande porção da madeira verde.

Na madeira, a água apresenta-se de duas formas: como água livre contida nas cavidades das
células (lumens), e como água impregnada contida nas paredes das células.

Quando a árvore é cortada, ela tende a perder rapidamente a água livre existente em seu
interior para, a seguir, perder a água de impregnação mais lentamente. A umidade na madeira
tende a um equilíbrio em função da umidade e temperatura do ambiente em que se encontra.

O teor de umidade correspondente ao mínimo de água livre e ao máximo de água de


impregnação é denominado de ponto de saturação das fibras (PSF). Para as madeiras
brasileiras está umidade encontra-se em torno de 25 e 30%. A perda de água na madeira até o
ponto de saturação das fibras se dá sem a ocorrência de problemas para a estrutura da
madeira. A partir deste ponto a perda de umidade é acompanhada pela retração (redução das
dimensões) e aumento da resistência, por isso a secagem deve ser executada com cuidado
para se evitarem problemas na madeira.

 Madeira verde: acima de30%

 Madeira semi seca: acima de 23%

 Madeira comercialmente seca: entre 18 e 23%

 Madeira seca ao ar: ente 13 e 18%

 Madeira dessecada: entre 0 e 13%

 Madeira seca: 0%

É importante destacar ainda que a umidade apresente grande influência na densidade da


madeira.

4. PATOLOGIAS

Quando ouvimos falar a palavra patologia logo fazemos uma ligação com doenças, pois é, isso
não deixa de estar certo, o mesmo pode ser realizado para patologias em estruturas que nada
mais é do que uma “doença” da estrutura em questão.

Segundo Souza e Ripper (1998) apud Vivarelli (2006), patologias das estruturas define-se como
“um novo campo da Engenharia das Construções que se ocupa do estudo das origens, formas
de manifestação, consequências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de
degradação das estruturas.”.

4.1 Origem e Causas das Patologias

Assim, diversos autores afirmam que os problemas patológicos tendem a se manifestar


somente depois do início da execução propriamente dita, ou seja, a última fase de produção.
Geralmente, os problemas só começam a aparecer na etapa de uso, pois o desgaste do edifício
é maior e se não houver reparos e manutenções constantes, o problema tende a se agravar,
promovendo uma patologia globalizada, exigindo assim terapias complexas e gerais.

Assim, na realização de um diagnóstico adequado, se verifica em que etapa do processo


evolutivo teve origem o fenômeno, identificando a origem do problema, e os responsáveis
pela falha. Desta forma fica evidente aonde o problema foi iniciado, pois se o material não
atendeu aos esforços especificados a culpa foi do fabricante, se o projeto foi mal calculado a
culpa é do 29 projetista, na etapa de execução erro de quem executou e etc. ou ainda
podendo apresentar mais de uma causa para o problema.

4.2 Patologias em madeira


Patologia: do grego pathos - doença, e logia - ciência, estudo.

As principais causas da deterioração da madeira são:

Arriaga et al (2002) descrevem


que os danos detectados em uma
determinada estrutura de madeira
podem ter três principais origens:
agentes bióticos, agentes
abióticos e oriundos de anomalias
estruturais.

Tabela: Brito (2014)

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