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Profa Dra Christiane Areias Trindade

Engenharia Civil - UFMS


Madeira como material estrutural
Estruturas de cobertura
Dimensionamento à tração
Dimensionamento à compressão
Ligações
Dimensionamento de vigas
Bibliografia básica
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira:
dimensionamento segundo a normas
brasileira NBR 7190:97 e critérios das
normas Norte-americana NDS e européia
EUROCODE 5. 6. ed. Rio de Janeiro : LTC
Ed., 2003.
AVALIAÇÃO

MA = 0,4 P1 + 0,4 P2 + 0,2 PROJETO

P1 - /
P2 - /
Projeto - /
PO - /
Introdução
Estrutura interna da madeira
Madeira de construção
Propriedades físicas e mecânicas
material renovável ;
produção não poluente e com baixo
consumo energético;
resistências e rigidezes superiores ou
equivalentes às de um excelente concreto,
e algumas podem competir com o aço;
peso específico menor que o do concreto
(cerca de 1/3) e que o do aço (cerca de
1/8);
Material Densidade Consumo Resistência Módulo de Consumo Resistência Módulo de
(tf/m3) energético (MPa) Elasticidade Energético Densidade elasticidade
(MJ/m3) (MPa) Resistência Densidade
Concreto 2,4 1.920 20 20.000 596 8,3 8333

Aço 7,8 234.000 250 210.000 936 32,1 26.923

Madeira – 0,55 600 25 8.500 24 45,5 15.455


conífera

Madeira – 0,9 630 40 19.500 16 44,4 21.667


dicotiledônea

Fonte: Adaptada de Calil Jr. & Dias


permite o uso de estruturas pré-fabricadas
mais ousadas (diversas formas: reta, curva);
fácil transporte
obra seca, limpa e rápida;
usinagem mais simples, com menores
investimentos industriais.
boa resistência ao fogo

má condutividade térmica;
(transmite 10 vezes menos rapidamente o calor que o
concreto e 250 vezes menos que o aço),

teor de água;
crosta carbonizada isolante;
não emite gases nocivos
num incêndio, uma estrutura de madeira perde menos
rapidamente sua capacidade portante que uma
estrutura de aço ou de concreto armado
a madeira é
um material
combustível

Se decompõe em gases que expostos ao calor se


convertem em chamas;
As chamas aquecem a madeira ainda não atingida e
promovem a liberação de mais gases inflamáveis,
alimentando a combustão
Seção de uma viga de madeira laminada
colada, exposta ao fogo durante 30 minutos

Fonte: Pinto , Edna Moura (2004)


Seção
Vigas de reduzida com Vigas
Colapso
madeira capacidade de aço
portante

INCÊNDIO: temperaturas atingem mais do que 10000oC.


800oC - concreto começa a perder resistência
5000oC - aço já perdeu 80% de sua resistência
material heterogêneo:
Possui fibras em uma
direção

radial

anisotrópico;
possui propriedades
diferentes em direções
diferentes longitudinal
tangencial
assimétrico :
propriedades à tração e à compressão são
diferentes

biologicamente perecível:
a natureza biológica da madeira torna-a
suscetível a agressões por fungos e insetos
emprego racional da madeira

considerar toda sua estrutura


interna peculiar
coberturas (residenciais, comerciais, industriais)
cimbramentos (para estruturas de concreto armado
e protendido);
travessia de obstáculos (pontes,
viadutos, passarelas)
armazenamento (silos verticais e horizontais)
linhas de transmissão (energia elétrica, telefonia)
benfeitorias rurais
forros, pisos e esquadrias
As árvores de interesse para a Engenharia de
Estruturas de Madeira pertencem ao Grupo das
fanerógamas, e a duas classes:

gimnospermas, subclasse das coníferas

angiospermas, subclasse das dicotiledôneas


medula – tecido primário -
armazenamento de substâncias
nutritivas, muito suscetível ao
ataque de microrganismos;

cerne –células mais antigas, já


sem poder vegetativo, mas
mais resistentes -
sustentação da árvore;

alburno – condutor de seiva


bruta e sustentação. Com o
crescimento, suas células
floema – condutor de seiva mais internas tornam-se
elaborada na direção inativas, constituindo o cerne;
longitudinal;
câmbio – responsável pela
casca – tecido inativo - geração de novas células para
proteção dos tecidos vivos da crescimento em espessura do
árvore tronco;
Transporte das seivas bruta e elaborada

CÂMBIO
MEDULA CERNE ALBURNO

FLOEMA

CASCA

Seiva bruta
Seiva elaborada
semente nua, desprotegida;
folhas cônicas, tipo agulhas,
pequenas e curtas;
sempre verdes, perenifólias;
também denominadas
resinosas ou softwoods;

araucária (pinho do Paraná) e


pinus
fibras (denominados
traqueídeos) longos
(até 12 mm);
ausência de vasos ou poros;
algumas possuem canais
resiníferos, constituídos de
vazios;
apresentam semente
protegida;
folhas mais largas e de
todos os tamanhos;
caducifólias;
também denominadas
latifoliadas, folhosas,
frondosas ou
hardwoods;

eucalipto, jatobá, ipê,


aroeira, angico, peroba.
possuem fibras curtas
(até 4 mm), que têm
função de sustentação;
possuem vasos (com
raríssimas exceções),
que têm função de
transporte;
três planos de simetria: radial

radial,
tangencial aos anéis
longitudinal,
longitudinal
tangencial

Características distintas nas três direções de simetria


No projeto de estruturas:

paralela às fibras

normal às fibras
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada

Compensada
Laminada colada
Recomposta
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada

Compensada
Laminada colada
Recomposta
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada

Compensada
Laminada colada
Recomposta
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada

Compensada
Laminada colada
Recomposta
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada

Compensada
Laminada colada
Recomposta
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada
Compensada
Compensada
Laminada colada
Laminada colada
Recomposta
Recomposta
Madeira maciça
Bruta ou roliça
Falquejada
Serrada
Madeira industrializada

Compensada
Laminada colada
Recomposta
Ripas - 1,5 x 5,0 Caibros - 5,0 X 6,0
2,5 x 5,0
Vigas - 6,0 X 12,0
Sarrafos - 2,0 X 7,0 6,0 x 16,0
3,0 x 15,0 8,0 x 20,0
10,0 x 30,0
Tábuas - 2,0 X 10,0
3,0 x 30,0 Pranchões-3,0 X 30,0
6,0 x 30,0
1. Umidade
razão entre a massa de água presente e a
massa seca de madeira.

m m
U (%) i s 100
m
s
água de constituição das células vivas;

água de adesão ou impregnação – água da


parede celular;

água livre – enche os canais do tecido


lenhoso
água de constituição das células vivas;

água de adesão ou impregnação – água da


parede celular;
PSF - ponto de saturação das fibras (TU  28%).
água livre – enche os canais do tecido
lenhoso
água de constituição das células vivas;
Teor de umidade de equilíbrio
água de adesão ou impregnação – água da
parede celular;
PSF - ponto de saturação das fibras (TU  28%).
água livre – enche os canais do tecido
lenhoso
Remoção da água de adesão:
variações volumétricas
variação das propriedades mecânicas

Resistência

10 20 30 Teor de umidade (%)


NBR 7190 - Projeto umidade padrão

TU = 12%

Umidade ambiente é variável !

Ajuste nos valores de resistência e rigidez


Classes de umidade

Umidade relativa do ambiente Umidade de equilíbrio da


Classes de umidade
Uamb madeira Ueq

1  65 12

2 65 < Uamb  75 15

3 75 < Uamb  85 18


Uamb > 85 durante longos
4  25
períodos
2. Resistência à compressão paralela às fibras
fc0

Resistência = máxima tensão que pode ser aplicada


até o aparecimento de sinais de que o material não
pode ser empregado como material estrutural, tais
como de ruptura ou de deformação específica
excessiva.
Resistência à compressão paralela às fibras
comportamento elasto-plástico

tensão
elasto-frágil

f co

Fc 0,max
f 
c0 A

deformação
3. Resistência à compressão normal às fibras - fc90
não apresenta sinais de ruptura, e sim de deformação
excessiva
4. Resistência à tração paralela às fibras - ft0
comportamento elasto-frágil

5. Resistência à tração normal às fibras - ft90


comportamento elasto-frágil
valor de resistência muito baixo, sendo considerado,
para efeito de projeto, igual a zero.

6. Resistência cisalhamento paralelo às fibras- fv0


cisalhamento só ocorre na direção longitudinal
7. Resistência ao embutimento paralelo às fibras
- fe0 - e normal às fibras - fe90

região comprimida
Resistência característica - fk
valor que tem apenas 5 % de probabilidade de não ser
atingido em um dado lote de material

Valores tabelados – Anexo E

fk,12 =0,7 fm,12


Espécies usuais
f co,k /f to,k 0,77

f tM,k /fto,k 1,0


f c 90,k /f co,k 0,25

f eo,k /f co,k 1,0

f e90,k /f co,k 0,25

Para coníferas: f vo,k /f co,k 0,15

Para dicotiledôneas: f vo,k /f co,k 0,12


Classes de resistência
emprego de madeiras com propriedades
padronizadas, orientando a escolha do material para
elaboração de projetos estruturais

A madeira de um lote é considerada como


pertencente a uma das classes de resistência se

fcok,ef  fc 0k ,esp
Classes de resistência
Resistência de cálculo
resistência considerada no projeto

fk
fd  k mod
w
kmod - coeficiente de modificação
fk - resistência característica
w - coeficiente de minoração das propriedades
da madeira
Coeficiente w
• influências decorrentes da variabilidade do
material dentro do lote considerado
• diferenças anatômicas existentes entre o material
do corpo-de-prova e o da estrutura
• imperfeições das hipóteses do método de cálculo

compressão paralela às fibras: wc = 1,4


tração paralela às fibras: wt = 1,8
cisalhamento paralelo às fibras: wv = 1,8
Coeficiente de modificação kmod

• classe de carregamento da estrutura

• classe de umidade admitida

• eventual emprego de madeira de 2a qualidade

k modk mod,1k mod,2 k mod,3


Coeficiente de modificação kmod,1
classe de carregamento da estrutura
Coeficiente de modificação kmod,2
classe de umidade do local
Coeficiente de modificação kmod,3
Categoria da peça de madeira

madeira de 1a categoria - kmod,3 = 1,0


de 2a categoria - kmod,3 = 0,8
relações entre as resistências de cálculo e a
resistência à compressão paralela às fibras de
cálculo
Valores de n e e

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