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Dissertação de Mestrado
AGOSTO DE 2010
LAURO ANDRÉ MENDONÇA TEIXEIRA DA SILVA
Engenharia Mecânica
II
ANÁLISE DA CAMADA INTERNA DE UM TUBO
FLEXÍVEL SUBMETIDO À CARREGAMENTOS EXTERNOS
Aprovada em sua forma final pela Banca Examinadora formada pelos professores:
III
Gostaria de agradecer a minha mãe que mesmo doente me deu muita força e
motivação e entendeu minhas ausências e também a minha esposa que além de me
ajudar nas revisões do português, esteve sempre ao meu lado não permitindo que eu
desistisse nunca.
IV
Agradecimentos
ensaios práticos que viabilizaram a conclusão dessa dissertação de Mestrado e o apoio dos
interno, os quais foram utilizados nos ensaios feitos para esta dissertação. Também ao
Ao professor Luiz Carlos da Silva Nunes, meu orientador e amigo, meus sinceros
agradecimentos por estar sempre me orientado nesses anos de curso, mostrado disposição
de encarar novos desafios e paciência para explicar e esclarecer todas as minhas dúvidas.
V
RESUMO
Tubos flexíveis são amplamente utilizados nas indústrias de petróleo e gás há mais de 30
anos. Eles são compostos por várias camadas com materiais e geometrias distintas. Tal
estrutura fornece aos tubos flexíveis características que se destacam pelas suas inúmeras
Entretanto, esta estrutura é complexa e requer estudos mais detalhados sobre o seu
comportamento mecânico. Neste contexto, o presente trabalho tem como principal objetivo
carcaça de um tubo flexível. Esta análise foi motivada pelo surgimento de uma pequena
VI
ABSTRACT
Flexible pipeline have been used in the offshore oil and gas industries for more than 30
years. They are made up of several different layers. This type of structure provides various
pressure resistance. However, due to the complex structure a detailed study about
mechanical behaviour is required. In this way, the main goal of the present work is to study
the mechanical behaviour of flexible pipeline in two approaches. In the first approach, an
analysis of stress distribution in the carcass of flexible pipeline is made. This analysis was
pipeline under lateral compression. This study is based on experimental tests and an
VII
SUMÁRIO
Capítulo 1. Introdução
5.1. Metodologia...................................................................................................................39
Capítulo 6. Conclusão........................................................................................................46
VIII
Referências Bibliográficas ................................................................................................49
Apêndice:
RISERS................................................................................................................................51
IX
Lista de Figuras
Figura 12 – Momento Fletor versus ângulo para deformação radial da carcass (w0) em
função do raio.......................................................................................................................25
Figura 13 – Tensão externa versus ângulo para deformação radial da carcass (w0) em
função do raio.......................................................................................................................26
Figura 14 – Tensão interna versus ângulo para deformação radial da carcass (w0) em
função do raio.......................................................................................................................26
com controle por deslocamento (b) e o rompimento do arame juntamente com o colapso da
X
Figura 16 – Ensaio utilizando o prato. Verifica-se a preparação do ensaio (a), durante o
ensaio (b) e o resultado final onde a amostra está colapsada (c), (d) e
(e)..........................................................................................................................................31
velocidade de 5 mm/min......................................................................................................33
mm de pré-deslocamento......................................................................................................36
mm de pré-deslocamento......................................................................................................37
..............................................................................................................................................38
..............................................................................................................................................41
velocidade de 30 mm/min e diâmetro do tubo de 4”: (a) ajustes parciais e (b) ajuste
final.......................................................................................................................................42
XI
Figura 26 – Força transversal em função do deslocamento normalizado considerando a
velocidade de 30 mm/min e diâmetro do tubo de 6”: (a) ajustes parciais e (b) ajuste
final.......................................................................................................................................42
..............................................................................................................................................43
XII
Lista de Tabelas
Tabela 7 – Resultados dos parâmetros encontrados com ajuste dos dados experimentais
realizados..............................................................................................................................44
XIII
Capítulo 1
Introdução
PETROBRAS o que, por conseqüência, levou a uma evolução tecnológica nunca vista no
destacando, como por exemplo, a própria PETROBRAS que é a maior usuária mundial de
sendo que os rígidos são mais baratos na fabricação e sua utilização é mais freqüente em
1
pequenas laminas de água, menores que 200 metros, e em plataformas fixas, em quantos
que os pipelines flexíveis têm um custo de fabricação mais alto e são utilizados tanto em
grandes profundidades como em pequenas lâminas de água, também podendo ser utilizados
onshore (terrestres).
outros poços ou campos que se faz em com muito menos custo e tempo. Isto facilita a
utilização como uma estratégia de exploração e atende as prioridades das exploradoras que
podem mudar constantemente, pois suas prioridades são norteadas pelos resultados das
análises e estudos que são feitas diariamente nos campos e poços de petróleo.
finalidade de sua utilização, mas ele é basicamente composto de camadas de aço, enroladas
materiais. Ocorre que, devido a sua complexa estrutura e elevado grau tecnológico, a
quando estes são submetidos a carregamentos externos (como por exemplo: pressões
instalação. Estes carregamentos podem ser gerados quando o tubo é pressionado contra
nos costados de embarcações marítimas ou nos carretéis, onde os tubos são enrolados para
armazenamento ou transporte.
Motivado por trabalhar em uma empresa fabricante de tubos flexíveis, surgiu à idéia
2
no que os defeitos observados e relatados no cotidiano podem influenciar no produto, e
um tubo flexível (flexible pipeline), seus tipos, suas características, camadas, fabricação e
materiais que compõem esse equipamento que hoje é amplamente utilizado em ambiente de
exploração de petróleo offshore (marítima). Neste capítulo também é feita uma revisão
conector de um tubo flexível, quando foi constatada uma pequena deformação localizada na
camada interna (carcaça) submetida a uma compressão axial. Tal modelo terá como base os
dados obtidos nos ensaios com as amostras de tubos flexíveis com dois diferentes diâmetros
(4” e 6”). Ao final deste capítulo é apresentada a metodologia utilizada para obtenção dos
3
Por fim, no último capítulo será feito uma análise global sobre os resultados
encontrados nessa dissertação, bem como os aspectos mais relevantes, as conclusões finais
4
Capítulo 2
O tubo flexível foi inicialmente proposto pelo Instituto Francês de Petróleo (IFP)
podemos ter variações de profundidade, de especificação do fluido, dentre outras, mas ela é
termoplástico assegura que o fluido transportado (óleo bruto, gás e água) não vaze e a
5
Os tubos flexíveis podem ser classificados em não-aderentes (unbonded), onde as
camadas são independentes e não são fixas entre si, e aderentes (bonded), onde as camadas
se aderem obtendo uma interação entre elas sendo uma dependente da outra para exercer
sua função. Neste trabalho terá foco o estudo apenas de tubos não-aderentes. Cada
composta das camadas chamadas na área técnica de: termoplástico externo, armadura de
seguir.
6
Carcaça
Armadura de Pressão
a) Carcaça Interna ou Intertravada: Esta camada que tem como objetivo evitar o
interna. Ela é feita pelo intertravamento de uma ou duas fitas de aço com pequeno
passo com grande ângulo de enrolamento e com folgas no intertravamento que lhe
conferem alta flexibilidade. Essas folgas permitem que uma amostra se desloque em
menor). Os aços selecionados para esta estrutura devem ter boa resistência à
7
b) Termoplástico Interno: Esta camada, geralmente extrudada sobre a carcaça
(High-Density Polyethylene).
em espiral de pequeno passo. A seção transversal destas camadas pode ter diferentes
geometrias. Nos tubos fabricados pela empresa Wellstream (WS) e pela Coflexip
camada Zeta (CSO) ou Flexlok (WS). São utilizados aços de liga de baixo carbono
flexíveis utilizados para conexão dos flowlines com a plataforma, sendo os flowlines
os tubos flexíveis que ficam no leito marinho e por isso são estáticos. Nos risers é
resistência às cargas axiais e à torção. São feitas com número par de camadas,
8
geralmente duas, com arames de seção retangular, enrolados helicoidalmente em
sentidos opostos com ângulo de inclinação variando entre 15º e 55°, que determina
as camadas de tração. Os fios da armadura de tração são fabricados com aço de liga
inovação permite atender aos requisitos de alta resistência e pouco peso, necessários
às operações de instalação;
abrasão e une a armação adjacente. Como geralmente é feita a sua deposição por
extrusão sobre a armadura de tração externa, ela ajuda a manter os arames das
9
Tabela 1 – Propriedade dos materiais que compõe um típico tubo flexível e seus diâmetros
externos [1].
flexíveis foi estudado sendo feitas análises mecânicas por elementos finitos e comparadas
10
Podemos encontrar estudos analíticos de uma seção transversal de um riser flexível
“non-bonded” como na referência [6], onde é obtido toda a documentação dos casos
finitos ANSYS 5.0 Na conclusão do trabalho [6] onde é afirmado que com os resultados
colapso e não considera a interação entre as camadas. A camada armadura de pressão atua
como principal camada de resistência à pressão de colapso devido ao gap entre a camada de
polímero e a armadura de pressão, bem como por possuir maior rigidez. Com isso é
pressão, para ajustar o modelo numérico e aferir os resultados. Afirma-se que estudos
paramétricos devem ser realizados para verificar se, para outras dimensões, o
precisas.
11
Existem trabalhos onde os ensaios feitos são similares aos expostos nessa
dissertação, só que para tubos rígidos, sendo esses examinados em situação de colapso
comparados a ensaios onde esse carregamento é feito sobre dois pratos rígidos ou por
pontas em forma de cunha. Em todos os casos estudados, três e duas dimensões, foram
finitos e dados experimentais obtidos nos ensaios. No final foi apresentado um modelo
simplificado analítico para representar os casos de duas e três dimensões e a influência dos
vários parâmetros nos resultados. Esse modelo é baseado uma simulação de 4 pontos com
onde um riser flexível de diâmetro interno de 9.5” foi analisado e os resultados numéricos
resultados indica que a proposta do modelo de elementos finitos (EF) é uma aproximação
eficiente das respostas previstas para risers flexíveis com carregamento imposto por um
colar hidráulico e, além disso, pode ser usada para analisar respostas de outros tipos de
flexíveis como o proposto em [15] tendo um modelo constitutivo e a uma proposta para a
12
várias simulações por elementos finitos para tubos curtos submetidos à pressão uniforme
O trabalho [16] é um dos mais recentes feitos no Brasil onde é confirmado o grande
interesse para análise dessa estrutura e a necessidade de ensaios experimentais para analisá-
flexíveis em uma escala completa de testes dinâmicos. As várias técnicas utilizadas durante
os ensaios, com sensores de fibra ótica, baseada em redes de Bragg, e de emissão acústica
direta entre esses valores que foram validados pelo registro do deslocamento do atuador
mecânico. Um padrão de detecção é observado durante a ruptura forçada dos fios de uma
das camadas da armadura (armor) externa e uma identificação confiável é possível quando
(carcaça), na área da montagem do conector, foi encontrada uma restrição local na carcaça,
como se esta tivesse sofrido uma deformação em um determinado arame da camada por
pressão externa. Após uma verificação aprofundada constatou-se que a deformação ocorreu
13
A energização normalmente ocorre no momento em que o ISEA é colocado sobre a
Nesse momento é que foi constatada uma deformação localizada na camada interna. Este
comportamento não era esperado, e nos cálculos do projeto não existia essa consideração.
materiais envolvidos.
vedação?
ao colapso do tubo?
Conforme estudo já realizado pela Wellstream do Brasil Ltda., foi constatado que a
compressão da barreira pelo ISEA foi suficiente para assegurar a vedação entre essas duas
peças, mas nenhum estudo foi feito sobre a deformação encontrada na carcaça, pois foi
verificado que a deformação gerou uma ovalização que medida atendia as especificações
nas normas N-2409 [10] ou API 17J [9], que regem a fabricação de tubos flexíveis,
ODmax ODmin
Ovalização % (1)
ODmax ODmin
14
distribuição de tensão ao longo da camada interna do tubo, levando em consideração o
15
Capítulo 3
como: a espessura da carcaça ser muito menor do que seu raio interno e será considerada
visto o flange API 17SS [13] e o colar interno (Inner Collar). O colar interno é a peça que é
16
durante a montagem. Finalmente, na figura 6 é apresentado o perfil da carcaça (carcass)
Anel de vedação
(Inner Seal Ring)
Barreira
(Barrier)
Carcaça
(Carcass)
1 2 3 4 5 9
Para modelar o problema será simplificado a uma geometria 2D, assumindo que a
carcaça tem espessura muito menor que o seu raio. Adicionalmente, para representar o
Deslocamento
Radial
displacement
Figura 7. Anel com deformação final pela aplicação de uma pressão externa uniforme e
unidimensional com o deslocamento radial (w0).
deformação radial localizada, nas tensões geradas na estrutura. Neste contexto, deve-se
18
encontrar uma expressão analítica do comportamento do anel para a representação deste
modelo. Para isso, será utilizado o teorema de Castigliano por se tratar de um deslocamento
que o anel está sendo submetido a uma pressão externa unidimensional conforme ilustrado
configurações, como ilustradas nas figuras 8 e 9. Neste caso, o momento fletor do anel pode
M M , , 0 / 2 e
M , R (2)
M L M r , , / 2 e r
19
Pela figura 9, o momento fletor MR em função do ângulo pode ser obtido por
M R p / 2( x 2 y 2 ) Fx (3)
M 3 M R / 2 p / 2[(r w0 ) 2 r 2 ] F (r w0 ) (4)
20
M L M 1 Bx1 p / 2( x12 y12 ) (5)
esforços de reação F, B e M1. Sendo assim, temos que por simetria não haverá rotação nas
extremidades, ou seja,
21
/2 /2
d d M2 M r dM
dM 1
0
0
(
dM 1 2 EI
)rd
0
2 EI dM 1
d (7)
e sabendo que,
dM
1
dM 1
/2
Md 0
0
Logo;
M1 ( pr 2 Br )(1 2 / ) (8)
utilizar as informações coletadas nas medições feitas nas peças após suas desmontagens.
22
Tabela 2. Informações das camadas do tubo
OD max OD min
Ovality % (11)
OD max OD min
23
Figura 11 – Esquema do anel de vedação interno (ISEA) no momento da energização.
o ângulo que a força N tem em relação ao raio, é obtido B e pela equação (9) o momento.
cos sen
B Fi [ ] (14)
sen cos
B 958,31kN
24
B
p (15)
2 * * D
p 2.733MPa
M t pr
, (16)
I 2 t
t3
Onde I , momento inercial e,
12
0 / 2, M M r e / 2 , M ML
distribuições das tensões interna e externa, equações (5), (9) e (16), são obtidos os seguintes
Figure 12. Momento Fletor versus ângulo para deformação radial da carcass (w0) em função do
raio.
25
Figura 13.Tensão externa versus ângulo para deformação radial da carcass (w0) em função do
raio.
Figure 14. Tensão interna versus ângulo para deformação radial da carcass (w0) em função do
raio.
26
Observando os resultados obtidos nas figuras 12, 13 e 14, ou seja, as tensões
externas e internas e o momento fletor, pode ser verificado que a tensão máxima encontrada
É importante ressaltar que, a análise sobre a camada da barreira (barrier) não foi
polímero. Adicionalmente, a deflexão dos equipamentos, que é constatado no físico, não foi
considerada nesse estudo pois é suposto que após a energização do ISEA (anel de vedação),
todo o equipamento já está montado e a medição feita após a desmontagem mostra a exata
27
Capítulo 4
adquirir amostras da camada interna (carcaça) de um tubo flexível, onde foram feitos
Brasil, sendo 9 com diâmetro interno (I.D – inner diameter) de 4” (101mm), com arames de
28
As amostras com mesmo ID foram retiradas do mesmo tubo, sendo da mesma
tanto para diâmetros externos quanto para ovalização, conforme a norma N-2409 [10].
dois tipos distintos de aparato, sendo um na forma de um disco (prato) e outro na forma de
Nas figuras 15 (a) e (b) são ilustrados os detalhes dos ensaios usando a cunha para
comprimir a amostra, onde a mesma foi posicionada para exercer força na região mais
após a realização dos ensaios podem ser vistas nas figuras 15 (c) e (d), respectivamente.
a) b)
29
c) d)
Figura 15. Detalhe do ensaio de compressão utilizando a cunha: a preparação (a); o ensaio com controle por
deslocamento (b) e o rompimento do arame juntamente com o colapso da amostra (c) e (d)
a) b)
30
c)
d)
e)
Figura 16. Ensaio utilizando o prato. Verifica-se a preparação do ensaio (a), durante o ensaio (b) e o
resultado final onde a amostra está colapsada (c), (d) e (e).
31
Foi verificado que, quando a cunha foi utilizada, ao se atingir um determinado
deslocamento, o arame não suportou a carga nele aplicada e rompeu. Isto pode ser
observado na figura 15 (c). Este comportamento não foi verificado ao se usar o prato.
Outra observação nos ensaios com a cunha é que ocorreu uma grande deformação
foi muito pequena. Já em relação à ponteira do prato essa deformação pode ser claramente
uma cunha e o prato em forma de disco para realizar a compressão. O diâmetro das
32
Figura 17. Força de compressão versus deslocamento, utilizando a cunha e o prato, com velocidade de 5
mm/min
Na figura 17 pode ser verificada uma grande diferença nos resultados quando a
compressão é feita usando o prato ou a cunha. Esta diferença já era esperada, pois com a
cunha a área de contato é menor, enquanto que com o prato a distribuição de força é
associada a uma área maior. Outro fator importante observado é que existe uma certa
testes de compressão foram feitos com o uso do prato, considerando diferentes velocidades.
Os ensaios foram repetidos para um duto com diâmetro de 6”. Novamente, os testes
Além dos ensaios realizados com carregamento monótono, foram feitos testes
considerando carregamentos cíclicos, sendo estes de baixo ciclo. Tais testes foram
35
ensaio cíclico usando uma cunha para comprimir e com velocidade de deslocamento
transversal igual a 5 mm/min. É importante ressaltar que este teste foi efetuado somente
2.5
2
Força (N)
1.5
0.5
-0.5
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
Figura 20. Carregamento cíclico utilizando a cunha, com velocidade de 5 mm/min: 30 mm de pré-
deslocamento
respectivamente.
carregamento cíclico com 5 ciclos, como ilustrado na figura 20. Novamente, o ensaio foi
controlado pelo deslocamento máximo igual a 10 mm e pela força mínima (F=0). Para um
36
deslocamento=0mm) e em seguida aplicado outro pré-deslocamento só que de 20 mm e um
procedimento foi repetido sendo que para um novo pré-deslocamento de 30 mm, onde
resultado pode ser observado na figura 23. Em todo o processo a velocidade foi mantida
1.5
Força (N)
0.5
-0.5
0 2 4 6 8 10 12
Deslocamento (mm)
Figura 21. Carregamento cíclico utilizando a cunha, com velocidade de 5 mm/min: 10 mm de pré-
deslocamento
x 10
4 .
3.5
2.5
2
Força (N)
1.5
0.5
-0.5
0 5 10 15 20 25
Deslocamento (mm)
Figura 22. Gráfico gerado utilizando a cunha, com velocidade de 5 mm/min com deslocamento máximo de
20 mm.
37
4
x 10
3.5
2.5
2
Força (N)
1.5
0.5
-0.5
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
Os ensaios de baixos ciclos, cujos resultados são mostrados acima (figuras 21, 22 e
38
Capítulo 5
Modelo Numérico
5.1. Metodologia
simplificações, tais como a área de contato e o comprimento do tubo não são levados em
consideração. A partir dos dados obtidos nos ensaios de compressão usando as carcaças de
39
1) Estimar o primeiro ponto de inflexão da curva força versus deslocamento
a seguinte função:
Fa A1 exp (17)
D
material.
curva:
n
F A1 exp K (18)
D D
n
K F Exp A1 exp (19)
D D
são os mesmos obtidos do ensaio com o equação 18, mas agora serão usados
em todo domínio.
40
Para o melhor entendimento da metodologia são apresentados resultados na forma
30 mm/min
80
70
D = 4"
60 D = 6"
50
F (kN)
40
30
20
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
/D
Figura 24. Força transversal em função do deslocamento normalizado considerando a velocidade de 30
mm/min e diâmetros dos tubos de 4”e 6”.
41
D = 4"
50
45
40
35
Experimental
30
Analítico
F (kN)
25
20
15
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
/D
(a) (b)
mínimos quadrados. A partir dos parâmetros estimados e usando a equação (18), foi obtido
o resultado mostrado na figura 25 (b). Pelos resultados, pode ser verificada a boa
(a) (b)
Figura 26. Força transversal em função do deslocamento normalizado considerando a velocidade de 30
mm/min e diâmetro do tubo de 6”: (a) ajustes parciais e (b) ajuste final.
42
Novamente, se observa uma boa concordância entre os resultados. Os parâmetros
Tabela 7. Resultados dos parâmetros encontrados com ajuste dos dados experimentais com
os modelos analiticos.
Diâmetros do tubo Parâmetros
(Polegadas)
/D* A[kN] K[kN] n
4 0.39 33.1 14.81 24 3.5
6 0.37 57.5 14.52 40.8 3.56
Com base nos resultados, é mostrado na figura 27 o erro relativo entre os dados
FEXP FTEO
ERRO (%) (%)
FEXP
30
D = 4"
D = 6"
25
(%)
20
Exp
-FTeo|/F(%)
QuickTime™ and a
|F ExpERRO
15 decompressor
are needed to see this picture.
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
/D
Figura 27. Erro relativo: comparação entre os dados experimentais e o modelo proposto.
43
Conforme pode ser verificado nas figuras 25 e 26 as sobreposições das curvas
apresentaram uma ótima congruência entre os resultados, mostrando uma boa aproximação
do modelo analítico com os dados experimentais. Na figura 27 isso fica evidente, pois é
Vale salientar que na figura 27 os erros menores que 0.05 não devem ser levados em
consideração, pois na obtenção dos dados experimentais, foram obtidas forças negativas ou
flutuantes. Isso acarreta a elevação no erro, mas que deve ser descartado no momento de
Seguindo esta metodologia, foi realizado um estudo para todos os dados obtidos
abaixo.
Parâmetros 5 7 10 30 60 90 Média
\ Vel. mm/min mm/min mm/min mm/min mm/min mm/min (max-min/max)
A (4") - 0.9717 0.9737 0.9722 0.98 - 0.85%
A (6") 0.9978 - - 0.9959 0.9988 0.9929 0.59%
β (4") - 15.14 15.99 14.81 14.89 - 7.38%
β (6") 13.57 - - 14.52 15.11 14.97 10.19%
K (4") - 0.7838 0.8359 0.7068 0.6636 - 20.61%
K (6") 0.9996 - - 1.451 1.605 1.128 29.72%
n (4") - 4.12 3.765 3.501 3.12 - 24.27%
n (6") 2.654 - - 3.56 3.876 2.966 23.48%
executados, sendo esses casos baseados nos ensaios experimentais feitos e discutidos
44
amostra e variando a velocidade, encontramos uma variação média, também apresentada na
tabela. A maior variação encontrada para os parâmetros foi de 29.72% para o parâmetro K
arame de aço possui uma geometria altamente complexa, após sua conformação na
outras, que fazem parte das tolerâncias de fabricação e que influenciam diretamente esse
parâmetro.
45
Capítulo 6
Conclusão
conector, a deformação encontrada é muito baixa e por isso gera momentos e tensões que
que as tensões encontradas e os momentos são desprezíveis para uma análise de colapso
do capítulo 4, nos ensaios experimentais com a utilização da cunha, verificamos que a força
de compressão (figura 17). A comparação é em relação aos ensaios com a cunha, onde esta
ilustrado na figura 6.
46
Ademais, ao se comparar os ensaios utilizando diferentes tipos de ponteiras (cunha
e prato) pôde ser constatado grande influência da região frágil da amostra (demonstrada na
amostra.
dos ensaios. Considerando que os ensaios aqui analisados foram executados com diferentes
que a do prato. Contudo, isso se modifica após o colapso inicial, onde a região frágil se
conseqüência sua aproximação com a curva do prato. Mesmo assim sabemos que após o
Isso mostra a genialidade na criação e escolha desse perfil para esta camada, que mostra
com as curvas dos ensaios experimentais. Os erros encontrados estão abaixo de 7%, sendo
47
que a maioria se encontra abaixo de 4%, mostrando uma boa aproximação com os
Vale ressaltar que todos os parâmetros utilizados nas análises, pela metodologia
dimensionais e propriedades mecânicas das aqui analisadas. Desde que essas análises
transversal por pratos, pois as variações entre os parâmetros apresentados são muito baixas,
48
Referências Bibliográficas
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umbilical cables and flexible pipes”. Applied Ocean Research 24 (2002) 21–29
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49
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Veritas, Norway, 2000
[13] API Spec 17D, 1st. Edition dated October 30, 1992 marked the introduction of an API
“Specification for Subsea Wellhead and Christmas Tree Equipment.”
50
Apêndice
51
Proceedings of COBEM 2009 20th International Congress of Mechanical Engineering
Copyright © 2009 by ABCM November 15-20, 2009, Gramado, RS, Brazil
Abstract. This work presents an analytical investigation about a problem occurred while an end fitting for unbonded
flexible pipe was being assembled. An inside component, known as Inner Seal Ring (ISEA), used for sealing the
internal flow was assembled showing a restriction in the internal layers (Carcass and Barrier). The project of the
components was made supposing non-deformation of internal layers in the assembly, ensuring a predicted stress in the
interface metal-metal, between ISEA and Body (other internal component from end fitting). The objective of this work
is to analyze the mechanical behavior and stress distribution in the end fitting components.
1. INTRODUCTION
Since the world depends a lot on the petroleum, so many new technologies and high amount of money are spent in
the business of petroleum exploration. One of these new technologies is the Flexible Pipe Line, which many analytical
approach have been developed to analyze the mechanical local behavior of this type of pipes (MacNamara, 1989 and
Witz, 1992).
The structure of the flexible tube was initially proposed by the French Oil Institute (IFP) in 1960 and the first
introduced in the market in 1972. In 1991, it was installed about 2,300 kilometers of pipes lines around the world
(Porciúncula et al. 1999).
Being Petrobras the greatest costumer of this flexible pipes lines, some of these companies established their facilities
here in Brazil as Wellstream International Ltd, which is one of the biggest companies that manufacture flexible pipes
and it is where our analysis takes place.
A flexible pipe is made up of several different layers. The main components are leakproof thermoplastic barriers and
corrosion-resistant steel wires. The helically wound steel wires give the structure high-pressure resistance and excellent
bending characteristics, providing flexibility and superior dynamic behavior. This modular construction, which is
composed of independent layers, is designed to actuate at different form where the layers are independent, but designed
to interact with one another, means that each layer can be made fit-for-purpose and independently adjusted to suitable
meet a specific field development requirement (Typical structure of a non-adhesive flexible pipe, Chen et al. and API
17B).
To connect these pipes with each other or with sub-sea equipments or rigid pipes is necessary a specific end fittings
with specific internal parts to provide the structural resistant and isolation in order to extract petroleum from deep sea.
Because of these internal parts each company have ours methodology to assembly the end fitting. In this specific case, it
was observed that after an end fitting assembled a deformation of internal layers is generate. This effect is due to inner
seal ring (ISEA) energizing.
The present paper shows an analytical investigation of mechanical behavior of one particular inner layer of the
flexible pipe, known as the carcass, when the end fittings was being assembled for an unbonded flexible pipe.
2. PROBLEM PRESENTATION
The analyzed problem was observed when an end fitting was assembled in a 4” inner diameter flexible pipe. In the
assembly of end fitting the inner seal ring is press against flexbarrier (Pressure Sheath – another inner layer of the
flexible pipe) to make an internal isolation. However, the transferred load for the layer above generated an unexpected
deformation for carcass. This layer is generally either in the form of a carcass made of interlocked strip, profiled strip in
an almost circumferential lay or armour wires or strips in a longitudinally orientated lay. These helical layers are
designed to provide the main contributions to the collapse, hoop and longitudinal resistance of a flexible pipe subject to
pressure and axisymmetric loads. The “S” form of carcass generate a discontinuity (gap) in the layer and when
submitted to external contact pressure of inner seal ring is detected a local deformation. This study aims analyzed a
behavior of carcass for bend moment and tensions for future studies to compare an ovality allowed with this pre-
deformation.
To illustrate the present problem let us take the Fig. (1), (2) and (3) as bellow. In Fig. (1) is shown an end fitting
partially assembled, where can be seen the body with the flange API and the outer collar. Moreover, it is illustrated a
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schema, showing the internal parts of end fitting after the assembly. Finally, in Fig. (3) is presented the carcass profile
and the reinforced area and the Gap.
Figure 1. Assembled end fitting cut out from the pipe to analysis.
Barrier
Carcass
1 2 3 4 5 9
BEFORE
Figure BODY DISASSEMBLE
2 . Carcass/Barrier/ISEA after energized
Reinforced Gap
Figure 3. Carcass Profile showing the Gap where the deformation happen.
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3. METODOLOGIA
In this study, for simplicity, let´s suppose that the thickness of carcass is small in comparison with the radii and it
will be considered only the region that is in contact with inner seal ring, neglecting the longitudinal effects. Let us
assume that a local deformation wo is generate in the inner seal ring (ISEA), due to one gap in layer ring.
In order to determinate the magnitude of the bending moment N and reaction forces, F and B, it will be used the
Castigliano theorem. Let us consider the bending moment of curved bar (ring) at any cross section, as illustrated in Fig
(4) it can be given by:
M r = M (ρ ,θ ), 0 ≤θ <π /2
M (ξ ,θ ) ≡ (1)
M L = M (r ,θ ), π / 2≤ θ ≤ π
Radial
displacement
Figure 4. Displacement Ring after applied a uniform external pressure with a radial displacement (W0).
In figure (5) we have a simplicity demonstration about semi-ring, illustrated in fig. (4), in our case is one wire of
carcass in one section, supposing radial displacement (W0) because a external pressure applied by ISEA energizing .
Z J
Figure 5. A ring supporting an external uniform pressure and a radial displacement on point where force F is
applied.
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In which p is the external uniform pressure, F and B are symmetry force, N is the bending moment of point showed
in the picture and Z and J are the radius, they are different because of displacement happen only in one point.
Less us considering only the right side of the ring which Mr is a bending moment in any position in the ring
edge, M3 is a moment only when θ = π / 2 , ρ is the radii, y is a distance between a point of ρ in the ring edge to
horizontal coordination and x is difference between ρ less the distance of a point in line y in the horizontal coordinate
to center of the ring.
Therefore, can be obtained the moment M r , given by
M r = p / 2( x 2 + y 2 ) − Fx (2)
where
x = r − w0 − ρ cos θ
y = ρ senθ
ρ = r − w0 + w0 senθ
Here will be used the equation (1) again considering the left side of the ring to determinate the moment ML. as
illustrated fig. (7).
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Which ML is a bending moment in any position in the ring boarded, M1 is a moment only when θ = π , r is
radii, y1 is distance between point of r in the ring to horizontal coordination and x1 is difference between r less the
distance of point in line y1 in the horizontal coordinate to center of the ring.
x1 = r (1 − cos α ), α = π − θ
y1 = rsenα
therefore,
Due to the symmetry and assuming that it doesn’t have rotation movement and the Castigliano theorem,
π /2 π /2
dυ d M2 M r dM
=0= ( )rdα = dα
dM 1 0
dM 1 2 EI 0
2 EI dM 1
dM
= −1
dM 1
then,
π /2
Mdα = 0 (6)
0
and,
M 1 = ( pr 2 − Br )(1 − 2 / π ) (7)
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we still don’t know what are the symmetry force B and F, but when α is equal to π / 2 the bending moment will be
know,
α =π /2 so ML = M3
( pr 2 − Br )2 / π = p / 2[(r − w0 ) 2 + r 2 ] − F (r − w0 )
B = 2 pr − pw0 − F (9)
finally we have:
Now we can determine all elements of fig. (6) and (7). To determine the bend moment using the equations (3) and
(7), was measured the displacement of the carcass before disassembled the end fitting and the information of the pipe
layers as shown in table (1) and (2).
The information in the table (2) about ovalizations were calculated using equation (11) from Souza et al (3).
OD max − OD min
Ovality % = (11)
OD max + OD min
Now to know the pressure applied in the carcass to energize the ISEA and assemble the end fitting we have to calculate
the force B.
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The torque (T) applied in the capscrew was 59N.m, using the equation (11) to find the resultant force (fi) in the
equipment as shown in fig. (8),
T = C * D * fi (12)
where,
D – diameter of capscrew;
T – torque applied;
f i = 25.81 kN
fi is the force that one capscrew applies in the ISEA, and the Fi is the force for all twelve capscrew which are used to
energisis the ISEA completely.
Fi = 309.72 kN
In the fig. (8) are shown the forces resultants, N (reacting force by Body), Fi (force applied for ISEA
energizing), B (force component applied in Barrier/Carcass), disregarding any displacement from the other equipments
used in the assembly, and r (radii – distance from pipe center).
Now isolating the N in these two equations and using 12º.20, this is obtained when the component was
manufactured.
cos α − µsenα
B = Fi [ ] (15)
senα + µ cos α
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B = 958,31kN
But only the bending moment is not enough to know the behavior of the carcass wire, because the stress at the
wire is important too, so using the equation (16) to calculate the pressure applied, can be determinate the pressure and
with the equation (17) can be calculated the stress.
B
p= (16)
2 *π * D
p = 2.733MPa
and ,
M t pr
σ = +− + , (17)
I 2 t
t3
I= , inertial moment; (18)
12
when:
The distribution of the stress and the bend moment at the carcass wire can be illustrated in the figures 9, 10 and 12.
Figure 9. External Stress x Angle θ and carcass radii displacement (w0) as a function of radii.
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Figure 10. Internal Stress x Angle θ and carcass radii displacement (w0) as a function of radii.
Figure 11. Bending Moment x Angle θ and carcass radii displacement (w0) as a function of radii.
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Taking into account the results in figure 10, which present the external, internal stress and bending moment, can be
seen that the maximum stress and moment occur when the θ =60˚.
In this analysis the barrier layer was not included in the study. In case when the barrier layer is considered the results
of deformation of carcass are less than the results presented in Fig. 10 due to polymer properties.
The deflection of other equipments were not included in this study because is supposed that after a ISEA
energization all equipments were ready assembled and the measurement made after disassembled inform the exactly
deformation that happened and was know the force applied to energized the ISEA .
This is a preliminary work aims to adding knowledge to future study on the influences of displacement observed in
the carcass of flexible pipe to calculate the allowed ovality.
5. ACKNOWLEDGEMENTS
The authors would like to express their gratitude to the Wellstream International Ltd. The present paper
received all support, information and help from your Brazilian office and manufacture.
6. REFERENCES
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CHEN, B. et al. Analytical and finite element modelling of unbonded flexible pipes. EUROPEAN CONFERENCE ON
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2., 1995, London. Proceedings... London : Bentham, 1995.
PORCIÚNCULA, S. L., RIBEIRO, J. E. D., GONCALVES, R. C. F. Marlim field : risers, flowlines and umbilicals
developed. In: OFFSHORE TECHNOLOGY CONFERENCE, 1999. Proceedings....Houston : Offshore Technology
Conference, 1999. v. 2, p. 87-103
MACNAMARA, J. F, HARTE, A. M. Three dimensional analytical simulation of flexible pipe wall structure. Journal
of Offshore Mechanics and Arctic Engineering, New York, p. 477-482, 1989.
SOUZA, A.P.F., Alves, T. M. J., Estefen, S. F., Vaz, M. A.: Boletim técnico PETROBRAS, Rio de Janeiro, 43 (3/4):
141-152, jul./dez. 2000
WITZ, J. A., TAN, Z. On the axial-torsional structural behaviour of flexible pipes, umbilicals and marine cables.
Marine Structures, Pergamon, p. 205-227, 1992.
WITZ, J. A., TAN, Z. On the flexural structural behaviour of flexible pipes, umbilicals and marine cables. Marine
Structures, Pergamon, p. 229–249, 1992.
7. RESPONSIBILITY NOTICE
The authors are the only responsible for the printed material included in this paper.