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INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO – IME

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO

ELAINE PRISCILA AMARO DE SÁ


HEWERTHON KLARCK SILVA DA COSTA

A GESTÃO DE CUSTOS COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA TOMADA DE


DECISÃO NA INDÚSTRIA

Manaus
2017
ELAINE PRISCILA AMARO DE SÁ
HEWERTHON KLARCK SILVA DA COSTA

A GESTÃO DE CUSTOS COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA TOMADA DE


DECISÃO NA INDÚSTRIA

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado


como requisito para aprovação na disciplina TCC,
orientado pelas Prof.ª(s) Zuila Cavalcante e Ana
Augusta Simas, no curso de Ciências Contábeis,
na Faculdade Metropolitana de Manaus –
FAMETRO.

Manaus
2017
ELAINE PRISCILA AMARO DE SÁ
HEWERTHON KLARCK SILVA DA COSTA

A GESTÃO DE CUSTOS COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA TOMADA DE


DECISÃO NA INDÚSTRIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a obtenção do grau de


BACHAREL em Ciências Contábeis pela Faculdade Metropolitana de Manaus –
FAMETRO.

Aprovado em ___/____/ 2017

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________
Prof.
Coordenadora

Prof.
Orientadora

_____________________________________
Prof.
Membro da Banca
Dedicatória

Dedicamos esse trabalho a Deus, por que


sem Ele não teríamos forças para
caminhar nessa longa jornada.
“Até aqui nos ajudou o Senhor!”
1 Samuel 7.12
AGRADECIMENTOS
A Deus em primeiro lugar, a Ele a Honra, a Glória e o Louvor.
Aos meus filhos, que sempre me compreenderam e são conscientes que todo
meu sacrifício foi por eles.
A minha irmã Ivanira, que sempre me incentivou e me ajudou de várias forma
nessa longa jornada e que nunca desistiu de mim.
A minha querida Prof.ª Zuila Cavalcante, nossa orientadora, pela sua
serenidade, profissionalismo, dedicação e exigência.
A Prof.ª Ana Augusta, que nos orientou de forma dedicada e paciente, sempre
dando o seu toque especial.
A todos os professores de todos os períodos, que participaram da minha vida
acadêmica, e que deixaram seu rastro de conhecimento e contribuíram com minha
vida profissional, meu muito obrigado!
Meus agradecimentos a todos amigos e meus conhecidos que torceram por
mim com palavras de incentivo e de admiração.

Elaine Priscila Amaro de Sá


AGRADECIMENTOS

A Deus por ter mе dado saúde е força pаrа superar as dificuldades e desafios
e que permitiu qυе tudo isso acontecesse ао longo da minha vida, е não somente
nestes anos como universitário, mas que em todos os momentos é o maior mestre
qυе alguém pode conhecer.
Agradeço а minha mãe Sra. Raimunda Santos, heroína qυе mе dеυ apoio,
incentivo nas horas difíceis, de desânimo е cansaço.
Ao mеυ “PAIdrasto” Sr. Antonio Santos, qυе apesar de todas as dificuldades
mе fortaleceu е qυе pаrа mіm foi muito importante.
Ao meu irmão Rafael Santos, que nos momentos de minha ausência
dedicados ао estudo superior, sempre fez entender qυе о futuro é feito а partir da
constante dedicação no presente.
Meus agradecimentos а minha grande amiga Hellen Carolina, qυе fez parte
da minha formação е qυе vai continuar presente em minha vida com certeza.
À Instituição pelo ambiente amigável qυе proporciona.
A professora e coordenadora do curso de Ciências Contábeis MSc. Simone
Amâncio, pelo suporte e assistência prestado no período da minha graduação.
As minhas orientadoras professora MSc. Zuila Cavalcanti e professora MSc.
Ana Augusta Simas, pelo empenho e suporte dedicado à elaboração deste trabalho
no pouco tempo qυе lhes coube, pelas suas correções, incentivos e confiança.
Agradeço а todos os professores por mе proporcionar о conhecimento não
apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da educação no
processo de formação profissional, por tanto qυе se dedicaram а mim, não somente
por terem mе ensinado, mas por terem mе feito aprender. А palavra mestre, nunca
fará justiça аоs professores dedicados аоs quais sem nominar terão os meus
eternos agradecimentos.
A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte da minha formação, о mеυ
muito obrigado.

Hewerthon Klarck Silva da Costa


Sumário
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
2 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA............................................................................ 8
3 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 8
3.1 CONTABILIDADE DE CUSTOS ........................................................................... 8
3.2 GERENCIAMENTO DE ESTOQUE X CONTABILIDADE DE CUSTO ............... 10
3.3 SISTEMAS DE CUSTOS COMO FORMA DE OTIMIZAÇÃO PARA O
CONTROLE .............................................................................................................. 11
3.3.1 MÉTODOS DE APURAÇÃO DE CUSTOS ...................................................... 12
3.4 MÃO DE OBRA QUALIFICADA E ESPECIALIZADA EM GESTÃO DE CUSTO
.................................................................................................................................. 13
4 DISCUSSÃO DE DADOS ...................................................................................... 14
4.1 A VISÃO DA GESTÃO DE CUSTOS.................................................................. 14
4.2 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO COMO FERRAMENTA DE CONTROLE E
ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO .................................................................... 15
4.2 O PONTO DE EQUILÍBRIO, DO PONTO DE VISTA CONTÁBIL, ECONÔMICO
E FINANCEIRO PARA UM BOM GERENCIAMENTO EMPRESARIAL. ................. 16
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 18
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 19
RESUMO

Este estudo descreve como a Contabilidade de Custos pode ser uma ferramenta essencial e
grande aliada na administração do setor industrial e de como pode trazer benefícios como o
diagnóstico onde estão as possíveis fragilidades da empresa relativas a custos, que podem diminuir a
lucratividade. Nesses tempos de alta competitividade, as empresas podem ter na gestão de custos
um auxílio valoroso para melhor fundamentar a tomada de decisões, o que pode trazer um diferencial
junto aos concorrentes. A metodologia utilizada foi a qualitativa, por meio bibliográfico e com fins
exploratórios. A pesquisa apontou como resultados, que, sem as informações adequadas qualquer
entidade, nos dias atuais, poderá resultar no fracasso do negócio. Alguns dados como a fixação do
preço de venda e o cálculo da lucratividade de produtos são variáveis que fazem a diferença para
uma gestão de sucesso.

Palavra-chave: Custos, administração, decisões, estratégia, negócio.

INTRODUÇÃO

Custos são todos os gastos financeiros ou despesas realizadas para


aquisição de um bem ou serviço. Entretanto, é reconhecido como tal a partir do
momento em que o bem ou serviço passa a ser parte integrante de um produto
industrializado. Para custos industriais, todo sacrifício financeiro tem sua
terminologia. Embora, gastos, custos, despesas, investimentos, desembolso e
perdas pareçam ser palavras sinônimas, cada uma tem seu conceito distinto.
“A contabilidade de custos ou contabilidade industrial é um ramo da
contabilidade geral ou financeira que se aplica às empresas industriais” (RIBEIRO,
2009, p. 12). Na indústria, no departamento de contabilidade, estão alocados vários
setores, e cada um é divido por funções, dentre eles está o setor de contabilidade de
custos, cuja responsabilidade é analisar, apurar e controlar os custos e despesas.
Para falarmos de gestão de custos, a princípio, é preciso saber que custos são todos
os gastos realizados no processo de fabricação de bens ou serviços. Para que as
empresas industriais possam mensurar o que é lucro, despesas e custos surgem a
necessidade de controlar seus gastos através de uma ferramenta chamada gestão
de custos.
O controle de custos para o setor industrial é extremamente importante, pois
com a falta de uma gestão de custos, a entidade pode sofrer vários problemas como
perdas, produtos estagnados dentro da empresa, problemas de planejamento desde
aquisição de matéria prima, controles deficientes, sistemas de custos incompatíveis
com as necessidades da empresa. Mediante aos vários fatores negativos, muitas
empresas estão fechando as portas e demitindo funcionários por não terem um

6
planejamento estratégico para a correta gestão da empresa. De que forma a gestão
de custos influencia os gestores a obter um bom desempenho estratégico e
operacional em uma indústria? De que maneira uma equipe especializada em apurar
custos pode auxiliar os sócios e acionistas na tomada de decisão? Como o
planejamento e o gerenciamento contribuirão para que a empresa se mantenha no
mercado competitivo?
A relevância desse estudo leva para a ciência contábil e para seus usuários
uma forma de se obter resultados e elaborar um planejamento a longo prazo bem
como estratégias a respeito da gestão de custos da entidade. Ou seja, a
contabilidade de custos e seu gerenciamento podem proporcionar para a classe
contábil, assim como para os usuários da contabilidade, gestores, sócios e
acionistas, uma vasta gama de informações a respeito do desempenho
administrativo e operacional da entidade, impondo aos contadores dessa área a
necessidade de o mesmo conhecer a empresa como um todo, como as
necessidades e os problemas de todos os níveis organizacionais.
Atualmente a contabilidade de custos deixou meramente de ser só uma
ferramenta de avaliação de estoques, mas, possui também duas funções
importantes como: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões,
fornecendo informações relevantes para seus administradores (MARTINS, 2010).
Vale ressaltar que muitas são as possibilidades de que a contabilidade de
custos possa auxiliar na tomada de decisões gerenciais. Dentre as mais comuns,
podem-se citar a fixação de preço de venda, o cálculo da lucratividade de produtos,
a seleção do mix de produtos, (Perez, Oliveira & Costa, 2010).
A gestão de custos é utilizada nas empresas através de seus usuários para
analisar a produção de bens ou serviços e os valores a eles alocados, assim
permitindo que se faça o uso de diferentes instrumentos de análise, através do
domínio das competências essenciais ao seu desenvolvimento e gestão, usando
métodos de apuração dos custos de produção que atenda às necessidades da
empresa. (OLIVEIRA, 2016).
O objetivo deste artigo é demonstrar a importância e eficiência da gestão de
custos para análise e apuração dos gastos realizados pela entidade empresarial.
Ademais, a pesquisa tem como objetivos específicos: realizar um levantamento
teórico sobre o tema; demonstrar a forma adequada de realizar um planejamento

7
financeiro e por fim evidenciar o ponto de equilíbrio, do ponto de vista contábil,
econômico e financeiro para um bom gerenciamento empresarial.

1 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA

A pesquisa é de natureza qualitativa, uma vez que os dados foram coletados


de fontes bibliográficas sobre o tema: A gestão de custos como ferramenta
estratégica para tomada de decisão na indústria.
Segundo Marconi e Lakatos (2010, p. 269), “a metodologia qualitativa
preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a
complexidade do comportamento humano”.
Quanto aos meios, utilizou-se o bibliográfico, visto que se pretendeu
demonstrar a importância e eficiência da gestão de custos para análise e apuração
dos gastos realizados pela entidade empresarial. A pesquisa bibliográfica tem como
vantagem fatos que permitem ao investigador obter uma gama de fenômenos muito
mais amplo do que aquela que poderia pesquisar diretamente, (Gil, 2010, p. 30).
O estudo teve como fim exploratório, pois proporcionou maior conhecimento a
respeito do assunto em questão. A pesquisa exploratória visa proporcionar maior
familiaridade com o problema, com visão de torna-lo mais explícito ou a construir
hipótese, (Gil, 2002, p. 42).

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 CONTABILIDADE DE CUSTOS

O custo surge a partir da necessidade de obter um bem, seja ele através de


um processo produtivo, comercial ou prestação de serviço e tem sido assim desde
os primórdios da civilização, quando o homem primitivo em sua luta pela
sobrevivência enfrentava sozinho o meio selvagem e hostil em que habitava. Ele
colhia, caçava e pescava, desta forma, a sua produção restringia-se a atender as
suas próprias necessidades.
Antes da era industrial, os produtos vendidos para os clientes, eram
confeccionados por artesões, de modo bem rústico, os quais produziam suas
ferramentas de trabalho. Nessa época, praticamente só existia empresa comercial, a
8
qual utilizava a contabilidade financeira basicamente para avaliação do patrimônio e
a apuração do resultado do período (Bornia, 2010). A contabilidade de custos surgiu
com o aparecimento das empresas industriais (Revolução Industrial), a partir da
necessidade de controlar os estoques. Assim, ao longo do tempo, se tornou
importante instrumento para planejamento e controle, com o objetivo de fornecer
informações para o gerenciamento de produção e comercialização dos produtos.
Custos são todos os gastos financeiros ou despesas realizadas para
aquisição de um bem ou serviço. Entretanto, é reconhecido como tal a partir do
momento em que o bem ou serviço passa a ser parte integrante de um produto
industrializado. Para custos industriais, todo sacrifício financeiro tem sua
terminologia. Embora, gastos, custos, despesas, investimentos, desembolso e
perdas pareçam ser palavras sinônimas, cada uma tem seu conceito distinto.
Segundo Martins (2010), gasto é a compra de um produto ou serviço
qualquer, que gera sacrifício financeiro (desembolso) para a entidade. Desembolso
trata do pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Já, investimento é o
gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s)
período(s). Ao passo que custo é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na
produção de outros bens ou serviços e despesa, ou seja, é o bem ou serviço
consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Na indústria, a contabilidade de custos é necessária para o fornecimento de
informações que auxiliem no desenvolvimento e a implantação de estratégias
adotadas pelas organizações como um meio de ajudar a empresa a alcançar os
seus objetivos.
De acordo com Ribeiro (2009, p. 12-13):

A contabilidade de custos ou contabilidade industrial é um ramo da


contabilidade geral ou financeira que se aplica às empresas industriais.
Quando falamos em contabilidade geral ou financeira, estamos nos
referindo à contabilidade no seu sentido mais amplo, considerada como a
ciência social que tem por objetivo o patrimônio de todas as entidades (...).
Como as atividades que caracterizam na área de produção, a contabilidade
de custos cuida no registro e controle dos eventos que acontecem nessa
área da empresa.

Portanto, teoricamente, a contabilidade de custos refere-se à coleta e


fornecimento de informações monetárias (financeiro) e não monetárias, ou seja, para
a tomada de decisões de natureza estratégica, as informações monetárias
9
apresentadas de forma isolada não possuem a mesma relevância quando
apresentadas em combinação com as informações não monetárias, sendo elas de
caráter quantitativo. Na prática, assemelham-se a um processador de informações
que recebe os dados, armazena-os, analisa-os e interpreta-os fornecendo
informações de custos para a administração da entidade empresarial.
Conforme BRUNI e FAMÁ (2012, p.5), “a contabilidade de custo pode ser
definida como o processo ordenado de usar os princípios contábeis da contabilidade
geral para registrar os custos de operação de um negócio”.
Esta forma de avaliação vem sendo praticada ao longo dos anos por
empresas industriais de vários países.

3.2 GERENCIAMENTO DE ESTOQUE X CONTABILIDADE DE CUSTO

As indústrias que fabricam bens transformam um determinado material em um


produto final. Assim, esse produto final precisa ser armazenado antes de ser
vendido, desse modo sendo alocados em estoques na entidade. De acordo com
(Dubois, Kulpa E Souza, 2009), “os estoques são bens que ficam armazenados na
empresa pelo fato de não terem sido utilizados”.
Conforme Pronunciamento Técnico CPC 16:

Estoques são ativos: mantidos para venda no curso normal dos negócios;
em processo de produção para a venda; na forma de materiais ou
suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços.

Na indústria, os estoques compreendem a compra da matéria prima e insumos


para a fabricação de produtos destinados a venda, sendo necessário controlar os
fatores que são aplicados a produção como; material direto, mão de obra direta e
gastos gerais de fabricação (FERREIRA, 2010). O gerenciamento da produção se
dá sempre utilizando os métodos de forma a apurar o valor final do bem produzido,
tais métodos são definidos pela Contabilidade de Custos, como gastos necessários
à confecção dos produtos, ou mais tecnicamente apuração de custos. Em uma
análise direta, o valor do estoque dos produtos fabricados deveria ser equivalente ao
valor da aquisição dos materiais a serem utilizados na fabricação de um bem.
Portanto, compõe o custo do produto todos os valores dos fatores de produção

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utilizados para a sua obtenção, considerando como despesas do período todos os
gastos administrativos, de vendas e financeiros.
A contabilidade de custos tem papel determinante na correta apuração e
avaliação dos custos dos estoques, como contribuir para que a empresa modere os
gastos incorridos na produção, controlando também os estoques de matérias
primas, embalagens e demais materiais usados na fabricação. Para se avaliar os
estoques as empresas contam com alguns critérios a serem seguidos. A lei nº
6.404/76 diz que os estoques dos produtos em fabricação, produtos acabados,
matérias-primas, embalagens e de outros bens em almoxarifado devem ser
avaliados pelo o custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajuste
ao valor de mercado, quando este for inferior.

3.3 SISTEMAS DE CUSTOS COMO FORMA DE OTIMIZAÇÃO PARA O


CONTROLE

Sabe-se que no contexto empresarial atual, e com o avanço da tecnologia a


respeito de sistemas de otimização de resultados, a entidade precisa contar com um
software de sistema de gestão, os chamados ERPs (Enterprise Resource Planning)
que significa Planejamento dos Recursos da Empresa.
Para Leone (2009, p. 448):

Os sistemas de custos funcionam como um processador de informações,


que colhe, ou recebe, dados monetários e não monetários, externos e
internos, organiza-os e analisa-os, gerando informações gerenciais de
custos, destinadas a auxiliar os vários níveis da gestão empresarial a se
desincumbirem de suas funções e responsabilidades.

Ou seja, é por meio desse sistema que é possível obter um total controle das
informações dos seus produtos, para que a informação correta possa ser transmitida
entre os gestores e assim desenvolver melhor suas funções. Uma indústria não
pode mais se manter com o controle de seus estoques em sistemáticas antiquadas,
pois a era do capitalismo e concorrência altamente competitiva não mais permite tal
aspecto. Assim, é primordial que todos aqueles que estão ligados diretamente com o
setor de custo devem, constantemente, buscar qualificação e informação, no que
tange ao controle e planejamento.

11
Para Bornia (2010, p. 32), “o sistema de custos deve estar em sintonia com o
de gestão, para que as informações geradas produzam bons resultados”. Ou seja,
os sistemas de custos devem atender as exigências do sistema de gestão, para que
os gerentes utilizem plenamente todas as informações fornecidas. Em face de essa
realidade, percebe-se que o controle de custo diminui consideravelmente
informações irrelevantes para a entidade na tomada de decisão.

3.3.1 MÉTODOS DE APURAÇÃO DE CUSTOS

Os métodos de apuração de custos são divididos em dois: custeio por


absorção (para atender os aspectos contábeis e fiscais) e custeio direto ou variável
(para atender os aspectos gerenciais). Em ambos os critérios, a apropriação dos
custos diretos e indiretos será feita por ordens de produção e por centros de custos,
ou seja, no primeiro estágio, a alocação dos custos será sob a parcela de cada custo
gerado em todos os centros de custos, no segundo estágio a alocação dos custos é
feita por um rateio em percentuais, aonde os custos indiretos dos centros de apoio à
produção são distribuídos aos centros produtivos, e, no último estágio, os custos
acumulados dos centros produtivos são alocados às ordens de produção em função
das horas trabalhadas ou custo da mão-de-obra.
A estrutura contábil do sistema de custos está esquematizada no fluxograma
abaixo:

Fonte: Critérios de Rateio e Distribuição de Custos

12
3.4 MÃO DE OBRA QUALIFICADA E ESPECIALIZADA EM GESTÃO DE CUSTO

Um fator que também contribui para uma boa gestão de custos é a empresa
investir em mão de obra especializada, uma vez que não basta somente investir em
tecnologia e instalação. Sem investir em mão de obra ou montar uma equipe
específica de custos, visto que são essas pessoas que irão está diariamente
alimentando todas as informações inerentes a indústria.
Para termos a qualificação dos profissionais é necessário um investimento
significativo na capacitação e também tempo para formação adequada para atender
as demandas do cliente. (Thomaz, 2015)
A empresa precisa também ter pessoal qualificado para que a informação
possa ser transmitida de forma adequada dentro de todos os setores envolvidos com
a indústria. Tanto os funcionários que prestam informações operacionais e
econômicos do sistema de informação como os que recebem seus relatórios devem
estar familiarizados com os critérios de acumulação e de classificação. Dessa forma
a equipe envolvida precisa saber tanto do processo em relação as atividades
operacionais quanto os termos usados. É importante então que aqueles que estão
envolvidos diretamente com esse setor, estejam capacitados e atualizados no
contexto mercadológico, visando alto conhecimento teórico prático para o sucesso
da organização.
Na visão de Leone (2009, p. 44), “somente desse modo, através de uma
linguagem entendida por todos, é que esta terá sucesso e seus relatórios serão de
utilidade para os diversos níveis gerenciais de planejamento, controle e de decisão.”
O autor ainda afirma que as informações somente serão relevantes se no
planejamento de sua produção o usuário tiver participação ativa. Informação não
significativas degradam todas as demais informações que as acompanham. A
indiferença do usuário é altamente negativa em qualquer processo de produção de
informações.
Neste sentido, todos os funcionários assim, como os setores envolvidos
precisam falar uma mesma linguagem técnica e operacional, para que as
informações possam servir de apoio para a gestão de custo da empresa como um
todo.

13
4 DISCUSSÃO DE DADOS

4.1 A VISÃO DA GESTÃO DE CUSTOS PELO GESTOR

Um empresário pode ter uma grande ideia para empreender, mas assim como
a elaboração de estratégias de mercado, recursos humanos, a engenharia de
produtos, o processo produtivo, marketing, a aplicação de finanças e investimentos
são importantes para o funcionamento da empresa, porém, o gerenciamento dos
custos para controlar, analisar, apurar e estimar os custos é essencial para que este
alcance sucesso nos negócios.
Bruni & Famá (2007, p. 1) afirmam que, “de modo geral, custos podem ser
definidos como medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização
tem que arcar a fim de atingir seus objetivos”.
Gestores de custos registram, determinam, apuram e analisam custos e
devem constantemente analisar as operações contábeis, a fim de identificar como as
operações de custeio e qualidade dos produtos podem ser melhoradas, ao tempo
em que os custos e despesas são reduzidos através de planejamento e avaliação de
desempenho. Deste modo, permite que os administradores tenham como avaliar
consequências, tais como: se a capacidade de produção da fábrica é suficiente para
atender a todos os pedidos dos clientes, quais produtos ou linha de produtos não
atendem o planejamento de faturamento da entidade; como fixar o preço de venda
de um produto e a escolha da compra de matérias-primas, de terceiros ou interessa
fabrica-los na empresa.
Através da gestão de custos, os empreendedores podem tomar decisões
estratégicas para aumentar a margem de lucro e identificar oportunidades de
investimentos, além orienta-los a usar os recursos financeiros da entidade de forma
consciente e segura.
De acordo com Souza & Clemente (2011, p.15), “A administração de uma
empresa, seja ela indústria ou comércio, tem função importante de maximizar a
criação de valores para essa empresa e tomar decisões importantes para que a
entidade não venha a declínio”.
Uma das tarefas mais difíceis no cálculo das consequências é estimar os
impactos contábeis de cada custo e despesa em cada curso de ação. Suponhamos
que a administração de uma indústria esteja planejando produzir novos produtos e é

14
através da avaliação de desempenho que será possível saber qual será a alternativa
mais rentável e lucrativa desde a aquisição de novos ativos até a fabricação do
produto final.

4.2 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO COMO FERRAMENTA DE CONTROLE E


ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO

Os setores de comércio e serviços, assim como o setor industrial passam por


um cenário econômico cheios de incertezas e uma vasta competitividade referente
aos seus concorrentes. Desse modo, as empresas precisam traçar metas e
estabelecer planos como forma de se manter nesse mercado.
De acordo com Gitman (1997, p. 589 apud ARAÚJO, 2009, p. 03), “o
planejamento financeiro é um aspecto importante para o funcionamento e
sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar
suas ações na consecução de seus objetivos.”
Por isso, o planejamento e o controle são tão importantes para a gestão de
custo, por ser uma ferramenta que contribui para que a equipe de custos obtenha
estimativas para toda a cadeia de produção, e a formular estratégias de
gerenciamento a longo prazo, pois é uma maneira de estipular através de análises
os resultados esperados e quais são aos possibilidades de concretizar os mesmos.
O setor de contabilidade de custo pode contar atualmente com uma
ferramenta que está ajudando as empresas a traçar estratégias de planejamento, se
chama Budget (orçamento) e Forecast (ajuste). Além disso, colabora com vários
setores da empresa para não ultrapassarem aquilo que foi planejado.
Hoji (2004, p. 384 apud PIRES, 2015, p. 04) afirma que “o sistema Budget (ou
sistema orçamentário) é um instrumento de planejamento e controle de resultados
econômicos e financeiros.” Já o forecast serve para garantir e revisar tudo que foi
orçado pelo budget e avaliar aquilo que foi executado. Segundo Pires (2015, p. 09),
“Forecast é um exercício de análise e revisão, indicando a situação atual da
empresa”.

15
4.2 O PONTO DE EQUILÍBRIO, DO PONTO DE VISTA CONTÁBIL, ECONÔMICOE
FINANCEIRO PARA UM BOM GERENCIAMENTO EMPRESARIAL.

Uma empresa permanece no mercado a partir da sua capacidade de gerar


lucro. O lucro é formado pela diferença entre o preço de venda e o custo de
fabricação de um determinado produto. Desta forma, são consideradas todas as
despesas efetivas para a sua produção. Nesta relação, o fator mais importante é
estabelecer a margem de lucro, pois esta informação dará uma estimativa do volume
de produção e venda necessária para que o empreendimento obtenha lucro.
Segundo Souza & Clemente (2011, p. 171), “a análise da relação custo-
volume-lucro (CVL) busca apresentar o comportamento dos custos e do lucro em
função do nível de atividade”.
Tão importante quanto apurar os custos é analisar o ponto de equilíbrio, que é
demonstrado no momento em que as receitas se igualam aos custos e despesas, ou
seja, quando o número de vendas é capaz somente de cobrir os custos e despesas
sem que haja lucro ou prejuízo, isto significa que este estágio está contabilmente
equilibrado.
Para apurar o ponto de equilíbrio contábil se aplica a seguinte fórmula:

PEC = CF + DF
MCu

Onde:
PEC: Ponto de Equilíbrio.
CF: Custo Fixo.
DF: Despesa Fixa.
MCu: Margem de Contribuição Unitária.

Quando o total de receitas, resultante da venda de produtos, além de cobrir


os custos e despesas gera uma margem lucro, significa que este estágio está
economicamente equilibrado.
Para apurar o ponto de equilíbrio econômico se aplica a seguinte fórmula:

PEE = CF + DF + Rendimentos
MCu

16
Onde:
PEE: Ponto de Equilíbrio Econômico.
CF: Custo Fixo.
DF: Despesa Fixa.
MCu: Margem de Contribuição Unitária.

Quando a receita total de venda de produtos cobre os custos e despesas


relacionados à fabricação e este diminui os custos e despesas não-financeiros
(depreciação, amortização, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão
para ajuste ao valor de mercado, etc.), este estágio significa que em empresa está
financeiramente equilibrada.
Para apurar o ponto de equilíbrio financeiro se aplica a seguinte fórmula:

PEF = CF + DF - Depreciação
MCu

Onde:
PEF: Ponto de Equilíbrio Financeiro.
CF: Custo Fixo.
DF: Despesa Fixa.
MCu: Margem de Contribuição Unitária.
Ribeiro (2009, p. 486, 488 e 494) afirma que:

Quando falamos em ponto de equilíbrio de maneira geral estamos nos


referindo ao ponto de equilíbrio contábil, ou seja, ao estágio alcançado pela
empresa no qual a receita total iguala-se aos custos e despesas totais, não
havendo, contabilmente, nem lucro nem prejuízo. (...) Ponto de equilíbrio
econômico é o estágio alcançado pela empresa no momento em que a
receita total, derivada da venda de produtos, é suficiente para cobrir os
custos e as despesas totais e ainda proporcionar uma margem de lucro aos
proprietários, como remuneração do capital por eles investido na empresa.
(...) Ponto de equilíbrio financeiro é o estágio alcançado pela empresa no
momento em que a receita total auferida com a venda de produtos é
suficiente para cobrir o total dos custos e despesas totais diminuído do total
dos custos e despesas não-financeiros.

Entender o ponto de equilíbrio é fundamental para a elaboração de


estratégias e auxilia na tomada de decisões dos administradores, diretores e
acionistas do empreendimento e através de sua análise pode ser determinado, de
17
modo geral, como o volume de venda necessário para cobrir os custos e despesas
fixas e variáveis e assim estabelecer a margem de lucro. Ou seja, o ponto de
equilíbrio é um indicador de segurança dos produtos fabricados que mostra a partir
de quantas unidades vendidas é possível gerar lucro para a empresa.

5 CONCLUSÃO

O aumento da concorrência no setor industrial na atualidade vem


impulsionando grandes transformações no processo de gestão das empresas de
grande e médio porte, pelo o fato de ambas precisarem buscar de forma constante
se manter no mercado competitivo, assim precisam diminuir seus custos e
despesas. Portanto, as entidades do setor industrial enfrentam vários desafios para
se equilibrar em um mercado com um nível elevado de concorrentes, visto que estes
oferecem preço bom, qualidade e uma gama de produtos diferentes a escolha do
cliente.
A finalidade do presente estudo possibilitou enfatizar o quanto é importante a
gestão de custos para as empresas industriais, bem como para os gestores,
administradores, e os usuários da contabilidade, além disso, ressalta que cada vez
mais os aspectos referentes a contabilidade de custos estão em constantes
mudanças.
Os resultados que a pesquisa alcançou demonstram que sem uma equipe de
pessoas qualificadas em custos, sistemas de custos para um dinâmico controle, um
bom planejamento financeiro e apurar o ponto de equilíbrio são ferramentas cruciais
para se ter uma boa gestão de custos. Assim esse trabalho demonstra resultados
positivos, visto que as empresas indústrias tem se esforçado para se manter em um
mercado competitivo, por conseguinte investindo em tecnologia e qualificação no
que tange a sobrevivência dessas empresas.
Dado a importância do tema, ficou comprovado através de várias pesquisas,
que, a gestão de custos tem papel considerável dentro das organizações fabris,
assim pode ser usada como ferramenta essencial para o gerenciamento e o
controle, para assim poder se estabelecer e alcançar sucesso na entidade
empresarial.

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