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Relação entre ética, direito e política

Tendo em conta que o Homem é um “animal político”, visto necessitar de se organizar em


sociedade (ser social e moral), sempre existiram determinados comportamentos e atitudes que
colocaram em perigo a paz e a justiça sociais. Assim, foi necessário articular-se as noções de
ética, direito e política, de modo a ser instituído um Estado que promovesse a justiça, a
segurança e o bem-estar coletivos.
A ética é a disciplina que fundamenta a moralidade., definindo o que é a justiça. Por sua vez, o
Estado, comunidade humana organizada politicamente, aplica a justiça, sendo o agente da
política, disciplina normativa e descritiva que regula o comportamento moral através do
estabelecimento de leis (direito), procurando definir as condições em que a justiça se concretiza.
Desta forma, o objeto da política é o direito, sem o qual não seria possível resolver determinados
conflitos sociais. Sem política e sem direito não existiria ética, na medida em que não
conseguiríamos promover o melhor para a vida de todos em sociedade. Sem ética não seria
possível avaliar do ponto de vista moral as normas jurídicas que regem numa dada comunidade,
pelo que não existiria direito.

Relação entre ética e política


A ética é a disciplina que procura fundamentar a moralidade, definido o que é a justiça. Tal como
a política, pretende promover o “viver bem”, ocupando-se do que o próprio indivíduo faz com a
sua liberdade para viver o melhor possível.
A política é uma disciplina normativa e descritiva que regula o comportamento humano, através
do estabelecimento de determinadas normas jurídicas, com o intuito de promover o melhor
para a vida de todos em sociedade. Ao contrário da ética, visa organizar o melhor possível a
convivência social, conciliando os interesses individuais com os interesses coletivos (tarefa
política). A política é a atividade humana que os indivíduos realizam em sociedade, que define
em que condições a justiça se concretiza. Consiste na organização social, encontrando-se na
base do Estado.

Diferença entre política e filosofia política


A política é uma disciplina normativa e descritiva que regula o comportamento humano, através
do estabelecimento de normas jurídicas, com o intuito de promover o melhor para a vida de
todos em sociedade, conciliando os interesses individuais com os interesses coletivos, e de
distribuir de forma justa os bens pela sociedade.
A filosofia política reflete sobre a forma como a política se organiza, procurando o melhor
modelo para uma dada sociedade e alertando os políticos sobre a forma como deverão
governar.

O que é o Estado? Quais são as suas funções?


O Estado é a comunidade humana, constituída pelo povo, território e poder político, cuja função
é promover e assegurar a justiça, a segurança e o bem-estar coletivos. É o agente da política,
que institui um conjunto de leis que visam regular o comportamento humano.
Qual o tema-problema da origem do Estado?
O que levou os seres humanos a viverem politicamente a aceitarem uma autoridade,
obedecendo a um poder e a normas externas a si?

Explique a origem do Estado segundo Aristóteles.


Segundo Aristóteles, o Estado tem uma origem natural, na medida em que é a finalidade natural
do ser humano. Uma vez que o Homem é um “animal político”, o seu destino inclina-o para a
sociabilização e para a vida política, de modo a satisfazer as necessidades de autopreservação e
de reprodução (relação senhor-escravo e homem-mulher, respetivamente), não
compometendo a viabilidade da espécie humana.

Na sua ótica, o processo de socialização e a necessidade de nos organizarmos em sociedade e


de constituirmos família, com vista a melhorar a convivência social e a assegurar a estabilidade
e a segurança de todos, estão na origem do Estado. O desejo de satisfazer essas necessidades
inatas fomentou a organização social: um conjunto de famílias dá origem a aldeias que, por sua
vez, formam as cidades-estado).

Explique a origem do Estado segundo John Locke.


Segundo John Locke, o Estado tem uma origem contratual, convencional e voluntária. Na sua
ótica, o ser humano teve necessidade de se organizar em sociedade e de realizar um contrato,
devido ao surgimento de desigualdades no “Estado de Natureza”, desencadeadas pela
introdução da moeda, que levou à acumulação de riquezas, e a diferentes capacidades de
trabalho, bem como pela inexistência de normas jurídicas e de sanções que suprimissem a
justiça privada e assegurassem a igualdade aos direitos naturais: direito à vida, à liberdade e à
propriedade.

Assim, o ser humano estabeleceu, por maioria, um contrato, no qual se encontravam estipuladas
um conjunto de regras e de leis que cumpriam os requisitos de igualdade.

O que é o “Estado de Natureza”?


John Locke defende que, inicialmente, o ser humano vivia num “Estado de Natureza”, estado
não organizado politicamente, de igualdade, de paz, de boa vontade, de assistência mútua e de
conservação. Naturalmente, o Homem entendia que todos deveriam ter igualdade aos 3 direitos
naturais (direito à vida, à liberdade e à propriedade), visto terem nascido todos da Natureza,
pelo que não deveria haver sujeição ou qualquer subordinação. A seu ver, o ser humano
orientava-se segundo 2 princípios fundamenatais, o princípio da conservação pessoal e o
princípio da conservação do género humano, vivendo com pleno livre-arbítrio.

Explique a afirmação “O ser humano teve de se abdicar da sua liberdade natural para
obter liberdade civil”.
Com o fim do “Estado de Natureza”, o ser humano, ao ter estabelecido um contrato com o
Estado, sacrificou a sua liberdade natural, na medida em que passou a viver sujeito por
determinadas leis e normas jurídicas, não podendo realizar todas as suas vontades, visto já não
possuir total livre-arbítrio, para obter liberdade civil, em que o Estado suprimiu a justiça privada,
promovendo a igualdade aos 3 diretos naturais e contribuindo para a construção de uma
sociedade pacífica e estável.

O ser humano enquanto ser com-os-outros


De acordo com Aristóteles, o Homem é um “animal político”, visto que a necessidade de se
integrar em sociedade é inata, na medida em que o seu destino natural inclina-o para a
sociabilização e para a vida politica. É através da relação com os outros que consegue satisfazer
as suas necessidades de autopreservação e de reprodução, com vista a asseguar a viabilidade
da espécie humana. Na sua ótica, foram as relações sociais que fomentaram a origem do Estado.

O processo de socialização e a relação com as instituições permite ao ser humano interiorizar


determinadas valores e princípios que orientam as suas ações, bem como desenvolver-se
enquanto ser moral e social. É somente a partir da socialização que conseguimos promover a
justiça e estabilidade sociais (felicidade ao maior número de pessoas possível). A preocupação
com o “outro” é inerente à nossa própria existência.

Tanto a filosofia Kantiana, que avalia as ações consoante a intenção e a vontade do agente,
promovendo o respeito puro pelo dever, como a ética de Stuart Mill, que defende a alteridade,
contribuem para a construção de um Estado justo e seguro.

Fim do estado natural e necessidade de estabelecimento de um pacto social que estabeleça a


sociedade política e civil; criação do Estado, condicionado à gestão do bem comum:

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