Sunteți pe pagina 1din 4

Obrigações Tributárias

A obrigação tributária, em regra, é propter rem, acompanhando a coisa.

Obrigação tributária é todo dever de pagar, fazer ou não fazer algo determinado em legislação
tributária. Nada mais é do que uma relação jurídica obrigacional formada por três elementos:
sujeito, objeto (prestação) e vínculo jurídico.

Temos dois tipos de obrigações tributárias:

a) Principal – É todo o dever de pagar, entre contribuinte e fisco;


b) Acessória – É toda obrigação de fazer ou não fazer algo.

Aqui no Direito Tributário nem sempre a obrigação acessória irá seguir a obrigação principal.

A obrigação tributária surge a partir do denominado fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue a obrigação tributária com a
extinção do próprio crédito, nas hipóteses do art.156 do CTN.
Tantas quantas forem as pessoas que realizarem o fato gerados, são as mesmas pessoas que
terão a mesma obrigação tributária.

1. Regra matriz de incidência tributária


É sabido que para que entendamos tributo, devemos entender as partes do tributo.
Então, para ser tributo, precisa-se ter 5 elementos cumulativos:
 Elemento material;
 Hipótese de Incidência – É o que está na norma; é o dispositivo de lei,
atingindo a todos indistintamente;
 Fato Gerador – É o ato praticado que gera a obrigação tributária; é o fazer o
que está na lei.
 Elemento quantitativo (tributo = base de cálculo x alíquota);
 Base de Cálculo – É o valor sobre o qual incide o tributo;
 Alíquota – É o elemento numérico. Temos dois tipos: ad valorem (%) e a fixa.
 Elemento temporal;
 Anual;
 Mensal;
 Eventual.
 Elemento espacial;
 Federal;
 Estadual;
 Municipal.
 Elementos pessoal.
 Sujeito Ativo – É o titular do tributo; o ente competente para criar o tributo;
 Sujeito Passivo – É quem paga o tributo. Temos duas espécies:
Contribuinte – pessoa física ou jurídica que realiza diretamente o fato gerador;
Responsável – é aquele que mesmo não exercendo o fato gerador, a lei impõe
a lei a obrigação de pagar o tributo.
Obs.: A maioridade civil independe da maioridade tributária, e vice-versa.

2. Fato Gerador
Fato gerador é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua
ocorrência.
Fato Gerador = Hipótese de Incidência

O fato gerador na obrigação acessória se trata de qualquer situação que impõe a


prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Quanto ao momento em que se considera ocorrido o fato gerador, o art.116, I e II, do


CTN traz duas regras específicas:
a) Tratando-se de situação de fato, considera-se ocorrido o fato gerador desde o
momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que
produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
b) Tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador, desde o
momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito
aplicável.

Ocorrendo o fato gerador surge automaticamente a obrigação tributária.


O legislador, utilizando-se da competência tributária conferida pela Constituição,
descreve na lei uma hipótese, que se ocorrida no mundo real será considerada fato
gerador. Nesse momento, surge a obrigação tributária, independentemente de
qualquer outra atividade.

3. Sujeito Ativo e Passivo


Sujeito ativo é a pessoa jurídica de direito público que possui capacidade tributária
ativa, podendo exigir o cumprimento da obrigação tributária, independentemente de
tê-la instituído.
É ela que institui o tributo, sendo também responsável pela fiscalização, arrecadação,
executar leis, atos e decisões administrativas.
Pode ocorrer delegação da capacidade tributária ativa, sendo atribuída a pessoa
jurídica de direito público diversa as funções de arrecadas, fiscalizar ou mesmo
executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas.

Já o sujeito passivo é aquele obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade


pecuniária; pode ser o contribuinte que possui relação direta e pessoal com o fato
gerador ou o responsável que, sem ser contribuinte, tenha sua obrigação decorrente
expressamente da lei.
Será contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua
o respectivo fato gerador.
Será responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei. O responsável possui uma certa relação com o
fato gerador, entretanto, essa relação não é pessoal e direta.

Lembrando que a obrigação tributária pode ter por objeto um dar, fazer ou não fazer.

4. Solidariedade
São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação
que constitua o fato gerador da obrigação principal e as pessoas expressamente
designadas na lei (art.124).

A solidariedade não comporta benefício de ordem. Quando duas ou mais pessoas são
obrigadas solidariamente por uma dívida, pode-se exigir de qualquer delas o
pagamento total da dívida, sem que a mesma possa alegar benefício de ordem.
O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.

Obs.: Isenção ou remissão (perdão) de crédito exonera todos os obrigados, salvo se


outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto
aos demais pelo saldo.

A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou


prejudica os demais.

5. Capacidade Tributária Ativa e Passiva


Capacidade Tributária Ativa é a atribuição administrativa conferida às pessoas jurídicas
de direito público para arrecadas, fiscalizar ou mesmo executar leis, serviços, atos ou
decisões administrativas relativas a tributos.

Capacidade Tributária Passiva é a própria aptidão para realizar o fato gerador; aptidão
para ser sujeito passivo da obrigação tributária.
Esta independe:
 da capacidade civil das pessoas naturais;
 de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou
limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da
administração direta de seus bens ou negócios;
 de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.

Qualquer pessoa possui capacidade tributária passiva, podendo realizar o fato gerador
de obrigação tributária.
Somente as coisas, os animais e os mortos não tem capacidade tributária passiva.

6. Norma Geral Antielisão


Esta prevê que a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do
tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária.

Há a necessidade de que uma lei ordinária superveniente regulamente a aplicação da


norma geral antielisão. Desta forma, enquanto não editada a lei regulamentadora, a
norma geral antielisão não poderia ser aplicada.

Elisão x Evasão x Elusão:


 Elisão: é conduta lícita do contribuinte, normalmente anterior ao fato gerador, que
visa reduzir a carga tributária sobre a operação desejada;
 Evasão: é a conduta ilícita do contribuinte, normalmente posterior ao fato
gerador, que visa ocultar a ocorrência do fato gerador;
 Elusão: é a conduta do contribuinte que simula negócio jurídico, aparentemente
lícito, para ocultar a ocorrência do fato gerador.

Obs.: Esta norma geral antielisão fiscal não autoriza de forma alguma a
desconstituição do negócio jurídico celebrado entre os particulares.
A autoridade administrativa poderá desconsiderar os atos ou negócios praticados
entre as partes, lançado o tributo que entender devido.

7. Domicílio Tributário
Domicílio é o centro ou a sede das atividades de uma pessoa; lugar que mantém seu
estabelecimento ou fixa sua residência com ânimo definitivo.

Em matéria tributária, a regra é a eleição pelo sujeito passivo de seu domicílio.


Na falta de eleição pelo sujeito passivo, serão aplicadas as regras supletivas trazidas
nos incisos do art.127, em que na falta de eleição pelo contribuinte ou responsável, de
domicílio tributário, considerar-se-á como tal:
 Quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
 Quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da
sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de
cada estabelecimento;
 Quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no
território da entidade tributante.

Quando estas regras não forem suficientes, considerar-se-á como domicílio tributário
do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos
ou fatos que deram origem à obrigação.

Entretanto, mesmo que o contribuinte ou responsável tenha elegido seu domicílio


fiscal, a autoridade fiscal poderá rejeitar a eleição do domicílio quando esta
impossibilite ou dificulte a arrecadação ou fiscalização, sendo considerado domicílio
tributário o lugar da situação dos bens ou do fato gerador.

S-ar putea să vă placă și