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Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Engenharia Química


EQ801 – Laboratório de Engenharia Química III

Roteiro Experimental - 2 semestre 2017


Determinação de Parâmetros Cinéticos da Reação de Hidrólise do Acetato de Etila

1. Objetivos

Determinar a constante da taxa da reação de hidrólise do acetato de etila em meio alcalino


a diferentes temperaturas, o fator pré-exponencial e a energia de ativação da reação, e verificar a
validade do modelo proposto.

2. Fundamentos Teóricos

A hidrólise de um éster em meio aquoso alcalino pode ser apresentada pela seguinte
equação global:
éster + OH álcool + ânion ácido (1)
A+B produtos
Esta reação, embora aparentemente simples, é na realidade uma reação complexa, pois
possui uma série de etapas intermediárias de reações elementares.
A partir do mecanismo de reação apresentado na literatura [1], pode-se obter a expressão
da taxa da reação dada por:
r = k.CA.CB (2)
onde r é a taxa de reação e CA e CB são as concentrações dos reagentes no equilíbrio.
A constante da taxa da reação, k, é uma função da temperatura de acordo com a Lei de
Arrhenius:
k = k0.exp(- Ea/RT) (3)
onde Ea é a energia de ativação e k0 é o fator pré-exponencial.
Para testar o modelo da equação da taxa de reação e determinar os parâmetros cinéticos,
pode-se utilizar um reator tanque descontínuo operando isotermicamente. A análise dos
resultados experimentais para este tipo de reator é feita de acordo com o modelo de mistura
perfeita, que conduz a seguinte equação de balanço de massa:
dNj/dt = V.rj = V.νj.r (4)
onde Nj é o número de moles do componente j presentes no reator no instante t, V é o volume da
massa reacional, rj é a taxa de formação do componente j e νj é o coeficiente estequiométrico do
componente j na reação. Nos casos em que a densidade da massa reagente permanece constante, a
equação (4) se torna:
dCj/dt = νj.r (5)
Para acompanhar a progressão da reação com o tempo, recorre-se, neste experimento, à
medida da concentração dos íons ácidos ao longo do tempo, empregando-se a titulação
volumétrica.
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3. Materiais e Métodos

O equipamento a ser usado consiste em um reator tanque cilíndrico de vidro (R2), com
cerca de 1 litro de capacidade, e um tanque pulmão de vidro (R1), também com cerca de 1 litro
de capacidade, ambos com agitação mecânica e encamisamento (Figura 1). Na camisa dos
tanques circula água à temperatura controlada por um banho termostático.

vaso de pré-
condicionamento

R1

V1

R2
banho reator
termostático

V2

resíduo

Figura 1. Esquema da aparelhagem experimental

Um reagente (acetato de etila) é adicionado no tanque pulmão e outro (hidróxido de sódio)


no reator. Ambos são aquecidos e, quando atingem a temperatura desejada, abre-se a válvula de
saída do tanque pulmão (V1) e adiciona-se o reagente ao reator. Em tempos pré-determinados são
retiradas amostras do meio reacional e a concentração é determinada por titulação volumétrica.

4. Procedimento Experimental

 Estudar cuidadosamente a montagem experimental e estas instruções;


 Encontram-se preparadas as soluções: NaOH 0,02 mol/L, acetato de etila 0,02 mol/L, HCl
0,01 mol/L e NaOH 0,01 mol/L;
 A experiência deverá ser realizada a três temperaturas diferentes: 10 C, 15 C e 25 C;
 Ligar o banho termostático na primeira temperatura desejada;
 Padronizar a solução de NaOH 0,02 mol/L utilizando, aproximadamente, 0,13 g de biftalato de
potássio (seco por 2 horas em estufa a 120 C) solubilizando em água suficiente e utilizando
fenolftaleína como indicador. Fazer a padronização em triplicata;
 Padronizar a solução de NaOH 0,01 mol/L utilizando, aproximadamente, 0,07 g de biftalato de
potássio nas mesmas condições descritas acima. Fazer a padronização em triplicata;
 Padronizar a solução de HCl com NaOH 0,01 mol/L, titulando 15 ml da solução ácida com a
soda usando fenolftaleína como indicador. Fazer a padronização em triplicata;
 Em cada um dos balões de Erlemeyer (11) disponíveis, adicionar 15 ml de HCl padronizado;
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 Pré-aquecer 500 ml da solução de acetato de etila no tanque pulmão (R1) e 500 ml da solução
de NaOH 0,02 mol/L no reator (R2), até atingir a temperatura de reação desejada (medir a
temperatura com o termômetro);
 Com o agitador ligado, misturar as duas soluções no reator (abrindo a válvula V1) e acionar o
cronômetro quando toda a solução de R1 estiver sido adicionada a R2;
 Retirar amostras da solução do reator com uma pipeta volumétrica de 15 ml e escoamento
rápido, anotando o tempo de reação. Imediatamente a seguir, transferi-la para um dos balões
de Erlemeyer contendo 15 ml de HCl 0,01 mol/L. ATENÇÃO: Esta operação deve ser
realizada o mais rápido possível;
 Os tempos de amostragem sugeridos são a cada 2 min até 20 minutos (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14,
16, 18 e 20 minutos).
 Titular as amostras acidificadas com NaOH 0,01 mol/L padronizado usando fenolftaleína
como indicador;
 Repetir o experimento para as outras duas temperaturas.

5. Cálculos e Análise dos Resultados

 Usando as referências bibliográficas [1], apresentar o mecanismo de reação da hidrólise básica


de ésteres e deduzir a equação da taxa;
 Com base no procedimento experimental, deduzir a expressão matemática para a relação da
concentração de acetato de etila NO REATOR (CA) com o volume de NaOH utilizado na
titulação da amostra (Vam), a concentração da soda padronizada (CS), o volume de soda
utilizado na padronização do HCl (Vp) e os volumes de alíquotas empregados;
 A partir das Equações 2 e 5, obter a equação de base para análise dos resultados (determinação
das constantes da taxa);
 A partir dos resultados experimentais (CA em função do tempo), determinar as constantes da
taxa para cada temperatura de reação;
 Determinar a energia de ativação e o fator pré-exponencial da reação;
 Construir os gráficos a partir dos quais, através de regressão linear, foram obtidas as
constantes da taxa de reação e a energia de ativação. Apresentar no próprio gráfico o
coeficiente de correlação obtido para cada reta;
 Analisar os resultados obtidos, procurando discutir a validade da equação da taxa deduzida a
partir do mecanismo proposto, baseando-se principalmente nos valores dos coeficientes de
correlação e nas tendências das curvas. Além disso, discutir as principais fontes de erros.

6. Referências Bibliográficas

[1] ISAACS, N.S. Reactive Intermediates in Organic Chemistry, John Wiley, London (1974).
[2] FOGLER, H.S. Elements of Chemical Reaction Engineering, 4th ed., Prentice-Hall, New
Jersey (2006).
[3] HILL, C.G. An Introduction to Chemical Engineering Kinetics and Reactor Design, John
Wiley, New York (1977).
[4] LEVENSPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas, Edgard Blucher, São Paulo (1974).
[5] SMITH, J.M. Chemical Engineering Kinetics, 3rd ed., McGraw-Hill, Auckland (1981).
[6] SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica, 7ª ed, LTC, Rio de Janeiro
(2000).

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