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O Principio Regulador do Culto

Por: Vinícius L Silva


Introdução

Hoje em dia, existem milhares de congregações espalhadas pelo


mundo, cada uma com seu jeito e maneira de conduzir o culto a
Deus. Entre essas, temos aquelas que são mais conservadoras e
pregam que ao ir a uma assembleia, deve-se vestir bem, com
trajes comportados, bem alinhados sem muitos acessórios, seus
louvores são calmos, os adoradores são quase que silenciosos;
na hora da Palavra, é dada uma atenção especial para o que está
sendo dito; crianças em silencio, jovens e adultos atentos, sem
permitir que nada atrapalhe este momento. Em contrapartida,
existem congregações que já optam, por ter um culto mais
agitado, gostam de pular e glorificar bem alto a Deus no
momento da adoração, em cima do púlpito o cantor agita os fieis
da igreja, faz o culto ferver, ao ponto de dizerem que o fogo
desce do céu; na hora da Palavra, não se tem muita preocupação
com as crianças, se estão fazendo barulho ou não, pois, afinal,
criança é criança, com isso os adultos e jovens, não prestam
tanta atenção, suas vestes são de acordo com o desejo de cada
um, pois, quem somos nós para dizer como alguém deve se
vestir? Pois bem, duas formas principais no meio evangélico de
se adorar, e cultuar a Deus, duas formas, bem distintas de como
conduzir o culto para o Criador de todas as coisas; mas, a
pergunta que fica é: A bíblia concorda ou discorda das formas
contemporâneas de se cultuar a Deus? Vamos verificar?

Culto no Antigo Testamento


O primeiro registro bíblico de alguém cultuando a Deus, se
encontra no livro das Origens (Gn 4.1-5), quando em um
determinado tempo da vida de Caim e Abel, ambos tomaram a
decisão de ofertar ao Senhor; Caim do fruto da terra ofertou a
Deus o que bem quis, ao passo que Abel, trouxe ao Senhor das
primícias do seu rebanho e da gordura deste (cf. Gn 4.3-4ª);
Porém, Deus se agradou muitíssimo mais da oferta de Abel, e se
desagradou da oferta de Caim (cf. Gn 4.4b, 5ª). Por que
exatamente isso ocorreu, os dois levaram ofertas a Deus, e
sendo assim, Deus devia de se agradar das duas ofertas, não é?
Quando olhamos para outras passagens da bíblia, logo passamos
a entender o que aconteceu para que Deus rejeitasse a oferta de
Caim. No livro de Levítico 23.10 diz: 'Fala aos filhos de Israel e
dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a
sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa
messe ao sacerdote. A palavra primícias significa exatamente:
Primeira. Ou seja: Abel quando foi ofertar ao Senhor, deu a ele o
melhor do seu rebanho, a primeira ovelha que nasceu, foi
exatamente esta que foi oferecida como culto de ação de graças
ao Senhor. Diferente dessa atitude foi a de Caim, pois ele deu o
que lhe aprouve a dar, sem se preocupar se Deus iria ou não se
agradar. Apesar de Abel não ter as informações naquela época,
de como oferecer um culto a Deus, ele conseguiu agradar o
coração do seu Criador, isso nos mostra, que quando buscamos
fazer o que é agradável ao coração dele, naturalmente ele irá se
agradar. A partir da oferta dada por Abel, já sabemos então, que
necessitamos dar o melhor para Deus, mas como fazer isso, sem
que olhemos para o manual (Bíblia) que ele já nos deixou para
seguirmos e compartilharmos uns com os outros? Impossível não
é? Na carta de Paulo a Timóteo, ele nos fala o seguinte: 2Tm
3.16-17 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra. Claramente Paulo
está dizendo para Timóteo (E consequentemente para a Igreja):
Tudo o que necessitar para uma vida cristã, encontraremos nas
Escrituras, tudo o que nós precisamos para saber qual é a boa,
perfeita e agradável vontade de Deus (cf. Rm 12.2), nós
encontraremos na Palavra que já está escrita, incluindo
logicamente, o culto a Deus. A ordem do culto, como ele é
conduzido, e de que forma deve-se reger um culto solene ao
Senhor, não é o homem, mas sim, o próprio Deus que decide
como, quando e onde se deve cultuar a ele mesmo.

Em Dt 12.11-14 está escrito: Então, haverá um lugar que


escolherá o SENHOR, vosso Deus, para ali fazer habitar o seu
nome; ali trareis tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos,
e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da
vossa mão, e toda escolha dos vossos votos que votardes
ao SENHOR. E vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus, vós, e
vossos filhos, e vossas filhas, e vossos servos, e vossas servas, e
o levita que está dentro das vossas portas, pois convosco não
tem ele parte nem herança. Guarda-te que não ofereças os teus
holocaustos em todo lugar que vires; mas, no lugar que
o SENHOR escolher numa das tuas tribos, ali oferecerás os teus
holocaustos e ali farás tudo o que te ordeno. Perceba o inicio
dessa passagem: Vs11 – Deus já tinha pré-determinado para os
judeus, um local aonde deveria ser estabelecido o seu nome
(Como se fosse, as igrejas de hoje), e ali, no local determinado
por Deus, deveria ser dado o culto a ele (Os sacrifícios e
holocaustos). Já no Vs12 – Confirma a pratica de culto, com
muita alegria, estando todos reunidos em uma só assembleia.
Vs13 – Claramente Deus está sendo enfático em deixar claro,
que não quer que os judeus cultuem a ele em qualquer lugar,
pelo contrário, Vs14 Que viessem a cultuar a Deus, somente no
lugar que já tinha sido escolhido por ele. Infelizmente nos nossos
dias, vários lideres oferecem um culto a Deus de qualquer forma,
sem conteúdo bíblico, implantando somente suas próprias
ideias, bolando estratégias para ganhar adeptos de seus templos,
ou para segurar quem já está; pensam eles que suas formulas
secretas, são melhores do que a que Deus já determinou em sua
Palavra, mas isso é um erro, pois, a Escritura diz: Dt 12.32 Tudo o
que eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás, nem
diminuirás. Ou seja: Deus quando pré-determinou, determinou e
estabeleceu tudo o que lhe tinha desejo em que fosse feito, e
isto, devia de ser exatamente da forma que ele ordenou. Imagine
isto: Você é o melhor chefe confeiteiro do mundo, sua receita é
imbatível e sem igual; imagine que chega um determinado
momento, um homem que iniciou agora como chefe, prova sua
receita e apesar de gostar muito ele decide mudar a sua forma já
estabelecida, de se fazer bolos. Eu te pergunto: Como você se
sentiria? Nesse momento, como usei uma analogia com o âmbito
natural, você pode responder: Sentir-me-ia honrado de alguém
usar minha receita. Mas não se esqueça de que você é o melhor
no ramo, e sendo assim, o tal homem ao mudar sua receita,
estará dizendo: Não é bom o bastante para mim. Desta mesma
forma, falamos querendo ou não, que a Palavra (receita) de
Deus, não é boa o bastante para nós. No livro de 2Rs 16.10-18
vai mostrar a apostasia (desvio da verdade) do rei Acaz. Vs10 – O
rei Acaz, mandou para o sacerdote Urias, uma planta do modelo
de um altar que ele viu em Damasco, quando foi fazer uma visita
ao rei da Assíria (Tiglate-Pileser), este altar, devia de ser feito
exatamente igual ao do rei da Assíria, e assim se fez (cf. Vs11).
Vss12,13 – Neste novo altar, ele ofereceu o seu culto a Deus,
porém, não foi esse o altar que Deus havia estabelecido para que
se oferecesse culto a ele. Vs14 o altar de bronze, que estava
perante o Senhor, tirou ele de diante da casa, de entre o seu
altar e a Casa do Senhor e o pôs ao lado do seu altar, do lado
norte. O rei Acaz, preferiu um altar pagão e colocou em segundo
plano, o altar que estava estabelecido por Deus, além disto, ele
ainda levou o seu povo a pecar, pois todos os sacrifícios que
posteriormente seria feito (cf. Vs15), passaria a ser feito no novo
altar, e não mais no altar de bronze, que ficaria para as
deliberações (Adivinhações) do rei. Vss 17-18 – O rei Acaz
continuou a acrescentar mudanças no ambiente de culto:
Primeiro ele removeu os painéis laterais e pias dos suportes
portáteis (cf 1Rs 7.27-29, 38-39). Segundo, ele removeu a
enorme pia adornada chamada de “o mar” de cima dos 12 bois e
a colocou numa nova base de pedra (1Rs 7.23-26). Terceiro, ele
removeu o “pavilhão do sábado”, provavelmente um tipo de
tenda usado pelo rei no sábado. Quarto, ele removeu “a entrada
exterior do rei”, provavelmente uma entrada especial para o
templo usada pelo rei nos sábados e nos dias de festas (cf. 1Rs
10.5). Tudo isso fez o rei Acaz, mostrando claramente sua
apostasia e rebelião contra as determinações de Deus em
relação ao local do culto, e dizendo como muitos dizem hoje em
dia: A Palavra de Deus, não é suficiente.

Culto no Novo Testamento


No NT a forma litúrgica mudou, já não eram mais oferecidos
sacrifícios a Deus como forma de culto, pois o verdadeiro
sacrifício já estava presente, prestes a ser oferecido; e ele foi
oferecido, em favor de muitos (cf. Mt 26.28). Passou-se então a
se usar somente sermões, leitura dos manuscritos; cânticos eram
feitos a partir dos feitos de Deus, da obra de Cristo na cruz, e da
pessoa do Espírito Santo. Veremos agora nas Escrituras, como o
culto devia de ser feito, e, por conseguinte, como devemos fazer
nos dias de hoje. Leitura bíblica e exposição da Palavra – 1Tm
4.13 Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao
ensino. A ordem que Paulo deu a Timóteo foi para que ele
conduzisse o culto de forma eloquente e bíblica. Em canto algum
dá Palavra, encontraremos alguém cultuando a Deus com o seu
próprio entendimento (Digo, um verdadeiro cristão), antes,
devemos olhar para as Escrituras e deixar que ela nos conduza, a
ver como devemos conduzir o culto a Deus. Então Paulo começa
dizendo: Aplica-te à leitura. Lembrando-se de como o nosso
Senhor Jesus procedeu, quando foi para Nazaré e num dia de
sábado, entrou na sinagoga, como de costume, leu o livro do
profeta Isaias, e além de ler, depois ele expos a Palavra (cf Lc
4.16-27), do mesmo modo devia fazer Timóteo na hora do culto.
Sabendo disto, devemos fazer o mesmo dentro do templo; ler a
Palavra e expor a palavra (explicando de forma que todos
entendam). A segunda coisa que Paulo orientou a Timóteo a
fazer foi exortar a igreja. Essa palavra (exortação) significa
exatamente: Conselho; aviso com o intuito de advertir, de
chamar atenção e de avisar. A Palavra quando ela for pregada,
além de ser lida de forma correta, exposta para os ouvintes, ela
também necessita ser transmitida de forma que venha a exortar
os fies da igreja. Se todas as vezes que pregamos, essa Palavra
não vir acompanhada de um bom conselho bíblico, um aviso com
o intuito de advertir, ou de chamar a atenção (cf 2Tm 4.2), logo,
essa Palavra não é bíblica (mesmo que se use a Escritura). Ensino
– A exortação, ela naturalmente irá ensinar aos ouvintes, ela
trará um despertamento, uma Palavra que não é lida
corretamente, que não é exposta acompanhada de exortação e
ensino, não se deve ser apresentada nas igrejas. Paulo, como não
estava com Timóteo o tempo inteiro, deixou estas orientações
ao seu discípulo, de como ele deveria conduzir o culto a Deus, e
do mesmo modo, devemos olhar sempre para a Santa Escritura,
para buscarmos essas orientações. Outra parte importantíssima
no culto é o louvor que oferecemos a Deus. Mas antes de entrar
de vez neste trecho, vamos considerar algumas coisas: Todos os
ritmos são de Deus. Essa é uma frase que muitos usaram no
passado, e ainda muitos usam no presente, mas será que a bíblia
confirma isso? Não, é claro que não. Podemos vasculhar a
Palavra de frente para trás e de trás para frente, não iremos
encontrar em canto algum, as Escrituras tratando de um ritmo
específico que deva ser tocado nos cultos. Cada povo, em suas
épocas, em seus respectivos países, teve os seus ritmos tocados
nos cultos oferecidos a Deus; desde o principio, até os dias de
hoje, os ritmos dos louvores foram dados pelo próprio povo
local. A partir daí, posso colocar uma pergunta: Já que o louvor é
para Deus, e no momento de engrandecer o seu nome, exaltar
Sua Majestade e demostrar o seu amor por ele, qual ritmo você
acha que se encaixaria melhor? Funck gospel – Um gênero
musical que vem ganhando muitos adeptos no meio evangélico
nos últimos anos, porém, seria esse um ritmo que você faria uma
poesia para o amor da sua vida, seria um ritmo mais apropriado,
para cantar uma serenata para a mulher que você diz tanto
amar? Se sua resposta for não, então responda: Esse é um ritmo
apropriado para que alguém louve ao Senhor? Óbvio que não.
Pois bem, eu poderia falar a respeito do pagode gospel, rock,
sertanejo, forro e etc... Mas o que quero, é trazer a ideia, de que
nem todos os ritmos são apropriados para que venhamos, a
louvar e engrandecer o nome do Todo Poderoso Deus. O que
devemos ter em mente, antes de escolher um ritmo, é quem são
os membros que frequentam a nossa igreja, pois a bíblia nos diz:
Lc 17.1 Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham
escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Ou seja: Se
tocarmos nos cultos, ritmos que nos faça lembrar-se do velho
homem, naturalmente os fieis estarão correndo o risco de serem
escandalizados com o que está tocando, ou melhor: O texto a
cima, em outras traduções (cf. JFA; TB; NVI...), substitui a palavra
escândalo, pela palavra tropeços. Assim, entendemos ainda
melhor o que Cristo quer nos advertir. Devemos tomar muito
cuidado, para não servimos de tropeço para os nossos irmãos,
suportando as fraquezas uns dos outros, sem ter o intuito de
agradar a nós mesmos (cf. Rm 15.1), mas sim, o coração de
Deus.

Deus em sua Totalidade deve ser o Centro do


Louvor

Teocentrismo – Todo o culto, do principio ao fim, necessita, além


de ser oferecido para Deus, também deve ser todo com ele no
centro de todas as coisas. Porque dele, e por meio dele, e para
ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente
Amém! Rm 11.36 Nesse texto, conseguimos enxergar com a
mais alta clareza, Deus em sua totalidade (Santa Trindade),
sendo confirmado como o centro, razão, início e o fim de todas
as coisas, e isto, não é somente na vida cristã, mas
principalmente, no momento do culto. O louvor a Deus, ele
necessita cantar as obras de Deus, os feitos de Cristo e a pessoa
do Espírito Santo; se a caso o homem aparecer de mais no
louvor, logo, esse louvor deixa de ser teocêntrico, para ser
antropocêntrico (O homem no centro). A única forma de se
oferecer um louvor a Deus, para que o homem venha a aparecer
de mais, é se o mesmo estiver se diminuindo, e este, vier a
engradecer o nome de Deus. Um refrão de um louvor que eu
gosto muito, diz o seguinte: Meu espelho me condena, pois me
vejo tão fraco. Reflete a natureza de um pecador. Sem pensar
muito, consigo encaixar não só esse trecho do louvor, mas toda a
letra do mesmo (Louvor – O Espelho – Voz da Verdade). Quando
o louvor fala sobre espelho, logo eu me lembro de Rm 3.20 Visto
que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em
razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
Paulo ao dizer que ninguém será justificado diante dele (Deus)
por obras da lei, ele naturalmente está querendo apontar a
justificação somente mediante a fé, nas obras de Cristo na cruz
(cf. Rm 3.22), porém, ele menciona: Pela lei vem o pleno
conhecimento do pecado. De forma enfática, Paulo estava
querendo dizer: Quando pecamos, e olhamos para a lei (o
espelho), logo temos o conhecimento do pecado que
cometemos, pois, na lei, estão todas as proibições e ordenanças
que Deus nos deixou. Voltando a centralidade em Deus...
Olhando um dos Salmos, logo percebemos como podemos
oferecer um louvor ao Senhor, estando ele e seus feitos na
centralidade de tudo. O salmista diz: Os teus decretos são
motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação.
Sl119.54 Pergunto ao caro leitor: Aonde se encontra os decretos
eternos de Deus? Obviamente nas Escrituras. Esses decretos, que
é basicamente a Palavra é o motivo dos cânticos (louvores) do
Salmista para Deus. Jesus quando conversa com a mulher
samaritana, ele menciona: Mas vem a hora e já chegou, em que
os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em
verdade; porque são estes que o Pai procura para seus
adoradores. Jo 4.23 Essa é a exata descrição, de quem o Salmista
era, pois ele diz que os seus cânticos, são oferecidos a Deus, na
casa de sua peregrinação, isso significa, que mesmo ele estando
em um lugar temporário, ele louva ao Senhor, pois ele reconhece
que “não existe lugar” que não se possa engradecer e louvar ao
Deus Altíssimo, porém, sem esquecermo-nos do detalhe que o
Salmista deixa claro: Através da Palavra (decretos), é que os seus
cânticos necessitam ser retirados para louvar ao Senhor.

Algo que ainda não consegui compreender, é que muitos


preferem usar a “sinceridade” do seu coração, para compor
“louvores” a Deus, do que consultar a Palavra, que é o manual
perfeito que Deus nos deixou. Vejamos então outro Salmo:
Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no
firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos
feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza. Louvai-o ao
som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o
com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e
com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com
címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao SENHOR.
Aleluia! Sl150

Quem é homem sensato, que dirá que consegue fazer um louvor,


melhor do que já está contido nas Escrituras? Não creio que
exista um sequer na terra. Precisamos deixar que a Palavra,
venha a nos dizer, e nos mostrar, como devemos louvar e exaltar
o único que é digno, de toda glória, honra e louvor, seja na terra
como no céu, o nosso Deus é o único.

Ordem e decência no Culto


Guarda o pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para
ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não
sabem que fazem mal. Eclesiastes 5.1

Nos cultos contemporâneos, a pior coisa que se oferece para


Deus, não é um louvor antibílico, nem mesmo uma Palavra que
não está em conformidade com a mesma; a pior coisa que se
oferece no culto, é uma falta de reverência ao Deus Altíssimo,
pois, um louvor antropocêntrico, uma Palavra lida e exposta ao
povo de qualquer forma, resumi em um culto totalmente sem
reverência a Deus. Nesta presente geração (sem generalizar),
vivemos o famoso “nada haver”. Tudo o que alguém diz que vá
contra aos seus ideais e filosofia de vida, logo alguém responde:
Nada haver. O que os crentes dos nossos dias não se dão conta,
é que o Deus que cultuamos, não é um amiguinho de escola, ou
colega do trabalho, que logo que se encontra, prontamente
começamos a por o papo em dia, sem muitos modos para falar,
despreocupado com sua aparência, sem quase nenhum cuidado
para tratar o amigo da escola, ou, o colega de trabalho. No texto
referido a cima, de Ec 5.1 o rei Salomão que é o autor do livro,
começa dizendo: Guarda o pé – Essa expressão, seria a mesma
coisa de dizer: Tome cuidado por onde anda. O texto continua:
Quando entrares na Casa de Deus – Obviamente, a casa que o
rei menciona aqui é o Templo, que ele ficou com a tarefa de
construir em seu reinado, porém, isso pode ser aplicado para os
nossos dias: Quando vamos a “Casa” do Senhor, necessitamos
ter cuidado como é que entramos e como permanecemos, pois é
no templo (igreja), que escolhemos nos reunir em assembleia
com os irmãos, acreditando que Deus estará lá. Moisés ao ser
chamado por Deus na sarça ardente (cf. Êx 3.1-2), recebeu a
seguinte ordem: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos
pés, porque o lugar em que estás é terra santa Êx 3.5. A ordem
de Deus, mostra como é que devemos estar em sua presença,
tendo a devida atenção, com muita diligência de como
necessitamos permanecer na presença do nosso Deus.

Uma boa parte dos cultos de hoje, estão cheios de pessoas que
não estão nem aí, para o cuidado que devem tomar ao entrarem
diante da presença de Deus. Este povo honra-me com os lábios,
mas o seu coração está longe de mim. Mt 15.8 Jesus ao declarar
essa incrível verdade, ele revela a todos os que dizem ser
discípulo, mas não é de verdade. Os crentes de hoje em dia não
querem um relacionamento serio e duradouro com Deus, pelo
contrário, muitos, buscam uma válvula de escape, um consolo
momentâneo; apenas um ombro amigo onde deseja despejar
suas frustrações. Deus é um Deus totalmente Santo, e necessita
que pessoas “santas” se acheguem a ele com total reverência.

Disse também o SENHOR a Moisés: Vai ao povo e purifica-o


hoje e amanhã. Lavem eles as suas vestes e estejam prontos
para o terceiro dia; porque no terceiro dia o SENHOR, à vista de
todo o povo, descerá sobre o monte Sinai. Êx 19.10-11 Quantos
de nós, nos preparamos para um encontro com Deus no dia de
culto, quantos jejum simplesmente porque querem se consagrar
e se purificar, para estarem em santidade na presença de Deus?
Temos que ser realistas: São raros os que pensam em fazer isso
não é? Mais raro ainda, são os que constantemente se preparam
para encontrar com o Rei. Por que somos assim, por que não nos
preparamos para o culto, do mesmo modo que nos preparamos
para uma festa importante de alguém, ou o nosso próprio
casamento? A resposta para essas perguntas podem estar
contida, na fala de Jesus, para a mulher Samaritana: Vós adorais
o que não conheceis (cf. Jo 4.22ª). Como podemos nos preparar
para alguém, sem antes conhecer este alguém? Eu respondo:
Impossível. A falta de interesse de muitos, em saber quem Deus
é em sua totalidade, ocasiona a falta de conhecimento da pessoa
de Deus, e assim, resultando em uma intimidade falsa e fraca.
Jesus ao dizer para a mulher de Samaria, que eles adoram quem
eles não conhecem, estava não só trazendo uma verdade à tona,
como também, acusando o povo samaritano de idólatra (cf. 2Rs
17.28-41), e é exatamente isto, que muitos comentem nos cultos
de hoje: Idolatria. Não será aqui neste artigo, que irei tratar dos
atributos de Deus, atributos, que revela quem ele é e como ele
age, mas devo dizer: Venhamos a buscar mais e mais sobre este
Deus, conhecendo e prosseguindo em conhecê-lo (cf. Os 6.3),
para que possamos saber, qual é a boa, perfeita e agradável
vontade do Senhor.

Vestimentas
Êx 28.42-43 Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a
pele nua; irão da cintura às coxas. E estarão sobre Arão e sobre
seus filhos, quando entrarem na tenda da congregação ou
quando se chegarem ao altar para ministrar no santuário, para
que não levem iniqüidade e morram; isto será estatuto
perpétuo para ele e para sua posteridade depois dele. Além de
toda a vestimenta que já tinha sido ordenada por Deus, para que
os alfaiates fizessem (cf. ÊX 28.2-41), por fim, Deus incluiu ainda
mais: Calções de linho. Esses calções foram ordenados por Deus,
com o objetivo de que o mínimo de pele nua ficasse descoberta,
e, além disso, para que os órgãos sexuais dos sacerdotes, não
aparecessem, quando estes viessem a subir no altar futuramente
(cf. Êx 20.26). A falta de reverência no culto, não se encontra
somente na bagunça e gritaria sem sentido, não é somente em
um som alto que faz sair surdo do culto, os idosos e crianças que
já naturalmente, possuem uma audição mais sensível; a falta de
reverência se vê principalmente também, nas vestimentas que
usamos dentro da igreja. Com o texto em destaque a cima (Êx
28.42-43), eu só tenho o desejo de mostrar, que Deus exige
santidade daqueles que se aproximam dele, pois, no passado,
não só os sacerdotes eram instruídos a se vestirem com pudor,
porém, também as mulheres foram exortadas a se cobrirem com
bom senso (cf. 1Tm 2.9), mas nos dias de hoje, isso se torna uma
guerra quando se exorta a igreja, a se ataviar de forma mais
descente. Homens com boné e bermuda, mulheres de saia curta
e blusa decotada; um verdadeiro desfile de moda se instalou nos
templos atuais, um querendo ser mais popular do que o outro,
outra, querendo ser o destaque maior do que a outra, cabelos
pintados, cortes da moda, muitos chegam a ser mais do mundo
do que os próprios, essa, é a verdadeira imagem, de uma
geração “cristã”, que necessita ser rapidamente, com a máxima
de urgência reformada a luz da Santa Escritura. Que Deus
ilumine, a cada líder, a cada Pastor, a cada ovelha, do rebanho
que se chama igreja; para que com essas informações referidas
aqui, venhamos a tornar santificada, purificada por meio da
lavagem de água pela Palavra, para a apresentarmos a Cristo
uma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, porém santa e sem defeito (Ef 5.26-27).

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