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Bitzer Compressores Ltda – Av. João Paulo Ablas, 777 – Jd da Glória – Cotia – São Paulo
RESUMO
Devido à conscientização mundial referente aos assuntos ambientais, tais como o Aquecimento
Global (Efeito Estufa), o CO2 está sendo adotado cada vez mais como um refrigerante
ecologicamente correto, sendo um dos alternativos aos refrigerantes sintéticos convencionais (H)
CFC’s e HFC’s usados atualmente nos sistemas de refrigeração.
Aplicação CO2_Supermercados_Dez./07 1
INTRODUÇÃO
Após sua pequena importância no setor de refrigeração durante várias décadas, o CO2 volta a ter
suas aplicações re-descobertas principalmente por motivo ecológico. Ultimamente uma série de
sistemas cascata com CO2 em operação subcrítica têm sido empregados em instalações comerciais
de supermercados na Europa e Austrália. O CO2 tem propriedades termo-físicas favoráveis para
este tipo de aplicação, também é quimicamente inerte, não é inflamável e somente é prejudicial à
saúde em altas concentrações.
80
70
Temperatura crítica 31.06°C
60
Pressão [bar]
50
CO2
40
30
R404A
20
R22
10
0
-60 -40 -20 0 20 40 60 80
Temperatura [°C]
Figura 1.1: Pressão de saturação em função da temperatura de saturação.
Por que, de acordo com o tipo de refrigerante, os dados obtidos estão limitados a diferentes
temperaturas de saturação?
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Isto é devido à existência de pontos que limitam o processo de “condensação e evaporação”. Pela
parte inferior as curvas estão limitadas pelo ponto triplo, que marca o limite entre o equilíbrio
líquido/vapor e o equilíbrio sólido/vapor. Os processos de evaporação e condensação se referem às
mudanças de estado entre líquido e vapor. Pela parte superior as curvas se vêem limitadas pelo
ponto crítico, a partir do qual não se pode distinguir entre vapor e líquido. Por este motivo não
existe condensação. (Figuras 1.2 e 1.3)
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1.2 Ponto crítico
Estado de pressão e temperatura a partir do qual não se pode distinguir entre líquido e vapor.
Exatamente nesse ponto, as densidades das duas fases são iguais. Caso continue aumentando a
pressão ou a temperatura, o fluido se encontrará em estado supercrítico.
Qualquer vazamento de refrigerante para atmosfera representa uma expansão até uma pressão de 0
bar relativo (1 bar abs.). Este fato provocará a aparição da fase sólida do CO2 (conhecido como
gelo seco), fato que não ocorrerá com o R404A e Amônia.
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Caso seja comprovado um vazamento em uma linha de líquido (através de uma válvula esfera),
este por sua vez pode-se auto-selar devido à formação de sólido no processo de expansão CO2. Isso
ocorrerá somente com uma mínima fuga de refrigerante.
Recomenda-se instalar válvula de segurança nos lados de alta e baixa pressão do sistema,
para aplicação em cascata recomenda-se utilizar válvulas com pressão de 25 bar no lado de
baixa e 40 bar no lado de alta. O alívio de pressão de CO2 ao ambiente em caso de
emergência representa uma expansão por abaixo do ponto triplo, resultando-se numa porção
de sólido. Para evitar a obstrução pela formação de gelo, não se recomenda instalar nenhuma
tubulação adicional após a válvula de segurança. Sua instalação poderá ser no próprio rack
ou fora da sala de máquina, sendo que neste caso será necessário prolongar a tubulação antes
da válvula pra evitar bloqueio pela formação de gelo na tubulação. (Fotos 1 e 2).
1.4 Segurança
O CO2 é mais denso que o ar, por isso sempre flui em direção ao piso (solo) em caso de
vazamento. Este fato pode ser muito perigoso (especialmente em espaços reduzidos), uma
vez que o CO2 não é auto-alarmante (como a Amônia), o mesmo poderá deslocar o oxigênio
até os limites prejudiciais à saúde. Isso necessita de uma especial atenção à detecção de
fugas e uma ventilação (exaustão) de emergência. Recomenda-se uma exaustão para
renovação do ar da sala de máquinas a cada 10 minutos em caso de vazamento de CO2.
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1.5 Entalpias de evaporação
Os valores observados nas diferentes curvas de mudança de fase podem-se comparar com os
valores de entalpias de evaporação em diferentes temperaturas. (Figura 1.5)
Densidade do CO2
A densidade do CO2 é muito mais elevada comparada com outros refrigerantes, este fato tem
diferentes conseqüências. Devido à maior densidade do vapor de CO2, o volume deslocado
para obter a mesma potência de refrigeração é muito menor. Como vantagens teremos:
%..............Efeitos
0.04 %.......Concentração no ar atmosférico
2%.............50% de incremento no ritmo respiratório
3%.............Tempos curtos de 10 min de limite de duração, incrementam o ritmo respiratório
100%.
5%.............Incremento do ritmo respiratório 300%, depois de uma hora pode aparecer
dor de cabeça e suor.
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8%............Exposição limite a tempos muito curtos
8-10%.......Dor de cabeça depois de 10 ou 15 minutos. Enjôos, vertigem, zumbido de
ouvidos e aumento da tensão, pulso, excitação, vômitos.
10-18%.....Depois de uma exposição curta aparecem ataques epiléticos, perda da consciência
e choque (as vítimas se recuperam rapidamente com o ar fresco)
18-20%.....Sintomas similares aos de uma trombose.
1) Circuitos transcríticos: o lado de alta pressão do circuito se situa acima do ponto crítico.
Nessa aplicação o CO2 não se condensa, mas sim se dessuperaquece, ocorre o que
chamamos de “resfriamento gasoso”.
- As pressões do lado de alta se situam na ordem dos 100 a 120 bar.
2) Circuitos subcríticos: o lado de alta pressão do circuito se situa abaixo do ponto crítico.
Nesse caso o CO2 se condensa, esse processo é chamado de “condensação”.
- As pressões do lado de alta se situam na ordem de 25 bar (-12ºC) a 30 bar (-5ºC).
Através do exposto acima, os circuitos subcríticos são os mais utilizados hoje em dia devido
à tecnologia e conhecimentos atualmente disponíveis.
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2.1.1 Sistemas transcríticos
Nas fotos 3 e 4 respectivamente observa-se uma instalação e um compressor Bitzer para
aplicação transcrítica com CO2.
Foto 3: Rack com aplicação transcrítica de CO2. Foto 4: Compressor Bitzer para aplicação transcrítica de
CO2.
140
max. SH10 K
120
Pressão descarga [bar]
100
min. Sup. 20 K
80
60
Sup. 20 K
40
20
10 20 30 40 50 60
Pressão sucção [bar]
Figura 1.6: Limites de aplicação dos compressores para operação transcrítica de CO2.
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2.1.2 Sistemas subcríticos
A figura 1.8 mostra um exemplo de aplicação em cascata para o uso com o Dióxido de Carbono
(R744), no qual o mesmo é utilizado no sistema secundário para média e baixa temperatura de
evaporação. No sistema primário utilizado para condensar o CO2, o fluido refrigerante poderá ser
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do tipo natural (R290, R717, etc.) ou sintético (HFC’s, por exemplo: R134a, R404A, etc.), porém
em menor quantidade, pois estará confinado somente no circuito que envolve o compressor,
condensador e evaporador (trocador de calor cascata).
R717, R290,…
CO2 R134a, R404A,…
De acordo com a figura 1.9, as aplicações de média temperatura nas instalações frigoríficas de
supermercados, são obtidas através de um sistema com re-circulação de líquido, nesse caso os
evaporadores trabalham inundados com CO2 líquido a –10ºC.
O sistema de média temperatura está incluído no ciclo, no qual o CO2 no estado líquido a -10ºC é
circulado através dos evaporadores de resfriados por uma bomba especialmente projetada para a
re-circulação desse fluido.
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Figura 1.9 - Sistema Cascata com CO2 / R404A: Evaporadores de baixa temperatura com expansão direta e os de
média temperatura com re-circulação de líquido.
Para obter vantagem da alta eficiência do refrigerante, o CO2 é usado no estágio de baixa pressão
em cascata onde o mesmo é condensado a –10ºC (condição subcrítica).
O sistema cascata também tem a vantagem de obter um elevado grau de líquido sub-resfriado, que
resulta em reduções significativas no diâmetro das linhas e também na carga de refrigerante –
comparado com os refrigerantes convencionais.
Em geral, os diâmetros das linhas dos sistemas com CO2 podem ser reduzidos em até 70% do
diâmetro atualmente utilizado com R22 ou R404A para a mesma capacidade frigorífica.
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Devido ao preço de aquisição do CO2 ser muito mais barato do que os refrigerantes sintéticos
atualmente comercializados, o custo total da carga de refrigerante poderá ser significativamente
reduzido.
Embora o sistema de média temperatura - que é resfriado através da re-circulação de líquido - não
ofereça reduções significativas no custo energético, as economias substanciais podem ser obtidas
através da redução da carga de refrigerante e da redução real no custo do refrigerante.
Os benefícios adicionais também são obtidos através de evaporadores com menores áreas de troca
de calor, também pela rápida queda da temperatura devido à elevada transferência de calor gerada
pelos evaporadores inundados.
No coração do sistema está um tanque de líquido especialmente projetado que alimenta uma
bomba de CO2 líquido. Esta bomba alimenta todo o sistema (resfriados e congelados) com líquido
refrigerante – CO2.
O CO2 líquido, que está sendo bombeado através dos evaporadores de média temperatura, evapora
parcialmente e retorna ao tanque de líquido através de uma mistura “líquido / vapor”,
permanecendo ainda na temperatura de aproximadamente –10°C.
Os evaporadores de baixa temperatura também são alimentados pela bomba de CO2. Porém, neste
caso o refrigerante passa através de uma válvula de expansão, ao qual assegura que somente vapor
refrigerante superaquecido retorna aos compressores de baixa temperatura de evaporação.
O vapor refrigerante que chega na sucção dos compressores de baixa temperatura, é por sua vez
comprimido até a temperatura de condensação. Este gás comprimido é então enviado a um
trocador de calor a placa juntamente com o retorno do refrigerante proveniente dos evaporadores
de média temperatura, assim ambos são condensados e acumulados em um tanque de “Flash” -
com circulação por “Termo-Sifão” a uma temperatura de aproximadamente –10°C.
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Foto 5: Racks para operação subcrítica com CO2.
Foto 6: Rack para operação subcrítica com CO2 utilizando bomba de recirculação para os evaporadores de
média temperatura de evaporação.
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Pressão de Trabalho Lado de alta pressão Lado de baixa pressão
Sistema transcrítico 115 bar 25 bar (50 bar)
Sistema subcrítico 40 bar (50 bar) 25 bar (50 bar)
A única condição é que suporte as pressões de projeto indicadas no item anterior. A seguir
indicamos as pressões de trabalho em função de seu diâmetro nominal exterior e sua
espessura de parede. Segundo os valores indicados na tabela 1, os tubos padrões em cobre
podem ser utilizadas até um diâmetro de 1 1/8” em instalações com pressões de projeto de
40 bar no lado de alta pressão.
Tubo de Cobre
(tubo flexível)
Valores aproximados
Diâmetro (mm) espessura parede pressão trabalho pressão ruptura
3/8 0.91 7680 kPa 38240 kPa
1/2 0.91 5630 kPa 28660 kPa
5/8 0.91 4440 kPa 22900 kPa
7/8 0.91 3125 kPa 16375 kPa
1.22 4260 kPa 21950 kPa
1-1/8 1.22 3275 kPa 17080 kPa
1.63 4010 kPa 20500 kPa
1-3/8 1.22 2660 kPa 13975 kPa
1.63 3630 kPa 18670 kPa
1-5/8 1.22 1860 kPa 11825 kPa
1.63 3050 kPa 15800 kPa
2-1/8 1.63 2315 kPa 12080 kPa
Tabela 1: Diâmetros, espessura de parede, pressão de trabalho e pressão de ruptura dos tubos de cobre.
Aplicação CO2_Supermercados_Dez./07 14
Diâmetro
140
100
85 87 85 84
80
mm
60
45
40
40 35
25 26
18
20
0
Tube dia. to low temp Tube dia. from low temp Tube dia. to medium Tube dia. from medium
cab. cab. temp cab. temp cab
Tabela 2: Comparação dos diâmetros da tubulação com sistema DX HFC x sistema indireto HFC x
sistema cascata CO2 / HFC.
Nota: os valores de pressão de trabalho da tabela 1 não devem ser confundidos com as
pressões de ruptura da tubulação de cobre, os quais se situam muito acima dos valores
tabulados.
Aplicação CO2_Supermercados_Dez./07 15
romper o vácuo com Nitrogênio seco quando o sistema atingir uma pressão de 500 mícron
de mercúrio, repetir essa operação pelo menos duas vezes, pois o nitrogênio ajudará a
remover a “umidade” do sistema mais rapidamente.
É muito importante chegar num menor nível de vácuo possível (mínimo recomendado: 250
mícron de mercúrio), pois a presença de água no sistema de CO2 é indesejável e pode
provocar a formação de ácido carbônico que ataca o aço. A ação do ácido carbônico sobre o
cobre é muito lenta e pode ser considerada desprezível. O aço inoxidável, pelo contrário, não
sofre a ação pelo ácido.
A carga de CO2 nos sistemas de refrigeração é um dos pontos mais importantes e devemos
ter muito cuidado durante esta operação. A atenção especial, como se comentou no item 1,
deve ser dada ao ponto triplo do CO2 que ocorre a uma pressão de 5,2 bar. Então, caso se
realize a carga de CO2 na fase líquida num sistema que estiver em “vácuo”, imediatamente
irá formar dentro do sistema uma “neve carbônica” no estado sólido, a qual nos impedirá de
continuar com essa operação. Por tal motivo, deve-se providenciar uma carga inicial no
sistema com o CO2 na fase gasosa, somente até superar o ponto triplo (5,2 bar abs).
Posteriormente, pode continuar com a carga em fase líquida diretamente no recipiente de
líquido. Devido à alta pressão que os cilindros de CO2 possuem, sempre deve realizar a
carga através de uma válvula reguladora de pressão para evitar acidentes (Foto 7). Caso
contrário, provocará uma alta evaporação do líquido refrigerante na saída do cilindro. Por
este motivo, recomenda-se resfriar o cilindro de CO2 durante a carga com líquido. Desta
forma teremos:
- Menor evaporação do líquido CO2.
- Menor aumento da pressão no sistema.
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variam de 25 a 45 Kg, recomenda-se consultar os fabricantes como a BOC, White Martins,
etc.
Foto 7: Detalhe da válvula reguladora de pressão Foto 8: Detalhe do grau de CO2 recomendado para
instalada no cilindro de CO2. refrigeração: “Food Grade”.
O POE utilizado com CO2 é um óleo higroscópico, portanto é necessário tomar as mesmas
precauções que com os óleos POE usados para os HFC’s.
3.1.- Compresores
3.1.1. Gama de compresores Bitzer Serie K.
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Foto 9: Detalhe do compressor semi-hermético Figura 2: Limites de aplicação dos compressores
alternativo Bitzer série K para aplicações semi-herméticos alternativos Bitzer série K para
subcríticas com CO2. aplicações subcríticas com CO2.
Atualmente a gama de compressores Bitzer Serie K para aplicações subcríticas com o CO2
abrange 16 modelos de compressor desde 2,71 a 46,9 m³/h de deslocamento. A potência
frigorífica vai desde 4,8 kW até 86,5 kW a –35/-5ºC. As características principais destes
compressores são:
3.2.1 Evaporadores
Existem alguns fabricantes que oferecem uma gama de evaporadores preparadas para o CO2.
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Por exemplo, Güntner e Buffalo Trident
a) Serie BRLC e BBLC: para baixa temperatura de evaporação variando de –20 a –40ºC.
- Construção: cobre e alumínio
- Degelo: elétrico
- Gama de 1 a 5 ventiladores com pás desde Ø300 até Ø500 mm.
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3.2.2 Condensadores
Como comentado no item 2, nos sistemas com CO2 tipo cascata, o condensador do CO2 é o
evaporador do sistema frigorífico primário que funciona com R404A, R717, etc. Por este
motivo, os condensadores de CO2 nestes sistemas são dos tipos:
- Multitubular.
- De placas.
Nos condensadores de placas ou de tubo em tubo, além das pressões de trabalho necessárias,
é muito importante levar em conta a pressão de ruptura dos tubos caso o CO2 circular por
fora deles.
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3.3 Válvulas de expansão
Foto 10: Detalhe da válvula de expansão eletrônica utilizada nos evaporadores de baixa temperatura (sistema de
congelados), com expansão seca.
Foto 11: Detalhe da válvula de expansão manual utilizada nos evaporadores de média temperatura (sistema de
resfriados), trabalha com re-circulação de CO2 líquido.
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3.4 Recipientes de líquido
Os recipientes de líquido dos sistemas de CO2 são comparavelmente de menor volume que
nos sistemas com o HFC ou Amônia, esse fato é devido à menor vazão volumétrica que se
necessita para a mesma capacidade frigorífica. Os recipientes de líquido devem ser
projetados para as pressões de trabalho necessárias. Recomenda-se instalar no recipiente de
líquido uma serpentina “exterior”, esta por sua vez deverá estar conectada a uma unidade
condensadora acionada por gerador em caso de emergência, assim evitaremos o aumento da
pressão do sistema de CO2 em caso de falha elétrica. Outra possibilidade seria instalar o
recipiente de líquido dentro de uma das câmaras de congelados da instalação frigorífica,
assim poderemos manter o líquido de CO2 em baixas temperaturas por alguns dias (aprox. 3
á 5 dias) sem a elevação considerada da pressão.
Foto 12: Exemplo de aplicação da serpentina utilizada para manter o CO2 “frio” no tanque caso ocorra falha
da energia elétrica. A mesma deverá ser conectada a uma unidade condensadora acionada por gerador.
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Alimentação de líquido para
os evaporadores de média e
baixa temperatura.
Retorno
Linha de sucção do úmido
estágio de alta
Vazão
Linha de líquido minima
Trocador de calor
inter-estágio
Bomba
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3.5 Sistema de controle do óleo
O sistema de controle óleo de uma central do CO2 tipo cascata é muito similar ao sistema de
óleo de uma central de compressores de pistões convencional. Consta dos seguintes
elementos:
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Referente aos componentes de linha:
- Filtros de líquido
- Visores
- Solenóides
- Válvulas esferas, etc.
4 - Conclusão
As aplicações em cascata do CO2 na refrigeração comercial para supermercados já
realizadas na Europa e Austrália têm mostrado que, a tecnologia atual dos compressores
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semi-herméticos alternativo é bem favorável, mesmo com os compressores standard
existentes.
É muito importante que intensivos testes sejam feitos nas mais variadas aplicações, para
que sejam coletadas informações necessárias sobre o comportamento dos compressores e
outros componentes do sistema ao longo do tempo.
Referências
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