víspera

1 1

paulo schilling
m ilitares y m ilitarism o en el brasil

edward schillebeeckx
rom a está an g u stiad a"
la de a n te su crisis
 vr víspera
Un servicio para Am érica L atina del M ovim iento Intern acio n al de E studiantes C atólicos.
P u b lic a c ió n b i m e s t r a l / a ñ o 3 . N ú m e r o 1 1 , J u l i o d e 1 9 6 9 .

Redacción y Adm inistración: C a n e l o n e s 1 4 8 6 , M o n t e v i d e o / T e l é f o n o : 4 7 9 0 2 .

Dirección cablegráfica-, P a x r o m a n a / M o n t e v i d e o .

E d ito r : H é c t o r B o r r a t .

Secretario de Redacción: Luis A . Carriquiry.

R e d a c t o r e s : C é s a r A g u ia r ( M o n t e v i d e o ) , R o l a n d o A m e s C o b í a n ( L im a ) , C a r lo s B a r a ib a r ( S a n t i a g o d e C h i le ) , E r n e s t o C a r d e n a l

( S o i e n t i n a m e , N i c a r a g u a ) , G u z m á n C a r r iq u ir y ( M o n t e v i d e o ) , J o s é C r o a t t o ( B u e n o s A ir e s ) , L u c i a n o D o u r a d o M a t t o s ( S a n t i a g o

d e C h ile ) , E n r i q u e D u s s e l ( M e n d o z a ) , J o s é G a i d o ( C ó r d o b a ) , B a y a r d o J o s é G a r c ía N ú ñ e z ( M a n a g u a ) , L u c i o G e r a ( B u e n o s A ir e s ) ,

G ilb e r t o G i m é n e z ( A s u n c i ó n ) , G u s t a v o G u t ié r r e z M e r in o ( L im a ) , A lb e r t o M e t h o l F e r r é ( M o n t e v i d e o ) , J o s é A f o n s o d e M o u r a

N u n e s ( B e l o H o r iz o n t e ) , B r y a n P a l m e r ( M o n t e v id e o ) , A n t o n i o P é r e z G a r c ía ( M o n t e v id e o ) , R o m e o P é r e z ( M o n t e v i d e o ) , G u i ­

lle r m o R o d r í g u e z M e lg a r e j o ( B u e n o s A ir e s ) , D a r ío U b i lla ( M o n t e v i d e o ) , L u iz E d u a r d o W a n d e r l e y ( R ío d e J a n e i r o ) .

C a r á t u la : P i e r r e - F r a n g o i s M a t h y .

Precio Suscripción
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Córdoba: H éctor Bruno, 9 de Julio 508
Mendoza: Fbro. Carlos Pujol, Espejo 567
Santa Fe: Alberto Estrubia, M itre 5099 y
BRASIL Río de Janeiro: Editora Civilizaban B rasileira SA, Rúa 7 de Setem bro 97 0,70 3,50
Sao Paulo: Livraria Duas Cidades, Rúa Bentos Freitas 158
BOLIVIA La Paz: P. Carlos Dahm, casilla 1996 0,70 3,50
Cochabam ba: M ario Suárez, casilla 1239
COLOMBIA Bogotá: Pablo Enrique Cabal, A partado aéreo 21056 0,70 3,50
Luis Bernal, Librería Nueva, Carrera 69, N9 12-85
M edellín: Librería Aguirre, calle 53, N9 49-123
Calí: Julián Arboleda, calle 2 sur N9 1243 - 49 piso
CHILE Santiago: Carlos Baráibar, casilla 14446 0,70 3,50
COSTA RICA San José: Mercedes U libarri, A partado 2715 0,80 3,50
ECUADOR 3,50
Quito: Petronio Espinoza R., Av. 10 de Agosto 427 0,70
Guayaquil: Jorge Bohorquez, A partado 5230
EL SALVADOR 4,00
San Salvador: p. Esteban A lliet, Apartado 11112 0,80
MEXICO 4,00
México: “ Libros de Hoy” , Serapio Rendón 43 0,80
M exicali: R. Tiznado, Madero 1399 “ F”
Morelia: p. Francisco Villaseñor, Em iliano Zapata 40
Cuernavaca: p . Segundo G alilea, M adero 711
NICARAGUA 4,00
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PARAGUAY Asunción: Carlos Alborno, Oliva 476 4,00
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Panamá: Gabriela Candanedo, Apartado 1510 0,70
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Lima: M argarita Giesecke, Antonio Roca 150
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San Juan: p. José Fontanez, Francisco Sein 398, Hato Rey 1,00
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REP. D O M IN IC A N A Santo Domingo: Manuel de Js. Olivos, Espina 2
0,80 4,00
VENEZUELA Caracas: Librería Nuevo Orden, Mijares a Jesuítas
1,50 6,50
U. S. A. Washington: Michael Lenaghan, Latín A m erican B ureau, Tower B uilding,
1401 “ K” S treet, N .W . D .C . 20005
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CANADA M ontreal: Pierre Beemans, 5145 Cote S aint-Luc
Bruxelles: Gerardo Bolaños, Av. Legrand 45 1,50 6,50
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Montevideo: Librería América Latina, 18 de Julio 2089 140 750
URUGUAY

Los precios señalados para suscripciones corresponden a envíos por vía terrestre desde el distribuidor más próximo o desde M ontevideo

Por suscripciones3 'aé rea s certificadas, consultar a la adm inistración.

 víspera

un servicio para América Latina

del Movimiento Internacional de Estudiantes Católicos

publicación bimestral / año 3, número 11, julio 1969

redacción y administración: Canelones 1486, Montevideo

dirección cablegráfica: paxromana / teléfono 4 79 02
DOS LIBROS IMPORTANTES

LA PASTORAL DE LA
I6L1SI& EN M IR IC A LATINA
por el P. Gustavo Gutiérrez
(Conferencias del P. Gutiérrez en la I Sesión de Estu­
dios dei Movimiento Internacional de Estudiantes Católi­
cos, Toledo, Uruguay, enero de 1967) U$S 1 .—

I G L E S I A U N I V E R S I D A D :

elem entos para un compromiso

universitario

(G. Giménez; C. Aguiar; G. Carriquiry. Ponencias y do­

cumentos base del Seminario Latinoamericano de Pastoral
Universitaria, organizado por los Secretariados Latinoame­
ricanos del MIEC y JECI, en México, julio de 1967)
....................................................................................... U$S 1 —

* ediciones del
centro de documentación MIEC - JECI
* pedidos e informes: Centro de Documentación MIEC - JECI
Canelones 1486
Montevideo - Uruguay
APARECE

LA iEWISYA LITERARIA SMFIÜÍNIE

notas exclusivas de Eduardo h galeano

AL3ERT0 PAGANINI
K. S. KARGL
NESTOR GARCIA CANCLINI
MARIO JACOB
JUAN CARLOS SOMMA
GLEV EYHERABIDE

poem as y relato s d e nangy bacelo

ENRIQUE FIERRO
ÍVAN KMAID
. NELSON MARRA
GONZALO ROJAS
HIBER CONTERIS
JORGE MUSTO
ALBERTO PAGANINI

dibujos de DOMINGO FERRE1RA (Mingo), abundante material bibliográfico, y la

versión grabada de la mesa redonda sobre DIEZ AÑOS DE TEATRO NACIONAL.

es im portante que
“ CASA DE LAS AMÉRICAS”
baya aplaudido la aparición de
“ PRÓLOGO”
 S e x u a lid a d

a u t o r id a d p a p a l

c o n c ie n c ia
p o r B . Delfgaauic

E l c o n t r o l d e la n a ta lid a d p u e d e s e r p ro b le m a d e m o ­

g rá fic o , p e ro s ie m p re e s p ro b le m a d e la c o n c ie n c ia
D iv o r c io v p e rs o n a l q u e e lig e e n lib e rta d .
•/

n u e v o m a t r im o n io
P s ic o lo g ía d e l a
por Víctor J. Pospishil

U so b re el p o d e r d e la Ig le s ia d e
n

d is o lv e r
v a l i e n

e l
t e a l e g a t o

m a trim o n io y p e rm itir el d iv o rc io .
v id a s o c ia l
po r A . O ld e n d o rff

U n a v i s i ó n d ire c ta d e e s te v a s to y m ú ltip le c a m p o ,
A n t r o p o lo g ía c e n tra d a e n u n a p e rs p e c tiv a h u m a n is ta .

filo s ó fic a
p o r J o s e p h D o ñ e e e l
P s ic o a n á lis is y

U m o d e rn o so b re e l s a b e r filo s ó fic o d e l h o m b re .
n

Id e a l
l i b r o

co m o te x to u n iv e rs ita rio d e a n tro p o lo g ía o p s ic o ­

e d u c a c ió n
lo g ía filo s ó fic a . • po r Georges M auco

L o te a p o r t e s d e l p s ic o a n á lis is a la e d u c a c ió n e x p u e s to s
p o r u n re n o m b ra d o p s ic o p e d a g o g o . U n lib ro im p re s ­

M é rm a n o s e n e m ig o s c in d ib le p a ra p a d re s , m a e s tro s y c u a n to s se in te re s a n en

la e d u c a c ió n .
por IX. Kasantzakis

U a N o v e l a p o s tu m a d e K a z a n tz a k is , d o n d e e l a u to r n a ­
rra co n p ro fu n d o p a te tis m o la v id a d e u n p u e b lo q u e ­ E l h o m b re e n e l
m a d o p o r la m is e ria y la s p a s io n e s .

a n tig u o te s ta m e n to
F e n o m e n o lo g ía d e l por G. P idoux

I n d i s p e n s a b l e p a ra c o m p re n d e r e l le n g u a je y la s e x ­

d e re c h o n a tu r a l p re s io n e s b íb lic a s y e l m e n s a je d e la R e v e la c ió n .

por IT'. Luypen

E s t e l i b r o , d e u n o d e lo s p e n sa d o re s m o d e rn o s m á s E s a c o m u n id a d
o rig in a le s y s ó lid o s , e s ta b le e e lo s fu n d a m e n to s so b re
lo s q u e se d e b e e d ific a r h o y u n a é tic a .
lla m a d a Ig le s ia
por J. L. Segundo y otros
D e M a r x a C r is to
P r i m e r o d e l a o b r a en c in c o to m o s in d e p e n d ie n te s
por l . Lcpp
T e o lo g ía a b ie r ta p a ra e l la ic o a d u lto . L o s a u to re s p la n ­

te a n e l p o r q u é d e la Ig le s ia h o y e in q u ie re n s o b re la s
L a a u t o b i o g r a f í a d e Ig n a e e L e p p , p u b lic a d a p o r p r i ­
c a ra c te rís tic a s q u e h a d e te n e r p a ra s e r fie l a su e s e n ­
m e ra v ez en c a s te lla n o en su v e rs ió n ín te g ra s in c e n su ra .
c ia y a l m u n d o c o n te m p o rá n e o .

L a h is t o r ia E n P e rú : L ib r e r ía S tu d iu m S . A . C a m a n á 9 3 9 , L im a . E n

M é x ic o : E d ic io n e s C a r l o s L o h l é , B e r lín 1 7 , M é x ic o

6 D .F . y e n to d a s la s b u e n a s lib r e r ía s d e A m é r ic a
c o m o p r o g r e s o la tin a y E sp a ñ a , y e n :

por B . Delfgaauic

U
y
n a

fo rm u la
o b r a d e g ra n
c ie n tífic a m e n te
a c tu a lid a d
e l
d o n d e e l
p e n s a m ie n to
a u to r
d e
d e s a rro lla
T e ilh a rd
é b IC IO N E S
d e C h a rd in . D e lfg a a u w e m p ie z a d o n d e T e ilh a rd te rm in a .

T o m o I : L a a p a ric ió n d e l h o m b re .
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V iR
X V JTL i V( ¿ r k J -
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T o m o I I : L a h is to ria d e l h o m b re .

T o m o I I I : L a e te rn id a d d e l h o m b re . V í a n
x o ñ t e 7 9 5 • T . fe . 392 - 6 239
'
B U E N O S A I R E S

L ¡___ '____— ■ V i ’ J r .ih á b

 " C R IS T IA N IS M O Y S O C IE D A D "
(Aparece trimestralmente)

necesita obtener el decidido apoyo de los cristianos latinoamericanos que se intere­

sen por el tema de la responsabilidad social cristiana. A tal efecto invitamos a usted a
suscribirse enviando el siguiente formulario a:

¡S A I
Secretaría Administrativa
Casilla de Correo 179, Montevideo, Uruguay.

Señor Administrador de “Cristianismo y Sociedad”.

Sírvase anotarme como suscriptor de la revista, enviándola según los siguientes
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DIRECCION .................................................................................... ...................................
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F I R M A

(Cada suscripción anual comprende una entrega de 4 números)

URUGUAY y DESCUENTOS ESPECÍALES

ARGENTINA ............. U$S 2.00 Suscripción por 2 años .. 10 %
AMERICA y EUROPA . ” 2.50 Suscripción por 3 años .. 20 %

Número suelto.......... " 0.75

Número atrasado ____ ” 1.00

“ CRISTIANISMO Y SOCIEDAD”

P U B L IC A EN SU N? 18:
EN LA SECCION DOCUMENTOS:

Pierre Furter — La educación permanente.

Marcos Kaplan — Estado, dependencia externa y desarrollo en América Latina.
Julio Barreiro — Informe sobre una experiencia de educación popular aplicando el
método de Paulo Freire,
5 0 -5 0 -5 0 -5 0 5 0 -5 0 -5 0 -5 0 -
LUMENES - VOLUMENES - VOL ]
E d i c i o n e s P e n í n s u l a

URUGUAY- URUGUAY -URUGU iCOLECCION COMPROMISO CRISTIANO

T0D0-T0D0-T0D0-T0D0-T0D 1
A n c i a n o s d e C r i s t i a n d a d y
BIOLOGIA - ANTROPOLOGIA
CIENCIAS POLITICAS Y SOCIA­
i - M a r i e P a u p e r t C r i s t í a n O S

le to y p r o f e c í a , e s t a j ^ _ „ „ „

LES - ECONOMIA - GEOGRAFIA ; d e P a u p e r t , a p a r e c e C l C i 3 0 0 2 . 0 0 0

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ABRIL* MES DE
MDmL* APARICION
0 P R IM E R O S
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El Movimiento
Sindical
G e rm á n D ’ E lía

El Borde del Mar

K la p p e n b a c h -
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S c a ra b in o

o Relieves y Costas
C h e b a ta ro ff 1
P a u l

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M . v a n B u r é n

Jj El Uruguay Indígena
R en zo Pí e
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El Sistema Educativo ECOLECCION PENSAMIENTO CRISTIANO

« /) y la Situación J
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Nacional
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3 El pasado debe ayudarnos

a comprender nuestro pre-
A

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S sente; pero sólo éste y su
estudio, proyectados al fu-
turo, nos integrarán como
hombres y nación.
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50 V O L U M E N E S “
P ARA TODO EL c
U R U G U A Y |
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SORIANO 875, esc. 6 - TELEFONO 8 58 50 g
 FUNDACION DE CULTURA UNIVERSITARIA
erigida por el CENTRO ESTUDIANTES DE DERECHO

edición ------ distribución ------ librería — promoción cultural

De 8.30 a 12.30 y de 15 a 21 horas en el hall de la Universidad (Librería de la Universidad) y de

11 a 19 horas en 25 de Mayo 537 (telf. 9-33-85), un mismo servicio, sin fines de lucro, para los
universitarios y los buenos lectores.

LE O F R E C E M O S :
SITUACION Y DESTINO DE AMERICA LATINA, Oscar Bruschera, Germán D’ Elía,
G inoG erm ani, Darcy Ribeiro, Samuel Lichstensztej, Oscar Maggiolo, O. Petrides,
A lberto Tisnés. — SINDICATO Y SOCIEDAD EN EL URUGUAY, Alfredo Errando-
nea y Daniel Costabile. — LA MOVILIDAD DE LA POBLACION, Jacqueline
Beaujeu Garnier. — EL PROFESOR DE GEOGRAFIA Y EL DESARROLLO ECO­
NOMICO Y SOCIAL, E. S. Porta, P. Fierro Vignoli y Sala de Geografía de Paysan-
dú. — LA UNIVERSIDAD LATINOAMER ICANA, Prof. Darcy Riberiro. — IDEOLO-
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jimo. Esta obra está prologada por el R. P. René VoiHaume, fun­
dador de los Hnos. de C. Foucauld.
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B A R I L O C H E _______ E X P R I N T E R , B a r t o l o m é M i t r e 70 C U Z C O ................................E X P R I N T E R , P l a z a R e g o c i j o 1 8 9
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C O C H A B A M B A . . E X P R I N T E R , P la z a , 1 4 d e S e t i e m b r e 6 1 4 3

( E s t e ) M E X IC O
B R A S IL M E X I C O E X P R I N T E R D E M E X I C O S . A . A v e n i ­

d a M o r e lo s 9 8 -2 0 1
R . D E J A N E I R O . E X P R I N T E R , A v d a . R ío B a n c o 5 7 A
P O R T O A L E G R E . E X P R I N T E R , R ú a d a s A n d a d a s 1 0 7 9

S A O P A U L O .................E X P R I N T E R , B a a o d e I t a p e t i n i g n a 2 4 3
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—Revolución marxista y progreso cristiano — Diez
—La China ¿tener mundo? — René Dumont
—Ciencia y Cristo — Pierre Teilhand de Chardin,
— Fenomenología y religión — Henri Duméry
Y TAM BIEN DISCOS — La nueva secularidad — Luis Maldonado
 carta del e d ito r

El bimestre que corre entre la última y la presente VISPERA engen­

dró acontecimientos decisivos en la ardua ruta de nuestra liberación. Del
Norte al Sur de la Patria Grande, una rebeldía popular en la que el es­
tudiantado siempre fue avanzada manifestó al enviado especial del pre­
sidente Nixon que la lucha antimperialista se está librando en cada
una de nuestras patrias chicas. La conferencia de la CECLA en Viña
del Mar, y las palabras que, invistiendo la representación de Latinoamé­
rica, dijera al propio Nixon en Washington el Canciller Valdés pusieron
en evidencia que las estructuras de explotación del imperio han llegado
a un grado tal de endurecimiento que los propios corifeos del paname­
ricanismo tienen que entonar ahora la enérgica denuncia, la reivindica­
ción urgente. El testimonio de sangre del P. Henrique Pereira Neto, al
servicio de los universitarios en la diócesis de Dom Helder hizo estre­
mecer al Brasil, aunque el oficialismo del estado policial’ vanamente
tratara de silenciar y luego de deformar el hecho. Una vastísima eclosión
popular que tuvo su epicentro en Córdoba puso en crisis al opaco equi­
librio de poderes orquestado por Onganía. La común defensa de las 200
millas de mar territorial estrechó cada vez más las relaciones entre
los tres signatarios del pacto del Pacífico Sur, Chile, Ecuador y Perú,
incorporando el decidido apoyo de Colombia que se manifestara con la
visita del canciller López Michelsen a Lima. La elección de Alvarado como
presidente de la Asamblea General de las Naciones Unidas, tai como
lo entendió el canciller Mercado, “ es el reconocimiento a la posición in­
ternacional del Perú en estos momentos” . El 24 de Junio, el gobierno
militar del General Velasco Alvarado promulgó una ley de reforma agra­
ria donde queda enteramente despejada toda posible duda acerca de
su propia definición como gobierno revolucionario. “ Superar el subdesa­
rrollo nacional —advirtió el jefe de estado peruano— significa lograr
un reordenamiento de la sociedad peruana y por lo tanto alterar las es­
tructuras de poder económico, político y social en nuestro país.” Por
eso, la ley “ comprende a todo el sistema agrario en su conjunto, no
 sólo a las tierras improductivas, y precisamente empieza por los com­
plejos agro-industriales del azúcar porque allí existe la máxima con­
centración de tierra productiva en manos de muy pocos y queremos con­
vertir en propietarios a muchos” , explicó el Ministro de Agricultura.
Hombre de Medellín, el Cardenal Landázuri declaró que la Iglesia "ve
en la nueva ley de reforma agraria un valioso instrumento de justicia
que llevará a la verdadera liberación nacional” , en tanto que el propio
General Velasco destacó que importantes grupos de sacerdotes habían
respaldado los propósitos del Ejecutivo para promulgar una ley agraria
radica! y justa. Dos días después de promulgada la reforma agraria
peruana, el Presidente Freí anunció por su parte la “ nacionalización
pactada” de la gran minería del cobre, creciente aspiración del régimen
demócrata-cristiano chileno.
La irrupción de esos dos últimos grandes eventos sobre el borde
del bimestre no nos da tiempo para su análisis, que ocupará segura­
mente a próximas VISPERAS. De todos modos, corresponde advertir
aquí que ambos se produjeron con posterioridad a los reportajes y estu­
dios que integran nuestro informa “ Las DC ante su crisis” , donde el
régimen chileno es referencia constante y el nuevo proceso peruano apa­
rece como una pregunta expresa. Por otra parte, la política revolucionaria
en que se ha empeñado el gobierno militar del Perú —desbaratando es­
quemas demasiado rígidos de ciertos purismos de izquierda— viene a
confirmar un cauce de posibilidades anticipado por la perspectiva de
Paulo Schlling que abre este número. Nacionalista marxista, este cor­
dial riograndense, que ahora prosigue una fecunda acción como perio­
dista y escritor en Montevideo, fue director del periódico brizolista “ Pan­
fleto” y secretario ejecutivo del Frente de Movilización Popular del
Brasil.
“ Rema está angustiada” . El encuentro con Edward Schillebeeck que
así lo afirma es publicado por acuerdo con “ Neues Forum” , "revista in­
ternacional para el diálogo” editada en Viena con un tiraje de 12.000 ejem­
plares y amplia difusión internacional; desde e| año pasado, por acuer­
do con su editor, el Dr. Günther Nenning, VISPERA integra su staff en
calidad de "revista asociada para el diálogo” . Sin duda, el dominico ho­
landés es el más notorio ausente de la comisión internacional de teó­
logos cuya creación anunciara Pablo VI en el consistorio, el 28 de Abril.
Mucho nos alegra encontrar en ella, en cambio, a Hans Urs von Baltha-
sar, Karl Rahner, Joseph Ratzinger’ Rudolph Schnackenburg, Henri de
Lubac, Yves Congar, Louis Bouyer, André Feuillet, y al argentino Lucio
Gera, compañero en VISPERA.
 PAULO SCHILLING

M ilitares y militarismo
en el Brasil:
mitos y realidades
N o q u ie r o co rrer el r ie s g o d e c o m e te r erro res g ro sero s, q u e su rg en d e to d a s la s
g e n e r a liz a c io n e s . A p esa r d e e s tu d ia r , d e sd e h a ce c in c o a ñ o s, a n u e s tr a A m é r ic a d esd e
e s te m ir a d o r c o n tin e n ta l in s u p e r a b le q u e es M o n te v id e o , n o m e a tr e v o a h a b la r d e la s
fu e r z a s arm a d a s la tin o a m e r ic a n a s . T o m a ré co m o b a se p a ra e s te a n á lis is la s fu e r z a s
arm a d a s d e m i p a ís . L o s le c to r e s d e V IS P E R A , d is p e r s o s p o r la s in m e n s id a d e s d e
la P a tr ia G ra n d e, p o d rá n h a cer, co n m u c h o m á s p r o p ie d a d , la s c o m p a r a c io n e s y co n ­
fr o n ta c io n e s n e c e s a r ia s e n tr e la s itu a c ió n c a s tr e n s e v ig e n te en e l B r a s il y la s q u e
r ig e n e n su s r e s p e c tiv o s p a ís e s . T e n d rá n a sí u n a v is ió n m á s rea l d e la p o s ic ió n ac­
tu a l d e lo s m ilita r e s ; u n a n tic ip o m á s o b je tiv o d e l p o s ib le p a p e l d e lo s m ilita r e s

en lo s p r ó x im o s a ñ o s en n u e s tr o c o n tin e n te .

MITOS CONTRADICTORIOS las izq u ie rd a s b rasileras en los años que a n te ce d ie ­

En p rim e r lu g a r, una co n sta ta ció n de o rd e n g e n e ­
ral. Las izq u ie rd a s la tin o a m e rica n a s han v iv id o a
base de m ito s, de m ito s g e n e ra lm e n te im p o rta d o s,
tra n s p la n ta d o s m ecá n ica m e nte y que, en m uch o s c a ­
sos, nada tie n e n que v e r con nuestras realidades.
Consecuencias d e l su b d e sa rro llo c u l t u r a l . . .
En relació n con los m ilita re s , vam os a e n c o n tra r
e n tre las iz q u ie rd a s la tin o a m e rica n a s dos m ito s a n ­
tagónicos. U no de ellos p re d o m in a en los países de
H isp a n o am é rica, y yo d iría q u e es un m ito p e sim is­
ta : "Las fuerzas armadas son los brazos armados de
las oligarquías". En c o n tra p a rtid a , en el B rasil, p o r
lo m enos hasta el 1 de A b r il de 1 9 6 4 , im p era b a
o m n ip o te n te u n m ito más de acu e rd o con el c a rá c te r
de los brasileros, un m ito o p tim is ta que establecía
el espíritu progresista de las fuerzas armadas. A m ­
bas concepciones estaban basadas en a n álisis o b je ­
tiv o s de las realidades; no to m a b a n en cu e n ta los
orígenes de las o rg a n iza cio n e s castrenses en cada
país n i el o rig e n de clase de sus in te g ra n te s o sus
v in c u la c io n e s con los respectivos sistem as e co n ó ­
m icos. N o co n sid era b a n, ig u a lm e n te , q ue las fu e rza s
arm adas de un país no pueden ser tom adas com o un
to d o , sin d ivisio n e s — ve rtic a le s u h o riz o n ta le s — y
to ta lm e n te estancas en relació n con el resto de la
sociedad. La lucha de clases se re fle ja y actúa ta m ­
b ié n d e n tro de los cu a rte le s.
El m ito sobre el e s p íritu d e m o crá tico e in clu so
p ro g re sista de las fu e rz a s arm adas e je rc ió una e n o r­
me in flu e n c ia en la v id a p o lític a b ra sile ra . C u id a d o ­
sam ente creado y d iv u lg a d o p o r la h is to rio g ra fía o f i­
c ia l, e l m ito o b tu v o el re fre n d o de h isto ria d o res p ro ­
gresistas, in clu so de m a rxisfa s com o N elson W e r -
n e c k Sódre, él m ism o un m ilita r. En razón de e llo ,
el m ito d e l lib e ra lis m o y del p ro gresism o de los m i­
lita re s fu e in co rp o ra d o a la p ro b le m á tic a p o lític a
b ra sile ra , c o n s titu y é n d o s e In clu so en u n fa c to r f u n ­
d a m e n ta l en el e s ta b le c im ie n to de la e stra te g ia de
ron el g o lp e d e l 1 de A b r il de 1 9 6 4 . En una p o ­
s ició n a b so lu ta m e n te o p o rtu n is ta , en lu g a r de p re p a ­
rarnos, p o r n uestros propios m edios, para la to m a
d e l Poder, quedam os esperando que los m ilita re s
p ro g re sista s h icie se n la R evolución. Y ta n to a g u a r­
dam os y c o n fia m o s , q ue fu im o s sorprendidos, sin
p re p a ra c ió n a lg u n a , p o r el golpe de los m ilita re s no
p ro g re s is ta s . . .
UN ORIGEN NO POPULAR
V eam os, rá p id a m e n te , cóm o el o p tim ism o o p o rtu ­
n is ta de las iz q u ie rd a s brasileras no tenía base h is ­
tó ric a . El o rig e n de las fu e rza s armadas brasileras
es m u c h o m en o s d e m o c rá tic o y p o p u la r que el de
a lg u n a s de sus congéneres hispanoam ericanas. Las
montoneras — "v e rd a d e ra o rg a n iza ció n d e m o crá tica,
pues fós je fe s fu e ro n designados p o r el su fra g io de
los p ro p io s s o ld a d o s "— d ieron un c o lo rid o p o p u la r
y d e m o c rá tic o a las luchas n acionalistas en la p a rte
española d e l c o n tin e n te . Las fu e rza s arm adas b ra s i­
leras — p o r e l c o n tra rio — fu e ro n fo rm a d a s, in i­
c ia lm e n te , p o r levas de m ercenarios europeos re c lu ­
ta d os p o r la Casa de Braganza e n tre la ralea de los
e jé rc ito s d e l V ie jo M u n d o y p o r a lm ira n te s -p ira ta s
in gleses. O rg a n iz a c io n e s a n ti-n a c io n a le s y a n ti-p o p u -
lares, el e jé rc ito y la m arin a im p e ria le s c o n s titu y e ­
ron en e l s ig lo pasado, una e fic ie n te m áq u in a de re ­
p re sió n . S ie m p re e s tu v o p ro n ta para a p la star — con
b ru ta lid a d n o m e n o r que la a n te rio rm e n te ap lica d a
p o r e l e jé rc ito p o rtu g u é s — c u a lq u ie r p ru rito de
in d e p e n d e n c ia e fé c tiv a , los ideales re p u b lica n o s y la
lu ch a p o r la lib e ra c ió n de los esclavos. En "Brasil
para extranjeros" (M o n te v id e o , E d it. D iá lo g o , 1 9 6 8 )
a n a lic é lo q u e fu e la a c tu a c ió n de los m ilita re s b ra ­
s ile ro s d u ra n te e l Im p e rio , ta n to en el in te rio r, al
se rv ic io de la o lig a rq u ía " fe u d a l- e s c la v is ta " , com o
e x te rn a m e n te , al se rv ic io de In g la te rra . C reo q ue

3
rr~
no cabe d u d a de q u e las fu e rza s arm adas brasileras,
en el tie m p o d e l im p e rio , fu e ro n , e fe ctiva m e n te , el
b ra z o a'm jdo de la oligarquía y el gendarme de Su
M a je s ta d B ritá n ic a en A m é ric a del Sur.
Es v e rd a d , e m p e ro , q u e en los ú ltim o s años del
ré g im e n im p e ria l ya se hacían s e n tir, en el seno de
las fu e rz a s a rm a d a s bra sile ra s, p ru rito s liberales. Un
e je m p lo c o n o c id o y m u y d iv u lg a d o de ese lib e ra lis ­
m o : e l h e c h o de q u e se rehusaran los m ilita re s en
los ú ltim o s años del ré g im e n esclavista, a c a p tu ra r
a los n e g ro s q u e h a b ía n h u id o .
La P ro c la m a c ió n de la R e p ú blica ( 1 8 8 9 ) es p re ­
se n tad a , ta m b ié n , co m o un e je m p lo del lib e ra lism o
de los m ilita re s b ra s ile ro s de la época. Eso es bas­
ta n te c u e s tio n a b le . N a d ie n ie g a que la R epública era
deseada p o r to d a s las fu e rz a s progresistas de e n ­
to n c e s y q u e la a g ita c ió n re p u b lica n a fu e d irig id a
p o r u n lid e ra z g o c iv il de a lto n iv e l y e m in e n te m e n ­
te p o p u la r. La p ro c la m a c ió n en sí fu e , sin e m ­
b a rg o , un a c to de a r b itr io m ilita r , al cu a l, com o
d ic e un h is to ria d o r, el p u e b lo a sistió com o b e stia ­
liz a d o . Se p u e d e a rg u m e n ta r in clu so que los m i­
lita re s , al liq u id a r al Im p e rio — ellos y no el p u e ­
b lo ---- e in s ta u ra r la R e p ú b lic a , im p id ie ro n la R evo­
lu c ió n . P o rq u e e l c a m b io d e l ré g im e n p o lític o — por
o b ra y g ra c ia de los m ilita re s — no s ig n ific ó n in ­
g u n a a lte ra c ió n en la co m p o s ic ió n de las clases d o ­
m in a n te s , n i a b o lió sus p riv ile g io s económ icos. Bajo
la tu te la de los m ilita re s tu v im o s una p o b re y t r is ­
te re p ú b lic a .
EL ORIGEN DEL M IT O
En el p rim e r p e río d o p re s id e n c ia l ( 1 8 8 9 - 1 8 9 3 ) ,
in ic ia d o p o r el M a ris c a l D e o d o ro da Fonseca y c o m ­
p le ta d o p o r el M a ris c a l F lo ria n o P e ixo to , el c o n tro l
d e l p o d e r p o r los m ilita re s fu e a b so lu to y oste nsible .
En los p eríodos p re sid e n c ia le s s ig u ie n te s, los m ilit a ­
res pasaron a a c tu a r e n tre bastidores, m a n ip u la n d o
las c u e rd a s de los títe re s q u e aparecían en la esce­
na p o lític a . Su p o d e r de d e cisió n — -la tu te la sobre
e l p o d e r c iv il— c o n tin u ó sin e m b a rg o siendo abso­
lu to . La ca m p a ñ a c iv ilis ta de R ui Barbosa ( 1 9 0 8 )
fu e un in te n to — fracasado— de reacción de los c i­
v ile s c o n tra esta tu te la in d e b id a .
En el h a b e r p e rm a n e c id o casi siem pre e n tre bas­
tid o re s , en c o n tra s te con lo q u e pasaba en la m a yo ­
ría de los países de H is p a n o a m é rica , vam os a e n ­
c o n tra r el o rig e n del m ito sobre el lib e ra lis m o de los
m ilita re s b ra s ile ro s. En o tro s países de A m é ric a La­
tin a , el c o n tro l d e l p o d e r p o r los m ilita re s se p ro ­
d u c iría en fo rm a más d ire c ta , oste nsible , ju s t if i­
ca n d o , p a rc ia lm e n te al m enos, el m ito del brazo ar­
m ad o . A s í, en el Perú, en los p rim e ro s tres cuartos
de s ig lo q u e v iv ió el Perú lib re de la tu te la espa­
ñ o la , se s u c e d ie ro n nada m enos q ue 18 gobernantes
m ilita re s , a lg u n o s de e llo s en más de una ocasión
y s o la m e n te 3 p re sid e n te s c iv ile s que gobern a ro n
I I años desde 1 8 7 2 hasta el f in de la c e n t u r ia . . .
Fue s o la m e n te en 1 8 7 2 que el e jé rc ito se su b o rd in ó ,
tra n s ito ria m e n te , al p o d e r c i v i l . . . " escribe V íc to r
V illa n u e v a ("Militarismo en Perú"). Ism ael V iñas
tra z a el s ig u ie n te c u a d ro d e l m ilita ris m o a rg e n tin o :
" U n a m ira d a u n poco más a te n ta nos revela que
la p re s e n c ia de las fu e rz a s arm adas en nuestra v id a
p o lític a ha s id o casi in in te rru m p id a . En realidad,
los m o m e n to s en q u e no ha e x is tid o o ha sido im ­
p e rc e p tib le , son los m enos; casi se podría a firm a r
q u e se tra ta de m eros in te rv a lo s « c iv ilis t a s » . . . " .
" E n t r e 1 9 3 0 / 1 9 5 7 , c in c u e n ta y seis m ilita re s o c u ­
p a ro n e l p u e s to de P re sid e nte en ve in te repúblicas
la tin o a m e ric a n a s , p o r un a ñ o al m e n o s", in fo rm a
E d w in L ie u w e n ("Militarismo y Política en América
Latina") •
4
LOS TENIENTES
La década de los 2 0 señaló, en el Brasil, una se­
rie de episodios protagonizados p o r m ilita re s que
presentaban un carácter n ítid am e n te refo rm ista . Los
m o vim ie n to s de 1 9 2 2 y 1 9 2 4, encabezados por m i­
lita re s jóvenes — los "tenientes"— im pregnados por
la filo s o fía p o sitivista y p o r otras ¡deas reform istas
co rrie n te s en la época, co n stituye ro n , es innegable,
te n ta tiv a s honestas y progresistas. Entre los fru to s de
ese mecanismo castrense, se destacan la rebelión de
los 18 del Fuerte de Copacabana (1 9 2 2 ) y la Co­
lumna Prestes ( 1 9 2 4 ) . Esos m ovim ientos c o n trib u ­
yeron, eje manera decisiva, para el suceso de la
Revolución Liberal de 1930.
En 1 9 3 0 , los "tenientes", habiendo colaborado
para la v ic to ria del m o vim ie n to revo lu cio n a rio, co n ­
sig u ie ro n enseñorearse de sectores considerables del
p o d e r p o lític o . A lg u n o s de sus líderes con q uista ­
ron altos y decisivos puestos en la adm in istra ció n
c iv il. Juárez T ávora (después del 1,° de A b r il de
1 9 6 4 , m in is tro de Obras Públicas de Castelo B ra n -
c o ) , en razón de la manera absoluta con que g o b er­
nó algunos estados, re cib ió el apodo de " v ir r e y del
N o r te " . Ju ra cí M agalhaes (después del 1 ° de A b ril
de 1 9 6 4 e m b a ja d o r en los EE. U U . y, p o sterio rm e n ­
te , M in is tro de Relaciones Exteriores de Castelo Bran-
co) tu v o el estado de Bahía com o su fe u do p a r­
tic u la r. C o rde iro de Farias (después del I.» de A b ril
de 1 9 6 4 , m in is tro del In te rio r de Castelo B ra n co ),
in te n tó , en 1 9 3 8 , hacer lo m ism o con Rio Grande
do Sul. Y esto para h a b la r solam ente de aquellos
que lle g a ro n al p o d er con m otivos del golpe de
1964.
Estos éxito s h icie ro n q ue los m ilita re s tom aren el
gu sto al m ando c iv il, m ucho m ayor, más e m o cio ­
na n te y, lo que es más im p o rta n te , más lu c ra tiv o que
la ru tin a de los cuarteles. Sectores siem pre cre cie n ­
tes de la o fic ia lid a d ingresaban en la vida p o lítica .
Esa m ilíta n cía p o lítica vin o , m ie ntra s ta n to , a p e r­
ju d ic a r la form ación de la casta m ilita r. Los " t e - ,
n ie n te s " se d ivid ía n en grupos d ive rg e n te s e incluso
antagónicos; algunos eran m ovidos p o r am biciones
personales, otros por convicciones ideológicas p ro ­
gresistas. A lg u n o s, com o Luis Carlos Prestes, lle ­
garon al m arxism o. Incluso aquellos que e v o lu c io ­
naron hacia posiciones progresistas no co n sig uiero n
sin em bargo liberarse to ta lm e n te del c o n d ic io n a m ie n ­
to establecido p o r la carrera m ilita r. N o se lib e ra ro n
del complejo de orden unida. Eso ayuda a e n te n d e r
el absurdo le va n ta m ie n to co m u n ista de 1 9 3 5 , bajo
el lid e ra zg o de Prestes, que presentó m uch o más
características de putsch m ilita r q ue de revo lu ció n
po p ula r. La fo rm a ció n m ilita r de Prestes ayuda a
co m p re n de r, ta m b ié n , la to ta l ausencia de d e m o cra ­
cia in te rn a en el P artido C om unista B rasilero, cuya
d ire c c ió n c o n tin ú a , hasta hoy, d irig id a p o r los e x ­
m ilita re s de 1 9 3 5.
LAS TENTATIVAS DE TOMAR EL PODER
POR EL VOTO
Al in s titu irs e , con G e tú lio Vargas, en 1937, el
Estado Novo, los m ilita re s a cu m u la ro n nuevos fa c ­
to re s de decisión p o lítica . A l d e rro ca r a V a rg a s en
1 9 4 5 p o r in sp ira ció n del e m b a ja d o r ya n ke e A d o lf
Berle, c o n so lid a ro n sus posiciones, e sta b le cie n d o una
tu te la p rá c tic a m e n te absoluta sobre el p o d e r c iv il.
Los g ru p o s p o lítico s que d isp u ta ra n las e le c c io ­
nes, después de la re d e m o cra tiza ció n — p o r un
lado, la U D N (U n íá o D e m ocrá tica N a c io n a l), y por
el o tro el PSD (P a rtid o Social D e m o c rá tic o ) a lia d o
al PTB (P a rtid o T ra b a lh ista B ra s ile iro ), no p u d ie ­
ron escapar a la e v id e n c ia : los dos c a n d id a to s, Eu-
rico Gaspar Dutra y Eduardo Gomes, eran m ilita re s
e ig u a lm e n te reaccionarios.
De ahí en a d e lan te , la presencia de m ilita re s se
v o lv ió no rm a en el cu a d ro e le cto ra l b ra sile ro . Para
asegurar la re a liza ció n de las elecciones, para im ­
p e d ir la eclosión de a lg ú n go lp e en el p e rio d o p re ­
e le c to ra l (sie m p re lo más p e lig ro so para las in s titu ­
ciones p o lítica s en razó n de la in e v ita b le a g ita c ió n
que c a ra cte riza el proceso e le c to ra l) , los p o lític o s
a cordaron, tá c ita m e n te , q ue una de las dos grandes
a g rupaciones p o lítica s — PSD o U N D — presentasen
siem pre un ca n d id a to m ilita r. Era el p re c io pagado
p o r el m a n te n im ie n to del ré g im e n lib e ra l. A s í t u v i­
mos nue vam e n te al B rig a d ie r Eduardo Gomes (h é ­
roe del Fuerte de Copacabana, un " t e n ie n t e " ) , co ­
m o c a n d id a to u denista en las elecciones de 1 9 5 0 ;
o tro " t e n ie n t e " , el general Ju á re z T ávora, ta m b ié n
p o r la U N D , en 1 9 5 5 y, fin a lm e n te , el M a risca l
Henrique Texeira Lott (u n " t e n ie n t e " le g a lista de
la década de los 2 0 ) , ca n d id a to del PSD, PTB, de
los nacio na lista s y co m u n ista s.
Eduardo Gomes fu e d e rro ta d o p o r segunda ve z
p o r c iv il: G e tu lio V a rg a s; Ju á re z T ávora ig u a lm e n ­
te , p o r un Ju sce lin o K u b its c h e c k , y el M a ris c a l L o tt
p o r Já n io Q uadros. S olam ente D u tra fu e e le cto y
p o r eso el o tro c a n d id a to ta m b ié n era m ilita r. Era
e v id e n te la d e sco nfia n za del p u e blo en relació n con
c u a lq u ie r c a n d id a to de u n ifo rm e , in clu so cu ando era
presentado p o r las fu e rz a s progresistas. R e velando
una g ra n sa b id uría in s tin tiv a , el p u e b lo llegaba a
la c o n c lu s ió n de que el lugar del militar es en el
cuaitel.
Pero m uch o más d ifíc il que d e rro ta r a los c a n d i­
datos m ilita re s fu e o b te n e r que los c a n d id a to s c iv i­
les v ic to rio s o s asum iesen la p re sid e n cia . P oner obs­
tá cu lo s a la to m a de p o d e r del c a n d id a to e le cto se
v o lv ió ta m b ié n una n o rm a . En una te n ta tiv a de im ­
p e d ir la to m a de p o d e r de G e tu lio V a rg a s, e le c to
en una lucha q ue tu v o las ca ra c te rís tic s de una v e r­
dadera re v o lu c ió n p o p u la r (p o r la p rim e ra ve z en
la h is to ria del Brasil un c a n d id a to de o p o sició n g a ­
naba la lu ch a p re s id e n c ia l) los m ilita re s más rea c­
cio n a rio s le va n ta ro n la tesis de la mayoría absoluta,
in te n ta d o m o d ific a r las " re g la s d e l ju e g o " después
que éste había te rm in a d o . La to m a de posesión de J.
K., v io le n ta m e n te o b sta cu liza d a p o r los sectores m ili­
tares más reaccionarios, solam ente se v o lv ió p osible
grac'as al contra-golpe preventivo com a n d a d o p o r el
G eneral L o tt. In te n ta ro n ig u a lm e n te , im p e d ir la t o ­
ma de posesión de Já n io Quadros.
Si era d ifíc il la to m a de posesión de los c a n d i­
datos electos, casi im p osib le se v o lv ió m a n te n e rlo s
e n . el poder hasta el f in de su m an d a to . V argas
" f u e s u ic id a d o " el 2 4 de A g o s to de 1 9 5 4 cuando
habían tra n s c u rrid o sólo 2 / 3 de su m andato. Ju s­
c e lin o K u b its c h e c k tu v o que e m p le a r toda su e n o r­
me h a b ilid a d p o lític a para c u m p lir ín te g ra m e n te su
p e ríodo p re sid e n cia l. A pesar de que no había in ­
tereses im p e ria lis ta s em peñados en su deposición,
tu v o q ue e n fre n ta r dos te n ta tiv a s g o lp ista s: Jacaréa-
canga y Aragarcas. Já n io Q uadros p e rd ió el c o n tro l
del poder a los siete meses de su to m a de posesión.
G o u la rt, su sucesor c o n s titu c io n a l, sola m e n te lle g ó al
g o b ie rn o p o r haberse le va n tad o en arm as el pueblo
de Río G rande do Sul, b a jo el lid e ra zg o de B rizó la .
N o lle g ó , em pero, al fin de su período. El 1.° de
A b r il de 1 9 6 4 , cuando fu e d e rrib a d o por los m ili­
tares de la e xtre m a derecha, le restaban aún 2 0
meses de m a n d a to le g ítim o .
El l. o de A b r il de 1 9 6 4 quedará señalado com o
el c o m ie n z o de una nueva etapa en la h is to ria del
m ilita ris m o b ra s ile ro : la etapa del dominio ostensi-
b'e, di’ecto y brutal del m ando p o lític o por los m ili­
tares. Cansados de q u e d a r e n tre bastidores e m p u ­
ja n d o las cuerdas de los títe re s q ue aparecían en
escena, re s o lvie ro n ir ello s m ism os a p re se n ta rs e
a n te el p ú b lic o . El "E s ta d o de R e se rva " se v o lv ía t i ­
tu la r.
EL ESTADO DE RESERVA
Lo que A lfr e d o de V ig n y decía del e jé rc ito f r a n ­
cés es v á lid o , en este s e n tid o , p a ra el b ra s ile ro
(esp e cia lm e n te después de la R e p ú b lic a ) y, p o s ib le ­
m en te , para to d os los e jé rc ito s la tin o a m e ric a n o s , e x ­
ce p to el u ru g u a y o : " E | e jé rc ito es una n a ció n d e n ­
tro de o tra . Se a ve rg ü e n za de sí m ism o y no sabe
lo que desea. Se in ve stig a , sin cesar, para sa b e r si
es esclavo o se ñ o r del Estado y su c u e rp o busca el
alm a p o r todas partes, sin e n c o n tr a rla ."
El n a cio n a lista re v o lu c io n a rio b o liv ia n o G u tié rre z
Bedregal co m p le ta así la te sis: " E l e jé rc ito , o b e d e ­
c ie n d o a u n o y o tro a lie n to , sie m p re se la n z ó a
fo n d o a la s u s titu c ió n y a la o cu p ació n de ese va cío
p e rtu rb a d o r — y sie m pre h á b ilm e n te e x p lo ta d o p o r
las grandes em presas m ineras y p o r sus alia d o s la ­
tifu n d is ta s — p re cisa m e n te para p o d e r g u s ta r de los
m ecanism os del p o d e r p ú b lic o con m a yo r fa c ilid a d
para que éstos le " g a r a n tic e n " la tr a n q u ilid a d p ú ­
b lica y sus "d e re c h o s de p ro p ie d a d " ( . . . ) De a h í
v in o al E jé rc ito el considerarse una especie de " E s ­
ta d o de R e se rva " al cual en una hora c rític a fu e
fá c il c o n ve n ce r para q ue se declarase a c tiv o ( . . . )
El E jé rc ito cu a n d o hace p o lític a , hace sie m pre p o ­
lític a de o c u p a ció n . Y aunque lo haga con s u b je ­
tiv a h o n ra d e z, su sistem a de s im p lific a c io n e s le hará
pensar q ue el o rd e n e xte rn o y m ecá n ico e q u iv a le n
al O rden con m ayú scu la y es la n o rm a lid a d m is m a ".
C reo que la te sis de Bedregal es co rre cta , m enos
en un p u n to : en el p u n to que in te n ta " d o g m a ti­
z a r la " : " s ie m p re h á b ilm e n te e x p l o t a d o . . . " N o se
pueden o lv id a r los e je m p lo s en co n tra , e n tre los cu a ­
les se destacan los de V illa rro e l, en la p ro p ia B o-
liv ia , de C árdenes en M é x ic o , de A rb e n z en G ua­
te m a la , de Perón en la A rg e n tin a , para no h a b lar
de N asser, cu yo n o m b re se v o lv ió un sím bolo de
s o lu ció n m ilit a r p ro g re sista.
LAS TAREAS HISTORICAS DE LAS FUERZAS
ARMADAS
Las fu e rz a s arm adas co n ve n cio n a le s s u rg ie ro n de
la d o b le ne ce sida d de g a ra n tiz a r la soberanía n a c io ­
n a l y de a se g u ra r el m a n te n im ie n to de las e s tru c ­
tu ra s so cio -e c o n ó m ic a s y de los p riv ile g io s de las
clases d o m in a n te s en cada país. En la p o s t-g u e rra ,
en razó n del tre m e n d o p o d e r e co n ó m ico , p o lític o y
m ilit a r a cu m u la d o p o r los EE. U U ., el tra d ic io n a l
co n ce p to de soberanía pasó a ser in s is te n te m e n te
cu e stio na d o . El Estado Nacional s u rg id o con la re ­
v o lu c ió n c a p ita lis ta pasó a c o n s titu ir un o b s tá c u lo
a la ple n a a cció n y d o m in a c ió n de los m o n o p o lio s
globales. S u rg ie ro n , e ntonces, las tesis in te g ra c io n is -
tas, de la in te rd e p e n d e n c ia , de la a b o lic ió n de las
fro n te ra s económ icas y, co n c re ta m e n te , las e x p e rie n ­
cias de los "m e rc a d o s c o m u n e s ".
En A m é ric a L a tin a q u e dó a b s o lu ta m e n te en cla ro
el ca m b io de la e stra te g ia im p e ria lis ta . Los ingleses
habían fo m e n ta d o , cu ando no d ir ig id o , el proceso de
ba'canización d e l c o n tin e n te , liq u id a n d o los sueños
de P a tria G rande de los lib e rta d o re s . H o y, a los m o ­
n o p olios ya n ke es q ue c o n tro la n la p o lític a del State
Department y d o m in a n la e co n o m ia de A m é ric a La­
tin a in te re sa la in te g ra c ió n e co n óm ica de nuestra
A m é ric a . Eso ra c io n a liz a ría la e x p lo ta c ió n , o b sta c u ­
liza d a p o r las a ctu a le s fro n te ra s . Es e v id e n te q ue los
planes in te g ra c io n is ta s apro b a d o s en la C o n fe re n c ia
de P re sid e nte s de P unta d e l Este n o tie n e n nada q u e
v e r con la te sis de la Patria Grande. El o b je tiv o de
5
 e llo s es e s ta b le c e r la Colonia Grande, la “ colonia
in te g ra d a ; c o n una sola fá b ric a , e stra té g ica m e n te
in s ta la d a , u n m o n o p o lio ya n ke e podría abastecer a
to d o el c o n tin e n te .
Ese c a m b io en la e s tra te g ia e conóm ica d e te rm in ó
u na m o d ific a c ió n en la e s tra te g ia m ilita r del Im p e ­
rio . Los in g le se s, en un pasado más re m o to , y los
n o rte a m e ric a n o s en las ú ltim a s décadas, habían in ­
c e n tiv a d o las d iv e rg e n c ia s reg io n a le s en A m é ric a L a ­
tin a d e n tro de la te sis de dividir para reinar. Entre
los in n ú m e ro s a n ta g o n is m o s h á b ilm e n te e stim u la d o s
p o r el im p e ria lis m o se destaca el e x is te n te e n tre B ra­
s il y A r g e n tin a . Las fu e rz a s arm adas b rasileras fu e ­
ron p re p a ra d a s , desde su fo rm a c ió n , para a q u e llo
q u e p a re c ía s e r su m is ió n h is tó ric a en el cam po
in te rn a c io n a l: la g u e rra c o n tra A rg e n tin a . La re cí­
p ro c a o c u rr ió en el país d e l P la ta . En la p o s t-g u e rra ,
con la d iv is ió n d e l m u n d o en dos blo q ue s y la so­
b e ra n ía a b s o lu ta c o n s e g u id a p o r los n o rte a m erica n o s
en e l c a m p o im p e ria lis ta , d esapareció el in te ré s de
fo m e n ta r esos e n fre n te m ¡e n to s secundarios. A dem ás
de eso, los a g e n te s de! Im p e rio y las o lig a rq u ía s
c rio lla s saben m u y b ie n q u e c u a lq u ie r g u e rra en
A m é ric a L a tin a p o d ría p ro p o rc io n a r a n uestros p u e ­
b lo s la g ra n d e y esperada o p o rtu n id a d de lib e ra c ió n
n a c io n a l y s o c ia l. En ra z ó n de eso y de la necesidad
de e s ta b le c e r el " m e r c a d o c o m ú n " , los estados m a ­
yo re s de las fu e rz a s a rm a d a s a rg e n tin a s y b rasileras
d e b en h a b e r r e c ib id o ó rd e n e s de a rc h iv a r, d e fin itiv a -
m s n te los p la n e s de in v a s ió n del B rasil y de la A r ­
g e n tin a , re s p e c tiv a m e n te .
ENORMES POLICIAS POLITICAS
U t iliz a n d o sus misiones militares y las Escuelas
Superiores de Guerra, los n o rte a m e ric a n o s pasaron a
a d o c tr in a r a los m ilita re s la tin o a m e ric a n o s en el se n ­
t id o de q u e la ú n ic a g u e rra p o sib le , in e v ita b le in ­
c lu s o , sería c o n tra el mundo socialista. C om o esa no
s e ría d e m a n e ra a lg u n a u n a g u e rra c o n ve n cio n a l,
las fu e rz a s a rm a d a s de los países atrasados h a b ría n
p e rd id o su fin a lid a d e x te rn a . L ib ra d a s de u n a de sus
fu n c io n e s , e lla s p o d ría n p a sa r a d e d icarse in te g ra l­
m e n te a su o tra ta re a : g a ra n tiz a r el m a n te n im ie n to
d e l status s o c ia l y la d e fen sa de los p riv ile g io s de
las o lig a rq u ía s n a cio n a le s y los in te re se s (sie m p re
c re c ie n te s y en m u ch o s casos ya m a y o rita rio s ) de
los m o n o p o lio s e x tra n je ro s en cada pais. Esa lib e ra ­
c ió n de los m ilita re s de su ta re a in te rn a c io n a l v in o
m u y a p ro p ó s ito en u n m o m e n to en el q ue la Insa­
tis fa c c ió n y la c o n c ie n tiz a c ió n de las masas la tin o ­
a m e ric a n a s p o n e n en rie sg o el fa b u lo so c o n ju n to de
p riv ile g io s a c u m u la d o s d u ra n te sig lo s de d o m in a ció n .
P a rtie n d o d e l d o g m a m ilit a r de la necesidad de
unidad de comando, se iría ya — en una segunda
e ta p a y p a ra le la m e n te a la in te g ra c ió n e conóm ica—
a la u n ific a c ió n de las fu e rz a s arm adas b a jo el co n ­
t r o l d e l P e n tá g o n o .
A p e sa r de h a b e r sid o elaborados p o r los mejores
"brain trusts" ya fo rm a d o s en el m un d o , equipados
c o n c e re b ro s e le c tró n ic o s q u e parecen de cie n cia f i c ­
c ió n , los p la n e s n o rte a m e ric a n o s te rm in a n , m ie n tra s
ta n to , p o r se r sup e ra d o s p o r e l proceso d ia lé c tic o .
En e l caso e s p e c ífic o de la in te g ra c ió n (eco n ó m ica
y m ilit a r ) de A m é ric a L a tin a , surge, com o o b stácu lo
p rá c tic a m e n te in s u p e ra b le , lo q u e se podría lla m a r
la " h e r e n c ia m a ld it a " d e l im p e ria lis m o inglés. A sí,
v e m o s a l g o b ie rn o m ilit a r de O ng an ía , que se carac­
t e r iz a p o r u n a p o lític a to ta lm e n te e n tre g u ista , reac­
c io n a r v io le n ta m e n te c o n tra los planes de in te g ra ­
c ió n e c o n ó m ic a (después de haberlos aceptado en
P u n ta d e l E s te ) ; y e llo , cu a n d o quedó claro que el
B ra s il h a b ía v e n c id o en la d is p u ta p o r el puesto de
s a té lite privilegiado, q u e sería la base de operacio­
nes preferencial d e l c a p ita l m o n o p o lista n o rte a m e ri­
6
cano en el c o n tin e n te . Lo m ism o o cu rrió en lo re ­
fe re n te a la in te g ra ció n m ilita r, cuyo p rim e r paso
sería la F. I. P. El impasse quedó claro cuando la
crisis de Santo D om ingo. La elección, p o r los ya n -
kees, de un com ando brasilero, e lim in ó la p o s ib ili­
dad de p a rticip a ció n porteña. Los m ilita re s a rg e n ti­
nos aceptan, como todos los demás, un lid e ra zg o
n o rte a m erica n o ; al m ism o tie m p o , p o r una secular
cu e stió n de p re stig io , no pueden aceptar un su b ­
lid e ra zg o brasilero.
EL COLAPSO DE LA IDEOLOGIA DE ENTREGA
C o n co m ita n te m e n te con los efectos negativos — pa­
ra los yankees— de las contradicciones regionales,
se registra el colapso de la base filo s ó fic a que ju s ­
t if ic ó en to d o el c o rtin e n te , menos Cuba, la p o lí­
tic a de to ta l entrega económ ica y sum isión p o lítica
a los States.
El entonces d ic ta d o r brasilero, M arisca! Castelo
Branco, ju s tific a b a así la po lítica e n tre g u ista que
ca ra c te riz ó a su g o b ie rn o : "E n la presente co yu n tu ra
de una c o n fro n ta c ió n de poder b ip o la r, con radical
d iv o rc io p o lític o -id e o ló g ic o e ntre los respectivos cen­
tros, la preservación de la independencia presupone
la a ceptación de un c ie rto grado de interdependencia,
ya sea en el cam po m ilita r o en el p o lític o ". Vasco
L a itá o da C unha, su m in is tro de Relaciones Exte­
riores, co m p le ta b a la tesis: "L a s fro n te ra s físicas
e n tre los países am ericanos son anticu ad a s: la hora
e xig e el s a c rific io de una parte de la soberanía n a ­
c io n a l; la in te rd e p e n de n cia deberá s u s titu ir a la in ­
d e p e n d e n c ia ".
O c u rre que, en los ú ltim o s meses, lo que parecía
ser " u n a c o n fro n ta c ió n de p o d er b ip o la r, con radical
d iv o rc io p o lític o -id e o ló g ic o e n tre los dos respectivos
c e n tro s " d e jó g ra d u a lm e n te , de e x is tir. El " d iv o r ­
c io " no se consum ó; el espíritu de Yalta v o lv ió a
im p e ra r después de casi dos décadas de "g u e rra
f r í a " más a p arente q ue real. La u n id ad de los
dos grandes se a firm a a m edida q u e crece la rebeldía
del Tercer Mundo. Los intereses com unes de los fu e r ­
tes y ricos se revelan más a ctu an te s que las d ife ­
rencias ideológicas. Esas d ive rg e n cia s ideológicas, a
su ve z, se achican a m edida que la U n ió n S oviética,
en lu g a r de avanzar (com o sería de esperar a más
de cin cu e n ta años de la R e vo lu ció n) en el rum b o
del com unism o, consolida, cada ve z más, el c a p ita ­
lism o de Estado; a m edida que el p u e blo so vié tico ,
en su ansia p o r m ayo r c o n fo rt, se aburguesa y se
asem eja cada vez más a los am ericanos del N o rte .
Esto es ta n e vid e n te que hoy, in clu so en la Es­
cuela S u p e rio r de G uerra brasilera (donde se gestó
la teoría de la e n tre g a to ta l so p re te x to de la in e v i-
ta b ilid a d del c o n flic to ru s o -a m e ric a n o ), ya se d iscu te
— en clases, con fere n cia s y debates— la q u ie b ra del
bipolarismo. A lg u n o s sectores de las fu e rza s arm adas
bra sile ra s — de las cuales habían sido expulsados,
después d e l go lp e del 1 de a b ril de 1 9 6 4 , to d os
los e le m e n to s nacionalistas m ilita n te s — ya se dan
cu e n ta d e l " c u e n to del t i o " en el q u e ca ye ro n . En
consecuencia, surgen nuevos líderes y g ru p o s n a c io ­
n a lista s e n tre los m ilita re s , aunque to d avía co n se rva ­
dores y tre m e n d a m e n te atrasados en re la ció n a los
n a c io n a lis ta s -p o p u la re s que actuaban a n te rio rm e n te
en e l seno de las fu e rza s arm adas, q u e b ra n d o la
u n id a d casi m o n o lític a e x is te n te en los ú ltim o s
c in c o años.
EL COMPLEJO INDUSTRIAL-MILITAR
SUBDESARROLLADO
El s u rg im ie n to de focos n a cio n a lista s d e n tro de
las fu e rz a s arm adas brasileras (p ro c e d e n te de la
q u ie b ra de la base filo s ó fic a del e n tre g u is m o ) , es,
 !
sin em bargo, o b s ta c u liz a d o p o r un fe n ó m e n o d e l o r ­
den e co n ó m ico -so cia l de tre m e n d a im p o rta n c ia : la
integración de los militares en el proceso econó­
mico.
Fred J. C o o k, en su lib ro "El Estado Militarista",
a n a liz ó b rilla n te m e n te el proceso de asociación e n tre
la burguesía in d u s tria l y los m ilita re s en los EE. U U .(
la fo rm a c ió n d e l c o m p le jo in d u s tria l- m ilita r . R e cie n ­
te m e n te , los d ia rio s p u b lic a ro n d e cla ra cio n e s de un
senador re p u b lica n o n o rte a m e rica n o q ue sirve n para
ilu s tra r el estado a ctu a l de esa asociación e n tre los
hom bres de ne g ocio y los h o m bres de u n ifo rm e en
los EE. U U .: cie n grandes empresas in d u s tria le s , que
em plean en c o n ju n to más de dos m il m ilita re s re ­
tira d o s , c o n sig u ie ro n ve n d er, en un año, cerca de 2 7
b illo n e s de d ólares en arm as, m u n icio n e s, e quipos,
e tc ., al P entágono.
En el Brasil (y ta m b ié n en la A r g e n tin a ) el
e je m p lo está sie n d o im ita d o . Las relaciones e n tre la
o fic ia lid a d de las fu e rz a s arm adas y los h o m b re s de
negocios v ie n e n desarrollándose desde hace m uchos
años en la Escuela S u p e rio r de G uerra, cuyos e s tra te ­
gas son, fu n d a m e n ta lm e n te , m ilita re s y m ie m b ro s de
la a lta burguesía. El proceso de e n tro n q u e tu v o el
s ig u ie n te d e s d o b la m ie n to . En los años q ue a n te c e d ie ­
ron al g o lp e del 1 .o de A b r il de 1 9 6 4 , las fu e rza s
n a c io n a lis ta s -p o p u la re s presentaban un e n o rm e a va n ­
ce, com o consecuencia de la p o litiz a c ió n p o p u la r y
del a g ra va m ie n to de las c o n tra d ic c io n e s sociales. Ese
avance p o p u la r asustaba, es o b v io , a los intereses o li-
g a rc o -im p e ria lis ta s . P a ra le la m e n te , en el ca m p o in ­
te rn a c io n a l operaba la m o d ific a c ió n del clásico c o n ­
c e p to de g u e rra ; las fu e rz a s arm adas de los países
su b d esa rro lla d o s q u edaban en s e m i-d is p o n ib ilid a d . Del
m e d io o lig á rq u ic o y de la d is p o n ib ilid a d castrense
s u rg ió el estado m ilita ris ta su b d esa rro lla d o .
En el 1,° de A b r il, el "E s ta d o de R e se rva " pasó
a la c o n d ic ió n de t itu la r . La d u d a de q u e ha b lab a
V ig n y y q ue a to rm e n ta b a a los e jé rc ito s — esclavo
o señor d e l Estado— cesó con el g o lp e , con el as­
censo de los h o m bres de u n ifo rm e a l p o d e r. El
Brasil fu e tra n s fo rm a d o en u n in m e n so c u a rte l. Los
bra sile ro s fu e ro n so m e tid o s al R . D . E . (R e g la m e n to
D is c ip lin a rio del E jé r c ito ), Las fu e rz a s arm adas fu e ­
ron tra n sfo rm a d a s, rá p id a m e n te , en inm ensas p o licía s
p o lític a s , encargadas de g a ra n tiz a r el status y p re ­
servar los p riv ile g io s de las clases d o m in a n te s y de
los m o n o p o lio s e x tra n je ro s . O cu p a n d o manu militan
los a lto s puestos de la a d m in is tra c ió n e sta tal y a u -
tá rq u ic a , la o fic ia lid a d de las' fu e rz a s arm adas (e n es­
pe cia l los o fic ia le s del E jé rc ito ; la o fic ia lid a d de la
M a rin a y de la A v ia c ió n se co n sid era n tre m e n d a e
in ju s ta m e n te p o ste rg a d o s), su b ió rá p id a m e n te en la
escala social y m e jo ró co n sid e ra b le m e n te su n iv e l de
v id a . In clu so los q ue c o n tin u a ro n en los cu a rte le s
fu e ro n re g ia m e n te b e n eficia d o s. A n te s del g o lp e , u n
m é d ic o del s e rvicio p ú b lic o ganaba ta n to com o u n
c o ro n e l; después, pasó a p e rc ib ir el e q u iv a le n te a
un te rc e r sa rg e n to o in clu so a un cabo de A v ia c ió n ,
p rim e r puesto con g ra d o en la je ra rq u ía m ilita r.
El gobierno de Estado Mayor b a jo la je fa tu ra d e '
M a ris c a l C astelo Branco s ig u ió con to d o r ig o r el c o n ­
sejo q u e el e m p e ra d o r rom ano C aracalla die ra a su
h ijo sobre el a rte de g o b e rn a r: "E n riq u e c e d a los
soldados y despreocupóos de los d e m á s . . . "
Por o tra parte", en razón de que la m áq u in a e sta ­
ta l y a u tá rq u ic a q u e dó e n te ra m e n te en m ano de m i­
lita re s y de ser el g o b ie rn o el gran c lie n te y el
g ra n d isp e nsa d o r de fa vo re s ( 3 8 ,5 % de la e co n o ­
m ía b ra sile ra es e sta ta l o está c o n tro la d a p o r a u ta r­
quías o fic ia le s ; 8 5 % d e l c ré d ito depende, d ire c ta o
in d ire c ta m e n te , de decisiones g u b e rn a m e n ta le s ), s u r­
g ió u n a g ra n o p o rtu n id a d para los m ilita re s de rese r­
va. En el Brasil e x is tía to d o un a n e cd o ta rio sobre
los m ilita re s re tira d o s, sobre a q u ellos q u e c a m b ia ­
¡
ban el u n ifó rm e a fa d a p o r el p ija m a c u a n d o a l­
ca n za ba n la edad lím ite de p e rm a n e n c ia en la t r o ­
pa. Esa in m ensa le g ió n de d e socupados (solamente
los generales en retiro deben sumar 'cerca de 2 .4 0 0 '),
v io s u rg ir, c o n el g o lp e y a co n se cu e n cia de la m i­
lita riz a c ió n de la m á q u in a e s ta ta l, su p ro p ia o c a s ió n .
Los m ilita re s en r e tir o pasaron a se r d is p u ta d o s , a
p re c io de oro , p o r los m o n o p o lio s y p o r las g ra n d e s
o m edianas em presas in d u s tria le s , co m e rc ia le s y f i ­
na n ciera s, interesadas en o b te n e r los fa v o re s d e l g o ­
b ie rn o . T od a o rg a n iz a c ió n m e rc a n til q u e se p re c ie
tie n e h o y, en el B rasil, u n o o m ás m ilita re s en su
d ire c to rio . Es el ca m in o m ás se g u ro y d ir e c to p a ra
c o n s e g u ir e m p ré s tito s en los b ancos o fic ia le s , g a n a r
lic ita c io n e s p ú b lica s o c o n s e g u ir h a ce r e x p o rta c io n e s
e im p o rta c io n e s no tra d ic io n a le s . . .
UN SUPEREJECUTIVO
U n e je m p lo típ ic o de la in te g ra c ió n de los m ilit a ­
res en la o lig a rq u ía e conóm ica nos es d a d o p o r e l
g e n e ra l J u ra c í M ag a lh a e s (u n " e x - t e n ie n t e " , e x
e m b a ja d o r en W a s h in g to n y e x m in is tro de R e la ­
ciones e x te rio re s de C astelo B ra n c o ). In te rro g a d o ,
en la comisaría de delitos contra el tesoro y la ha­
cienda, sobre su p a rtic ip a c ió n en el e scá n da lo Do-
minium-Deltec, el g e n e ra l-e je c u tiv o a d m itió se r " d i ­
re c to r de la Deltec Investimento, Crédito e Finan-
ceamento S /A , para la cual fu e e le c to el v e in tio c h o
de A b r il de 1 9 6 7 ; que el d e cla ra n te p e rc ib e la r e ­
m u n e ra c ió n de q u in ie n to s cru ce iro s n u e vos m e n s u a le s
p o r este c a rg o ; que no tie n e fu n c ió n e s p e c ífic a ( ! )
pero es co n vo cad o para tr a ta r de los in te re se s d e la
em presa, sie m p re que sea necesario ( ! ! ) (...)
Q ue es ta m b ié n d ire c to r de la Monteiro Aranha S /A
(...) Q ue el d e cla ra n te es p re s id e n te d e ¡a
Ericsson do Brasil S /A ; d ire c to r de la Companhia
Industrial Sao Paulo e Rio; d ire c to r, re c ie n te m e n te
e le c to , de la Companhia City de Desenvolvimiento
S /A ; en la cu a l tie n e m ed io p o r c ie n to de las a c c io ­
nes co m p ra d as a la City of Sao Paulo Improvements
and Frenold Land Company Limited; q u e es m ie m ­
b ro d e l C o n se jo de SANBRA (g ru p o B u n g e & B o r n ) ,
m ie m b ro d e l Consejo de Refínaria Uniao S /A ; p re ­
s id e n te de la Polímeros de Aratu S /A ( P O L I A R ) ;
m ie m b ro d e l C onsejo de Light and Power; q u e e l d e ­
c la ra n te está esperando ser e le g id o p re s id e n te d e la
ETILM AR" En razón de sus in n u m e ra b le s fu n c io n e s ,
el g e n e ra l-e je c u tiv o te m ió haberse o lv id a d o d e a lg ú n
c a rg o e h iz o cu e stió n de d e c la ra r en sus d e p o s i­
cio n e s a n te la p o licía " q u e si a lg u n a e m p re sa n o
lle g ó a se r n o m b ra d a , se d is c u lp a , desde lu e g o , c o n
sus co m p a ñ e ro s de t r a b a jo " ( ! ! ! ) . S in c o m e n ta ­
rio s . . .
Después d e l 1 ° de A b r il de 1 9 6 4 , los m ilita re s
no c o n s titu y e n so la m e n te la p a rte m ás im p o r ta n te y
d e cisiva de la s u p e re s tru c tu ra p o lític a d e l país; in ­
te g ra n , ta m b ié n , d ire c ta m e n te , la in fra e s tr u c tu r a e c o ­
n ó m ica . Se p o d ría d e c ir q u e d e ja ro n de se r u n a casta
para v o lve rse unqi especie de clase económica: la cla­
se de los intermediarios entre el poder público y la
burguesía y los monopolios extranjeros. In te g ra d o s
en la o lig a rq u ía e c o n ó m ic a , p a rtic ip a n d o e n fo rm a
p riv ile g ia d a (s in n e ce sid a d de in v e r t ir c a p ita l) en
la d is trib u c ió n de la plus valía, d e fie n d e n los m ili­
ta re s h o y n o so la m e n te los in te re se s o lig á rq u ic o s s i­
no sus p ro p io s in te re se s. H o y n o se p u e d e h a b la r
mas de u n b ra z o a rm a d o de la o lig a rq u ía : e llo s
in te g ra n , a c tu a lm e n te , la p ro p ia o lig a rq u ía . D if í c il­
m e n te a b a n d o n a rá n motu propio esa s itu a c ió n e x c e p ­
c io n a l. Será tre m e n d a m e n te d if í c il ha ce rlo s v o lv e r a
los c u a rte le s y a los p ija m a s . Los le cto re s re c o rd a ­
rán có m o fra ca só , re c ie n te m e n te , una te n ta tiv a en
este s e n tid o : e l Frente Amplio q u e o b je tiv a b a la re ­
d e m o c ra tiz a c ió n y d e s m ilita riz a c ió n d e l ré g im e n . A
 pesar d e l a p o y o p rá c tic a m e n te to ta l dado p o r el g o ­
b ie rn o y p o r los g ru p o s e co n óm ico s n o rte a m erica n o s
a l F re n te A m p lio , éste fu e liq u id a d o d rá stica m e n te
p o r los m ilita re s . C o m o en el caso de F ra n ke stein,
crea d o un m o n s tru o , no sie m p re es fie l a la vo z
de su am o.
LOS M ILITARES NACIONALISTAS
PERUANOS
Ese era el p a n o ra m a c u a n d o a c o n te c ió a lg o a con­
tramano de los p la n e s d e l Im p e r io : el movimiento
de los militares peruanos conducidos por el General
Velasco Alvarado. La p o s ic ió n n a c io n a lis ta de los m i­
lita re s d e l país a n d in o , su v a lie n te e n fre n ta m ie n to
a las a m e n a za s d e l im p e ria lis m o , pasarían a e je rc e r
una g ra n in flu e n c ia e n tre las fu e rz a s arm adas de
los d e m á s países d e l c o n tin e n te .
N o tic ia s q u e nos lle g a n d e l B ra sil dan cu e n ta de
q u e , h o y , en to d o s los c u a rte le s y bases m ilita re s ,
el te m a d e b a tid o es el a n ta g o n is m o su rg id o e n tre
W a s h in g to n y L im a . S u rg e y se fo rta le c e , e n tre los
m ilita r e s b ra s ile ro s , la c o n v ic c ió n de q ue e xiste la
p o s ib ilid a d de u n c a m in o a u tó n o m o para los países
de A m é ric a L a tin a . La s u m is ió n a W a ll S tre e t y el
lid e ra z g o p o lític o de W a s h in g to n n o serían una fa t a ­
lid a d h is tó ric o - g e o g r á fic a a la q u e estarían s o m e ti­
dos los p u e b lo s la tin o a m e ric a n o s . La p o lític a de e n ­
tre g a to ta l in ic ia d a p o r C a ste lo B ranco y c o n tin u a ­
da p o r C osta e S ilva c o m ie n z a a ser cu e stio na d a
con c re c ie n te in te n s id a d . S ondajes m andados hacer
p o r el p ro p io g o b ie rn o d e n tro de los cu a rte le s h a ­
b ría n re v e la d o q u e cerca d e l 7 0 % de la o fic ia lid a d
jo v e n (n o in te g ra d a to d a v ía en el proceso e co n ó -
re c ie n te m e n te p u rg a d o p o r la d ic ta d u ra . Ese g e n e ra l,
m ic o ) e sta ría a p o y a n d o al g e n e ra l A lb u q u e rq u e L im a ,
u n n a c io n a lis ta c o n s e rv a d o r q u e está a k iló m e tro s de
d is ta n c ia id e o ló g ic a de los m ilita re s n a cio n a lista s p o ­
p u la re s e x p u ls a d o s después d e l g o lp e . El s im p le h e ­
ch o , s in e m b a rg o , de ser u n n a c io n a lis ta o de h a ­
b e r to m a d o p o s ic ió n c o n tra ria a algunas m an io b ra s
c o m o el in te n to de e n tre g a de la A m a z o n ia , cons­
t it u y ó u n a b re c h a en el m o n o litis m o e n tre g u is ta que
v e n ía c a ra c te riz a n d o a las fu e rz a s arm adas b rasileras
en los ú ltim o s c in c o años. B recha q ue p o d rá ser
a m p lia d a en u n s e n tid o p o p u la r.
A lg o s e m e ja n te y p o s ib le m e n te más s ig n ific a tiv o
está o c u rrie n d o en la A r g e n tin a . M e co n tab a R a m í­
re z N o v o a , el a b o ga d o y e s c rito r p e ru a n o que a n ­
d u v o p o r a q u í en m is ió n de d iv u lg a r lo que está
pa sa nd o en el Perú y c o n s e g u ir apoyo la tin o a m e ri­
ca n o a la lu c h a n a c io n a lis ta de los m ilita re s de su
país, a lg o re v e la d o r. En Buenos A ire s , é l co n sig u ió
h a b la r s in n in g ú n c o n tro l o lim ita c ió n nada m enos
q u e 4 5 m in u to s en la te le v is ió n . C o n siderando el
to ta l c o n tro l de los m e d io s de d iv u lg a c ió n p o r el
g o b ie rn o de O n g a n ía , el h e ch o de h a b er hablado
N o v o a s ig n ific a q u e había in te ré s g u b e rn a m e n ta l en
q u e fu e s e n d iv u lg a d o s los d e ta lle s del e n fre n ta ­
m ie n to e n tre el P erú y los EE. U U . Una serie de
c o n tra d ic c io n e s e x is te n te s e n tre el g o b ie rn o m ilita r
a rg e n tin o y el g o b ie rn o de W a s h in g to n (en es­
p e c ia l, la e le c c ió n d e l B rasil para el puesto de sa­
t é lit e m a y o r) fu e fo rta le c id a , es inn e ga b le , p o r la
c ris is p e ru a n a . P rin c ip a lm e n te si consideram os que
lo fu n d a m e n ta l en la d is p u ta e n tre Perú y EE. U U .
n o es e l p e tró le o y sí, el lím ite de las aguas t e r r i­
to ria le s , e s ta b le c id o en 2 0 0 m illa s no sólo para Perú,
E c u a d o r y C h ile , s in o ta m b ié n para la A rg e n tin a .
C re o — y en eso n o e x is te n in g ú n o p tim is m o e xa ­
g e ra d o — - q u e , en e l caso de los m ilita re s n a cio n a ­
lis ta s p e ru a n o s si c o n s ig u e n m a n te n e rse en el p o d er y
e v o lu c io n a ra n h a cia p o sicio n e s re vo lu cio n a ria s, su in ­
flu e n c ia s o b re los m ilita re s de to d o el co n tin e n te será
tr e m e n d a m e n te im p o rta n te . D ije e n caso de conse­
8
guir mantenerse en el poder porque es evid e nte que
en este m om e n to , aprovechando la treg u a de seis
meses consecuencia de la postergación de las m e ­
didas preconizadas p o r la Enm ienda H icke n lo o p e r,
la C IA debe haber destinado al Perú sus m ejores
ases, sus m ejores técnicos en el arte de " r e im ­
p la n ta r la dem ocracia re p re se n ta tiva ". Nosotros, b ra ­
sileros, tenem os bastante experiencia al respecto. Sí,
porque la Enm ienda del senador H icke n lo o p e r a la
Foreign Aid Act su rg ió en razón de las e x p ro p ia d o -,
nes q ue h icie ra B rizó la , en Rio Grande do Sul, de
las subsidiarias de la Bond and Sharc y de la ITT
(In te rn a tio n a l T elephone and T e le g ra p h ). En el caso
b ra sile ro , después de denunciado por la fuerzas n a ­
cio n a lista s, un negociado con el cual G o u la rt in te n ­
taba encuadrarse d e n tro de las exigencias yankees,
v e n c ió el p la zo fa ta l de la Enm ienda y no o c u rrió
nada. O m e jo r, no o cu rrió nada en fo rm a oste nsi­
b le ; sólo que la C IA debe haber recibid o la orden
de a ce le ra r la co n spiración golpista y d e rrib a r a G o u ­
la rt. A n te s de tra n s c u rrid o un año de la denuncia de
B riz ó la sobre el "E scándalo del S ig lo " (no m b re dado
p o r la Hanson's l.etter, p u b lica ción de hom bres de
n e g ocio s n o rteam ericanos, a la te n ta tiv a de co m ­
pra de la Bond and S h a re ), estábamos en el e x ilio
y la B ond and Share había sido com prada p o r los
m ilita re s que habían su b id o al poder. Y e llo ; p o r un
p re cio dos veces s u p e rio r al que pretendía pagar
G o u la rt y que era considerado "e sca n d a lo so " p o r la
p u b lic a c ió n yankee.
D ije , ta m b ié n ^ en
el caso de que los militares evo­
lucionasen hacia nuevas posiciones revolucionarias.
Porque re vo lu c ió n in te rru m p id a es co m ien zo de co n ­
tra -re v o lu c ió n . C om o la expropiación de bienes oli­
gárquicos o pertenecientes a monopolios internacio­
nales, sin indemnización, es revolución, el m o v i­
m ie n to de los m ilita re s peruanos es, in n e g a b le m e n ­
te , u n a revo lu ció n . Y todos a q uellos que o p tan p o r
un ca m in o re vo lu cio n a rio se e n fre n ta n con un d ile ­
m a in e xo ra b le : avanzar, ir hasta el fin , o recular,
te rm in a n d o p o r ser elim in ad o s. O los m ilita re s n a ­
cio n a lista s p ro fu n d iz a n su m o v im ie n to en el sen­
tid o de reform as e stru ctu rales y de nuevos golpes
a los intereses im p eria lista s — asegurándose, así, una
base p o p u la r indispensable al e n fre n ta m ie n to o lig a r-
c o -im p e ria lis ta — o la tarea de la C IA en el Perú
será bastante fa c ilita d a y una co n tra d ic c ió n más
habrá desaparecido en el cam po im p e ria lis ta .
Es p o r eso, que, en este m om e n to , cuando el m o ­
v im ie n to re vo lu cio n a rio la tin o a m e rica n o alcanza su
más b a jo n ive l después de la v ic to ria de la R e vo lu ­
ció n C ubana, toda la a te n ció n se vuelca hacia L im a .
La e x p ro p ia c ió n de la International Petroleum podrá
ser un h ito en el proceso de lib e ra ció n de nuestros
pueblos. A s ! com o la R evolución Cubana acabó con
la pose re v o lu c io n a ria , el acom odo enm ascarado, el
o p o rtu n is m o in s titu c io n a liz a d o , el dolce far niente de
las izq u ie rd a s tra d icio n a le s la tin o am e rican a s, el m o ­
v im ie n to n a cio n a lista de los m ilita re s peruanos podrá
q u e b ra r e l casi to ta l m on o p o lism o e n tre g u is ta que
se re g istra e n tre los m ilita re s de n u e stro c o n tin e n te .
CONCLUSIONES
I . Los m ito s del " b ra z o arm ado de la o lig a r ­
q u ía " y d e l " e s p ír itu progresista de las fu e rz a s a r ­
m a d a s ", co m o to d a una serie de otro s m ito s , deben
ser a rch iva d o s d e fin itiv a m e n te . V ie n e de tr a d u c ir
— y casi sie m p re de tra d u c ir m al— y a p lic a r m e ­
c á n ic a m e n te teorías, e stra te g ia s y tá ctica s im p o rta ­
das. Basta de n o rte a r la acción de los m o v im ie n to s
p o p ula re s a base de slogans y clich é s. C u a n do ya
alca n za re sp e ta b le edad, es de esperar q ue la i z ­
q u ie rd a id e o ló g ica la tin o a m e ric a n a lle g u e , fin a lm e n -
 te , a la m a d u re z, y com ien ce a p e n sar p o r c u e n ta
p ro p ia y d e n tro de n uestras rea lid a d e s o b je tiv a s .
2. N a d ie niega el hecho de que las tu e rz a s a r­
m adas de los países su b d esa rro lla d o s hayan su rg id o
com o in s tru m e n to de las o lig a rq u ía s n a cio na le s y de
los intereses alógenos d o m in a n te s, o b je tiv a n d o el
m a n te n im ie n to del status y la defensa de los p r iv i­
legios in s titu c io n a le s . Sin em b a rg o, en razó n de toda
una serie de co n tra d iccio n e s que su rg e n a lo largo
del proceso h is tó ric o , esa fid e lid a d a los intereses
d o m in a n te s no es a bsoluta n i p e rm a n e n te n i in c o n ­
d ic io n a l. Esas c o n tra d iccio n e s pueden lle v a r in c lu sive
a las fu e rza s arm adas de un país, o p a rte de ellas
al m enos, a a s u m ir posiciones n a cio n a lista s y p ro ­
gresistas.
3. Las fu e rza s arm adas de u n país no pueden
ser tom adas com o un to d o m o n o lític o e in d e s tru c ti­
ble. Por el s im p le hecho de que ellas e xis te n d e n tro
de una sociedad — d e n tro de una sociedad donde
a ctú an las c o n tra d iccio n e s sociales, d o nde im p era la
lu ch a de clases— , las fu e rz a s arm adas acaban p o r
re fle ja r (p o r más in m u n iz a d a s que estén p o r la d is ­
c ip lin a castrense) esas c o n tra d ic c io n e s sociales. En
el hecho de q u e el o rig e n de clase de la o fic ia lid a d
sea de lo más h e tero g é ne o , a b a rca n d o sectores o li­
g á rq u ico s a clases m edias, vam os a e n c o n tra r o tro
o b s tá c u lo a la u n id a d de p e n sa m ie n to p o lític o de los
m ilita re s . Por o tro lado, las a m b icio n e s p o lític a s de
los o fic ia le s superiores d ific u lta la co n so lid a ció n de
la casta m ilita r. De to d o eso su rg e n , in e v ita b le m e n te ,
las divisiones de carácter vertical, q ue d iv id e n , de
a rrib a a a bajo, la e s tru c tu ra castrense. Por u n lado,
en razón de la e n o rm e d e sp ro p o rció n e n tre los p r i­
v ile g io s de la o fic ia lid a d de n iv e l s u p e rio r y los p ro ­
ve n ie n te s de los s u b o fic ia le s , sa rg e n to s y plazas, s u r­
ge o tro tip o de d iv is ió n : una división de carácter
horizontal. En consecuencia, la lu ch a de clases d e n ­
tr o de los cu a rte le s puede a s u m ir aspectos v e rd a ­
d e ra m e n te re vo lu cio n a rio s. En el Brasil tu v im o s v a ­
rios e je m p lo s de esa p o s ib ilid a d . En A g o s to de 1 9 6 1 ,
reaccionando a n te el lla m a m ie n to de B riz ó la y la
presión del p u e b lo en las calles, los sargentos t e r m i­
naron p o r c o n tro la r, con la ayuda de o fic ia le s p ro ­
gresistas, todas las g u a rn ic io n e s d e l I I I E jé rc ito .
C uando el G eneral M a ch a d o Lopes a d h irió a la " R e ­
sistencia D e m o c rá tic a " q ue aseguró la to m a de p o ­
sesión de G o u la rt es porque ya no te n ía tro p a s para
oponerse a e lla . En S e tie m b re de 1 9 6 2 v im o s a los
sargentos de g u a rn ic ió n de B rasilia rebelarse c o n tra
una absurda y a n tid e m o c rá tic a decisión del S u p e rio r
T rib u n a l Federal y o cu p a r la c a p ita l d e l país. La
e x p u ls ió n de casi d ie z m il s u b o ficia le s, sargentos,
m arin e ro s y fu s ile ro s navales que tu v o lu g a r des­
pués del go lp e del 1 .o de A b r il de 1 9 6 4 revela la
m a g n itu d alcanzada p o r la d iv is ió n h o riz o n ta l en las
fu e rz a s arm adas brasileras. C onsidérase, además, c o ­
mo de fu n d a m e n ta l im p o rta n c ia , p rin c ip a lm e n te en
e jé rc ito s — com o el b ra sile ro y el a rg e n tin o — fo rm a ­
dos a base de s e rvicio m ilita r o b lig a to rio , la tre m e n ­
da p resión renovadora representada en cada país p o r
la e n tra d a anual de centenas de m illa re s de jóvenes
en los cu a rte le s. La rebeldía g eneracional q ue ca ra c­
te riz a n uestra época no puede ser to ta lm e n te d o m i­
nada p o r el sim p le uso de un u n ifo rm e ; acabará
m in a n d o , irre m e d ia b le m e n te , los arcaicos y absurdos
re g la m e n to s m ilita re s v ig e n te s y d e m o cra tiza n d o , p a r­
c ia lm e n te al m enos, la d u ra m e n te je ra rq u iz a d a es­
tru c tu ra castrense. N o se puede ig u a lm e n te o lv id a r
q ue la c o n tra d ic c ió n ge n era cio n al actúa ta m b ié n e n ­
tre la o fic ia lid a d de las fu e rza s arm adas y sus des­
ce n d ie n te s. La p ro fu n d id a d de las consecuencias qua
ese e n fre n ta m ie n to m ilita r puede a lca n za r q u e dó es­
ta b le c id a en un caso que co n m o vió la o p in ió n p ú ­
b lic a bra sile ra d u ra n te la d ic ta d u ra de Castelo B ra n -
co. El G e n era l T a u rin o de R ezende había sid o n o m ­
b ra d o P re sid e n te de la C o m is ió n G e n era l de In v e s ­
tig a c io n e s , q u e c e n tra liz a b a a to d os los I.P .M . (In-
quéritos Policiales Militares), tr ib u n a le s m ilita re s de
e xce p ció n q ue estaban ju z g a n d o a decenas de m ile s
de ciu d a da n o s. El g e n e ra l era una v e rs ió n m o d e rn a
y castrense d e l G ran In q u is id o r. T e n ía en sus m an o s
el d e stin o , la lib e rta d y la p ro p ia v id a de ce rca de
c u a re n ta m il presos p o lític o s y u n n ú m e ro m u c h o
m a y o r de re fu g ia d o s en la c la n d e s tin id a d . Esa era la
s itu a c ió n , cu a n d o un h ijo d e l g e n e ra l fu e d e te n id o
en R e cite , co m o su b ve rsivo . T re m e n d a m e n te a fe c ­
ta d o p o r el he ch o, T a u r in o de R e ze n de d im it ió d e l
ca rg o to d o p o d e ro so , v o lv ió a su p ija m a y n u n c a m ás
se e n tro m e tió en asuntos p o lític o s .
¿Se p u ede acaso h a b la r en c o n c ie n c ia de fu e rz a s
arm adas, co m o si fu e ra un to d o , u n o e in d e s tr u c ti­
ble? C o n se cu e n te m e n te , ¿es c o rre c ta la d e fin ic ió n
b ra z o a rm a d o de la o lig a rq u ía ?
4. La base te ó ric a e la borada p o r el P e n tá g o n o
y d iv u lg a d a p o r las Escuelas S u p e riore s de G u e rra
en to d a A m é ric a L a tin a — la te o ría d e l b ip o la ris m o —
está to ta lm e n te de sm o ra liza da p o r la c re c ie n te " lu n a
de m ie l" y a n k e e -s o v ié tic a . C o n s ig u ie n te m e n te , la t e ­
sis de la in e v ita b ilid a d de la s u b o rd in a c ió n a b s o lu ta
e in c o n d ic io n a l a W a s h in g to n no engaña a n a d ie más.
La e n tre g a , de c o n tin u a r, te n d rá q u e ser h e ch a a h o ra
s in n in g u n a c o b e rtu ra id e o ló gica , de fo rm a c ín ic a y
d e svergonzada.
5. O tra tesis — de o rig e n p ro g re sista , esta
ve z— q ue en los ú ltim o s años vie n e sie n d o u tiliz a d a
com o bandera p o r el im p e ria lis m o n o rte a m e ric a n o
y p o r los g o b ie rn o s sa té lite s para ju s tific a r la e n tre ­
ga d e se nfre n ad a , la de la superación de! Estado Na­
cional y de la caducidad de las fronteras políticas
y económicas, se presenta ta m b ié n se ria m e n te c o m ­
p ro m e tid a . In c lu s o d e n tro del m u n d o so cia lis ta n o
p ro g re san los planes ¡nte g ra cion ista s; p o r el c o n tra ­
rio , e xp e rie n cia s de in te g ra c ió n económ ica c o m o e l
C O M E C O N revelan aspectos ta n c h o ca n te m e n te e x ­
p o lía te n o s co m o los que rig e n en el m u n d o c a p ita ­
lista . En lo q u e se re fie re a las fro n te ra s p o lític a s ,
la s itu a c ió n es to d avía peor. A sí, vem os a los g e n e ­
rales s o vié tico s q u e , después de in te n ta r ju s tific a r la
o cu p a c ió n de C he co eslova q u ia con el " in te r n a c io n a ­
lis m o p r o le ta r io " , p ro cla m a ro n que sus fro n te ra s n a ­
cio n a le s — las fro n te ra s d e l a n tig u o im p e rio z a ris ta —
son sagradas e in vio la b le s. La fó rm u la d e l Estado
Nacional, su rg id a con el ca p ita lis m o , so b re vive in c lu ­
so a la liq u id a c ió n de éste. T o d o parece in d ic a r q u e
no será la n u e s tra n i o tra g e n e ra ció n , la q ue a s is tirá
a la d e sa p a rició n de las fro n te ra s . Ese será un p ro ­
ceso le n to y penoso, cuya p rim e ra fase p o d rá se r
c o n s titu id a p o r la re u n ific a c ió n de áreas a r t if ic i a l­
m e n te d iv id id a s en el pasado — p o r los in te re se s de
las o lig a rq u ía s reg io n a le s y p o r el im p e ria lis m o de
la época— co m o es el caso de la A m é ric a L a tin a .
Esa in te g ra c ió n no s u rg irá , m ie n tra s ta n to , de C o n ­
fe re n cia s de Presidentes re a liza d a s b a jo la tu te la de
W a s h in g to n , y sí, de la lu c h a de lib e ra c ió n c o m ú n
de n uestros pu e blo s. La ju s tific a c ió n de la in te g ra ­
c ió n , de la in te rd e p e n d e n c ia , de los m erca d o s c o ­
m unes, e tc ., está ta m b ié n to ta lm e n te d e sa cre d ita d a .
Los g o b ie rn o s la tin o a m e ric a n o s q u e la u tiliz a b a n p a ­
ra e n c u b rir la e n tre g a h e ch a a| p o d e r m a y o r y las
te n ta tiv a s de s u b im p e ria lis m o s re g io n a le s d e b en p r o ­
c u ra r o tro p re te x to .
6. Las d is p u ta s in d is im u la d a s p o r su b lid e ra z g o s
re g io n a le s e n tre g o b ie rn o s m ilita re s (caso t íp ic o :
B r a s il/ A r g e n t in a ) re p re s e n ta n , p o r su p a rte , serios
o b stácu lo s a la e s tra te g ia ye n ke e en A m é ric a L a tin a .
A m e d id a q u e se c o n s o lid a la p o sició n b ra s ile ra de
s a té lite p riv ile g ia d o (n o só lo p o r la e le c c ió n de
W a s h in g to n sin o ta m b ié n co m o co n se cue n cia de la
9
tr a d ic io n a l s u p e rio r id a d de Ita m a ra tí sobre sus c o n ­
g é n e re s la tin o a m e r ic a n o s ) , se d e fin e el d ile m a de
O n g a n ía y de lo s m ilita r e s a rg e n tin o s : a ce p ta ció n d e l
s u b lid e ra z g o b ra s ile ro o a d o p c ió n de u na p o lític a n a ­
c io n a lis ta e n a b ie rta o p o s ic ió n co n los p la n es del
Im p e rio .
7. La in te g ra c ió n de los m ilita re s en el proceso
e c o n ó m ic o q u e se re g is tra en los países la tin o a m e r i­
canos m á s ~ d e s a rro Ila d o s, la tra n s fo rm a c ió n de la cas­
ta en d a s e , lim it a , p o r su p a rte , y m u c h o , las p o s i­
b ilid a d e s de u n fo c o p ro g re s is ta d e n tro de las f u e r ­
zas a rm a d a s de esos países. El a n tib ió tic o lu c ro se
re v e la a lta m e n te e fic ie n te e n el c o m b a te d e l v iru s
re fo r m is ta - n a c io n a lis ta .
8. El m o v im ie n to de los m ilita re s n a cio n a lista s
p e ru a n o s p o d rá , e n caso d e c o n s e g u ir m a n te n e rse en
e l p o d e r y e v o lu c io n a r h a cia n u e va s p o sicio n es re v o ­
lu c io n a ria s , e je rc e r e n o rm e in flu e n c ia e n tre las f u e r ­
zas a rm a d a s de n u e s tro c o n tin e n te .
9. N o d e b e s e r d e sp re cia d a o tra fu e n te de c h o ­
q u e s y a n ta g o n is m o s e n tre los m ilita re s la tin o a m e ri­
10
canos y el P entágono; se tra ta , en el caso, de u na
cu e stió n de p re s tig io , de v a n id a d p ro fe s io n a l, que
está e stre m e cie nd o p ro fu n d a m e n te los á nim os de los
m ilita re s de n uestros países. El P entágono, al d e c i­
d irse p o r la co n ve rsió n de los e jé rc ito s de A m é ric a
L a tin a en po licía s p o lítica s (los planes del Pentágono
in c lu y e n hasta la m o d ific a c ió n e s tru c tu ra l de las u n i­
dades m ilita re s y la co m p le ta s u s titu c ió n de los e q u i­
p a m ie n to s b é lico s) no debe h a b er considerado d e ­
b id a m e n te la p sicología de nuestros m ilita re s . Ellos
se sie n te n h u m illa d o s, o fe nd id o s, y están, co n se cue n ­
te m e n te , en rebeldía fre n te a los estrategas q ue los
re b a ja ro n de ca te go ría y los in fe rio ríz a ro n en sus
a rm a m en to s. A l re c ib ir de W a s h in g to n solam ente a r ­
m as liv ia n a s y e q u ip a m ie n to a n ti-m o tin e s , nuestros
je fe s castrenses se vu e lve n hacia o tra s fu e n te s de
a b a ste cim ie n to s para co m p ra r navios de g u e rra , je ts,
ta n q u e s y o tro s m a te ria le s bélicos pesados. Eso, para
no h a b la r de los in e vita b le s sueños en la bom ba
a tó m ic a , cuya posesión está vetada p o r p a rtid a d o ­
b le , p o r am e rica n o s y soviéticos. A s í no so la m e n te
c o n tra d ic c io n e s de o rd e n económ ico, p o lític o , social
e h is tó ric o p e rju d ic a n los planes del Im p e rio . T a m ­
b ié n las hay e sp e cífica m e n te m ilita re s .
 JULÍO DE SANTA A N A
Revelación y
sentido de la historia
El trá n s ito de los a c o n te cim ie n to s, el d e v e n ir de
los hechos, la a p a rició n c o n tin u a de nuevos procesos
h is tó ric o s , sie m pre ha sido m o tiv o de p e rtu rb a c ió n
para la m en te de los hom bres. En el pasado, fre n te
a esas m a n ife sta cio n e s, el p e n sa m ie n to h u m a n o p ro ­
c u ró s u p rim ir su s ig n ific a d o su b o rd in á n d o la s a un m o ­
d e lo esencial d e l m o v im ie n to de los tie m p o s. Fue
así com o, to m a n d o base en la sucesión in in te r r u m ­
pida de estaciones, de días y de c iclo s te m p o ra le s,
se lle g ó a una co n ce pció n re c u rre n te y re g u la r d e l
tie m p o . A d e m á s, la m ism a fu e e n te n d id a co m o u n
sim p le r e fle jo o p ro ye cció n de un tie m p o esencial,
a rq u e fíp ic o , su p e rio r en to d o se n tid o al de los h o m ­
bres. Por in te rm e d io de una n o ció n de esta clase se
p ro cu ra ba e v ita r el riesgo im p líc ito de un a co n te ce r
te m p o ra l a b ie rto a lo nuevo, a lo s in g u la r y desa­
fia n te . Este género de re fle x ió n sobre el tie m p o fu e
p a rtic u la rm e n te p ro p io de las re lig io n e s n a tu ra le s de
M eso p o ta m ia , así com o ta m b ié n d e l p e n sa m ie n to g r ie ­
go clá sico : la tra y e c to ria del a co n te ce r h u m a n o no
era vista en su p ro p io d e sa rro llo y m o v im ie n to , sin o
a través de una visió n a b so luta , sub specie aeterni-
tatis. De ahí, p o r e je m p lo , el escándalo que h u b ie ra
s ig n ific a d o para los g riegos el pensar en una f i l o ­
sofía de la h is to ria i 1*.
Sin duda alg u na el g ra n im p a cto para ca m b ia r este
g é n ero de pensam ientos p ro v in o del m ensaje b íb lic o .
Ñ o obstan te , d u ra n te la m ayor p arte de la h is to ria del
dogm a c ris tia n o , el tip o de re fle x ió n p re d o m in a n te
(piénsese en el M e d io e vo y en la d o g m á tica g e n e ­
rada p o r la escolástica p ro te s ta n te ) co nsideró a la
h is to ria com o un re fle jo de la v o lu n ta d d iv in a , im ­
pulsada p o r su acción p ro v id e n c ia l y eterna. O sea
que im p líc ita m e n te se q u ita b a v a lo r y s ig n ific a d o a
los hechos h istó rico s, al m ism o tie m p o que se e n fa ­
tiz a b a la im p o rta n c ia de un m odelo esencial para el
proceso h u m a n o (p ro v id e n c ia ). N o puede e x tra ñ a r
este tip o de visió n su rgida de una c u ltu ra que d u ­
ran te siglos e stu vo te n d ie n d o a preservarse a sí m is ­
ma, a lu c h a r c o n tra su p ro p ia renovación y a im p e d ir
el cam bio.
Esta s itu a c ió n , em p e ro , co m e n zó a tran sfo rm a rse
p ro fu n d a m e n te a p a rtir del sig lo X V I I I . Por un lado,
el im p a c to de la c rític a h is tó ric a aplicada a las fu e n ­
tes del p e n sa m ie n to c ris tia n o ; p o r o tra parte, la c o m ­
p rensión de las cie n cia s n a tu ra le s aportada p o r p e n ­
sadores co m o B u ffo n (a p lic a n d o la n o ció n de serie
y c o n ca te n a ció n a los fenóm enos de la n a tu ra le z a );
y, sobre to d o, el te n e r en cu e n ta el im p a cto de la
re vo lu c ió n in d u s tria l y su secuela de tra n s fo rm a c io n e s
sociales, p ro vo có u n g iro p ro g re sivo del p e n sa m ie n to
h u m a n o hacia lo h is tó ric o . Los a c o n te c im ie n to s p ro ­
vocaron en fo rm a cre c ie n te el in te ré s c ie n tífic o : u rg ía
co n o cer las causas de los procesos h is tó ric o s , así
co m o ta m b ié n su d e sa rro llo . Ya entonces V o lta ire ,
en su Ensayo sobre las costumbres, d io un sig n o
in e q u ívo co de esta nueva o rie n ta c ió n , la que pos­
te rio rm e n te fu e ra tific a d a p o r H e rd e r, Lessing, K a n t
y o tro s iiu m in is ta s . Pareciera com o si el h o m b re , que
p re v ia m e n te había in te n ta d o conocerse a sí m ism o a
tra vé s de la n a tu ra le z a , al no p o d er lo g ra rlo se in ­
c lin a ra p ro g re siva m e n te hacia lo c o n tin g e n te , hacia
lo h is tó ric o (2 ).
De este m odo, la h is to ria q ue antes era rechazada
p o r ser co n sid era d a co m o un m o tiv o de d e so rie n ta ­
ció n para la re fle x ió n h u m a n a , lle g ó a ser entonces
una ca te g o ría fu n d a m e n ta l para c o n sid e ra r el p ro ­
b le m a d e l h o m b re . El s ig lo X I X ha sido el te s tig o
de la irru p c ió n de la h is to ria en el á m b ito filo s ó fic o ,
y esa p re o c u p a c ió n p o r el d e v e n ir h u m a n o ha sido
to m a d a en la p re se n te c e n tu ria p o r la te o lo g ía . En
e fe c to , es en n u e s tro tie m p o cu a n d o la h is to ria pasa
a ser un ca te g o ría d e l p e n sa m ie n to te o ló g ic o , de u na
m anera d e fin id a e irre v e rs ib le (s ).
La te o lo g ía , p re o cu p a d a p o r a c la ra r e l s e n tid o de
la re ve la ció n e in te rp re ta rlo para e l tie m p o p re se n te ,
ha dado g ra n é n fa sis a la co m p re n sió n de la e v o lu ­
ció n h u m a n a . Esta p re o cu p a ció n p o r la h is to ria en el
p la n o te o ló g ic o ha sido d o b le : p o r u n a p a rte se han
a p lica d o con e x tre m o r ig o r a los te x to s d o n d e la
re ve la ció n ha sid o re g istra d a los avances de la c r í ­
tica h is tó ric a y sus norm as. Por o tro lado, los hechos
h istó rico s, no ya so la m e n te los de una h is to ria e se n ­
c ia l, sino ta m b ié n los de la h is to ria de la ig le sia y
los del resto de la h u m a n id a d , h an m e re c id o la a te n ­
ción c re c ie n te de los te ó lo g o s, sea c o m o p a sto para
su re fle x ió n d o g m á tic a , co m o ta m b ié n para la a p li­
cación de la m ism a <4>. En co n se cue n cia , al m enos
pora la d o c trin a c ris tia n a c o n te m p o rá n e a , la re la c ió n
e n tre re ve la ció n e h is to ria lle g ó a ser m u c h o más
e v id e n te que en los sig lo s d e l pasado, lo que no
s ig n ific a q ue d ich a relació n haya sid o e sta b le cid a con
c la rid a d . En e fe c to , la m u ltip lic id a d y v a rie d a d de
in te rp re ta c io n e s q u e los te ó lo g o s c o n te m p o rá n e o s h an
p re se n ta d o de la h is to ria , es u na p ru e b a de esa
fa lta de c la rid a d con q ue la te o lo g ía está e n ca ra n d o
el a su n to . Si b ie n m uchas veces e x is te n fó rm u la s
co m u n e s de p e n sa m ie n to que lle g a n a o c u lta r esa
 d iv e rs id a d de c o n s id e ra c io n e s , el s e n tid o con que son
e m p le a d a s n o es el m is m o en to d o s los casos, m os­
trá n d o s e así esa a u se n cia de c la rid a d para el d is c e r­
n im ie n to d e l p ro b le m a q u e sea co m ú n a to d os los
te ó lo g o s (®).
E n te n d e m o s q u e u n a de las razones de la ausen­
c ia d e u n a v is ió n c la ra d e l a su n to está dada p o r el h e ­
c h o de q u e la c o m p re n s ió n te o ló g ic a de la h is to ria (a l
m e n o s, la c o m p re n s ió n q u e m u e s tra n a lg u n o s de los
te ó lo g o s m e n c io n a d o s ) n o to m a s u fic ie n te m e n te en
s e rio la d e s a c ra liz a c ió n q u e o p e ra e l E va n g e lio sobre
to d a la re a lid a d h u m a n a , d e l m is m o m o d o q ue no
v e a ú n h a sta q u é p u n to de ra d ic a liz a c ió n ha lle g a d o
e l im p a c to d e l p ro ce so de s e c u la riz a c ió n en la c u l­
tu ra de n u e s tro tie m p o . Si se fu e ra re a lm e n te cons­
c ie n te de estos dos e le m e n to s , e n ton ce s no h abría
m o tiv o s p a ra re fe rirs e a h is to ria s que d e te rm in a n la
h is to ria , s in o q u e h a b ría q u e c o n s id e ra r a ésta, o sea
a to d o s los h e c h o s h is tó ric o s , c o m o sie n d o to d o s ig u a l­
m e n te im p o rta n te s . E n to n ce s, ya no h a y p o r q u é sos­
te n e r d o g m á tic a m e n te q u e la re ve la ció n ha dado el
c o n te n id o a to d a la h is to ria , sin o s im p le m e n te (y
ta m b ié n , h u m ild e m e n te ) q u e la re ve la ció n se da en
la h is to ria y q u e , al ig u a l q u e m uch o s o tro s hechos
h is tó ric o s , a b re o p o rtu n id a d e s para la vid a h u m a n a
en el d e v e n ir d e l tie m p o .
N o h a y q u e o lv id a r q u e el rasgo d is tin tiv o de la
in te rp r e ta c ió n s e c u la r d e l m u n d o es su ca rá c te r ra ­
d ic a lm e n te h is tó ric o . En e l d e c ir de R ich a rd S h a u ll:
" E l h o m b re m o d e rn o tie n d e a c o n c e n tra r la a te n c ió n
de su e x is te n c ia d e n tr o de este m a rco te m p o ra l y
e s p a c ia l, en ta n to q u e m ie m b ro y p a rte del o rd e n
s o c ia l. Puede e x p e rim e n ta r c ie rta in q u ie tu d en c u a n to
a las c u e s tio n e s últimas, p e ro éstas no son aq u éllas
q u e u s u a lm e n te lla m a m o s " r e lig io s a s " . Estas se ce n ­
tra n m ás en el f u t u r o : las p o s ib ilid a d e s q ue p u eden
e x is t ir de tr a n s fo r m a r la so cie d a d y h a lla r s e n tid o
y re a liz a c ió n p e rso n a l en ta n to se p a rtic ip e en esta
lu c h a . Sé tr a ta , p o r lo ta n to , de cu e stio n e s d e f in i-
d a m e n te te o ló g ic a s . Pero la reflexión teológica sobre
la realidad histórica no puede hacerse de manera in­
dependiente y abstracta por el teólogo. P or el c o n ­
tr a r io , debe in v o lu c ra r a q u e lla s fo rm a s de la re a lid a d
q u e d e b e n a p re h e n d e rse con los in s tru m e n to s espe­
c ífic o s de las c ie n cia s sociales y p sico ló g icas. De este
m o d o , la r e fle x ió n te o ló g ic a im p lic a dos ta re a s: la
in te rp r e ta c ió n p ro p ia m e n te d ic h a de la tra d ic ió n b í­
b lic a y te o ló g ic a ; y la r e fle x ió n sobre su s ig n ific a d o
c o n te m p o rá n e o , fase q u e d ebe c u m p lirs e en d iá lo c o
c o n los e s p e c ia lista s de las cie n cia s e m p íric a s ". <°)
La r e fle x ió n so b re la re v e la c ió n , inseparable de la
r e fle x ió n so b re la h is to ria es, en c o n ju n to , una m e ­
d ita c ió n so b re el s e n tid o d e l d e v e n ir h u m a n o ; un
s e n tid o q u e n o ha de d e sp re n d e rse n i de un dogm a
c o n c e rn ie n te a la re v e la c ió n , n i de una " id e a de la
h is t o r ia " , s in o de los m ism o s hechos y procesos h is ­
tó ric o s .
I L A H IS T O R IA : C O R RELATO DE
L A R E V E L A C IO N
Para e l p e n s a m ie n to b íb lic o , lo que co n stitu ye la
h is to ria es e l ca m p o de la a cció n de D ios; ju n to a
las lu c h a s p e rso n a le s y las g ra n d e s co rrie n te s tra n s ­
fo rm a d o ra s de la re a lid a d h u m a n a se te je la acción
d iv in a . Esta su p o n e lo q u e llam am os la revelación
de su ser, la m a n ife s ta c ió n de su vo lu n ta d , de sus
p ro y e c to s y de sus p ro p ó sito s para con el m un d o ,
cosa q u e o c u rre en el p la n o de lo co n tin g e n te , de
la c o tid ia n id a d in d e te rm in a d a <7>. En el caso del
p u e b lo de Is ra e l la p ru e b a de e llo estuvo dada p o r
e l p a c to e s ta b le c id o e n tre Y a h w e h y el p u e b lo de
lo s d e s c e n d ie n te s de A b ra h a m , iniciándose así un
12
m o v im ie n to que in te n ta a b razar a todas las naciones
y a to d o el m un d o . Por lo ta n to , en esta p rim e ra
in sta n cia la h is to ria aparece com o el c o rre la to de la
re ve la ció n , pero al m ism o tie m p o la re ve la ció n com o
p a rte de la h is to ria .
¿Cóm o es p osible entonces hacer resa lta r la re ­
v e la ció n en m ed io de esa h is to ria que e lla c o n s ti­
tu y e ju n to con el resto de los hechos hum anos? De
las E scrituras se desprende la noción de que la a c­
ció n de Dios en la h is to ria cuando es disce rn id a p o r
el p u e b lo de Dios, sie m pre es proclam ada. Porque
e x is te una relació n establecida e n tre Dios y los h o m ­
bres, p o rq u e hay una co m u n id a d que in te n ta ser fie l
a esa re la ció n , es que puede señalarse la obra de
Dios en lo vasto de la rea lid a d hum ana <8). De
este m odo, la acción de Dios en la h is to ria , que
g e n e ra lm e n te no es tom ada p o r ta l p o r la m ayoría de
los h o m bres (los que no fo rm a n p a rte de la koino-
n ía ) , al ser proclam ada p o r su pu e blo pasa a operar
e in f lu ir — al ig u a l que c u a lq u ie r o tro tip o de a c­
ció n s ig n ific a tiv a — en el proceso h u m a n o , re la c io ­
nándose con o tro s elem entos h istó rico s, ya sea a
tra vé s de o posiciones o de m u tu o s so ste nim ie n to s.
De no llegarse a esta situ a ció n , entonces la acción
de Dios en la h is to ria no te n dría in cid e n cia sobre
la vid a h u m a n a , y en consecuencia, la reve la ció n no
sería ta l.
Jam es B a rr ha hecho n o ta r que no sie m pre en .la
B ib lia la h is to ria aparece com o el c o rre la to de la re ­
v e la ció n 0 » , o al m enos que no se puede sostener
co m o m uchas veces se ha d ich o q ue la revelación
a travé s de la h is to ria es el c e n tro del pen sam ie n to
h e b re o ". Señala que la lite ra tu ra sap ie ncial no p e r­
m ite c o n firm a r la n o c ió n de una reve la ció n que
s ie m p re se da en la h is to ria . Sin em b a rg o, e n te n d e ­
m os que no hay que d e ja r de v e r el hecho que esa
lite ra tu ra es p ro p ia de una co n cie ncia h is tó ric a : no
se tra ta en ella de una re fle x ió n en el vacío, sino
en c o te jo con a co n te cim ie n to s de s ig n ific a c ió n so­
c ia l, o sim p lem e n te personal, pero a c o n te cim ie n to s
al f in de cuentas. Esa lite ra tu ra sa p ie ncial señala
una rea lid a d que in te n ta ser aclarada a tra vé s de una
co n cie n cia que da cuenta de la irru p c ió n de lo c o ­
tid ia n o , de una a p e rtu ra a lo q ue puede ser más
co n ve n ie n te para el h o m b re en ta n to c ria tu ra de Dios,
provocada p o r un a co n te c im ie n to que de n in g u n a m a ­
nera puede ser desprendido de la situ a c ió n de las
co n cie ncias de las que ha su rg id o la lite ra tu ra sa­
p ie n cia l <10). Y , consecuentem ente, a través de las
m a n ife sta cio n e s de esas co n cie ncias " e n s itu a c ió n " ,
a lg o que puede ser considerado com o una reve la ció n
en el n iv e l de la in tim id a d , se p royecta sobre los
a c o n te cim ie n to s y la m archa de los procesos h is tó ­
ricos. Esto, en nuestra m anera de ve r, re fu e rza , antes
q u e d ism in u ye , la im p o rta n cia de la h is to ria com o
c o rre la to de la reve la ció n .
Llegados a este p u n to corresponde e xtre m a rse para
sa lva r un e rro r que — según se ha d ic h o antes—
es una p ie d ra donde tro p ie z a n g e n e ra lm e n te los te ó ­
logos cu a n do in te n ta n c o m p re n d e r las relaciones e n tre
la a cció n reveladora de Dios y los a co n te c im ie n to s
h is tó ric o s . Es d e c ir, que corresponde e n fa tiz a r que
el c o rre la to de la reve la ció n no puede ser sin o la
h is to ria re a l: los hechos y procesos a tra vé s de los
cuales los h om bres van fo rja n d o su e xis te n c ia , y no
un c o n c e p to o n o ció n que g e n e ra liza el c o n te n id o
de esos hechos y ese proceso (salvo, cla ro está, en
lo q ue éstos le g ítim a m e n te p e rm ite n co m o g e n e ra li­
z a ció n de los m is m o s ) . C uando esto no es e n fa tiz a d o
s u fic ie n te m e n te , o cu rre que la h is to ria es in te rp r e ­
tada a tra vé s de nociones que la d e g e n e ra n ; así
es co m o se reduce la h is to ria y la agonía de los
h o m b re s en ella a una serie de hechos fu n d a m e n ­
tales (H e ils g e s c H ic h te ), o a una h is to ria p rim o rd ia l,
 in c lu s o a una c ifra de la e v o lu c ió n de la h u m a n i­
dad, o ta m b ié n a una m archa hacia la co n su m a ció n
escatológica. T o d o esto no es sin o re su lta d o de una
ra c io n a liz a c ió n post e ve n tu m de los hechos y p ro ­
cesos hum anos, que no hace sin o s im p lific a rlo s U 1).
Lo im p o rta n te , si se p ro cu ra no h a ce r de la h is ­
to ria u n co n ce pto ge n era l, consiste e n ton ce s en se­
ñ a la r qué a co n te cim ie n to s h istó rico s son a q u ellos en
los que puede estar a ctu an d o Dios, y cu á l es el sen­
tid o de lo que está lle va n d o a cabo. Esta e xig e n cia ,
ta n co m p le ja y a cu cia n te (qu e e xig e , sobre to d o , el
abandono de toda tim id e z y e s p íritu de co m p ro m iso
en el ju ic io sobre los hechos h is tó ric o s ), im p lic a p re ­
v ia m e n te varias cosas para la co m u n id a d e stablecida
en v ir tu d de la reve la ció n de Dios. En p rim e r lu g a r,
que así com o el p u e blo de Israel e stu vo siem pre
a te n to al a co n te ce r h is tó ric o , d isce rn ie n d o en él los
signos de los tie m p o s, así ta m b ié n el p u e blo de Dios
en la a ctu a lid a d debe estar sie m pre a te n to a los h e ­
chos y procesos h istó rico s. A ú n los a c o n te c im ie n to s
más in ve ro sím ile s pueden ser u tiliz a d o s p o r Dios para
m a rc a r así su a cción reveladora en m e d io de los
eventos hum anos, "p u e s la h is to ria es p re cisa m e n te
esta " d is p o n ib ilid a d " , esta "s u m is ió n a lo in e sp era ­
d o " , esta "a p e rtu ra a o t r o " , donde la m ala s u b je tiv i­
dad (d e l h is to ria d o r) es s u p e ra d a " ( 12>.
En segundo té rm in o , ta l cosa co nduce a la c o m ­
p re n sió n de que los hechos de la h is to ria , en ta n to
c o rre la to de la a cción de D ios, no están d o m inados
n i d e te rm in a d o s p o r n in g u n a e s tru c tu ra esencial de
la h is to ria . A l c o n tra rio , ésta con sus am bigüedaes
está siem pre o fre c ie n d o o p o rtu n id a d e s para u n a m a ­
y o r exp a nsió n del h o m b re . A ú n en m e d io de los m o ­
m e n to s más negros de la e xiste n cia personal o c o ­
le c tiv a , sie m pre se abren sendas que, a c o rto o la rgo
p la zo (n o im p o r ta ), p e rm ite n la re a liz a c ió n más plena
del h o m b re . Por eso nos parece vá lid a la a firm a c ió n
de Paul Leh m a n n cu a n d o se re fie re a la h is to ria y
a la a cción de Dios en e lla , d ic ie n d o q ue para el
m ensaje b íb lic o lo im p o rta n te es d e s c rib ir lo que
Dios está h a cie nd o para d a r y m a n te n e r la c o n d ic ió n
h um ana en el h o m b re (I 3 >.
T e rce ro , cabe co n sig n a r en ton ce s que to d o hecho
que abra ca m ino s de exp a nsió n a la vid a el h o m b re ,
a la h u m a n id a d ; to d o a c o n te c im ie n to que p e rm ita el
d e spliegue de sus esperanzas en la h is to ria , b ie n
puede ser una in d ica ció n de la a cción de Dios en
el te jid o de los a c o n te c im ie n to s h um anos. N o obs­
ta n te , no debe verse en esta a firm a c ió n u n o lv id o de
la a m b ig ü e d a d rad ica l de los hechos h is tó ric o s , sin o
q ue ellos en su va rie d a d de s ig n ific a c io n e s p e rm ite n
la c o e xiste ncia de o p o rtu n id a d e s para la re a liz a c ió n
h u m a n a .. D ich o lo cual, no puede d e ja r de re co n o ­
cerse que en todo esto no hay sin o fó rm u la s m u y
generales, que re q u ie re n m a yo r co n cre ció n d e l p e n ­
s a m ie n to si es que se q u ie re e v ita r la te n ta c ió n y
el e rro r en el q ue caen a m en u d o los teólogos y que
ya ha sid o señalado.
I I L A R E V E L A C I O N : P R O P U L S O R A D E
L A H I S T O R I A
Entre qu ie ne s han in te n ta d o h a b la r co n cre ta m e n te
de la acción de Dios en la h is to ria , en n u e stro tie m ­
po hay que in d ic a r a Paul Leh m a n n y R ichard S haull.
P a rtie n d o de una in te rp re ta c ió n b íb lica q ue c o rre s ­
ponde a una c u ltu ra q ue ha se n tid o de una m anera
m u y aguda el tre m e n d o im p a cto d e l proceso de se­
c u la riz a c ió n , am bos profesores n o rte a m erica n o s nos
señalan dos p u n to s im p o rta n te s acerca de la re ve la ­
c ió n y sus relaciones con la h is to ria . P rim e ro , que la
a cció n de Dios en la h is to ria in d ica que la c o m p re n ­
sión de ésta ha de darse a través de una a p e rtu ra
hacia el fu tu ro . N o o tro sin o éste es el s ig n ific a d o de
la re su rre cció n de J e su cristo , q u e lib e ra a la a c c ió n
hu m a n a de e sta r s ie m p re c o n s tre ñ id a a la a cc ió n en
v ir tu d el m ie d o a la m u e rte <14>. P or lo ta n to ,
esta a c titu d de a p e rtu ra al fu tu r o en la c o m p re n s ió n
de la h is to ria co n d u ce a c o m p re n d e r su. c a rá c te r
m esián ico , a e sta r s ie m p re a te n to s para a v a n z a r s ie m ­
pre — a través de los hechos h is tó ric o s — h a cia una
m a yo r p le n itu d h u m a n a . " L a B ib lia c u e n ta la h is to ­
ria de un p u e b lo — una c o m u n id a d — q u e fu e c re a d o
y e sp a rcid o p o r el m u n d o c o m o señal y re a liz a c ió n
p ro viso ria de esta esperanza en la h is to ria , y de estas
nuevas d im e n sio n e s de lo h u m a n o q u e están al a l­
cance del h o m b re en la h is to ria . Se a firm a q u e el
h o m b re te n d rá m ayores p o s ib ilid a d e s de v iv ir estas
realidades, a causa de la e x is te n c ia y te s tim o n io de
este p u e b lo . Para la te o lo gía c ris tia n a , la Ig le sia no
es una in s titu c ió n religiosa , sin o este p u e b lo , c o n ­
vocado para este f i n " <15>.
En se g u nd o té rm in o , que esa a cció n d iv in a q u e
im p u lsa a la h is to ria hacia una nueva re a lid a d m u n ­
d ia l es una a cció n p o lítica . Paul L e h m a n n UGJ co n
sum o a c ie rto ha señalado que las im ágenes que e m ­
plea la B ib lia para d e s c rib ir lo que Dios está h a c ie n d o
en el m u n d o son siem pre im ágenes p o lític a s , " t a n t o
en el s e n tid o fe n o m e n o ló g ico com o en el fu n d a m e n ­
ta l de la p a la b ra " . Señala que Dios tie n e p ro p ó s ito s
re fe re n te s a la vid a de pueblos y naciones; que hace
con u no de e llo s una alianza y los lib e ra del y u g o
im p e ria lis ta de una nación poderosa, para c o n d u ­
c irlo s p o s te rio rm e n te a una tie rra cuya co n q u ista sos­
tie n e en to d o m o m e n to . M ie n tra s ta n to les ha dado
u na " l e y " , y p o ste rio rm e n te , al instalarse en la t ie ­
rra p ro m e tid a in s titu y e a jueces que a d m in is tra n los
asu n to s de ese p u e blo , hasta que al fin a l Dios in ­
clu so p e rm ite la in sta u ra ció n de la m on a rq uía com o
in s titu c ió n social suprem a para ese p ueblo. M ás a de­
la n te , cu a n do se describa a la persona del M esías,
se in s is tirá en sus ribetes sociales: es lib e ra d o r, pastor
(c o n d u c to r de la n a c ió n ), y trae rá el " R e in o " . " P o ­
dem os re a s u m ir ahora la e n u m e ración de las im á ­
genes p o lític a s en té rm in o s de las cuales la B ib lia
señala la c o n d u c ta de Dios con una captación más
clara n o sólo de cuán fo rm a tiv a s son de la im a g i­
n e ría b íb lic a , sin o ta m b ié n de có m o y p o r qué es
que la im a g e n p o lític a c ru c ia l es la del Mesías. Los
'e s tre m e c im ie n to s de la e sca tolog ía ' nunca de ja n de
re tu m b a r d e b a jo de la s u p e rfic ie de la vid a h is tó ric a
y p o lític a de Israe l. El " U n g id o de D io s " vie n e de la
línea de D a v id , en un "d ía del S e ñ o r" establecido.
Una y o tra v e z se in siste en el día de su venida,
a m e d id a q u e el " e x ilio " y la " c a u tiiv id a d " , y la " r e s ­
ta u r a c ió n " y la "re b e lió n y las guerras de in d e p e n ­
d e n c ia " lle v a n al " p u e b lo del p a c to " a través del v ir ­
tu a l a b a n d o n o de sus esperanzas de su " r e in o " a una
fa llid a te n ta tiv a de " to m a r lo p o r la fu e rz a " ( M t.
11: 12) " .
" E l M esías ve n d rá com o in ic ia d o r y co n su m a d o r
de la " re a le z a de D io s ". El M esías ha ve n id o. La
"n u e v a e r a " ha em pezado a ir ru m p ir en el m u n d o en
el e th o s y e l p a tró n del g o b ie rn o de Dios en y sobre
el m u n d o . Este es el lím ite m esián ico q ue a la ve z
co n e cta y separa al A n tig u o d e l N u e vo T e sta m e n to .
El M esías enseña com o " q u ie n tie n e a u to r id a d ", hace
"s e ñ a le s y p ro d ig io s y obras de p o d e r " que, e n tre
o tra s cosas p o n e n en fu g a a los dem onios, g o b ie rn a
sobre to d o s los "p rin c ip a d o s y p o te s ta d e s " ( M t . 7 : 2 9
y p a ra le lo s ; L u c. 4 :3 3 y s s ). En é l, es d e cir, en
" J e s u c ris to e l S e ñ o r" h a b ita c o rp o ra lm e n te to d a la
p le n itu d de la D eidad, y vosotros estáis co m p le to s en
é l, q u e es la cabeza de to d o p rin c ip a d o y p o te sta d .
Y lu e g o q u e todas las cosas le estén su je ta s, e n ton ce s
ta m b ié n e l H ijo m ism o se su je ta rá al q ue le s u je tó a
él to d as las cosas, para que Dios sea to d o en to d os.
Este es e l d ía en que los "e s tre m e c im ie n to s de la
13
 e s c a to 'o g ía " h a b rá n sid o a q u ie ta d o s en y p o r la c o m ­
p le ta c o n s u m a c ió n . Esto e n v u e lv e la trasce n d e n cia y
la tra n s fig u r a c ió n de los c ie lo s y la tie rra , de to d a la
h is to ria y la p o lític a . H a b rá " u n c ie lo n u e vo y una
tie r r a n u e v a " . A q u é serán se m e ja n te s, y cuáles serán
sus c irc u n s ía n c ia s , son cosas que superan el c o n o c i­
m ie n to y d e s a fía n to d a d e s c rip c ió n . Sin e m b a rg o, al
fin a l, c o m o al p r in c ip io , las im ágenes que señalan lo
q u e D io s está h a c ie n d o en el m u n d o son im ágenes
p o lític a s . " H u b o g ra n d e s voces en el c ie lo , q ue d e ­
c ía n : Los re in o s de e ste m u n d o han v e n id o a ser de
n u e s tro S e ñ o r y de su C ris to ; y él reina rá p o r los s i­
g lo s de los s ig lo s " U 7).
Si se to m a n en c u e n ta estas dos posiciones que
a ca b am o s de p re s e n ta r, ya n o h a y dudas de que esa
te n d e n c ia , a m e n u d o fre c u e n te en la te o lo g ía a c tu a l,
de c r it ic a r los h e c h o s y los procesos h is tó ric o s a p a rtir
de a c o n te c im ie n to s d e l pasado (te n d e n c ia que in te n ­
ta u na d e s m ito lo g iz a c ió n d e l p re se n te y del fu tu r o a
p a r tir de u n a h is to ria p rim o r d ia l o e s e n c ia l), no puede
ser m a n te n id a c o m o una a c titu d co h e re n te de los
c ris tia n o s f r e n te a la h is to ria q u e es im p u lsa d a , e n tre
o tro s h e ch os, ta m b ié n p o r la re v e la c ió n . En re a lid a d ,
ya esos h e ch os p re té rito s n o p u e d e n c o n tro la r n i el
p re s e n te , n i el fu t u r o , a u n q u e s in duda ta m b ié n están
in c id ie n d o en su re a liz a c ió n . Lo q u e im p o rta no es
m o s tra r c ó m o los h o m b re s se desvían del p ro p ó s ito
o rig in a l de D io s en sus p ro y e c to s h is tó ric o s (ya bas­
ta n te h a y c o n q u e se s u fra n las consecuencias de esos
d e s v ío s ), s in o v e r c o m o la h is to ria m archa h a cia una
re a lid a d h u m a n a m ás p le n a , q u e no sólo c o n c ie rn e a
los h o m b re s q u e in te g ra n e l p u e b lo de Dios, sin o a
to d o s los g ru p o s h u m a n e s y a to d a s las naciones (18L
La h is to ria , p o r lo ta n to , tie n e una o rie n ta c ió n
a b ie rta , y es ése p re c is a m e n te e l im p u ls o q ue im p rim e
sobre e lla la a c c ió n re v e la d o ra de D ios. Los a co n te ­
c im ie n to s q u e m a rc a n el pro ce so de las reve la cio n e s
d e D io s está n se ñ a la n d o có m o El busca una y o tra
v e z lib r a r a los h o m b re s , a las naciones y las so cie ­
da d es de c u a lq u ie r t ip o de e n c a jo n a m ie n to h is tó ric o
en el q u e , si p e n e tra ra n , p o d ría n lle g a r a e n co n tra rse
en u n t e r r ib le c a lle jó n s in s a lid a . El proceso h is tó ric o
va h a cia g n c u m p lim ie n to q u e ha sido p ro m e tid o , p e ­
ro q u e los h o m b re s e n tie n d e n co m o in d e te rm in a d o :
no en v a n o h a y q u e v e la r y o ra r, p o rq u e no saben los
h o m b re s n i e l día n i la hora de la ve n id a d e l R eino
( M t 2 4 :4 2 ; 2 5 :1 3 ) .
Este p ro ce so h is tó ric o , no o b s ta n te , va to m a n d o
fo rm a a tra v é s de la in te ra c c ió n h u m a n a , en m ed io
de la q u e ya se ha d a d o y p u ede s e g u ir dándose la
a c c ió n de D ios. C u a n d o e sto es c o m p re n d id o s in re ­
tic e n c ia s , ya no es p o sib le se p a ra r re ve la ció n de h is ­
to r ia ; al c o n tra rio , am bas están in d is o lu b le m e n te u n i­
das, y es p o r e llo q u e se llega a a firm a r que la h is ­
to ria , m e jo r d ic h o , q u e los hechos y los proc'esos h is ­
tó ric o s c o n s titu y e n la e sfera de la gracia. Y aqu í, sin
d u d a es d o n d e tro p e z a m o s con una gran lim ita c ió n ,
q u e ya ha s id o señalada p o r S h a u ll cuando in d ica que
no te n e m o s los in s tru m e n to s p e rtin e n te s para d e s c ri­
b ir o c o n c e p tu a liz a r la a cció n de Dios en la h is to ria
( 101. ¡Mo o b s ta n te e llo , al in d ic a r que la h is to ria es
la e s fe ra de la g ra c ia se está s ig n ific a n d o que " e n
e lla a p a re ce n c o n s ta n te m e n te o p o rtu n id a d e s in espe­
radas de e n c o n tra r s e n tid o en la vid a , y de crea r
e s tru c tu ra s socia 'es más hu m a n a s. En lu g a r de deses­
p e ra r en v is ta de las resp o n sa b ilid a de s que están más
a llá de n u e s tra s capacidades, podem os echar m ano a
los re c u rs o s q u e nos son o fre c id o s en m edio de la
lu c h a . El fra c a s o n o es el f in , sin o la ocasión de un
n u e v o c o m ie n z o . Las lim ita c io n e s y circu nsta n cia s de
la v id a , p o r d e s fa v o ra b le s q ue sean, no son dioses
d e s tin a d o s a d e s tru im o s , sin o apenas in stru m e n to s
q u e p u e d e n c o n t r ib u ir a una m a yo r h u m a n iz a c ió n "
.( 2 0 ) .
14
Im p o rta a n a liz a r la línea que se d ib u ja en esta
co m p re n sió n de las relaciones e n tre reve la ció n e h is ­
to ria . Esta, en v ir tu d de esa acción d iv in a , tie n d e a
co n v e rtirs e en un cam po de lucha p o r la p le n itu d
hum ana. Ya no caben, pues, s im p lific a c io n e s de la
rea lid a d h is tó ric a , n i su b o rd in a ció n de sus hechos a
m odelos esenciales y trascendentes a los m ism os. A l
in d ica rse que la h is to ria es el n ive l que o fre ce p o s ib i­
lidades para una v id a más hum ana del h o m b re se e n ­
fa tiz a que en e lla hay que a su m ir " la nueva e ines­
perada p o s ib ilid a d que surge en el c e n tro de los c o n ­
flic to s in e v ita b le s " <21>, con lo que n u e vam e n te se
subraya lo d ich o por R icoeur sobre lo q ue s ig n ific a la
h is to ria com o a p e rtu ra a lo nuevo e inesperado.
De este m odo, p o r in te rm e d io de los a c o n te c i­
m ie n to s hum anos m ezclados con las acciones de Dios,
se va acce d ien d o al a d v e n im ie n to de un se n tid o de la
h is to ria . Los ju ic io s en el tie m p o conducen al a rre ­
p e n tim ie n to y ta m b ié n a la esperanza; las promesas
para el fu tu ro im p ulsa n a la a cción y a la a tenta
espera o v ig ilia p o r el c u m p lim ie n to de dichas p ro ­
mesas; y to d o e llo supone una a c titu d de e n v o lv i­
m ie n to en m ed io de los problem as h istó rico s con un
s e n tid o de m isió n . Una m isió n que puede ser p re se n ­
ta d a com o un p ro ye cto de h u m a n iza ció n , de paz y
ju s tic ia para los pueblos, y que en v ir tu d de su real
c o n fia n z a en las prom esas de Dios labora p o r el Reino
a n u n cia d o , p o rq u e de o tra m anera no te n d ría n in g ú n
s e n tid o h a ce rlo así.
I I I L A R E V E L A C I O N : P A R T E I N S E P A R A B L E
D E L A H I S T O R I A
C om o se ha dich o , está co m p re n sió n de la visió n
b íb lic a de la h is to ria corresponde a la de una c o m u ­
n id a d que tie n e co n cie ncia de la reve la ció n d iv in a ,
la q ue supone " la substancia de las cosas que se es­
peran, la d e m ostración de las cosas que no se v e n " .
De ahí, pues, que para re a lm e n te lle g a r a a p re cia r
con c ie rto d isce rn im ie n to la acción de Dios en la
e v o lu c ió n y el d e ve n ir hum anos, sea su m a m e n te im ­
p o rta n te a te n d e r a la h isto ria del p u e blo de Dios,
Israel y la Iglesia, sin separarlos a b ru p ta m e n te a u n o
del o tro (22>, h isto ria que puede ser considerada c o ­
m o " e je m p la r " , no en el se n tid o de que lo que en
e lla o c u rre se proyecta sobre to d o el resto de la e vo ­
lu ció n hum ana, sino porque en e lla va to m a n d o f o r ­
ma el im p u lso que la reve la ció n p re te n d e o to rg a r a
toda la h is to ria <23L Esa h is to ria e je m p la r es la que
in d ica cóm o el proceso h u m a n o va ca m in o de la
p le n itu d de la vid a hum ana en C ris to . Y es así com o,
en m ed io de sus agonías, luchas, catástrofes, fru s tra c io ­
nes, som bras y esperanzas, el p u e blo de Dios (Is ra e l y
la Ig le sia ) a d v ie rte n el a d v e n im ie n to de " u n se n tid o
de la h is to ria " . Por eso es que consideram os v á lid o
el in te n to del P ro f. B e rk h o ff cuando habla de " J e s u ­
c ris to : el se n tid o de la h is to ria " .
A q u í co n vie ne e n fa tiz a r que no se está en p re ­
sencia de una m era fó rm u la ve rb a l; lo que se e n u ncia
es m u c h o más q ue una frase. Se tra ta de una o rie n ­
ta c ió n que to m a fo rm a a p a rtir de los m ism os hechos
h is tó ric o s ; es d e c ir, que com ienza to m á n d o lo s se ria ­
m e n te en cu e n ta , fu n d a m e n ta n d o así una a c titu d m a ­
d u ra fre n te a la h is to ria : a te n d ie n d o a to d o a c o n te ­
ce r en ésta com o si a llí — en m edio de la a m b ig ü e ­
dad p ro p ia de ese a c o n te c im ie n to — in clu so D ios se
h ic ie ra pre se n te . Porque " lo que era p ro p io ú n ic a ­
m e n te de los a n tig u o s hebreos no era ta n to su h is to ­
ria, sin o más b ie n su h is to rio g ra fía . A s í sus m ejore s
e s p íritu s veían la m ano de Dios en los a c o n te c im ie n ­
tos y co m p re n d ía n al f in que si ellos eran el p u e b lo
e le g id o , lo eran pre cisa m e n te para tr a s m itir este d e s­
c u b rim ie n to a las demás n a c io n e s " (24). Y esta a c-
titu d fre n te a los hechos h istó rico s es p re cisa m e n te la
que p e rm ite d is c e rn ir, e n tre sus m archas y c o n tra ­
m archas, esa a p a rició n pro g re siva de 'un s e n tid o de la
h is to ria : p o rq u e así com o " e l E vangelio es p re d ica d o
desde Jerusalem hasta los fin e s de la tie rra , la h is ­
to ria u n ive rsa l está en routc desde la Edad de Piedra
hasta la Era A tó m ic a ; d e n tro y a travé s de esa h is to ­
ria se m ueve el c ris tia n is m o " ( - 5>. O sea, q ue el
a d v e n im ie n to de ese se n tid o nos señala que esa a c­
ció n de Dios inseparable de la h is to ria p ro cu ra a b rir
en ésta cam inos y o p o rtu n id a d e s de a cción hum ana
p o r un m u n d o u n id o , sin fro n te ra s , sin divisio n e s,
p le n a m e n te h u m ano, en el que C ris to "se a to d o en t o ­
d o s ", p o rq u e en él está presente la p le n itu d de la
h u m a n id a d .
H ay, pues, relaciones co n stan te s e n tre la h is to ria
de las naciones y la h is to ria d e l p u e b lo de Dios. Y
nos atrevem os a c a lific a r dichas relaciones co m o d ia ­
lécticas, dándose la m e d ia ció n e n tre am bos té rm in o s
a travé s de la acción de Dios en la h is to ria . En e fe c ­
to , es la acción de D ios la q ue crea u n p u e b lo con
co n cie ncia h is tó ric a y lo im p u lsa a to m a r c o n ta c to
con el resto de las naciones; de la m ism a m anera,
la h is to ria de la h u m a n id a d , de los paganos y g e n ti­
les, de los g rieg o s y de los bárbaros, c o rrig e una y
o tra vez a la h is to ria del p u e b lo de D ios. La ir r u p ­
c ió n de una a cción de Dios en la h is to ria es p ro c la ­
m ada p o r la co m u n id a d de fie le s com o u n ju ic io a
las naciones, pero de la m ism a m anera, son las n a ­
ciones las que m uchas veces lle g a n a ser el in s tru ­
m e n to del ju ic io de D ios sobre su p u e b lo . Lo im p o r­
ta n te en este caso no es separar lo q u e o c u rre en
la h is to ria del p u e blo de Dios y lo q u e pasa en el
d e v e n ir de los g e n tile s y paganos; lo q u e c o rre s p o n ­
de es e n te n d e r có m o a p a r tir de esa a cció n de Dios en
la h is to ria los h o m b re s van s ie n d o llevados a esa m a ­
d u re z que c o n s titu y e la p le n itu d de los tie m p o s. En
e fe c to , la e le cció n en la h is to ria lle va a a s u m ir una
p o sició n de e n v o lv im ie n to en m e d io de los a c o n te -
c iim e n to s h um anos. El ju ic io sobre éstos co n d uce a
c ris is y desajustes en m e d io de los cuales el s u f r i­
m ie n to a d q u ie re u n ca rá c te r tra n s fo rm a d o r y re d e n to r
de la re a lid a d (a q u í hay que e n fa tiz a r la im p o rta n c ia
del c o n ce pto del siervo sufriente). Sin e m b a rg o , la
p e rsiste n cia de las prom esas de D ios a lim e n ta n d e s ­
peranza, lle va n d o asi a v e r a la h is to ria co m o un
p la n o d o nde la vid a no es el re in o del a b su rd o ( A l -
b e rt C am us) sin o un h o riz o n te a b ie rto para la f o r ­
m ación de un se n tid o p ro p io de la h u m a n id a d . Es a q u í
donde el m is te rio de la h is to ria se hace p re s e n te :
p o rq u e en m edio de una sucesión de a c o n te c im ie n ­
tos en p u gna poco a poco va de lin e án d o se — g racias
a esa acción de Dios q ue abre o p o rtu n id a d e s para los
hom bres— la fig u ra de una nueva h u m a n id a d . Y ,
en tié nd a se b ie n , con esto no se e n fa tiz a n in g u n a idea
de progreso c o n tin u o en la m archa de la h is to ria ,
p o rq u e — es necesario s u b ra ya rlo — esto no se lle va
a cabo m e d ia n te la fu e rz a de a lg ú n p o d e r in m a n e n te
en el d e v e n ir h u m a n o , sin o a través d e luchas q ue se
dan a p a rtir de las o p o rtu n id a d e s q ue a c o n te c im ie n ­
to s inesperados, q ue escapan al c o n tro l de los p o d e ­
rosos, p e rm ite n e n ta b la r esfu erzo s con m ira s a una
h u m a n id a d más p le n a, más lib re y más ju sta .
La h is to ria e je m p la r en m ed io de este proceso
a d q u ie re s ig n ific a d o en v ir tu d de que el p u e b lo de
D ios, que v iv e o ha v iv id o a n tic ip a d a m e n te con re la ­
c ió n a los dem ás h om bres estas situ a cio ne s, es lle ­
vado así — in clu so m uchas veces a pesar de sí m is ­
m o— a una situ a c ió n de va n g u a rd ia de la h u m a n i­
dad. A d e m á s, y de acu e rd o al in te n to e x is te n te en
su seno de e ch a r p o r tie rra to d o tip o de barreras y
d iv is io n e s que separan a los h o m bres (p o rq u e en
C ris to no hay ju d io n i g rie g o , n i siervo n i lib r e . . . " ) ,
ta m b ié n puede ser co nsiderado com o el sig n o del p ro ­
y e c to de D ios para la h u m a n id a d del fu tu ro . " I n f e ­
liz m e n te , la Ig le sia , que ha sid o p o rta d o ra de esta h e ­
ren cia , y q ue ha c u m p lid o esta m is ió n en el pasado,
da hoy pocas señales de e sta r c u m p lie n d o esa f u n ­
ció n . En esta s itu a c ió n , sería un a c to de irre s p o n s a ­
b ilid a d no reco n o ce r este p ro b le m a . A l m is m o t ie m ­
po, la e xp e rie n c ia del pasado, y aún n u e stra e x p e ­
rie n cia a n te rio r, nos lle va a re co n o ce r la im p o rta n c ia
y la necesidad de esta c o m u n id a d . En la m e d id a en
que n uestra vid a representa una respuesta a u na re a ­
lid a d tra sce n d e n te , te n e m o s la lib e rta d de p a rtic ip a r
en la fo rm a c ió n de co m u n id a d e s q u e p o d rá n c u m ­
p lir esta m is ió n en la n ueva s itu a c ió n h is tó ric a en
que nos e n c o n tra m o s " <2G>. Y to d o e sto no hace
sin o s u b ra ya r lo que expresa e l t í t u lo de esta sec­
c ió n : la in se p a ra b ilid a d de la re v e la c ió n y la h is to ria .
C O N C L U S I O N E S
De las re fle x io n e s precedentes es p o sib le sacar
a lg u n o s e le m e n to s que nos ayudan a c o m p re n d e r las
relacio n e s e n tre la revelación o acción de D ios y el
a d v e n im ie n to d e l se n tid o de la h is to ria .
Primero, q u e la realidad h is tó ric a es el n iv e l d o n de
se m a n ifie s ta la gra cia de Dios. En con se cue n cia , ya
no caben a c titu d e s prescindentes p o r p a rte de la c o ­
m u n id a d de creye n te s para con la h is to ria .
r
Segundo, que en el n iv e l de los hechos y p ro c e ­
sos h is tó ric o s tie n e n una im p o rta n c ia especial los de
la h is to ria del p u e b lo de Dios. A través de e llo s se
m a n ifie s ta en el d e v e n ir de los h o m b re s un ca m in o
hacia la p le n itu d de la vid a h um ana, ta l com o ha sido
dada en Je su cristo .
Tercero, q ue las fle ch a s que in d ica n ese se n tid o
de la h is to ria , ese cam ino de la h u m a n id a d , están
m arcadas p o r las revelaciones de Dios en la h is to ria
de las cuales tie n e n co n cie ncia el p u e b lo de Dios,
p e ro ta m b ié n p o r las respuestas hum anas a las o p o r­
tu n id a d e s a b ie rta s por dichas irru p cio n e s de Dios en
el pro ce so h u m a n o . Esto im p o rta su b ra ya rlo , porque
no sólo es necesario d is c e rn ir esas o p o rtu n id a de s que
Dios o fre c e para la c o n c re tiz a c ió n de una h u m a n i­
dad m ás lib re y ju sta , sin o ta m b ié n a c tu a r a p a rtir
de e lla s con u n se n tid o de h u m a n iz a c ió n . En las pa­
labras de P ie rre T h é v e n a z , hace fa lta a lg o más que
una c o n c ie n c ia de h is to ria d o re s : es necesaria en f o r ­
ma u rg e n te u na c o n cie n cia de actores h istó rico s l 27).
Cuarto, p o r lo ta n to , el p la n te o d e l problem a de
la re la c ió n e n tre la reve la ció n y el se n tid o de la h is ­
to ria n o p u e d e ser m e ra m e n te te ó ric o , sin o fu n d a ­
m e n ta lm e n te e x is te n c ia l. La p re g u n ta fu n d a m e n ta l no
es có m o ir lo e n fo c a n d o de la m e jo r m anera fo rm a l
p o s ib le , s in o ¿Qué hace el pueblo de Dios ante la
acción presente de Dios en la historia? (R o m .
8 : 2 2 - 2 3 ) . A q u í corresponde señalar p o r lo m enos
tre s cosas: a) q ue es necesaria una tra n s fo rm a c ió n
de la te o lo g ía m ism a , para que rea lm e n te esté in s e r­
ta d a en la h is to ria , p a rtic ip a n d o de una m anera m u y
e stre ch a co n la vid a de su. tie m p o , in co rp o rá nd o se al
p re se n te , s a lie n d o de sus altas to rre s inm aculadas y
vo lcá n d o se e n la calle, a le rta d a p o r el p e rió d ic o y
una c o m p re n s ió n a ctu al de la B ib lia ; in c lu s o : c o m ­
p ro m e tid a co n la lucha p o lític a de todos los días.
R e s u m ie n d o : q u e nos es necesaria una te o lo gía q ue
sea re a lm e n te h is tó ric a , b) Q ue a p a rtir de e lla el
te ó lo g o sea ta n to el in té rp re te sim u ltá n e o de la a c ­
ció n y m e n sa je a ctu ales de Dios a los hom bres, com o
ta m b ié n d e l s ig n ific a d o de las presentes situ a cio ne s
h u m a n a s para e l e sfu e rzo p o r esta blece r una respues­
ta a lo q u e está su ce d ie n d o en la h isto ria <28>: "E s
en este s e n tid o fu n d a m e n ta lm e n te en que debe su p e ­
rarse la a n tig u a co n ce p ció n d e l te ó lo g o y de la te o ­
logía co m o e n tid a d e s al se rv ic io de la iglesia. U n o y
15
o tra se h a lla n al s e rv ic io de! m u n d o . Su m is ió n es del fru s tra n te d o m in io de la circu n sta n cia . " E l h o m ­
e s ta r en el seno m is m o de las c o rrie n te s ide o ló gica s b re puede e n te n d e r el se n tid o de lo c ircu n sta n cia l
c o n te m p o rá n e a s , q u e re p re s e n ta n los in te n to s se cu la ­ co n sid erá n d olo un e le m e n to in h e re n te a la e xiste n cia
res para in te r p r e ta r la h is to ria y la sociedad, y dar h is tó ric a , donde co n sta n te m e n te somos alcanzados p o r
fo rm a a esto s in te n to s — s ie m p re in e xa ctos, sie m pre la g ra c ia " . A dem ás, q ue esa lib e rta d del h o m b re ta m ­
fru s tra d o s , s ie m p re d e s tin a d o s a perderse y re n o v a r­ b ié n le p e rm ite " e x p lo r a r las p ro fu n d id a d e s de la
se en el f lu jo in c e s a n te de la h is to ria m ism a — a f in crisis con tem p o rá n e a de nuestra sociedad, y descu­
de h a ce rlo s in te lig ib le s f r e n te al g ra n in te rlo c u to r que b r ir en e lla nuevas p o sib ilid a de s de reco n stru cción so ­
es D ios. El te ó lo g o es q u ie n in te rp re ta el b a lb u ce o cia l y re co n c ilia c ió n h u m a n a ". Y , p o r ú ltim o , que
h u m a n o a tra v é s de la h is to ria . Y en esa fu n c ió n ta m b ié n existe o tra nueva p o sib ilid a d para quienes
in te rm e d ia ria , a n ó n im a y o c u lta , se e n c u e n tra , ahora son conscientes de la acción de Dios en el m u n d o :
y desde s ie m p re , la g ra n d e z a y la m ise ria de la te o ­ " A q u e llo s que tie n e n su a te nción puesta en la c ru c i-
lo g ía " . c ) C o m p re n d e r q u e c o m o a ctores conscientes fic c ió n del D io s -H o m b re , y en la descrip ció n b íb lica
de n u e s tro ro l en la h is to ria n u e s tro d e b e r es estar de la re b e lió n hum ana, pueden co n sid era r la realidad
en el c e n tro m is m o de a q u e lla s situ a c io n e s d o n de se ta l com o es sin d ific u lta d . A la lu z de la v ic to ria de
da la lu c h a q u e p u e d e f o r ja r de u n m odo más p le n o C ris to sobre el m al y su perm a n en te m in is te rio , u n ie n ­
el pro ce so de h u m a n iz a c ió n , "b u s c a n d o a llí los s ím ­ do todas las cosas en sí, los peores e je m p lo s de d e ­
b o lo s o im á g e n e s q u e p u e d a n se r p o rta d o re s de la p a ­ g ra d a ció n hum ana y la e xp lo ta ció n del h o m b re por
la b ra lib e ra d o ra . Y s im u ltá n e a m e n te , a d o p ta r un es­ el h o m b re se co n v ie rte n en ocasión para la renovación
t ilo de v id a q u e p e rm ita q u e esa lib e rta d se vu e lva h u m a n a y la tra n s fo rm a c ió n social. Y para aquellos
c o n ta g io s a " <29) . T o d o e sto su p o ne que el h o m b re q ue recuerdan los resultados de la presencia de C ris ­
tie n e lib e rta d p a ra v iv ir y a p re n d e r del pasado, sin to en m e d io de publícanos y pecadores, y los escán­
q u e éste lle g u e a d e te r m in a r n i d o m in a r su v id a , dalos de la acción de Dios, no hay razón para a te m o ­
p e ro al m is m o tie m p o , q u e ta m b ié n el h o m b re se riza rse p o r las nuevas fo rm a s de vid a y lib e rta d que
e n c u e n tra en u n a s itu a c ió n en la q ue puede lib ra rse p u edan s u rg ir a tra vé s de los tie m p o s ".

t e x t , p g . 8 2 . E d . I - I a r p e r a n d R o w , P u b l i s h e r s ,
( 1 ) : C f. P i e r r e T h é v e n a z : I , 'l l ó r a m e e t s a r a i s o n ,
N e w Y o r k a n d E v a n s t o n ; 1 9 6 3 . “ W h a t , t h e n ,
I I , p g . 1 0 2 . E 'd . L a B a c c o n i é r e N e u c h á t e l ,
is G o d d o i n g in t h e w o r l d ? T h e a n s w e r to
“ . . . p o u r u n G r e c , p h i l o s o p h i e d e l ’h i s t o i r e
t h i s q u e s t i o n , w e h a v e b e e n s a y i n g , is a t t e m -
e s t c o n t r a d i c t i o n d a n s l e s t e r m e s , u n c a r r ó
t e d o u t s i d e t h e l c o i n o n i a . F r o m w i t h i n t h e
r o n d , p u i s q u e p h i l o s o p h i e e s t S c i e n c e d e s
k o i n o n i n i t m a k e s s e n s e t o s a y t h a t w h a t is
r e a l i t é s p e r m a n e n t e s , c o n n a i s s a n c e d e l ’é t e r -
G o d d o i n g t h e w o r l d is h i s w i l l. I t m a le e s
n i t é , é l i m i n a t i o n d u c o n t i n g e n t , d e l 'i n d i v i -
s e n s e b e c a u s e i n t h e k o i n o n i a t h e w i l l o f
d u e l , d e l ’h i s t o r i q u e . ”
G o d is n o t p i o u s p l a t i t u d e b u t a c l e a r a n d
( 2 ) : G e o r g e s G u s d o r f : M y t l i e e t M é t a p h y s i q u c , p g .
c o n c r e t e m a t t e r o f p o l i t i c s ” .
1 0 6 . E d . F l a m m a r i o n , P a r í s 1 9 5 3 . “ L 'h i s t o i r e
( 9 ) : J . B a r r : O p . C it., p g . 7 2 /7 4 .
m a i t a v e c l e p a s s a g e d u r é g n e d e l ’o n a u
r e g n e d u j e , a v e c l 'e n t r e é e n s c e n e d e I ’h o m - ( 1 0 ) : P . T h é v e n a z : O p . C i t ., p g . 1 3 2 / 1 3 4 .

m e n o n p l u s c o m m e e s p é c e . m a i s c o m m e
( 1 1 ) : I b l d . , p g . 1 2 6 /1 2 7 .
i n d i v i d u . L 'h u m a n i t é e s t e n t r é e d a n s l ’h i s ­
( 1 2 ) : P a u l R i c o e u r : l l i s t o i r c c t V é r i t é , p g . 4 0 E d .
t o i r e l o r s q u e l ’h o m m e a p r i s c o n s c i e n c e d 9
d u S e u il, P a r í s ; 1 9 5 5 .
s a p r o p r e d e s t i n é e s o u s c h i f f r e d e l ’h i s t o -
r i c i t é d u d e v e n i r . ” ( 1 3 ) : P a u l L e h m a n n : O p . C it., p g s . 7 4 / s s .

( 3) : S i n e m b a r g o , c a b e h a c e r n o t a r — s e g ú n lo ( 1 4 ) : R u b e m A l v e s : L a a c c i ó n d e D i o s e n l a h i s ­

s e ñ a l a J a m e s B a r r : O í d a n d N e w i n I n t e r ­ t o r i a y e n l a I g l e s i a , P g . 7. E d . I S A L - C E C ,
p r e t a r o n , p g . 6 9 . E d . S C M P r e s s , L o n d o n . M o n t e v i d e o ; 1 9 6 7 .
1 9 6 6 — q u e l a h i s t o r i a n o e s u n a c a t e g o r í a
( 1 5 ) : R i c h a r d S h a u l l in H o m b r e , I d e o l o g í a y R e ­
p r o p i a d e l p e n s a m i e n t o b í b l i c o : " U l t i m a t e l y
v o l u c i ó n e n A m é r i c a L a t i n a , p g . 9 1 . E d .
“ h i s t o r y ” , w h e n u s e d a s a n o r g a n i z i n g a n d
I S A L - C E C , M o n t e v i d e o ; 1 9 6 5 .
c l a s s i f y i n g b r a c k e t , i s n o t a b i b l i c a l c a t e -
( 1 6 ) : P a u l L e h m a n n : O p . C it. p g . 9 0 - s s .
g o r y . T h e B i b l e h a s n o l i n g u i s t i c t e r m c o -
r r e s p o n d i n g t o “ h i s t o r y ” , a n d , a s w i l l s h o r t l y ( 1 7 ) : I b id ., p g . 9 4 /9 5 .
b e p o i n t e d o u t , i t s n a r r a t i v e p a s s a g e s a r o ( 1 8 ) : A V a n L e e u w e n : O p . C it., p g . 1 1 8 . " T h e f u l l -
n o t c o n s t a n t b u t v a r i a b l e in t h e i r r e l a t i o n n e s s o f t i m e ” is t h e c i ó s e o f t h e a g e s , n o t
t o w h a t w e , b y a n y d e f i n i t i o n w h i c h h a s a p e r i o d o f h i s t o r y , I t c o n c e r n » a l l n a t i o n s
a n y h o n e s t c o n t a c t w i t h m o d e r n u s a g e , c a n
a n d n o t j u s t o n e e x c l u s i v e h i s t o r i e a l - g e o g r a -
c a l i “ h i s t o r y ” . C o n v e r s e l y , w e u s e t h e i d e a p h i c a l c o n s t e l l a t i o n c a l l e d C h r i s t e n d o m o r
o f h i s t o r y o u t s i d e o f t h e B i b l e a n d i n d e - C h r i s t i a n i t y ” .
p e n d e n t l y o f t h e B i b l e ” .
( 1 9 ) : R . S h a u l l in A m é r i c a n o y , p g . 6 4 .
( 4) : E j e m p l o d e e l l o e n n u e s t r o t i e m p o lo d a n
( 2 0 ) : R . S h a u l l e n H o m b r e , I d e o l o g í a y R e v o l u ­
l o s t r a b a j o s d e J o s e p h H r o m á d k a , K a r l
c i ó n e n A m é r i c a L a t i n a , p g . 8 1 .
B a r t h , P a u l L e h m a n n , A . v a n L e e u w e n , R i ­
c h a r d S h a u l l , H a r v e y C o x , e tc . E n e l p e n s a ­ ( 2 1 ) : I l i i d . , p g . 81.

m i e n t o c a t ó l i c o e l a s u n t o q u e d a r e g i s t r a d o ( 2 2 ) : E n e s t e p u n t o , e s p e c i a l m e n t e , c o n v i e n e l i ­
b i e n c l a r a m e n t e c o n l a s e r i e d e d o c u m e n t o s q u i d a r c u a l q u i e r t i p o d e m a r c i o n l s m o q u e
i n a u g u r a d o s p o r M a t e r e t M n g i s t r a , y e n t r e p u d i e r a e x i s t i r .
l o s c u a l e s h a y q u e d e s t a c a r l a C o n s t i t u c i ó n
( 2 3 ) : T o m a m o s e l c o n c e p t o d e “ h i s t o r i a e j e m p l a r ”
G n n d i n m e t S p e s d e l C o n c i l i o V a t i c a n o I I ,
d e u n t r a b a j o r e a l i z a d o p o r lo s D r e s . R i ­
y l a e n c í c l i c a P o p n l o r a m P r o g r e s s i o d e P a ­
c h a r d M c K e n n a y L a v e r n e R u t s c h m a n n , d e
b l o V I .
B u e n o s A i r e s y M o n t e v i d e o , r e s p e c t i v a m e n ­
( 5) : A s í e s c o m o l o s t e ó l o g o s v a r í a n e n s u s d e ­ te , p a r a u n g r u p o d e e s t u d i o s d e l C e n t r o d e
f i n i c i o n e s d e l a h i s t o r i a e s e n c i a l . C u l l m a n E s t u d i o s C r i s t i a n o s d e l R í o d e l a P l a t a .
i n s i s t e e n l a n o c i ó n d e H e l l o g e s e h i e h t e , e l
( 2 4 ) : H e r b e r t B u t t e r f i e l d , E l C r i s t i a n i s m o y l a
p e n s a m i e n t o b a r t h i a n o e n l a d e L r g e s c h t c l i t e
H i s t o r i a , p g . 8 3 . E d . C a r l o s L o h l é , B u e n o s
y H a r v e y C o x e n f a t i z a l a i m p o r t a n c i a d e lo s
A i r e s ; 1 9 5 7 .
p r o c e s o s d e s e c u l a r i z a c i ó n y u r b a n i z a c i ó n
m o d e r n a . ( 2 5 ) : A . v a n L e e u w e n : O p . C it., p g . 4 3 0 .

( 6) : R i c h a r d S h a u l l e n A m é r i c a H o y , p g . 59 E d i t . ( 2 6 ) : R . S h a u l l i n H o m b r e , I d e o l o g í a y R e v o l u ­

T a u r o , I s a l , M o n t e v i d e o ; 1 9 6 6 6 ( e l s u b r a y a d o c i ó n e n A m é r i c a L n t i n n , p g . 9 1.

e s n u e s t r o ) . ( 2 7 ) : P . T h é v e n a z : O p . C it., p g . 1 3 1 /3 1 2 . 1 3 6 .

( 7) : C f . A , v a n L e e u w e n : C h r i s t l a n i t y l n W o r l d ( 2 8 ) : H . C o n t e r i s i n P o r l n R e n o v a c i ó n d e i E n ­

H i s t o r y , P g . 3 3 1 . E d . E d . E d i n b u r g h H o u s e t e n d i m i e n t o , p g . 1 2 2 . E d . L i b r e r í a L a R e f o r ­

P r e s s L o n d o n , A n d I m p r e s s i o n ; 1 9 6 5 . m a , R í o P i e d r a s , P u e r t o R i c o ; 1 9 6 5 .

(g): P a u l L e h m a n n : E t h i c s l n a C h r i s t i a n C o n - ( 2 9 ) : R . S h a u l l in A m é r i c a H o y , p g . 6 7 / s s .

16
 Salm o 4

O y e m e p o r q u e te in v o c o D io s d e m i in o c e n c ia .

T ú m e l i b e r t a r á s d e l c a m p o d e c o n c e n t r a c i ó n

¿ H a s ta c u á n d o lo s líd e r e s s e r é is in s e n s a to s ?

¿ H a s ta c u á n d o d e j a r é i s d e h a b l a r c o n s lo g a n s

y d e d e c i r p u r a p r o p a g a n d a ?

S o n m u c h o s lo s q u e d ic e n :

¿ q u i é n n o s l i b r a r á d e s u s a r m a s a tó m ic a s ?

H a z b r i l l a r S e ñ o r t u f a z s e r e n a

s o b r e la s B o m b a s

T ú le d is te a m i c o r a z ó n u n a a l e g r í a

m a y o r q u e la d e l v i n o q u e b e b e n e n s u s f ie s ta s

Y t
A p e n a s m e a c u e s to e s to y d o r m i d o

y n o te n g o p e s a d illa s n i in s o m n io

y n o v e o lo s e s p e c tr o s d e m is v íc tim a s

N o n e c e s ito N e m b ú t a l e s

p o r q u e t ú S e ñ o r m e d a s s e g u r i d a d

E r n e s t o C a r d e n a l .

17
\^ |- | encuentros
EDW ARD SCHILLEBEECKX, OP.
"roma está angustiada"
Convento dom inico en N im e g a : m i in terlocuto r,
de 55 años, belga de n a c im ie n to , y, ju n to a K a r l
R a h n e r, p resu m ib lem en te la cabeza más im p o r­
ta n te del catolicism o m oderadam ente progresis.
ta de la generación m ayo r, m ira una y o tra vez
más a llá de la v e n ta n a ; abajo, en la calle, hay
niños que ju e g a n ; ta l como si ellos quisieran
p ro p o rcio n ar u n fondo adecuado a nuestro diá­
logo, están discutiendo, precisam ente, eómo h a de
ser D io s .
R O M A E S T A A N G U S T IA D A
— A h í tie n e Usted toda la así llam ada crisis de
fe del presente. No es ninguna crisis de la fe
sino de la teo log ía. U na crisis de la form ulación
de la fe. Nos acercam os al m isterio en una nue­
va len gu a. ¿Q uiere ello d ecir, acaso, d e s tru ir
los dogmas? ¿Cómo ha de en ten d er la gente un
Dios en tre s personas?
E n los estantes están sus libros en seis lenguas:
“N u e v a com presión de la fe ”, “Revelación y Teo­
lo g ía", “ C ris to - Sacram ento del encuentro con
D io s ” , “E n c u e n tro personal con Dios / una res­
p uesta a John A . T . R obinson”, “ Signo del Va.
tican o I I / Reseña de los tres períodos de sesio.
nes”, “M e d ita c ió n sobre el Vaticano I I / C u arta
sesión, balance y visión de conjunto", “Presencia
eu ca ristica / p a ra u n a discusión sobre la presen,
cia re a l” , “E l celibato sacerdotal / una m edita,
ción c r ític a ” .
E l e s crito rio está cubierto con testimonios de un
tra b a jo d em o led o r; en tre sus deberes p ara la
U n iv e rs id a d C atólica de N im e g a fig u ra tam bién
la c a lific a c ió n de las tesis de doctorado: 600 di.
sertaciones de jóvenes teólogos pasaron hasta
a h o ra p o r sus m anos. U n a p ila de papeles de
tra b a jo del concilio p asto ral holandés, en el cual
co lab ora en g ra n m edid a. U na p ila de telegra.
m as: in v ita c io n e s p a ra disertaciones y conferen.
d a s p o r todo el m undo, testim onios de solidari.
18
dad desde todo el mundo, con m otivo de su “pro.
ceso” en R o m a.
E n tre Schillebeeck y el Vaticano re in a u n a ten­
sión desde bastante tiempo atrás. Va en 1961 el
Santo Oficio se manifestó contra la C a rta Pas.
to ra l de los obispos holandeses inspirad a por Schi­
llebeeck.- E l Cardenal A lfrin lc debió ren u n ciar a
Schillebeeck como p e rito ; si bien persona non
g rata, su aporte a l Concilio fu e sin embargo
grande, especialmente en el Esquema X I I I .
H a c ia el fin del Concilio fue recibido por Pablo
V I en una audiencia.
— Fue tan te rrib le lo que me dijo el Papa que
no me animo a repetirlo.
E n A b ril 1966 el pequeño grupo de conservado,
res de la iglesia holandesa empezó su lucha con.
tra Schillebeeck; sus acusaciones ante el Santo
Oficio llevaron en Octubre de 1968 a la investi­
gación por sospechas de h e re jía ; la defensa fue
asum ida por K a rl R a lin er.
— Una definición dogmática es algo que apunta
a un m isterio, que siem pre perm anecerá incom ­
prensible. Si uno se satisface, en una cu ltura
cam biante, a re p e tir viejas fórm ulas dogm áticas
que cada uno se sabe de m em oria, entonces hay
una desvalorización del m isterio, un descenso al
nivel de la leyenda de Papa Noel.
L e pregunto sobre la situación de su “proceso”
en R o m a.
■
— Sé que en Roma hay varias investigaciones de
ese tip o ; se exam inan las obras de la Nueva
Teología bajo sospecha de heterodoxia. En mi
teología no ad vierto nada que me haga te m e r
ta l investigación. Pero en Roma todo se rodea
con la aureola de un gran m isterio.
Lo que considero realm ente inquietante es que
el régim en procesal del Santo O ficio se encuen-
t r e en un e s ta d io p r e - r e f o r m a . Se a b re la in ­ e s fu e rz o s no so n r e c o n o c id o s p o r lo s te ó lo g o s
v e s tig a c ió n s o b re la o b ra de un te ó lo g o , se ro m a n o s , e in c lu s o son c o n s id e r a d o s c o m o n o c a ­
a p r o n ta u n In fo rm e - p e r o e l a u t o r n o e s c o n . t ó lic o s .
v o c a d o .
— ¿ E n q u ié n re s id e la c o m p e te n c ia p a ra fa lla r
P o d ría c o n c e d e r q u e e sto no fu e s e n e c e s a rio a l so b re la o rto d o x ia d e u n a o b ra te o ló g ic a ?

c o m ie n z o de la in v e s tig a c ió n . P e ro en el d e s a ­
r r o llo u lt e r io r es d e c is iv a m e n te im p o r t a n t e q u e
é l sea in te rr o g a d o .
M e r e s u lta e x tra ñ o q ue la s in v e s tig a c io n e s en
su c o n ju n to p e rte n e z c a n a u n a s o la d ir e c c ió n
te o ló g ic a , es d e c ir la ro m a n a . N o h a y c o m ité
a lg u n o en e l S a n to O fic io en e l c u a l p u d ie s e
e s ta r re p re s e n ta d o el p lu r a lis m o te o ló g ic o de la
Ig le s ia .
R e s u lta e m p e ro e v id e n te q u e la te o lo g ía ro m a n a
no es la ú n ic a . Es e n s e ñ a d a en to d a s p a rte s ,
ta m b ié n a q u í p o r n o s o tro s m is m o s . P e ro h a y
ta m b ié n p re c is a m e n te o tr a , n u e v a te o lo g ía . No
es e n s e ñ a d a en R o m a y h a s ta h o y no ha r e c i­
b id o d e re c h o a lg u n o de c iu d a d a n ía en e l S a n to
— E l f a llo c o rr e s p o n d e a la c o m u n id a d de lo s
c r e y e n te s c o n d u c id a p o r la je r a r q u í a . P o r j e r a r ­
q u ía e n tie n d o y o a to d o s lo s o b is p o s , e l e p is c o ­
p a d o d e l m u n d o e n te r o c o n e l P a p a c o m o c a ­
b e za . N o a c e p to la t e s is de q u e el P a p a se a
“ p r im u s Í n t e r p a re s ” ; p a ra m í, é l es m u c h o m á s ,
es d e c ir un e s la b ó n e s e n c ia l u n if ic a n t e p a ra la
t o t a lid a d d e l e p is c o p a d o . Se t r a t a de la in t e ­
g ra c ió n í n t im a e n tre la c o m u n id a d de c r e y e n ­
te s , la je r a r q u í a y el P a p a ; n in g u n o de e s to s
t r e s f a c t o r e s d e b e s e r a is la d o o s o b r e v a lo r iz a d o
a e x p e n s a s de lo s o tr o s ; n in g u n o de e s to s f a c ­
to r e s d e b e s e r m e n o s p re c ia d o . Es j u n t o s que
e llo s h a c e n la ig le s ia .
— P e ro p re c is a m e n te e n tre e s to s tre s fa c to re s e s

O fic io . d o n d e se d e s a ta n h o y g ra v e s te n s io n e s . L a a u to ­
rid a d e c le s iá s tic a , ¿ se e n c u e n tra e n to n c e s e n
c ris is ?
LO S T E O LO G O S R O M A N O S A L A
C A ZA DE BR U JA S — L a a u t o r id a d e c le s iá s tic a e s tá en c r is is , p o r ­
q u e h o y es n e c e s a ria o tra f o r m a de t r a b a jo d is ­
— E l p lu ra lis m o te o ló g ic o ¿ e s e n to n c e s m e ra t i n t a de la q u e h a s ta a h o ra r ig e ; el p lu r a lis m o
te o ría ? te o ló g ic o e x ig e o tr o f u n c io n a m ie n to d e l O f ic io
D o c e n te . S i se d e s a rr o lla u n a d ia lé c tic a en la
— P re c is a m e n te a h í e s tá el t r a b a jo q u e to d a v ía c o m u n id a d de c re y e n te s , si h a y d ife r e n te s d ir e c ­
tie n e q u e s e r r e a liz a d o : la n u e v a f o r m u la c ió n c io n e s y o p o s ic io n e s , e n to n c e s e i O fic io D o c e n te
te o ló g ic a de la o r to d o x ia c a tó lic a . Se d e b e e n ­ p o r sí s o lo y a no p u ede m á s r e s o lv e r en u n a
c o n t r a r u n a fo r m u la c ió n q u e no sea m á s m o n o ­ d ir e c c ió n ú n ic a . T i e n e q u e r e s p e t a r l a d i a l é c t i c a
lí t ic a s in o p l u r a l i s t a . S i se e q u ip a r a a la o r ­ q u e e x is te e n e l F u e llo d e D i^ s .
to d o x ia c o n la te o lo g ía p r o p ia se lle g a a la ló ­
g ic a f a t a l de q u e to d o s lo s o tr o s te ó lo g o s d e b e n E l p lu r a lis m o te o ló g ic o e x ig e a lg o m á s : se t ie n e
s e r a c u s a d o s de h e r é tic o s . L a n u e v a te o lo g ía q u e a p r e n d e r a v e r en to d a s p a rte s e l m i s m o
d e b e s e r re c o n o c id a c o m o g o z a n d o de lo s m is m o s m e n s a je c r is t ia n o en la s p o s ic io n e s de a q u e llo s
d e re c h o s . Y o re c o n o z c o a la te o lo g ía r o m a n a c o ­ te ó lo g o s q u e re p re s e n ta n la s id e a s n u e v a s . Se
m o c a tó lic a . L o s te ó lo g o s ro m a n o s d e b e n a su d e b e t r a s c e s d e r a sí m is m o en e ste p lu r a lis m o .
v e z re c o n o c e r a la n u e v a te o lo g ía c o m o c a tó lic a . Se t r a t a d e l c o n o c im ie n to d e l m e n s a je c r is t ia n o
en a q u e llo s q u e lo e x p re s a n de o tr a m a n e ra q u e
¿ S o n c o n o c id o s p o r e l O fic io D o c e n te , a u n q u e u n o m is m o . Y o ve o en lo te o lo g ía ro m a n a la
s e a p a rc ia lm e n te , lo s e s fu e rz o s p o r u n a n u e v a m is m a le c c ió n c a tó lic a q u e en el c a te c is m o
fo rm u la c ió n d e l d o g m a ? h o la n d é s . P e ro lo s te ó lo g o s ro m a n a s no e s tá n
d is p u e s to s a u n r e c o n o c im ie n to en la d ir e c c ió n
— E s to s e s fu e rz o s to d a v ía no son re c o n o c id o s .
c o n t r a r ia .
E l O fic io D o c e n te c o n c e d e q u e h a y a d iv e r s a s
e s c u e la s de te o lo g ía , p e ro no d iv e r s a s m e n t a l i ­ — ¿ E s p o s ib le , d e n tro d e la Ig le s ia , re c o n o c e r e l
d a d es. Se re c o n o c e p o r e je m p lo e l e s c o tis m o o c o n c e p to a u té n tic o d e u n a c ie n c ia lib re ?
e l to m is m o . P e ro h o y , es u n h e c h o , l i a y d iv e r ­
sas m e n ta lid a d e s q ue m e re c e n t e n e r d e re c h o de — L a c ie n c ia lib r e d e n tr o de la ig le s ia es p o s ib le
c iu d a d a n ía en la ig le s ia . p e ro m u y d i f í c i l . N o se q u ie re a c e p ta r la lib e r ­
ta d te o ló g ic a . N o se t r a t a de q u e lo s te ó lo g o s
— A lg u n o s tie n e n la im p re s ió n d e q u e la ig le s ia p u e d a n d e c ir lo q u e q u ie ra n . L a lib e r t a d de lo s
v iv e h o y e n u n c lim a d e re p re s ió n id e o ló g ic a te ó lo g o s n o s ig n if ic a n a tu r a lm e n te lib e r t a d r e s ­
s im ila r a a q u e l q u e fu e s e c u e la d e la c o n d e n a ­ p e c to d e l O f ic io D o c e n te . P e ro a q u e llo s te ó lo g o s
c ió n d e l m o d e rn is m o . ¿ C o m p a rte U s te d e s ta q u e r e c o n o c e n la B ib lia , la T r a d ic ió n y e l O fic io
o p in ió n ? D o c e n te d e b e n te n e r e l d e re c h o de e x p re s a rs e
lib r e m e n t e .
— Sí.
— R c ie n te m e n te h u b o e n A le m a n ia c o n flic to s e n ­
— ¿ E n q u é re s p a ld a U s te d e s ta o p in ió n ? tr e e l e p is c o p a d o y a lg u n o s te ó lo g o s . E l “ C re d o ”
d e P a b lo V I d e l 29 d e J u n io d e 196S fu e in te r­
— H a y en la ig le s ia u n te m o r in d ife r e n c ia d o
p re ta d o c o m o u n lím ite in fra n q u e a b le p a ra la
q ue c o n d u c e a l re c h a z o de ese p lu r a lis m o . S in
te o lo g ía .
d u d a h a y ta m b ié n p lu r a lis m o que de h e ch o se
m u e v e en d ir e c c ió n de la h e te r o d o x ia ; ta m p o c o — T a m b ié n se p u e d e d e f o r m a r a l C re d o de P a ­
y o a c e p to la s ¡deas de c ie r to s te ó lo g o s ; e x is ­ b lo V I . P e r o en v e rd a d d e ja a lo s te ó lo g o s un
te n p e lig r o s re a le s . A c e p to q ue d esde el O fic io g ra n c a m p o a b ie r t o . H a de d u d a rs e , s in e m b a r ­
D o c e n te e m a n e n c ie r ta s a d v e rte n c ia s . P e ro t e n ­ g o , a c e rc a d e s i es u n a p o r te a la s o lu c ió n de
go q u e a f ir m a r q u e se e x tie n d e el s e n tim ie n to lo s p r o b le m a s n u e s tro s . Se lim it a a r e p e t ir lo s
de q u e e l m o v i m i e n t o t e o l ó g i c o e n s u t o t a l i d a d d o g m a s . P e r o n u e s tr o p ro b le m a , h o y , no es el
v a a s e r fr e n a d o . T a m b ié n e l m o v im ie n to de d o g m a ; s o b re e l d o g m a e s ta m o s u n id o s . D e lo
fu e r z a s a u té n tic a m e n te c a tó lic a s q u e se e s fu e r ­ q u e se t r a t a es de la i n t e r p r e t a c i ó n d e l d o g m a .
z a n p o r f o r m u la r n u e v a m e n te el d o g m a de u n a E l p r o b le m a n o es la v e rd a d s o b re el in f ie r n o
m a n e ra e n te r a m e n te c r is t ia n a . J u s ta m e n te ta le s s in o su in t e r p r e t a c ió n : ¿ C ó m o se le hace c o m -

19
p ren sib le la re a lid a d del in fie rn o a un hom bre
que ya no puede ve rlo m ás como un “ fuego
ete rn o ” ? El P ap a ú n ic a m e n te ha planteado c r i­
te rio s y n o rm as p ara la fe del Pueblo de Dios.
-— E l C o n c ilio P a s to r a l h o la n d é s
u n m o d e lo re v o lu c io n a rio : lo s
ta n a r a tif ic a r d e c is io n e s q u e
d a s p o r lo s r e p r e s e n ta n te s d e l
— Esa no es n in g u n a re vo lu c ió n . A sí era ta m ­
bién en el p rim e r siglo de la iglesia. Recién
después cam b ió m e d ia n te la asim ilación de la
iglesia a la je ra rq u ía , que se aisló del pueblo. La
iglesia no es n in g u n a d em o cracia, de acuerdo.
Pero tam po co es una o lig a rq u ía o una m o n ar­
q uía. Es- una e s tru c tu ra sui generis. H oy se
reaccion a c o n tra el fe u d a lis m o eclesiástico yen ­
do al ex tre m o opu esto: con el dem ocratism o.
Pero el fu n c io n a m ie n to de la au to ridad no debe
re a liza rs e ni de m a n e ra fe u d a l ni de m anera de­
m o crática , sino de m a n e ra ec le s ia l; el a is la m ie n ­
to a n te r io r debe s e r s u stitu id o por el tra b a jo
co n ju n to de pueblo, je ra rq u ía y papa.
Hoy puede decirse solamente que existe la es­
peranza y la exigencia de que en los hechos el
celibato sea separado del sacerdocio, de modo
que el carism a del celibato pueda ser aceptado
de m anera más libre. Pero ese es un problem a
h a d e s a rro lla d o
de conducción pastoral. El Papa optó en su en­
o b is p o s se lim i­
cíclica de 1967 por la ligazón de sacerdocio y
h a n s id o a d o p ta ­
celibato. Con ello surgió la tensión entre una
P u e b lo d e D io s .
tom a de posición que es considerada au to rita ria
y la vida concreta, es decir las exigencias de
muchos sacerdotes.
M i posición personal es la siguiente: Estoy a
fa v o r de la separación de sacerdocio y celibato,
pero en el sentido de que se puedan ordenar los
cristianos casados, no en el sentido de que los
sacerdotes se puedan casar.
Creo que será posible, en el correr de una gene­
ración, solucionar de tal m anera esta gran t r a ­
gedia. En el Ín te rin se deben adq|ptar (reglas
tra n s ito ria s para aquellos sacerdotes que por mo­
tivo s personales realm ente no pueden sobrelle­
v a r el celibato.

-— P e r o e n to d a s p a r te s h a y c o n flic to s e n tr e d o s En Roma dom ina una gran angustia ante la

e c le s io lo g ía s : u n a je rá rq u ic o - ju r íd ic a d e l p a s a d o am pliación de las revistas teológicos. No estoy
y u n a e e le s ic lo g ía d e la c o m u n id a d , ta l c o m o
de acuerdo, pero lo entiendo. Las relaciones en­
fu e s a n c io n a d a p o r e l C o n c ilio . A m b a s r e p r e ­
tre teología y opinión pública han arribado a
s e n ta c io n e s n o lo g ra n a r tic u la r s e ju n ta s ; e n e l un estadio crítico.
p a p e l s e s u p e rp o n e n la u n a a la o tra , e n la r e a li­ C ie rta m e n te hay opiniones inm aduras. Ninguna
d a d - e n tr a n e n c o lis ió n . ¿ V e u s te d a lg u n a s o ­
estupidez debería difundirse. Pero la iglesia debe
lu c ió n ? p ro cu rar la exacta utilización de la creciente
— No será sin cris is y ten sió n . Esto pertenece atención de la opinión pública a los problemas
a la v id a de la iglesia. L a tensión incluso va teológicos. D e t o d o s m o d o s , l a r e p r e s i ó n y a n o e s
m á s e fic a z . Y a n o p u e d e o b s ta c u liz a r m á s la in .
a acen tuarse. El m undo hoy es adulto y critico .
El cu es tio n am ie n to está en todas p artes - en las v e s tig a c ió n c ie n tífic a .

u niversid ad es, en to d a la sociedad in d u s tria l, e

incluso ta m b ié n en la igles ia. Lo concedo: u n a R E A C C IO N N E O -A N T I M O D E R N IS T A
ig le s ia d e l c u e s tio n a m ie n to . Pero cu estion am ien ­
to d en tro de las fro n te ra s de la iglesia, en la — Ciertos artículos del “ O sservatore Romano”
m e d id a de su acuerdo con el O ficio Docente. Si son testim onio de una reacción n eo -an tim o d er-
el cu es tio n am ie n to se v u e lv e contra la je ra rq u ía nista que ha perdido su crédito. Yo espero que
no es católico . Roma se "convierta”. E n tre las ad vertencias se­
m anales del Papa y los com entarios del “ Osser­
— ¿ P e ro n o e s u n h e c h o q u e e n la m a y o ría d e
vatore Romano” existe una gran diferencia. Los
lo s c a s o s e l c u e s tio n a m ie n to se d irig e c o n tra la
com entarios cada día son más duros. Clausuran
je r a r q u ía ?
lo que el Papa abre.
— H a y ta l cu estio n am ien to porque las concepcio­ M i posición personal es la siguiente: estoy a
nes de la je ra rq u ía aparecen d istin tas que las actitud de Roma en los círculos ecuménicos; es­
del pueblo. No digo a p rio ri que el pueblo tenga pecialm ente entre los protestantes resu ltará de
ra zó n . P ero digo que el pueblo tien e una com­ ahí que se muestren nuevamente escépticos ac er­
p eten cia c ris tia n a que debe te n e r su peso. T ie n e ca de una renovación del catolicism o.
el derecho de e x p res ar su opinión sobre la vida
c ris tia n a y sobre la m o ra l. En el fu tu ro la auto­ — V a ria s v e c e s se h a p re d ic h o el lla m a d o a u n
rid ad deb erá fu n c io n a r en diálogo con el Pueblo n u e v o C o n c ilio . ¿ Q u é le p a re c e ?
de Dios. El diálogo no es contra la autoridad.
Es o tra fo rm a del fu n c io n am ie n to de la a u to ri­ — V en d ría demasiado prem aturam ente. M ás t a r ­
dad. Pero debe tra ta rs e de un diálogo honesto y de se v e rá , entonces podría ser el punto fin a l
a m p lio ; no so lam en te un diálogo con algunos de un cierto desarrollo. En todo caso sería nece­
teólogos ro m ano s sino con diversas posiciones saria una unidad m ayor entre los teólogos. En
que, em pero , q uieren todas ellas ser católicas. consecuencia, lo que se necesita en p rim er t é r ­
De ta l m a n e ra el eje rcicio de la autoridad podrá mino es un período de maduración.
hacerse m ás au tén tico y h o n e s t o .

— R e s p e c to d e la e n c íc lic a “ H u m a n a e V ita e ” s o ­
la m e n te h e m o s te n id o e n n u e s tro d iá lo g o a lg u n a s
a lu s io n e s e n c u b ie rta s . D is tin to e n c a m b io e s el
c a s o d e l c e lib a to , p u n to c a n d e n te e n H o la n d a .

— El C o n cilio aclaró que en tre sacerdocio y celi­

bato no hay ninguna vinculación de necesidad
sin o la de un c ie rto parentesco y utilidad. De
hecho sacerdocio y celib ato pueden separarse sin
que el sacerdocio sufriese por ello desventajas;
■tal se p a ra ció n existe por ejem plo en la Iglesia ( E s t e e n c u e n t r o s e r e p r o d u c e d e " N e u e s F o r u m -

de O rie n te . v i s P E R A ) " V 1' tU d d e a c u e r d o d e c o l a b o r a c i ó n con

 \/~ j-| situaciones

brasil

ante e l asesinato del p . henifique

L a n o tic ia d e l a s e s in a to d e l P . H e n riq u e P e re ira N e tto c a u só p ro fu n d a c o n m o ­
c ió n e n la Ig le s ia ta n to b ra s ile ra c o m o la tin o a m e ric a n a y m u n d ia l. P ru e b a d e e llo
so n la s re p e rc u s io n e s q u e tu v o e n la p re n s a ; la s d e c la ra c io n e s d e s o lid a rid a d
c o n M o n s. H e '. d e r C a m a ra , A rz o b is p o d e R e c ite , p ro v e n ie n te s d e l C E L A M , d e
d iv e rs o s o b is p o s y m o v im ie n to s la ic o s d e A m é ric a L a tin a y d e E u ro p a y d e l
m is m o P a p a P a u lo V I.

P e ro p e s e a to d o s lo s e s fu e rz o s re a liz a d o s , h a s ta e l m o m e n to e l g o b ie rn o b r a ­
s ile ro h a lo g ra d o m a n te n e r s in in fo rm a c ió n a b u e n a p a rte d e la p o b la c ió n d e l
B ra s il, y la c o m p lic id a d d e la s a g e n c ia s n o tic io s a s in te rn a c io n a le s y d e la p re n s a
d e lo s d iv e rs o s p a ís e s h a n m a n te n id o a le ja d a d e m u c h o s d a to s im p o rta n te s d e l

tre m e n d o c rim e n a la o p in ió n p ú b lic a m u n d ia l.

N o s c re e m o s e n e l d e b e r d e b rin d a r lo m á s e x p líc ita m e n te p o s ib le u n in fo rm e

s o b re la s c o n d ic io n e s e n q u e se h a p ro d u c id o e s te c rim e n — q u e n o e s e l p r i­
m e ro n i s e rá e l ú ltim o c o n tra u n a Ig le s ia c u y o d e lito e s in te n ta r s e r fie l a l
e s p íritu d e l E v a n g e lio y a l M e n s a je d e C ris to — y d e lo s h e c h o s q u e h a n s u c e ­
d id o lu e g o co m o c o n s e c u e n c ia .

E L D E S A R R O L L O D E LO S A C O N T E C IM IE N T O S
“ El P. Antonio Henrique fue asesinado b á rb aram en te en la noche del 26 de m ayo
en la ciudad de Recite. Su cuerpo apareció cerca de la U niversidad, y te n ía
golpes en la cabeza y el cuello, algunas to rtu ra s , tres balas en la cabeza.
H abía sido am arrado y arrastrado . Todos los golpes fueron en la cabeza y el
cuello” . Toda otra versión es infam ia calum nia o m ala inform ación. ( B o l e t í n
E c le s iá s tic o d e la A rq u id ió c e s is d e O lin d a y R e c ife , N .° 42, l.° d e ju n io d e 1 9 6 9 .)

E l c u e rp o fu e c o n d u c id o a la Ig le s ia d e E s p in h e iro , d o n d e a la s 21 h o ra s d e l
m a rte s h u b o c o n c e le b ra c ió n d e 40 s a c e rd o te s , y e l te m p lo e s ta b a lite ra lm e n te
lle n o , e n p a rtic u la r d e jó v e n e s , y fu e v e la d o to d a la n o c h e e n la Ig le s ia . A l d ía
s ig u ie n te , m ié rc o le s , a la s 9 h o ra s h u b o n u e v a m e n te c o n c e le b ra c ió n d e 40 s a ­
c e rd o te s b a jo la p re s id e n c ia d e l S r. A rz o b is p o D o m H e ld e r C a m a ra , q u ie n e n
la h o rn illa m a n ife s tó e l s e n tid o d e a q u e lla c e re m o n ia y lo s fru to s q u e p o d ría n
e s p e ra rs e d e l d o lo ro s o a c o n te c im ie n to , y g a ra n tiz ó a lo s jó v e n e s — a lo s c u a le s
d e d ic a b a su tie m p o y tra b a jo e l P . A n to n io H e n riq u e — q u e n o q u e d a ría n
h u é rfa n o s .

L u e g o d e la s ú ltim a s c e re m o n ia s e n la Ig le s ia , e l c u e rp o fu e c o n d u c id o a l c e ­
m e n te rio , a c o m p a ñ a d o a p ie p o r m illa re s d e p e rs o n a s .

L a m u ltitu d q u e a c o m p a ñ ó e l fé re tro se n e g ó a q u e é s te fu e ra e n a u to m ó v il
h a s ta el c e m e n te rio , y d e c id ió c o n tin u a r a p ie h a s ta e l fin a l (a ú n fa lta b a n
u n o s 5 o G k iló m e tro s ). D u ra n te to d o e l tra n s c u rs o la m u ltitu d fu e c a n ta n d o
s a lm o s y o ra c io n e s , c o n s e rv a n d o u n p ro fu n d o c lim a re lig io s o .

A l e n te r r a r su c u e rp o , fu e re z a d o p o r to d o s e l P a d re N u e s tro . F u e re c o n fo rta n te
la p re s e n c ia d e l p u e b lo y so b re to d o d e la ju v e n tu d e n lo s fu n e ra le s d e l P . A n ­
to n io H e n riq u e . F u e la re s p u e s ta d e g ra titu d d e la s fa m ilia s y lo s jó v e n e s d e
R e c ife ; la fa m ilia y la J u v e n tu d e s tu d ia n til fu e ro n la g ra n p re o c u p a c ió n d e su
b e n é fic o a p o s to la d o .

M IS A D E L 7.o D IA

E l 3 d e ju n io se c e le b ró la m is a d e l 7 . ° d ia e n to d a s la s Ig le s ia s d e R e c ife , y

a la m is m a h o ra , c u y o te x to In te g ro a s i c o m o la h o rn illa , ig u a l e n to d a s la s Ig le ­
s ia s , fu e p re p a ra d o d e a n te m a n o .

2 1
D e s d e la s 4 d e la ta rd e y h a s ta la s 5 d e la n o c h e — la m is a fu e d la s 7 .3 0 —
2 .5 0 0 s o ld a d o s a rm a d o s c o n c a s c o s y e n a lg u n o s c a s o s c o n e s c u d o s y f u s il-
a m e tra lla d o ra , re a liz a ro n u n v e rd a d e ro d e s p lie g u e m ilita r e n la c iu d a d . E n la s
P a rro q u ia s d o n d e p o d ía s o s p e c h a rs e q u e D . H e ld e r c e le b ra ría , s e d e s p le g ó u n
im p re s io n a n te a p a ra to m ilita r. L o s e s tu d ia n te s , e n v is ta s d e e so , p id ie ro n a D .
H e ld e r q u e s u s p e n d ie ra la m is a p o rq u e la s Ig le s ia s q u e d a ría n v a c ía s , p e ro D .
H e ld e r le s g a ra n tiz ó q u e e l p u e b lo n o se in tim id a ría y q u e la s Ig le s ia s e s ta r ía n
p le n a s . P r e f e r ía c o n c ie n tiz a r a l p u e b lo d e lo q u e e s ta b a p a s a n d o .

F u e ju s ta m e n te e n e s a s Ig le s ia s d o n d e h u b o m a y o r d e s p lie g u e m ilita r, d o n d e e l
p u e b lo s e c o n c e n tró m á s . D e s b o rd a b a n lite ra lm e n te d e g e n te . Y to d a s la s o tr a s
Ig le s ia s lle n a s .

A C T IT U D DE LA P R E N S A

C o m o la P r e n s a o ra l y e s c rita te n ía o rd e n d e ig n o ra r e l a c o n te c im ie n to , lle ­
g a n d o a n e g a r la p u b lic a c ió n p a g a d e l a v is o m o rtu o rio , la n o c h e s ig u ie n te a l b á r ­
b a ro a s e s in a to d e l P . A n to n io H e n riq u e , e l G o b ie rn o C o le g ia d o d e la A rq u id ió -
c e s is d e O lin d a y R e c ife d iv u lg ó u n a n o ta p a ra p o n e r e n c o n o c im ie n to d e l p u e b lo
lo s u c e d id o .

A lo s p o c o s d ía s d e l a s e s in a to , D . H e ld e r C a m a ra re c ib ía u n a s e rie d e c a b le s d e
s o lid a rid a d y a p o y o , d e lo s C a rd e n a le s R o ssi d e S a o P a u lo y S ilv a H e n riq u e z d e
S a n tia g o d e C h ile , y d e l C E L A M d e d iv e rs o s O b is p o s d e B ra s il y d e A m é ric a L a ­
tin a , d e lo s S e c re ta ria d o s L a tin o a m e ric a n o s d e J E C In te rn a c io n a l y M IE C d e n u m e ­
ro s o s m o v im ie n to s la ic o s y d e g ru p o s d e s a c e rd o te s d e A m é ric a L a tin a y E u ro p a y
e l M e n s a je d e l S a n to P a d re P a u lo V I. E n v a ria s c iu d a d e s d e B ra s il, R ío y S a n
P a b lo e n tr e e lla s , g ru p o s d e jó v e n e s re p a rtie ro n p a n fle to s e n la s P a rro q u ia s ,
a n u n c ia n d o a l P u e b lo lo s u c e d id o y a q u e e l s ile u c io y la c o m p lic id a d d e la p re n s a
y lo s ó rg a n o s d e g o b ie rn o c o n lo s a s e s in o s , a l s ile n c ia r e s te c rim e n , fu e im ­

p re s io n a n te .

UN S E G U N D O A S E S IN A T O
P e ro h a y a ú n m á s. N o e s p re c is o , lu e g o d e h a b e r s itu a d o e l c rim e n e n e l c o n ­
te x to b ra s ile ro , d e c ir q u e se tr a ta d e u n c rim e n d e tip o p o ític o , q u e lo s m ó v ile s
fu e ro n q u e P A n to n io H e n riq u e " n o q u e ría s e r s u s te n tá c u lo d e u n s is te m a q u e
im p id e e l d e s a rro llo d e l h o m b re to d o y d e to d o s lo s h o m b re s ’ , q u e n o q u e ría
d e fe n d e r u n o rd e n e s ta b le c id o q u e p e rp e tú a la d o m in a c ió n d e u n a c la s e so b re
la m a y o ría d e l p u e b lo ” , q u e P . A n to n io H e n riq u e “ q u e ría e v a n g e liz a r a lo s p o ­
b re s , a le g r a r a lo s tr is te s , a n u n c ia r a lo s c a u tiv o s su re d e n c ió n y a lo s o p ri­
m id o s la lib e rta d ” (Ic 4 ,1 8 - 2 0 ) . Q u e la s ra z o n e s d e su m u e rte s e a n e u c o m p ro ­
m is o c o n e l p u e b lo y s u fid e lid a d a l E v a n g e lio e s e v id e n te .

P e r o la s fu e rz a s d e l o rd e n (o d e s o rd e n ) e s ta b le c id o , n o p u e d e n a c e p ta r q u e so n
c u lp a b le s d e la m u e rte d e u n in o c e n te jo v e n s a c e rd o te , c o m o ta m p o c o d e l a te n ­
ta d o s u frid o p o r C á n d id o P in to d e M e llo , in u tiliz a d o e n u n h o s p ita l d e R e c ife ,
y d e ta n to s o tro s c rím e n e s q u e h a n q u e d a d o im p u n e s .

H a n c o m e n z a d o , e n to n c e s , d e u n a fo rm a c a lla d a e h ip ó c rita , u n a c a m p a ñ a d e
d ifa m a c ió n c o n tra e l P . H e n riq u e , tra ta n d o d e a trib u ir e l c rim e n a ra z o n e s " p a ­
s io n a le s ” , e tc . "S e tr a ta , co m o d ijo D . H e ld e r, d e “ un intento de m a ta r por se­
gunda vez al P. H enrique, m atarlo m oralm ente, en su dignidad personal y sa­
c e rd o ta l", i n t e n t a n d o d e s v i a r l a a t e n c i ó n d e l p u e b l o y l a o p i n i ó n p ú b l i c a d e los
v e rd a d e ro s m ó v ile s d e l c rim e n : su c o m p ro m is o c o n e l p u e b lo y s u fid e lid a d a l
E v a n g e lio .

“ El P. H enriq u e fue m uerto y nosotros debemos to m ar una posición. E lla está

c la ra en las Palabras de D. H eld er C am ara: “ En esta Iglesia Juremos fid e lid a d
a la lucha por la liberación to tal de nuestro pueblo.” ( D e u n m a n i f i e s t o r e p a r ­
tid o c la n d e s tin a m e n te e n a lg u n a s p a rro q u ia s d e R ío d e J a n e iro ).

D E S A F IO Y T E S T IM O N IO
N o in te n ta re m o s u n a in te rp re ta c ió n d e lo s h e c h o s p o rq u e , re a lm e n te , h a y m u y
p o c o q u e in te rp re ta r. S e tr a ta d e la c o n tin u a c ió n c o h e re n te d e u n a p o lític a in i­
c ia d a h a c e c in c o a ñ o s y a lg u n o s m e s e s , q u e se v a d e fin ie n d o c a d a v e z m á s.

P e ro h a y ta m b ié n u n h e c h o im p o rta n te . L a c a u s a d el a s e s in a to d e l P . H e n ­
riq u e n o fu e s im p le m e n te e l h e c h o d e q u e fu e ra s a c e rd o te , s in o e l h e c h o d e q u e
n o tu v ie ra m ie d o d e p e n s a r lib re m e n te y d e a c tu a r en c o n s e c u e n c ia . Y la Ig le s ia
e n B ra s il y e n A m é ric a L a tin a p a s a p o r u n m o m e n to d ifíc il e n e l c u a l e l a s e ­
s in a to d e l P . H e n riq u e p u e d e c o n s titu irs e e n u n a s e ria a d v e rte n c ia y u n a e x i­
g e n c ia d e s e rie d a d .

H e n riq u e , c o m o m u c h o s a ñ o s, s a b ía lo q u e im p lic a b a su c o m p ro m is o y lo lle v ó

h a s ta la m u e rte .
P e ro n o p a re c e q u e la Ig le s ia in s titu c ió n , la Ig le s ia e n su to ta lid a d , y s o b re to d o
e n su e x p re s ió n je rá rq u ic a , te n g a p re s e n te lo q u e im p lic a , p o r e je m p lo , e l c o m ­
p ro m is o a s u m id o e n M e d e llín . M as e n g e n e ra l, p e ro n o e n a b s tra c to , lo q u e im ­
p lic a s e r Ig le s ia e n A m é ric a L a tin a , lo q u e s ig n ific a e l c o m p ro m is o c o n e l C ris ­
to v iv o .

E l p e so d e u n a in e rc ia s e c u la r, e l p e s o d e la s tra d ic io n e s , d e lo s c á n o n e s y e l
d e re c h o e c le s ia l, el p e so d e l d in e ro y la s e s tru c tu ra s e s tá n d e te rm in a n d o la v id a
d e la Ig le s ia . J u n to a é s to e l m ie d o y la s in c o n s e c u e n c ia s p ro p ia s d e q u ie n e s n o
a c o m p a ñ a n , e n s e rio y d e c e rc a , la v id a d e c o m p ro m is o c o n e l h o m b re d e h o y .
N o q u e re m o s g e n e ra liz a r, n o q u e re m o s e n c u a d ra r n i d e c id ir q u ie n tie n e la c u lp a .
N o se tr a ta d e e so . S e tr a ta d e a n a liz a r e n lo q u e e s ta m o s , to d o s o c a s i to d o s ,
lo s q u e d e u n a u o tra fo rm a , so m o s Ig le s ia .

P o rq u e si so m o s im p a rc ia le s e n e l a n á lis is d e la s itu a c ió n , c o m p ro b a re m o s , — y
e n B ra s il e s to e s a la rm a n te — , q u e q u ie n e s a su m e n c o n s e c u e n te m e n te su c o m ­
p ro m is o d e fe c o n el h o m b re , tie n e n u n a g ra n te n d e n c ia a ir p ro g re s iv a m e n te
a le já n d o s e d e la Ig le s ia , p a ra s itu a rs e e n lo s g ru p o s fro n te riz o s d e e lla , s in lig a ­
z ó n c o n la Ig le s ia co m o c u e rp o s o c ia l. Y e s to n o su c e d e p o r c a p ric h o , o p o r u n a
te o lo g ía ra d ic a l q u e n ie g u e s e n tid o a la Ig le s ia . S u c e d e p o r e l a n ti-te s tim o n io
m ilita n te q u e c o n s titu y e n g ra n d e s s e c to re s d e l e p is c o p a d o q u e re fle ja n a ta m ­
b ié n c o n s id e ra b le s s e c to re s d e l la ic a d o y e l c le ro .

A n ti-te s tim o n io m ilita n te , q u e e s g rim e la le y p a ra n e g a r la re a lid a d , q u e e s tá m a r ­

c a d o d e u n p ro fu n d o c le ric a lis m o , y d e la irre s p o n s a b ilid a d d e firm a r e n e l p a p e l
lo q u e n o e s tá firm a d o co n la v id a . A n ti-te s tim o n io p ro fu n d a m e n te lig a d o a l p ro ­
b le m a d e la s re la c io n e s Ig le s ia -E s ta d o , re la c io n e s q u e n o s ó lo lim ita n la Ig le s ia ,
s in o q u e la d e te rm in a n e n su a c tu a r.

A su v e z n o e s e x a g e ra d o p e n s a r q u e e l a s e s in a to d el P . H e n riq u e se in s c rib e
e n u n p la n m u c h o m á s v a s to e n el c u a l el g o b ie rn o se h a lla s e ria m e n te im p li­
c a d o , d e s tin a d o a lo g ra r e l a le ja m ie n to d e M o n s. H e ld e r C á m a ra d e B ra s il. D i­
v e rs o s a te n ta d o s a si lo h a c e n p e n sa r.

L o s g ru p o s c o m p ro m e tid o s d e c ris tia n o s q u e d a n , a s í, e n tre d o s fu e g o s d e p e r­

s e c u c ió n : g o b ie rn o y re p re s ió n , p o r u n a p a rte , y la m is m a Ig le s ia , y a d e u n a
fo rm a e x p líc ita , y a p o r la a c e p ta c ió n c ó m p lic e d e la re p re s ió n g u b e rn a m e n ta l.
P e ro e n el B ra s il, d o n d e la s itu a c ió n la tin o a m e ric a n a se m u e s tra e n u n o d e s u s
p o lo s m á s ra d ic a le s , q u e ta l v ez d e b a s e rv irn o s a m u c h o s co m o a d v e rte n c ia d e
lo q u e n o s p u e d e e s p e ra r; a p a re c e d ía a d ía s m á s e v id e n te q u e la Ig le s ia d e b e
re s p o n d e r, d e b e s itu a rs e e n p ie d e re s p u e s ta a lo q u e su c e d e e n el p a ís . P o rq u e
la lla m a d a “ Ig le s ia re a l” (la d e la g e n te c o m p ro m e tid a , q u e e s Ig le s ia e n e l m u n ­
do, y n o q u e c o n s titu y e la Ig le s ia a l in te rio r d e lo s te m p lo s ) e s y a lo s u fic ie n ­
te m e n te g ra n d e co m o p a ra h a c e rs e o ir — d e u n a m a n e ra a ú n n o m u y d e fin id a — ,
co m o p a ra n e g a rs e a e n tra r e n e l “e s q u e m a ” c o n c ilia to rio q u e s u e le n p ro p o n e r
a lg u n o s O b is p o s q u e a ú n n o h a n c o m p re n d id o lo q u e q u ie re d e c ir s e r Ig le s ia h o y
y a q u í.

Y e s tá d is p u e s ta a s e g u ir h a s ta la m u e rte su c o m p ro m is o q u e n o p re c is a s e r
m e d ia tiz a d o p o r C ó d ig o s y S o lid e o s c u a n d o é s to s n o re s p o n d e n a l h o m b re d e h o y ,
p e ro q u e q u ie re q u e C ó d ig o s y S o lid e o s re s p o n d a n a e s e h o m b re .

N o s ó lo lo q u ie re , s in o q u e lo e x ig e , p o rq u e n o a c e p ta re n u n c ia r a su v o c a c ió n
d e Ig le s ia .

L a a le g ría d el V a tic a n o II y d e M e d e llín h a p a sa d o . E s ta m o s e n e l m o m e n to

d e lo s h e c h o s. M o m e n to p riv ile g ia d o d e A m é ric a L a tin a q u e c o m e n z ó h a c e m u ­
c h o s a ñ o s, p e ro q u e lo s c ris tia n o s d e s c u b rim o s h a c e m u y p o co . Y e s te m o m e n to
e x ig e s e rie d a d , re s p o n s a b ilid a d , c o n s e c u e n c ia . E x ig e m ira r la re a lid a d d e s a p a s io ­
n a d a m e n te , s in le n te s v e rd e s. A n te s d e q u e s e a ta rd e , a n te s d e q u e d e b a m o s
d e c ir " ¡Q u ié n q u ie ra o ir q u e o ig a !” , p o rq u e e n to n c e s n o q u e d a rá a l la d o d e la s
e x ig e n c ia s d e l c o m p ro m is o d e lib e ra c ió n ta n v e h e m e n te a firm a d o e n M e d e llín ,
tie m p o p a ra lle v a r a lo s q u e lo a firm a ro n y p ro c la m a ro n a re a liz a rlo c o n c re ­
ta m e n te .

Y es p re c is o q u e se c o m p re n d a q u e n o s e rá s ó lo p o r u n a re fle x ió n te o ló g ic a q u e
lle g a re m o s , co m o Ig le s ia -u n id a d , a e se c o m p ro m is o . L a te o lo g ía n o n o s fija la s
c o n d ic io n e s d e e se c o m p ro m is o ; n o n o s d e c ía q u e el P . H e n riq u e ib a a s e r a s e -
s in a d d . P e ro sí n o s lo p e rm itía p re v e r u n a n á lis is d e la re a lid a d b ra s ile ra , e l
m is m o q u e la s c o n fe re n c ia s e p is c o p a le s n o se a n im a n a h a c e r, o q u e lim ita n
— s a lv o h o n ro s ís im a s e x c e p c io n e s — a l p la n o d e la s g e n e ra lid a d e s v a lo ra tiv a s ; g e ­
n e ra lid a d e s e n la s c u a le s n o se s a b e si e l p ro fe tis m o , a c titu d d e p ro fu n d o rie s g o ,
n o se c o n v ie rte e n e sc u d o a lo in d e fin id o , a lo a b s tra c to .

S in e n tra r a p ro fu n d iz a r a q u í, e s p re c is o p o r lo m e n o s a n o ta r q u e la e x ig e n c ia
d e c o n v e rs ió n y fid e lid a d a C ris to v a ta n to a la p o s tu ra fre n te a la re a lid a d ,
co m o a lo q u e é s ta p o s tu ra v a a e x ig ir e n e l p la n o d e la fo rm u la c ió n te o ló g ic a ,
e n el p la n o d e la d e fin ic ió n d e la Ig le s ia c o m o s a c ra m e n to d e C ris to e n el m u n d o .
E s la m e n ta b le c o m p ro b a r co m o , e n n o m b re d e u n a “ o rto d o x ia ” q u e n o a c e p ta s e r

23
 c u e s tio n a d a , q u e n o a c e p ta d iá lo g o a lg u n o , y m u c h a s v e c e s s in c o m p re n d e r lo q u e
s e p la n te a , se d e s c a lific a la e x p e rie n c ia n a d a fá c il d e lo s c ris tia n o s , q u e in s e rto s
e n la s e x ig e n c ia s c o tid ia n a s d e su c o m p ro m is o n o re n u n c ia n a su fe .

E s tá lle g a n d o p a ra to d a la Ig le s ia e n A m é ric a L a tin a y e n e l m u n d o e n te ro , e l

m o m e n to d e d e fin irs e , n o d e p a la b ra , s in o d e h e c h o , a rie s g o d e p e rd e r d e su
s e n o a lo s g ru p o s re a lm e n te p re o c u p a d o s p o r n u e s tro h o m b re , y d e ja r d e s e r a s i,
s ig n o d e s a lv a c ió n y e s p e ra n z a p a ra e l h o m b re la tin o a m e ric a n o .

M u c h o s y a s e h a n d e fin id o , p e ro la Ig le s ia c o n tin ú a s ie n d o u n a (la Ig le s ia q u e

e s p e s e a to d o , la q u e C ris to fu n d ó , la Ig le s ia d e l P a p a y d e M e d e llín , la q u e
la g e n te c o n o c e , la q u e e s n o tic ia ...) . Y e n e s a u n id a d c o n tin ú a la in d e fin ic ió n .

C A R L O S S. G R A D IN

paraguay

la segando expulsión de lo s j e s u í t a s

E n n u e s tr a ú ltim a e n tre g a d e V ís p e ra (V e r N .° 10, p . 3 1 : L a Ig le s ia , lo s p re s o s

p o lític o s y S tro e s s n e r), h a b ía m o s a n a liz a d o u n e p is o d io d e la c o n tro v e rs ia e n tre
la Ig le s ia y e l G o b ie rn o a q u e s e a s is te e n e l P a ra g u a y . H o y q u e re m o s c o m p le ta r
p a r a n u e s tro s le c to re s c o n u n n u e v o e p is o d io e l p a n o ra m a g lo b a l q u e p re s e n ta e l
p ro b le m a e n e s te p a ís .

L A E X P U L S IO N D E LO S J E S U IT A S
L a C o m p a ñ ía d e J e s ú s m a n tie n e e n e l P a ra g u a y u n C o le g io d e E n s e ñ a n z a P rim a ria y
S e c u n d a ria , y la s F a c u lta d e s p rin c ip a le s d e la U C fu n c io n a n e n s u s in s ta la ­
c io n e s . S u s s a c e rd o te s c u m p le n a m p lia s ta re a s d e p ro y e c c ió n s o c ia l, c u ltu ra l, a r ­
tís tic a y p ro fe s io n a l, a m é n d e su in g e n te la b o r a p o s tó lic a . S u c la ra y firm e c o n ­
s e c u e n c ia c o n la s n u e v a s lín e a s e v a n g é lic a s d e la Ig le s ia , lo s h a c o n v e rtid o
— ju n to a s a c e rd o te s d e o tra s c o n g re g a c io n e s y d e l c le ro s e c u la r— e n la s c a b e ­
z a s v is ib le s d e la Ig le s ia d e lo s p o b re s e n e l P a ra g u a y , y p o r ta n to , e l g o ­
b ie rn o lo s h a d e c la ra d o e n e m ig o s d e l ré g im e n d e s p ó tic o v ig e n te , in ic ia n d o u n a
c a m p a ñ a q u e re m a tó e n e l p e d id o d e e x p u ls ió n d e a lg u n o s d e e s to s m o le s to s

m is io n e ro s .

A fin e s d e l a ñ o p a sa d o , e l p a d re F ra n c is c o d e P a u la O liv a S .J . se h a lla b a d e

v ia je e n lo s E s ta d o s U n id o s , c u a n d o tra s c e n d ió e n e s fe ra s g u b e rn a m e n ta le s q u e
n o se d e s e a b a e l re to rn o d e l m is m o a l p a ís . A lle g a d o s a l c ita d o s a c e rd o te , m o ­
v id o s p o r e s a in q u ie tu d , c o n c u rrie ro n a l a e ro p u e rto a s a lv a g u a rd a r c o n su p re ­
s e n c ia la n o rm a lid a d d e l re g re s o d e l a p re c ia d o s a c e rd o te . E s te h e c h o n o e v i­
d e n c ia b a m á s q u e e l c lim a d e te m o r q u e se e x p e rim e n ta b a a n iv e l d e e s e s e c to r
d e la Ig le s ia . P e ro la p rim e ra m a n ife s ta c ió n o fic ia l s o b re e l d e se o d e e x p u ls ió n
d e lo s s a c e rd o te s je s u íta s se e fe c tu ó d ire c ta m e n te e n R o m a , a tra v é s d e l e m b a ­
ja d o r p a ra g u a y o a n te la S a n ta S e d e , S r. C a b e llo , q u ie n e n e n e ro d e l c o rrie n te
a ñ o s o lic itó a l A s is te n te R e g io n a l d e la C o m p a ñ ía d e J e s ú s R .P . B la jo t y a n te
la S e c re ta ría d e E s ta d o d e la S a n ta S e d e , e l “ tra s la d o a o tro s p a ís e s ” s i fu e ra
p o s ib le e n lo s m e s e s d e v e ra n o , p a ra e v ita r la re a c c ió n e s tu d ia n til e in te le c tu a l,
d e c in c o s a c e rd o te s je s u íta s . E llo s e ra n lo s p a d re s R a m ó n J u s te , F e rn a n d o M o ­
re n o P a re ja , J o s é M ig u e l M u n á rriz , L u is Ig n a c io R a m a llo y F ra n c is c o d e P a u ­
la O liv a .

E n R o m a , e l e m b a ja d o r C a b e llo re c ib ió la re s p u e s ta d e q u e s e e s p e ra ría a re c i­
b ir lo s in fo rm e s d e l n u e v o P ro v in c ia l d e la C o m p a ñ ía , q u e ju s ta m e n te e n e so s
d ía s se tra s la d a b a a A s u n c ió n . A d e m á s, la c ita d a p e tic ió n n o e s p e c ific a b a c a rg o
a lg u n o , lim itá n d o s e a d e c la ra r el e m b a ja d o r d e q u e la s a c tiv id a d e s d e d ic h o s
s a c e rd o te s e ra n c o n s id e ra d a s s u b v e rs iv a s y q u e su g o b ie rn o n o e s ta b a d is p u e s to
a to le r a r e x tra n je ro s in d e s e a b le s . E l p a d re L u is M o re n o S .J ., n u e v o P ro v in c ia l
q u e s u s titu ía a l p a d re M a n u e l S e g u ra S .J . e n A s u n c ió n , lu e g o d e re a liz a r la s
e n tr e v is ta s p e rtin e n te s c o m p ru e b a q u e la p e tic ió n e ra d e s c o n o c id a p o r la s a u to ­
rid a d e s e c le s iá s tic a s p a ra g u a y a s y p o r e l p ro p io N u n c io e n e l P a ra g u a y , M o n ­
s e ñ o r A n to n io In n o c e n ti; y p o r o tro la d o , q u e la s im p u ta c io n e s g e n e ra le s a lo s
s a c e rd o te s in c rim in a d o s c a re c ía n to ta lm e n te d e fu n d a m e n to . P o r e l c o n tra rio ,
e llo s c o n s titu ía n e l g ru p o d e s a c e rd o te s je s u íta s q u e m a y o r a m p litu d h a b ía o to r­
g a d o a s u la b o r p a s to ra l. E l p a d re M o re n o P a re ja , m ie n tra s ta n to , h a b ía s id o
e x c lu id o d e la lis ta d e e x p u ls io n e s s o lic ita d a s , p u e s se h a b ía c o m p ro b a d o — s e ­
g ú n e l G o b ie rn o p a ra g u a y o — u n e rro r e n la a p re c ia c ió n d e la “ Id e o lo g ía ” d e l
m is m o , c o m o si lo s s a c e rd o te s re s ta n te s p ro fe s a ra n o tra .

24
A d o s m e s e s d e su s g e s tio n e s d ire c ta s e n R o m a , e l g o b ie rn o r e ite r a su p e d id o
d e e x p u ls ió n a n te el N u n c io A p o s tó lic o e n A s u n c ió n , p e ro a n te la n o e x is te n c ia
d e c a rg o s c o n c re to s y s o b re to d o a n te la n e g a tiv a d e la fo rm u la c ió n d e lo s
m is m o s p o r e s c rito p o r p a rte d e l g o b ie rn o , la s a u to rid a d e s d e la C o m p a ñ ía d e
J e s ú s d e c la ra n n o e n c o n tra r m o tiv o s s u fic ie n te s p a ra a c c e d e r a l p e d id o d e la s
a u to rid a d e s p a ra g u a y a s y re s u e lv e n e s p e ra r ó rd e n e s d e R o m a . E n A s u n c ió n , d u ­
ra n te to d o e s te p ro c e so , n o se d io a p u b lic id a d la e x is te n c ia d e l p e d id o n i lo s
d e ta lle s d e la s in c id e n c ia s h a s ta m e d ia d o s d e l m e s d e a b ril, e n q u e lo s d ia rio s
d e o p o s ic ió n in fo rm a n a la o p in ió n p ú b lic a s o b re e l h e c h o . T o d o e s to o c u rría
m ie n tra s e n la s ig le s ia s se re z a b a p o r lo s p re s o s p o lític o s , e l O b is p o d e V illa -
rric a e ra a c u s a d o d e in c ita r a la re b e lió n e s tu d ia n til, e ra v io la d a s is te m á tic a ­
m e n te to d a la c o rre s p o n d e n c ia d e la Ig le s ia e n la s d e p e n d e n c ia s d e l C o rre o e n
u n e x c e so v e rd a d e ra m e n te p e rs e c u to rio y g ro te s c o . N o e ra s ó lo la C o m p a ñ ía d e
J e s ú s la a g re d id a .

N o e ra la p rim e ra v e z q u e el g o b ie rn o u tiliz a b a e se p ro c e d im ie n to p a ra lib e ­

ra rs e d e s a c e rd o te s d e m a s ia d o “ c o m p ro m e tid o s ” . P e ro e s ta v e z n o lo g ra b a s u
o b je tiv o e n e l s ile n c io y la im p u n id a d d e o tra s o c a s io n e s . L a C o n fe re n c ia E p is ­
c o p a l P a ra g u a y a re u n id a a fin e s d e l m e s d e a b ril, y c o n la p re s e n c ia d e 19 s u p e ­
rio re s d e ó rd e n e s re lig io s a s y c o n g re g a c io n e s d e l p a ís , re d a c ta b a u n a n o ta q u e
fu e e n tre g a d a a la s a u to rid a d e s g u b e rn a m e n ta le s , d e c la ra n d o q u e la Ig le s ia P a ­
ra g u a y a e ra u n a s o la , s o lid a riz á n d o s e c o n lo s s a c e rd o te s c u y a e x p u ls ió n s e s o li­
c ita b a . E l p e tito rio d e l g o b ie rn o e ra re c h a z a d o a s í co n to d a e n e rg ía . L o s c u a tro
s a c e rd o te s je s u íta s p ro s e g u iría n su la b o r.

L a la b o r d e lo s m is m o s e s a m p lia y e n riq u e c e re a lm e n te e l m e d io c u ltu ra l d e l

P a ra g u a y . S u c o n d ic ió n d e e x tra n je ro s co m o in h a b ilita n te p a ra e je rc e r s u la b o r
p a s to ra l e s u n a rg u m e n to p u e ril, y re c o rd a m o s h a b e r le íd o e n u n S e m a n a rio
d a A s u n c ió n u n a rtíc u lo b ie n m e d ita d o , e n el q u e se s e ñ a la b a a l g o b ie rn o q u e
é s te c u e n ta n a d a m e n o s q u e c o n 108 té c n ic o s e x tra n je ro s a su s e rv ic io , y q u e
m ie n tra s é s to s tra b a ja ra n p a ra e l P a ra g u a y d e b ia c o n s id e ra rs e u n a riq u e z a in ­
c o rp o ra d a d e e le v a d o v a lo r. E l p a d re R a m a llo , p o r e je m p lo , e s D ire c to r d e l C e n ­
tro d e In v e s tig a c io n e s y A c c ió n S o c ia l (C IA S ), P re s id e n te d e la S o c ie d a d P a ­
ra g u a y a d e P s ic o lo g ía , D ire c to r d e l In s titu to d e P s ic o lo g ía A p lic a d a , D o c e n te
a d s c rip to d e P s ic o lo g ía S o c ia l en la U n iv e rs id a d N a c io n a l y e n la E s c u e la S u ­
p e rio r d e C ie n c ia s S o c ia le s , P ro fe s o r d e P s ic o lo g ía S o c ia l y M e to d o lo g ía e n la
F a c u lta d d e P s ic o lo g ía d e la U C , y e n su la b o r a p o s tó lic a e s P re fe c to S u p e rio r
d e la P a rro q u ia U n iv e rs ita ria , A s e s o r d e lo s a lu m n o s d e la U C , A s e s o r d e l
M IE C , d el M o v im ie n to F a m ilia r C ris tia n o y d e l M IIC . E l p a d re J u s te e s D e c a n o
d e la F a c u lta d d e F ilo s o fía d e la U C , P ro fe s o r d e A n tro p o lo g ía y G e o lo g ía e n
d ic h a F a c u lta d , P re s id e n te d e l C e n tro d e E s tu d io s A n tro p o ló g ic o s d e l A te n e o P a ­
ra g u a y o , D ire c to r H o n o ra rio d e l “ S u p le m e n to A n tro p o ló g ic o ” , D ire c to r d e la r e ­
v is ta “ A c c ió n ” , M ie m b ro c o n s u lto r d e la re d a c c ió n d e la re v is ta “ D im e n s ió n ” ,
A s e s o r d el M o v im ie n to F a m ilia r C ris tia n o y d e lo s “ C u rs illo s d e C ris tia n d a d ” .
E l p a d re O liv a e s e l D ire c to r N a c io n a l d e M e d io s d e C c m u n ie a e iN n S o c ia l, D ire c ­
to r d e l D e p a rta m e n to d e M e d io s d e C o m u n ic a c ió n S o c ia l d e la F a c u lta d d e F ilo ­
s o fía d e la U C , P ro fe s o r In tro d u c to r d e M e d io s d e C o m u n ic a c io n e s S o c ia le s ,
In v e s tig a d o r d el C IA S , P re s id e n te d e l C in e C lu b d e l C o le g io C ris to R e y , D ire c ­
to r de! L a b o ra to rio d e C in e d e l m is m o C o le g io , a p a rte d e s u s c a rg o s a p o s tó ­
lic o s y d e su s títu lo s a c a d é m ic o s . P o r ú ltim o , el p a d re M u n á rriz e s S e c re ta rio
d e R e d a c c ió n d e l s e m a n a rio “ C o m u n id a d ” , ó rg a n o o fic io s o d e la C S P , S u b d i­
re c to r d e M e d io s d e C o m u n ic a c io n e s S o c ia le s , D o c e n te d e l D e p a rta m e n to d e M e ­
d io s d e C o m u n ic a c io n e s S o c ia le s d e la F a c u lta d d e F ilo s o fía d e la U C , A s e s o r
R e lig io s o d e l C in e C lu b U n iv e rs ita rio , A s e s o r R e lig io s o d e la O fic in a N a c io n a l
d e C in e y A s e s o r d e l C in e C lu b R e n é C la ir. E v id e n te m e n te , si e l ré g im e n p a r a ­
g u a y o s ig u e la tra d ic ió n d e to d a s la s d ic ta d u ra s d e A m é ric a , n o p u e d e m e n o s
q u e p e rs e g u ir la in te lig e n c ia y lo s s a c e rd o te s je s u íta s tie n e p o rq u é s a b e rlo .

L A C O N T R O V E R S IA C O N T IN U A

L a C E P re u n id a ta m b ié n a fin e s d e a b ril ú ltim o , p ro d u jo u n d o c u m e n to e n e l

q u e re s u m ía e n g ra n d e s lín e a s lo s té rm in o s d e la s re a c c io n e s c o n e l E s ta d o ,
a le rta n d o al c le ro , a l g o b ie rn o , a lo s p a rtid o s p o lític o s y a lo s fie le s , s o b re
e l v e rd a d e ro p e rfil d e la n u e v a Ig le s ia , re ite ra n d o su c o m p ro m is o c o n la lib e r a ­
c ió n d e l H o m b re p a ra g u a y o . L o s s a c e rd o te s d e l in te rio r d e l p a is se m a n ife s -
ta o n d e in m e d ia to a tra v é s d e d e c la ra c io n e s , co m o la d e lo s s a c e rd o te s d e l
O b is p a d o d e V illa rric a , la d e S a n J u a n B a u tis ta y la d e C a a c u p é . S im u ltá n e a ­
m e n te se d e n u n c ia b a n a te n ta d o s c o n tra s a c e rd o te s e n la s lo c a lid a d e s d e Q u iin d y ,
M b u y a p e y y P u e rto R o s a rio , m ie n tra s e l p a d re G im é n e z , d ire c to r d e C o m u n i­
d a d , e ra a ta c a d o d e sd e la s o n d a s d e la c a d e n a d e e m is o ra s o fic ia lis ta , s o b re
s u p u e s ta s a c tiv id a d e s a n tig u b e rn a m e n ta le s re a liz a d a s e n e l e x te rio r.

F in a lm e n te , e l e p is o d io d e lo s je s u íta s n o h a b ía te rm in a d o c o m o p a re c e ría d e ­
s e a b le ta n to p a ra la Ig le s ia co m o p a ra e l g o b ie rn o p a ra g u a y o . E l d o m in g o 25
d e m ay o , el d ia rio o fic ia lis ta P a tria , tr a s c r ib ía u n c a b le d e la a g e n c ia O .P . (O s s e r-
v a to re P o lític o , se g ú n la re d a c c ió n d e e s e d ia rio ) e n e l q u e se e x p re s a b a q u e
“e l V a tic a n o n o se s o lid a riz a c o n lo s s a c e rd o te s c o n tra rio s a l P re s id e n te S tro e s s -

25
 n e r ” , a ta c a n d o a la C E P y d e s a u to riz a n d o s u s g e s tio n e s a n te la S a n ta S e d e . L a
n o tic ia fu e la n z a d a ta m b ié n p e r e l ú n ic o c a n a l d e te le v is ió n , p o r lo q u e se
lo g ró c o n fu n d ir a la p o b la c ió n . S e re a liz a ro n c o n s u lta s c o n e l N u n c io A p o s­
tó lic o , q u ie n ig n o ra b a la n o tic ia y d e in m e d ia to se re u n ió e l C le ro A rq u id io c e -
s a n o e n e l S e m in a rio N a c io n a l, y y a e n h o ra s d e la ta rd e , se la n z a b a u n d e s ­
m e n tid o a la p re n s a s o b re la fa ls a in fo rm a c ió n d iv u lg a d a . M á s ta rd e , C o m u n id a d
n o d u d a e n a trib u ir a la S e c re ta ría d e In fo rm a c io n e s d e la P re s id e n c ia d e la
R e p ú b lic a la p a te rn id a d d e d ic h a n o tic ia , y a q u e n o se tie n e c o n o c im ie n to d e
la e x is te n c ia d e la c ita d a a g e n c ia O .P .

“ P e ro c a b e p re g u n ta rn o s ” — d ic e C o m u n id a d — “ ¿ q u é se o c u lta d e trá s d e e s ta y
o tr a s m a n io b ra s s im ila re s c o n tra la Ig le s ia e n e s te p a ís ? E s ta m o s e n c o n d ic io n e s
d e a s e g u r a r q u e e x is te u n g ru p o m a s ó n ic o -m a rx is ta e n lo s o rg a n is m o s d ire c ­
tiv o s d e l p a r tid o g o b e rn a n te , m u y in te re s a d o p o r s u p u e s to , e n c a ta liz a r c o n flic ­
to s e n tr e la Ig le s ia y e l G o b ie rn o d e l P re s id e n te S tr o e s s n e r .” “ P o r o tra p a r te ”
— c o n c lu y e — • “ to rp e z a s c o m o la s q u e d e n u n c ia m o s o fre c e n ta m b ié n a lg u n a s v e n ­
ta ja s , e n tr e o tra s la s d e u n ir c a d a v e z m á s a l c le ro d e la R e p ú b lic a e n u n fre n te
s ó lid o e n d e fe n s a d e lo s v a lo re s m á s s a g ra d o s c o n fia d o s a su m in is te rio y á
s u c u s to d ia la fe d e n u e s tro p u e b lo , la lib e rta d d e l E v a n g e lio y la d ig n id a d d e l
c u e rp o e p is c o p a l.”

E n e l P a r a g u a y se a s is te , p u e s, a u n p ro c e so q u e h a e c h a d o p ro fu n d a s ra íc e s .
L o s g ru p o s o p o s ito re s a l g o b ie rn o y lo s e te rn o s c o n s p ira d o re s q u e a c tú a n d e n ­
tro d e l g o b ie rn o , tr a ta r á n d e s a c a r ta ja d a p o lític a d e la firm e a c titu d d e la
Ig le s ia , q u e se h a c o n s titu id o e n la v a n g u a rd ia d e la s fu e rz a s re iv in d ic a d o ra s d e
la fe lic id a d p o p u la r. T ra n s ita n d o p o r e s e a n e g a d iz o te rre n o , la Ig le s ia p a ra ­
g u a y a d e b e r e s is tir a la s p re s io n e s , a lo s a ta q u e s y a la s c o m p ro m e te d o ra s a d h e ­
s io n e s , e n s u ta r e a d e d e s b ro z a r e l c a m in o q u e lle v e e n e l P a ra g u a y a la re a li­
z a c ió n p le n a d e l H o m b re e n u n a s o c ie d a d c ris tia n a q u e a s e g u re s u c o m p le ta
lib e ra c ió n .

L E O N C IO CLAVEL

ee. un. - américa latina

la protesta hafronte
“ L ib e ra l” p o r c o m p a ra c ió n c o n N ix o n p e ro n ie to d e l fu n d a d o r d e la S ta n ­
d a rd O il d e N e w J e rs e y — c o n u n a d e c u y a s filia le s e s tá e n litig io e l g o b ie rn o
p e ru a n o — , p ro p ie ta rio d e v a rio s “ ra n c h o s ” e n V e n e z u e la y d e c a d e n a s d e s u ­
p e rm e rc a d o s e n v a ria s c iu d a d e s n u e s tra s , u n o n o sa b e si N e ls o n R o c k e fe lle r fu e
e le g id o p o r e l p re s id e n te N ix o n p a ra v e n g a rs e d e su re c ie n te c o m p e te n c ia p o r
la c a n d id a tu ra re p u b lic a n a (y c o rro e r, d e s d e y a , la p ró x im a p re v is ib le , q u e v o l­
v e rá a e n fre n ta rlo s d e a q u í a c u a tro a ñ o s ) o p a ra s im b o liz a r e n u n n o m b re y
u n ro s tro in c o n fu n d ib le s e l ú n ic o tip o d e p re s e n c ia a i s u r d e R ío G ra n d e q u e
in te r e s a a l n u e v o g o b ie rn o re p u b lic a n o , q u e a l d e ja r c a e r la s m á s c a ra s d e m e -
s ia n is m o q u e se g a s ta ra n lo s K e n n e d y y lo s J o h n s o n e m p ie z a a a s e m e ja rs e c a d a
v e z m á s a la a d m in is tra c ió n d e u n a g ra n e m p re s a . S e a c o m o fu e re , la s r e a c ­
c io n e s u ru g u a y a s , so b re e l té rm in o d e u n a g ira fra g m e n ta d a , a c c id e n ta d a , y a n ­
g o s ta d a o a b re v ia d a p o r v o lu n ta d d e I 03 p re s u n to s a n fitrio n e s , n o h a c ía n m á s
q u e c o n firm a r u n itin e ra rio d e re p u d io s , m á 3 q u e a l e n v ia d o e s p e c ia l, a l p o d e r
q u e é l re p re s e n ta .

A l c o m ie n z o fu e la fa rs a : se g ú n d e s p a c h o d e la a g e n c ia E F E , N u e v a Y o rk ,
M a y o 19, su m é d ic o p e rs o n a l, e l D r. K e n n e th R ila n d , tie n e “ ta l v ez la m is ió n
m á s im p o rta n te d e to d o s lo s m ie m b ro s d e l e q u ip o q u e a c o m p a ñ a a R o c k e fe lle r:
c u id a r d e la s a lu d d e lo s v e in te e x p e rto s q u e a c o m p a ñ a n a l g o b e rn a d o r y d e
la d e l p ro p io R o c k e fe lle r. D e m o m e n to su tra b a jo h a c o n s is tid o e n in tro d u c ir
e n la s fie s ta s a q u e a s is te n c u b o s d e h ie lo fo rm a d o s co n a g u a d e s tila d a , p a ra
s u s titu ir a lo s d el p a ís , d e a g u a “ p o s ib le m e n te c o n ta m in a d a ” , y e v ita r q u e e l
e q u ip o R o c k e fe lle r p ru e b e c o m id a s c o n s id e ra d a s “d u d o s a s ” . A sí h a o c u rrid o c o n
lo s d o s p rim e ro s p la to s d e l b a n q u e te o fre c id o e n e l P a la c io P re s id e n c ia l d e S a n
S a lv a d o r, c o m p u e s to d e m a ris c o s y q u e n o fu e ro n to c a d o s p o r n a d ie d e l g ru p o ,
e n m e d io d e la s o rp re s a g e n e ra l, p o r c o n s id e ra r q u e “ p o d ía n p ro d u c ir e n fe r­
m e d a d e s ” .” M e jo r m u e s tra d el e s tilo d e l n e o -im p e rio n o p o d ía p e d irs e : a d m i­
ra b le d is c ip lin a , im b a tib le rig o r p u rita n o c a p a z d e s o b re v iv ir a la s m á s s a b ro s a s
te n ta c io n e s d e n u e s tra v a s tís im a g e o g ra fía c u lin a ria ; la h o s p ita lid a d s o lic ita d a
s e v o lv ía a s é p tic a m e n te p ro s c rip ta p re c is a m e n te c u a n to m á s h a b ía d e e s tre c h a rs e
e n to rn o a e s e s ig n o d e c o m u n id a d q u e e n to d a s la s c iv iliz a c io n e s e s u n a m e s a
c o m p a rtid a .

2 6
 D e sp u é s el d e s a ire s o p ló a la in v e rs a : e l h u m illa d o p a s ó a s e r R o c k e fe lle r
y su s é q u ito . C o n v a rio s m o tiv o s p a ra la n z a r la p rim e ra p ie d ra , la ju n ta m ilita r
p e ru a n a d e c la ra e l 23 d e M a y o q u e la v is ita s e ria “in o p o rtu n a ” . E n C o lo m b ia ,
la p ro te s ta p o p u la r lo re p u d ia e n v a ria s c iu d a d e s . E n Q u ito , la s m a n ife s ta c io n e s
d e l 29 d e M a y o le o b lig a n a c a m b ia r la r u ta a l P a la c io P re s id e n c ia l, d e s riá m -
d o se p o r lo s a rra b a le s ; e n L a P a z , e l 31 d e M ay o , le im p o n e n u n a re d u c c ió n
d e la e s ta d ía a tr e s h o ra s , a trin c h e ra d o e n la b a s e m ilita r d e l a e ro p u e rto ; lo s
m u y d e m o c ris tia n o s y d e m o c rá tic a m e n te e le c to s g o b ie rn o s d e C h ile y d e V e n e -
z u e la se v e n o b lig a d o s p o r la p re s ió n p o p u la r a c e rra rle la s p u e rta s . L a p r o ­
te s ta se h a c e m a rtirio d e s a n g re : c ie n to s d e le s io n a d o s e n C o lo m b ia y E c u a d o r;
s e is m u e rto s e n Q u ito , lo s s e is e s tu d ia n te s .

C o m o b u e n a rq u e tip o d e l Im p e rio , lo s c o n tra s te s e n c a d e n a n o le e x tirp a n a l

e n v ia d o e s p e c ia l s u m e tá lic a s o n ris a d e e je c u tiv o . L a g ira fu e “ u n é x ito fa n ­
tá s tic o ”, d ic ta m in a a n te iró n ic o s p e rio d s ta s e n N u e v a Y o rk , e l 2 d e J u n io . G ra ­
c ia s a e lla , a g re g a , p u d ie ro n “ p o n e rs e a la lu z d e l d ía lo s s e n tim ie n to s , la s
e s p e ra n z a s y la s a s p ira c io n e s d e lo s d irig e n te s s u d a m e ric a n o s a p e s a r d e a lg u ­
n o s p ro b le m a s q u e s u rg ie re n . L a s m a n ife s ta c io n e s fu e ro n re a liz a d a s p o r p e q u e ­
ñ o s g ru p o s q u e d e s e a b a n im p e d ir el v ia je .” P e ro e s te o p tim is m o m e tó d ic o y
s is te m á tic o e s a m p lia m e n te c u e s tio n a d o p o r la p re n s a n o rte a m e ric a n a y , d e s d e
lu e g o , p o r e l p ro p io a p a ra to b u ro c rá tic o d e l D e p a rta m e n to d e E s ta d o . L a s d e c la ­
ra c io n e s d e R o c k e fe lle r n o a p a c ig u a n la s c rític a s ; h a c e fa lta e n to n c e s u n a c a ­
b e z a d e tu rc o y a llí a p a re c e , in d iv id u a liz a d a c o n n o m b re y a p e llid o “ e n fu e n ­
te s d e la C a s a B la n c a ” , c o m o d ic e c ríp tic a m e n te u n te le g ra m a d e A P d e J u n io 7.
S e tr a ta — o h , e x tre m a in g ra titu d — d e l m u y p a n a m e ric a n o S e c re ta rio G e n e ra l
d e la O E A . “ L a id e a d e l v ia je d e R o c k e fe lle r n o fu e a lg o q u e se le o c u rrió a
la a d m in is tra c ió n d e l P re s id e n te N ix o n s in o a P la z a , d ije ro n la s fu e n te s , e n la
v is ita q u e é s te e fe c tu ó a la C a sa B la n c a e l 21 d e E n e ro . D e ta l m o d o , d ije ro n
la s fu e n te s , e l a s u n to n o e s u n a in ic ia tiv a d e lo s E E .T J U . q u e e s ta m o s im p o ­
n ie n d o a la A m é ric a L a tin a . E s u n a re s p u e s ta a u n a g e s tió n la tin o a m e r ic a n a .”

S i lo s g rito s e n la c a lle le p a re c e n to d a v ía “p ro v o c a c ió n iz q u ie rd is ta ” a l
g o b ie rn o d e W a s h in g to n , o tra s v o c e s, h a b itu a lm e n te m u y q u ie ta s , s in a b a n d o n a r
lo s m e d io s to n o s q u e se g a s ta n e n la s c a n c ille ría s , e m p e z a ro n a d a r fo rm a a
o tro re g is tro d e p ro te s ta , el d e lo s p ro p io s a n fitrio n e s q u e d e s d e e l g o b ie rn o y
la s a lta s fin a n z a s a c o g ie ro n e n c a d a u n a d e la s c a p ita le s n o v e ta d a s a e s te jo v e n
v e te ra n o e n la s c o sa s n u e s tra s q u e e s e l a c tu a l g o b e rn a d o r d e N u e v a Y o rk
(c o o rd in a d o r q u e fu e d e a s u n to s in te ra m e ric a n o s p a ra la m ito lo g ía d e l “ b u e n
v e c in o ” q u e u rd ie ra P ra n k lin D . R o o s e v e lt, s e c re ta rio d e E s ta d o p a ra a s u n to s
la tin o a m e ric a n o s p a ra e l a s tu to T ru m a n ). A d e m á s d el b ra m id o d e la s c a lle s .
R o c k e fe lle r tu v o q u e o ir la s s u s u rra d a s q u e ja s d e la s o lig a rq u ía s n a c io n a le s , s u s
ú n ic a s a lia d a s e n e l s u r. "M á s q u e 1 .0 0 9 s o ld a d o s y p o lic ía s — c o n ta b iliz a “ T im e ” ,
J u n io O— fu e ro n n e c e s a rio s p a ra g a ra n tiz a r a R o c k e fe lle r y su e q u ip o d e c o n ­
s e je ro s tra n q u ilid a d e n s u s c h a rla s c o n e l P re s id e n te J o s é M a ría V e la s c o Ib a rra
y u n a d o c e n a d e g ru p o s d e d iv e rs o s líd e re s p o lític o s y e m p re s a ria le s . E llo s le
d ije ro n a lo s v is ita n te s n o rte a m e ric a n o s lo q u e , co n v a ria n te s lo c a le s , y a h a b ía n
o íd o y p re s u m ib le m e n te v a n a o ir e n to d a s p a rte s . L o s la tin o s q u ie re n m á s a y u ­
d a a m e ric a n a s in a ta d u ra s , m e rc a d o s a s e g u ra d o s y p re c io s m e jo re s p a ra s u s
e x p o rta c io n e s a lo s E E .U U . Q u ie re n u n m a y o r c o n tro l s o b re su s p ro p io s re c u rs o s
y s o b re la s p o lític a s y b e n e fic io s d e la s g ra n d e s c o m p a ñ ía s a m e ric a n a s q u e
o p e ra n e n A m é ric a L a tin a .”

E l p ro p io P re s id e n te N ix o n lo h a b ía d ic h o c o n la s ó lita ro tu n d e z d e l a n tig u o
a b o g a d o d e la s g ra n d e s c o m p a ñ ía s , a m e d ia d o s d e A b ril, e n la c e le b ra c ió n d e l
v ig é s im o a n iv e rs a rio d e la O E A , p re c is a m e n te : “ L a ta s a g lo b a l d e d e s a rro llo
e n A m é ric a L a tin a e s in fe rio r a la d e A s ia n o c o m u n is ta y m e n o r a la ta s a
d e c re c im ie n to d e la E u ro p a O rie n ta l c o m u n is ta . C o n te m p lo lo s tr e in ta y d o s
a ñ o s q u e m e d ia n h a s ta fin d e s ig lo . S i se m a n tie n e n la s a c tu a le s ta s a s d e c r e ­
c im ie n to , e l in g re s o p e r c a p ita d e E E .U U . s e rá 15 v e c e s s u p e rio r a l d e n u e s tro s
a m ig o s d e A m é ric a L a tin a .” A p a rtir d e l n e g ro p ro n ó s tic o p re s id e n c ia l, to d o e l
m u n d o d ip lo m á tic o -b u ro c rá tic o -fin a n c ie ro p a n a m e ric a n o s e g u ia p re g u n tá n d o s e q u é
h a ría N ix o n p a ra u n a m e jo r “ a y u d a ” a A m é ric a L a tin a , q u é n u e v o s b río s in fu n ­
d iría a l “ d e s a rro llo ” q u e s u e ñ a n lo s d e s a rro llis ta s . Y b ie n : la r e s p u e s ta p re s i­
d e n c ia l fu e to d a v ía m á s d u ra q u e su d is c u rs o a n te la O E A . D e a c u e rd o a l m e n ­
s a je s o b re a y u d a e x te rio r q u e N ix o n e le v a ra a l C o n g re so e l 2S d e M a y o , lo s
c ré d ito s d e lo s E E .U U . a lo s e s ta d o s la tin o a m e ric a n o s p a ra e l e je rc ic io fis c a l
1 9 6 9 -7 0 h a b rá n d e lim ita rs e a £0 5 m illo n e s d e d ó la re s ; la A lia n z a fia ra e l P r o ­
g re so (q u e in s u m irá 437 m illo n e s ) c o n ta rá c o n 5 2 ,5 m illo n e s m e n o s q u e e n e l
e je rc ic io a n te rio r; a l ig u a l q u e e n el ré g im e n v ig e n te , p a ra p ro te g e r la b a la n z a
d e p a g o s a m e ric a n a , la c a s i to ta lid a d d e la s c o m p ra s q u e h a g a n lo s p re s ta ­
ta rio s co n lo s c ré d ito s d e la a g e n c ia a m e ric a n a p a ra e l d e s a rro llo in te rn a c io ­
n a l d e b e rá n e fe c tu a rs e e n lo s E E .U U .; e n p e rfe c to a c u e rd o c o n la filo s o fía
e c o n ó m ic a q u e lo lle v ó a l p o d e r, e l P re s id e n te m a rc a o rie n ta c ió n b á s ic a q u e
la s in v e rs io n e s p riv a d a s te n d rá n q u e ir s u s titu y e n d o c a d a v e z m á s a la a y u d a
p ú b lic a . U n c ré d ito d e 75 m illo n e s d e d ó la re s e s re q u e rid o a l C o n g re so p a ra
fu n d a r u n o rg a n is m o q u e h a b rá d e g a ra n tiz a r a lo s in v e rs o re s p riv a d o s d e to d o

27

,
 rie s g o p o lític o q u e s u rja e n n u e s tro s p a ís e s : la Overseas P riv a te Investm en t
C o rp o ra tio n , u n n u e v o n o m b re q u e s e g u ra m e n te d a rá , q u e h a b la r. A d ife re n c ia
d e lo s c ré d ito s d e s tin a d o s a l “ d e s a rro llo ” , lo s a fe c ta d o s a la a y u d a m ilita r n o
c o n o c e n d is m in u c ió n a lg u n a ; a l c o n tra rio , s e rá n in c re m e n ta d o s .

" L a d ip lo m a c ia d e l g o b ie rn o a c tu a l in te n tó a d a p ta rs e a la s c o n d ic io n e s m o ­
d e r n a s d e la s re la c io n e s ' c o m e rc ia le s ” , h a b ía d ic h o e l re p u b lic a n o T a ft a llá p o r
1 9 1 2 ; " n u e s tr a p o lític a q u ie re re e m p la z a r lo s o b ú e s p o r lo s d ó la re s ” . L le v a n d o
e s ta ló g ic a h a s ta s u s ú ltim a s c o n s e c u e n c ia s , e l P re s id e n te N ix o n q u ie re s u s ti­
tu ir a l E s ta d o p o r la s g ra n d e s c o m p a ñ ía s , a u n q u e e n c u a lq u ie r m o m e n to d e
“ rie s g o p o lític o ” p a ra lo s in v e rs o re s p riv a d o s e s ta s u s titu c ió n s e h a ría p o r c ie rto
r e v e r s ib le : o b ú e s p o r d ó la re s , m a rin e s p o r m a n a g e rs , p a ra m a y o r g lo ria d e la s
a m e n a z a d a s lib e rta d e s d e la lib re e m p re s a . E l g a rro te y la d ip lo m a c ia d e l d ó la r
d a n la d o b le fa z d e u n m is m o p ro c e s o : la “ a y u d a ” d e l Im p e rio e s, a u n tie m p o ,
e l p r é s ta m o le o n in o d e l u s u re ro y la a le rta p re p o te n c ia d e su g u a rd a e s p a ld a s .

A m e d ia d o s d e M a y o , s in e m b a rg o , d e l 15 a l 17, la p ro te s ta d e l o fic ia lis m o

la tin o a m e ric a n o e s tr e n a b a té rm in o s in s ó lita m e n te fra n c o s p o r v e n ir d e q u ie n e s
v ie n e n , e n V iñ a d e l M a r, a l c u lm in a r lo s tra b a jo s d e la C o n fe re n c ia M in is te ria l
d e la C o m is ió n E s p e c ia l d e C o o rd in a c ió n L a tin o a m e ric a n a (C E C L A ), q u e se h a b ía
re u n id o c o n e l p ro p ó s ito d e p re s e n ta r u n a p o lític a e c o n ó m ic a c o n ju n ta a l g o ­
b ie rn o d e N ix o n . U n in fo rm e e m itid o p o r la C o n fe re n c ia (M a y o 14) d a c u e n ta
d e q u e A m é ric a L a tin a h a u tiliz a d o m e n o s d e la m ita d d e lo s fo n d o s d e s tin a d o s
p o r E E .U U . a la a s is te n c ia y o to rg a m ie n to d e c ré d ito s e n lo s ú ltim o s s ie te a ñ o s,
p rin c ip a lm e n te p o r c a u s a d e la s c o n d ic io n e s im p u e s ta s p o r W a s h in g to n . E n e l
m is m o p e río d o — a g re g a — , el re in g re s o a E E .U U . d e u tilid a d e s d e c o m p a ñ ía s
n o rte a m e ric a n a s q u e o p e ra n e n A m é ric a L a tin a fu e c o n s id e ra b le m e n te m a y o r
q u e e l to ta l d e a s is te n c ia y p ré s ta m o s e s ta d o u n id e n s e s . D e lo s 8 .3 8 7 m illo n e s
d e d ó la re s q u e s u m a n lo s c o m p ro m is o s o fic ia le s d e l g o b ie rn o n o rte a m e ric a n o ,
s ó lo fu e ro n u tiliz a d o s 3 .8 5 0 d e J u lio d e 1961 a J u lio d e l 6 8 ; e n e l m is m o la p s o ,
la s g a n a n c ia s d e la s c o m p a ñ ía s a m e ric a n a s m e n o s la s re in v e rs io n e s y lo s n u e ­
v o s e m p le o s d e fo n d o e n la z o n a s u m a ro n 5 .9 0 0 m illo n e s . C o m o d iría el c a n ­
c ille r c h ile n o G a b rie l V a ld é s a l e n tre g a r e l in fo rm e d e la C E C L A a l P re s id e n te
N ix o n , e n W a s h in g to n , e l 11 d e J u n io : “ S e c re e g e n e ra lm e n te q u e L a tin o a m é ­
r ic a e s tá re c ib ie n d o a y u d a fin a n c ie ra . L a s c ifra s p ru e b a n lo c o n tra rio , y p o d e ­
m o s a f ir m a r q u e e n re a lid a d e s L a tin o a m é ric a la q u e e s tá « o n trib u y e n d o a l
d e s a rro llo d e lo s E E .U U . y d e o tro s p a ís e s a v a n z a d o s .”

HB

¿vaticano - bid ? ¿vaticano - oea ?

H o m b re d e in ic ia tiv a s m ú ltip le s , e l n u e v o s e c re ta rio g e n e ra l d e la O E A n o
s ó lo h a b ía g e s ta d o la id e a d e la g ira R o c k e fe lle r: ta m b ié n p e rp e tró la o c u rre n ­
c ia d e la n z a rs e é l m is m o a u n a g ira e u ro p e a q u e, p a ra a la rm a n u e s tra , lo p u so
e n s itu a c ió n d e p ro m o v e r o tra in ic ia tiv a fu n e s ta , e s ta v ez a n te e l p ro p io S a n to
P a d re . A q u e l te le g ra m a q u e lo c o n v e rtía e n c a b e z a d e tu rc o d e la s u s o d ic h a g ira
d e R o c k e fe lle r p ro s e g u ía precisión hecha en esas fu e n ­
e n e s to s té rm in o s : “ L a
tes pud iera agregarse a los problem as que ya confronta Plaza. Se sabe a u to riz a ­
d am ente que algunos países están observando con creciente preocupación lo que
ellos consideran como una tendencia del secretario general a excederse en las
funciones que le m arca la C a rta de la Organización. En una conferencia de p ren ­
sa la sem ana pasada P laza rechazó esa idea diciendo que en su misión de Mayo
al V a tic a n o y cinco naciones europeas se había cuidado de no sobrepasar su
m an d ato .” H a s t a a q u í l a A s s o c i a t e d P r e s s . S e m a n a s a n t e s , e l 1 7 d e M a y o , o t r o
c a b le , e s ta v e z d e N o tic ia s A lia d a s , d a b a la v e rs ió n P la z a d e la e n tre v is ta q u e e l
12 d e M a y o le “ El Papa demostró un enorm e in te rés en A m é ­
c o n c e d ie ra e l P a p a :
rica L a tin a donde vive aproxim adam ente una tercera parte de los católicos de
todo el mundo, y habló de la preocupación de la Iglesia por el b ien estar de los
pueblos. Ilu stró esa preocupación recordando que recientem ente había suscrito

28
 un acuerdo con el Banco Internacional de D esarro llo para un program a p ara e l
desarrollo ru ral de Colom bia. Añadió el Santo Padre que sólo se había tra ta d o
de un gesto lim itado, aunque indicativo del in te rés de la Iglesia.” E s t e “ gesto
lim ita d o ’'-, p o r o t r a p a r t e , a c a b a b a d e s e r i m p u g n a d o p o r e l p a s t o r p r e s b i t e r i a n o
G o n z a lo C a s tillo , c o lo m b ia n o , e n la c o n s u lta q u e S o d e p a x o rg a n iz a ra e n M o n tre a l
d e l 9 a l 12 d e M ay o (v . “ S o d e p a x , e c u m é n ic a y n o rd a tlá n tic a ” ), a rg u y e n d o (a ) q u e
se v a a lle v a r a c a b o e n tre in d íg e n a s d e la z o n a o rie n ta l h a s ta e l m o m e n to n o

in te g ra d o s a la s o c ie d a d c o lo m b ia n a , p o r lo c u a l s u s e fe c to s n o s u p e ra ría n la m e ­
r a a b s o rc ió n d e u n n u e v o g ru p o a l s is te m a v ig e n te ; (b ) q u e la z o n a d o n d e s e
e n c u e n tra n e so s in d íg e n a s s e h a lla b a jo la tu te la d e la o rd e n c a p u c h in a , c o n lo
e n a l la ig le s ia s e g u iría re a liz a n d o su ta r e a m is io n e ra e n té rm in o s q u e p u e d e n
s o s p e c h a rs e n a d a in n o v a d o re s y p o r e l c o n tra rio b a s ta n te tra d ic io n a le s . C rític a s
d ire c ta m e n te d irig id a s c o n tra e l tr is te s ig n ific a d o “ p a n a m e ric a n o ” d e l B ID h a ­
b ía n s u rg id o d e m e d io s c a tó lic o s a p e n a s se tu v o n o tic ia d e l p ro y e c to .

C o n re s p e c to a la O E A , e l m is m o c a b le d e N .A . se lim ita b a a a g re g a r (no

sé s i t o d a v í a s e g ú n l a v e r s i ó n P l a z a , o d e s d e o t r a f u e n t e ) q u e “ el Papa Pablo
V I dio su aprobación, en principio, para la participación del V atic an o en un n u e­
vo fondo m u ltila te ra l de ayuda a A m érica L a tin a que proyecta c re a r la O E A . E!
Santo Padre expresó su aceptación a la idea expuesta por el secretario general
de la O E A , Galo Plaza Lasso, pero aclaró que los detalles del caso deberán ser
acordados a nivel adecuado. Galo P laza fue recibido en audiencia especia] p o r
el Sumo P o n tífic e al cabo de una v is ita o fic ia l de cuatro días a Ita lia ."

M á s rá p id o d e s v io p a ra la s r u ta s d e M e d e llín n o p o d ía e n v e rd a d c o n c e b irs e .
H á b ilm e n te c o n c e rta d a , la m a n io b ra tu v o p o r p o rta v o z a l m is m o ro s tro in s titu ­
c io n a l d e l “p a n a m e ric a n is m o ” . Y u n ro s tro n u e v o , p o rq u e G a lo P la z a h a b rá d e
r e s u lta r s e g u ra m e n te u n s e c re ta rio g e n e ra l m u c h o m á s “ a g re s iv o ” q u e s u p re d e ­
c e s o r, p a ra d e c irlo c o n u n a d je tiv o d e p e c u lia r p re s tig io e n e l N o r t e ; u n h o m b r e

d in á m ic o y e fic a z , e n la lín e a d e lo s L le ra s C a m a rg o y F e lip e H e rre ra , q u e ta n

b u e n a p re n s a o b tie n e n e n lo s E E .U U .

¿ D e l “ gesto lim itado" v ía B ID p a s a ría m o s a h o ra n a d a m e n o s q u e a u n a p o lí­

tic a d e a p o y o g lo b a l a l “p a n a m e ric a n is m o ” v ía O E A ? N o sé si la “ creciente preo­
cupación” d e a lg u n o s p a ís e s a n te e l d e s b o rd a n te S e c re ta rio G e n e ra l h a rá a b o rta r
la m a n io b ra ; ta m p o c o c o n o z c o h a s ta e l m o m e n to d e c la ra c ió n a lg u n a d e P a b lo
V I q u e h a g a p e n s a r y a e n u n a c u e rd o to ta l. Q u e h a y a d a d o s u a p ro b a c ió n “ en
p rin c ip io ” , q u e d e je lib ra d o a l a c u e rd o p o s te rio r la d e te rm in a c ió n d e “ los d eta­
lles del caso” p u e d e n s e r e u fe m is m o te n d ie n te s a re c tific a r la e x c e s iv a e u fo ria
d e l S e c re ta rio G e n e ra l. P o r o tr a p a rte , d e a c u e rd o a in fo rm e s q u e a c a b o d e o b te ­
n e r d e m u y b u e n a fu e n te , s e g ú n e l d ia g n ó s tic o d e u n p ro m in e n te d ip lo m á tic o la ­
tin o a m e ric a n o e l in te n to P la z a y a h a b ía a b o rta d o .

D e to d o s m o d o s, a n te e s ta s n o tic ia s , c a b e p re g u n ta rs e d e s d e y a, e n la lín e a
d e M e d e llín p e ro ta m b ié n d e l p ró x im o S ín o d o q u e d is c u tirá a p ro p u e s ta d e l p ro p io
P a p a la n e c e s id a d d e u n a m a y o r u n ió n e n tre la S a n ta S e d e y la s c o n fe re n c ia *
e p is c o p a le s : ¿ e s tu v o o e s ta r á p re s e n te e l C E L A M e n la tra m ita c ió n d e e s te tip o
d e a c u e rd o ? ¿ Q u ié n e s , d e s d e a d e n tro d e la Ig le s ia , p re p a ra ro n e s te e n c u e n tro d e
G a lo P la z a c o n P a b lo V I? ¿ q u é im a g e n d e l B ID y d e la O E A — y c o n s ig u ie n ­
te m e n te d e la s re la c io n e s in te ra m e ric a n a s — le lle g a a l S u m o P o n tífic e d e e s te
la d o d e l A tlá n tic o ?

Q u ie n e s h a n tra n s m itid o e s a im a g e n ¿ s o n c o n s c ie n te s d e h a b e r in tro d u c id o

u n n u e v o m o tiv o d e fr a c tu r a d e n tro d e l c a to lic is m o la tin o a m e ric a n o ?

HB

cañada

sodepax, ecuménica y nordatlántica

Bn M o n tre a l, d e l 9 a l 12 d e M ay o , e n lo s a m b ie n te s d e l H o lid ay lnn, h o te l cén­

tric o d e la c iu d a d , se re u n ió u n a C o n s u lta c o n v o c a d a p o r S o d e p a x (Sociedad
para el Desarrollo, la Justicia y la P a z ), o rg a n is m o e c u m é n ic o fo rm a d o p o r la
C o m is ió n
P o n tific ia d e J u s tic ia y Paz de la Ig le s ia C a tó lic a R o m a n a , y p o r r e ­
p re s e n ta n te s d e l C o n s e jo M u n d ia l d e Ig le s ia s . B a jo la p re s id e n c ia d e l S r. M a u ric e
S tro n g (c a tó lic o ro m a n o , d ire c to r d e la O fic in a d e D e s a rro llo d e l g o b ie rn o fe d e ­
ra l d e C a n a d á ), re s p o n d ie ro n a la c o n v o c a to ria c a s i u n a c in c u e n te n a de p e rs o -

2 9
ñ a s , e n tr e la s q u e c a b e d e s ta c a r a L a d y J a c k s o n (B a rb a ra W a rd , la c o n o c id a
e c o n o m is ta b ritá n ic a ), A n d ré P b ilip , e l P ro f. T b e o d o r D a m s, e l e x s e c re ta rio g e ­
n e r a l d e la c e n tra l m u n d ia l d e s in d ic a to s c ris tia n o s , A u g u s to V a n is te n d a e l, a d e ­
m á s d e r e p r e s e n ta n te s d e l B a n c o M u n d ia l, d e l B ID , d e l D e p a rta m e n to d e E s ta d o
d e lo s E E U U , e tc . S ó lo u n p e q u e ñ o g ru p o d e o c h o p e rs o n a s re p re s e n ta b a n a lo s
n ú c le o s c ris tia n o s d e l T e rc e r M u n d o , y e n tr e e llo s n o h a b ía n in g ú n c a tó lic o
la tin o a m e ric a n o . L a a u s e n c ia d e re p re s e n ta n te s d e l m u n d o s o c ia lis ta s u b ra y a b a
e l p re d o m in io o c c id e n ta l e n e l g ru p o c u y a ta r e a p rin c ip a l c o n s is tió e n re fle ­
x io n a r e n to rn o a la c o n tin u a c ió n d e l tra b a jo d e S o d e p a x .

E s te g ru p o e c u m é n ic o (u n o d e lo s m á s a m p lio s d e la a c tu a lid a d si s e to m a e n
c u e n ta la d e fin ic ió n c o n fe s io n a l d e s u s m ie m b ro s , p e ro u n o d e lo s m á s r e s tr in ­
g id o s d e s d e e l p u n to d e v is ta d e la re p re s e n ta c ió n re g io n a l d e l m u n d o ) c o m e n z ó
a d e s a r r o lla r s u s a c tiv id a d e s a p a r tir d e u n a C o n fe re n c ia s o b re la C o o p e ra c ió n
M u n d ia l y e l d e s a rro llo , re u n id a e n B e iru t, L íb a n o , a fin e s d e A b ril d e 19G 8.
E l r e s u lta d o d e e s ta a c tiv id a d h a q u e d a d o re g is tra d o e n u n fo lle to (W o rld Deve-
lopm ent, G in e b ra , 196 8 ) c u y a o rie n ta c ió n e s m a rc a d a m e n te d e s a rro llis ta . E n é l
s e p ro p o n e e l d e s a rro llo m u n d ia l c o m o m e ta , p a ra lo c u a l la a y u d a in te rn a c io n a l,
la te c n o lo g ía y la e d u c a c ió n s e rá n la s p rin c ip a le s h e rra m ie n ta s . M e d ia n te s u
a p lic a c ió n lo s “ p a ís e s e n v ía s d e d e s a rro llo ” s u p e ra rá n s u e s ta n c a m ie n to , a u n q u e
s e a c la r a q u e e llo p u e d e to m a r u n la p s o m u y p ro lo n g a d o (se h a b la d e u n s ig lo
e n e l in fo rm e d e B e ir u t...) . P o r s u p u e s to , si b ie n lo s c a m b io s e s tru c tu ra le s
d e b e n s e r p ro d u c id o s , n o s e rá n ta n ra d ic a le s c o m o p a ra p ro c u ra r la d e s tr u c ­
c ió n d e l s is te m a v ig e n te . S e rv irá n , e so s í, p a ra m e jo ra rlo .

A n te e s ta o rie n ta c ió n g e n e ra l q u e se a d v ie rte e n e l In fo rm e d e B e iru t, la s

c r ític a s n o se h ic ie ro n e s p e ra r. E lla s h a n te n id o p o r p ro c e d e n c ia g ru p o s c r is tia ­
n o s d e l T e rc e r M u n d o y c ie rto s fo c o s d e o p in ió n d e c ris tia n o s e n e l m u n d o
s o c ia lis ta . E lla s s e ñ a la b a n e l c a rá c te r p re d o m in a n te m e n te o c c id e n ta l d e la C o n ­
f e r e n c ia s d e B e iru t, s u d e s a rro llis m o , y u n e n fo q u e d e m a s ia d o a b s tra c to y a b is -
tó ric o d e l p ro b le m a d e l d e s a rro llo y e l s u b d e s a rro llo . D a d o q u e e l C o m ité D ire c ­
tiv o d e S o d e p a x d e b e re u n irs e e n G in e b ra e n el c o rre r d el p ró x im o m e s d e J u lio ,
re u n ió n a la q u e p o s te rio rm e n te s e g u irá u n a s e rie d o c o n s u lta s y c o n fe re n c ia s ,
s e e s tim ó n e c e s a rio lle v a r a c a b o u n a c o n s u lta p re lim in a r e n la q u e se d is c u ­
tir ía e l tr a b a jo re a liz a d o p o r S o d e p a x d e s d e fin e s d e A b ril d e 1968 h a s ta p r in ­
c ip io s d e M a y o p a sa d o . C o n e se fin se in v itó a a lg u n o s d e lo s c rític o s q u e s e
h a b ía n p ro n u n c ia d o c o n m a y o r é n fa s is c o n tra e l e n fo q u e a s u m id o p o r e s a in s ­
titu c ió n .

L a re u n ió n d e M o n tre a l, p o r lo ta n to , d io m o tiv o a u n a s e rie d e d is c u s io n e s s o b re

e l ro l d e la s Ig le s ia s y d e lo s c ris tia n o s en re la c ió n a lo s p ro b le m a s d e l d e s a rro llo .
S i b ie n la fo rm u la c ió n d e l d o c u m e n to fin a l p e rm ite a d v e rtir u n a c ie r ta a p e r tu r a
a lo s p la n te o s d e q u ie n e s v e n ía n d e l T e rc e r M u n d o , s ig u e p re d o m in a n d o u n e n fo ­
q u e o c c id e n ta l. E l m is m o p e c a p rin c ip a lm e n te p o r la fa lta d e c o n c re c ió n e n s u s
a firm a c io n e s . H a b la d e m o d o m u y g e n e ra l d e la e s tru c tu ra d e l c o m e rc io in te r ­
n a c io n a l m u n d ia l, d e l d e te rio ro d e l in te rc a m b io , d e l fe n ó m e n o d e la u rb a n iz a ­
c ió n d e la d e s o c u p a c ió n y d e la m a rg in a lid a d , p e ro n u n c a lle g a a h in c a r e l d ie n te
e n la c a rn e m is m a d e e s o s p ro b le m a s . D e e s te m o d o , e l p e n s a m ie n to d o m in a n te
e n S o d e p a x n o p u e d e a p re c ia r q u e e l d e s a rro llo n o e s a c tu a lm e n te u n fe n ó m e n o
p ro g re s iv o q u e m a rc h a d e s d e la p o b re z a h a s ta e l b ie n e s ta r n a c io n a l, s in o q u e
e l s u b d e s a rro llo d e lo s p a ís e s d e l lla m a d o T e rc e r M u n d o e s c o n s e c u e n c ia d e l
d e s a rro llo y la o p u le n c ia a lc a n z a d a p o r lo s p a ís e s d e e c o n o m ía c e n tra l. D e é s to s ,
a q u é llo s d e p e n d e n p a ra c o lo c a r s u s p ro d u c to s y c o m p ra r lo s q u e n o p ro d u c e n ,
s ie n d o e s ta re la c ió n c o n tra p ro d u c e n te p a ra su s in te re s e s . F re n te a e s ta s itu a ­
c ió n , n o h a y n in g ú n tip o d e “ a y u d a in te rn a c io n a l” p a ra e l d e s a rro llo (b ila te ra l,
o m u ltila te r a l) q u e p u e d a a y u d a r e n o b te n e r s o lu c io n e s ra d ic a le s . D a d o q u e la
m a y o ría d e lo s in te g ra n te s d e S o d e p a x n o h a n e n fo c a d o c o n c re ta m e n te e l p ro ­
b le m a , d e ja n d e v e r la s itu a c ió n ta l c o m o e s, y n o p u e d e e x tra ñ a r e n to n c e s q u e
p ro p o n g a n c o m o e je rc ic io d e la re s p o n s a b ilid a d s o c ia l d e la s Ig le s ia s e n n u e s tro
tie m p o e l o fre c e r c u a n tio s o s fo n d o s co m o “ a y u d a ” p a ra e l d e s a rro llo . D e e s te
m o d o n o a d v ie rte n q u e e l p ro b le m a s ó lo e s a ra ñ a d o p o r la s u p e rfic ie , y q u e e l
a s u n to re q u ie re p la n te o s ra d ic a le s q u e p ro m u e v a n el c a m b io d e la s e s tru c tu ra s ,
ta n to e n e l o rd e n in te rn a c io n a l, c o m o e n e l in te rn o d e lo s p a ís e s s u b d e s a rro lla d o s .
Q u iz á s , p a r a q u e S o d e p a x lle g u e a te n e r u n p u n to d e v is ta m á s p e rtin e n te s o b re
e l a s u n to , y u n p e n s a m ie n to m á s c o rre c to s o b re e l p ro b le m a , p u e d e a y u d a r q u e
e l n ú m e ro d e s u s in te g ra n te s p re v e n ie n te s d e l T e rc e r M u n d o s e a m a y o r. D e
e s te m o d o , s u s p la n te o s p o d ría n g a n a r e n c o n c re c ió n , d a n d o a s í m a y o r e c o a p o ­
s ic io n e s q u e y a so n c lá s ic a s p o r p a rte d e lo s p a ís e s s u b d e s a rro lla d o s . E n M o n ­
tr e a l s e s e ñ a ló re p e tid a m e n te e s a n e c e s id a d , c o m o ta m b ié n se e n fa tiz ó la u rg e n ­
c ia d e c r e a r c o m ité s re g io n a le s d e S o d e p a x e n A fric a , A s ia y A m é ric a L a tin a .
A s í, la d is c u s ió n s o b re e l p ro b le m a d e l d e s a rro llo y e l s u b d e s a rro llo e n tr e lo s
c ris tia n o s s e r ía m u c h o m á s a m p lia d e lo q u e e s en e s te m o m e n to . P e ro e s to n o
s ó lo d e b e s e r e n te n d id o c o m o u n a m e ta fu tu ra , s in o ta m b ié n — y e s p e c ia lm e n te —
c o m o u n im p e ra tiv o in m e d ia to .
 P u e d e se r, e n to n c e s , c u a n d o S o d e p a x s e a re a lm e n te e c u m é n ic a (n o s ó lo d e s d e e l
p u n to d e v is ta c o n fe s io n a l, s in o ta m b ié n d e la re p re s e n ta c ió n re g io n a l d e n u e s ­
tro m u n d o ), q u e e l c u e rp o lle g u e a c o m p re n d e r c o n m a y o r c la rid a d la fu n c ió n
q u e le c o rre sp o n d e . P o rq u e , d e a c u e rd o co n la s d is c u s io n e s h a b id a s e n M o n tre a l,
e l a s u n to n o e s tá c la ro p a ra to d o s s u s in te g ra n te s . P a r a m u c h o s, S o d e p a x d e b e
lle g a r a s e r u n a a g e n c ia c ris tia n a p a ra la a y u d a in te rn a c io n a l, e n ta n to q u e p a r a
o tro s d e b e c o n s titu irs e e n u n a e n tid a d c o o rd in a d o ra y a s e s o ra p a ra la a y u d a in ­
te rn a c io n a l q u e q u ie re n d a r lo s c ris tia n o s . O s e a q u e e n su s e n o se re p la n te a
la v ie ja d is c u s ió n e n tre lo s q u e s o s tie n e n la s b o n d a d e s d e la a y u d a m u ltila te ra l
y lo s q u e s ó lo e n tie n d e n la a y u d a e n té rm in o s b ila te ra le s .

E l p ro b le m a , a n u e s tro e n te n d e r, e s m u c h o m á s c o m p le jo . D e p e n d e d e a lg o r e a l­
m e n te fu n d a m e n ta l: la d e fin ic ió n d e la s m e ta s h a c ia la s q u e se tie n d e . ¿ Q u é tip o
d e s o c ie d a d tie n e e n v is ta S o d e p a x ? ¿ P u e d e , in c lu s o , lle g a r a e s e tip o d e d e fi­
n ic ió n ? C u a n d o lo s a s is te n te s la tin o a m e ric a n o s in s is tía n e n la n e c e s id a d d e a p o ­
y a r c a m b io s ra d ic a le s e n lo s p a ís e s s u b d e s a rro lla d o s (e n tié n d a s e : c a m b io s r e v o ­
lu c io n a rio s ) la p o s ic ió n d e lo s re p re s e n ta n te s e u ro p e o s y n o rte a m e ric a n o s e ra
m á s re tic e n te , y d e p a rte d e m u c h o s h a s ta o p u e s ta . S in e m b a rg o , e n d e te rm i­
n a d o m o m e n to lle g a ro n a c o n c o rd a r; e llo o c u rrió c o m o re a c c ió n fre n te a la
e x p o s ic ió n d e a lg u n o s re p re s e n ta n te s d e l “ b ig b u s in e s s ” d e la s c o m u n ic a c io n e s
q u e h a b ía n s id o in v ita d o s a la re u n ió n p a ra q u e re a c c io n a ra n fre n te a lo q u e
se e s ta b a tra ta n d o . S u s p a la b ra s p u s ie ro n a l d e s n u d o el n e fa s to ro l d e u n c ru e l
s is te m a q u e se b a s a e n la e x p lo ta c ió n d e l d é b il p o r el m á s fu e rte . E n to n c e s ,
c o m o d ijo A n d ré P h ilip , si e s e s e s is te m a lo q u e lo s c ris tia n o s d e l T e rc e r
M u n d o q u ie re n c a m b ia r y d e s tru ir, c o rre s p o n d e u n ir e s fu e rz o s e n fa v o r d e la
lib e ra c ió n d e lo s o p rim id o s . E s d e c ir, lu c h a r c o n tra el s u b d e s a rro llo p o rq u e é s te
n o h a c e m á s q u e p e rd u ra r la o p re s ió n d e p o c o s so b re la g ra n m a y o ría d e la
h u m a n id a d .

E s te in c id e n te p ru e b a u n a c o s a : d ifíc ilm e n te v e n d rá la in ic ia tiv a p a ra lu c h a r

c o n tra e l s is te m a p o r p a rte d e la s Ig le s ia s d e l m u n d o o p u le n to . L o q u e p o n e
d e re lie v e la tre m e n d a re s p o n s a b ilid a d q u e le s c a b e a la s c o m u n id a d e s c ris tia n a s

e n la s á re a s d e s u b d e s a rro llo p a ra d e n u n c ia r la s itu a c ió n ta l co m o es.

L a m e n ta b le m e n te , p o c o fu e lo q u e S o d e p a x tu v o en c u e n ta a la s p o s ic io n e s d e
lo s o b is p o s c a tó lic o s re u n id o s e n M e d e llín a p rin c ip io s d e S e tie m b re d e l a ñ o
p a sa d o . A llí la p a la b ra c la v e n o fu e d e s a rro llo , s in o lib e ra c ió n . C re e m o s q u e ,
in c lu s o d e s d e e l p u n to d e v is ta te o ló g ic o , e x is te n fu n d a m e n to s c la ro s p a ra h a b la r
d e la lib e ra c ió n d e lo s h o m b re s , y m u y p o c o s p a ra e x te n d e rs e e n u n a te o lo g ía
d e l d e s a rro llo , p a ra n o s o tro s m u y d u d o s a .

L a p e rs p e c tiv a d e S o d e p a x p a ra e n fo c a r e s to s p ro b le m a s d e b e c a m b ia r n e c e s a ­
ria m e n te . N o p u e d e s e g u ir p ro y e c tá n d o s e d e s d e la p o s ic ió n d e a q u e llo s q u e h a n
p ra c tic a d o d e s d e h a c e s ig lo s la e x p o lia c ió n d e lo s p a ís e s d e A s ia , A fric a y
A m é ric a L a tin a , p o rq u e e llo s ó lo c o n s e g u irá m a n te n e r y h a c e r p e rd u ra r u n a s i­
tu a c ió n q u e n e c e s a ria m e n te d e b e c a m b ia r. A p e s a r d e s u s b u e n a s in te n c io n e s ,
S o d e p a x d e b e re c o n o c e r q u e lo s p u e b lo s tie n e n d e re c h o a fo rja rs e s u s p ro p io s
d e s tin o s , a lib e ra rs e d e la o p re s ió n . P o r lo ta n to , d e b e n d e c ir su p a la b ra so b re
su p ro p io c re c im ie n to e c o n ó m ic o , a s í c o m o ta m b ié n o rg a n iz a rlo d e a c u e rd o a
su p ro p ia c o n v e n ie n c ia , la q u e lo s lle v a a re c h a z a r to d o in te n to d e in te g ra rlo s
e n e l s is te m a c a p ita lis ta m u n d ia l. P a r a e llo , lo re p e tim o s , S o d e p a x d e b e e n fo c a r
m á s c o n c re ta m e n te la s itu a c ió n d e s u b d e s a rro llo , c o m p re n d e r c u á le s s o n s u s
c a u s a s re a le s y la lu c h a q u e s e d e b e lib r a r c o n tra la s m is m a s . E s o p o d rá se r,
q u iz á s , c u a n d o S o d e p a x te n g a u n m a y o r n ú m e ro d e in te g ra n te s q u e p ro v e n g a
d e la s Ig le s ia s d e re g io n e s s u b d e s a rro lla d a s .

E n u n m o m e n to e n el q u e la O E A p a re c e d is p u ta r a l B ID el a p o y o d e la Ig le s ia
p a ra fo m e n ta r el d e s a rro llo d e lo s p a ís e s la tin o a m e ric a n o s ; c u a n d o la s ig le s ia s
d e A le m a n ia p ie n s a n v o lc a r c u a n tio s a s s u m a s d e d in e ro a tra v é s d e la a y u d a
in te rn a c io n a l h a c ia e l m u n d o p o b re , c o rre s p o n d e p la n te a r c o n to d o rig o r h a s ta
q u é g ra d o e s e tip o d e “ a y u d a ’’ n o s b e n e fic ia . L a e x p e rie n c ia d e lo s p a ís e s s u b d e ­
s a rro lla d o s d ic e q u e e llo n o h a c e m á s q u e r e a firm a r lo s v ín c u lo s d e su d e p e n ­
d e n c ia co n lo s c e n tro s d o m in a n te s d e la e c o n o m ía c a p ita lis ta . L o s p ro b le m a s d e l
s u b d e s a rro llo e x ig e n o tra s s o lu c io n e s , c o s a q u e lo s c ris tia n o s d e b e n te n e r m u y
e n c u e n ta . E n e fe c to , n o e s p o s ib le d e ja r d e la d o q u e e l E v a n g e lio e s u n a
b u e n a n o tic ia p a ra lo s p o b re s , a la v e z q u e la p ro m e s a d e lib e ra c ió n p a ra lo s
o p rim id o s , lo s q u e v iv e n h o y la te rrib le re a lid a d d e l s u b d e s a rro llo . C u a n d o e s to
se to m a e n s e rio lo s p la n te o s — n e c e s a ria m e n te — se to rn a n m u c h o m á s ra d ic a ­
le s . A sí d e b e ría s e r c o n S o d e p a x , a u n q u e n o le g u s te a l S ta te D e p a rtm e n t, n i
a la F o rd F o u n d a tio n , n i a l B ID o a l W o rld B a n k ...

J.D ES .A .

31
la vísala del papa
F u e n te s o íic ia le s d e l V a tic a n o a n u n c ia b a n re c ie n te m e n te la v is ita d el S a n to
P a d r e a l A fric a , d e l S I d e ju lio a l 2 d e a g o s to . P a b lo p e re g rin o e s e l p o n tífic e
q u e m á s h a v ia ja d o e n la h is to ria d e la Ig le s ia . K a m p a la , c a p ita l d e U g a n d a , c o ­
r o n a r á s u S .° v ia je . Y y a c o m ie n z a a h a b la rs e o fic io s a m e n te d e lo s o tro s fu tu ro s
p o s ib le s : J a p ó n , P o lo n ia ... ¡N o v e d a d y a s o m b ro a n te la d e fin itiv a ru p tu ra d e la s
p u e r ta s d e l e n c ie rro v a tic a n o ! In te re s a p la n te a r a c e rc a d e e llo a lg u n a s re fle x io ­
n e s — s e g u ra m e n te p a rc ia le s — d e s d e n u e s tra p ro p ia y p a rtic u la r p rs p e c tiv a .

E s to s c o n tin u o s v ia je s p a p a le s q u iz á s s e a n u n a d e la s m a n ife s ta c io n e s m á s “ v i­
s ib le s ” -d e l p a s o p ro g re s iv o d e u n a Ig le s ia e u ro c é n tric a a u n a Ig le s ia c a d a v e z
m á s u n iv e rs a l. E n tre te jid a e n la s re d e s d e lo s s ig lo s d e h is to ria e u ro p e a , la v id a
d e la Ig le s ia se h a d e s a rro lla d o n e c e s a ria m e n te e n é se , su m u n d o s e c u la r, c o n ­
fo rm á n d o s e d e c a ra a E u ro p a : Ig le s ia o c c id e n ta l y O c c id e n te c ris tia n o . L a e m e r­
g e n c ia d e lo s p u e b lo s d e l T e rc e r M u n d o s e rá s ig n o d e c o n tra d ic c ió n d e l m u n d o
d e l d e s a rro llo y d e in te rro g a c ió n — c o n e x ig e n c ia s d e re p la n te a m ie n to to ta l— d e
la Ig le s ia d e a q u e l m o d o e n c a rn a d a ; fo c o d e a te n c ió n y d e in te ré s s e c u la r y e c le -
a ia l. C ó m o n o v e r, p u e s, e n la s p a la b ra s d el P a p a — P o p u lo ru m P ro g re s s io , P a c e m
in T e r r is , H u m a n a e V ita e — y e n s u s g e s to s — v ia je s a C o lo m b ia , In d ia y U g a n ­
d a — lo s te s tim o n io s d e u n re c o n o c im ie n to ta rd ío p e ro s ig n ific a tiv o p o r p a rte d e
u n a Ig le s ia o e c id e n ta liz a d a d e l s u rg im ie n to h is tó ric o d e l p ro le ta ria d o d e n a c io n e s .

H o y v ia ja p u e s P a b lo a l A fric a , c o m o a y e r lo h iz o a A m é ric a y A s ia . E n u n a
m is m a lín e a d e s u s p re c e d e n te s , P a b lo c o m p le ta el c u a d ro d e v is ita s a l m u n d o
s u b d e s a rro lla d o y d e p e n d ie n te .

S in d u d a , e n lo s h e c h o s m is m o s y e n lo in m e d ia to , e s ta v is ita n o c a m b ia rá e n lo
m á s m ín im o la s itu a c ió n q u e v iv e n lo s p u e b lo s a fric a n o s . E s p e ra r o tra c o s a s u ­
m iría e n s u e ñ o s m o ra lis ta s o id e a lis ta s , e n tá c tile s o p tim is m o s , e n m á g ic o s r e ­
s u lta d o s . S in e m b a rg o , e l v ia je p u e d e a y u d a r a s e n s ib iliz a r a la o p in ió n p ú b lic a
m u n d ia l, a p ro v o c a r la c o n v e rg e n c ia d e la s m ira d a s d e l m u n d o c ris tia n o h a c ia e l
A fric a . P a r a e llo , q u é im p o rta n te s e ría q u e e l g e s to d e l v ia je fu e ra a c o m p a ñ a d o
e n e s ta o c a s ió n p o r la p a la b ra d e d e n u n c ia d e la s in ic u a s re la c io n e s e n tr e lo s
p a ís e s o c c id e n ta le s y lo s p a ís e s s u b d e s a rro lla d o s q u e P a b lo p ro n u n c ia ra y a h a c e
c a s i d o s a ñ o s e n la P o p u lo ru m P ro g re s s io . P o r so b re la s lim ita c io n e s in e lu d ib le s
q u e to d o v ia je p a p a l im p lic a — co m o la s c o n s id e ra c io n e s p o lític a s y lo s c o n d ic io ­
n a m ie n to s d ip lo m á tic o s , la e s p e c ta c u la rid a d y d e fo rm a c ió n p e rio d ís tic a y la b r e ­
v e d a d , e tc .— a q u e lla s p a la b ra s re p e rc u tiría n m a ra v illo s a m e n te e n lo s e c o s d e u n
c o n tin e n te c o m o e l a fric a n o e n p le n o p ro c e so d e lib e ra c ió n d e la m á s b ru ta l e x ­
p lo ta c ió n e c o n ó m ic a y d e n ig ra c ió n ra c ia l.

P a b lo v is ita r á u n a Ig le s ia n e ó fita q u e a firm a p o co a p o c o su p re s e n c ia e n la

Ig le s ia u n iv e rs a l. D e sd e q u e se p ie rd e e l ra s tro d e la s c o m u n id a d e s d e c re y e n te s
d e l A fric a M e d ite rrá n e a d e lo s p rim e ro s s ig lo s d e la e ra c ris tia n a , e l c o n tin e n te
n e g ro q u e d a a b s o lu ta m e n te a u s e n te — e n u n v a c ío h is tó ric o d e s ig lo s — d e la v i­
d a d e la Ig le s ia . U )

L a m is ió n s e rá c o n te m p o rá n e a d e la c o lo n iz a c ió n , in s c rib ié n d o s e e n e l p ro c e s o
d e e x p a n s ió n e u ro p e o . L a e v a n g e liz a c ió n te n d rá lu g a r e n el m a rc o d e la a d m i­
n is tra c ió n c o lo n ia l; in te g ra d a d e e s a m a n e ra e n e l n ú c le o id e o ló g ic o y e n la s fo r­
m a s in s tru m e n ta le s d e la c u ltu ra e u ro p e a d o m in a n te . “ D u ra n te m u c h o tie m p o
— e x p re s a b a n s a c e rd o te s a fric a n o s e n u n a d e su s p rim e ra s m a n ife s ta c io n e s c o ­
le c tiv a s — o tro s h a n p e n s a d o n u e s tro s p ro b le m a s e n n o m b re n u e s tro , s in n o s o ­
tr o s e in c lu s o c o n tra n o s o tro s ” .

E l p ro c e s o d e d e s c o lo n iz a c ió n a l m is m o tie m p o q u e su p o n e la in d e p e n d e n c ia p o ­
lític a d e la m a y o r p a rte d e l A fric a , a firm a u n a c o n c ie n c ia n a c io n a l a tr a v é s d e
la n e g a c ió n d e la a s im ila c ió n c u ltu ra l y d e la re v a lo riz a c ió n d e la “ p e rs o n a lid a d
a fric a n a ” . (V e r V . 8. ) N o p u e d e e x tra ñ a r e n to n c e s q u e la Ig le s ia d e O c c id e n te
e m p e ñ a d a e n su la b o r m is io n e ra , se e n c u e n tre a n te u n m u n d o n u e v o q u e le e s
e x tra ñ o . E l c ris tia n is m o — d e o rig e n m is io n a l e u ro p e o — s e re c o n o c e e n c ie r ta
m e d id a c o m o c u e rp o e x tra ñ o e n e l se n o d e la jo v e n A fric a d e lo s a fric a n o s . P e ­
ro a su v e z e l p ro p io p ro c e so d e d e s c o lo n iz a c ió n , d e lib e ra c ió n , d e a fric a n iz a c ió n
d e l c o n tin e n te h a p o s ib ilita d o e l in g re s o g e rm in a l d e l A fric a e n la Ig le s ia u n i­
v e rs a l. P o rq u e d e a q u e lla Ig le s ia c o n s id e ra d a e n g ra n p a rte c o m o “ c o s a d e lo s
m is io n e ro s ” , a h o ra lo s a fric a n o s c o m ie n z a n a c o n s tru ir “ s u ” p ro p ia Ig le s ia . L a
m is ió n n o s e r á y a a c c ió n e x te rn a , a c tiv id a d a ñ a d id a a u n a Ig le s ia o c c id e n ta l s in o
a c titu d in te r n a d e la p ro p ia Ig le s ia a fric a n a e n p ro c e so d e c re c im ie n to y m a ­
d u ra c ió n .

Y a s í h o y é s ta c u e n ta c o n 30 m illo n e s d e c a tó lic o s d e la p rim e ra y s e g u n d a g e ­

n e ra c ió n , c o n 3 .0 0 0 s a c e rd o te s y 6 .0 0 0 re lig io s o s a fric a n o s . Y a fin e s d e la te r c e -
ra s e s ió n d e l C o n c ilio — e n o to ñ o d e 1964— y a e ra n 16 lo s A rz o b is p o s y 5 -0 lo s
O b is p o s d e o rig e n n e g ro a fric a n o .

" D e sd e q u e lo s a fric a n o s se h a n h e c h o c ris tia n o s ta m b ié n e l c ris tia n is m o d e b e

h a c e rs e a f r ic a n o ... Y c o m o la Ig le s ia p rim itiv a q u e se d irig e a lo s g e n tile s y
q u ie re s e p a ra rs e d e su p re d e c s s o ra . la s in a g o g a , p a ra n o im p o n e r a lo s c r is tia ­
n o s d el p a g a n is m o u n y u g o m á s p e s a d o d e lo n e c e s a rio , a s í h o y la Ig le s ia d e
A fric a h a d e c o n s id e ra r h a s ta q u é p u n to d e b e s e p a ra rs e d e su p re d e c e s o ra , la
Ig le s ia d e O c c id e n te , p a ra n o im p o n e r a lo s a fric a n o s m á s la s tr e h is tó ric o o c c i­
d e n ta l d e l n e c e s a r i o ’ ’. D e a h í la m u ltip lic id a d d e e x p e rie n c ia s d e la s m á s v a r ia ­
d a s : e n el re s c a te y la v a lo ra c ió n d e e le m e n to s d e la tra d ic ió n re lig io s a d e lo s
p u e b lo s n e g ro s, e n la e x p re s ió n y s ín te s is d e la fe c o n le s d a to s c u ltu ra le s b á ­
s ic o s d e la “ p e rs o n a lid a d a f r i c a n a ’’ , e n e l c o m p ro m is o d e la Ig le s ia e n la c o n s ­
tru c c ió n d e l s o c ia lis m o , e n su d e n u n c ia d e lo s fo c o s d e d is c rim in a c ió n ra c ia l, d e
lo s re s id u o s d e e x p lo ta c ió n c o lo n ia l, d e lo s p ro y e c to s d e re a ju s te n e o c o lo n ia l.

" L a Ig le s ia c o n s id e ra c o n u n g ra n re s p e to lo s v a lo re s m o ra le s y re lig io s o s d e la
tra d ic ió n a f r ic a n a ... E l a fric a n o v o lv ié n d o s e c ris tia n o n o tie n e q u e r e n e g a rs e a
sí m i s m o ’’ d e c l a r a b a e n e l m is m o e s p íritu P a b lo V I, d ía s d e s p u é s d e l a n u n c io d e
su v ia je . K a m p a la , U g a n d a , p a tria d e l p rim e r o b is p o n e g ro a fric a n o M o n s. J E C i—
w a m k a (1 9 3 9 ), h a s id o e le g id a c o m o se d e la v is ita . A llí P a b lo d e b e c o n s a g ra r
u n a n u e v a c a te d ra l, d e d ic a d a a lo s m á rtire s c ris tia n o s d e la s p e rs e c u c io n e s d e ­
s a ta d a s c o n tra lo s p rim e ro s a fric a n o s c o n v e rtid o s . P e ro p o r s o b re e s to , e l P a p a
d e b e in a g u ra r la 1 .a C o n fe re n c ia e p is c o p a l p a n a fric a n a . E l “ m i n i - C o n c i l i o ’’ d e
U g a n d a r e u n irá a to d o s lo s O b is p o s d e l c o n tin e n te (lo s c u a le s e n g ra n n ú m e ro
so n o rig in a rio s d e l m is m o ). F ru to d e u n p ro c e s o q u e s e ñ a la c o m o m o jo n e s d e
im p o rta n c ia la p rim e ra o rg a n iz a c ió n q u e lo s p a s to re s a fric a n o s se d ie ro n e n
o c a s ió n y tie m p o d e l C o n c ilio V a tic a n o II y u n a s e rie d e c o n fe re n c ia s e p is c o ­
p a le s re g io n a le s , re c o n o c e , a su v ez, su c o rre s p o n d e n c ia c o n la c re c ie n te to m a
d e c o n c ie n c ia d e la u n id a d p a n a fric a n a , d e la n a c io n a lid a d n e g ro a fric a n a .

C a b ría s u b ra y a r — co m o p re c e d e n te s ig n ific a tiv o d el S ín o d o a re a liz a rs e e s te

a ñ o 1969— el g e s to d e re c o n o c im ie n to , d e re s p e to y c o n s id e ra c ió n q u e e l P a p a
P a b lo m a n ifie s ta h a c ia la s o rg a n iz a c io n e s e p is c o p a le s c o n tin e n ta le s , c u y a s A s a m ­
b le a s (M e d e llín , K a m p a la ) h a n s id o p re fe rid a s co m o o c a s ió n d e s u s v is ita s .

N o se p o d ría d e ja r d e s e ñ a la r fin a lm e n te la m a ra v illo s a o p o rtu n id a d q u e el v ia je

d e P a b lo o fre c e a l C E L A M p a ra tra d u c ir e n lo s h e c h o s la s h e rm o s a s p a la b ra s
d e su M e n s a je d e M e d e llín : " A m é ric a L a tin a in te n ta rá su lib e ra c ió n a c o s ta
d e c u a lq u ie r s a c rific io n o p a ra c e rra rs e s o b re si m is m a s in o p a ra a b rirs e a la
u n ió n co n e l re s to d e l m u n d o , d a n d o y re c ib ie n d o e n e s p íritu d e s o lid a rid a d .
E n fo rm a p a rtic u la r ju z g a m o s d e c is iv o e n e s ta ta re a el d iá lo g o co n lo s p u e b lo s
h e rm a n o s d e o tro s c o n tin e n te s q u e se e n c u e n tra n en s itu a c io n e s s e m e ja n te s a la s
n u e s tra s . U n id o s e n lo s c a m in o s d e la s d ific u lta d e s y d e la s e s p e ra n z a s p o d e m o s
lle g a r a h a c e r q u e n u e s tra p re s e n c ia e n e l m u n d o s e a d e fin itiv a p a ra la P a z ” .
E n e s e s e n tid o u n a d e le g a c ió n o fic ia l d e l C E L A M p o d ría a c o m p a ñ a r a l P a p a
e n su v is ita , p a ra e s ta b le c e r lo s p rim e ro s c o n ta c to s c o n la Ig le s ia A fric a n a ,
e s tre c h a r v ín c u lo s y e s tu d ia r la p o s ib ilid a d d e e s tru c tu ra r d e a lg ú n m o d o r e la ­
c io n e s e in te rc a m b io s fe c u n d o s.

GC

33
 lecturas

en la pg. 39 escribe: "En fin, personalmente, he

cambiado completamente el estilo de las alocucio­
Gregorio Lemercier nes que pronuncio cada domingo en la Misa con­
ventual. En vez de ser la instrucción de un maestro
DIALOGOS CO N CRISTO a sus discípulos (estas instrucciones las dan los
hermanos más preparados), se han vuelto meditacio­
nes personales del Evangelio con el fin de llegar a
E d it o r i a l P e n í n s u la
las fibras íntimas de los hermanos y comunicarles mi
propia experiencia por una especie de contacto espi­
B a r c e lo n a / 1 9 G 8 ritual. Creo acercarme así al estilo parabólico de Je­
sús" (?) (Cfr. pgs. 38-39).
El libro se divide, así, en dos partes bien defini­
Desde hace unos años la Iglesia es noticia perio­ das: la primera es una descripción de la experiencia
dística. No sé si la "Buena Nueva" de Luc. 2, 10, sicoanalítica del Monasterio benedictino de Cuerna-
pero ciertamente es noticia. vaca, presentada por Frangoise Verny, con el hu­
milde título de introducción, pero con una extensión
Una serie de factores influyen en ello: sociales, de 50 pgs. y la segunda está dedicada a los "Diá­
sicológicos, históricos... Juan XXIII, con su gesto logos" que ocupan 182 pgs. de texto. Cierran la
lleno de confianza en el hombre y en la historia, edición una ponderada "reflexión del Sr. Arzobispo
confianza que no es —como a más de uno se le ha de Cuernavaca con todo el pueblo de Dios en su
ocurrido pensar y aun denunciar— una loca ingenuidad diócesis, sobre el Monasterio de Nuestra Señora de
fruto de su bondad natural, sino el resultado de su la Resurección" del 17 de Junio de 1967 y una
inconmovible fe en Dios, dueño de la Historia y Ti­ "nota de Gregorio Lemercier y la familia de Emaús"
monel de la Iglesia; Juan XXIII, decimos, es uno fechada también en 1967.
de los más cualificados responsables de este fenóme­
no moderno. Creemos que se trata de un aporte positivo para
clarificar el "caso"; hay en todo el libro un esfuerzo
El fue el que "abrió las ventanas de la Iglesia constantemente mantenido —desde el prólogo del P.
para que la mansión multisecular se airease". Y el Lobo, O.S.B., hasta la nota de Gregorio Lemercier—
público —que gusta del misterio— se abocó a mi­ de ecuanimidad y de objetividad para comunicar a
rar. A mí me recuerda esto una interminable cola los lectores la génesis, el desarrollo y el desenlace
de curiosos que, en cierta ciudad latinoamericana, de una experiencia sicoanalítica iniciada en un mo­
pasaron a ver el interior de un antiguo Carmelo en nasterio benedictino y proyectada hacia el futuro con
demolición por las exigencias del crecimiento de la afanes de ecumenismo —en el más amplio sentido
ciudad y consiguiente urbanización. de la palabra —y de servicio a la sociedad: "actua­
Esta reflexión brota espontánea una y otra vez lización del secular servicio hecho a la Humanidad
por la orden benedictina" pero desligado de ella en
con motivo de "affaires" de sacerdotes, obispos, re­ este caso, por razones de legalidad y exigencias del
ligiosos, comunidades, etc. Pienso que sería intere­ propio ideal ecuménico. Como el propio Lemercier
sante hacer un estudio serio sobre el fenómeno. pide, "dejemos antes de juzgar la experiencia y los
Sin embargo, por esta vez, no es más que la in­ deseos, que esos sueños tengan tiempo de tomar
troducción a un libro que Ediciones Península nos cuerpo". (Pg. 246).
acaba de ofrecer. Se trata del "caso Lemercier". Recomendamos a quienes lo lean que no lo ha­
Confieso mi incapacidad para hacer una buena gan como si fuera una trivial crónica periodística.
presentación del mismo. Para ello debería conocer Se trata, como hemos insinuado anteriormente, de
a fondo el sicoanálisis, la vida monástica y ser temas muy serios: relación Iglesia-Mundo; fe-cien­
exégeta. Desgraciadamente no reúno ninguna de las cia; exigencias de la propia conciencia-obediencia
tres cualidades. Y, sin embargo, aunque el libro se consagrada; celibato-sacerdocio, etc. Extendernos,
presenta muy humildemente, exigiría un tratamiento dando nuestra opinión seria —as! lo pienso— es­
muy serio por las realidades que toca: Iglesia, Fe, cribir más páginas de las que han motivado esta
sicoanálisis, vocación monástica, celibato y, lo más presentación. Para iluminar lo que estoy diciendo
importante, diálogo con Cristo. permíteseme un ejemplo: Dice Lemercier en la pg.
243: "El ideal del sacerdocio católico, que ha sido
En efecto, aunque el título del libro se ciña a los el mió desde los seis años, se transformará y será
"Diálogos con Cristo", método homilético usado por asumido en un sacerdocio más católico en el sentido
el P. Lemercier en el monasterio benedictino de primario de la palabra, más universal, en un sacer­
Santa María de la Resurrección de Cuernavaca (Mé­ docio que llamaría simplemente humano. Esta deci­
xico) durante los años de 1963 al 1966, sin embar­ sión es para mí la expresión de una fidelidad más
go, contiene 'un informe de la experiencia psicoana- profunda al espíritu que me ha llevado al sacerdocio".
lítica realizada en dicho monasterio, de la que se Sin querer restar nada a la generosidad que estas
hizo eco la prensa mundial, por los motivos bien palabras manifiestan, nos asaltan una serie de pre­
conocidos por la opinión pública. Y no solamente guntas: ¿qué concepto tiene del sacerdocio?; ¿hasta
esto, sino que los mismos diálogos creemos poder ahora su sacerdocio no le ponia potencialmente (o
asegurar están motivados (¿será excesivo afirmarlo?) indirectamente) al servicio de todo el mundo sin li­
o al menos influenciados por dicha experiencia. El mitaciones de credos, razas, etc.? Sé que para mu­
mismo P. Lemercier da pie a esta afirmación cuando chos el hecho de ser célibe, de estar al servicio de

34
un Dios con nombre propio, ligado a una Iglesia convence. Leí dos veces el libro. Es cierto que no
concreta, etc., es un obstáculo sicológico para acer­ hice demasiado esfuerzo de imaginación para sentir­
carse, pero nuestra fe ¿no nos dice que este mismo me uno de los oyentes dominicales del Monasterio
"escándalo de la cruz" es el gran servicio al mun­ benedictino' de Cuemavaca. No sé si leía. Tampoco
do? (Cfr. I Cor 2). sé si explanaba de alguna manera lo que el libro
transcribe. La realidad es que la simple lectura me
Creo que nos encontramos ante un tema de pal­ deja muchas veces en el aire; ni me crea la duda
pitante interés. Todos los días las agencias noticio­ ni me la resuelve. Sin querer decir que no tenga
sas y, sobre todo, la noticia que corre de boca en aportes bien interesantes. Me refiero al método. An­
boca, nos comunican defecciones sacerdotales. No tes de pasar a hablar del contenido me atrevo a
pocas se justifican con parecidas palabras. ¿Podemos hacer una pregunta: ¿puede un servidor de la Pa­
hablar de una verdadera crisis sacerdotal? Opinamos labra revelada, desde su lugar presidencial del Culto,
que sí. ¿De una crisis de celibato? Pensamos que
también. Y, sin embargo, creemos que el problema domingo tras domingo, proyectar sus dudas, sus preo­
cupaciones, muchas veces dejadas sin solución o con
es mucho más complejo. Nos parece que el "es­
cándalo de la cruz" está haciendo estragos no ya soluciones simplemente insinuadas, a veces despro­
entre "judíos y gentiles" sino entre los que nos mente que elcon
porcionadas el planteamiento? Creemos sincera­
pueblo fiel (y allí había personas que
llamamos y sentimos cristianos. Pero, hemos dicho no eran la comunidad monástica) necesita que se
que abordar el tema rebasarla los límites de un co­ le ofrezcan conocimientos de la Palabra divina para
mentario a una obra publicada. Y esto no era más que cada uno pueda entablar su propio diálogo con
que a título de ejemplo. No es el único. No obs­
tante, los mismos elementos de que se compone el Cristo.
libro cumplen la función de relativizadores. En cuanto a su contenido no creemos que sea,
en general, un gran aporte a la exégesis. El mismo
Hasta aquí, en cuanto a lo que no es —aparen­ autor eso lo deja "para los hermanos más prepara­
temente al menos— el cuerpo de la edición que nos dos" (pg. 39), aunque ciertamente él maneja con
ocupa. ¿Qué decir acerca de los Diálogos con Cristo? soltura el texto sagrado.
Se trata de una serie de homilías hechas por el Nos atrevemos a afirmar que lo que caracteriza
P. Lemercier durante el período que va desde la a "Diálogos con Cristo" es la proyección del inte­
Epifanía del Señor de 1963 hasta el 11 de Setiem­ rior del Predicador en su proceso personal influido
bre de 1966. seguramente por el sicoanálisis del que personal­
mente es objeto y por los problemas eclesiales sus­
Es interesante destacar la forma y el contenido citados por la experiencia sicoanalítica del Monas­
de las mismas. En cuanto a la primera, adopta —co­
mo el título de la obra nos dice— el método de terio. Creemos descubrir eso en la forma en que
evoluciona el diálogo; ése crece en la intensidad y
diálogo. Con todas las dificultades que entraña el en la agresividad, llegando hacia el fin de las homi­
dialogar con Cristo. En las primeras homilías no se lías (Junio del 66) a un tono muy subido en su
marca una verdadera interlocución; podríamos decir contenido.
que es un verdadero monólogo, aunque el predicador
se responda con palabras de Jesús. En la homilía co­ Como aporte positivo de éste notamos un esfuerzo
rrespondiente a la Navidad del 63, Cristo entra a par­ constante por valorar al hombre —y a la mujer,
ticipar como interlocutor por primera vez y aún en preocupación explícita del monje que va descubriendo
una sola ocasión. Es solamente a partir de Mayo del su valor—; búsqueda de Cristo, verdadero hombre,
64 cuando el diálogo explícito toma cuerpo en las como solución del problema del mal presente en
homilías, siendo cada vez más intenso y más agre­ el interior del hombre; para ello necesita un Jesús
sivo. Más de una vez siente el P. Lemercier la ne­ muy hombre, que experimente en su interior el pro­
cesidad de pedir perdón pues teme que será tratado blema del mal; de un Dios que, si bien es un ser
de blasfemo por la forma con que discute con Cristo. perfecto, en su creación se manifiesta imperfecto,
Nos parece todo un esfuerzo de sinceridad; aflora hasta el punto de necesitar que el "hombre le per­
done"; un Dios esencialmente dinámico. Un deseo
a través de todas las homilías la lucha interior del de comunión con los hombres; un rechazo a formas
que las pronuncia (no creemos que sea simple arti­ cultuales que no contienen la capacidad de expresar
ficio oratorio); él mismo dice que "acepta la doc­ esa reconciliación del hombre con el hombre y que,
trina pero que "no le basta que sea verdad sino que por tanto, son infieles —o al menos no sirven para
lo sea para él". "Es fácil decir el CREDO, es terri- expresarla— a la comunión de Dios con el hombre.
rrible vivirlo. Es fácil decir "creo" pero es muy Un rechazo a un moralismo que se reduce a un
difícil creer" (pg. 53). En ningún momento quiere tranquilizante de una conducta individualista. Una
presentarse con tono magistral sino simplemente ma­ defensa de la libertad humana; de su responsabi­
nifestar su experiencia con relación a la fe. Y se lidad en su propia realización...
mantiene así a pesar de las quejas que recibe: "—Je­
sús, fíjate que me reprochan el hablarte como lo Sin embargo, creo que el autor —aunque a veces
hago desde hace algunos meses. Uno de mis herma­ insinúe soluciones originales o interesantes a los
nos me ha dicho que ya empezaba a cansarse con problemas que se plantea— en general no logra dar­
esta conversación. Esa crítica me hace reflexionar y se verdaderas respuestas. Algunas veces —esa al me­
creo que bastaría no dirigirme ya a Jesús, sino hablar nos es mi sensación— se contenta con poco; diría
de Cristo, para que desaparezca este reproche. Sabes que hay una verdadera desproporción entre el pro­
lo que me ha costado hablarte a ti, Jesús. Más de blema y la solución que le hace dar a Cristo y que
una vez tuve ganas de volver a mi antigua cos­ a él parece satisfacerle. Pero, reconozco que es una
tumbre de hablar de Cristo. Es mucho más fácil" opinión bien personal.
(pg. 150). £n este orden de cosas, diría que queda muy
Nos preguntamos si vale la pena cuestionarnos poco subrayada la exigencia que tiene el hombre
sobre la validez del método como elemento de la de luchar contra el mal, contra el pecado. Bien está
pastoral de la fe. No sabemos de otras experiencias el afirmar que todos somos pecadores, que, sin em­
y esa ya terminó con la reducción del P. Lemercier bargo en el hombre —aun en el aparentemente peor
al estado laical. Diremos, simplemente, que no nos ("de ¡nternis nemo iudicat ñeque Ecclesia") hay

35
m u c h o b ie n ; q u e e l m is m o pecado lo podem os a p ro ­
v e c h a r c o n la a y u d a de la g ra c ia para tra n s fo rm a rlo
e n b ie n ; p e ro para no ca e r en un fa ls o ire n is m o
c re e m o s q u e es n e ce sa rio re c a lc a r la necesidad de la
lu c h a c o n tra e l p e ca d o p e rso n a l y e s tru c tu ra l y q u e ,
en ese s e n tid o , C r is to es la s o lu c ió n en c u a n to V í c ­
tim a e x p ia to r ia y re c o n c ilia d o ra , en c u a n to E sp íritu
q u e nos fo rta le c e en la lu c h a , en c u a n to m en sa je ro
de la v e rd a d y c o m o e je m p lo de v id a . En su e s fu e rz o
de a c e rc a r a D io s al h o m b re , de id e n tific a rs e con él,
c re e m o s q u e D io s q u e d a u n poco m al p a rado; no
p o rq u e c re a m o s en u n a h e re jía p o r p a rte d e l P. L e -
m e rc íe r, s in o p o rq u e nos p a re ce q u e , b a jo capa de
h u m ild a d , h a y to d a u n a a u se n cia de a c e p ta ció n d e l
h o m b re c o m o crea tu ra , y de D io s co m o el A b s o lu to .
En su a fá n d e s a c ra liz a d o r y en su deseo de lib e r ­
ta d p a ra las c o n c ie n c ia s — re c h a z o v io le n to al " c o m -
p e lle in t r a r e " d e l E v a n g e lio , al m enos del supuesto
uso h e c h o p o r la Ig le s ia — , si b ie n m u y d ig n o s de
e n c o m io , p a re ce o lv id a r las e x ig e n c ia s in trín se ca s de
u n a e tc k le s ía fo rm a d a p o r h o m b re s , p o r ta n to l i ­
m ita d o s , p e ca d o re s, p e ro a la v e z necesaria dado q ue
e l h o m b re es u n se r c o rp ó re o ; y as! se n tim o s que
cae en u n a e sp e cie de c o n tra d ic c ió n e n tre el e sfu e rzo
p o r ju s t if ic a r e l p e ca d o en el h o m b re a la v e z que
u n re c h a z o de la Ig le s ia p o r sus d e fic ie n c ia s p ro p ia s
d e l h o m b re .
S in e m b a rg o , c re e m o s q u e e n n in g ú n m o m e n to
es p ro b le m a de c o n te n id o , s in o más b ie n de fo rm a ;
d if ic u lt a d de c o n ju g a r u n a se rie de fa c to re s q u e se le
p la n te a n en fo rm a d ia lé c tic a ; p o r o tra p a rte , así lo
c re e m o s, f ie l e x p o n e n te de la p ro b le m á tic a de n u e s­
tr o tie m p o . In c o n s e c u e n c ia s c o m o éstas, nos parece
d e s c u b rirla s c o n s ta n te m e n te a n u e s tro a lre d e d o r y
las p ro d u c im o s ta m b ié n p e rs o n a lm e n te , consecuencia
de la lim ita c ió n h u m a n a a la cu a l se le hace m u y
d if í c il c a p ta r s im u ltá n e a m e n te e le m e n to s c o n tra rio s
p e ro q u e ju e g a n en u n m is m o m o m e n to d ia lé c tic o .
Q u iz á lo m ás p ro b le m á tic o en esa ocasión es que
se p o n g a en b o ca de C ris to , re s u lta n d o así más d o g ­
m á tic o , a u n q u e se q u ie ra h a c e r un e sfu e rzo des-
d o g m a tiz a d o r.
BUENAVENTURA PELEGRÍ
Conrado Eggers Lan
C R IS T IA N IS M O Y N U E V A IDEOLOGIA
E d i t o r i a l J o r g e A l v
B u e n o s A i r e s / 1 9 0
1. C o rría el año 1 9 6 4 . Los c ris tia n o s en A m é ­
ric a L a tin a to m a b a n c re c ie n te c o n cie n cia p o lític a ,
c o n c ie n c ia q u e se vo lca b a fu n d a m e n ta lm e n te a tr a ­
vés d e l s o c ia lc ris tia n is m o , sin p e rju ic io de e x p e rie n ­
cia s p a rc ia le s y to d a v ía m in ú s c u la s que buscaban
a b r ir n u e v a s p a u ta s. "Cristianismo y política" era
la fo rm u la c ió n c o rrie n te en q u e se planteaba el t e ­
m a c ru c ia l d e l c o m p ro m is o p o lític o de los cristia n o s,
y las resp u e sta s a d ve n ía n a tra v é s de la d o c trin a so­
c ia l de la Ig le s ia , q u e fu n c io n a b a — o se que ría que
f u n c io n a r a — - c o m o p ro ve e d o ra de respuestas en el
36
p la n o id e o ló g ic o . A d e c ir ve rd a d eran pe q ue ñ o s
— h o y p o d ría m os d e c ir ta m b ié n , " p r o f é t ic o s " — los
g ru p o s q u e buscaban una salida fu e ra de ese e sq u e ­
m a, q ue in e v ita b le m e n te encerraba a la a cció n p o ­
lític a de los c ris tia n o s en opciones no p lu ra lis ta s y
p a te rn a lis ta s . Para dichos g ru p o s, "Cristianismo,
Marxismo y Revolución Social", u n p e q ue ñ o v o ­
lu m e n del p ro fe so r de filo s o fía a rg e n tin o C o n ra d o
Eggers Lan, s ig n ific ó un a p o rte in te re sa n te . P u b li­
cado en S etiem bre, el m ism o S e tie m b re en q u e el
p u e b lo c h ile n o elegía a Eduardo Freí P re sid e nte de
C h ile , el lib r ito se ubicaba en una p e rsp e ctiva s i­
m ila r a "Cristianismo Hcijo", "Evangelho o Revolu-
cao Social", que buscaban d e lim ita r u n e n fo q u e más
ú t il de la acción p o lític a de los c ris tia n o s . En v e z
de a n a liz a r las relaciones e n tre c ris tia n is m o y p o lí­
tic a se estudiaba el pro b le m a de "fe e ideología", y
se tra ta b a de hacer una serie de d e slin d es básicos
que p e rm itie ra n pensar en opciones p o lítica s fu e ra
del m arco te ó ric o de la d o c trin a social de la Ig le s ia
y del e n ca s illa m ie n to p rá ctico de los g ru p o s so cia l
cristia n o s.
C onrado Eggers Lan, a ju z g a r p o r sus a n te c e d e n ­
tes, era una persona capaz de a b rir nuevas ru ta s.
M ilita n te de la dem ocracia c ris tia n a a rg e n tin a en sus
p rim e ro s tie m p o s, en puestos de d irig e n c ia , re n u n c ia
en 1 9 5 8 a d ich a ag ru p a ció n p o lític a . Se d e d ica , e n ­
tonces, con más in te n sida d , a la vid a a cadém ica y
a la acción en nuevos cam pos; p ro fe so r en H e ild e l-
b e rg , de " H is to ria del P ensam iento L a tin o a m e ric a ­
n o " , dedicado más e sp ecíficam ente a la filo s o fía d e s­
pués; m ilita n te luego de los g ru p o s de n o -v io le n c ia
en una persp e ctiva inspirada fu n d a m e n ta lm e n te p o r
L anza del V a sto ; co n fe re n cista , in te le c tu a l. En f in ,
una vasta jo rna d a que le da una só lid a base f i l o ­
sófica y un m anejo fe cu n d o de categorías te o ló g ic a s
e histó rica s. "Cristianismo, Marxismo y Revolución
Social", es, así, un pequeño lib ro ú til en su m o m e n ­
to , con una a p ro xim a ció n b astante heg elian a a l m a r ­
xism o , y una u tiliz a c ió n q u izá s n e o fu n d a m e n ta lis ta
de los te xto s bíblicos.
1964 pasa. A p a rtir de a llí la b ib lio g ra fía sobre
estos tem as se hace más abu nd a n te , a ta l p u n to q u e ,
sin duda, no es ese pequeño lib r ito el más ú t il para
abordarlos. Pero sobre to d o, en estos ú ltim o s c in c o
años, las experiencias surgidas de la p ra x is d e s b o r­
daron el m arco te ó ric o que in te n ta b a c o m p re n d e rla s .
De este m odo so b re vin ie ron la ra d íc a liz a c ió n h a cia
el m arxism o que e x p e rim e n tó A c c ió n P o p u la r en B ra ­
s il, la exp e rie n cia c ru cia l de C a m ilo T o rre s , la c re ­
cie n te p a rticip a ció n de cristia n o s en g ru p o s m a rx is -
tas, la reva lo riza ció n del pe ro n ism o p o r p a rte de
m uchos cató lico s a rg e n tin o s, la c ris is p o lític a de
sectores del clero, el d e sarrollo y fracaso d e l fre ís m o ,
la d ivis ió n crecien te del so cia lc ris tia n is m o ; u n c o n ­
ju n to de experiencias riq uísim a s, en f in , la m e n ta b le ­
a r e z
m ente poco estudiadas hasta la fe ch a , q u e v a n a
8
re fo rm u la r las categorías básicas de la c o n c ie n c ia
c ristia n a en A m é rica La tin a. A to d o esto, C o n ra d o
Egaers Lan co n tin ua b a su re fle x ió n sobre te m a s v in ­
culados a la exp e rie n cia p o lític a de los c ris tia n o s , a
la necesidad de p a rticip a ció n en opciones s o cia lista s,
a la p ro b le m a ticid a d de in se rta r la co n cie n cia h is tó ­
rica de los cristia no s en una nueva id e o lo g ía , de
raiga m b re personalista y so cialista. Esta r e fle x ió n d e ­
semboca en este vo lu m e n , más c u id a d o y aca b ad o ,
q ue nos presenta la E d ito ria l Jorge A lv a re z . Si el
v o lu m e n es más acabado, Eggers Lan parece, en p r i­
m era instancia, más fo rm u la d o y lo g ra d o ; p a re ce n
superadas algunas lim ita cio n e s del tra b a jo a n te rio r,
de q u ie n el p ro p io a u to r d ic e : " ...tra tá b a s e del
término de un camino en cuyo momento inicial co­
mencé por cuestionarme una incompatibilidad que
hasta entonces había admitido sin problematixar, y
a cuyo fin pude entrever la posibilidad de un en-
samblamiento rcórico-práctico de concepciones pre­
suntamente antagónicas. Pero una cosa era decla­
rar que fuera posible, y otra precisar cómo. El libro
concluía con una afirmación vaga de tal posibilidad.
Algunos criiticos han reprochado esa vaguedad; y
tenían razón, poro por entonces no podía decir más
que eso". El n uevo v o lu m e n avanza p o r u n ca m in o
p a re c id o , con una nueva e im p o rta n te ce rte za a d ­
q u ir id a : " . . . l o s latinoamericanos debemos afrontar
nuestra problemática más práctica con los bagajes ya
adquiridos ----en su mayor parte en Europa, cierta­
mente— pero enfocados desde la perspectiva par­
ticular que nos brinda nuestro ser latinoamericano,
que no puede sernos abastecida desde el extranje­
ro. ( . . . ) Pero lo que debemos esforzarnos en abolir
de una vez por todas es la alienación cultural que
pretende amordazarnos si no estamos notificados do
la última palabra pronunciada en Europa en materia
de arto, filosofía o ideología" (p . 1 0 - 1 1 ) . C om o
vem os, el lib ro , p o r s itu a c ió n , p ró lo g o y a n te c e d e n ­
tes, p ro m e te .
2 . "Cristianismo, Marxismo y Revolución Social1*,
según el p ro p io Eggers Lan llega a la c o n clu sió n de
la p o s ib ilid a d de un a c e rc a m ie n to de un c ris tia n o
c o m p ro m e tid o al n ú c le o id e o ló g ic o del m a rx is m o .
Cristianismo y nueva ideología" tra ta de responder
el cómo concreto"; pero éste, "no sólo presentó
mayores dificultades y complicaciones que las pre-
vistas, sino que además. . . me enfrentó mucho más
directamente con la realidad nacional, a la que, du­
rante la anterior exploración de textos, habia mira­
do casi como la «materia» a la cual debía aplicarse
la «forma» ideológica elaborada por la mesa de tra­
bajo. El resultado fue que utilizara los papeles es­
critos hasta ese momento para componer un nuevo
libio, pero añadiendo una cuarta parte en que in­
tentara un «aterrizaje» en el terreno de la sociedad
concreta en que vivo" (p. 8 ) , a te rriz a je que puede
d a r la im p re s ió n de "quebrar la continuidad del li­
bro", pero q u e , es, p o r el m o m e n to , lo ú n ico que el
a u to r d ic e p o d er da r.
A títu lo de m u y apresurada síntesis, la id e o lo gía
tie n e , para Eggers Lan, u n c o m p o n e n te filo s ó fic o y
un co m p o n e n te so cio ló g ico, s u fic ie n te m e n te v in c u ­
lados para e v ita r to d o s los riesgos im p lica d o s en el
p o s itiv is m o . El co m p o n e n te so cio ló g ico no es el p ro ­
b le m a fu n d a m e n ta l que e n fre n ta n los cristia n o s en
su búsqueda de p a rtic ip a c ió n en la e la b o ra ció n de
u na n ueva ideología q ue in co rp o re los e le m e n to s f u n ­
d a m e n ta le s del m a rxism o ; el p ro b le m a se u b ic a a
n iv e l d e l c o m p o n e n te filo s ó fic o , d o nde deben h a ­
lla rse las "celdillas" q ue p e rm ita n una in se rció n p lu ­
ra lis ta , d a ndo lu g a r, si no e n tra d a , a Dios y a una
p e rsp e ctiva perso n a lista . Para esto, Eggers dedica los
tre s p rim e ro s c a p ítu lo s del lib ro . El c u a rto será el
in te n to de a te rriz a je en la A rg e n tin a . Veam os.
L a m e n ta b le m e n te , si — com o el p ro p io a u to r p re ­
ve ía — el a te rriz a je da, en a lg ú n se n tid o, la im p re ­
sió n de q u e b ra r la c o n tin u id a d del lib ro , la fa lla a
n u e s tro ju ic io del m ism o se e n cu e n tra en o tro lado.
Pese a la c o n cie n cia pro cla m a d a de Eggers Lan de
la necesidad de su p e ra r la "alienación cultural", y
de e v ita r el e rro r de a p lic a r "formas" ide o ló gica s a
"materias" h is tó ric a s , el lib ro d iscu rre en 2 5 4 p á ­
g in a s de te x to y 4 0 de notas, (h a b ría que a g re g a r
que m uch a s n o tas son m u y interesantes, y pue de n ,
de a lg ú n m odo, "s e p a ra rs e " del lib ro , esp e cialm e n te
la c rític a a A lth u s s e r) en un m é to d o e xa cta m e n te
in v e rs o al q u e pueda p e rm itir , a n u e stro ju ic io , s u ­
p e ra r am bos riesgos. En e fe c to , c u a tro c a p ítu lo s es­
tr u c tu r a n la o b ra : en el p rim e ro , titu la d o "Historia,
cristianismo, e ideología", c o m ie n z a co n u n a r e f le ­
x ió n q ue p a rte d e l s e n tim ie n to de "inseguridad a’el
hombre actual", a n a liz a el fra ca so h is tó ric o d e l in ­
d iv id u a lis m o , busca en el c o m p ro m is o h is tó r ic o la
"posibilidad de arraigo en un mundo cambiante",
a n a liz a las re la cio n e s e n tre fe y p ro fe c ía , fe e id e o ­
lo g ía , y lu e g o de a n a liz a r la fu n c ió n h is tó ric a de las
id e o lo gía s, p ro sig u e e s b o za n d o u na tip o lo g ía de p o ­
sicio n e s de los c ris tia n o s a n te la p o lític a , c o n c lu y e n ­
do, lu e g o de u na ú t il d is tin c ió n la Ig le s ia c o m o
fa c to r de p o d e r y el c ris tia n is m o c o m o fu e rz a , e n u n
a n á lisis de la o p c ió n id e o ló g ic a b á sica e n tre c a p ita ­
lism o y s o c ia lism o , sus re la cio n e s co n el C o n c ilio
V a tic a n o y las d ive rsa s c o n ce p cio n e s d e l d e s a rro llo
e x is te n te s en A m é ric a L a tin a . Casi n a d a p a ra 5 9
pá g ina s de u n lib ro p e q u e ñ o .
El s e g u n d o c a p ítu lo a n a liz a las "Ideologías revo­
lucionarias", y n u e v a m e n te su rg e la te n ta c ió n e n c i­
c lo p é d ic a : H e g e l, S m ith , R ica rd o , G u iz o t, T h ie r r y , los
p o lític o s so cia lis ta s fran ce se s, la id e o lo g ía de M a r x
y Engels, c u id a d o s a m e n te a n a liz a d a s , las re la b o ra -
cio n e s d e l m a rx is m o en la e x p e rie n c ia h is tó ric a p o s ­
te rio r , el m a rx is m o s o v ié tic o , la e x p e rie n c ia le n in is ­
ta, la te o ría d e l im p e ria lis m o , el s ta lin is m o y e l d e s ­
h ie lo , el tito ís m o , el tro ts k y s m o y e l p e n s a m ie n to de
M a o T se T u n g . T o ta l; 6 4 pá g ina s. La te rc e ra p a rte
— "Aportes para la discusión de las bases de una
nueva ideología"— c o m ie n z a a n a liz a n d o el p a p e l d e l
c o n c e p to de D ios en el c o m p o n e n te filo s ó fic o de la
id e o lo g ía ; se suceden T e ilh a rd , B u ltm a n n , Tillich,
las re la cio n e s e n tre tra sce n d e n cia e in m a n e n c ia , las
p o s ib ilid a d e s de una re lig ió n lib e ra d o ra fr e n te a u n a
re lig ió n e n a je n a n te , u n a in te re s a n te r e fle x ió n so b re
"Dios como obstinación creadora" y pasa lu e g o al
esbozo de u n a a n tro p o lo g ía filo s ó fic a p e rs o n a lis ta ,
c o n c lu y e n d o p ro v is io n a lm e n te y b a ja n d o las ru e d a s
para el p ro m e tid o a te rriz a je . 5 6 pá g ina s. Las 5 7 q u e
q u e d a n del te x to c e n tra l se o cu p a n d e l a te r r iz a je :
"Posibilidades concretas de una nueva ideología ar­
gentina", d o n d e a n a liz a s u ce siva m e n te las p o te n c ia ­
lid a d e s p o lític a s de los d is tin to s sectores so cia le s a r ­
g e n tin o s , las fu e rza s p o lític a s de la h o ra p re s e n te ,
e x te n d ié n d o s e , fin a lm e n te , sobre el p e ro n is m o , co m o
p o s ib ilid a d c o n cre ta desde d o n de p a r t ir para la e la ­
b o ra ció n de esta nueva id e o lo g ía .
3. N a tu ra lm e n te , to d a persona d ebe b u s c a r te n e r
u na o p in ió n fo rm a d a sobre to d o s los h e ch o s q u e
Eggers señala y a n a liz a ; ta m b ié n sobre m u ch o s m ás.
Pero de a llí a h a ce r un lib ro en q u e to d o s estos p r o ­
b lem as se tra te n en pocas pá g ina s, h a y u n s a lto .
Q u ie n m u c h o abarca, en d e fin itiv a , p oco a p rie ta , c o ­
m o b ie n lo d ice el re frá n , y creem os q u e é ste es
b á sica m e n te el caso de Eggers. Sin e m b a rg o , p o r
o tra p a rte , la m ayoría de las a n o ta cio n e s, c o m e n ta ­
rios y obse rva cio n e s q u e E ggers hace cree m o s q u e
son co rre cta s o, p o r lo m enos, in te re s a n te s . De a llí
n u e stra d ific u lta d para d is c re p a r c o n lo q u e E ggers
dice. ¿D ónde, e n ton ce s, n u e s tra d iscre p a n cia ? V o lv e ­
m os a lo señalado a n te s : al m é to d o . C re em o s q u e
éste es u n lib ro " p a ta s a r r ib a " , y lo es p o rq u e , de
a lg ú n m o d o , este m é to d o p a re ce ta m b ié n se rlo . La
m ilita n c ia y los tra b a jo s a n te rio re s de E ggers q u e
conocem os nos p e rm ite n su p o n e r q u e E ggers no b a ja
del a lto c ie lo de las ¡deas al b a jo su e lo de la h is ­
to ria , a u n q u e m uch a s veces su le n g u a je ("aterrizaje,
"suelo ideológico"), p a re c ie ra in d ic a rlo . C re em o s q ue
Egqers busca d a r respuestas a p ro b le m a s reales, s u r­
g id o de la e x p e rie n c ia p o lític a de los c ris tia n o s en
n u e stro s países.
¿Y p o r qué, a n u e s tro ju ic io , fa lla ? J u s ta m e n te ,
p o r no a n a liz a r esas e x p e rie n c ia s , en situ a c ió n , y
p a r tir de a llí a p re g u n ta s y lu e g o respuestas. H a ce r
lo c o n tra rio parece c o n s id e ra r al c ris tia n is m o y al
37
m a rx is m o c o m o s iste m a s más o m enos acabados — p e ­
se a q u e se p re c a v a y pre ca va c o n tra e llo en el
te x to — , q u e " b a ja n ” lu e g o a p ro b le m a s que se
están h a c ie n d o .
P ro p o ne m o s u n m é to d o a lte rn a tiv o . El p ro b le m a ,
para n o s o tro s , n o es el a te rr iz a je sin o el d e co laje.
N e c e s ita m o s de u n a n á lis is de las e xp e rie n cia s c o n ­
cretas re a liz a d a s . M a r x te n ía ra z ó n : es necesario que
los filó s o fo s d e je n de in te rp r e ta r el m u n d o y sirva n
para c a m b ia rlo , p e ro , p a ra d o ja lm e n te , n u e stro s c o n ­
ce p tos filo s ó fic o s se c o n v ie rte n , en la p rá c tic a , en
irre a le s , p o rq u e n o s u rg e n de u n a re fle x ió n fe n o m e -
n o ló g ic a so b re n u e s tra h is to ria — abstracciones com o
" e l h o m b re de h o y " so n , b á sica m e n te , in ú tile s — ,
y, q u e rie n d o c a m b ia rla só lo p ro d u c e n una nueva y
a lie n a n te s u je c ió n . N e c e s ita m o s f o r ja r n u e stra p ro p ia
c o n c ie n c ia h is tó ric a .
C re em o s, e n to n c e s , q u e a estos e fe ctos, puede ser
m ás ú t il e s tu d ia r la p ro b le m á tic a de la fe y la id e o ­
logía no s ó lo en e l p la n o filo s ó fic o y te o ló g ic o en
que se ha v e n id o d e s a rro lla n d o hasta ahora la re ­
fle x ió n so b re el p u n to . T e n e m o s q u e ir al estu dio
de las e x p e rie n ia s h is tó ric a s , para e lu d ir el riesgo
de e s e n c ia lis m o en q u e , a este resp e cto , caen m uchos
a n á lisis. En esta ta re a , q u e e n te n d e m o s in e lu d ib le
para los c ris tia n o s la tin o a m e ric a n o s , Eggers tie n e , sin
d u d a , m u c h o q u e a p o rta r. Y este lib ro , si es, a
n u e s tro ju ic io , la m u e s tra cla ra de las lim ita c io n e s
de u n m é to d o , es ta m b ié n m u e s tra de las p o s ib ili­
dades de u n h o m b re fu n d a m e n ta lm e n te rig u ro so y
e n ju n d io s o .
CA
I. M . Bochenski
H IS T O R IA DE LA LO G ICA FORMAL
E d i t o r i a l G r e d o s ú ltim o s años se está acrecentando el in te ré s p o r ta l
M a d r i d / 1 9 6 8
B o ch e n ski es u n v ie jo c o n o c id o d e l p ú b lic o de
le n g u a española. Desde hace m u ch o s años c irc u la n
e n tre n o so tro s su e x c e le n te b re v ia rio "La Filosofía
Actual" (F o n d o de C . E c o n ó m ic a ), "El Materialismo
Dialéctico" y "Métodos de Investigación Modernos"
(E d . R ia lp ) . Se tra ta de pe q ue ñ a s obras de d iv u l­
g a c ió n , m u y precisas y b ie n co n ce bid a s. T a m b ié n
hace poco la E d ito ria l Paidos p u b lic ó o tro lib ro suyo
so b re la " a n a lo g ía " Pero la a c tiv id a d más a u té n tic a ­
m e n te p ro p ia de B o ch e n ski es a n te to d o la de un
ló g ic o y u n e m in e n te h is to ria d o r de la lógica. Y
a h o ra nos lle g a su o b ra m ás im p o rta n te , en la que
in te n ta "por primera ve* una visión completa, siste­
mática y técnica de la Historia de la Lógica".
L u e g o de la reco rd a da y sie m p re provechosa, a u n ­
q u e asaz a rb itr a ria y ya a n a c ró n ic a Historia de la Ló­
gica de C a ri P ra n tI ( 1 8 5 5 - 1 8 7 0 ) , es el filó s o fo t o ­
m is ta p o la c o B o ch e n ski q u ie n nos d a la p rim e ra e x ­
p o s ic ió n de c o n ju n to so lve n te sobre la cu e stió n . En
c ie r to s e n tid o , era B o ch e n ski u n h o m b re co m o p re ­
d e s tin a d o para a b r ir de m o d o c ie n tífic o ta l tarea,
p u e s en é l se c o n ju g a b a n una só lid a fo rm a c ió n es­
c o lá s tic a o rig in a r ia , u n ap a sion a d o in v e s tig a d o r de la
ló g ic a a n tig u a (e n esp e cial sobre T e o fra s to , d iscíp u lo
38
de A ris tó te le s ) a la ve z que un h o m b re fo rm a d o en
la lógica m oderna, m a te m á tica , lig a d o a lóg ico s ta n
im p o rta n te s com o Jan L u ka sie w icz y H e in ric h S cholz.
C om o si en la p ropia fo rm a ció n in te le c tu a l de Bo­
ch e n ski c o n flu y e ra n las tre s etapas fu n d a m e n ta le s
de la ló g ic a : la lógica a n tig u a , la lógica escolástica
y la lógica m a te m á tica . O para ser más e xa ctos, las
" tr e s fo rm a s " p rin cip a le s que ha to m a d o h is tó ric a ­
m en te la lógica. En u na ú ltim a p a rte de su o bra,
Bochenski da ta m b ié n una v isió n suscinta de la " f o r ­
ma in d ia " de la lógica, que tu v o en O rie n te u n d e ­
sa rro llo a u tó n o m o y re la tiva m e n te m a rg in a l.
La h is to ria de la lógica fo rm a l no presenta un
d e sa rro llo lin e a l c o n tin u o , sino una honda d is c o n ti­
n u id a d , con m om entos de gran a ltitu d a los q u e s i­
g uen largos períodos de decadencia. En la A n tig ü e ­
dad, están los m om entos co n stitu ye n te s clásicos de
A ris tó te le s - T e o fra s to y la Escuela M e g á ric a -E s to ic a .
En la Edad M e d ia desde A b e la rd o y Pedro H isp a n o
hasta O ckh a m y Paulo V en e to . En la Edad M o d e rn a
tra s el período in ic ia l al que B ochenski llam a el de
la " ló g ic a c lá s ic a " (n o se sabe p o r qué, p u e sto que
es de g ra n p o breza) s in te tiz a d o en la " L ó g ic a de
P o rt R o y a l", se in a ugura a m ediados del s ig lo X I X
el g ra n período de la lógica m ate m á tica , a v iz o ra d o
antes p o r L e ib n itz , c o n s titu id o p o r M o rg a n y Boole
( 1 8 4 7 ) con sus h ito s en Frege ( 1 8 7 9 ) , Peana
( 1 8 8 8 ) , y ya en el sig lo X X con Russell, H ilb e r t,
B ro u w e r, Luka siew icz, C arnap, Godel, e tc. Estam os
pues en un período de plena flo ra c ió n ló g ica , y to d o
hace suponer que desde ahora el proceso h is tó ric o
perderá toda d is c o n tin u id a d , pues están reu n id a s re ­
cié n todas las condiciones para que nada se p ie rd a
de lo a n te rio r. Sólo ahora están puestas las c o n d ic io ­
nes " a c u m u la tiv a s " para una e vo lu ció n " c o n t in u a " .
La obra de Bochenski es un te s tim o n io de esta n u e va
s itu a c ió n , y la consolida.
La verdad es que el á m b ito de la c u ltu ra la tin o ­
am ericana (y española) ha sido to ta lm e n te m a rg in a l
al ú ltim o período de renovación lógica. Sólo c irc u la n
m anuales de los españoles F errate r M o ra y M u ñ o z ,
o del c h ile n o Sthal o del peruano M ir ó Q uesada.
Precursores de tales in q u ie tu d e s han sid o los e xila d o s
españoles G arcía Bacca y G ran e ll. Pero sólo e n los
te m á tic a . Es de desear que prosiga con ren o va d o
a h in co, para a ve n ta r de una vez nuestra m alsana
tra d ic ió n in te le c tu a l de im p ro visa ció n , de re tó ric a q u e
degenera n a tu ra lm e n te en sofística. Pues, aún para
sus m odalidades más fo rm a liza d a s, vale el a ñ o jo a fo ­
rism o de H e rb a rt: " L a lógica es la m o ra l d e l p e n ­
s a m ie n to ".
C orresponde fe lic ita r a la E d ito ria l G redos y al
D ire c to r de la B ib lio te ca H ispánica de F ilo so fía , A n ­
gel A lv a re z G onzález, p o r haber e m p re n d id o la d i f í ­
c il em presa de e d ita r con ta n ta p ro lijid a d y e fic ie n c ia
una o b ra ta n co m p le ja , que hasta e x ig ió la c re a ció n
de m atrice s especiales para la a b u nd a n te s im b o lo g ta .
La tarea del tra d u c to r M illá n Bravo L o za n o ha sid o
de una responsabilidad e je m p la r: ta n to para la f i j a ­
ció n de una te rm in o lo g ía castellana adecuada a ta n ­
tos te cn icism o s com o para la versión m e tic u lo s a con
las fu e n te s de los te xto s griegos y la tin o s.
La u tilid a d de la obra de Bochenski será fu n d a ­
m e n ta l para todos los que aborden en A m é ric a L a ­
tin a las d iscip lin a s cie n tífica s. Y es s ig n ific a tiv o q u e
un p ro se g u id o r de Tom ás de A q u in o q u ie n ha r e a li­
zado ta n im p re scin d ib le in tro d u c c ió n a las cu e stio ne s
lógicas, a la a ltu ra de nue stro tie m p o . Pues m u e s­
tra , p o r a ñ a did u ra , que sólo la ig n o ra n cia lle va a
cree r a m uchos que el to m ism o es asu n to de m a ­
nuales vetustos de sem inario.
AMF
BRYAN PALMER

una cronología sumaria

1946 S e c o n s titu y e e n V e n e z u e la , e l P a rtid o S o c ia l C ris tia n o “ C O P E I” (C o m ité

d e O rg a n iz a c ió n P o lític a E le c to ra l In d e p e n d ie n te ).

1947 L o s p a rtid o s s o c ia l c ris tia n o s c re a n , d u ra n te e l C o n g re so re a liz a d o e n M o n ­

te v id e o , la O rg a n iz a c ió n D e m ó c ra ta C ris tia n a d e A m é ric a (O D C A ), c o n ­
c e b id a c o m o in s tru m e n to re la c io n a d o r d e l m o v im ie n to .

1954 N a c e n e l P D C d e A rg e n tin a y e l P a rtid o S o c ia l C ris tia n o d e B o liv ia .

1955 E l re c ié n c re a d o P D C a rg e n tin o p a rtic ip a a c tiv a m e n te e n la “R e v o lu c ió n

L i b e r t a d o r a ’’ c o n tra P e ró n .
S e lle v a a c a b o e n C h ile e l 3 r. C o n g re so d e la O D C A c o n e l te m a “ L a
id e o lo g ía d e m ó c ra ta c ris tia n a y la u n ific a c ió n d e l c o n tin e n te la tin o a m e ­
ric a n o ” .

1956 N a c e n e l P D C d e P e rú y el P D C d e G u a te m a la .

1958 E l P D C d e C h ile , p a rtic ip a p o r p rim e ra v ez, co m o ta l, e n la s e le c c io n e s

n a c io n a le s .

1958 E l D r. R a fa e l C a ld e ra , c a n d id a to d e l C O P E I, a rrib a e n te rc e r lu g a r e n la s
e le c c io n e s p re s id e n c ia le s v e n e z o la n a s q u e g a n a R ó m u lo B e ta n c o u rt. P o c o
d e sp u é s el C O P E I a c e p ta c o p a rtic ip a r e n e l g a b in e te d e B e ta n c o u rt.

1959 S a c re a e n L im a la J u v e n tu d D e m ó c ra ta C ris tia n a d e A m é ric a (JU D C A ).

E l P D C d e B o liv ia o b tie n e el 6 % d e lo s v o to s e n la s e le c c io n e s n a c io n a le s .

1960 N a c e n lo s P D C d e E l S a lv a d o r, P a ra g u a y y P a n a m á .

1961 S e c o n s titu y e , d u ra n te u n c o n g re s o re a liz a d o e n S a n tia g o d e C h ile , u n C o ­

m ité M u n d ia l d e la D C , in te g ra d o p o r e u ro p e o s y la tin o a m e ric a n o s .
N a c e e n la R e p ú b lic a D o m in ic a n a e l P a rtid o R e v o lu c io n a rio S o c ia l C ris ­
tia n o (P R S C ).

1962 L a U n ió n C ív ic a d e l U ru g u a y , n a c id a a p rin c ip io s d e l s ig lo , se tra n s fo rm a

c o n e l in g re s o d e a lg u n o s g ru p o s s o c ia lc ris tia n o s , e n el P D C u ru g u a y o .
S e lle v a a c a b o e n C a ra c a s e l 1 e r. C o n g re so M u n d ia l d e la U n ió n I n te r n a ­
c io n a l d e J ó v e n e s D e m ó c ra ta s C ris tia n o s (U IJD C ).
E l P D C b ra s ile ñ o o b tie n e 2 s e n a d o re s y 21 d ip u ta d o s fe d e ra le s e n la s e le c ­
c io n e s n a c io n a le s .

1963 E l P D C a rg e n tin o , e n b a s e a la te s is d e la c re a c ió n d e u n F re n te N a c io ­
n a l se a lia e le c to ra lm e n te c o n lo s p e ro n is ta s . P e s e a la im p re v is ta r u p ­
tu r a d e la fó rm u la M a te ra (p e ro n is ta ) - S u e ld o (D C ), o b tie n e e l 6 % d e l
e le c to ra d o n a c io n a l.
E l P D C p e ru a n o a p o y a la c a n d id a tu ra p re s id e n c ia l d e B e la ú n d e y p a rtic ip a
e n e l g a b in e te , e s p e c ia lm e n te im p u ls a n d o la R e fo rm a A g ra ria .
E l D r. R a fa e l C a ld e ra fin a liz a s e g u n d o e n la s e le c c io n e s p re s id e n c ia le s v e ­
n e z o la n a s g a n a d a s p o r L e o n i, p e ro lu e g o d e c id e n o c o p a rtie ip a r e n e l
g a b in e te .
N a c e el P D C d e C o s ta R ic a .
E s ile g a liz a d o el P D C d e G u a te m a la .

1964 N a c e n e l P D C d e E c u a d o r, y e l P a rtid o S o c ia l D e m ó c ra ta C ris tia n o d e

C o lo m b ia .

E l P a rtid o S o c ia l C ris tia n o d e B o liv ia p a s a a d e n o m in a rs e P D C .

S e fra c c io n a el P D C u ru g u a y o , fo rm a n d o la m in o ría c o n s e rv a d o ra e l M o ­
v im ie n to C ív ic o C ris tia n o .

3 9
 E l P D C d e P a n a m á p a rtic ip a p o r p r i m e n -j e . ¡ e n la s
E l P D C s a lv a d o re ñ o re c o g e el 26 % d e lo a v o to s en » » « ó n

E d u a rd o t^ e i , f ° c M id ld a to d el P D ^ '^ s ^ e t e c t o P re s id e n te d e C h ile , e n b a s e

a l p ro g ra m a d e la “ R e v o lu c ió n en L ib e rta d .

1965 E l g o £ e r n T d e ° P r e f p o n T

i o s r e a c c i o n a r i o s d o -

L ^ O ^ C ^ ^ o n d e n ^ p ú b H c a m m i t e ^ a ^ ^ n v a s i ó n y a n q u i a R e p ü b l i c a D o m i n i c a n a .

t9 6 6 E l P D C b o liv ia n o s e a b s t ie n e d e p a r t i c i p a r e n l a s e le c c i o n e s , p o r f a l t a d e

S e ^ f e c í ú a 'e n L im a el V C o n g re so d e la U n ió n M u n d ia l D e m ó c ra ta C ris ­

tia n a co n el te m a " L a s o lid a rid a d ^ y ^ e l^ ^ s a rro o ^ e le c c io n e s n a c io n a le s .

E l P R S C d o m in ic a n o o b tie n e el *® r r { re n te a l g o lp e d e O n g a n fa .

? ! PLKr “ c o m Í Í o 'N a c io n a ld e l P D C c h ile n o , « n a l d u e y a se

T p S , l , T . . r L a i.a T O ..« la . » * » » » » » « “ “ S ° 6 ‘ e ™ '> " •

F re í y la " v ia n o c a p ita lis ta d e d e s a rro llo .

1967 E l P D C p e ru a n o ro m p e ^ a “ p ^ s M e íte ^ v o l c a r s e ^ a c ia
la ú n d e y se re tira d el g o b ie r , fra c c io n a m ie n to a l a le ja rs e u n g ru p o

M n ^ e r v a d o V . ^ e n c a b e z a ' d o Sp o r ^ e l _ A l c a l d e de L im a . L .l . B a Jo y » R a y a .. , » •

fo rm a el P a rtid o P o p u la r <; r l * ‘ i a “ ° - D C A se d e e n S a n S a lv a d o r.

J ^ 1^ e W e n r i % D 0c T b i r e n o ! e n c a b e z a d ’a p o r R a fa e l A g u s tín G u m u c io ,

l o i a T a o b t r o f a . 1 . C o m ía n D ire c tiv a b al P D C c h ile n o .

- “ 5 5 S S Z V S J S J S “ , r s

E l T o T í r g e n t l n . . d o , . , d u ra ,,» « c u l t o r » . r e n t a . O b S a » < n .

” S £ £ ™ ^ r Í Vs U e a n Í a e n S , a s e le c c io n e s p re s id e n c ia le s , c o n s id e -

R a l e f S l d e l ' C O P E I, la P r e s i-

d e la ° IP C p o r la J u n ta M ilita r.

19«9 E l P D C e c n .to r l.n o In g re s , ni g a b in e te de V e la s e n Ib n rm , e n lo c á r te r , d e

m ’ S S S e á T S S S i ' i S Ü . . g e s tió n a b a n d o n a n d o 1 . D o c trin a B e ta n -

c o u rt y p re s e n ta n d o p ro p u e s ta s d e ¿ “ " t e s i s d e la " u n id a d

f c ^ S S V l 2 ? - í 2 5 & S ! E * “ — “ a ° “
g ru p o p o lític o , el M A P U . ro n e re s o M u n d ia l d e la U IJD C , d o -

^ ' r r ” d = ^ ^ r ^ , g . c . . n e . 1—

y e u ro p e a s.
n a c io n a liz a c ió n “ p a c ta d a ” d e la A n a c o n d a q u e
E l P re s id e n te F re i re a liz a la
la D ire c tiv a d el P D C .
m e re c e a lg u n o s re p a ro s a
 v r l inform e

ante su crisis:
cronología
• B R Y A N P A L M E R

cuestión disputada:
los pdc en américa latina
• A L B E R T O M E T H O L F E R R E

O R O M E O P E R E Z

encuentros en el
tercer congreso mundial de la uijdc
• H E C T O R C O R N E J O C H A V E S

peruano, abogado, profesor

« R A F A E L R O N C A G L I O L O

peruano, politicdlogo
• J O R G E R I O S

boliviano
• A N T O N I O P O N T E

venezolano, abogado
• G U I L L E R M O D I G H I E R O

uruguayo, médico
« T O N C H I M A R I N K O V I C H

boliviano, médico
» D A N I L O R O D R I G U E Z

guatemalteco, estudiante de derecho

una tesis latinoamericana

• R O D R I G O A M B R O S I O
CUESTION DISPUTADA

para una comprensión de 8a de

alberto methol fe r r é

q u e es el c o m p le jo d e p o te n c ia s y a c c io n e s in ­

I . A D V E R T E N C I A te rio re s , n a c io n a le s la tin o a m e ric a n a s . E s ta d is ­

tin c ió n es a b s tra c ta y s ó lo o p o rtu n a p a r a e fe c ­

P R E L I M I N A R
tu a r a lg u n a s p re c is io n e s b á s ic a s , p u e s la d ia ­

lé c tic a d e l a c o n te c e r re a l es d e su y o m u c h o m á s

u n ita ria , c o n fu s a , es d e c ir: la c a u s a lid a d e x te rn a

A m é ric a L a tin a , c o m o z o n a d e p e n d ie n te d e l
s ó lo o p e ra a tra v é s d e c a u s a lid a d e s in te rn a s , y
m u n d o in d u s tr ia l y c u ltu r a l n o rd -a tlá n tic o , e x ig e
la s c a u s a lid a d e s in te rn a s s ó lo s o n p le n a m e n te
p a r a la c o m p re n s ió n a d e c u a d a d e s u s p ro c e s o s
in te lig ib le s p o r su c o n e x ió n ra d ic a l c o n la s
s o c ia le s u n v a iv é n in c e s a n te e n tr e : 1 ) la s i­
c a u s a lid a d e s e x te rn a s . E n la m e d id a q u e s o s te ­
tu a c ió n m e tr o p o lita n a n o r d - a tlá n tic a c o m o c o n ­
n e m o s q u e A m é ric a L a tin a es d e p e n d ie n te , r e ­
te x to e s e n c ia l y 2 ) s u p r o p ia d in á m ic a in te r n a
c o n o c e m o s u n a c ie rta p rim a c ía a la s c a u s a li­
la tin o a m e r ic a n a , p e c u lia r , q u e d a o r ig in a lid a d
d a d e s e x te rn a s s o b re la s in te rn a s . E s ta p r im a c ía
a la s r e f r a c c io n e s m e tr o p o lita n a s y g e n e ra s u s
e s lo q u e c o n fig u ra el c o lo n ia lis m o . P o r s u ­
e s p e c ífic a s m o d a lid a d e s y re s p u e s ta s . A u n la
p u e s to , h a y to d a u n a g a m a d e c o m p le ja s g r a ­
m á s a p a r e n te re p e tic ió n id é n tic a d e u n h e c h o
d a c io n e s , q u e se h a c e n fin a lm e n te d ife re n c ia c u a ­
e u r o p e o o n o r te a m e r ic a n o , n o e s ja m á s u n a
lita tiv a , y a s í, h a s ta la in d e p e n d e n c ia d e u n a
id e n tid a d s in o u n a d if e re n c ia , y e n c ie r r a s ig n i­
s o c ie d a d es s ó lo re la tiv a , p u e s a m b a s c a u s a li­
f ic a c io n e s d is tin ta s . E n la h is to r ia , e n r ig o r ,
d a d e s e s tá n s ie m p re a n u d a d a s , s ó lo q u e e n e se
n o h a y “ c o p ia ” , p u e s h a s ta la s c o p ia s s o n o tra
c a s o p u e d e a firm a rs e q u e p rim a n la s c u a lid a d e s
c o s a . L a im ita c ió n c o lo n ia l e s e n to n c e s s ie m p re
in te rn a s . T o d o es d ife re n c ia d e g ra d o s , p e ro
u n a o r ig in a lid a d , a ú n a p e s a r s u y o , y e l p e ­
e s a s d ife re n c ia s p a s a n p o r la d e lic a d a y d r a m á ­
lig r o q u e a q u í s e e n c ie r r a e s ta n to p a r a el
tic a z o n a q u e d iv id e e l p la n e ta e n tr e p o te n c ia s
“ im ita d o r ” , q u e s e r á b u r la d o e n s u in te n c ió n ,
d o m in a n te s y d o m in a d a s .
c o m o p a r a e l q u e in te n te e n te n d e r a l im ita d o r,

p u e s p u e d e c r e e r le a p ie ju n tilla s . T a le s e q u ív o ­
E l m a n e jo d e e s ta d is tin c ió n e le m e n ta l e n tr e
c o s d is to r s io n a n n u e s tr a r e a lid a d y s u s in te r ­
d o s tip o s d e c a u s a lid a d e s e s m u y s e n c illo p e r o ,
p r e ta c io n e s , to d o s lo s d ía s .
p o r lo m is m o , lle n o d e p e lig ro s y e s in d is p e n ­

E s e n e l m u n d o s e m ic o lo n ia l d o n d e la d ia lé c ­ s a b le u n ta c to h is tó ric o c o n c re to m u y p r u d e n te

tic a d e “ a p a r ie n c ia y r e a lid a d ” e s m á s a g u d a y a fin a d o . P u e s m u c h a s “ e x te r io r id a d e s ” a l

y a la v e z m á s e n m a r a ñ a d a . D o n d e e s m á s v is i­ “ in te rio riz a rs e ” se tra s m u ta n e n a g e n te s d e e x ­

b le y a la v e z m á s o c u lta , p u e s a n id a e n la p a n s ió n “ in te rio r” c o n tra e l p r e d o m in io d e la

in tim id a d a m b ig u a d e c a d a u n o . N a d ie e s tá lib re “ e x te rio rid a d ” . E s d e c ir, la s a lie n a c io n e s s o n

d e e lla . E s to n o s lle v a a u n a d is tin c ió n in d is ­ s ie m p r e p a r c ia le s , ja m á s to ta le s , p u e s s i fu e r a n

p e n s a b le , a u n q u e m u y g e n é r ic a : h a y d o s tip o s to ta le s im p lic a r ía n s im p le m e n te la lo c u r a o la

d e c a u s a lid a d o p e r a n te s y e n tre la z a d a s e n to d a m u e r te : e x tr a v e r tir s e e n -lo -o lr o -a b s o lu to e s m e ­

s o c ie d a d , p e r o a q u í c o n r a d ic a l in te n s id a d : la r a m e n te d e sa p a re c e r. O s e a q u e la s a lie n a c io n e s

“ c a u s a lid a d e x te r n a ” q u e e s e l c o m p le jo d e in ­ q u e c o n fig u ra n el m u n d o s e m ic o lo n ia l, e n d e ­

f lu jo s m e tr o p o lita n o s y la “ c a u s a lid a d in te r n a ” te rm in a d a s p a rlic u la riz a c io n e s , p u e d e n c o n v e r-

42
tir s e a s u v e z e n p ro m o c io n e s d e lo c o n tr a r io ,

d e lib e ra c ió n y a firm a c ió n d e s í, e n p o rta d o re s

I I . L A D E M O C R A C I A
d e e le m e n to s in d is p e n s a b le s p a r a la in d e p e n d e n ­
C R I S T I A N A
c ia . D e ta l m o d o , c u a n to m á s s e a d e n tre e l a n á ­

lis is m á s rie s g o s o se to rn a e l m a n e jo a b s tra c to M E T R O P O L I T A N A

y n o d ia lé c tic o d e la s d o s c a u s a lid a d e s . P u e s

ta m b ié n lia y q u e c o n ta r, n e c e s a ria m e n te , c o n la s
L a ir r u p c ió n h is tó r ic a a l p r im e r p la n o d e la
p a rtic u la rid a d e s c o n c re ta s d e e s a d ia lé c tic a e n
D C a c a e c e in m e d ia ta m e n te lu e g o d e la I I G u e r r a
la s d iv e rs a s s o c ie d a d e s la tin o a m e ric a n a s . A q u í
M u n d ia l e n E u ro p a . E s c o n s e c u e n c ia d e la d e ­
n o n o s e x p o n e m o s d e m a s ia d o , p u e s n o s a te n e m o s
r r o ta d e l n a z is m o y e l fa s c is m o y o tr o s m o v i­
a u n e s q u e m a m u y g e n e ra l, c o m o g u ía p a r a
m ie n to s to ta lita r io s a fin e s , y la q u e e fe c tú a s u
u lte rio re s d e s a rro llo s .
s u s titu c ió n y la r e s ta u r a c ió n d e l o r d e n lib e r a l-

d e m o c rá tic o . E n c o n ju n c ió n c o n lo s lib e r a le s y

s o c ia l-d e m ó c ra ta s , e s to s m o v im ie n to s p o lític o s

EL JUEGO DE LAS MASCARAS c r is tia n o s c o n tr o la n la s z o n a s c la v e s d e E u r o p a

O c c id e n ta l. Y s e c o n s o lid a n á s p e r a m e n te ta m ­

b ié n c o m o re s p u e s ta a la e x p a n s ió n e n E u r o p a
E s b o z a re m o s u n a u b ic a c ió n h is tó r ic a d e la d e ­
O rie n ta l d e la re v o lu c ió n s o c ia lis ta , d e lo s r e ­
m o c ra c ia -c ris tia n a la tin o a m e ric a n a . E lla e s p u e s ,
g ím e n e s c o m u n is ta s , e s d e c ir, d e la d e s tr u c c ió n
s ó lo u n a s p e c to p a r tic u la r d e e s a d ia lé c tic a d e
d e la s o c ie d a d d e p ro p ie d a d c a p ita lis ta y s u d e s ­
c a u s a lid a d e s e x te rn a e in te r n a , e n la q u e d e p la z a m ie n to p o r u n d in á m ic o c o le c tiv is m o b u r o ­
a lg ú n m o d o d o m in a la p r im e r a . C o m o h e m o s c rá tic o , b a jo la d ire c c ió n d e u n p a r tid o ú n ic o ,
v is to , e s to n o e s p a tr im o n io d e n in g ú n g ru p o q u e se c a r a c te riz a a d e m á s p o r g e n e r a r u n h e c h o

s o c ia l d e u n a s o c ie d a d d e p e n d ie n te , s in o q u e h is tó ric o o r ig in a lís im o : e l A te ís m o c o m o R e li­

lo s a b a r c a d e d is tin ta fo rm a , p e ro in e x o ra b le ­ g ió n d e E s ta d o .

m e n te a to d o s . N in g u n a “ p a r te ” d e u n a s o c ie d a d

d e p e n d ie n te e s “ in d e p e n d ie n te ” a n te s q u e la s o ­ U n a d e la s n o v e d a d e s d e l s ig lo X X h a s id o

é s ta : p o r p r im e r a v e z e n la h is to r ia , e l a te ís m o
c ie d a d m is m a a u n q u e sí p u e d e s e rlo e n a lg ú n
s e p r o c la m a b a id e o lo g ía o fic ia l y to ta lita r ia d e l
s e n tid o m á s , e n c u a n to lu c h e re a lm e n te p o r la
E s ta d o . P u e s la R e v o lu c ió n d e O c tu b r e n o s ó lo
“ in d e p e n d e n c ia ” . P e ro , n o lo o lv id e m o s , a q u i
h a b ía d e s tru id o a la a u to c r a c ia z a r is ta , a lo s
ta m b ié n s e d a e l ju e g o s in ie s tro d e “ a p a rie n c ia
re s id u o s fe u d a le s y a l p ro c e s o c a p ita lis ta , s u s ­
y r e a lid a d ” d e lo s c o lo n ia le s , q u e c a s i s ie m p re
titu y é n d o lo p o r la c o le c tiv iz a c ió n y la d ir e c c ió n
d ic e n lo q u e n o s o n , y a m e n u d o s o n lo q u e
e s ta ta l d e l d e s a rro llo c u ltu r a l-in d u s tr ia l, s in o q u e
n o d ic e n , c o n la a s tu c ia y a r te r ía d e lo s o p rim i­
h a b ía in a u g u r a d o a lg o in é d ito : c o m o u n a “ e r a
d o s . E l ju e g o d e la s m á s c a ra s lle g a a s u p a r o ­
c o n s ta n tin ia n a d e l a te ís m o ” . C la ro e s tá , lo s c r is ­
x is m o e n lo s c o lo n ia le s , q u e a v e c e s te rm in a n
tia n o s h a b ía n te n id o s u p a r te p a r a q u e e s te
e n e l e x tra v ío , c o m o e s el c é le b re c a s o lím ite m a g n o a c o n te c im ie n to o c u r r ie r a , p e r o f u e r a n
y e je m p la r d e l m in is tro b o liv ia n o A rg u e d a s . P e ­ c u a le s fu e re n s u s c a u s a s , e r a u n h e c h o q u e “ e s ­
r o e s ta h is to r ia p e rs o n a l d e A rg u e d a s n o e s u n a ta b a a h í” . Y a s í, c u a n d o y a e s ta b a e n p le n a

e x c e p c ió n , p u lu la c o m o u n a p e s te e n e l m u n d o liq u id a c ió n la “ e r a c o n s ta n tin ia n a d e l c r is tia n is ­

s e m ic o lo n ia l, d e s d e lo s n iv e le s in d iv id u a le s a m o ” tr a s e l p a s a je d e l “ E s ta d o A g n ó s tic o ” ( e n

lo s s o c ia le s , to m a n d o lo s m á s d iv e rs o s c a m p o s e l c a s o d e E u ro p a O rie n ta l s ó lo e n C h e c o s lo v a ­

d e la a c tiv id a d h u m a n a y s u s e x p re s io n e s p o lí­ q u ia ) d e l lib e ra lis m o p a s a m o s a l “ E s ta d o A te o ”

tic a s y c u ltu ra le s . L a m u ltitu d d e p e q u e ñ o s A r ­ d e l c o le c tiv is m o s o v ié tic o . É s te s ó lo p o d ía t o ­

g u e d a s to m a e l a lm a d e s d e te c n ó c ra ta s h a s ta le ra r, e n f o rm a lim ita d a y c o n tr o la d a , a la r e li­

g ió n . U n a c o n d e s c e n d e n c ia tr a n s ito r ia .
re v o lu c io n a rio s .

A s í, e l re to d e l c o le c tiv is m o s o v ié tic o a b a r ­
A l to m a r p u e s s ó lo u n a s p e c to d e la s in g u la r
c a b a u n a v a s ta c o m p le jid a d d e e s tr u c tu r a s , s i ­
c o m p le x ió n c o lo n ia l d e la s c a u s a lid a d e s e x te rn a s
tu a c io n e s y c o rrie n te s id e o ló g ic a s , q u e a u n q u e
e in te rn a s , s o m o s c o n s c ie n te s q u e s e p u e d e n e x ­
u n ific a d a s d e h e c h o , n o p u e d e n r e d u c ir s e a p u r a
te n d e r d e m a n e ra p a rtic u la riz a d a a to d o s lo s a s ­
id e n tid a d , e n u n a b o ls a e n q u e to d o s s o n p a r ­
p e c to s d e n u e s tra re a lid a d , a u n q u e , c la ro e s tá ,
d o s : e l s is te m a c a p ita lis ta , e l ré g im e n p lu r a lis ta
c o n d iv e rs a s s ig n ific a c io n e s y tra m a s . Y c o m o d e p a r tid o s , s is te m a s d e g a r a n tía s p a r a la e x ­
a q u í in te re s a la h is to r ia d e m o c ris tia n a la tin o ­ p re s ió n , la re lig ió n c r is tia n a , e tc . P u e s e n E u r o ­
a m e ric a n a , s ig u ie n d o la je r a r q u ía d e la s c a u s a ­ p a O c c id e n ta l la I I G u e r r a M u n d ia l h a b ía te r ­
lid a d e s e x te rn a e in te rn a , c o m e n z a re m o s p o r la m in a d o la re la c ió n d e l c a p ita lis m o c o n e l r é g i­

m e tró p o li p a r a a b o r d a r lu e g o A m é ric a L a tin a . m e n to ta lita r io d e p a r tid o ú n ic o , y a b a jo e l

S e tr a ta , a d v e rtim o s , d e u n a m ir a d a a v u e lo d e p a g a n is m o r a c is ta n a z i, y a b a jo la e s ta to la tr ía

p á ja r o . fa s c is ta , q u e ta m b ié n a p u n ta b a n e n d ife re n te

4 3
 7

g ra d o a la liq u id a c ió n d e la s fo rm a s c ris tia n a s tr u c tu r a s d e l d iá lo g o ” s o b re la o p u le n c ia te c ­

d e e x is te n c ia . B a s ta r e c o r d a r q u e R o m a h a b ía n o ló g ic a , in d u s tria l y e x p lo ta d o ra d e l T e rc e r

c o n d e n a d o a l fa s c is m o c o n la E n c íc lic a “ N o n M u n d o . L a s D C e u ro p e a s a d q u ie re n u n c ie rto

A b b ia m o B is o g n o ” y p o s te rio rm e n te , e l m is m o e s p le n d o r: h a b ía n p a rtic ip a d o e n la re c u p e ra ­

d ía , e n 1 9 3 7 , a l n a z is m o y a l “ c o m u n is m o a te o * . c ió n y n u e v a p ro s p e rid a d e u ro p e a .

P o r o tra p a rte , y e n p ro fu n d a c o n e x ió n d e ­

UN HETERQCLITQ CONGLOMERADO te rm in a n te d e lo a n te s e x p u e s to , d e sd e la I I

G u e rra M u n d ia l p a s a b a a p rim e r p la n o m e tro ­

L a s D C s u rg e n e n to n c e s , h e te ró c lito c o n g lo ­ p o lita n o E s ta d o s U n id o s , e p ic e n tro d e l c a p ita ­

lis m o y q u e d e s d e e l s ig lo X V III h a b ía u n ifi­

m e ra d o , c o m o fo rm a p o lític a e n la E u ro p a O c ­
c a d o la s tra d ic io n e s d e la Ilu s tra c ió n c o n la
c id e n ta l, d o n d e s e c o n ju g a n : la d e fe n s a d e l c a ­

p ita lis m o , c o n v a ria d o s in g re d ie n te s re fo rm is ta s R e lig ió n C ris tia n a , es d e c ir: q u e o rig in a ria ­

y s o c ia le s e n la in tim id a d d e s u e s tru c tu ra , el m e n te n o h a b ía p a d e c id o la s v iru le n ta s lu c h a s

p lu r ip a r tid is m o y lo s re fle jo s d e fe n s iv o s c r is ­ a n tic le ric a le s y re lig io s a s q u e , p o r e l c o n tra rio ,

tia n o s a n te la s itu a c ió n d e E u ro p a O rie n ta l, e n h a b ía n c a ra c te riz a d o a la E u ro p a O c c id e n ta l,

d o n d e la Ilu s tra c ió n y la R e lig ió n C ris tia n a h a ­

p le n a g u e r r a f r ía ru s o -n o rte a m e ric a n a . C o n s e r­

v a d o re s lib e ra le s , s o c ia lis ta s d e m o c rá tic o s y d e- b ía n s o s te n id o la rg o y v a ria d o c o n flic to . E s q u e

m o c ris tia n o s d a r á n la s p a u ta s d e la E u ro p a p o ­ E s ta d o s U n id o s , e n rig o r, n o h a b ía te n id o q u e

liq u id a r u n “ A n tig u o R é g im e n ” c o m o e n E u ­
lític a o c c id e n ta l, c o n la p e c u lia rid a d d e s e r lo s
r o p a : fu e d o n d e a n te s el E s ta d o se s e p a ró d e
d e m o e ris tia n o s c o m o u n “ c e n tro ” d o n d e c o n v i­
la Ig le s ia , d o n d e la s e c u la riz a c ió n fu e m á s n o r ­
v ía n a m a lg a m a d o s s u s d o s e x tre m o s , e s d e c ir,
m a l. D e a h í q u e , a p a rtir d e 1 9 4 5 , la re c o n c i­
el c o n s e rv a tis m o lib e ra l y e l re fo rm is m o s o c ia l-
lia c ió n e u ro p e a , la s im b io s is g e n e ra liz a d a d e
d e m ó c ra ta . S i h is tó ric a m e n te e l “ E s ta d o A g n ó s ­
Ilu s tra c ió n y R e lig ió n C ris tia n a , c o n v e rg ie ra c o n
tic o ” d e l s ig lo X IX , o m e jo r, p u ra m e n te s e c u la r,
la s itu a c ió n q u e e x is tía a n te rio rm e n te e n E s ta ­
h a b ía s u rg id o c o m o c o n s e c u e n c ia d e la s te rrib le s
d o s U n id o s . M á s a ú n : se in c e n tiv a ro n re c íp ro ­
g u e rra s d e re lig ió n e u ro p e a s q u e in ic ia ro n la
c a m e n te e n el m is m o s e n tid o , se re fo rz a ro n : la s
a g o n ía d e la e r a c o n s ta n tin ia n a , a p a r tir d e 1 9 4 5
c a ra c te rís tic a s d e E s ta d o s U n id o s fa c ilita ro n el
e se m is m o E s ta d o re lig io s a m e n te “ n e u tra l” se
n u e v o h e c h o e u ro p e o , y el n u e v o h e c h o e u ro p e o
c o n v e rtía e n lu g a r d e e n c u e n tro c a tó lic o -p ro te s ­
a su v ez p o s ib ilitó q u e la Ig le s ia C a tó lic a in ­
ta n te , lo q u e le s s o ld a b a c o n s u s a n tig u o s a n ta ­
g re s a ra y a d e fin itiv a m e n te s in m in u s v a lía o
g o n is ta s d e s c e n d ie n te s d e la Ilu s tra c ió n : lo s v ie ­
re s q u e m o r e n la s c o o rd e n a d a s tra d ic io n a le s n o r ­
jo s lib e ra le s y la s o c ia l-d e m o c ra c ia . A s í, h a s ta
te a m e ric a n a s , d e c u ñ o p ro te s ta n te e ilu s tra d o .
la s c e n iz a s d e l A n tig u o R é g im e n q u e d a b a n a v e n ­
F u e e n to n c e s p o s ib le la e le c c ió n , p o r p rim e ra
ta d a s d e E u ro p a .
v e z , d e u n p re s id e n te c a tó lic o n o rte a m e ric a n o

(K e n n e d y ). T a m b ié n , se p u e d e a g re g a r, e s ta b a n
D e ta l m o d o , e n tre 1 9 4 5 y 1 9 5 5 la R e v o lu c ió n
e c h a d a s la s b a s e s o b je tiv a s p a ra e l “ e c u m e -
F ra n c e s a a d q u ir ía d e fin itiv a “ u n iv e rs a lid a d ” y
n is m o ” , q u e b a jo a lg u n o d e su s a s p e c to s p u e d e
c o n s e n tim ie n to e n E u ro p a O c c id e n ta l — ju n to
s e r u n ro s tro c ris tia n o d e l m e n ta d o “ fin d e la s
c o n o b v io s e le m e n to s s o c ia liz a d o re s p o s te rio ­
id e o lo g ía s ” .
re s — a l d ir im ir s e lo s v ie jo s c o n flic to s y a l

a p a re c e r u n n u e v o e n e m ig o c o m ú n a to d o s lo s

e x -c o n te n d e re s . E s e e n e m ig o c o m ú n e ra la R e ­

v o lu c ió n R u s a , ta n to a l n iv e l d e la e s tru c tu ra

s o c io -e c o n ó m ic a : s o c ia lis m o v e rs u s c a p ita lis m o , I I I . L A D E M O C R A C I A

c o m o ta m b ié n e n d o s fa s e s id e o ló g ic a s : a te ís m o
C R I S T I A N A
in s titu c io n a liz a d o (v e rs u s c r is tia n o s ) , y ré g im e n

p o lític o d e p a rtid o ú n ic o , to ta lita r io (v e rs u s li­ L A T I N O A M E R I C A N A

b e ra le s y s o c ia l-d e m ó c ra ta s ). E n tr e p a ré n te s is ,

p o d e m o s a c o ta r q u e u s a m o s a q u í e l té rm in o

id e o lo g ía d e l m o d o m á s n e u tro p o s ib le , y q u e A n t e t o d o , u n a b r e v e r e c a p it u la c ió n , p a r a p e r ­

n o e n tra m o s a d ir im ir la s re la c io n e s d e e c o n o ­ c i b i r e l “ m o m e n t o ” d e m o c r is t ia n o e n r e l a c i ó n a

m ía e id e o lo g ía , q u e s o n m u c h a s p e ro q u e n o s u s a n t e c e d e n t e s la t in o a m e r ic a n o s .

p u e d e n re d u c irs e a m e ro “ re fle jo ” m e c á n ic o . E 1

h e c h o e s q u e la n u e v a a lia n z a lib e ra l-c ris tia n a - E n s u c o n j u n t o , p u e d e d e f in ir s e e l t r á n s i t o d e l

s o c ia l d e m ó c ra ta s e e fe c tu a b a e n e l c o n te x to d e l s i g l o X I X l a t in o a m e r ic a n o c o m o s u a d a p t a c i ó n

c a p ita lis m o c o n u n c ie rto re fo rm is m o s o c ia l, y a s u n u e v o e p ic e n t r o i n g l é s ( s e c u n d a r i a m e n t e

c o n f ig u ra a p a r tir d e 1 9 5 5 u n a n u e v a d in á m ic a f r a n c é s ) , e l n o v í s i m o e j e in d u s t r ia l d o m i n a n t e .

p u ja n te d e l “ n e o c a p ita lis m o ” e u ro p e o . E n to n c e s , L a “ m o d e r n i d a d ” l a t in o a m e r ic a n a , e n r e l a c i ó n

e s a a lia n z a h a s ta p ro p ic ia e l h a b la r d e l “ fin d e a la s i t u a c i ó n a n t e r io r d e l I m p e r io H i s p á n i c o ,

la s id e o lo g ía s ” o d e la s m á s e n c a n ta d o ra s “ e s­ v i n o p o r e s o s c a n a le s y t u v o s u s f o r m u l a c i o n e s

4 4
id e o ló g ic a s b a jo la in flu e n c ia a n g lo -fra n c e s a é s ta la s e p a ra c ió n Ig le s ia - E s ta d o h a b ía c o n ­

(S p e n c e r, D a rw in , M ili, C o m p te , R e n á n , T a in e ) s u m a d o , p o r o tra p a rte , la s ta r e a s p r in c ip a le s

e s p e c ia lm e n te a fin e s d e l s ig lo X IX , d e c u ñ o d e l a n tic le ric a lis m o . L ó g ic o e s e n to n c e s q u e ,

lib e ra l e l a n g lo s a jó n y d e é n fa s is a n tic le ric a l e l p a s a n d o p o r u n p e río d o d e tr a n s ic ió n y r e a d a p ­

fra n c é s . L a s v ie ja s o lig a rq u ía s d e d iv id ie ro n e n ta c ió n q u e lle g a ría h a s ta 1 9 6 0 , la s n u e v a s c la s e s

“ c o n s e rv a d o ra s ” y “ lib e ra le s ” , s e g ú n s e lig a ra n m e d ia s la tin o a m e ric a n a s e s tu v ie ra n a p ta s p a r a

m á s o m e n o s a la s o rig in a ria s tra d ic io n e s h is - u n a n u e v a fo rm a d e “ m o d e rn iz a c ió n ” : la d e m o -

p a n o -c a tó lic a s o se a p ro p ia ra n d e l a n tic le rc a - c ris tia n a . S i e s to n o se h iz o r e a lid a d p o r d o ­

lis m o y el “ c ie n c is m o ” . E s to n o p a s ó d e s e r q u ie r, s í s e h iz o p o s ib ilid a d re a l.

u n a lu c h a in te rn a d e la o lig a rq u ía la tin o a m e ri­

c a n a y n a d a c u e s tio n a b a a la s e s tru c tu ra s d e

d e p e n d e n c ia e x te rio r y d e d o m in a c ió n o m a rg i-
LOS FACTORES POSIBILITANTES
n a liz a c ió n d e la m a s a c a m p e s in a .

D e s d e p rin c ip io s d e l s ig lo X X irru m p e n e n ¿ Q u é e le m e n to s c o n flu y e n e n e s te fe n ó m e n o

la e s c e n a la tin o a m e ric a n a n u e v a s fu e rz a s s o c ia ­ h is tó ric o ? P o d e m o s d is c e rn ir a lg u n o s a s p e c to s

le s , c o n p e s o e im p o rta n c ia : la s c la s e s m e d ia s g e n e ra le s :

u rb a n a s . A s í, a lo s v ie jo s c o n s e rv a d o re s y li­

b e ra le s s e le s a ñ a d e u n te rc e ro “ p o p u lis ta ” : lo s 1 ) E l s u s tra to s o c ia l b á s ic o la tin o a m e ric a n o ,

“ ra d ic a le s ” , p a r a u s a r g e n é ric a m e n te e l té rm in o d e o rig e n c ris tia n o . E s to to d a v ía e s m á s v is ib le

m á s c o m ú n . E s to s so n h a b itu a lm e n te “ lib e ra le s a ú n e n la s m a s a s c a m p e s in a s , y ju s ta m e n te f u e

ra d ic a liz a d o s ” c o n a lg u n o s e le m e n to s s o c ia lis ta s p o r s u c a p a c id a d d e a lc a n z a rla s d o n d e to m a r o n

o a n a rq u is ta s . S e p ro d u c e n a s í v a s to s m o v im ie n ­ fu e rz a lo s d e m o c ris tia n o s c h ile n o s y v e n e z o ­

to s p o p u la re s , p o r lo c o m ú n c o n tin te s a n tic le ­ la n o s .

ric a le s , a u n q u e h a y e x c e p c io n e s ta n g ra n d e s y

d e c is iv a s , c o m o p o r e je m p lo la d e Irig o y e n e n 2 ) N u e v a s c la s e s m e d ia s , q u e s o n n u e v a s e n e l

A rg e n tin a y V a rg a s e n B ra s il, q u e le q u ita n s e n tid o q u e y a n o e s tá n s u m e rg id a s c o m o a p r in ­

p o d e r a to d a g e n e ra liz a c ió n rá p id a . T ie n e n u n c ip io s d e s ig lo e n u n a e s tr u c tu r a s ó lo a g ro e x -

c ie rto ím p e tu in o d e rn iz a d o r y d e m o c ra tiz a d o r, p o rta d o ra , s in o q u e n o to ria m e n te a p a r tir d e la

te n d e n c ia s a n ti-im p e ria lis ta s , p e ro s u s a lc a n c e s II G u e rra M u n d ia l s e e n c u e n tra n a b o c a d a s a la

s o n lim ita d o s , e n u n m u n d o a p e n a s in d u s tria l. p ro b le m á tic a fu n d a m e n ta l d e e m p u ja r e l d e s a ­

rro llo in d u s tria l, y a in c ip ie n te .

S i to m a m o s c o m o c e n tro la fe c h a d e 1 9 4 5 ,

v e m o s q u e y a e s tá c o n fig u ra d a u n a n u e v a s i­ 3 ) L a in flu e n c ia d e h e c h o d e m o c ris tia n a d e

tu a c ió n la tin o a m e ric a n a : la s e p a ra c ió n d e la lo s e n fo q u e s d e M a rita in , L e b re t y m á s a la iz ­

Ig le s ia y e l E s ta d o , c u e s tió n d e p rim e r p la n o q u ie rd a d e M o u n ie r. E s d e c ir, in flu e n c ia s e u r o ­

a n te rio rm e n te , e ra y a u n h e c h o c o n s u m a d o e n p e a s y n o n o rte a m e ric a n a s . Y e s to e s im p o r ­

c a s i to d a A m é ric a L a tin a . S ó lo ib a a s o b re v iv ir ta n te , p o r c u a n to d e s d e la I I G u e r r a M u n d ia l

c o m o re m o ra . U n a s u n to fó s il q u e h a b ría q u e se h a b ía p ro d u c id o e n A m é ric a L a tin a la s u s ti­

te r m in a r c u a n to a n te s e n lo s p o c o s p a ís e s e n tu c ió n d e E u ro p a p o r E s ta d o s U n id o s . A h o r a e l

q u e s u b s is te , c o m o A rg e n tin a y C o lo m b ia . Y im p e ria lis m o a v a s a lla n te y g e n e ra liz a d o e r a e l

b ie n , e s ta s itu a c ió n in te rn a g e n e ra liz a d a d e y a n q u i. M a rita in a b re h a c ia u n “ p lu r a lis m o ”

A m é ric a L a tin a v a a p o s ib ilita r a s u v ez q u e lib e ra l, a la v ez q u e a c e n tú a la in te n c ió n s o c ia l.

la s v a ria c io n e s m e tro p o lita n a s a n te s a n o ta d a s se L e b re t e s q u ie n p la n te a e n e l s e n o d e la Ig le s ia

re fle je n fá c ilm e n te , e n c u e n tre n te rre n o p r e p a r a ­ e u ro p e a la c o n c ie n c ia d e l T e rc e r M u n d o , y le s

d o , a b rie n d o p a s o a la s D C la tin o a m e ric a n a s d a a lo s c ris tia n o s la tin o a m e ric a n o s a u to c o n -

q u e se re ú n e n p o r p rim e ra v ez en M o n te v id e o c ie n c ia d e p e rte n e c e r a e s e T e rc e r M u n d o s u b ­

(1 9 4 7 y 1 9 4 9 ) y q u e lu e g o e n a lg u n o s p a ís e s d e s a rro lla d o . M o u n ie r a b r e lo s c a m in o s a e n fo ­

s e rá n la s h e re d e ra s m o d e rn a s d e lo s a n tig u o s q u e s s o c ia lis ta s “ c o m u n ita rio s ” , p r e p a r a e l d iá ­

“ ra d ic a le s ” , v e rs ió n v e rn á c u la d e la m ix tu ra li- lo g o c o n e l m a rx is m o .

b e ra l-s o c ia k le m ó c ra ta d e la s c la s e s m e d ia s u r ­

b a n a s . E n A m é ric a L a tin a ta m b ié n e n 1 9 4 5 to ­ 4 ) L a s lig a z o n e s c o n la s e x p e rie n c ia s d e m o -

c a b a a s u fin e l c o n flic to d e la Ilu s tra c ió n y c r is tia r .a s e u ro p e a s , ta n lig a d a s a la n u e v a d i­
la R e lig ió n C ris tia n a . n á m ic a in d u s tr ia l n e o c a p ita lis ta , y q u e r e p e r c u ­

te n e n a c e n tu a r e l re p u d io a l a tr a s o a g r a r io la ­

L a I I G u e rra M u n d ia l s e ñ a la p u e s c o m o u n tin o a m e ric a n o , a s í c o m o d ifu n d e n u n a c ie rta

lím ite : c ie r r a la e ta p a d e lo s p a rtid o s a n tic le ri­ m e n ta lid a d te c n o c rá tic a . A q u í lia b r ía q u e p r e ­

c a le s (o a p a g a to d a v iru le n c ia ) ta n to e n E u ro p a c is a r: la in flu e n c ia id e o ló g ic a n o rte a m e ric a n a

O c c id e n ta l c o m o e n A m é ric a L a tin a . E l m u n d o n o e s d ire c ta m e n te e n la te o r ía p o lític a , s in o

m e tro p o lita n o y a n o e x p o rta a n tic le ric a lis m o e n la re p e rc u s ió n d e s u s c o rrie n te s y m é to d o s

— to d o lo c o n tr a r io — a A m é ric a L a tin a , y e n s o c io ló g ic o s , “ fu n c io n a lis m o ” e in v e s tig a c io n e s

4 5
d e c a m p o . E n e s te a s p e c to , c re e m o s , e s ta m b ié n p id e a h o n d a r e n la s ra íc e s h is tó ric a s y el s e r

— p a r a d ó jic a m e n te — L e b re t q u ie n a b r e c a m in o d e s u p ro p ia s o c ie d a d , p a ra g e n e ra rs e c rític a ­

a e s a s in flu e n c ia s e n tr e lo s c r is tia n o s . Y s u m á s m e n te , c o n p o te n c ia , d e sd e la d in á m ic a in te rn a

n o to r ia e x p re s ió n e s tá e n lo s e n fo q u e s d e l b e lg a d e e lla , d e s d e s u s e n tr a ñ a s , lo q u e m a n tie n e a lo s

R o g e r V e k e m a n s , d e ta n ta in c id e n c ia e n la D .C . D C e n s u “ s u p e rfic ia lid a d ” , su n o v e le ría , ra s g o s

c h ile n o , y a ú n m á s . d e s u d e p e n d e n c ia id e o ló g ic a d e l c e n tro e u ro p e o .

E s to h a c e q u e lo s D C n o te n g a n u n a p re o c u p a ­

c ió n “ h is tó ric a ” e s e n c ia l. S o n p a rtid o s q u e n o

e s c rib e n la in te rp re ta c ió n h is tó ric a d e s u s p ro ­
JUSNATURALISMO Y TECNOCRACIA
p io s p a ís e s . H a y s o c ió lo g o s d e m o c ris tia n o s , p e ro

n o h a y h is to ria d o re s .
L o s d o s ú ltim o s a s p e c to s (3 y 4 ) re a liz a n p o r

lo c o m ú n u n a s in g u la r a lia n z a . E s s a b id o e l s e llo

d e o rig e n m a rc a d a m e n te ju r íd ic o d e l re fo rm is m o

s o c ia l c r is tia n o d e s d e L e ó n X I I I , q u e s e o b je tiv a LA DEBILIDAD DEL ECLECTICISMO

s im b ó lic a m e n te e n e l “ C ó d ig o S o c ia l d e M a li­

n a s ” a p r in c ip io s d e l s ig lo X X . Y b ie n , e s a L a fu e rz a y d e b ilid a d , se g ú n la c o y u n tu ra , d e

ó p tic a d e u n ra c io n a lis m o a b s tra c to , ju s n a tu ra - lo s D C la tin o a m e ric a n o s es la a m a lg a m a e c lé c ­

lis ta e n s a m b la rá a h o r a n a tu ra lm e n te c o n e l e s ­ tic a q u e re p re s e n ta n : c o m b in a n e n s u se n o , b a jo

p ír itu te c n o c rá tic o . F o rm u lis m o s ju s n a tu ra lis ta s m o d a lid a d e s d e fo rm u la rio s p ro g ra m á tic o s , li­

y te c n o c rá tic o s s e h a c e n c o n ju g a c ió n h a b itu a l d e b e ra lis m o (p lu ra lis m o ), re fo rm is m o ( c ie rto s e le ­

lo s s e c to re s d e m o c ris tia n o s . E l v ie jo e s p íritu d e m e n to s s o c ia l d e m ó c ra ta s y c o m u n ita ris ta s ) y

lo s “ c a s u is ta s ” s e a c o p la c o n e l d e lo s “ e n c u e s- c ie rta s re iv in d ic a c io n e s n a c io n a le s (s in lle g a r a

ta d o r e s ” , to m a n d o a p a r ie n c ia s d e s e rie d a d “ c ie n ­ s e r n a c io n a lis ta s ). E n to d o so n s e m i: s e m i-c a p i-

tíf ic a ” . C o d ific a d o re s a n tig u o s s e tra s m u ta n e n ta lis ta s o s e m i-s o c ia lis ta s , p u e s p re fie re n e l “ co -

m o d e rn o s “ c o d ific a d o re s s o c ia le s ” , c o n s e n tid o m u n ita ris m o ” , q u e se c a ra c te riz a p o r d e b ilita r

o p e ra tiv o . D e ta l m o d o , e s ta s in g u la r c o n s te la ­ a l E s ta d o , ó rg a n o fu n d a m e n ta l d e d e s a rro llo n a ­

c ió n le s p e rm ite p r e s e n ta r s e y o p e ra r a c tu a l­ c io n a l e n el T e rc e r M u n d o , e tc . L o s e le m e n to s

m e n te c o m o u n a “ m o d e r n iz a c ió n ” d e lo s v ie jo s c o n tra d ic to rio s q u e c o n v iv e n e n u n a u n id a d

p a r tid o s “ r a d ic a le s ” d e c la s e m e d ia , ta n r e tó ­ a b s tra c ta , fo rm u la ria , im p rim e n a la s D C c o m o

ric o s . E s q u e s ig n ific a n u n a v a ria c ió n d e la u n a tib ie z a y u n a a n e m ia h is tó ric a c o n g é n ita s .

p o s ic ió n d e la c ia s e m e d ia e n u n a s o c ie d a d q u e A u re a m e d io c rid a d , p e ro p ro te ic a .

c o m ie n z a a te n e r in e lu d a b le s e x ig e n c ia s in d u s ­

tr ia le s , a la v e z q u e e x p re s a n la s a m b ig ü e d a ­ Y es e sa m ix tu ra ju s n a tu ra lis ta -te c n o c rá tic a la

d e s d e e s a s m is m a s c la s e s m e d ia s , a s fix ia d a s y q u e le s d a a lo s D C su s a b o r d e m o d e rn id a d ,
f r u s tr a d a s p o r la e s tr u c tu r a a g ro e x p o rta d o ra p u e s lo s p re d is p o n e c o m o a n in g ú n o tro p a rtid o
p e ro ta m b ié n e n a lg ú n g ra d o c ó m p lic e s y b e ­ p a ra re c o g e r lo s a n á lis is d e la b u ro c ra c ia in ­
n e f ic ia r ía s d e l s ta tu q u o , p o r m á s m e z q u in o te rn a c io n a l d e o rg a n is m o s s u p ra n a c io n a le s c o m o
q u e fu e re . C E P A L , F A O , O E A , D E S A L , e tc . E s tá n a l d ía

c o n la “ ú ltim a p a la b ra ” d e e se tip o d e in v e s ti­

A llí d o n d e lo s D C a v a n z a n , s e h a c e n lo s ú l­ g a c ió n , d o n d e la h is to ria c o n c re ta la tin o a m e ri­

tim o s h e re d e ro s d e lo s p a r tid o s “ ra d ic a le s ” (c o ­ c a n a es a b s tra íd a o e s c a m o te a d a , a u n q u e s e a n

m o o c u r r e e n C h ile y V e n e z u e la ). A llí d o n d e n o a la v ez lo s in te n to s d e p e rc e p c ió n g lo b a l m á s

a v a n z a n , e s s e ñ a l q u e lo s v ie jo s p a rtid o s r a d i­ e la b o ra d o s , c o n to d a le e lip s is y p a c a te z q u e

c a le s n o h a n p e r d id o v ig e n c ia , s e a p o rq u e se p u e d e c a ra c te riz a r o b v ia m e n te a b u ro c ra c ia s b ie n

h a n m o d e rn iz a d o a lg o , s e a p o r q u e n o h a y a ú n re n ta d a s q u e s o b re v u e la n la s te n s io n e s n a c io n a ­

e x ig e n c ia s p r o f u n d a s d e in d u s tria liz a c ió n . P e ro le s . P e ro e n to n c e s , y a la v ez, c o m o e s to s D C

ta m b ié n e l e x tre m o c o n tr a r io : p o rq u e la s c o n d i­ n o p e rte n e c e n al á re a m e tro p o lita n a , s in o q u e

c io n e s h is tó r ic a s h a n h e c h o a v a n z a r la in d u s ­ se in te g ra n y c o n s titu y e n e n la d in á m ic a d e l

tr ia liz a c ió n e n ta i g r a d o q u e e x ig e n y a m o v i­ T e rc e r M u n d o o p rim id o y e x p o lia d o p o r e l im ­

m ie n to s n a c io n a lis ta s y s o c ia lis ta s m á s p ro fu n ­ p e ria lis m o , el n a tu ra l e c le c tic is m o D C s e d e s ­

d o s (c a s o B r a s il y A r g e n tin a ) . ¿ P o r q u é d e ­ g a r r a y c o m p le m e n ta e n s u s e le m e n to s ju v e n ile s

c im o s e s to ? P o r q u e lo s D C la tin o a m e ric a n o s n o c o n u n a fu e rte im p re g n a c ió n d e fo rm u lis m o s

lle g a n a c o n f ig u r a r m o v im ie n to s p o lític o s n a c io ­ m a rx is ta s .

n a lis ta s , d a d o q u e tr ib u ta r io s id e o ló g ic o s d e

E u r o p a re c o g e n a ú n e l “ a n ti-n a c io n a lis m o ” d e l L a a u s e n c ia d e u n a filo s o fía p o lític a a u té n ti­

c e n tr o m e tr o p o lita n o , a lo q u e h a v q u e s u m a r c a m e n te h is tó ric a , n a c id a d e la s e n tr a ñ a s d e s u

la s s o s p e c h a s n o r m a le s q u e s u s c ita a l u n iv e rs a ­ p ro p ia s o c ie d a d , re c o g ie n d o c rític a m e n te s u le ­

lis m o c r is tia n o to d o e x c lu s iv is m o n a c io n a l. P e ro g a d o h is tó ric o n a c io n a l, lle v a a s p v e z a o tro s

to d o e s to e s rn u y g r a v e e n e l T e rc e r M u n d o y s e c to re s d e l D C , s im é tric a m e n te , a p a r a s ita r e s ­

e n A m é r ic a L a tin a : la r e n u n c ia d e lo s D C a q u e m a s g e n e ra le s m a rx is ta s p e ro e x tr a íd o s d e

u n n a c io n a lis m o e x p líc ito y c o n s e c u e n te le s im ­ s u c o n te x to y s ig n ific a c ió n o r ig in a rio s . D e ta l

46
m o d o , e s te n u e v o “ c e n tro ” d e m o c ris tia n o la tin o ­ d e B a n d u n g , p r im e r a re u n ió n d e lo s p a ís e s d e l

a m e ric a n o o s c ila e n tre la A lia n z a p a ra e l P r o ­ T e rc e r M u n d o , a u n q u e s in A m é ric a L a tin a , c a s i

g re s o y e l a n tiim p e ria lis m o a b s tra c to d e lo s s lo ­ m o n o lític a in te g ra n te d e l “ b lo q u e o c c id e n ta l” ) .

g a n s m a rx is ta s h a b itu a le s . E s d e c ir, e n u n p o lo Y e s d e s d e e sa b ib lio g r a fía e u r o p e a q u e lo s JD C

la te c n o c ra c ia d e s a rro llis ta , y e n e l o tro p o lo in ic ia ro n s u re -u b ic a c ió n y a p ro x im a c ió n a

f ó rm u la s m a rx is ta s d o s ific a d a s c o n in d ig n a c ió n A m é ric a L a tin a . E l e q u ip o “ E c o n o m ía y H u m a ­

m o ra lis ta . Y e n la e s e n c ia , u n v a c ío : la fa lta n is m o ” d e L e b re t fu e c o n c o m ita n te y p a r ie n te ,

d e u n a re fle x ió n p o lític a e h is tó ric a , c rític a , p r o ­ y h a s ta c a s i s in ó n im o d e la C E P A L . E n g a rz a b a n

p ia , “ la tin o a m e ric a n o -c é n tric a ” . T o d o s e re d u c e n a tu ra lm e n te p a r a la fo rm a c ió n d e u n a n u e v a

e n to n c e s a c a s c a d a s d e n o rm a s , p re c e p to s y p ro b le m á tic a . A l a b r irs e la d é c a d a d e l 6 0 e s te

“ a p lic a c io n e s ” , y a m á s a la d e re c h a , y a m á s a n u e v o e n fo q u e , e l “ d e s a rro llis ta ” e s ta b a e n s u

la iz q u ie rd a . S in e m b a rg o , m á s a llá d e lo s c o n ­ a p o g e o in te le c tu a l. P e ro s ie m p re h a y c o n v id a ­

te n id o s , la m e n ta lid a d es la m is m a . U n a m e n ta ­ d o s d e p ie d r a , y e n e s te c a s o lo fu e e l p ro c e s o

lid a d s in h is to r ia n a c io n a l, y p o r e so a m b o s p o ­ c u b a n o , q u e in g re s a v e rtig in o s a m e n te e n u n a

lo s s o n h e rm a n o s s ia m e s e s , a p e s a r su y o . re v o lu c ió n a m e ric a n a , s o c ia lis ta y m a r x is ta .

L a re v o lu c ió n c u b a n a h a s id o e l h e c h o c e n ­

¿UN VIRAJE H A C IA EL MARXISMO? tr a l d e e s ta d é c a d a d e l 6 0 la tin o a m e ric a n o . B a jo

s u e s p le n d o r, n a c ie ro n g e n e ra c io n e s e n te ra s d e

jó v e n e s la tin o a m e ric a n o s , q u e tu v ie ro n a h í s u
Y a q u í e s ta m o s e n o tro p u n to in te re s a n te . L a
“ p rim e r a m o r ” p o lític o , e l q u e n o s e o lv id a y
n u e v a re la c ió n d e s e c to re s d e la D C c o n e l m a r ­
d e ja u n s e llo in d e le b le . L a s p e c u lia re s c a r a c te ­
x is m o . E s u n fe n ó m e n o m u y re c ie n te . E l s ig n o
rís tic a s a u tó n o m a s d e la re v o lu c ió n c u b a n a p e ­
d e e s e v ir a je h a s id o , s in d u d a , la fig u ra d e
n e tra ro n p o r d o q u ie r, y a q u í fu e F r e i — v ie jo
C a m ilo T o rre s , q u e e n tro n c a a la s n u e v a s c o ­
s o c ia l-c ris tia n o — q u ie n p re te n d ió a b r ir “ o tra
r r ie n te s d e m o c ris tia n a s c o n la s p ro v e n ie n te s d e
a lte rn a tiv a ” d is tin ta . M u y p r o n to ib a a tr o p e ­
la R e v o lu c ió n C u b a n a . C o n v ie n e u n a b re v e r e ­
z a r c o n s u s lím ite s . Y e s e n e se m o m e n to q u e
c a p itu la c ió n , d e s d e e s ta p e rs p e c tiv a .
se c o n s u m a la m u e rte g u e r r ille r a d e C a m ilo T o ­

rre s . u n “ d e s a rro llis ta ” a p ó s ta ta , q u e to m a b a e l

E l o rig e n d e la s D C la tin o a m e ric a n a s , si lo
s e n d e ro c u b a n o . E s te n u e v o h e c h o a b r ió o tro 3
fe c h a m o s e n la s c o n fe re n c ia s d e M o n te v id e o d e
c a m in o s a la s n u e v a s ju v e n tu d e s d e m o c ris tia n a s
1 9 4 7 y 4 9 , te n ía u n c la ro c u ñ o lib e ra l c o n p r e ­
(a u n q u e C a m ilo n o fu e u n d e m o c ris tia n o típ ic o ,
o c u p a c io n e s s o c ia le s . U n o d e s u s p ro m o to re s
su fo rm a c ió n s o c io ló g ic a y s u c o n d ic ió n d e s a ­
m á s n o to rio s , e l u ru g u a y o D a rd o R e g u le s , fu e
c e rd o te , le h ic ie ro n e l h o m b r e d e tr a n s ic ió n :
u n o d e lo s p rin c ip a le s a rtífic e s d e la c re a c ió n
d e l d e s a rro llis m o a la re v o lu c ió n , d e la p ro te s ta
ju r íd ic a d e la O E A e n B o g o tá . E n e s te p o lític o
c o n tra lo s “ d e s a rro lla d o s ” a l a n tim p e ria lis m o
c u lm in a b a n y se d e ro g a b a n v ie ja s p a u ta s d e
d e fin id o ). E s te es e l p r im e r a s p e c to , p r im o r ­
s e c to re s d e l c a to lic is m o la tin o a m e ric a n o : e l d e
d ia l, d e l a c tu a l e n c u e n tro d e s e c to re s d e lo s D C
p a r tid o s o rie n ta d o s e n d e fe n s a d e la Ig le s ia a n te
c o n la s d ire c c io n e s p o lític a s m a r x is ta s . P e r o
e l a v a n c e d e la s e c u la riz a c ió n (p e ro e s to , c o m o
e s s ó lo , d iría m o s , e l a s p e c to e s p e c ífic a m e n te la ­
v im o s , p a r a e s ta é p o c a e ra a s u n to e s e n c ia lm e n te
tin o a m e ric a n o . P u e s h a y o tro , m á s g e n e ra l y n o
p e r im id o ) y u n a m e n ta lid a d fu n d a m e n ta lm e n te
m e n o s im p o r ta n te : la n u e v a s itu a c ió n g e n e ra d a
lib e ra l, c e n tra d a e n e l o rd e n ju ríd ic o y lo s d e ­
p o r la C o e x is te n c ia P a c ífic a . Y a q u í c o n flu y e
re c h o s h u m a n o s . R e g u le s p e rte n e c ía a la le g ió n
o tro e n c u e n tro c o n e l m a rx is m o , o tr o “ d iá lo g o ” ,
m u ltitu d in a r ia d e ju ris c o n s u lto s la tin o a m e ric a ­
q u e n o e s p o r c ie rto id é n tic o a l q u e a n te s s e ñ a ­
n o s , q u e p re d o m in a ro n e n n u e s tra e sc e n a p o lí­
la m o s . A n o te m o s e s ta p a r a d o ja . ¡N o to d o s lo s
tic a h a s ta la d é c a d a d e l 5 0 . D e sd e e n to n c e s , h a n
d iá lo g o s s o n lo m is m o !
d e s a p a re c id o , y n o q u e d a y a d e e llo s n i s i­

q u ie r a e je m p la re s fó s ile s s o b re v iv ie n te s . E l e p i­
C o rre s p o n d e u n re g re s o n e to a n u e s tr a “ c a u ­
c e n tro d e lo s p ro b le m a s h a p a s a d o a la s fo rm a ­

c io n e s e c o n ó m ic o -s o c ia le s , y la b rilla n te y e s ­ s a lid a d e x te r n a ” , la d e lo s c e n tro s m e tr o p o li­

té r il p lé y a d e d e b iz a n tin o s ju ris ta s la tin o a m e ri­ ta n o s . T a m b ié n la d é c a d a d e l 6 0 p re s e n c ia u n

c a n o s d e o tr o r a n i s iq u ie ra es re c o rd a d a h o y m a g n o a c o n te c im ie n to : e l d e la C o e x is te n c ia

p o r n a d ie . H a y c o m o u n a le ja n ía in fin ita . C ie rto P a c ífic a , e l f in d e la G u e r r a F r ía . P o r e n d e ,

q u e y a e n to n c e s e n la s D C , m á s a la iz q u ie rd a , la rig id e z d e lo s “ d o s m u n d o s ” e n fre n ta d o s se

e s ta b a n lo s “ s o c ia l-c ris tia n o s ” , c o m o F re í y T ris ­ a flo ja , y a l a f lo ja r s e s e c o m u n ic a n , a la v e z

tó n d e A th a y d e . ¿ C ó m o fu e p ro d u c ié n d o s e el q u e a p a re c e n m á s c la ra m e n te s u s g r ie ta s in te r ­

v ir a je s o c ia l-c ris tia n o h a c ia u n a p e rs p e c tiv a m á s n a s . E s e n to n c e s q u e la Ig le s ia a lc a n z a u n n u e v o

la tin o a m e r ic a n a ? C re o q u e a p ro x im a d a m e n te , a “ s ta tu s ” e n la E u r o p a O r ie n ta l: v a liq u id á n d o s e

p a r tir d e 1 9 5 5 , c o m e n z ó a p ro life ra r u n a a b u n ­ e l tie m p o d e la “ Ig le s ia d e l S ile n c io ” . D is m i­

d a n te b ib lio g r a f ía e u ro p e a s o b re el “ T e rc e r n u y e n la s te n s io n e s . L a Ig le s ia O rto d o x a ru s a

M u n d o ” (c o m o u n a “ re fle x ió n ” d e sd e e l h e c h o e n tra a l E c u m e n is m o , y la Ig le s ia C a tó lic a ta m -

4 7
b ie n . E l a n a te m a r e c íp r o c o y e l s ile n c io d e ja tu a c ió n h a n v a ria d o m u c h o e n e s to s ú ltim o s

lu g a r p a r a o tr a s r e la c io n e s . ¿ C ó m o n o in ic ia r tie m p o s . E n e fe c to : p a re c e q u e la lín e a d e l “ fo -

■— p o r p r im e r a v e z — e l d iá lo g o m a rx is ta -c ris - q u is m o ” g u e rrille ro h a s id o d e s c a rta d a c o m o

tia n o , c o n v iv ie n d o a m b o s e n E u r o p a O r ie n ta l y e s tra te g ia g e n e ra liz a d a y la lín e a c u b a n a e s tá

O c c id e n ta l? E l m a r c o d e e s te d iá lo g o e s m á s la e n u n m o m e n to d e re c a m b io . Y se g e n e ra u n

c o rte s ía q u e e l c o m b a te , m á s id e o ló g ic o q u e p o ­ v a c ío q u e o c u p a n n a tu ra lm e n te lo s p a rtid o s m a r-

lític o , c a s i u n d iá lo g o lu jo s o a u n q u e n e c e s a rio , x is ta s c o n ju g a d o s a la C o e x is te n c ia P a c ífic a .

lle n o d e b u e n a v o lu n ta d . M á s e s p e c u la tiv o q u e ¿ Q u é c o n s e c u e n c ia s e n c ie rra e s to ? ¿ C u á l el

p r á c tic o , a u n q u e e s e n c ia lm e n te re la c io n a d o a s e n tid o d e l n u e v o d iá lo g o ? ¿ S e rá p o s ib le ? ¿ S ig ­

o tro á m b ito p r á c tic o q u e e l la tin o a m e r ic a n o : es n ific a lo m is m o q u e c o n C a m ilo ? ¿ E s tá e n la

m á s e n e l a lto m u n d o in d u s tr ia l q u e e n e l T e r ­ m is m a d ire c c ió n ? L o s s e c to re s ra d ic a liz a d o s d el

c e r M u n d o . P e r o e s ta s c a r a c te rís tic a s n o p u e d e n D C , m á s im p re g n a d o s p o r e l im p a c to d e la lín e a

“ re p e tirs e ” s tric to s e n s u e n e l T e rc e r M u n d o . c u b a n a q u e d e la lín e a ru s a , e n e l m o m e n to

L o q u e e n E u r o p a e s d e c o ro s o y h a s ta c o n v e ­ q u e la lín e a c u b a n a p a re c e d ilu irs e y n o se

n ie n te p a r a to d o s , e n A m é ric a p u e d e s e r in to ­ s a b e a c ie n c ia c ie rta su n u e v a v e rs ió n , q u e d a n

le ra b le , p e lig ro s o y “ s u b v e rs iv o ” . D e ta l m o d o , a s o la s p a ra re e la b o ra r su ta re a . ¿ Q u é h a c e r?

la C o e x is te n c ia P a c íf ic a in tro d u c e v a ria n te s c a s i ¿ A h o n d a rá n su re fle x ió n d ire c ta s o b re s u s p ro ­

s o r p r e n d e n te s : lim a la s a r is ta s d e l m a rx is m o , lo p ia s c o n d ic io n e s n a c io n a le s ? ¿ Q u e rrá n h a c e r

h a c e a c e p ta b le e n lo s “ s a lo n e s ” , lo h a c e c o s a m á s p ie en su p ro p ia h is to ria ? P u e s e l n u e v o d iá ­

lib e ra l, p ie r d e s u v iru le n c ia a te ís ta , a llá e n el lo g o c ris tia n o -m a rx is ta , d e b e te n e r e n c u e n ta q u e

á m b ito n o r d a tlá n tic o , p e ro a la v e z fa c ilita s u — s a lv o C h ile y q u iz á U ru g u a y — lo s P a rtid o s

d ifu s ió n e n to d o e l T e rc e r M u n d o . A m p lio s s e c ­ C o m u n is ta s n o tie n e n e n o tro s p a ís e s m a y o r

to re s d e c la s e s m e d ia s p o r tu a rio s , d e lo s c e n tro s im p o rta n c ia c o m o in te rlo c u to re s . E llo s tie n e n

p r iv ile g ia d o s d e A m é ric a L a tin a , to m a n e l a s u n ­ ta m b ié n , c o n o tro s c a ra c te re s , e l m is m o p r o ­

to h a s ta c o m o d e “ m o d a ” . P o r ta n to , s e tr a ta b le m a d e a rra ig o n a c io n a l q u e lo s D C . S e tra ta ,

d e u n a d ifu s ió n a m b ig u a y e q u ív o c a . A s í s e c o n ­ e n la m a y o r p a rte d e A m é ric a L a tin a , d e e n tro n ­

f ig u r a e l s e g u n d o a s p e c to d e l e n c u e n tro la tin o ­ c a r c o n la s g ra n d e s c o rrie n te s p o p u la re s . D e lo

a m e ric a n o d e la s D C c o n e l m a rx is m o . S a lta a c o n tra rio : ¿ S e p e rd e rá n e n e l m a n ip u le o c o m ­

la v is ta q u e e s te e n c u e n tro n o es to ta lm e n te e l b in a to rio d e la s id e o lo g ía s q u e n o s la n z a e l

m is m o q u e e l g e n e ra d o a tra v é s d e la d ire c ta m u n d o m e tro p o lita n o ? ¿ Q u e rrá n h a c e r le c tu ra s

e x p e rie n c ia la tin o a m e r ic a n a , a u n q u e a q u é l ta m ­ p a ra la le c tu ra d e u n a le c tu ra d e M a rx , o d e l

b ié n s e a a h o r a u n n u e v o in g re d ie n te la tin o a m e ­ q u e fu e re , e n u n a e s p e c ie , d iría S a n to T o m á s ,

ric a n o , e n e s e s in g u la r e n tre c ru z a m ie n to d e d e “ in fin ito m a lo ” ? P u e s y a lo s a b e m o s to d o s :

“ c a u s a lid a d e s in te r n a s y e x te rn a s ” . S ó lo c a b e n a d a m á s d ifíc il p a ra lo s s e m ic o lo n ia le s q u e “ ir

a c o ta r q u e e l p r im e r a s p e c to re fle ja b a m á s d i­ a la s c o sa s m is m a s ” , y n a d a m á s in to le ra b le q u e

r e c ta m e n te la s c o n d ic io n e s la tin o a m e ric a n a s , e n le c tu ra s d e p rim e ra m a n o , y m á s s i a ta ñ e n a su

ta n to e l s e g u n d o la s e u ro -y a n q u is , o s e a u n o m á s p ro p io p a ís y c irc u n s ta n c ia . ¡Q u é h a s tío c o n

la “ lín e a c u b a n a ” y o tro m á s la “ lín e a r u s a ” . n u e s tra h is to ria ta n in s ig n ific a n te , c o m p a ra d a a

Y e n la m e d id a q u e é s ta p re d o m in e s o b re a q u é ­ lo s fu e g o s a rtific ia le s , o a la c o m id a y a d ig e ­

lla , p u e d e p r e g u n ta r s e ¿ n o p re d o m in a rá a s í e l rid a , d e lo s c e n tro s m e tro p o lita n o s !

d iá lo g o a la “ e u r o p e a ” p o r s o b re e l d iá lo g o a

la “ la tin o a m e r ic a n a ” ? ¿ A q u é n u e v a s s itu a c io ­ E n A rg e n tin a , h a c e p o c o s a ñ o s , se d io u n e s ­

n e s n o s lle v a ? ¿ S e r á ta n a s í? ¿ Q u é n u e v a s fu e rz o in te re s a n te y n o a s u m id o p o r o tro s D C .

c o n tra d ic c io n e s y re s p u e s ta s ? F u e el in te n to d e la D C a rg e n tin a , e n c a b e z a d a

p o r S u e ld o , d e re p e n s a r el c o n ju n to d in á m ic o

L a s v ís p e ra s d e la d é c a d a d e l 7 0 e n c u e n tra n d e la h is to ria d e su p ro p io p a ís p a r a e n tro n c a rs e

a la s D C la tin o a m e r ic a n a s e n p le n a c ris is . Q u i­ c o n la s tra d ic io n e s n a c io n a le s , p a r a p ro s e g u irla s

z á e n e l lu g a r d o n d e s e b if u r c a n s u s c a m in o s , y s u p e ra rla s . D e je m o s a h o ra d e la d o la e v a lu a ­

y e m p re n d e n n u e v a s m e ta m o rfo s is . L a s n u e v a s c ió n d e e sa te n ta tiv a , a p a re n te m e n te fa llid a . L o

te n s io n e s e n tr e s u s p o lo s “ d e s a rro llis ta s ” y “ r a ­ q u e im p o rta es e l s e n tid o d e e se e s fu e rz o , a lo

d ic a liz a d o s ” a m e n a z a n c o n f r a c tu r a r la s . E s p o ­ q u e v e m o s n o c o n tin u a d o p o r n a d ie . P e ro n o

s ib le q u e V e n e z u e la s e a e l e p ic e n tro d e u n a e x ­ p a ra d o en c a d a u n o d e n u e s tro s p a ís e s , s in o d e

p e r ie n c ia d e s a r r o llis ta e x ito s a , e n la m e d id a q u e e n s a m b la rlo , e n su id e n tid a d y e n s u d ife re n c ia ,

e s u n p a ís d e in g re s o s y riq u e z a s s u p e rio r a l d e c o n el c o n ju n to d e la h is to ria la tin o a m e ric a n a ,

C h ile , y e l E s ta d o d is p o n e d e u n a c a p a c id a d d e es d e c ir, s in p e rd e r e l s e n tid o d e la to ta lid a d .

in v e r s ió n m u y a lta . P e r o ta l s itu a c ió n n o p a re c e L a s D C n o h a n s id o e x tra ñ a s a e s ta in q u ie tu d ,

fá c ilm e n te a s im ila b le a lo s o tr o s p a ís e s la tin o ­ p u e s la O .D .C .A . (O rg a n iz a c ió n D e m ó c ra ta C ris ­

a m e r ic a n o s . P o r o tr a p a r te , ¿ h a c ia d ó n d e se tia n a L a tin o a m e ric a n a ) q u e re a liz ó y a v a rio s

o r ie n ta r á n lo s s e c to re s r a d ic a liz a d o s ? ¿ C ó m o lo ­ c o n g re s o s g e n e ra le s , “ p e d ía en o c tu b r e d e 1 9 5 9 ,

g r a r á n f o r m u la r s u s r e p la n te o s ? P u e s e n su u n a h is to r ia u n ific a d a d e H is p a n o a m é r ic a q u e

a p e r tu r a h a c ia e l m a r x is m o , lo s d a to s d e la s i­ r e s a lta s e lo s v a lo r e s p o s itiv o s d e la c u ltu r a h is -

4 8
p a n o a r n e r ic a n a , q u e p u s ie s e lo s c im ie n to s d e u n a tid o q u e s e p la n te ó la u n id a d n a c io n a l la tin o ­

c u ltu r a c o m ú n p a r a la s g e n e r a c io n e s v e n id e ­ a m e ric a n a y d e g e n e ró p o s te rio rm e n te e n la u to ­

r a s ” (1 ). E s ta ta re a n o h a s id o to d a v ía r e a li­ p ía c a p itu la d o r a d e l “ in te r a m e r ic a n is m o s in I m ­

z a d a . A d e m á s e s p o c a y d e m a s ia d o c o n v e n c io ­ p e r io ” , n u e v o n o m b re v e rg o n z a n te d e l P a n a m e ­

n a l: n o s e tr a ta s ó lo d e “ c u ltu ra c o m ú n ” , s in o ric a n is m o . E n ta n to la s D C c o m e n z a ro n p o r e l

d e s o c ie d a d y p o lític a c o m ú n . P e ro la s D C h a n P a n a m e ric a n is m o y p a re c e n o r ie n ta r s e h o y , e n

c a m in a d o ta m b ié n e n e s te s e n tid o : s o n q u iz á a lg u n o s d e s u s s e c to re s , h a c ia e l n a c io n a lis m o

el g ru p o p o lític o la tin o a m e ric a n o m á s c o n s ­ lib e ra d o r la tin o a m e ric a n o . P a r a e s to e s n e c e s a ­

c ie n te d e la im p o s te rg a b le n e c e s id a d d e u n id a d rio s a b e r c la ra m e n te q u e la h is to r ia n o c o m ie n z a

e c o n ó m ic a la tin o a m e ric a n a . S o n e l p a rtid o m á s h o y c o n n o s o tro s , o a y e r c o n lo s q u e r o m p e ­

c o m p ro m e tid o c o n la “ In te g ra c ió n ” la tin o a m e ­ m o s , s in o q u e tie n e q u e c o n v o c a r s ig n if ic a tiv a ­

r ic a n a ; lo q u e n o s lle v a n u e v a m e n te a s u a m ­ m e n te a to d o s lo s m a n e s , d e s d e B o lív a r a V a s ­

b ig ü e d a d b ip o la r. ¿ Q u é e s e s a In te g ra c ió n ? ¿ E s c o n c e lo s , d e s d e M a n u e l lig a r te a A lb iz u C a m p o s ,

la c o in c id e n c ia c o n lo s n u e v o s ru m b o s d e l I m ­ y r e u n ir e n u n s o lo h a z to d a s la s e n e rg ía s p a r a

p e r io ? ¿ O e s u n a lu c h a p o r la re a liz a c ió n d e a lc a n z a r ta n g r a n d e h o riz o n te .

la u n id a d n a c io n a l d e A m é ric a L a tin a ? ¿ I n te ­

g ra c ió n p a r a e l C o m m o n w e a lth y a n q u i o p a ra L le g a m o s a l fin d e e s ta s a n o ta c io n e s , q u e n o
la N a c ió n L a tin o a m e ric a n a ? L a a m b ig ü e d a d n o p re te n d e n n in g ú n re s u m e n p re te n c io s o d e la h is ­

e s tá n i m u c h o m e n o s d e s p e ja d a y h a y m u c h o p ó r to ria d e la D C la tin o a m e ric a n a . N o e s m á s q u e

d e s h o lla r. ¿ S e r á n c a p a c e s la s D C la tin o a m e ri­ u n a a p ro x im a c ió n g lo b a l. E s ta m o s a b ie r to s a la

c a n a s d e re a liz a r, a l re v é s q u e e l A p ra , e l iti­ d is c u s ió n y a la re c tific a c ió n . S ó lo q u e re m o s

n e r a r io ? E l A p ra fu e d e s d e 1 9 2 4 e l p rim e r p a r- d e s d e n u e s tro á n g u lo , q u e n o e s d e m ó c ra ta c r is ­

tia n o , in c ita r s i e s p o s ib le y s i c a b e , a n u e v o s
(1 ) M ic lia e l P . F o g a rty , “H i s t o r i a e Id e o lo g ía da
p ro b le m a s y a n u e v a s re s p u e s ta s , e n la z a d o s to ­
la D e m o c r a c ia C r is tia n a ” . (E d . T e c n o s. C o­
d o s p o r e l d e s tin o d e n u e s tra s “ p a tr ia s c h ic a s ”
le c c ió n d e C ie n c ia s S o c ia le s . M a d rid , 1964)
p á g . 3 4 . e n la P a tr ia G ra n d e .

4 9
CUESTION DISPUTADA

hacia un aporte liberador

r o m e o p e r e z

m á s jó v e n e s — p ro c u ra n in te g ra rs e a l v a s to a g e n ­

I . I N T R O D U C C I O N te p o lític o q u e s e a c a p a z d e h a c e r u n a re v o ­

lu c ió n e n A m é ric a L a tin a , e s p e c ífic a p e ro e n la s

ru ta s d e l s o c ia lis m o y a p a r tir d e lo s re g ím e ­

n e s s o c ia lis ta s e x is te n te s . D e e s ta te n s ió n in ­
¿ C a b e , a ú n a e s ta a ltu r a , u n a le g a to p o r la
te rn a d e riv a n la s v a c ila c io n e s ta n fre c u e n te s e n
D e m o c ra c ia C r is tia n a la tin o a m e ric a n a ? H a y c ir ­ la s D C c o n tin e n ta le s y su a p a re n te in e p titu d
c u n s ta n c ia s q u e p a re c e n d e s a c o n s e ja rlo e , in c lu ­ p a ra g ra v ita r e n c ie rta s c o y u n tu ra s d e c is iv a s
s o , in v a lid a rlo d e a n te m a n o . E n C h ile , la p r i­ — e n fre n ta m ie n to s v io le n to s , m o v iliz a c ió n d e
m e r a e x p e rie n c ia d e g o b ie rn o d e u n a fu e rz a q u e g ra n d e s m a s a s p a ra o b je tiv o s n o e le c to ra le s —
se q u is o p ro f u n d a m e n te r e n o v a d o ra te rm in a c o n o s o b re s e c to re s im p o rta n te s — E jé rc ito , c la s e
lo g ro s in n e g a b le s p e ro a s im is m o in s u fic ie n te s y , o b re ra .

lo q u e es p e o r, c o n u n c la ro a g o ta m ie n to d e su

im p u ls o r e fo rm is ta . E n p a r te c o m o c o n s e c u e n ­
Q u iz á s h a y a m á s, o m o d o s d is tin to s d e s e ñ a ­
c ia d e ta l fr u s tr a c ió n , e l p a r tid o q u e s o s tu v o la
la r la s c a re n c ia s m e n c io n a d a s : la e s c a s a c o n ­
e x p e rie n c ia a c a b a d e e s c in d irs e , lo q u e c o m p ro ­
c ie n c ia h is tó ric a , la p ro c liv id a d a lo s id e o lo g is -
m e te e l “ s e g u n d o p e río d o d e la D C ” d u ra n te
m o s , e l p o lic la s is m o u n ta n to c a ó tic o . D e to d o s
e l c u a l, s e g ú n s e e s p e ra b a , d e b ía p ro d u c irs e
m o d o s , lo d ic h o n u tre u n c o n tu n d e n te c a p ítu lo
la r a d ic a liz a d ó n y d e fin itiv a ru p tu r a c o n la s
d e c a rg o s , e s p e c ia lm e n te s i se d irig e c o n tr a u n
fó rm u la s n e o c a p ita lis ta s .
m o v im ie n to q u e , a c e le ra d a m e n te , d ilu c id a su s

d e fe c to s . Y s in e m b a rg o e s p o s ib le , c re o , ju s ­
E n V e n e z u e la , u n a D e m o c ra c ia C ris tia n a m a r ­ tific a r la m ilita n c ia d e m o c ris tia n a . N o s ó lo p o ­
c a d a m e n te e x c é n tric a a b re , a s u v e z , s u g o b ie rn o . lé m ic a m e n te , c o n tra ta n to s o b je ta n te s a c o g id o s
L o o b s e rv a n c o n e s c e p tic is m o lo s p ro p io s c o rre ­ a la c rític a a c a d é m ic a o a la fa c ilid a d d e a u d i­

lig io n a r io s d e lo s d e m á s p a ís e s d e l c o n tin e n te . to rio s ta n h o m o g é n e o s c o m o s o c ia lm e n te m a r g i­

E l C O P E I e s u n p a r tid o b ie n a rr a ig a d o p e ro c a ­ n a le s ; ta m b ié n , c o sa m á s d ifíc il, u n p o c o e n

r e n te d e l d e s a rro llo id e o ló g ic o q u e — p o r e je m ­ a b s tra c to , s in c o m p a ra c io n e s .

p lo — te n ía e l P D C c h ile n o a l lle g a r a l p o d e r.

¿ S a b r á , e n la V e n e z u e la d e lo s 8 0 0 d ó la re s “ p e r

c a p ita ” y d e F E D E C A M A R A S o rie n ta rs e p rá c ­

tic a m e n te h a c ia la in te g r a c ió n y e l c a m b io e s ­
I I . L O S S U P U E S T O S
tr u c tu r a l?

T o d o s lo s P D C , s in e x c e p c ió n , s u fre n e l c o n ­

flic to e n tr e g e n e ra c io n e s , c a d a v e z m á s v is ib le . S u e le ra z o n a rs e e l c o m p ro m is o p o lític o c o ­

U n c o r te q u e p o d r ía s itu a r s e a lre d e d o r d e lo s m e n z a n d o p o r u n o rd e n a m ie n to e x ig e n te d e la s

tr e in ta y c in c o a ñ o s d iv id e a q u ie n e s b u s c a n p ro p ia s id e a s q u e c o m p o rta u n e s fu e rz o d e a r ­

a ú n u n a p o lític a “ c r is tia n a ” , la fa m o s a te rc e ra tic u la c ió n d e c o n v ic c io n e s p re v ia m e n te a d q u ir i­

v ía , n i c a p ita lis ta n i s o c ia lis ta , d e q u ie n e s — lo s d a s. A e llo se a ñ a d e , g e n e ra lm e n te , u n a in s ta n c ia

50
d e a n á lis is d e la p ro p ia u b ic a c ió n s o c ia l y la s q u e c o n fía a m in o ría s lú c d a s , n o rm a lm e n te u r ­

d e te rm in a c io n e s q u e d e a llí s u rg e n . C o m o r e ­ b a n a s , e l p ro ta g o n is m o d e l p ro c e s o r e v o lu c io n a ­

s u lta d o d e ta l e lu c u b ra c ió n se o b tie n e u n a c o n ­ rio h a s ta la to m a d e l p o d e r y la q u e a d ju d ic a

c e p c ió n n ítid a y c o m p le ta — m o d e lo d e o rg a n i­ a e s a s m in o r ía s el d e s e n c a d e n a m ie n to d e l p r o ­

z a c ió n y p ro y e c to d e a c c ió n p o lític a — c o n a r r e ­ c e so , la e le v a c ió n d e lo s n iv e le s d e c o n c ie n c ia

g lo a la c u a l s e a n a liz a y ju z g a p o s te r io r m e n te y lu c h a d e la s m a s a s y la a p lic a c ió n d e la s

a lo s g ru p o s re a le s , b u s c a n d o la in te g ra c ió n e n “ fo rm a s s u p e rio re s ” d e e n fre n ta m ie n to a la s c la ­

a lg u n o d e e llo s . In te g ra c ió n q u e , o b v ia m e n te , se s e s d o m in a n te s .

h a c e e x tre m a d a m e n te im p ro b a b le s in m e n g u a d e

la c o h e re n c ia . E l c o m p ro m is o , e n to n c e s , s e a s u ­ S in d e s c o n o c e r e l p a p e l d e la s v a n g u a r d ia s y

m e s o b re la b a s e d e la in c o n s e c u e n c ia m á s o la n e c e s id a d d e la d ife re n c ia c ió n je r á r q u ic a e n

m e n o s ra c io n a liz a d a , o m e d ia n te la in c o rp o ra ­ lo s g ru p o s p o lític o s , s ó lo p a r tid o s d a a n c h o

c ió n a p e q u e ñ a s fo rm a c io n e s s in d e s tin o , m u y a r r a ig o m a s iv o q u e c o m o ta le s d e te r m in e n e l

d e s a r r o lla d a s te ó ric a e id e o ló g ic a m e n te p e ro f a l­ p ro g ra m a , la lín e a p o lític a y la e s tr a te g ia re v o -

ta s d e b a s e s o c ia l y a ju s te a la c o y u n tu ra h is ­ v o lu c io n a rio s s e rá n a p to s p a r a d e r r o ta r a la s

tó r ic a . E n e l p e o r d e lo s c a so s, a q u e l c o m p ro ­ o lig a rq u ía s tra d ic io n a le s , la s b u rg u e s ía s m o d e r ­

m is o s e a p la z a in d e fin id a m e n te . P a re c e c la ro q u e n iz a n te s , e l im p e ria lis m o , lo s a p a r a to s d e r e p r e ­

v ic ia e s te m o d o d e p ro c e d e r u n e rro r d e m é ­ s ió n q u e é s to s h a n e s ta b le c id o . A e s to s p a r tid o s
to d o . d e b e te n d e rs e — c o n s titu id o s o p o r c o n s titu irs e ,

c o m o d a to s o c o m o m o d e lo s . E l c o m p ro m is o

S i e l c o n o c im ie n to c o rre c to d e m a n d a u n a a c ­ e n m o v im ie n to s d e é lite n i a p ro x im a e l tie m p o d e

tiv id a d p rá c tic a , e x p e rim e n ta l ta n to c o m o u n a lo s e n fre n ta m ie n to s d e c is iv o s n i s irv e c o m o e x ­

e s p e c u la tiv a , la ra c io n a lid a d p o lític a d e riv a rá d e p e rie n c ia , ú til a u n q u e a m e n u d o f r u s tr a d a . S im ­

la e x p e rie n c ia h e c h a y re fle x io n a d a p e ro n o s e rá p le m e n te d e s o rie n ta y d ila p id a e s fu e rz o s .

a n te r io r a e lla . E s le g ítim o a s p ira r a u n a a c c ió n

p ro g re s iv a m e n te e s c la re c id a — d e in d iv id u o s y P a r a n o a la rg a rn o s , fin a liz a ría m o s la m e n ­

g ru p o s — p e ro n o re s o lv e r la s m o d a lid a d e s d e c ió n d e lo s “ s u p u e s to s ” c o n u n te r c e r o , e l r e ­
la p r o p ia in s e rc ió n p o lític a a p o y á n d o s e e n u n fe re n te a la d im e n s ió n d e l m o v im ie n to lib e r a d o r ,
e s q u e m a q u e s e e la b o ra p re v ia m e n te , q u e in ­ q u e n o p u e d e s in o te n d e r a tr a s p a s a r lo s á m ­
c lu y e , c o m o d e c ía m o s , p a u ta s o rg a n iz a tiv a s y b ito s d e la s n a c io n e s e x is te n te s p a r a a lc a n z a r c a ­
p a r a la a c c ió n . L a ra c io n a liz a c ió n d e l c o m p ro ­ te g o ría d e la tin o a m e ric a n o . E n la m e d id a e n
m is o c o m p re n d e rá p rin c ip a lm e n te u n p ro y e c to q u e la c o n c ie n c ia p o p u la r d e n u e s tr a A m é ric a
d e e x p e rim e n ta c ió n , la o rie n ta c ió n d e la p rá c ­ s e d e s a lie n e r e e n c o n tra rá la h o n d a v o c a c ió n h a ­
tic a c o n o b je to d e q u e a lc a n c e to d a la ra d ic a - c ia la P a tr ia G ra n d e , q u e c o m e n z a rá p o r s e r
lid a d y a m p litu d p o s ib le s . E n o tra s p a la b ra s , u n a e m p re s a — o , m e jo r d ic h o , u n re e m p re n -

u n a te n s ió n h a c ia la ra c io n a lid a d p e ro n o u n a d im ie n to — d e lu c h a s c o m u n e s y lle g a rá a s e r,

c o n c e p c ió n a c a b a d a e n c o n d ic io n e s d e s e r e je ­ s i tr iu n f a , u n a n a c io n a lid a d c a b a l. N o s e tr a ta ,
c u ta r la . L a in q u ie tu d p o r u n a e x p e rie n c ia r a d i­ s in e m b a rg o , d e p ro p o n e r la in g e n u id a d d e u n
c a l o to r g a la a d e c u a d a im p o rta n c ia a l a n á lis is d e p a rtid o p o lític o fu n d a d o c o m o la tin o a m e r ic a n o
lo s m o v im ie n to s p o lític o s re a le s . D is tin g u e e n ­ p e ro s í d e d e s a rro lla r u n a p o lític a c o n s e c u e n te
tr e e llo s e n fu n c ió n d e l v ig o r, la e fic a c ia , la y u rg e n te q u e p ro m u e v a la c o n v e rg e n c ia d e la s

g ra v ita c ió n , la p e rd u ra b ilid a d , la c a p a c id a d d e fu e rz a s p o p u la re s , e l m u tu o a p o y o , la re fle x ió n

g a n a r p o d e río q u e re s p e c tiv a m e n te d e m u e s tra n . c o n ju n ta . M á s a d e la n te v e n d r á n e ta p a s d e in s -

P o r q u e n o s o n c a ra c te rís tic a s q u e a p a re z c a n titu c io n a liz a c ió n y la p la n ific a c ió n d e u n a p r a x is

g ra tu ita m e n te , y tie n e n u n a re le v a n c ia in d u d a b le d e d is tin ta ín d o le , c o n tin e n ta l. C o n v ie n e r e c o r ­

e n la b ú s q u e d a d e u n a in s e rc ió n fe c u n d a . E s te d a r, p a r a s u g e r ir la m a g n itu d d e la ta r e a , q u e

a n á lis is p a s a , c o n s e c u e n te m e n te , a c o n s titu ir u n a re s u lta ría in ú til a d e m á s p r e te n d e r u n ir m e ro s

d e la s in s ta n c ia s p r im e r a s d e l ra z o n a m ie n to d e l g ru p o s p o lític o s s i n o s e c o n s ig u e id e n tif ic a r

c o m p ro m is o . N o o b lig a , d e s d e lu e g o , a la in te ­ p ro g re s iv a m e n te la s b a s e s s o c ia le s q u e lo s e n ­

g r a c ió n e n lo s g ru p o s e x is te n te s — ¿ q u ié n p o ­ c u a d ra n .

d r ía e x c lu ir e n a b s tra c to la a lte rn a tiv a c o n tra ­

r i a ? — p e ro p re v ie n e lo s v ic io s d e s u b je tiv is m o

e n q u e d e o tra m a n e ra s e c a e , c o m o s e ñ a lá b a ­

m o s , fre c u e n te m e n te .
I I I . L A S R A Z O N E S

E n o tr o o rd e n d e c o sa s, la h is to ria re c ie n te

d e A m é ric a L a tin a a g re g a ra z o n e s e n fa v o r d e

u n a p o lític a d e m a s a s c o m o la ú n ic a q u e p u e d e A p a r tir d e lo a p u n ta d o , m e p a re c e , c o b ra

lle v a r a la lib e ra c ió n d e n u e s tro s p u e b lo s . U n a s e n tid o e l a lin e a m ie n to c o n la D e m o c ra c ia C ris ­

tr a s o tra , h a n m a n ife s ta d o s u e s te rilid a d la s tia n a . A lin e a m ie n to q u e n o im p lic a d e s c o n o c e r

d o c tr in a s “ e litis ta s ” . E n s u s d o s v e rtie n te s : la lo s p e s a d o s la s tre s d e l m o v im ie n to p e ro q u e

5 1
 o fre c e la p o s ib ilid a d d e u n a te o riz a c ió n re la ti­ p a l d e l G o b ie rn o , c o m p ru e b a , a l s e p a ra rs e in ­

v a m e n te e x e n ta d e s u b je tiv is m o y a p rio ris m o s , c lu s o d e la D C : “ P o r e s ta p e n d ie n te se h a lle ­

e l e n c u a d ra m ie n to d e m a s a s im p o rta n te s e n v a ­ g a d o a la s itu a c ió n a c tu a l, en q u e tra s e l re c h a z o

rio s p a ís e s d e l c o n tin e n te y u n a c o n c ie n c ia in - d e to d o s lo s e s fu e r z o s d e r e c tific a c ió n d e l P a r ­

te g ra c io n is ta b a s ta n te a v a n z a d a . tid o , el G o b ie rn o h a to m a d o u n a a c titu d c a d a

v ez m á s d e re c h is ta y re p re s iv a . H a c o n g e la d o

lo s a v a n c e s s o c ia le s d e la p rim e ra e ta p a y h a
• UNA T E O R IZ A C IO N ATENDIBLE lo g ra d o c o n v e rtir a l P D C e n in s tru m e n to in c o n ­

d ic io n a l d e su p o lític a y d e l o rd e n e s ta b le ­

c id o .” <2 >
L a D C la tin o a m e ric a n a e s tá e n tra n c e d e s u ­

p e r a r c ie rto s id e o lo g is m o s q u e a fe c ta ro n su s u r ­
L a n itid e z q u e h a n a d q u irid o — le g ítim a m e n ­
g im ie n to , e n tre v e in te y tr e in ta a ñ o s a trá s . L a
te — - lo s ju ic io s s o b re la R e v o lu c ió n e n L ib e rta d
te r c e r a v ía , la d ig n id a d d e la p e rs o n a h u m a n a ,
n o d e b e n h a c e rn o s p e rd e r, s in e m b a rg o , e l s e n ­
e l d e s tin o tra s c e n d e n te d e l h o m b re c o m o v a lo r
tid o d e l tie m p o h is tó ric o . L a fru s tra c ió n n o
p o lític o , u n a re iv in d ic a c ió n m o ra lis ta d e lo s d e s ­
e s ta b a m a rc a d a e n e l p ro y e c to o rig in a rio —
p o s e íd o s , la a rm o n io s a c o n c ilia c ió n d e lo s in te ­
ta m p o c o p o d e m o s a firm a r a c tu a lm e n te q u e é s te
re s e s d e c la s e y o tra s fó rm u la s d e l m is m o tip o
h u b ie ra te n id o é x ito d e n o h a b e rs e d e s v irtu a d o
se h a c e n m á s y m á s in fre c u e n te s en d o c u m e n to s ,
e n e l trá m ite d e su e je c u c ió n . E s líc ito e n c a m ­
p ro g ra m a s y re s o lu c io n e s . E n su lu g a r, g a n a n
b io re p e tir q u e ¡a R e v o lu c ió n e n L ib e rta d d e b ió
te rre n o a n á lis is c ie n tífic o s , n o c io n e s h is tó ric a s ,
e n s a y a rs e ; q u e , s e is a ñ o s a trá s , c u a n d o la te n ­
g e n e ra liz a c io n e s c o m p ro b a b le s , p ro y e c to s in s e r­
ta c ió n d e c e ñ irs e ríg id a m e n te a l e s q u e m a c u ­
to s e n la lu c h a d e la s c la s e s y ia s n a c io n e s .
b a n o s u p e ra b a a la m a y o ría , a b rió lín e a s d e
S e d e te c ta a ú n , d e s d e lu e g o , la c a re n c ia d e u n a
d is c u s ió n p ro v e c h o s a s y c o n trib u y ó a d e b ilita r
d o c trin a — e n s e n tid o a m p lio — o rg á n ic a , s in
la s s ó lid a s p e ro ra ta s “ e x c á te d ra ” . L a c rític a d e l
c a íd a s a l e c le c tic is m o o a la fá c il in c o rp o ra c ió n
p ro y e c to y d e s u e je c u c ió n e fe c tu a d a p o r lo s
d e c o n c e p to s , e x p lic a c io n e s , p ro p u e s ta s ; in c lu s iv e
d e m o c ris tia n o s p ru e b a , a d e m á s , q u e e l m o v i­
s e p u e d e a f ir m a r le g ítim a m e n te q u e la D C p o r
m ie n to n o p e rm a n e c ió a ta d o a la a lte rn a tiv a q u e
s í s o la n o la e la b o r a r á — si p e n s a m o s e n la d o c ­
é l m is m o e la b o ra ra y e n riq u e c e , s in d u d a , la
tr in a r e v o lu c io n a ria q u e L a tin o a m é ric a d e b e e la ­
e s p e c u la c ió n d e a v a n z a d a en L a tin o a m é ric a a c e r­
b o r a r p a r a c o n s tru irs e u n d e s tin o . P e ro a p o rta y
c a d e p ro b le m a s c o m o lo s m é to d o s d e to m a d el
a p o r ta r á e le m e n to s v a lio s o s a e s a s ín te s is s o b re
p o d e r, lo s s u p u e s to s c la s is ta s d e to d a p o lític a
la q u e d e b e c u id a rs e m u y b ie n d e p re ju z g a r.
re v o lu c io n a ria , la a c titu d d e lo s g o b ie rn o s re v o ­

lu c io n a rio s fre n te a l o rd e n ju r íd ic o p re v io ,
L a R e v o lu c ió n e n L ib e rta d lo p ru e b a — a u n ­
e tc . (3 )
q u e p a re z c a p a ra d ó jic o . H o y e n d ía es fá c il c o n ­

v e n ir e n q u e s e a g o tó e n u n a e x p e rie n c ia m o d e r­
T a m b ié n la D C p e ru a n a h a d e m o s tra d o c a p a ­
n iz a n te m á s , p la n te a d a d e n tro d e l s is te m a b u r ­
c id a d d e p la n te a r c re a tiv a m e n te a lg u n a s e s tr a ­
g u é s d e p o d e r. A s í la d e fin ía m o s n o s o tro s m is ­

m o s e n 1 9 6 7 (1 ). P e ro p a r a e n to n c e s F re i h a b ía te g ia s c o n s id e ra b le s . S u a lia n z a d e 1 9 6 3 c o n

c o rre g id o — d e s d e e l g o b ie rn o — e l p ro y e c to c re a ­ la c a u d a lo s a A c c ió n P o p u la r d e B e la ú n d e q u is o

d o p o r e l P D C p a r a la s e le c c io n e s d e 1 9 6 4 , lo d o ta r d e u n p ro g ra m a a a q u e l m o v im ie n to ta n

q u e h a b ía p e rju d ic a d o la s p re v is io n e s m á s fe ­ im p e tu o s o c o m o ru d im e n ta rio d e s d e e l p u n to d e

c u n d a s d e é s te . L a v a s ta a lia n z a p o p u la r p e n ­ v is ta id e o ló g ic o . F u e u n p a c to s e rio , d o c u m e n ­

s a d a p a r a p o n e r e n m a r c h a u n p ro c e s o d e c a m ­ ta d o , p re c is o ; d e c a ra c te rís tic a s in u s u a le s e n

b io s ra d ic a le s s e d e s liz ó h a c ia e l a p o y o a se c ­ la p o lític a p e ru a n a . D e h e c h o , e l a c u e rd o d io

to re s d in á m ic o s d e l c a p ita l in d u s tria l; p r o g r a ­ a lo s p rim e ro s m e se s d e l g o b ie rn o b e la u n d is ta

m a s d ir ig id o s a c o n s titu ir c e n tro s d e p o d e r d e l u n v ig o r re fo rm is ta q u e h iz o c o n c e b ir e s p e ra n ­

p u e b lo q u e g a r a n tiz a r a n e l s e n tid o re v o lu c io n a ­ z a s. P e ro a l fin y a l c a b o A c c ió n P o p u la r n o

r io d e la m o v iliz a c ió n fu e ro n in s tru m e n ta d o s c u m p lió lo e s tip u la d o , e l P re s id e n te a p la z ó a l­

— s e g u ra m e n te p o r q u e s u f r ía n d e v ic io s g r a ­ g u n a s in ic ia tiv a s c a p ita le s y , a fin e s d e 1 9 6 7 ,

v e s — - p o r e l g o b ie rn o p a r a la c o n te n c ió n d e o tra s la D e m o c ra c ia C ris tia n a a b a n d o n ó la A lia n z a .

o rg a n iz a c io n e s c o n c o n c ie n c ia c la s is ta m á s d e s a ­ S o b re b a s e s s im ila re s — p e s e a lo d ife re n te d e l

r r o lla d a ( ta l lo a c o n te c id o a la p o lé m ic a " p r o ­ c o n te x to p o lític o — s e a p o y ó la c o a lic ió n d e la

m o c ió n p o p u la r ” ) ; s e d e fra u d ó , p o r ú ltim o , la D C a rg e n tin a c o n e l p e ro n is m o ; d e la q u e

e x p e c ta tiv a q u e la m a y o r p a r te d e l P a rtid o a b r i­ s u rg ió la p o s tu la c ió n d e M a tte ra y S u e ld o p a r a

g a b a : la c o n flu e n c ia d e lo s d o s g ra n d e s m o v i­ la P re s id e n c ia y V ic e p re s id e n c ia d e la R e p ú ­

m ie n to s r e n o v a d o r e s q u e e n lo s c o m ic io s d e l b lic a , e n la s e le c c io n e s d e 1 9 6 3 . E l v e to d e l

6 4 lib r a r o n u n e n f r e n ta m ie n to q u e d e b ió s e r M in is tro d e l In te rio r, G e n e ra l O s iris V ille g a s ,

s ó lo c ir c u n s ta n c ia l, e l d e l F R A P y e l e n c a b e ­ a b o rtó e s ta e x p e rie n c ia a p o c o s d ía s d e s u g e s ­

z a d o p o r e l P D C . J a c q u e s C h o n c h o l, q u e tr a b a jó ta c ió n . D e trá s d e la ju g a d a p o lític o -e le c to ra l y

b a s ta f in e s d e l a ñ o p a s a d o e n u n c a rg o p rin c i­ tra s c e n d ie n d o su a p a re n te o p o rtu n is m o , e x is tía

52
u n a in te r p r e ta c ió n d e l ju s tic ia lis m o a la q u e lu c ió n in ic ia d a y d e te rm in ó — lig e ra m e n te d if e ­

lia n a d h e r id o , s u s ta n c ia lm e n te , d e s p u é s d e 1 9 6 6 , rid a e n e l tie m p o — la e s c is ió n d e l P a r tid o . E l

m u c h o s m o v im ie n to s re v o lu c io n a rio s q u e e n e n fre n ta m ie n to , s in e m b a rg o , e n tr e “ in d e p e n ­

a q u e lla fe c h a p ro p u g n a b a n p a r a A rg e n tin a u n d ie n te s ” y é lite s re v o lu c io n a ria s n o s e h a lla

c a m in o c a s tris ta o p o c o m e n o s (4 ). c la u s u ra d o e n C h ile y ta m p o c o e n o tr a s n a c io ­

n e s. L a ta r e a e s tá a h í, p e n d ie n te , y o fre c e a lo s

q u e b u s c a n u n c o m p ro m is o d e la s c a r a c te r ís ­
•• EL E N C U A D R A M IE N TO DE tic a s q u e e x p o n ía m o s a n te p e rs p e c tiv a s a t r a ­
M ASAS IM PO RTANTES y e n te s .

J u n to a l e s c la re c im ie n to d e lo s c a m p e s in o s ,
E n té r m in o s g lo b a le s , lo s P D C la tin o a m e ri­
la s é lite s m e n c io n a d a s d e b e rá n p r o c u r a r la s u ­
c a n o s d e b e n d e fin irs e , p o r s u c o m p o s ic ió n s o ­
p e ra c ió n d e d o s lim ita c io n e s q u e a p u n ta m o s a n ­
c ia l, c o m o p a r tid o s d e c a m p e s in o s c u y a é lite
te s : la in a d e c u a c ió n d e lo s P D C a la s c o n d i­
d ir ig e n te p ro v ie n e d e lo s e s tra to s u n iv e rs ita rio s .
c io n e s d e c a p ta c ió n d e l p r o le ta r ia d o y la r ig i­
R e s p o n d e n , p o r lo m e n o s , a l tip o e x p u e s to lo s
d e z d e la m o v iliz a c ió n q u e e s to s p a r tid o s o b ­
m á s d e s a r r o lla d o s : e l c h ile n o , e l v e n e z o la n o , el
tie n e n e n s u s b a s e s . E l d e s a rro llo id e o ló g ic o
s a lv a d o re ñ o , e l d o m in ic a n o y o tro s q u e p ro g re ­
s e rá a e s te re s p e c to d e c is iv o , p e n s a m o s , a u n q u e
s a n a u s p ic io s a m e n te : e l n ic a ra g ü e n s e , e l g u a ­
n o s u fic ie n te p o r s í s o lo .
te m a lte c o . E n tr e lo s g ra v ita n te s h a c e e x c e p c ió n

e l p e r u a n o . E l P D C b o liv ia n o — h a s ta p o c o

tie m p o a tr á s lim ita d o c a s i a l á m b ito e s tu d ia n ­

U N A C O N C IE N C IA
til— s e e x p a n d e a c tu a lm e n te e n d iv e rs o s s e c to ­
INTE G R A C IO N IS TA A V A N Z A D A
re s p o p u la re s , p a rtic u la rm e n te e l m in e ro y c a m ­

p e s in o , a l tie m p o q u e c o n ta c ta e in c o rp o ra c a p a s

d e la s e lite s d irig e n te s n a c io n a le s n o rm a lm e n te P ro b a b le m e n te c o n s titu y a la m á s c o n tu n d e n te

s e p a r a d a s d e la D e m o c ra c ia C ris tia n a , c o m o , s e ­ d e la s ra z o n e s a fa v o r d e la D e m o c ra c ia C r is ­
ñ a la d a m e n te , lo s m ilita re s . L o s m o v im ie n to s q u e
tia n a c o n tin e n ta l. D e s d e s u s o ríg e n e s , e l m o v i­
n o lo g r a r o n n u n c a a r r a ig a r e n e l c a m p e s in a d o m ie n to s e p la n te ó a n iv e l d e A m é ric a L a tin a ,
p r e s e n ta n e l m a y o r g ra d o d e p re c a rie d a d (a s í
c o m o u n c o n ju n to d e p a r tid o s s o lid a rio s , u n id o s
la s D C a r g e n tin a , b ra s ile ra , u ru g u a y a , c o lo m ­
e n o rg a n is m o s s u p ra n a c io n a le s , c o m p ro m e tid o s
b ia n a ) , s u s te n ta d a s e n v o lu b le s s e c to re s d e la s e n la la b o r d e la in te g ra c ió n d e lo s p a ís e s la tin o ­
c la s e s m e d ia s . E s to s s e c to re s se e n c u e n tra n a s i­ a m e ric a n o s . P ro n ta m e n te s e d is tin g u ió e s ta la ­
m is m o d e n tro d e lo s p a rtid o s m e n c io n a d o s en b o r d e lo s e s fu e rz o s p a n a m e r ic a n is ta s a u n q u e s e
p r im e r té r m in o — lo s q u e p o se e n a n c h a b a se ta rd ó b a s ta n te e n a p re c ia r lo q u e te n ía d e r a d i ­
c a m p e s in a — y m e z c la n s u s p e c u lia rid a d e s a la s c a lm e n te c o n tra d ic to rio c o n e l p a n a m e ric a n is m o .
d e lo s d e m á s n ú c le o s (S ) S ig u ie n d o u n a lín e a d e p e rm a n e n te p ro fu n d iz a -

c ió n d e la s e x ig e n c ia s d e la a c tiv id a d in te g ra -

L a h e te ro g e n e id a d s o c ia l y lo s c o n d ic io n a ­ d o ra , e x is te a c tu a lm e n te u n c o n s e n s o p r e d o m i­

m ie n to s d e s u o rig e n — u n e s q u e m a c o n fe s io n a l n a n te e n c u a n to a lo s v a s to s a n te c e d e n te s h is ­

e im p o r ta d o — c o n v ie rte n a la s D C e n g ru p o s tó ric o s d e la m is m a , y a l o b je tiv o q u e d e b e r e ­

p r o p ic io s a la p e n e tra c ió n p o r p a rte d e la b u r ­ c o n o c e r, la fo rm a c ió n d e u n a ú n ic a n a c io n a lid a d

g u e s ía . A m e n u d o , fra c c io n e s d e é s ta e n c o n ­ la tin o a m e ric a n a .

f lic to c o n o tr a s d e s u m is m a c la s e p ro c u ra n in s ­

tr u m e n ta r a q u é lla c o n v is ta s a e je c u ta r u n a p o ­
R e c ie n te m e n te s e re u n ió e n S a n tia g o d e C h ile
lític a m á s d in á m ic a p e ro s in c a m b io s d e s is ­
u n S e m in a rio , a l q u e a s is tie ro n d ir ig e n te s d e -
te m a . L o s “ in d e p e n d ie n te s ” q u e ro d e a ro n a F re i
m o c ris tia n o s d e to d a A m é ric a L a tin a , a f in d e
d e s d e 1 9 6 3 -6 4 s u m in is tra n u n b u e n e je m p lo d e
d e lib e ra r s o b re la in te g ra c ió n c o n tin e n ta l. L a s
e llo < 0 ); u n fe n ó m e n o a n á lo g o s e e s tá p ro d u ­
c o n c lu s io n e s a p ro b a d a s — p o r u n a n im id a d — , s i
c ie n d o e n to rn o a C a ld e ra . P e ro ta l a lie n a c ió n
b ie n n o tie n e n c a r á c te r o fic ia l, in d ic a n e l m o d o
n o e s in e v ita b le n i m u c h o m e n o s. P a re c e p e rfe c ­
c o m o e n fo c a n a c tu a lm e n te la in te g r a c ió n lo s
ta m e n te f a c tib le o b te n e r la ra d ic a liz a c ió n d el
g ru p o s m á s in q u ie to s d e la D C . T ra n s c r ib im o s
c a m p e s in a d o q u e lo s P D C e n c u a d ra n , u n p r o ­
p a rte s s ig n ific a tiv a s d e l d o c u m e n to :
c e s o q u e s i b ie n n o h a c u lm in a d o e x ito s a m e n te

a ú n e n n in g u n o d e e s o s p a rtid o s se h a in s i­

n u a d o e n to d o s , p rá c tic a m e n te . E n C h ile , u n a “ I . U r g e n c ia y p r o fu n d id a d d e la

v e z m á s , la e x p e rie n c ia a lc a n z ó m a y o r d e s a rro llo e x ig e n c ia in te g r a c io n is ta

q u e e n n in g ú n o tro p a ís . P o r u n o s m e se s, a

fin e s d e 1 9 6 7 , e l a la a v a n z a d a c o n tro ló e l m o ­ 1 . — D o s s u p e rp o te n c ia s , la U R S S y U S A ,

v im ie n to , c o n fu e rte re s p a ld o d e la s b a se s. L a d is ta n c ia d a s a b is m a k n e n te d e l re s to d e la s n a ­

u tiliz a c ió n d e l a p a ra to g u b e rn a m e n ta l y d e l p re s ­ c io n e s — e n tr e e lla s , la s d e A m é ric a L a tin a —

tig io d e l p o d e r p o r p a rte d e F re i liq u id ó la e v o ­ h a n d iv id id o e l m u n d o e n s e n d a s z o n a s d e in -

53
flu e n c ia , d e n tr o d e la s c u a le s e je rc e n u n a p o ­ te g ra c ió n y re v o lu c ió n so n d o s p ro c e s o s q u e r e ­

lític a d e p o d e r, a m e n u d o b r u ta l, te n d ie n te a q u ie re n u n d e s a rro llo s im u ltá n e o ” y q u e e l m o ­

c o n s e rv a r lo e s e n c ia l d e u n s is te m a d e re la c io ­ d e lo d e in te g ra c ió n d e b e a s ig n a r e l p a p e l d e

n e s in te rn a c io n a le s q u e la s fa v o re c e . D e b e p r e ­ p ro ta g o n is ta d e l p ro c e s o a u n m o v im ie n to p o ­

v e rs e , s a lv o m o d ific a c ió n d e e le m e n to s s u s ta n ­ lític o c o n tin e n ta l q u e lo g re “ la m o v iliz a c ió n d e

c ia le s , q u e la s itu a c ió n s e a g r a v a r á e n e l f u ­ v a s to s s e c to re s p o p u la re s e n re s p a ld o d e la

tu r o in m e d ia to . ta re a .”

E n e s te c o n te x to , la in te g ra c ió n la tin o a m e ri­ Y m á s a d e la n te :

c a n a r e p r e s e n ta u n a c o n d ic ió n in e lu d ib le p a ra

e v ita r la a c e n tu a c ió n d e l s o m e tim ie n to d e su s
“ I I I . D im e n s io n e s h is tó r ic a s d e la in te g r a c ió n
p u e b lo s a u n a d u rís im a d e p e n d e n c ia y a b r ir la s

v ía s p a r a s u p e ra rlo .

1 0 . — S o n fre c u e n te s y e rró n e a s la s c o n c e p ­

c io n e s in s tru m e n ta le s d e la in te g ra c ió n . A m e ­
2 . — L a g ra v e d a d d e l rie s g o q u e s e e n fre n ta
n u d o se b u s c a ju s tific a rla e x c lu s iv a m e n te p o r
( p á r r a f o 1 ) , la s c o n d ic io n e s e x tre m a d a m e n te d i­
c o n s id e ra c io n e s e c o n ó m ic a s y s e la v is u a liz a c o ­
fíc ile s e n q u e la in te g ra c ió n d e b e re a liz a rs e y
m o la s o la c o n s tru c c ió n d e u n g ra n e s p a c io e c o ­
la n a tu ra le z a h is tó r ic a d e la m is m a ( p á r r a ­
n ó m ic o .
fo 1 0 ) , lle v a n a c o n c e b irla c o m o la c o n s tru c ­

c ió n d e u n a s o c ie d a d p o lític a in d e p e n d ie n te , fir ­

m e m e n te a s e n ta d a e n la n a c ió n la tin o a m e r i­ L a a u té n tic a in te g ra c ió n es m u c h o m á s q u e

c a n a < 7 ). e so . E s u n p ro c e so q u e a rra ig a e n la h is to r ia

d e L a tin o a m é ric a : lo im p o n e e l p a s a d o y la s

p o s ib ilid a d e s d e n u e s tro s p u e b lo s ta n to c o m o lo s
3 . — L a D .C . la tin o a m e ric a n a h a lo g ra d o y a
d e s a fío s d e l p re s e n te y d e l fu tu ro . S e tr a ta d e
a d q u ir ir , e n s u s b a s e s y e n s u s n ú c le o s d irig e n ­
u n a v o c a c ió n fru s tra d a h a s ta a h o ra (la a s p ir a ­
te s , c o n c ie n c ia c a b a l d e la ju s tific a c ió n y u rg e n ­
c ió n d e la P a tr ia G ra n d e ), p e ro q u e h a te n id o
c ia d e l c o m p ro m is o in te g ra c io n is ta . E s n e c e s a rio
c o n s a g ra c io n e s p a rc ia le s o e fím e ra s , e s p e c ia l­
a h o ra q u e c o m ie n c e a e la b o r a r o r g á n ic a m e n te
m e n te la p ro p ia in d e p e n d e n c ia p o lític a , p e n s a d a
u n a e s tr a te g ia , p a r a c o n c r e ta r lo .
y e je c u ta d a c o m o la b o r d e to d o s lo s p u e b lo s

d e la r e g ió n .”

“ I I . N o c io n e s fu n d a m e n ta le s d e la

e s tr a te g ia in d is p e n s a b le
U n a p a rta d o IV d e n u n c ia la in te g ra c ió n e n

c u rs o , im p u ls a d a p o r lo s g ra n d e s c o n g lo m e ra ­
4 . — U n p ro y e c to d e in te g ra c ió n a s í p la n te a ­ d o s e s ta d o u n id e n s e s , típ ic a m e n te s a te liz a n te .
d o ( p á r r a f o 2 ) , re q u ie r e re s p o n d e r a u n a id e o ­ C o n s ta n , p o r ú ltim o , la s s ig u ie n te s re fe re n c ia s
lo g ía q u e le d é c o h e re n c ia in te rn a y lo n u tr a s o b re
d e v a lo re s . E s a id e o lo g ía d e b e c o rre s p o n d e r a

la d e l a g e n te q u e p r o ta g o n iz a r á el p ro c e s o in -

te g r a d o r ( p á r r a f o 7 ) y s e r g e n e ra lm e n te d ifu n ­ “ V . L a D .C . y la in te g r a c ió n

d id a e n tre la s m a s a s d e l c o n tin e n te .

. 1 3 . — L a D .C . e n A m é ric a L a tin a , p o r s u

5 . — N o e x is te U N A in te g ra c ió n o b je tiy a , s u s ­ c la ra c o n v ic c ió n in te g ra c io n is ta , e s tá e n c o n d i­

c e p tib le d e s e r a lc a n z a d a p o r e s tra te g ia s d iv e r­ c io n e s a p ro p ia d a s p a ra im p u ls a r, ju n to c o n o tra s

s a s . N o to d a fu s ió n o u n ific a c ió n (d e e m p re s a s , fu e rz a s , e l m o v im ie n to p o lític o c o n tin e n ta l q u e

d e s e c to re s e c o n ó m ic o s , d e le g is la c io n e s , e tc .) p ro ta g o n iz a rá la in te g ra c ió n lib e ra d o ra . P a r a

e s p o s itiv a d e s d e e l p u n to d e v is ta d e l in te ré s e llo e s p re c is o q u e :

d e lo s p u e b lo s la tin o a m e ric a n o s . L a in te g ra c ió n

n o im p lic a s ó lo n i p rin c ip a lm e n te c u e s tio n e s a ) p ro fu n d ic e s u id e o lo g ía y e s tra te g ia re v o ­

té c n ic a s . lu c io n a ria y a n tim p e ria lis ta ;

b ) p e n e tre h o n d a m e n te e n e l im p e ra tiv o h is ­
H a y v a r io s m o d e lo s p o s ib le s d e in te g ra c ió n y
tó ric o d e la in te g ra c ió n ;
v a r ia s e s tra te g ia s p a r a e je c u ta rlo s . U n o s y o tra s

d e b e n s e r c a lific a d o s , e n d e fin itiv a , e n fu n c ió n c ) p e rfe c c io n e su c o h e re n c ia y s o lid a r id a d ;

d e s u p u e s to s id e o ló g ic o s .
d ) c o o rd in e m á s e fic a z m e n te la a c c ió n d e lo s
I n te r e s a p a r tic u la r m e n te d is tin g u ir e n tre m o ­
P D C d e A m é ric a L a tin a , p o r m e d io d e
d e lo s y e s tra te g ia s d e in te g ra c ió n s a te liz a n te s
su s o rg a n is m o s in te rn a c io n a le s ;
( f o r m a s n u e v a s d e la d o m in a c ió n im p e ria lis ta

q u e s u f r im o s ) y l i b e r a d o r e s .” e ) e n s a n c h e su b a s e p o p u la r y e s ta b le z c a c o n ­

ta c to s c o n g ru p o s y fu e rz a s q u e p u e d a n

S e a f ir m a lu e g o q u e e n A m é ric a L a tin a “ in ­ in c o rp o ra rs e a l e s fu e rz o in te g r a d o r .” (8 )

5 4
 b u s c a n d o e fe c tiv iz a r la s c o n v e rg e n c ia s q u e d e s ­
I V . L A S E X P E C T A T I V A S c u b re c o n re la c ió n a p a r tid o s y g r u p o s q u e

h a n a rra n c a d o d e p u n to s m u y d ife re n te s . S e

p u e d e n re s u m ir la s e x p e c ta tiv a s q u e la D C a b r e

d ic ie n d o q u e o fre c e a p o rte s m a d u ro s p a r a in te ­

L a D e m o c ra c ia C ris tia n a d e A m é ric a L a tin a g r a r a u n m o v im ie n to q u e se d e fin a c o m o te n ­

a d q u ie r e p ro g re s iv a m e n te la n o c ió n d e s u s ig ­ d ie n d o a lib e r a r y u n if ic a r la n a c ió n la tin o a m e ­

n if ic a c ió n , s u s p o te n c ia lid a d e s y s u s c a re n c ia s . ric a n a m e d ia n te u n a m o v iliz a c ió n d e la s m a s a s

C o m o c o r r ie n te a p ta p a r a la a u to c rític a , re la - p o p u la re s — a l m a rg e n d e lo s p ro te ic o s e litis -

tiv iz a e l p a p e l q u e s e a trib u y e a s í m is m a . U n a m o s y b la n q u is m o s — q u e d é b a s e a l c a m b io r e ­

p r á c tic a h o n e s ta — y p o r lo ta n to a n g u s tia d a — v o lu c io n a rio d e l s is te m a s o c io -e c o n ó m ic o v ig e n ­

la lle v a a e s tim a r m e jo r lo a rd u o d e lo s o b je ­ te , p a ra e m p re n d e r la r u ta d e l s o c ia lis m o a p a r ­

tiv o s c a p ita le s e n q u e s e e n c u e n tra e m p e ñ a d a . tir d e u n a re fle x ió n a u tó n o m a , n o d o g m á tic a

A e s ta a ltu r a m a n tie n e u n a a c titu d d e a p e rtu ra , p e ro rig u ro s a .

(1 ) “ C h ile e n E b u llic ió n ” , V ÍS P E R A 3, N o v ie m ­ (5 ) L a s a firm a c io n e s q u e h a c e m o s -— n e t a m e n t e

b re d e 1 9 6 7 . e m p íric a s — p ro v ie n e n d e c o n ta c to s c o n d iri.
g e n te s d e lo s p a rtid o s n o m b ra d o s , d e v is ita s
(2 ) J a c q u e s C b o n c b o l, IN F O R M E P O L ÍT IC O le íd o a la s s e d e s c e n tra le s d e v a rio s d e e llo s — c o n
e n la re u n ió n d e c o n s titu c ió n d el M o v im ie n to
el e x a m e n so m e ro d e fic h e ro s , m a p a s , d o c u .
d e A c c ió n P o p u la r U n ita ria (M A P U ), el 18 m e n to s , h a b itu a l e n ta le s c a so s— , d e la p a r ­
d e M a y o d e 1 9 6 9 . E l s u b ra y a d o es n u e s tro . tic ip a c ió n e n c o n g re so s y d e b a te s in te rn a c io ­
n a le s d e la D e m o c ra c ia C ris tia n a y d e la " tr a ­
(3 ) V e r, a l re s p e c to : v e rs io n e s d e lo s s e m in a rio s
d ic ió n o r a l ’,’ , d el c o n c e p to q u e e l m o v im ie n to
o rg a n iz a d o s p o r e l In s titu to d e E s tu d io s p o ­
tie n e e n s í m is m o . N o co n o z c o e s tu d io s s is ­
lític o s (ID E P ) d e S a n tia g o so b re V is ió n C o­
te m á tic o s so b re e s to s te m a s .
m u n ita r ia d e la E c o n o m ía , el E s ta d o , el D e.
re c h o , la s R e la c io n e s In te rn a c io n a le s , la E d u ­ (6 ) V e r J a c q u e s C h o u c h o l, In fo rm e c ita d o .
c a c ió n ; s o b re la p ro m o c ió n p o p u la r y la do c­
tr in a p e rs o n a lis ta ; C u e n ta P o lític a d el s e n a ­ (7 ) L o s s u b ra y a d o s so n n u e s tro s .
d o r R a fa e l A g u s tín G u m u c io ccm o P re s id e n te
(8 ) E l S e m in a rio se re a liz ó e n lo s ú ltim o s d ía s
d e la D ire c tiv a d el P .D .C . a n te la J u n ta N a ­
d e d ic ie m b re d e 1968, o rg a n iz a d o p o r e l D e­
c io n a l d e P e ñ a flo r (E n e ro d e 1 9 6 8 ).
p a rta m e n to In te rn a c io n a l d e l F D C c h ile n o y
(4 ) R ic a rd o P a re ra , " H is to ria d e la D e m o c ra c ia p o r e l C e n tro d e E s tu d io s In te rn a c io n a le s
C ris tia n a A rg e n tin a ” . (C E I) d e S a n tia g o .

55
ENCUENTROS

"un frente revolucionario"

r o d r ig o a m b r o s ia

P r e s id e n te d e la J u v e n tu d D e m ó c r a ta C r is tia n a la revolución en libertad no tiene a nuestro j u i­

c h ile n a d e l 6~ a l 68 y je fe d e la d e le g a c ió n d e cio vigencia alguna en Am érica L atin a . O tra cosa
s u p a ís a la A s a m b le a M u n d ia l d e la U IJ D C , es que la revolución latinoam ericana vaya a
p r o fe s o r e n e l In s titu to C e n tr a l d e S o c io lo g ía d e construir más libertad.
la U n iv e r s id a d d e C o n c e p c ió n , R o d r ig o A m b r o s io ,
2 8 a ñ o s, e s u n o d e lo s lid e r e s c h ile n o s d e m a y o r
— ¿ A c e p ta q u e e l g o b ie rn o d e F re i p ro v e y ó , a l
s ig n ific a c ió n , u n o d e lo s p r o ta g o n is ta s d e la re ­
m e n o s, d e a lg u n o s s ig n o s p o s itiv o s ?
c ie n te r u p tu r a c o n e l p a r tid o .

— No podemos hablar de signos verdaderam ente

ALGUNOS ATISBOS REFORMISTAS
— ¿ C re e u s te d q u e la R e v o lu c ió n
g u e v ig e n te c o m o u n a e s tra te g ia
— El problem a es que la consigna fue bastante
am big ua. O sea: por un lado había gente que
q u e ría v e r en eso una m anera original de hacer
una revolución para C h ile, aunque bastante in­
g en uam ente; y por el otro, gente que dejaba u ti­
liz a r la consigna pero que en el fondo no pre­
ten d ía m ás que im p u lsa r un program a de re fo r­
mas m oderadas en el contexto de un apoyo n o r­
tea m e rican o y de una p ara lela proyección la ti­
n oam erican a an ticu b a n a y en el contexto nacio­
nal de una a lia n za de clases y capas sociales
b astante heterogénea donde cabían los sectores
m ás pobres del país, léase campesinado y “ po­
bladores m a rg in a le s ” , pero en d e fin itiv a nuclea-
da en to rn o a una burguesía “ p atrió tic a” dis­
puesta a d esarro llarse haciendo pasar su desa­
rro llo como el único y el m e jo r para el país.
Los que se acogían a la p rim e ra interpretación
eran en el fondo las masas fre ís tas , las bases
del p a rtid o , los jóven es, en sum a todos aque­
llos que no co n tro laban el proceso, m ientras que
la segunda era la de aquellos que constituían
el ce n tro del poder. A h o ra, en este sentido, la
re vo lu c ió n en lib e rta d no te n ía otro destino más
que el que tu vo , destino que han tenido por lo
d em á s todos los re fo rm ism o s posteriores a la
C a rta de P u n ta del Este, analizados en la po^
n e n c ia p res en tad a al Congreso. En ese sentido,
revolucionarios. Sí en cambio de algunos atisbos
reform istas que perm iten hoy día replantearse
la revolución chilena en un m ejor pie. Ejem plo
de esto puede ser todo el fenómeno de o rg an i­
zación sindical del campo, vieja reivindicación
fru strad a por los gobiernos populistas a n te rio ­
e n L ib e rta d s i­
res, desde 1938. Tam bién podría citarse un in ­
v á lid a ?
tento de enérgica redistribución de los ingresos
al comienzo del gobierno y un vuelco presu­
puestario im portante hacia la educación, la v i­
vienda, la salud y otros rubros sociales. Pero
en todos estos casos, la política re fo rm ista
m uestra en un muy corto plazo su precariedad
y no hace sino volverse en un arie te contra el
sistema: mayores expectativas y m ayor capaci­
dad para reivindicarlas fre n te a una im potencia
estructural para acogerlas.
— ¿ Q u é d e la re fo rm a a g ra ria ?
— En la campaña electoral se habló de in s ta la r
100.000 nuevos propietarios agrícolas. En el p ri­
m er año de gobierno, el presidente revisó 7 an­
teproyectos de reform a ag ra ria ; en el segundo,
el 8.°, ya bastante lavado de sus contenidos más
“ peligrosos”, fue presentado al congreso y ap ro ­
bado. En esa ley, quedan exceptuados de la ex ­
propiación las sociedades vitivin íco las, fo re s ta ­
les, ganaderas, las empresas em peñadas en pro­
gramas de habilitación de tie rra s o de extensión
del riego, en suma el capitalism o a g ra rio . El
gobierno argum entó que puesto que necesitaba
seis años para hacer 100.000 propietarios ag ríc o ­
las ahora ya no podría hacer sino 70.000. De
hecho, hasta el momento se han instalado a lr e ­
dedor de 15.000 propietarios, y se calcula que

5 6
d ifíc ilm e n te en el período se pueda lle g a r a
30.000. En todo caso es necesario dejar sentado
que en C h ile se requiere la reform a ag raria
para 300.000 campesinos, de modo que a este
ritm o la reform a ag raria chilena necesitará cua­
re n ta años para ser completada. ¿Esa es una re ­
fo rm a a g ra ria “ rápida, drástica y masiva”, como
la que el gobierno prometió?
— ¿Y la c h ile n iz a c ió n d e l c o b re ?
— Bueno, la chilenlzaclón del cobre pretendía
o frec er un conjunto de exenciones trib utarlas
nunca acordadas por el país a las empresas ex­
tra n je ra s de modo que éstas hicieran las inver,-
siones necesarias para duplicar la producción
anual de cobre convlrtlendo a Chile en el p ri­
m e r productor m undial. Pretendía además la re­
fin a ció n ín teg ra del cobre en el país, la In te r­
vención del estado chileno en su com ercializa­
ción y la participación de éste como socio de
las com pañías extra n jeras en nuevas sociedades
m ixtas. La verdad es que estos últimos o bjeti­
vos fueron cumplidos sólo en la medida en que
las com pañías quisieron acordarlo. Anaconda por
ejem p lo se negó a asociar al estado en los m i­
n erales que entonces explotaban: Chuqulcamata
y El S alvad or, y aceptó una participación de
sólo el 25 % para el estado en minerales a ex­
p lo tar. La Braden en cambio aceptó el 51 % para
el estado en su m ineral de El Teniente pero me­
d ia n te un avalúo que ha sido muy discutido y
un co n trato de adm inistración que dejaba de
hecho el poder de la empresa en manos de la
B rad en . El precio m undial del cobre excepclo-
n alm e n te alto en sus últim os años, casi el doble
de lo que habían previsto los negociadores de
los convenios, ha perm itido que toda la inver­
sión de la com pañía sea recuperada en un año
y medio.
U N DEBATE PERMANENTE
— ¿ C ó m o d e s c rib irla la c ris is
m o tiv o s q u e lle v a ro n a l c is m a
p rin c ip a le s d e l ré g im e n d e F re i?
— L a cris is recien te del partido no se entiende
s| uno no se re m ite al debate permanente del
m ism o en estos años. Al comienzo, el Inconfor­
m ism o es te rrib le m e n te difuso y heterogéneo,
hay algunos que oponen a la práctica del go­
b iern o la pura y sim ple reaflrm ación de valo­
res d o c trin a rlo s con mayúscula, otros que obje­
tan c ie rta s m edidas aisladas, y por ahí algunos
resentidos que esperaban mayores gratificacio­
nes del régim en . Sin embargo, a fines del año
66, cuando el partido realizó su segundo congre­
so N a cio n a l, el Inconform ism o del prim er mo­
m ento ha dado lug ar a una izquierda decantada
con un a n álisis coherente . del gobierno y una
proposición global alte rn a tiv a . La experiencia
m u ltifo rm e y excitan te de gobernar ha sido ya
s u fic ie n te m e n te segm entada y se descubre su
a rq u ite c tu ra esencial: violenta expansión indus­
tr ia l hecha por el capital nacional y extranjero
que p e rm ite una generosa política social, lo que
hace v is lu m b ra r una sociedad chilena para la
p ró xim a generación menos dram ática en sus m i­
serias pero más dependiente del e x te rio r y en
ese sentido menos nacional, con una m ayor con­
centración de poder en manos de la burguesía
chilena y en general reglas de juego que son
las del capitalism o con todas sus alienaciones.
A esto la Izquierda d e m ó crata -cristian a opone
una cie rta concepción estratégica conocida bajo
el nombre de vía de desarrollo no c a p ita lis ta
que pretende hacer del pueblo y del estado la
locomotora del desarrollo chileno en la que re ­
sida el control y la orientación del proceso. Esto
supone evidentem ente un program a m ín im o de
nacionalizaciones, un estatuto exigente para los
sectores capitalistas residuales, una in te n s ific a ­
ción profunda de la reform a a g ra ria y en gene­
ral la estim ulación definida de los sectores de
economía d irectam ente adm inistrados por los
trabajadores y sobre todo una política hacia la
clase obrera que busque g an arla para este pro­
ceso. Todo este proceso es enriquecido e im -
plementado en el debate posterior hasta que la
prim era baja electoral del partido en las elec­
ciones de regidores de comienzos del 67 h ie re
en lo más íntim o el am or propio del p artid o y
lo hace ad o ptar in s tin tiva m en te las posiciones
de la Izquierda. Es entonces cuando el p artid o
designa una comisión p o lític o -té cn ic a presidida
por Jacques Chcnchol que re fo rm u la el p ro g ra ­
ma de gobierno para los tre s últim os años y e li­
ge la d irectiva de Rafael Agustín Gum ucio, líd e r
rebelde. Todo este proceso es seguido con pa­
vor por la prensa de derecha, por las o rg a n i­
zaciones em presariales, por el D ep a rtam en to de
Estado y por algunos gobiernos vecinos, de modo
que el gobierno se ve obligado a in te n ta r un ú l­
tim o y desesperado esfuerzo para d e rro c a r la
directiva de Gumucio aún al precio de q u e b rar
el partido. Si las fuerzas del gobierno no lo
hubiesen logrado, tenían ya previsto cómo desha­
cerse del partido y a rm a r con un grupo m a y o ri-
tario de p arlam en tarlo s de gobierno un nuevo
partido fantasm al que pudiera segu ir a p u n ta lá n ­
dolo. Pero lo logran. Y la Izquierda no quiebra
al partido. E lla considera que el debate p a r ti­
dario todavía no está agotado, y desde entonces
su preocupación no es ya v o lv e r a d ir ig ir al p a r­
tido m ientras éste no haya zan jad o d e fin itiv a ­
d e l P a rtid o , lo s mente su am bigüedad. El transcurso de estos
ju v e n il, la s fa lla s años de gobierno ha dem ostrado que no sólo
del punto de vista estratégico sino tam b ién del
ideológico hay en el P artid o D em ó crata C ris tia ­
no chileno por lo menos dos p artid os. Los re ­
beldes se preocupan de e x ig ir una instan cia p re ­
cisa para esa definición, y esa instan cia era el
congreso que el partido debía re a liz a r a fin e s
de Junio. Sin embargo, después de la elección
de los parlam entarios, se produce en P u erto
M ontt la cuarta masacre de este gobierno, lo
que provoca una nueva crisis de enorm e tensión
p artid aria que la izquierda In te rp re ta no como
un accidente sino como una exigencia p ere n to ­
ria de que el partido se defina in m ed ia tam en te
sin esperar su congreso. Esa definició n es la
que acaba de practicarse a fin e s del mes de
A b ril. El objeto específico de esa d efinició n cu­
bre los aspectos estratégicos en torno a la p ró ­
xim a cam paña presidencial, unidad popular o
centrlsm o, que es una fo rm a de re te n e r cie rtas
capas medias para im p ed ir que en su ra d ic a liz a -
ción se desplacen hacia la izquierda y pueda así
en la práctica imponerse el retorno de la d ere­
cha al poder. Pero todo el mundo entiende que
detrás de esa definición estratég ica el p artid o
57
no está re so lvien d o sólo su cam in o en el pró­
xim o ciclo co n s titu c io n a l sino toda su h isto ria
pasada y fu tu r a . Si la iz q u ie rd a hubiese ganado
la d erech a d e b e ría h a b e r p a rtid o , para recons­
t r u ir un P D C de iz q u ie rd a y en la izquierda.
La d erech a ganó, es la iz q u ie rd a la que ha p ar­
tid o para h a c e r la p o lític a que dentro del p a rti­
do era ya im p osib le m a te r ia liz a r . Es ju stam en te
R a fael A g u stín G um ucio, 31 años m ilita n te , fu n ­
dador del p a rtid o , el p rim e ro que declara ago­
tado el proceso de re c tific a c ió n de la DC. Lo
siguen el d ep a rta m e n to cam pesino, en el que se
inclu yen los m ás destacados d irig e n te s de las fe ­
deraciones cam p esin as del país, el senador elec­
to A lb e rto Jerez, los d ip u tad os Julio S ilv a Solar,
V ic e n te Sota, M an u el V ald és , A lb erto Jaram illo ,
el hom bre de la re fo rm a a g ra ria Jacques Chon-
chol, los d irig e n te s del d ep arta m e n to sindical, to ­
dos los d irig e n te s DC de la C U T , y la ju v e n ­
tud DC.
UNA REAGRUPACION POPULAR
— ¿ Q u é p ie n s a n h a c e r a h o ra ?
— Q uince días después de la Junta Nacional del
p artid o ha habido una reunión nacional con re ­
p res en tan tes de todas las provincias del país
donde se ha dado expresión colectiva a todo ese
proceso escalonado de renu n cias individuales y
de d esa filiac ió n de d ep arta m e n to s y órganos par­
tid a rio s operadas desde la cim a a la base. A llí
se ha acordado c o n s titu ir un nuevo m ovim iento,
cuya co nstitución fo rm a l te n d rá lugar en Agosto
o S e tie m b re . Ese será un m ovim iento que bus­
cará una nueva unidad pop u lar caracterizada por
una e s tra te g ia que ya se ha denominado "F re n te
R e vo lu c io n ario ".
— ¿ M á s e x p líc ita m e n te ...?
— Como se indica en la tesis presentada al Con­
greso M u n d ia l, que ustedes van a publicar con
este re p o rta je , se tr a ta de e v ita r un en tendim ien­
to b u rocrático tra d ic io n a l en el que los partidos
que se dicen populares se perdonen sus errores
del pasado y del presente y se reafirm en m utua­
m ente en sus fa lla s pensando en el reparto de
u tilid a d e s fu tu ra s de una sociedad anónim a de
políticos de izq u ierd a. Sabemos que cualquier
unidad pop u lar pasa a tra vé s de estos partidos
y ellos tie n e n la m á xim a responsabilidad en su
in ic ia tiv a y en su d irección. Sin embargo, pre­
ten d em o s que estos p artid os se desafíen y se
prueben en la ta re a de c re a r un contexto de in­
ten sa ac tiv ac ió n de las luchas sociales más in ­
m e d ia ta s de los tra b a ja d o re s . Ese contexto debe
c o n s titu ir un cerco de las clases y capas explo­
tad as sobre los p artid os que pretenden repre­
s e n ta rla s , cerco de presión, de urgencias y v ig i­
lan cia. A l m ism o tiem p o , ese contexto creemos
que c o n stitu y e el único cam ino a través del cual
los p artid o s pueden v a n g u ard izarse, o ptim izar sus
capacid ad es de com bate y darse al in te rio r de
la u n id ad p op u lar una dirección verdaderam ente
re v o lu c io n a ria . Y las masas populares que ellos
m o v iliz a n pueden así p o litiza rs e y ve r en el
F re n te la co n tin u ació n n a tu ra l de sus propias
lu c h a s, un in s tru m e n to por el cual vale la pena
58
darlo todo porque es el propio instrum ento de la
clase. Por su misma naturaleza este es un fre n te
que no está fabricado ad hoc para la elección
presidencial de 1970 y, por tan to , no está som e­
tido a sus plazos, aunque creemos que es la m a ­
nera más eficaz de pasar a través de esa elec­
ción reinventariando todo el potencial re vo lu c io ­
nario del país y creando nuevas fo rm as o rg á n i­
cas para una form a de expresión p olítica popular
superior. Hemos señalado un program a de ta re a s
muy concretas a re a liza r en este sentido en el
campo de las luchas obreras, cam pesinas y es­
tudiantiles. Y estábamos tra b a ja n d o ya desde
hace algún tiem po en esta perspectiva. Pero e v i­
dentem ente no depende sólo de nosotros la fa c ­
tib ilid ad inm inente y óptim a de un fre n te de esa
naturaleza y por eso, al mismo tiem p o que cons­
truim os nuestro propio m ovim iento, m ira m o s con
expectación el proceso interno de los partidos
de la izquierda tradicional y especialm ente el so­
cialista, que es más rico en posibilidades, y el
proceso externo difuso y anárquico de una nueva
izquierda que pugna por m anifestarse en fo rm a s
y niveles muy variados. Podríam os decir, en ge­
neral, que no vamos pues a m end igar un lug ar
en el alero de la izquierda establecida con a r r e ­
pentim ientos y contradicciones pequeñoburguesas,
sino a ex ig ir un nuevo cauce para la p o lític a
popular chilena conscientes de que aportam os en
ella no sólo un determ inado contingente de m i­
litantes y de bases sino además nuestra capa­
cidad crític a y creadora.
— ¿ Q u é e fe c to s h a te n id o el g o b ie rn o f r e ís ta s o ­
b re la s fu e rz a s p o p u la re s , q u e c u a tro a ñ o s a tr á s
— h e c h o e x c e p c io n a l e n A m é ric a L a tin a — a p a ­
re c ía n ta n d in a m iz a d a s p o r la a lte rn a tiv a d e po­
d e r P D C o F R A P ?
— No conozco suficientem ente A m éric a L a tin a
como para a firm a r que Chile ha tenido y m an­
tiene una coyuntura política p riv ile g ia d a . Pero sí
puedo decir que las fuerzas populares hoy día
están en condiciones inm ensam ente m ejores que
antes de que la DC comenzara su gobierno. El
desmoronamiento de su propio in tento , quizás
el m ejor de todos los que pudieron darse en
Am érica Latina por el consenso p op u lar y n a ­
cional aplastante creado en el m om ento de su
gestación, en 1966, por la óptim a en ten te lograda
con el Departam ento de Estado y los in v e rs io n is ­
tas extranjeros, por la m ayoría p a rla m e n ta ria es­
pectacular lograda incluso por la calidad de sus
equipos y de su líder, ha sido una e x p e rien cia
muy acabada y muy d efin itiva para las masas.
Este fracaso ha herido de m uerte al p artid o que
lo sustentaba, el PDC, y en general a todos los
partidos del centro, que en el sistem a político
chileno durante tre in ta años han copado la b a n ­
ca, am ortiguando los conflictos reales del país y
velando su verdadera m agnitud. Esto produce en
este instante un desplazamiento m uy s ig n ific a ti­
vo de vastos sectores políticos hacia la iz q u ie r­
da. A estos hay que agregar el enorm e c re c i­
m iento de la lucha de clases en C h ile . H an a p a ­
recido cuatrocientos sindicatos com unales en el
campo. Se han m ultiplicado en o rm em ente los
sindicatos urbanos, su masa de afilia d o s y el
número de huelgas, se observa un in te rés an te
fenómenos de proletarización de las a g ru p ac io ­
nes de trabajadores no manuales y el es tu d ian ­
tado se radicaliza aceleradam ente. P o r ú ltim o , es
necesario m encionar que en Chile igual que en
el resto de A m érica Latina las vanguardias po­
lític a s han estado haciendo en este tiempo una
intensa revisión de sus conceptos y experiencias
pasadas, en un debate si bien áspero y todavía
inconcluso, prom isorio. Todo esto a nuestro ju i­
cio hace que hoy día haya condiciones objetivas
para p ro du cir un reagrupam iento popular revo­
lucio n ario que cubriendo sectores mucho más
vastos que lo que pudo expresar la candidatura
de A lle n d e en el 64 tenga al mismo tiempo un
p e rfil y una consistencia y una capacidad de m o,
v iliza c ió n inm ensam ente superiores.
— ¿ C ó m o p ie n s a n in s e rta rs e e n la lu c h a
p o r la lib e ra c ió n la tin o a m e ric a n a ?
— En la tesis presentada al congreso mundial
hem os afirm ad o que la naturaleza del enemigo de
la revolución latinoam ericana la continentaliza
n ece sa riam e n te . Y no en el sentido de las meras
so lid arid ad es tradicio nales sino en el de una
p ro g resiva integración de las estrategias nacio­
nales en una verdadera estrategia global. Por
eso, para nosotros es indispensable seguir liga­
dos de m anera muy estrecha a las Juventudes
D e m ó c ra ta -C ris tia n a s de otros países que a tr a ­
vés de los propios desafíos de sus realidades y
de sus confrontaciones prácticas con ellas están
s u m e rg id a s Igual que nuestra juventud en un
proceso de aguda y fecunda radicalización. Igual­
m e n te im p o rta n te para nosotros es tam bién la
ligazón con otros m ovim ientos que no tienen ni
han ten id o filia c ió n dem ócrata-cristiana y que
re p res en tan en la perspectiva del continente gru­
pos con profundas convergencias estratégicas y
teó rica s.
— ¿ C ó m o se p ie n s a n a u s te d e s m is m o s ?
lo s d e m ó c ra ta -c ris tia n o s m á s a u té n tic o s ?
u n g ru p o q u e , p ro fu n d iz a n d o e n la s c o n c e p c io n e s
d e m ó c ra ta -c ris tia n a s , in te n ta a h o ra s u p e ra rla s ?
¿O co m o g e n te q u e d e ja a tr á s u n a e x p e rie n c ia
e rró n e a a u n q u e n e c e s a ria ?
— Descarto la ú ltim a a lte rn a tiv a . Somos un grupo
de gente p erfectam en te reconciliado con su pa­
sado; no tenem os complejos ni resentim ien to s.
Ahora bien, el concepto de au ten ticidad creo que
es un concepto no político sino de conciencia
personal y, en este sentido, re fie re la dem ocracia
cristian a más hacia la viven cia in te rio r de c ie r­
tos valores y compromisos que a una institu ció n
ex terio r o b jetivam en te d efinib le y ubicable en la
g lo b a l producción histórica. Al respecto yo sólo puedo
dar testim on io de m í y de mis cam arad as más
cercanos. Hem os sido gente que ap rend ió en la
Dem ocracia C ris tia n a a id e n tifica rse con la clase
tra b a ja d o ra a luchar contra el capitalism o y toda
fo rm a de opresión y a ayu d ar a la construcción
de una nueva sociedad sin explotación ni clases.
Creo que hemos evitado muchas ten tacio n es p ro ­
pias del poder, que hemos superado la in g e n u i­
dad fe tic h is ta de id e n tifica r aquellos valores con
la trin c h e ra a la cual uno dedicó muchos años
y que hemos sido capaces de ve n c er m uchas
inercias afectivas. En este sentido, creem os que
hemos sido auténticos. Pero no excluim os que
otros dem ó crata-cristian o s que no han tom ado
nuestro camino puedan te n e r tam b ién una v iv e n ­
cia d em ó crata -cristian a a u tén tica . Desde el p u n ­
to de vista político objetivo no cabe la m eno r
duda que la Dem ocracia C ris tia n a ha ad q u irid o
una significación y una carga m uy precisas. No
podemos co n fun d ir lo que la D em o cracia C r is tia ­
na ha sido y es con lo que hubiésem os q uerido
que fu era. Y en este sentido no cabe la m enor
duda de que ella ha sido para nosotros el lu g a r
para una fabulosa experiencia p o lític a que nos
¿C o m o ha perm itido superarla. Hoy día no somos d em ó ­
¿C o m o crata -c ristian o s.
5 9
U N A TESIS L A T IN O A M E R IC A N A
la d e y Sos c a m in o s h a c ia
u n a n u e v a soc¡edad
r e la to r :
I. LA NUEVA SOCIEDAD ES PARA NOSOTROS
LA SOCIEDAD SOCIALISTA
En m e d io de les espantosas m u tila cio n e s que el
c a p ita lis m o p ro d u c ía en las masas, fu e su rg ie n d o en
la E uropa de s ig lo s pasados u na u topía. En e lla no
s ó lo to d a s las m is e ria s eran sanadas, la p le n itu d
m is m a d e l h o m b re e ra lo g ra d a . Era una sociedad
e m in e n te m e n te fr a te r n a , s in clases, donde la p ro ­
p ie d a d era c o m ú n , d o n d e no h a b ía ya más e x p lo ta ­
c ió n , d o n d e el tr a b a jo a d q u iría u n carácter hum ano
y c re a d o r, d o n d e el d o m in io c ie n tífic o -te c n o ló g ic o de
las cosas p ro d u c ía cada v e z m ás abundancias, donde
el E stado o p re s o r desaparecía, d o nde las ideologías
a lie n a d o ra s se d e sva ne cía n , d o n d e la persona m u lti­
p lic a b a su lib e rta d , d o n de se p ro d u cía una acabada
re c o n c ilia c ió n e n tre los h o m b re s y e n tre éstos y la
n a tu ra le z a . Era una u to p ía en q u e se resum ían todos
los v a lo re s h u m a n o s, to d as las luchas y todas las
p ro fe c ía s .
Esa u to p ía re c ib ió in n u m e ra b le s nom bres pero, por
so b re to d o s , u n o re c o rrió el m u n d o y p e rd u ró : so­
cialismo.
M a r x to m ó esta u to p ía y le d io un lu g a r d e n tro
d e u n c u a d ro de leyes y fa c tib ilid a d e s h istóricas.
A n a liz a n d o c ie n tífic a m e n te la sociedad ca p ita lis ta de
su época y p o n ie n d o en p e rsp e ctiva su m od o de
p ro d u c c ió n c a ra c te rís tic o co n o tro s m odos de p ro ­
d u c c ió n p ro p io s de sociedades a n te rio re s, M a r x c o n ­
c lu y ó q u e e l s o c ia lis m o era el m od o de p ro d u c ir y
c o n v iv ir p ró x im o in m e d ia to en la h is to ria de la h u ­
m a n id a d , e l ú n ic o en el q u e las c o n tra d ic c io n e s f u n ­
d a m e n ta le s d e l c a p ita lis m o p o d ía n ser e m p írica m e n te
re s u e lta s . , dos los países y p a rtid o s re lig io s a m e n te lig a d o s a su
A s í el s o c ia lis m o d e jó de ser una u to p ía y se
c o n v ir t ió en u n p ro y e c to h is tó ric o co n cre to . Ese p ro ­
y e c to c o n s u lta b a , en lo e se n cia l, la p ropiedad social
de los m e d io s de p ro d u c c ió n , de la cual debían d e ­
riv a rs e la p la n ific a c ió n g lo b a l de la p ro d u cció n en
o rd e n a s a tis fa c e r las n e ce sidades co le ctiva s, el t r a ­
b a jo re m u n e ra d o c o m o la sola m a n e ra le g ítim a de
t e n e r in g re s o s , la a b o lic ió n de la e xp lo ta c ió n y de
la s clases. Y m ás a llá , la d e sa p a rició n del Estado,
la a b u n d a n c ia e c o n ó m ic a y la c u ltu ra fra te rn a l p ro ­
60
r o d r ig o a m b r o s ia
pias del co m u n ism o , d o nde cada cual tra b a ja ría le
acu e rd o a su ca p a cida d y re c ib iría según sus n e ce ­
sidades. . . Lo u tó p ic o n o h a b ía sid o a b s o lu ta m e n te
p u rg a d o . Seguía n u trie n d o y a le n ta n d o la a v e n tu ra
socia lista . Pero ahora ésta te n ía u n cabo a ta d o a
la h is to ria p o r donde pod ría c o m e n z a r a e n ca rn a rse .
E fe ctiva m e n te , sólo a lg u na s décadas después, en
1 9 1 7 , la p rim e ra sociedad so cia lista in ic ia b a desa­
fia n te su ca m in o fre n te al m u n d o . Desde e n to n ce s
el p ro ye cto so cia lista s u friría nuevas d e te rm in a c io n e s
surgidas de su p rá ctica m ism a, q ue h o y día se e x ­
tie n d e p o r más de m ed io s ig lo y c o m p ro m e te a más
de un te rc io de la h u m a n id a d .
El p ro ye cto so cia lista ha re su lta d o e v id e n te m e n te
e n riq u e c id o en su c o n fro n ta c ió n con u na p rá c tic a
ta n intensa y ta n variada.
El socialism o h o y no p re te n d e ser u na p u ra es­
tru c tu ra económ ica de la cual se d e riv a n casi m á g i­
cam ente todas las b ie n a ve n tu ra n za s. P re te n d e se r con
ig u a l énfasis una verdadera d e m o cra cia de tr a b a ja ­
dores, una o rg a n iz a c ió n del p o d er p o lític o a b ie rta a
la In ic ia tiv a , a la energía y a la o p in ió n de las
masas, in clu so una le g a lid a d n ueva q u e in m u n ic e
c o n tra las a rb itra rie d a d e s del p o d e r p e rso n a l o de
los g ru p o s de poder. Sabemos h o y q u e e l Estado,
aparte de sus fu n cio n e s de d o m in a c ió n , d e s c rita s en
fo rm a aguda p o r los te ó rico s clásicos, co n se rva rá
siem pre fu n c io n e s de re g u la ció n de la v id a so cia l,
que aq u ellos en el ca lo r de la p o lé m ica co n los h is ­
to ria d o res idealistas no p e rc ib ie ro n a d e cu a d a m e n te .
Sabemos, después del fe n óm e n o d e l s ta lin is m o y de
to d o el daño que éste ha hecho a la URSS y a t o ­
e xp e rie n cia , que es p reciso u n a v ig ila n te y p e rm a ­
n e n te te n sió n in s titu c io n a l e n tre las masas y el Es­
ta d o para que los aparatos, en sí necesarios, n o se
c o n v ie rta n en una fo rm a de p a rá lisis de a q u é lla s y
en patologías to ta lita ria s del p o d er en a q u é l.
Del m ism o m odo, el so cia lism o q u ie re ser, h o y
más que ayer, una c u ltu ra nueva. Sabíam os q u e
después del tr iu n fo de la re v o lu c ió n la id e o lo g ía
d o m in a n te sigue sie n d o la a n tig u a id e o lo g ía de la
burguesía, pero sabemos adem ás ahora q u e es d i-
 f í c il a c e le ra r su d e sp la za m ie n to m ed ia n te la pura
im p o s ic ió n de d o g m a tism os de m anual, q ue a quélla
busca p e rs is tir y ren a ce r b a jo la fo rm a de in ce n tivos
in d iv id u a lis ta s q u e lim ita n la a m p litu d cre cie n te de
la s o lid a rid a d y la m o v iliz a c ió n m oral del p ueblo.
Se e n tre c ru z a n para fo rta le c e r esta co n clu sió n ex-»
p e rie n c ia s ta n variadas com o la del "re a lis m o so cia ­
lis t a " y, en g e n e ra l, el tra ta m ie n to to rp e que los
a rtis ta s e in ve stig a d o re s han recibid o en m uchos
países so cia lista s, así co m o algunas reform as econó­
m ica s q u e , a p a rte de los ajustes necesarios a s is te ­
m as ríg id o s y b u ro c rá tic o s de p la n ific a c ió n a d m in is ­
tr a t iv a q u e estaban tra b a n d o el d e sarrollo de las
fu e rz a s p ro d u c tiv a s , im p lic a n ta m b ié n una regresión
h a c ia va lo re s y m o tiv o s c u ltu ra le s de la a n tig u a so­
c ie d a d . Desde o tro p u n to de vista , incluso la revo ­
lu c ió n c u ltu ra l c h in a , al m argen de todos los e le ­
m e n to s p o lític o s de c o n fu s ió n que pueda haber re ­
p re s e n ta d o , ha in te n ta d o ser un a le rta en este sen­
tid o .
Ig u a lm e n te , el s o cia lism o pretende, de m anera m uy
e x p líc ita h o y en día, re fu n d a r la nación sobre la
base de u n p u e b lo lib re de toda e xp lo tació n y s o li­
d a rio co n to d o s los dem ás pueblos liberados en lu ­
cha p o r su lib e ra c ió n . La lucha p o r el socialism o
en los pases c o lo n ia le s y se m i-co lo n ia le s — lo han
m o s tra d o con c la rid a d las experiencias socialistas de
A s ia y C u b a — es no sólo una lucha c o n tra las clases
d o m in a n te s c o rre sp o n d ie n te s sin o ta m b ié n y sobre
to d o c o n tra las clases d o m in a n te s de los países im ­
p e ria lis ta s . En este se n tid o , la n a ció n-su cu rsa l, la
s u b -n a c íó n , la " n a c ió n " deform a da y fru stra d a que
to d a c o lo n ia es, e n c u e n tra en el socialism o el única
c a m in o m e d ia n te el cu a l el pu e blo deja de ser so­
n á m b u lo d e su p ro p ia h is to ria , se reencuentra con
to d a s sus lu ch a s, creaciones y valores pasados, q u ie ­
b ra los m ito s y ta b ú s " n a c io n a lis ta s " de la clase d o ­
m in a n te , re in te rp re ta su co n fe re n cia específica y su
p ro fu n d a vo c a c ió n de s o lid a rid a d con todos los p u e ­
b lo s , re d e scu b re su an ce stra l capacidad de crear
co n u n s e llo in c o n fu n d ib le . Esta tarea que el socia­
lis m o echa so b re sus h o m b ro s com porta una carga
c o le c tiv a e x is te n c ia l ta n fu e rte que no puede d ejar
de m a rc a r a los socialism os concretos que la asu­
m e n . P or eso, a ún en los países que no su frie ro n
la p re s e n c ia a va sa lla d o ra de un im p eria lism o , se re in -
v in d ic a de m an e ra cada vez más vigorosa el cam ino
n a c io n a l al so c ia lis m o . A llí e n cu en tra n su e xplicación
m ás p ro fu n d a to d o s los fenóm enos que van desde el
in te n to fru s tra d o de " u n a vía p o la ca " en los co ­
m ie n z o s de la P o lo n ia so cia lista y la experiencia coe­
tá n e a y p o lé m ic a de los yugoslavos hasta los p e r­
file s a c tu a le s de la p o lític a rum ana, el caso d o lo ­
roso de la C h e c o s lo v a q u ia de 1 9 6 8 y el po lice n trism o
id e o ló g ic o y p o lític o re iv in d ic a d o p o r T o g lia tti y su
p a rtid o .
Los d e m o c ra ta c ris tia n o s , en m uchas partes del
c o n tin e n te y desde hace ya b astante tie m p o , en nues­
t r o e s fu e rz o p o r re p la n te a r y d e fin ir nuestra propia
u to p ía h e m o s fo rm u la d o una proposición d o ctrin a ria
q u e h e m o s e n u n c ia d o co m o " c o m u n ita ris m o " o " s o ­
c ia lis m o c o m u n ita r io " . Ella ha s ig n ifica d o una im ­
p o rta n te a p e rtu ra d e l cu e rp o id e o ló gico o rig in a l, n u ­
t r id o en las e n c íc lic a s de la Iglesia y en la tr a d i­
c ió n d e l p e n s a m ie n to social cristia n o , ubicado en
el p la n o de la a b s tra c c ió n filo s ó fic o -é tic a , concebido
c o m o u n c o n ju n to to ta liz a d o r, h e rm é tico y e x c lu -
y e n te de v a lo re s, y a u to d e fin id o s p o r una e q u id is ­
ta n c ia p e rm a n e n te respecto de dos polos abstractos
e ig u a lm e n te n e g a tiv o s .
C u m p lid o ese p a p e l, hoy día la lucha ideológica
en el n iv e l de la u to p ía m a n ifie sta sus lím ite s y
su e s te rilid a d , red u cié n d o se fin a lm e n te a una p u ra
q u e re lla n o m in a lis ta .
Sectores im p o rta n te s de n u e stro s p a rtid o s , y en
ellos p a rtic u la rm e n te los jó ve n e s, se p ro p o n e n r e iv in ­
d ic a r el so cia lism o , no só lo co m o u na u to p ia , s in o
com o p ro y e c to h is tó ric o c o n c re to , p ro d u c to de la e x ­
p e rie n cia te ó ric a y p rá ctica de los p u e b lo s . P ro y e c to
c a ra c te riz a d o co m o hem os v is to , p o r u n a o rg a n iz a ­
ció n so cia lista de la p ro d u c c ió n , una d e m o c ra c ia de
tra b a ja d o re s, u n a c u ltu ra e m in e n te m e n te m o ra l, c r í ­
tica y cre a d o ra , y un d e s tin o s in g u la r co m o n a c ió n .
En esta lu c h a el m a rx is m o , d e s p ro v is to de sus
pre te n sio n e s o m n iscie n te s, p u rg a d o de sus d o g m a tis ­
m os de c irc u n s ta n c ia , in c o rp o ra d o a la c ie n c ia y a
la c u ltu ra co n tem p o rá n e a s, d e ja de ser para n o s o tro s
una " filo s o fía e n e m ig a ", para c o n s titu ir u n a p o rte
m e to d o ló g ic o fu n d a m e n ta l en el a n á lis is c ie n tífic o de
nuestras sociedades y u na g u ía fe c u n d a p a ra la
acción re v o lu c io n a ria .
N o p re te n d e m o s, pues, para n u e stro s p u e b lo s u n a
re vo lu c ió n a p a rte , p ro v in c ia n a , a ú n si ésta se d is ­
fra z a de una p re te n d id a p a rtic u la rid a d " c r is t ia n a " .
Q uerem os una re vo lu ció n q u e a co ja to d a s las e x p e ­
rie ncia s a n te rio re s , in c lu s o el m a rx is m o en lo q u e
tie n e de va lio sa h erencia te ó ric a y c rític a . P o rq u e
e n tre n u e stra s revo lu cio n e s, las a n te rio re s y las q u e
ve n d rá n después, hay u n p a re n te sco s a n g u ín e o q u e
las hace he rm a n as.
En esa re v o lu c ió n q u e re m o s v a c ia r n u e stra s e n e r­
gías. En e lla querem os c o la b o ra r a d e s a rro lla r las
dim ensiones h u m a n ista s, los va lo re s m o ra le s , la c r í ­
tic a y la c re a tiv id a d , la d e m o cra cia s o c ia lis ta y la
vocación la tin o a m e ric a n a de n u e stro s p u e b lo s . A l l í
querem os co la b o ra r a lu c h a r c o n tra el d o g m a tis m o ,
el se cta rism o y el b u ro c ra tis m o . A ll í q u e re m o s m e ­
recer ser va n g u a rd ia .
II. LA CRISIS DE AMERICA L A T IN A ES LA
CRISIS DEL CAPITALISMO DEPENDIENTE
Ha sido h a b itu a l en las ú ltim a s dos d é cadas h a ­
b la r de los pro b le m a s la tin o a m e ric a n o s en el le n ­
guaje te c n o c rá tic o , m is tific a d o r y a n o d in o d e l " s u b ­
d e s a rro llo ".
En la d e s crip ció n se a c u m u la n s in m é to d o las o b ­
servaciones clásicas:
— a g ric u ltu ra atrasada, con g ra n c o n c e n tra c ió n
de la tie rra , baja p ro d u c tiv id a d y a lto d e s e m ­
pleo;
— e stre ch e z del m ercado in te rn o e in d u s tr ia liz a ­
c ió n p recaria, d e b id o a la d e s ig u a l d is t r ib u ­
c ió n de la renta en g e n e ra l y, en p a rtic u la r ,
al b a jo n ive l d e l p ro d u c to -in g re s o r u r a l;
— depen d e n cia de to d a la e co n o m ía d e l s e c to r
de e x p o rta c ió n , e s tru c tu ra d o en to rn o a u n e
o dos p ro d u cto s básicos s o m e tid o s a las f l u c ­
tu a cio n e s del m erca d o m u n d ia l;
— im p la n ta c ió n de e n cla ves e x tra n je ro s de a lt3
te c n o lo g ía en el s e c to r de e x p o rta c ió n q u e
e m p le a n una escasa p ro p o rc ió n de m a n o de
obra y se pagan con un f lu jo p e rm a n e n te al
e x te rio r de a m o rtiz a c io n e s , b e n e fic io s , p a te n ­
tes, intereses, e tc .;
— in fla c ió n cró n ica d e riva d a de in c a p a c id a d d e l
a p a ra to p ro d u c tiv o de e le v a r su n iv e l de p r o ­
d u c c ió n y a b a ra ta r sus costos;
— h ip e rtr o fia del se cto r se rv ic io s y de las g r a n ­
des m e tró p o lis urbanas q u e a co g en p a ra s ita ­
ria m e n te la m ano de o b ra " e x p u ls a d a " de la
a g ric u ltu ra .
61
 D e a llí esos c lá s ic o s p ro g ra m a s d e s a rro llis ta s que
c o n s u lta n :
a) la p r o fu n d iz a c ió n d e lo s m e rca d o s in te rn o s
m e d ia n te u n a p o lític a d e r e d is trib u c ió n de
in g re s o s , q u e v a d e sd e e l a u m e n to de sa la ­
rio s h a s ta las re fo rm a s a g ra ria s , y
b) el im p u ls o a la in d u s tr ia liz a c ió n n a c io n a l que
d e b e ría e n u n a p rim e r a e ta p a s u s titu ir la
im p o r ta c ió n d e b ie n e s de co n su m o n o d u ra ­
b le s y e n u n a s e g u n d a in c re m e n ta r los bienes
in te rm e d io s y de c a p ita l y d iv e rs ific a r las
e x p o rta c io n e s .
En la base de e sto s p ro g ra m a s subyace una in ­
g e n u a id e o lo g ía m o d e rn iz a d o ra . El su b d e sa rro llo no
s e ria m ás q u e u n c o m p le jo de e s tru c tu ra s b lo q u e a ­
d a s p ro p io de to d a s las "s o c ie d a d e s tra d ic io n a le s " .
S u p e ra rlo e q u iv a ld ría a re c o rre r e l ca m in o ya hecho
p e r los países d e s a rro lla d o s h a c ia la "s o c ie d a d m o ­
d e r n a " . M ie n tr a s ta n to to d a s las m iserias d e berían
s e r a d ju d ic a d a s al " s u b d e s a r o llo " , jam ás al d e sa rro llo
d e l c a p ita lis m o .
N o s o tro s p a rtim o s de la base de que la a ctual
c ris is la tin o a m e ric a n a só lo p u e d e se r c o m p re n d id a en
el c o n te x to d e l d e s a rro llo d e s ig u a l, c o n tra d ic to rio y
c o m p le m e n ta rio d e l s iste m a c a p ita lis ta m u n d ia l.
A m é ric a L a tin a fu e a b ie rta a l m ercado m u n d ia l
y a en el s ig lo X V I c u a n d o España, entonces p rim e ra
p o te n c ia im p e r ia l, la c o lo n iz ó . Era la época de la
e x p a n s ió n m e r c a n tilis ta de las econom ías europeas
y e l s is te m a c a p ita lis ta m u n d ia l estaba recién en
fo rm a c ió n .
La d o m in a c ió n esp a ño la in tr o d u jo fo rm a s de e x ­
p lo ta c ió n de ¡a m a n o de o b ra in d íg e n a ve n cid a q ue le
p e rm itía n e x tra e r a b a jo co sto los m etales preciosos
y c o m e rc ia liz a rlo s lu c ra tiv a m e n te e n la m e tró p o li, al
m is m o tie m p o q u e los c o m e rc ia n te s peninsulares a d ­
q u iría n e l m o n o p o lio d e l a b a s te c im ie n to de m erca ­
d e ría s p a ra la p o b la c ió n a m e ric a n a . Esta d o m in a ció n
c o lo n ia l c o n fo r m ó una e co n o m ía para la e xp o rta ció n
de m a te ria s p rim a s y u n a b u rg u e s ía más ligada al
m e rc a d o in te rn a c io n a l q u e al m e rca d o in te rn o .
En la p rim e ra m ita d d e l s ig lo X I X , la co n so lid a ­
c ió n d e l c a p ita lis m o in d u s tria l e u ro p e o , con In g la te rra
a la c a b e z a , fu e n e c e s ita n d o la a m p lia ció n de los
t e r r it o r io s c o lo n ia le s y su p a rtic ip a c ió n más activa
en e l m e rc a d o m u n d ia l, ta n to para el abastecim iento
d e m a te ria s p rim a s p a ra la in d u s tria en expansión
c o m o p a ra la c o lo c a c ió n de la p ro d u c c ió n m a n u fa c­
tu re ra a c re c e n ta d a de esa m is m a in d u s tria .
Estos h e c h o s son los q u e e x p lic a n en lo fu n d a ­
m e n ta l la n e c e s a ria r u p tu ra d e l m o n o p o lio co lo n ia l
ib é ric o , q u e n u e s tro s h is to ria d o re s h an lla m ad o p re ­
te n c io s a m e n te " in d e p e n d e n c ia n a c io n a l" . Esa in d e ­
p e n d e n c ia se h iz o c o n tra los im p u e sto s excesivos de
la c o ro n a , los re ca rg o s a b u sivo s de los com erciantes
p e n in s u la re s y , s o b re to d o , la rig id e z del m on o p o lio
m e tr o p o lita n o , to d o e sto con la ba n de ra de lib re co ­
m e rc io . Y en e fe c to , la b u rg u e s ía c r io lla al in d e p e n ­
d iz a rs e to m ó e l c o n tro l de la a d u an a , del estanco,
de las re n ta s rea le s, d e l e jé rc ito , de la a d m in istra ció n
c iv il, y d e l a p a ra to e s ta ta l en g e n e ra l.
Esta " in d e p e n d e n c ia " , s in e m b a rg o , no a lte ró ni
u n á p ic e la d e p e n d e n c ia e s tru c tu ra l de nuestras eco­
n o m ía s . A s í fu e c o m o el lu g a r de países ibéricos cre ­
p u s c u la re s , y p a rtic u la r m e n te de la España in va d id a
p o r N a p o le ó n , fu e o c u p a d o p o r las nuevas potencias
c o m e rc ia le s e u ro p e a s , y e n p rim e r lu g a r p o r el p u ­
ja n t e c a p ita lis m o b r itá n ic o .
A q u e llo s países q u e , c o m o A r g e n tin a , Brasil, C h ile
y o tro s , h a b ía n d e s a rro lla d o u n a c ie rta in fra e s tru c tu ­
62
ra e conóm ica en la fase c o lo n ia l y tu v ie ro n c o n d ic io ­
nes adecuadas para darse un s iste m a p o lític o r e la t i­
va m e n te estable p u d ie ro n d a r u n a resp u e sta a d e c u a ­
da a las nuevas necesidades d e l c a p ita lis m o in d u s ­
tr ia l europeo. En e fe cto , in c re m e n ta ro n s e n s ib le m e n te
sus exp o rta cio n e s de m a te ria s p rim a s y sus im p o r ­
ta cio n es de m ercaderías m a n u fa c tu ra d a s . L u e g o e s tu ­
v ie ro n en co n d icio ne s de p e rfe c c io n a r la ca p a cid a d
de succión del d is p o s itiv o e x p o rta d o r m e d ia n te f u e r ­
tes inversiones en fe rro c a rrile s , obras p o rtu a ria s y
sistem as de tra n s p o rte en g e n e ra l ( lo q u e de paso
rep re se ntó un m ercado s u p le m e n ta rio para la in ­
c ip ie n te in d u s tria pesada e u ro p e a ).
Los países que no h e re d a ro n de su c o lo n ia je esa
in fra e s tru c tu ra m ín im a n i p u d ie ro n darse siste m a s
p o lític o s solventes para " c o n t r a t a r " con los in te r e ­
ses im p e ria lista s no d in a m iz a ria n su in te g ra c ió n al
m ercado m u n d ia l hasta la se gunda m ita d d e l s ig lo
X X , pero entonces b a jo el c o n tro l d ire c to d e l c a p ita l
e x tra n je ro .
En el ú ltim o c u a rto del sig lo pasado se o b se rva
un c re c im ie n to esp e cta cu la r de la d e m a n d a in te rn a ­
cio n a l de m ate ria s p rim a s y a lim e n to s , co m o re s u l­
ta d o del avance de los procesos de in d u s tria liz a c ió n
y u rb a n iz a c ió n de los ce n tro s m e tro p o lita n o s .
Esta dem anda hará e n tra r en u n p e rio d o de e x tra ­
o rd in a rio auge a las econom ías e x p o rta d o ra s la t in o ­
am ericanas, " a u g e " m arcado, sin e m b a rg o , p o r e l d e ­
s a rro llo del ca p ita lis m o m o n o p ó llc o y la in te g ra c ió n
p a rcia l de los sistem as de p ro d u c c ió n m ism o s a e m ­
presas e xtra n je ra s.
D u ra n te este tie m p o , en e fe c to , en lo s países e u ­
ropeos se ha d e sa rro lla d o la in d u s tria pesada y las
te cn olog ía s co rre sp o nd ie n te s, y las u n id a d e s p ro d u c ­
tiva s han d e b id o a lca n za r una m a y o r c o n c e n tra c ió n
té c n ic a y fin a n c ie ra , to d o lo cu a l ha s ig n ific a d o el
fo rta le c im ie n to de las te n d e n cia s m o n o p ó lic a s y la
ace le ra ció n d e l proceso de a c u m u la c ió n de los c a p i­
tales en busca de nuevos cam pos de in v e rs ió n . A l
m ism o tie m p o , nuevas p o ten cia s — c o m o A le m a n ia
y Estados U nidos— se p ro ye cta n en el c a p ita lis m o
in te rn a c io n a l y d e sa rro lla n su p ro p ia p o lític a h a cia
A m é ric a L a tin a .
A s í es com o se p ro d u ce una v e rd a d e ra " in v a s ió n "
m asiva y c o m p e titiv a de ca p ita le s e x tra n je ro s b a jo la
fo rm a de e m p ré s tito s p ú b lico s y p riv a d o s , in v e rs io ­
nes de ca rte ra , in ve rsio n e s d ire c ta s y to d a s u e rte
de fin a n c ia m ie n to s .
Las clase d o m in a n te s de los países m ás re za g a d o s,
que ahora te n d ría n más d ific u lta d e s q u e m e d io s ig lo
antes para apro p ia rse p o r sí m ism as de u n a te c n o lo ­
gía más avanzada y m ás cara, te n d rá n q u e resign a rse
a u na p a rtic ip a c ió n jib a riz a d a (b a jo la fo rm a de t r i ­
b u to s ) en los ren g lo n e s e stra té g ico s de la e x p lo ta c ió n
y a una p a rtic ip a c ió n plena sólo en a c tiv id a d e s se ­
cundarias de e x p o rta c ió n , c o m p le m e n ta ria s de la e x ­
p o rta c ió n o relacionadas con el m erca d o in te rn o .
Pero in clu so en los países que h a b ía n m o s tra d o
m ayo r d in a m ism o en la e ta pa a n te rio r las clases d o ­
m in an te s, asediadas p o r el c a p ita l e x tra n je ro , d e b e ­
rán re tro ce d e r y re tira rse de las p rin c ip a le s lín e a s de
e x p o rta c ió n , a u n qu e m a n te n ie n d o a su d is p o s ic ió n ,
a d ife re n c ia del caso a n te rio r, una m a y o r p a rte d e l
e xce d en te , una m a y o r a u to n o m ía de in v e rs ió n y u n a
in d u s tria liv ia n a que supera el n iv e l a rte sa n a l.
D u ra n te la p rim e ra m ita d d e l s ig lo X X el im ­
p e ria lism o se co n so lid a co m o fo rm a d o m in a n te d e l
c a p ita lis m o in te rn a c io n a l. Después de u na g ra n c ris is
económ ica y dos g u e rra s m u n d ia le s in te r - im p e r ia lis -
tas p o r el re p a rto c o lo n ia l y la h e g e m o n ía , la e c o n o ­
mía ca p ita lis ta m u n d ia l sale ro b u s te c id a , im p u ls a a
n u e v o s n iv e le s la in te g ra c ió n de los países d e p e n d ie n ­
te s ta n to en la esfera del m ercado com o de la p ro ­
d u c c ió n , y se da u n fir m e lid e ra zg o económ ico, p o lí­
tic o y m ilita r , los Estados U nidos de N o rte A m é ric a .
P a ra le la m e n te , la co n tra cció n de las expe cta tiva s
c o m e rc ia le s , n o sólo co m o accidentes de las crisis re ­
c ié n e n u n cia d a s, s in o com o te n d e n cia perm a n en te
d e riv a d a d e la in c o rp o ra c ió n de nuevas regiones p ro ­
d u c to ra s y d e l d e sa rro llo de los su stitu to s , va o b li­
g a n d o a la b u rg u e sía a abandonar la econom ía e x p o r­
ta d o ra c o m o u na fo rm a anacrónica de v in cu la ció n
c o n el m e rca d o m u n d ia l y a em p re n de r la in d u s­
tr ia liz a c ió n s u s titu tiv a de p ro d u cto s tra d icio n a lm e n te
im p o rta d o s .
Esta in d u s tria liz a c ió n p ro d u ce un c re cim ie n to y
u n a d iv e rs ific a c ió n im p o rta n te en las econom ías la ­
tin o a m e ric a n a s , e sp e cialm e n te a llí donde el desarrolle
lo g ra d o en la etapa a n te rio r ha dado una base in ­
d u s tria l en g e sta ció n y u n m ercado in te rn o con más
p o s ib ilid a d e s , co m o en A rg e n tin a , Brasil, M é xico , V e ­
n e z u e la , C h ile , e tc.
La e s tre c h e z de los m ercados hará que la b u r­
gu e sía in d u s tria l to m e sus seguros. Por un lado,
c ré d ito s b a ra to s, exe n cion e s trib u ta ria s , fa cilid a d e s de
im p o rta c ió n , p ro te c c io n is m o , etc. Por o tro lado, p re ­
c io s c o m p e n s a to rio s y salarios al m ín im o n ive l de un
m e rc a d o c o n exceso de o fe rta laboral, en otras pa­
la b ra s , in fla c ió n . La in d u s tria em ergente resulta así
a lta m e n te p ro te g id a , fu e rte m e n te m on o polizada y
m a rc a d a m e n te especuladora.
P a ra le la m e n te , en los países im p eria lista s se habrá
p ro d u c id o u n a e xp a n sió n acelerada de la producción
de b ie n e s de c a p ita le s , lig a d a sobre to d o a la de ­
m a n d a d e l a p a ra to e sta ta l, p rin c ip a l agente de p ro ­
d u c c ió n y c o n s u m o de la in d u s tria b é lica. El ca p ita lis ­
m o im p e ria lis ta , ya en o tro estado de su evolución
v e rá en las in d u s tria s lüvanas nativas no las mermas
de u n a a p a re n te co m p e te n cia sino 13 o p o rtu n id a d de
c o lo c a c ió n para la m a q u in a ria de su vigorosa in d u stria
pesada.
In c lu s o , el avance de la co n ce ntra ció n de ca p i­
ta le s a escala m u n d ia l y la te n de n cia e s tru c tu ra l­
m e n te d e c lin a n te del m ercado de m aterias prim as
h a rá q u e sea este s e cto r in d u s tria l en desarrollo el
q u e a tra ig a cada v e z con más fu e rz a los capitales
im p e ria lis ta s e n busca de in ve rsió n y especialm ente
los n o rte a m e ric a n o s .
La d in á m ic a de este proceso de in d u s tria liz a c ió n
e x ig irá la a m p lia c ió n incesante del m ercado, de d o n ­
de c ie r ta n e ce sid a d o b je tiv a de una p o lític a de re­
d is tr ib u c ió n de in g re so s y de a p e rtu ras comerciales
a u d a c e s en el e x te rio r.
S in e m b a rg o , la d e p en d e n cia del sector in d u stria l
re s p e c to d e l s e c to r a g ríc o la -m in e ro de e xportación,
c o m o fu e n te de c a p ita le s y com o p rin c ip a l consu­
m id o r de la p ro d u c c ió n in d u s tria l, lim ita e s tru c tu ­
r a lm e n te e sta n e ce sida d de m ercados más am plios.
El s e c to r in d u s tria l n e ce sita a co m e te r la tarea de
a m p lia r el m e rc a d o in te rn o pero no hasta el p u n to de
d a ñ a r su fu e n te p rin c ip a l de c a p ita l y divisas.
C u a n d o la s a tu ra c ió n d e l cam po de la in d u stria
liv ia n a h aga q u e la b u rg u e sía in d u s tria l ponga en su
o rd e n d e l d ía e l o b je tiv o de la in d u stria pesada na ­
c io n a l, esta s c o n tra d ic c io n e s se harán más patentes.
Los c h o q u e s h a sta e n to n ce s in e xiste nte s por el ca­
r á c te r a u x ilia r o las pequeñas dim ensiones del sec­
t o r in d u s tr ia l, o ve la d a s p o r los m ecanism os de a u to ­
d e fe n s a d e l s e c to r e x p o rta d o r (stocks) con los que
lo g ra b a m a n te n e rs e en a c tiv id a d en las fases d e p re ­
s iva s p e ro s in p o d e r g e n e ra r las im p orta cio n es n e ­
c e s a ria s p a ra c o p a r la dem anda in te rn a , irán co ­
b ra n d o cada v e z m a yo r a g u de za en el te rre n o d e la
p o lític a c re d itic ia y ca m b ia ría , d e l d e s tin o d e l e x c e ­
de n te p ro d u c id o en el s e cto r e x p o rta d o r y d e l p a p e l
asignado al Estado en el d e s a rro llo de los se cto re s b á ­
sicos de la in d u s tria .
En el p ro y e c to de una in d u s tria pesada n a c io n a l
se h a rá n ta m b ié n más p a te n te s las lim ita c io n e s de
la b u rg u e sía in d u s tria l d e p e n d ie n te q u e , p a ra p o d e r
im p o rta r las m a q u in a ria s y e q u ip o s ne ce sario s, d e ­
berá b u sca r a n te s q ue nada, el a u m e n to de las d i­
visas d is p o n ib le s a ú n al p re c io de c o n s o lid a r e in ­
c e n tiv a r el s e cto r e x p o rta d o r.
Para no c a s tig a r su p ro p ia a c u m u la c ió n , la b u r ­
guesía in d u s tria l descargará el e n to n c e s peso de
su c a p ita liz a c ió n sobre la masa tra b a ja d o ra m e ­
d ia n te el e x p e d ie n te de las ''p o lític a s ' in fla c io n a ria s y
e s ta b iliz a d o ra s ", q u e no son sin o p o lític a s de su s u ­
pe re x p lo ta c ió n .
N o siendo to d o esto s u fic ie n te para a se g u ra r u n a
expansión co m o la req u e rid a las b u rg u e sía s in d u s ­
tria le s co m e n za rá n fin a lm e n te a a b a nd o n a rse a l c a ­
p ita l e x tra n je ro , q u e en la década d e l c in c u e n ta ,
in te n s ific a rá e n o rm e m e n te su p re se n cia en A m é ric a
L a tin a co m o re s u lta d o de un proceso de in te g ra c ió n
m on o p ó lica m u n d ia l.
La u n id a d típ ic a de este proceso n o será ya la c lá ­
sica em presa m o n o p ó lica de a n tes de la g u e rra s in o
la gran co rp o ra c ió n m o n o p ó lica m u ltin a c io n a l y c o n ­
glom erada, c a ra cte riza d a p e n e tra n te m e n te p o r C e lso
F urta d o com o una em presa q u a s ifin a n c ie ra q u e no
re in v ie rte en fu n c ió n de su p ro p ia a m p lia c ió n c o m o
u n id a d ( t r u s t ) , sin o en fu n c ió n de u n a m o n o p o liz a ­
ció n de u n id ad e s y ram as h e te ro g é n e a s c u y a c o m ­
b in a ció n p e rm ite un d e s p la z a m ie n to flu id ís im o d e l
ca p ita l y un ó p tim o p e rm a n e n te de b e n e fic io s .
Estas co rp o ra cio ne s cre a n u n a a c u m u la c ió n v e r ­
tig in o s a de ca p ita le s, pero al m is m o tie m p o n o e x ­
panden de p o r sí los m ercados p u e s to q u e in c o r ­
poran a sectores re la tiv a m e n te cada v e z m ás p e q u e ­
ños de la p o b la c ió n a su s iste m a p ro d u c tiv o . D e a llí
la necesidad co n stan te d e l c a p ita lis m o im p e r ia lis ta
de n uestros días de o rg a n iz a rs e n u e vo s m e rc a d o s
masivos. El re fin a m ie n to de la v e n ta a p la z o s , p u ­
b lic id a d y té cn ica s de " m a r k e t in g " en g e n e ra l re s ­
ponden a esas necesidades. D el m is m o m o d o , el
d e sarrollo de la in d u s tria b é lic a , in c lu id a la in d u s ­
tria n u cle a r y la in d u s tria esp a cial, p ro p o rc io n a p ro ­
digiosos m ercados para las c o rp o ra c io n e s m o n o p ó li-
cas. La im p la n ta c ió n de la in d u s tria pesada en lo s
países d e p en d ie n te s se p resenta ta m b ié n c o m o u n a
o p o rtu n id a d de salidad de a lta r e n ta b ilid a d p a ra el
ca p ita l m o n o p ó lico .
En los países la tin o a m e rica n o s estas em p re sa s —
co n stitu id a s m uchas veces co m o em presas m ix ta s
■ en que se asocia el c a p ita l im p e ria lis ta co n e l c a p ita l
nacional, p riv a d o o p ú b lic o — ch o ca n m u c h o m ás
rápido que en sus países de o rig e n co n la e s tre c h e z
de nuestros m ercados, dado q u e sus e n o rm e s d i ­
m ensiones y su ve lo cid a d de e xp a n sió n está n c o n d e ­
nadas, en su ló g ica c a p ita lis ta , a u n a a b s o lu ta in a d a p ­
ta b ilid a d a las p ro p o rcio ne s de n u e stra s e co n o m ía s .
En p rim e ra in sta n cia , buscan e c h a r m a n o a los
m ism os recursos que co m e n za ro n a e m p le a r en su
hora en los países im p e ria lis ta s : el p e rfe c c io n a m ie n ­
to del " m a r k e t in g " y el in c re m e n to de los gastos
m ilita re s .
En segunda in sta n cia, buscan p ro d u c ir in te g ra c io ­
nes económ icas regionales que p o n g a n en c o n ta c to
los diversos m ercados n a cio na le s b a jo su c o n tro l.
D e n tro de estas in te g ra cio n e s los países q u e ya d e s ­
a rro lla ro n o están en co n d icio n e s de d e s a rro lla r c ie r -
6 3
ta s p ro d u c c io n e s c o n a s ie n to p r iv ile g ia d o d e l c a p ita l
c o n g lo m e r a d o y a s o c ia d o s a la m e tr ó p o li e n c a lid a d
d e c e n tro s s u b - im p e r ia lis ta s , se g ú n la e x p re s ió n de
R u y M a u r o M a r in i, q u e e x p lo ta n a los de m á s países
la tin o a m e r ic a n o s s in p o s ib ilid a d e s d e a c c e d e r a esos
n iv e le s d e p ro d u c c ió n y c o n d e n a d o s a se r m ercados
c o n s u m id o re s .
¡P o r s u p u e s to , lo s p ro c e s o s p ro d u c tiv o s q u e se
tr a n s fie r e n a e sto s países s u b -im p e ria lis ta s - — ig u a l
c o m o s u c e d e c o n los c e n tro s s u b -im p e ria lis ta s e u ro ­
peos— n u n c a c o n s titu y e n la s etapas te c n o ló g ic a ­
m e n te m á s a v a n z a d a s , q u e p e rm a n e c e n sie m p re en
la e c o n o m ía n o rte a m e r ic a n a : in d u s tria s de c o m p u ta ­
c ió n , c o n ju n to s a u to m a tiz a d o s , sa té lite s e in d u s tria
e s p a c ia l e n g e n e ra l, e tc .)
L a c ris is de las e co n o m ía s la tin o a m e rica n a s no es
el re s u lta d o , pu e s, de u n a b s tra c to " s u b - d e s a rr o llo " ,
s in o la h is to r ia c o n c re ta , a c u m u la d a y co m b in a d a del
d e s a rro llo d e l c a p ita lis m o en lo s países de p en d ie n te s.
Esta c ris is se c a ra c te riz a p o r la c risis de la a g r i­
c u lt u r a tr a d ic io n a l y d e l s e c to r e x p o rta d o r en g e n e ­
ral d e b id o a la d e s v a lo riz a c ió n de las m ate ria s p r i­
m as a n iv e l m u n d ia l, q u e le hace incapaz de ase­
g u r a r las im p o rta c io n e s n e ce saria s para la expansión
d e l s is te m a y de a b s o rb e r la m an o de o b ra lib e ra d a
p o r su p ro p ia m o d e rn iz a c ió n .
E lla se c a ra c te riz a ta m b ié n p o r la crisis de la in ­
d u s tria n a c io n a l q u e , p o r su de p en d e n cia del sector
e x p o rta d o r en lo q u e se re fie re a ca p ita les y divisas
y e s p e c ífic a m e n te de la a g ric u ltu ra en lo q ue se
r e fie r e a m e rc a d o , tie n e tra z a d a ya al nacer una
v id a b a s ta rd a y d e p e n d ie n te .
E lla c o m ie n z a a c a ra c te riz a rs e cada v e z más por
las c o n tra d ic c io n e s p ro p ia s de la g ra n co rp o ra ció n
m o n o p ó lic a m u ltin a c io n a l y co n g lo m e ra d a q u e tra n s ­
f ir ie n d o te c n o lo g ía s a h o rra d o ra s de m an o de obra
a d q u ie re u n c a rá c te r n e c e s a ria m e n te e x c lu y e n te y
r e s trin g e lo s n iv e le s o c u p a c io n a le s y los m ercados.
En lo s tre s n iv e le s d e s c rito s esa c ris is se ca ra c­
te r iz a p o r el d re n a je p e rm a n e n te de una p a rte v a ­
r ia b le , p e ro s ie m p re s u s ta n c ia l, d e l e xce d e n te p ro ­
d u c id o e n el país h a cia las e conom ías im p e ria lis ta s
a tra v é s de la e s tru c tu r a m u n d ia l de los precios, los
m e c a n is m o s fin a n c ie ro s y los re to rn o s de las e m p re ­
sas e x tra n je ra s .
En to d o s lo s casos ta m b ié n las clases d o m in a n te s
p ro c u ra n c o m p e n s a r e ste d re n a je m e d ia n te la super-
e x p lo ta c ió n de las m asas tra b a ja d o ra s del ca m p o y la
c iu d a d a p ro v e c h a n d o los m e ca n ism o s de c o n tro l s e m i-
s e rv il d e la m a n o de o b ra ru ra l heredados de la é p o ­
ca, c o lo n ia l, e l e xce so de o fe r ta de tra b a jo y su
escaso p o d e r de n e g o c ia c ió n y , sobre to d o , la m a ­
n ip u la c ió n de la in fla c ió n .
Esta n o s p a re ce se r la m a n e ra e sp e cífica y o rig in a l
c o m o se c o n s titu y e en A m é ric a L a tin a la c o n tra ­
d ic c ió n e n tre fu e rz a s p ro d u c tiv a s y re la cio n e s so­
c ia le s d e p r o d u c c ió n , m a tr iz de u n a lu ch a de clases
q u e a su m e ta m b ié n fo rm a s o rig in a le s y e specíficas
en n u e s tro c o n tin e n te .
En e fe c to , ju n t o a la b u rg u e s ía de te rra te n ie n te s ,
m in e ro s , in d u s tria le s y c o m e rc ia n te s , n a c id a en el
t r á f ic o de e x p o rta c ió n h a cia los c e n tro s m e tr o p o li­
ta n o s , c re c id a al r itm o de sucesivas e xp ansiones im ­
p e ria lis ta s y s ie m p re t r ib u ta r ia s d e l c a p ita l e x tra n ­
je r o , ju n t o al p ro le ta r ia d o q u e esta b u rg u e sía p ro ­
c re a , s e p a ra d o de los m e d io s de p ro d u c c ió n y o b li­
g a d o a v e n d e r su fu e rz a de tr a b a jo para p o d e r s u b ­
s is t ir , y ju n t o a l s is te m a de re la cio n e s c a p ita lis ta s
q u e é sta s d o s cla se s fu n d a m e n ta le s t ip ific a n , e xis te n
64
m ú ltip le s clases y capas sociales m u y d ive rsa s, a l­
g unas de ella s con re la cio n e s de e x p lo ta c ió n e n tre
sí, s u b o rd in a d a s todas, sin e m b a rg o , a la clase d o ­
m in a n te del m o d o de p ro d u c c ió n d o m in a n te , la b u r ­
guesía c a p ita lis ta . A d e m á s de la p e q u e ñ a b u rg u e s ía
y o tra s capas y g ru p o s in te rm e d io s c a ra c te rís tic o s de
la e s tra tific a c ió n social c a p ita lis ta , c o e x is te n ju n to
al m o d o de p ro d u c c ió n c a p ita lis ta u n m o d o de p r o ­
d u c c ió n de rasgos se rvile s, o rig in a d o en la c o lo n iz a ­
ció n española y v ig e n te sobre to d o en la a g ric u ltu r a
la tifu n d ia r ia tra d ic io n a l, y a ú n en m u ch o s países un
m o d o de p ro d u c c ió n p r im itiv o , de o rig e n p re c o lo m ­
b in o , re d u c id o a las tie rra s m ás p o b re s p o r la e x ­
pa n sión de los c o lo n iz a d o re s y d e l c a p ita lis m o a g ra ­
rio , p e ro v ig e n te en vastas zo n a s ru ra le s la t in o ­
a m ericanas.
Cada u n o de estos m odos de p ro d u c c ió n c o n tie n e
sus clases y su siste m a de re la cio n e s c o rre s p o n d ie n ­
tes. Pero lo im p o rta n te es q u e la p o b la c ió n in s e r­
ta d a en e llo s c o n trib u y e de h e ch o a a m a sa r u n e x ­
ce d e nte del q ue fin a lm e n te se a p ro p ia la b u rg u e s ía
c a p ita lis ta m e tro p o lita n a a tra vé s de las b u rg u e sía s
c a p ita lis ta s s e m ic o lo n ia le s . El c a p ita lis m o im p e ria lis ta
S ha a travesado a tra v é s d e l m e rca d o to d a la e c o n o -
j m ía de estos países y ha co n e c ta d o to d a u n a c a ­
dena de diversas fo rm a s de e x p lo ta c ió n q u e le p e r­
m ite p e n e tra r y e x tra e r p lu s v a lía d e l ú lt im o y más
p r im itiv o rin c ó n de n u e stra s eco n om ía s.
! III. REFORMISMO Y REVOLUCION EN AMERICA
LATINA
El sistem a de e x p lo ta c ió n a n te s d e s c rito es al
m ism o tie m p o u n siste m a de d o m in a c ió n .
Su fu e rz a real em ana de una d o b le a lia n z a m e ­
d ia n te la cual una fra c c ió n de la b u rg u e s ía , q u e ase­
g u ra las relacio n e s co n los in v e rs io n is ta s e x tr a n ­
je ro s, al m ercado in te rn a c io n a l y los e sta do s im p e ­
ria lista s, negocia el a poyo de las dem ás fra c c io n e s
de la b u rg u e sía y p a cta con los in te re se s fo rá n e o s .
Esta d o b le a lia n z a ca m b ia rá su c a rá c te r se g ú n va ya
c a m b ia n d o la c o rre la c ió n de fu e rz a s de sus d iv e rs o s
co m p o n e n tes. N o es ra ro in c lu s o q u e c o n tra d ic c io n e s
secundarias, p e rm a n e n te m e n te in cu b a d a s, se d e s ­
a rro lle n en un m o m e n to d a d o y p ro d u z c a n a lte r a ­
ciones v io le n ta s en esa d o b le a lia n z a .
Sería in g e n u o sin e m b a rg o p e n sar q u e ese s iste m a
de d o m in a c ió n se d e rru m b a rá presa de las c o n tra d ic ­
ciones p ropias de las clases q ue lo so stie n e n . El c o n ­
f lic t o se sitú a en to rn o a la a d m in is tra c ió n d e l s is te ­
m a, no en to rn o a su n a tu ra le z a . N in g u n a de las
fra ccio n e s y g ru p o s de p o d e r q u e a sp ira a su c o n ­
tr o l p re te n d e d e s tru irlo . Por eso to d a la a p a re n te
p re ca rie d a d que puede o b se rva r el siste m a en u n
m o m e n to de aguda d isp u ta p o r el p o d e r se tr a n s ­
fo rm a en una defensa vigorosa y c o m p a c ta c u a n d o
la clase d o m in a n te descubre que es el siste m a m is ­
m o el que está am enazado.
El in s tru m e n to fu n d a m e n ta l del siste m a de d o m i­
n a ció n es el del Estado na cio na l b u rg u é s.
El Estado b u rg u é s rea liza in n u m e ra b le s fu n c io n e s
té cn ica s de re g u la ció n de la vid a so cia l. Esas f u n ­
ciones tie n e n un c a rá cte r n e u tro y le d a n a los
a paratos q ue las e je cu ta n una a p a rie n cia n e u tr a l,
sobre la cu a l la Ideología burguesa p ro c u ra c o n s titu ir
un Estado " n a c io n a l" al m arg e n y p o r e n c im a de las
clases y sus c o n flic to s , e xp re sió n in s titu c io n a l de
" la v o lu n ta d s u p e rio r de la n a c ió n " .
Pero el Estado no p u e de escapar a las d e te r m in a ­
cio n e s sociales co n cre ta s y las asum e, expresa y p ro -
 y e c ta a tra v é s de su o rg a n iz a c ió n y fu n c io n a m ie n to .
A s i es c o m o , además de sus fu n cio ne s técnicas, el
E stado b u rg u é s re a liza una fu n c ió n de clase: m a n ­
te n e r fís ic a m e n te el sistem a de e xp lo ta ció n .
Esa fu n c ió n , no sie m pre m a n ifie sta , realizada g e ­
n e ra lm e n te a travé s de fu n c io n e s técnicas, rodeada
s ie m p re de una espesa id e o lo g iza ció n , tie n d e a d i­
s im u la rs e y a p a re ce r una fu n c ió n más e n tre ta n tas.
Sin e m b a rg o , e lla es la fu n c ió n esencial y perm anente
de to d o E stado de clase, lo que reordena y so breor­
d e n a en ú ltim a in sta n cia todas las demás.
L a c o n s e rva ció n del sistem a de e xp lo ta ció n e n cuen­
tr a su ju s tilfic a c ió n , su ra cio n a liza ció n y su le g iti­
m id a d en la id e o lo g ía de la clase d o m in a n te . Igual
q u e en el caso del Estado, esta ideología de la clase
d o m in a n te n o es to d a la c u ltu ra , pero reordena y so­
b re d e te rm in a en ú ltim a in sta n cia todos los m a te ria ­
les c u ltu ra le s p re e x is te n te s en fu n c ió n de los in te re ­
ses de d o m in a c ió n q u e representan.
La c u ltu ra d e l siste m a no sólo provee " lo s v a lo re s "
y las " n o r m a s " sin o que los in tro y e c ta en todas las
clases y capas sociales en fo rm a de m otivaciones,
a c titu d e s , o p in io n e s y c o m p o rta m ie n to s e sta nd a ri­
za d o s.
C u a n d o las clases d o m in a d a s co m ien za n a fo rm a ­
liz a r su c o n c ie n c ia de clase en fo rm a de ideologías
ru d im e n ta ria s , éstas, aún expresando fra g m e n ta ria ­
m e n te sus in te re se s de clase, no ponen en cuestión
los v a lo re s fu n d a m e n ta le s y generan conductas cana-
liz a b le s p o r el siste m a . En ca m b io , cuando la p rá c­
tic a d e la lu c h a de clases va lo g rando nuevos des­
a rro llo s en la id e o lo g ía de las clases dom inadas, éstas
te r m in a n p o r q u e b ra r su su b o rd in a ció n a la ideología
d o m in a n te , la c u ltu ra de d o m in a ció n se resquebraja
s e n s ib le m e n te y su fu n c ió n cohesionadora se resien­
te , y se a b re la p u e rta a co n d ucta s revolucionarias.
El E stado es, en lo ese n cial, la garantía m ate ria l
d e l s is te m a de d o m in a c ió n . El tie n e el m on o p o lio de
la v io le n c ia " le g í t im a " , es d e c ir, la única vio le n cia
p e r m itid a p o r las n o rm a s para p ro te g e r y conservar
lo s v a lo re s d e l siste m a y los e n carnan. Cada vez que
la " r e p r e s ió n " c u ltu r a l fa lla , la represión física la
re e m p la z a . S ó lo en esas insta n cias crítica s el Estado
d e v e la su v e rd a d e ro c a rá c te r de clase y su fu n c ió n de
d o m in a c ió n .
El E sta d o p u e d e a s u m ir m ú ltip le s fo rm a s de o rg a ­
n iz a c ió n in s titu c io n a l s in a lte ra r su fu n c ió n esencial
de cla s e . En m u c h o s países de A m é ric a L a tin a con
e s q u e m a s c iv ilis ta s y p a rla m e n ta ris ta s de o rg a n iza ­
c ió n p o lític a los p a rtid o s re fo rm is ta s han creído des­
c u b r ir los re s q u ic io s q u e el Estado burgués ofrecía
p a ra d e ja rs e in v a d ir p o r fu e rz a s revo lu cio n a rias y m u -
t a r su v e rd a d e ro c a rá c te r.
La v e rd a d es q u e n u m e ro sos m o vim ie n to s p o p u ­
lis ta s en m u c h o s países la tin o a m e rica n o s han hecho
la e x p e rie n c ia de in tro d u c irs e bru sca m e nte por esos
r e s q u ic io s en in m e n so s b o q u e ro n e s m ed ia n te m o v ili­
z a c io n e s p o p u la re s e n é rg ic a s y espectaculares. Pero
ta m b ié n , en cada u n o de esos casos, el Estado b u r­
g u é s los ha d ig e r id o in m u ta b le a travé s de toda una
m a q u in a r ia la b e rín tic a q u e procesa, escarm ena, v iv i-
s e c c io n a y t r a m it a , y en d e f in titiv a im p id e toda m a ­
t e r ia liz a c ió n c o h e re n te , g lo b a l y e fe c tiv a de la v o ­
lu n ta d p o p u la r . El d is e ñ o m ism o de la m aq u in a ria
e s ta ta l, q u e tie n d e a la d isp e rs ió n del poder en co m ­
p a r tim ie n to s r e la tiv a m e n te a u tó n o m o s hace que sie m ­
p re la a m e n a z a de c a m b io sea e s tru c tu ra lm e n te lo ­
c a liz a d a y re d u c id a a u na p a rcela rodeada y a n u ­
la d a p o r p a rc e la s c o n se rva d o ra s. La re u n iflc a c ió n t o ­
ta l y e x h a u s tiv a d e l p o d e r sólo es posible para las
ru tin a s le g itim a d a s de la c o n s e rv a c ió n : ja m á s p a ra la
re vo lu ció n .
T o d o este p ro ce so p o lític o está c u ltu ra lm e n te c a r­
gado con e l p e so de la id e o lo g ía d o m in a n te q u e
hace de él u n v e rd a d e ro r itu a l y s a c ra liz a a b s o lu ta ­
m e n te sus reglas.
Los p a rtid o s re fo rm is ta s c o m p ite n in g e n u a m e n te
p o r encaram arse en este Estado, a tra íd o s p o r lo s es­
p e jism o s q ue é l y su -ideología c o rre s p o n d ie n te p r o ­
du ce n. A l fin a l te rm in a n p e rd id o s en los v e ric u e to s
del la b e rin to b u rg u é s , so m e tid o s a sus ídolos y a sus
c u lto s , a b s o lu ta m e n te in h ib id o s en sus im p u ls o s ja ­
cobinos, a u to ce n su ra d o s y a u to tra m ita d o s p a ra n o
d e sp e rta r la fu r ia de los dioses, y c o m p itie n d o la s ­
tim o s a m e n te p a ra ser co n sid era d o s p o r el ju ra d o b u r ­
gués co m o el m e jo r p e rro g u a rd iá n de su E stado.
Sólo la b u rg u e sía , q u e ha in v e n ta d o el ju e g o , se
siente con v a lo r para q u e b ra r sus reg la s. En e fe c to ,
cada vez q u e los re fo rm is ta s no se m u e s tre n e f ic ie n ­
tes, se cla u s u ra e l p e ríodo c iv il- p a r la m e n ta r io y se
e n tre g a el m a n d o a los m ilita re s . La fu n c ió n de
clase suele m o s tra rs e desnuda en estas o ca sio n e s ,
pero a poco a n d a r, lo grados los o b je tiv o s in m e d ia ­
tos y los a ju ste s necesarios v u e lv e a se r v e s tid a de
ropajes y so le m n id a d e s m u y b u rg u e sa s.
A m é ric a L a tin a ha h e ch o en las décadas re c ie n ­
tes la e x p e rie n c ia acabada de estos re fo rm is m o s .
B urguesías in d u s tria le s in ic ip ie n te s se han p ro p u e s ­
tos d is p u ta r el e xce d e n te p ro d u c id o p o r la b u rg u e s ía
e xp o rta d o ra te rra te n ie n te o m in e ra y le v a n ta r el a n ­
d a m ia je de un c a p ita lis m o n a c io n a l a u tó n o m o .
El re fo rm is m o ha sid o el in s tru m e n to p ro g ra m á ­
tic o m e d ia n te el cu a l esas b u rg u e sía s p re te n d ía n a m ­
p lia r los m ercados in te rn o s a tra v é s de la r e d is t r i­
bu ció n de in g re so s (salario s, re fo rm a a g ra ria , p o ­
lítica s, sociales) y m o d e rn iz a r el a p a ra to e s ta ta l p a ra
p e rm itirle una g ig a nte sca c o n c e n tra c ió n de c a p ita le s
y un papel a c tiv o en la c o n s tru c c ió n de la in fra e s ­
tru c tu ra in d u s tria l y la in d u s tria pesada.
Program as de este tip o de b ía n s u s c ita r u n a fu e r te
adhesión en las capas m ás p o b re s de la p o b la c ió n
por sus c o n te n id o s de ju s tic ia r e d is tr ib u tiv a y de e le ­
va ción de los n ive le s de o cu p a ció n y c o n s u m o , y de!
m ism o m odo a tra e r a las capas m e d ia s de p e q u e ñ o s
em presarios, co m e rcia n te s, p ro fe s io n a le s y e m p le a d o s
que debían v e r m u ltip lic a rs e sus p o s ib ilid a d e s de m o ­
v ilid a d en un c o n te x to de e xp a n sió n d in á m ic a d e la
econom ía y de p ro fu n d a d e m o c ra tiz a c ió n de las o p o r ­
tunidades.
A sí estas burguesías podían p re s e n ta r la e x p a n s ió n
de sus negocios com o un n e g o c io p a ra to d o e l país
y m a n ip u la r a las capas m edias y a las capas p o lí­
tic a m e n te más atrasadas del p u e b lo en su e n fr e n ta ­
m ie n to con los sectores más tra d ic io n a le s de la cla se
d o m in a n te y d e l c a p ita l e x tra n je ro .
Sobre la base de esta a lia n z a de fu e rz a s y de e ste
p ro g ra m a d e s a rro llis ta , p o p u lis ta y n a c io n a lis ta se p r o ­
curaba d a r cu rso a g o b ie rn o s b o n a p a rtis ta s , q u e se
a d ju d ica b a n los intereses de la n a c ió n e n te ra , q u e se
situ a b an p o r e n cim a de las clases y sus p e q u e ñ a s
d isp u tas, y q u e aparecían d e b ién d o se só lo a g ra n d e s
y generosas tareas nacionales.
Ya hem os v is to cóm o la c o n g é n ita d e p e n d e n c ia
respecto del s e cto r e x p o rta d o r ha o b lig a d o e n la p rá c ­
tic a a las burguesías re fo rm is ta s a r e n u n c ia r a sus
in te n c io n e s d is trib u tiv a s , a re d u c ir sus re fo rm a s a g ra ­
rias a n ive le s m ás b ie n s im b ó lico s, a u s u fru c tu a r d e s ­
e n fre n a d a m e n te del m a n e jo in fla c io n a r io de los
6 5
p re c io s y s a la rio s , y en e sta m is m a m e d id a a la q u ie ­
b ra de s u a lia n z a t á c tic a c o n las masas p o p u d a re s.
El fra c a s o d e la p rim e r a ole a da d e l re fo rm is m o
n a c io n a l- p o p u la r , q u e ta n típ ic a m e n te re p re s e n ta n G e-
t u l i o V a rg a s y J u a n D o m in g o P e ró n , ha s id o s e g u id a
p o r u n a s e g u n d a o le a d a . La b u rg u e s ía ya h a a b ­
ju r a d o d e su n a c io n a lis m o y h a a b a n d o n a d o su a m ­
b ic io s o p r o y e c to d e c a p ita lis m o n a c io n a l. ¡ L a b u r ­
g u e s ía la tin o a m e r ic a n a se h a d e s n a c io n a liz a d o d e f i­
n it iv a m e n t e ! Se b u sca a h o ra e n tra r en la fre n é tic a
c o m p e te n c ia p a ra s e d u c ir a lo s c a p ita le s e x tra n je ro s ,
s in p e r ju ic io de lo s " c h o q u e s " que im p lic a n e g o cia r
p a ra s a c a r las m a yo re s v e n ta ja s . La a lia n z a n a c io n a l-
p o p u la r y e l p ro g ra m a re fo r m is ta es p u e sto ahora al
s e rv ic io d e la e n tra d a e n o p e ra c io n e s de las grandes
c o rp o ra c io n e s m o n o p ó lic a s m u ltin a c io n a le s y c o n g lo ­
m e ra d a s . D e n tro de este c u a d ro se hace in d isp e n sa ­
b le in c o rp o r a r la in te g ra c ió n de los m ercados re g io ­
n a le s c o m o u n a d im e n s ió n fu n d a m e n ta l del p ro g ra m a .
Estos g o b ie rn o s tie n e n u n c a m in o más c o rto que
lo s a n te rio re s . Su m a rg e n de m a n io b ra con las m a ­
sas se e s tre c h a , la r u p tu r a c o n su base p o p u la r se
im p o n e a n te s d e lo p re v is to , su le n g u a je re fo rm is ta
se a h u e ca a c o r to p la z o , su im p o rta n c ia busca d is i­
m u la rs e en u n a re p re s ió n al c o m ie n z o va c ila n te pero
lu e g o s in p u d o r.
En e s ta e ta p a c a b e n de lle n o g o b iern o s co m o los
de F ro n d iz i, B e ta n c o u rt, B e la ú n d e T e rry , L leras Res­
tr e p o y la p rim e r a e x p e rie n c ia dem ócrata c ristia n a
de g o b ie rn o en C h ile .
H o y e n d ía e stá n y a c o n fig u ra d o s lo s sín to m a s de
u n a e ta p a n u e v a : la d e las d ic ta d u ra s te c n o c rá tic o -
m ilita re s , e fic a c e s e n lo s a ju s te s re fo rm is ta s , eficaces
en la re p re s ió n , ú n ic a s ca p a ces de c re a r el m arco
e s ta b le de g a ra n tía s q u e e l c a p ita l m o n o p ó lic o c o n ­
g lo m e ra d o re q u ie re .
T a n to lo s re fo rm is ta s de la p rim e ra ola co m o los
de la s e g u n d a son n u e s tra e x p e rie n c ia m ás cercana de
la e s te rilid a d de in t e n ta r la " r e v o lu c ió n " desde un
E stado h e c h o p o r la b u rg u e s ía co m o su tr a je de m e ­
d id a . D el m is m o m o d o q u e las d ic ta d u ra s ¡lustradas
q u e c o m ie n z a n a a p a re c e r en n u e s tro c o n tin e n te son
la m u e s tra m ás p a te n te de la fr iv o lid a d con q ue la
b u rg u e s ía y e l im p e r ia lis m o ca m b ia n de tra je cuando
é ste le q u e d a e s tre c h o .
Es e l h e c h o de q u e el s is te m a de e x p lo ta c ió n c a ­
p it a lis t a - im p e r ia lis t a se c o n s titu y a ta m b ié n en siste ­
m a d e d o m in a c ió n lo q u e hace necesaria h is tó ric a ­
m e n te la re v o lu c ió n .
L a r e v o lu c ió n es e l a c to p o lític o m e d ia n te el cual
la cla se tr a b a ja d o ra y , en to rn o a e lla , to d as las d e ­
m ás cla se s y capas e x p lo ta d a s to m a n p o r asalto el
E sta d o b u rg u é s , in s tru m e n to fu n d a m e n ta l y g a ra n ­
tí a ú lt im a d e l s iste m a de d o m in a c ió n , lo desarm an,
lo d e s tru y e n , y re fu n d e n so b re las ru in a s un Esta­
d o p o p u la r.
H a b la m o s d e " d e s t r u c c ió n " d e l Estado b u rg u é s
p o rq u e n o se tr a ta d e u n s im p le ca m b io de perso­
n a l, d e p a rtid o s o de s is te m a s de g o b ie rn o sin o rea!
y e fe c tiv a m e n te d e l tra p a s o d e l p o d e r de la clase d o ­
m in a n te a las clases d o m in a d a s .
Esa d e s tru c c ió n d e b e e n te n d e rs e fu n d a m e n ta lm e n te
c o m o d e s tru c c ió n d e su fu n c ió n de d o m in a ció n y de
lo s a p a ra to s e s p e c ia liz a d o s q u e la re a liz a n : in s titu ­
c io n e s p o lític a s , ó rg a n o s ju d ic ia le s y fu e rz a s arm adas.
P e ro e n g e n e ra l ta m b ié n c o m o u n a re o rg a n iza ció n
c o m p le ta d e l E sta d o c o m o t a l, in c lu s o d e sus apara­
to s d e a d m in is tr a c ió n , m e d ia n te la cu a l al a n tig u o
66
Estado b u rg u é s , le ja n o , in c o n tro la b le , a je n o al p u e ­
b lo , sucede u n Estado en q u e e l p u e b lo , n o só lo a
tra v é s de sus p a rtid o s de v a n g u a rd ia , s in o ta m b ié n
de las más diversasi o rg a n iz a c io n e s p o p u la re s , se
e n tro n iz a , g e n e ra , p a rtic ip a , v ig ila y c o n tro la desde
d e n tro u n Estado q ue es a h o ra su p rin c ip a l a rm a de
co m b a te y en el q u e se s ie n te c o m o en su p ro p ia
casa, y q u e p o r eso p u e de lla m a rs e co n p ro p ie d a d
"E s ta d o p o p u la r " .
Este Estado n o nace en el v a c ío , p u e s n o es m ás
q u e la in s titu c io n a liz a c ió n n a tu ra l d e l n u e v o p o d e r
p o p u la r v ig e n te de h e ch o, g e sta d o y d e s a rro lla d o en
el e n fre n ta m ie n to re v o lu c io n a rio .
IV . LA CONSTRUCCION DEL SOCIALISMO EN
AMERICA L A T IN A
La h is to ria de n u e s tro c a p ita lis m o d e p e n d ie n te a n ­
tes reseñada y la re v is ió n de los re fo rm is m o s la t in o ­
a m e rica n o s m ás re cie n te s nos c o n d u c e n a la c o n c lu ­
sió n de que no es p o r c a su a lid a d q u e la r e v o lu c ió n
d e m o c rá tic o -b u rg u e s a de las b u rg u e sía s e u ro p e a s no
se ha re p ro d u c id o sin o p a rc ia lm e n te en n u e s tro c o n ­
tin e n te y n o va a se r n u n ca c o m p le ta d a p o r n u e s ­
tra s p ro p ia s burg u e sía s.
Si las ta re a s de in d u s tria liz a c ió n y re fo rm a a g ra ­
ria n o tu v ie ro n ca b id a a lg u n a en las re v o lu c io n e s b u r ­
guesas de la in d e p e n d e n cia a m e ric a n a es p o rq u e es­
ta s b u rg u e sía s n a c ie ro n y c re c ie ro n en la e x p o rta ­
ció n de m a te ria s p rim a s h a cia las m e tr ó p o lis y no
lle g a ro n a te n e r d ife re n c ia c io n e s c o n s is te n te s e n la
m e d id a en q u e to d a s sus fra c c io n e s lig a ro n r ig u r o s a ­
m e n te su d e s tin o a esa e x p o rta c ió n .
De a llí q u e esta b u rg u e s ía p a rá s ita , a u to c a s tra d a ,
in ca p a z p o r d e fin ic ió n de re te n e r p a ra sí la p lu s v a lía
n a c io n a l, jam ás te n d ría alas para h a c e r su p ro p io v u e ­
lo. In c lu s o sus lo g ro s a p a re n te s e n el s ig lo pasado
en el ca m p o de las tareas de in d e p e n d e n c ia n a c io ­
nal y d e m o cra cia , clásicas ta re a s de las re v o lu c io n e s
burguesas, m o s tra ría n e n se gu id a y h a sta h o y su f r a ­
g ilid a d , lo q u e hace n e ce sario r e in te rp re ta rla s c o m o
a q u í lo hem os in te n ta d o , ig u a l q u e e l p ro b le m a de
nu e stra s fro n te ra s n a cio n a le s, en fu n c ió n d e lo s c o n ­
flic to s e n tre las p o te n c ia s im p e ria lis ta s m ás q u e en
fu n c ió n d e los d e s ig n io s d e la b u rg u e s ía la t in o ­
a m e rica n a co m o clase d o m in a n te .
N o pensam os, pues, q u e a q u í h a ya c a b id a p a ra u na
re v o lu c ió n b u rg u e sa p e n d ie n te , q u e d e s a rro lle e l c a ­
p ita lis m o y el p ro le ta ria d o y cree así c o n d ic io n e s p a ­
ra la re v o lu c ió n so cia lista . D u ra n te m u c h o tie m p o los
p a rtid o s co m u n is ta s tra d ic io n a le s h a n p o s tu la d o esta
e s tra te g ia que obedece, a n u e s tro ju ic io , a u n a n á li­
sis in a d ecu a d o de las p e c u lia rid a d e s de las fo r m a ­
c io n e s sociales la tin o a m e ric a n a s .
N o s o tro s cree m o s, p o r el c o n tra rio , q u e es la r e ­
v o lu c ió n de o b re ro s y ca m p e sin o s la q u e está h o y a
la o rd e n d e l d ía en A m é ric a L a tin a . U n a re v o lu c ió n
q u e , a su m ie n d o las "ta re a s in c u m p lid a s " de la b u r ­
guesía, e n fre n ta s im u ltá n e a m e n te las ta re a s p ro p ia s
de la c o n s tru c c ió n d e l so cia lism o .
H e m o s m e n c io n a d o ya más a rrib a la n e ce s id a d in e ­
lu c ta b le de la re v o lu c ió n en el s e n tid o de to m a d e l
p o d e r p o r las clases tra b a ja d o ra s, de m u ta c ió n d e l
Estado b u rg u é s en un Estado p o p u la r.
A q u í nos in te re sa a b o rd a r p re fe re n te m e n te lo s p r o ­
b le m a s de la v ía de d e s a rro llo n o c a p ita lis ta e n te n ­
d id a co m o e s tra te g ia de d e s a rro llo e c o n ó m ic o p a ra el
p e río d o de tra n s ic ió n e n tre el c a p ita lis m o y el s o ­
c ia lis m o .
Ese p e río d o de tra n s ic ió n se in ic ia c u a n d o el Es-
ta d o p o p u la r, m e d ia n te una serie de actos p ro p ia ­
m e n te e co n óm ico s, crea las co n d icio ne s para u n d e ­
s a rro llo n o c a p ita lis ta en tres órdenes fu n d a m e n ta le s :
— En p rim e r lu g a r, a p lica una program a m ín im o
de n a c io n a liz a c io n e s de la propiedad m o n o p ó li-
ca n a c io n a l y e x tra n je ra que e xtie n d e y c o n s o li­
da u n v ig o ro so se cto r de econom ía e sta tal, de
m o d o q ue las áreas e stratégicas de la econom ía
— e n e rg ía , c o m b u stib le s, tele co m u n ica cio n es, in ­
d u s tria s de base, in d u s tria s de e xp o rta ció n , m a ­
te ria s p rim a s básicas, e tc.— quedan bajo el
c o n tro l d e l Estado p o p ula r.
— En se g u n d o lu g a r, re a liza una drástica y m a ­
siva R e fo rm a A g ra ria q ue liq u id a la gran p ro ­
p ie d a d c a p ita lis ta y s e m i-c a p ita lis ta ( la tifu n ­
d io tr a d ic io n a l) , im p id e el de sa rro llo del ca p i­
ta lis m o en el ca m p o y da lu g a r a una e co n o ­
m ía c a m p e sin a va ria d a que, p a rtie n d o del nivel
de las fu e rz a s p ro d u c tiv a s y de las condiciones
p o lític a s esp e cificas, abre un proceso de socia­
liz a c ió n c re c ie n te en las relaciones sociales de
p ro d u c c ió n .
— En te rc e r lu g a r, m o n ta un sistema nacional de
p la n ific a c ió n de la econom ía, asume el c o n tro l
to ta l de los bancos, del co m e rcio in te m o y e x ­
te rn o y dem ás aparatos de ¡m p le m en ta ció n , y
re o rie n ta las p o lític a s presupuestarias, c r e d iti­
c ia , tr ib u ta r ia , de precios y rem uneraciones, etc.
T o d o lo a n te r io r im p lic a d e fin ir el co n te n id o de
las p rim e ra s m e d id a s re vo lu cio n a ria s com o a n t¡-im p e -
ria lis ta s , a n ti-m o n o p ó lic a s y a n ti-la tifu n d ia ria s .
C re ad a s las co n d ic io n e s a n terio res, el Estado p o ­
p u la r im p o n e a l se cto r c a p ita lis ta no m on o p ó lico una
p o lític a q u e b u sca s im p le m e n te u tiliz a rlo plena y
ra c io n a lm e n te , e v ita r su co n so lid ació n re la tiva y ase­
g u r a r su re e m p la z o , de m odo que ese sector pueda
a p o rta r la c u o ta de p ro d u c c ió n , em pleo, persona!
té c n ic o , c o lo c a c ió n en el m ercado (p rin c ip a lm e n te
e x te rn o ) y de a c u m u la c ió n (tra n s fe rid a en parte al
E sta d o v ia tr ib u ta c ió n y p re cio s) que los demás
se c to re s , e n tre ta n to , n o están en condiciones de
p ro v e e r.
A l m is m o tie m p o , el Estado p o p u la r in ic ia hacia el
s e c to r de e co n o m ía d e pequeña escala (de propiedad
in d iv id u a l o c o o p e ra tiv a ) una p o lític a destinada a a m ­
p lia r su c a p a c id a d fin a n c ie ra , p e rfe c c io n a r su te cn o ­
lo g ía y a d m in is tra c ió n y ro b u ste ce r sus posiciones en
e l m e rc a d o , de m o d o q u e , q u e b ra n d o su dependen­
c ia e c o n ó m ic a (ta m b ié n id e o ló g ica y p o lític a ) de las
g ra n d e s u n id a d e s de las ram as respectivas, pueda
ta m b ié n a s e g u ra r su c u o ta de p ro d u cció n y o cu p a ­
c ió n , c u o ta p o c o v u ln e ra b le dada su independencia
te c n o ló g ic a y c o m e rc ia l del e x te rio r y m uy Im p o r­
ta n te to d a v ía p o r u n la rg o p e rio d o aún en las m e jo ­
res h ip ó te s is d e c re c im ie n to .
D e esta m a n e ra e l p e río d o de tra n sició n contiene
en sí u n a p lu ra lid a d de fo rm a s económ icas diversas;
— u n s e c to r e s ta ta l, c o n s titu id o a p a rtir del a n ti­
g u o s e c to r p ú b lic o (q u e cam bia su ca rá cte r al
c a m b ia r la n a tu ra le z a social del Estado) y de las
n u e v a s n a c io n a liz a c io n e s operadas sobre e m p re ­
sas m o n o p ó lic a s n a cio na le s y e xtra n je ras;
— u n sector capitalista de Estado, que com prende
a q u e lla p a rte d e l a n tig u o sector m ix to que no
h a p a sa do ín te g ra m e n te al sector estatal y las
n u e v a s fo rm a s de e conom ía m ix ta creadas tr a n ­
s ito ria m e n te ;
— u n sector capitalista no monopólico, que tra b a ja
e n las c o n d ic io n e s de op e ra ció n descritas;
— u n sector de propiedad individual, radicado f u n ­
d a m e n ta lm e n te en la a rte sa n ía y en la a g r ic u l­
tu ra fa m ilia r ;
— un s e c to r c o o p e ra tiv o in c ip ie n te .
Esta p lu ra lid a d de fo rm a s e co n ó m ica s es de la
esencia del p e río d o de tra n s ic ió n , p u e s to q u e é ste n o
es c a p ita lis ta n i so cia lista , a u n q u e c o n tie n e e le m e n to s
de am bos. En e fe c to , las fo rm a s d e p ro d u c c ió n c a ­
p ita lis ta están representadas p o r el s e c to r c a p ita lis ­
ta , m ie n tra s q u e las fo rm a s de p ro d u c c ió n s o c ia lis ­
ta lo están p o r el se cto r e s ta ta l y c o o p e ra tiv o .
El s e cto r c a p ita lis ta de Estado y el s e c to r de p r o ­
p ie d ad in d iv id u a l, que tra d ic io n a lm e n te h a n s id o m e ­
ros a u x ilia re s en la e xp a n sió n d e l s e c to r c a p ita lis ta
antes d o m in a n te , en el p e río d o de tra n s ic ió n r e fle ja n
en su seno las c o n tra d ic c io n e s de éste y su c a rá c te r
d e fin itiv o se d e cid e ju n to con el c a rá c te r de to d o e l
período.
El se cto r c a p ita lis ta no m o n o p ó lic o n o es e x t ir ­
pado de ra íz , sino q ue — p o r u n c ie r to t ie m p o y
bajo c ie rta s co n d icio n e s— es in c lu s o p re s e rv a d o p o r
la necesidad d e que en el p e río d o de tr a n s ic ió n las
fu e rz a s p ro d u c tiv a s en su c o n ju n to n o re s u lte n d a ñ a ­
das n i d is m in u id a s sino, p o r el c o n tra r io , p e r fe c c io ­
nadas y acrecentadas.
Esa n e ce sida d se m a n tie n e v ig e n te m ie n tra s lo s
sectores so cia lista s (e s ta ta l y c o o p e ra tiv o ) n o lle ­
gan a ser capaces de fo r m a r su p ro p io p e rso n a l t é c ­
n ico , a b so rb e r toda la p o b la c ió n m asiva, s a tis fa c e r la s
p rin c ip a le s dem andas de p ro d u c to s , d o m in a r lo s c ir ­
c u ito s co m e rcia le s im p o rta n te s y re a liz a r to d a la a c u ­
m u la c ió n p o te n c ia l de la e co n o m ía . La g ig a n te s c a
c o m p le jid a d de estas ta re a s es lo q u e hace n e c e s a rio
ju s ta m e n te u n p e rio d o de tra n s ic ió n .
Para el s e c to r de p ro p ie d a d p riv a d a (a rte s a n a l y
c a m p e s in o ), adem ás d e las razo n e s e n u n c ia d a s en e l
p u n to a n te rio r, rig e la n e ce sida d de q u e las n u e v a s
relaciones sociales de p ro d u c c ió n q u e se p re te n d e
a se n ta r se co rre sp o n d a n co n el g ra d o o b je t iv o de
s o c ia liz a c ió n a lca n zad a p o r e l d e s a rro llo de las f u e r ­
zas p ro d u c tiv a s .
Esta p lu ra lid a d no es una especie de " c o e x is te n c ia
p a c ífic a " e n tre los d ive rso s sectores. A cada u n o de
estos sectores fu n d a m e n ta le s — s o c ia lis ta , d e p r o p ie ­
dad in d iv id u a l y c a p ita lis ta — c o rre s p o n d e n in te re s e s
de clases d is tin to s y c o n tra d ic to rio s : lo s d e la cla se
o b re ra , los de la pequeña b u rg u e s ía y los de la b u r ­
guesía. Estas clases c o n tin ú a n en lu c h a e n e l p e ­
rio d o de tra n s ic ió n y la c o m p e te n c ia e n tre los d iv e r ­
sos sectores e conóm icos no es m ás q u e u n a m a n ife s ­
ta ció n de esta lucha de clases.
La c o n tra d ic c ió n fu n d a m e n ta l es la de la b u r g u e ­
sía y el p ro le ta ria d o y , p o r ta n to , en la c o m p e te n c ia
de los sectores socia lista s y c a p ita lis ta s se ju e g a e l
d e stin o d e l p e río d o de tra n s ic ió n .
El p ro le ta ria d o asegura la v ic to r ia fin a l d e l s o c ia ­
lism o m e d ia n te :
— la co n s tru c c ió n de u n E stado p o p u la r q u e p r i ­
va de p o d e r p o lític o y a p a ra to s a d m in is tr a tiv o s ,
ju d ic ia le s y rep re sivo s a la clase d o m in a n te ;
— la co n so lid a ció n de u n s e c to r e s ta ta l q u e c u b re
las áreas e stra té g ica s de la e c o n o m ía , t r a n s f o r ­
m ándose en el p o lo d in á m ic o p o r e x c e le n c ia y
h a c ie n d o posible en b u e na m e d id a u n a p la n if i­
ca ció n e co n óm ica g lo b a l;
— la re fo rm a a g ra ria y u n a p o lític a d e s tin a d a a
in d e p e n d iz a r a la p e q ue ñ a b u rg u e s ía ru ra l y u r ­
b ana de la b u rg u e sía y a im p e d ir to d a a lia n z a
e n tre e lla s;
6 7
 — la p u e s ta e n m a rc h a de u n s is te m a n a c io n a l da
p la n ific a c ió n y d e p o lític a s e c o n ó m ic a s d e s tin a ­
das a e n c u a d ra r e l f u n c io n a m ie n to d e l sector
c a p ita lis ta re s id u a l d e n tr o d e d e te rm in a d o s m a r ­
cos.
A s í es c o m o re s u lta q u e lo s d iv e rs o s se cto re s t ie ­
n e n d u ra n te e l p e río d o de tr a n s ic ió n u n d e s a rro llo
p la n ific a d a m e n te d e s ig u a l. El s e c to r c a p ita lis ta debe
n o rm a lm e n te h a c e r b e n e fic io s y e x p a n d irs e s ig n if i­
c a tiv a m e n te , p e ro lo s s e c to re s s o c ia lis ta s se e x p a n ­
d irá n s ie m p re en áreas m ás d e c is iv a s , a m a y o r v e lo ­
c id a d y de m a n e ra m ás s ó lid a . D e m o d o q u e a m e d i­
d a q u e a v a n z a e n el p e río d o de tra n s ic ió n de los sec­
to re s e s ta ta l y c o o p e ra tiv o s e rá n , en el c o n ju n to de
la e c o n o m ía e n c r e c im ie n to , ca d a ve z m ás im p o r­
ta n te s , m ie n tra s q u e los s e cto re s c a p ita lis ta s y de
p ro p ie d a d in d iv id u a l irá n d is m in u y e n d o p ro p o rc io n a l­
m e n te , te n d ie n d o a v o lv e rs e ¡rre le v a n te s .
S in e m b a rg o , los s e cto re s c a p ita lis ta s y de p ro p ie ­
d a d in d iv id u a l no tra b a ja n a is la d a m e n te sin o que f o r ­
m a n u n c o n ju n to ¡n te rd e p e n d ie n te con los dem ás sec­
to re s . Eso es lo q u e p e rm ite , a m e d id a que el de d e ­
s a rro llo de las fu e rz a s p ro d u c tiv a s — sobre to d o del
s e c to r s o c ia lis ta — va p ro d u c ie n d o co n tra d iccio n e s de
d iv e rs a n a tu ra le z a , ir re s o lv ié n d o la s m ed ia n te el paso
h a c ia fo rm a s in te rm e d ia s de c re c ie n te so cia liza ció n
La d in á m ic a d e l p e río d o de tra n s ic ió n tie n e , pues
dos e je s ig u a lm e n te im p o rta n te s :
— u n a c o m p e te n c ia e co n ó m ic a e n tre los sectores
q u e c o n d u c e n a u na m a y o r im p o rta n c ia re la tiva
de lo s s e c to re s e s ta ta l y co o p e ra tiv o y a una
m e n o r im p o r ta n c ia re la tiv a a los sectores c a ­
p ita lis ta y de p ro p ie d a d in d iv id u a l;
— U n a p ro g re s iv a s o c ia liz a c ió n de los sectores ca ­
p ita lis ta s y de p ro p ie d a d in d iv id u a l q ue va re ­
d u c ie n d o la im p o rta n c ia re la tiv a de a q u e lla p a r­
te d e l e x c e d e n te d is trib u id a b a jo fo rm a de re n ­
ta y a u m e n ta n d o la de a q u e lla d is trib u id a b a jo
la fo rm a de re m u n e ra c ió n .
P a ra le la m e n te , se va n d e s a rro lla n d o fo rm a s e x p e ­
r im e n ta le s y p ro g re s iv a s de p a rtic ip a c ió n de los tr a ­
b a ja d o re s en el siste m a de d e cisio n es económ icas.
El s e c to r c o o p e ra tiv o c o n s titu y e de p o r sí un c a m ­
po p r iv ile g ia d o p a ra la puesta en m archa de fo rm a s
m u y v a ria d a s y m u y rica s de p a rtic ip a c ió n . C o n tr i­
b u y e n a e llo la p e q u e ñ a escala de sus operaciones
la s im p lic id a d re la tiv a de su a d m in is tra c ió n y la d i­
m e n s ió n y c o h e s ió n de sus g ru p o s.
Es in d is p e n s a b le , s in e m b a rg o , c re a r ta m b ié n des­
de el s e c to r e s ta ta l — el s e cto r de m a y o r d in a m is m o
y p o r ta n to de m a y o r irra d ia c ió n — o tro cam po de e x ­
p e rim e n ta c ió n , de ava n ce. Eso im p lic a el in ic io de un
in te n s o y c re a d o r p ro ce so de d e s b u ro c ra tiz a c ió n .
La vía de d e s a rro llo n o c a p ita lis ta en c u a n to es­
tr a te g ia de tra n s ic ió n h a cia el s o cia lism o sólo p u e ­
de darse p o r te rm in a d a c u a n d o é ste está ya c re a ­
do, o se a :
— c u a n d o to d a la p ro p ie d a d h aya sid o tr a n s fo r ­
m ad a en p ro p ie d a d s o c ia lis ta (e s ta ta l, c o o p e ra ­
tiv a , o fo rm a s m ix ta s e n tre u n a y o t r a ) ;
- — c u a n d o n o se d e n ya , en co n se cu e n cia , en n in ­
g ú n s e c to r de la e co n o m ía relacio n e s de e x p lo ­
ta c ió n y to d o s los in g re so s p e rc ib id o s p o r las
p e rso n a s p ro v e n g a n , p o r ta n to , de su tra b a jo
re m u n e ra d o se g ú n su c a lid a d y c a n tid a d ;
— c u a n d o to d a la p ro d u c c ió n e sté regida p o r un
s is te m a n a c io n a l d e p la n ific a c ió n y haya des­
68
te rra d o en to d os los sectores la c o m p e te n c ia y
la a n a rq u ía ;
— cu a n do los m ecanism os de p a rtic ip a c ió n en las
d e cisio n es económ icas hayan sido e x p e rim e n ta d o s
y e x te n d id o s a to d o s los sectores, de m o d o q u e ,
no sólo a n iv e l de los aparatos del Estado, sin o
de todas las un id ad e s e conóm icas estén c re a ­
das las c o n d ic io n e s para una g e stió n p ro fu n d a ­
m e n te d e m o crá tica .
Puede d ecirse p o r to d o lo a n te rio r q ue la vía de
d e s a rro llo no c a p ita lis ta es una e stra te g ia re v o lu c io ­
n a ria de d e s a rro llo que, m a n e ja n d o d ia lé c tic a m e n te
una p lu ra lid a d de fo rm a s eco n óm ica s y sociales, in ­
clu id a s las c a p ita lis ta s , p re te n d e s im u ltá n e a m e n te so­
c ia liz a r p ro g re siva m e n te las relacio n e s so cia le s de p ro ­
d u cció n y d e s a rro lla r plena e in in te rru m p id a m e n te
las fu e rz a s p ro d u c tiv a s hasta c o n s tru ir la so cie d ad
socia lista .
La vía de d e s a rro llo no c a p ita lis ta no a g o ta , pues,
las tareas de c o n s tru c c ió n so cia lista . A u n s ie n d o la
o rg a n iz a c ió n e conóm ica so cia lista la q u e en ú ltim a
in sta n cia d e te rm in a el c a rá c te r fu n d a m e n ta l de la
nueva sociedad q u e que re m os, sabem os q u e los l i ­
n ca m ie n to s in sin u a do s al c o m ie n z o en el c a m p o de
la o rg a n iz a c ió n p o lític a y d e l d e s a rro llo de la c u l­
tu ra y de la n a ció n c o n s titu y e n e le m e n to s q u e , a u n ­
q ue no a d m ita n u na fá c il tra d u c c ió n p ro g ra m á tic a ,
ju e g a n un papel d e cisivo , no sólo en la d e fin ic ió n ,
sino en la c o n s tru c c ió n m ism a de u n a so cie d ad s o ­
cia lis ta .
En to d o caso, la d e s crip ció n hecha hasta a q u í nos
p e rm ite d e te rm in a r con p re cisió n el c a rá c te r de la
re vo lu c ió n so cia lista la tin o a m e ric a n a , va le d e c ir, sus
fu e rz a s e nem igas y sus fu e rz a s m o trice s.
Es ésta una re v o lu c ió n hecha c o n tra el im p e r ia ­
lism o , c o n tra la b u rguesía na cio na l m o n o p ó lica y f i ­
n a n ciera , y c o n tra los te rra te n ie n te s tra d ic io n a le s y
los c a p ita lista s a g rarios. Del m ism o m odo que es una
re vo lu c ió n m o vid a p o r todas las clases y capas e x ­
plo ta da s, p o r los cam pesinos sin tie rra y los p e q u e ­
ños a g ric u lto re s , los pequeños co m e rcia n te s e in d u s ­
tria le s , los em pleados y profe sio n a le s, los tr a b a ja ­
dores cesantes y sem i-ce sa n tes, y los asalariados d e l
ca m p o y la ciu d a d .
En m uchos países la tin o a m e rica n o s con u n d é b il
d e sa rro llo c a p ita lis ta , la fu e rz a re v o lu c io n a ria p r in ­
cip a l será el cam pesinado en su más a m p lia a ce p ­
c ió n , p ro le ta ria d o ru ra l, cam pesinos sin tie rra , p e ­
queños a g ric u lto re s y co m u n id a d e s indígenas.
En casi to d os ellos el e s tu d ia n ta d o p u ede lle g a r a
c o n s titu ir una fu e rz a re vo lu cio n a ria a liada de la c la ­
se o b re ra , q ue s ig n ifiq u e un im p o rta n te a p o rte c u a ­
lita tiv o a la lucha.
Pero en to d os sin e xce p ción , en la m ed id a en q u e
los o b je tiv o s son socialistas, será n e ce saria m en te el
p ro le ta ria d o del ca m p o y la ciu d a d , y e s p e c ia lm e n ­
te sus n ú cle os más densos, más c re cie n te s y m e jo r
o rg a n iz a d o s , el q ue c o n stitu ya , aún cu a n do no te n ­
ga tá c tic a m e n te la in ic ia tiv a en todas las etapas, la
fu e rz a d irig e n te e n tre todas las fu e rza s m o trice s. Ese
p ro le ta ria d o tie n e in scrita en su lógica de clase co m o
n in g u n a o tra clase la ap ro p ia ció n social de los b ie n es
de p ro d u c c ió n y el socialism o. T ie n e una e x p e rie n ­
cia de lu ch a d ire c ta con la burguesía c a p ita lis ta que
n in g u n a o tra capa de e xp lo tad o s tie n e n , n i aún las
m ás p o b re s y num erosas. De a llí ju s ta m e n te el a lto
d e s a rro llo de su co n cie n cia socialista y su e n o rm e
ca p a cida d para el co m b a te de clase. Por eso la c la ­
se o b re ra d e l cam po y la c iu d a d debe ser la c o lu m n a
v e rte b ra l en to rn o a la cual se n u cle en todas las
dem ás clases, capas y fu e rza s p o te n c ia lm e n te re v o ­
lu c io n a ria s .
V. ALGUNOS PROBLEMAS ESTRATEGICOS DE LA
REVOLUCION LATINOAMERICANA
Las g ig a n te sca s te n sio ne s de una re vo lu ció n y el
a m b ic io s o o b je tiv o p o lític o n ú m e ro u no de to d a r e ­
v o lu c ió n , la c o n s tru c c ió n de un Estado p o p u la r ca ­
p a z de a s e g u ra r la v ic to ria de la clase trab a ja d o ra en
la v ir u le n ta lu c h a de clases que sigue a la to m a del
p o d e r, p la n te a co m o p ro b le m a e stra té g ico clásico el
de p ro d u c ir una m o v iliz a c ió n e xh a ustiva y to ta l de
las fu e rz a s m o tric e s de la re vo lu ció n .
Este p ro b le m a e s tra té g ico u n ive rsa l se plantea en
u n c o n te x to co n te m p o rá n e o que es necesario a n a liza r.
Los EE. U U . han e m e rg id o en las ú ltim a s décadas
c o m o el c e n tro h e g e m ó n ico del sistem a ca p ita lista
m u n d ia l y han p u e sto to d o su p o te n cia l te cnológico
m ilit a r al s e rv ic io de la c o n tra rre v o lu c ió n m u n d ia l. La
e x p a n s ió n d e l ca m p o so cia lista , el avance de las g u e ­
rra s de lib e ra c ió n n a cio na l en A fric a y A sia , el t r iu n ­
fo de la p rim e ra re v o lu c ió n socialista en A m é rica
L a tin a y el po d ero so e s tim u lo que s ig n ific a para las
lu c h a s re v o lu c io n a ria s del co n tin e n te , o b lig a n al im ­
p e ria lis m o y e s p e c ia lm e n te a su gendarm e suprem o,
las fu e rz a s a rm adas norte a m erica n a s, a e m p le a r cuoL
ta s c re c ie n te s de g u e rra y de m ue rte .
V ie tn a m es el lu g a r preciso del planeta donde se
le v a n ta una p la za de e sca rm ie n to para a te m o riz a r a
los p u e b lo s q u e se reb e la n co n tra la do m in a ció n im ­
p e ria lis ta . V ie t- N a m es el lu g a r ta m b ié n donde se
in s ta la el g ra n la b o ra to rio de la c o n tra rre vo lu ció n
d o n d e se p ru e b a el arsenal, donde se perfe ccio n a n y
re fin a n las a rm as de m u e rte , donde se m uestra hast3
q u é p u n to n o h a b rá lím ite s hum anos en la necesidad
o b je tiv o d e l im p e ria lis m o de defenderse a c u a lq u ie r
p re c io de la re v o lu c ió n .
En la A m é ric a L a tin a de h o y esta co n tra -re v o lu c ió n
d is e ñ a n u e vos d is p o s itiv o s . Las d icta d u ra s te c n o c rá ti-
c o - m ilita r e s re p re s e n ta n para las grandes co rp o ra cio ­
nes m o n o p ó lic a s m u ltin a c io n a le s y conglom eradas, no
s ó lo la s u p e ra c ió n de regím enes d e m o crá tico -ü b e ra -
les, im p o te n te s en su re fo rm is m o y va cilantes en la
re p re s ió n , s in o ta m b ié n la p o sib ilid a d de hacer v ia ­
b le u n a e s tru c tu ra m ilit a r su p ra -n acion a l que ase­
g u re la e s ta b ilid a d d e los m ercados regionales in te ­
g ra d o s en fo rm a c ió n en q u e esas m ism as co rp o ra ­
c io n e s d e b e n o p e ra r. A s í com o en el pla n o de la in te ­
g ra c ió n e c o n ó m ic a se asocia a c ie rto s países de m a ­
y o r d e s a rro llo en c a rá c te r de ce n tro s s u b -im p e ria lis -
tas, en el p la n o de la in te g ra c ió n m ilita r se com ienza
a a s o c ia r en g e n e ra l a esos m ism os países en carác­
t e r de s u b -p o te n c ia s m ilita re s , en las que se delegan
re s p o n s a b ilid a d e s represivas en toda una zona de in ­
flu e n c ia . In c lu s o g o b ie rn o s civile s, p o r la fu e rza de
sus p ro p ia s c o n tra d ic c io n e s in te rn a s, y, sobre todo,
p o r la g ra v ita c ió n de e ste c o n te x to co n tin e n ta l, van
a d q u ir ie n d o p ro g re s iv a m e n te rasgos patentes de m i­
lita r iz a c ió n y v a n sie n d o o b lig a do s a incorporarse a
esta re d re p re s iv a c o n tin e n ta l.
La in v a s ió n de R e p ú b lica D om inican a , la puesta
en p ie de la te o ría de las " fro n te ra s id e o ló gica s",
los in te n to s de fo rm a liz a r una "F u e rz a In te ra m e ri-
c a n a de P a z " , la g e s ta c ió n de gobiernos m ilita re s en
los ú ltim o s años, la m u ltip lic a c ió n de los acuerdos
m ilita r e s b ila te ra le s , to d o esto, no sólo abona en los
h e c h o s la d e s c rip c ió n que hem os in te n ta d o , sino que
m u e s tra adem ás e l d e s a rro llo de tácticas preventivas
en las q u e el d is p o s itiv o se está m oviendo p re fe re n ­
te m e n te .
D e n tro de este c u a d ro la re vo lu ció n la tin o a m e ric a ­
n a a s u m e p ro g re s iv a e in e lu c ta b le m e n te un carácter
a rm a d o en la fase d e cisiva de la tom a del poder.
S ie n d o su e n e m ig o el im p e ria lis m o , su única p o si­
b ilid a d de v ic to ria que es la d e rro ta d e l im p e ria lis m o
sólo es p o sib le si la re v o lu c ió n la tin o a m e ric a n a es e n ­
te n d id a , no co m o una sum a de re v o lu c io n e s aisla d a s,
q u iz á s s o lid a ria s , sin o c o m o u n p ro ce so c o n tin e n ta l
q u e va lig a n d o e s tra té g ic a m e n te y o rg á n ic a m e n te t o ­
das las re vo lu cio n e s.
Si la fu e rz a d e l e n e m ig o es e s tra té g ic a m e n te s u ­
p e rio r debe p re su m irse q u e la g u e rra c o n tin e n ta l re ­
v o lu c io n a ria sea una g u e rra la rg a , va le d e c ir d o n d e
antes de q u e la c o rre la c ió n de fu e rz a s p u e d a s e r
a lte ra d a en fa v o r de n u e stro s p u e blo s se n e c e s ite
to d o el tie m p o y la p rá ctica necesaria para p o n e r e n
p ie una e x h a u s tiv a , a c tiv a y p e rm a n e n te m o v iliz a ­
ció n de los p u e b lo s. Debe p re su m irse ta m b ié n q u e sea
una g u e rra ir re g u la r d o n de las v a n g u a rd ia s m ilita r e s
del p u e b lo m a n te n g a n una g ra n m o v ilid a d y v e rs a ­
tilid a d , e sq u ive n los e n fre n ta m ie n to s fro n ta le s c o n el
ene m ig o s, e x p lo te n en su fa v o r el c o n o c im ie n to d e l
te rre n o y su lig a z ó n con las capas e x p lo ta d a s , y m a n ­
te n g a n tá c tic a m e n te la in ic ia tiv a . D ebe p re s u m irs e
ta m b ié n q u e sea una g u e rra q u e c o m b in a d ia lé c tic a ­
m en te m ú ltip le s fo rm a s de lu ch a en to d o s lo s e s c e ­
n arios posibles y que si p riv ile g ia u na fo rm a de lu c h a
en una e ta pa dada es p o r razo n e s p u ra m e n te t á c ­
ticas.
Es en este c o n te x to de d a to s e s tra té g ic o s q u e
debem os re p la n te a m o s ese c lá sico p ro b le m a de p o n e r
en m o v im ie n to las fu e rz a s m o tric e s de la re v o lu c ió n .
En 1 9 6 0 u n a c o n fe re n cia de 81 p a rtid o s c o m u n is ­
tas re a liza d a en M oscú , se p la n te a el p ro b le m a de
los países a fric a n o s , asiá tico s y la tin o a m e ric a n o s y
fo rm u la la e stra te g ia de los F re n te s de L ib e ra c ió n
N a cio n a l.
Dos grandes tip o s de tareas se p la n te a ría n a estos
países u na v e z c o n q u is ta d a la in d e p e n d e n c ia n a ­
c io n a l, según a q u ella c o n fe re n c ia .
Por un lado, co n so lid a r esa in d e p e n d e n c ia p o lí t i­
ca p o n ie n d o a ta jo a to d a s las n uevas fo rm a s de d o ­
m in a ció n n e o -c o lo n ia lis ta y n e o -im p e ria lis ta : a y u d a
económ ica c o n d icio n a d a , m o n o p o lio s e x tra n je ro s in ­
vu ln e ra b le s, co m p ro m iso en b lo q u e s m ilita r e s d ir ig i­
dos p o r el im p e ria lis m o , a z u z a m ie n to de los s e p a ra ­
tism os reg io n a le s y las d ic ta d u ra s m ilita re s , e tc . P o r
o tro lado, liq u id a r m e d ia n te re fo rm a s a g ra ria s r a ­
dicales los "v e s tig io s y so b re v iv e n c ia s d e l fe u d a ­
lis m o " (s ic ) q ue " fr e n a n el d e s a rro llo de las f u e r ­
zas p ro d u c tiv a s de la a g ric u ltu ra y de la in d u s t r ia " .
Estas tareas son co nsideradas " ta r e a s d e m o c r á ti­
cas que in te re sa n al c o n ju n to de la n a c ió n " y q u e
" c o n s titu y e n el te rre n o sobre el cu a l p u e d e n u n irs e y
se u nan e fe c tiv a m e n te las fu e rz a s p ro g re sista s de la
n a c ió n ".
En e fe c to para c o m b a tir e l im p e ria lis m o y e l
fe u d a lism o se propone un " f r e n t e n a c io n a l d e m o ­
c rá tic o u n id o " que reú n a a " to d a s las fu e rz a s p a ­
trió tic a s de la n a c ió n " o " to d a s las fu e rz a s de p r o ­
g re s o " y sea capaz de g e n e ra r u n "E s ta d o de D e ­
m ocracia N a c io n a l".
En ese F re n te y en ese E stado " l a b u rg u e s ía n a ­
cio n a l de los países c o lo n ia le s y d e p e n d ie n te s está
o b je tiv a m e n te interesada en e l c u m p lim ie n to de las
tareas esenciales de la re v o lu c ió n a n t i- im p e r ia lis -
ta y a n ti- f e u d a l" .
En los años posteriores a esa c o n fe re n c ia , la g ra n
m ayoría de los p a rtid o s c o m u n is ta s de A m é ric a L a ­
tin a re fo rm u la sus p ro g ra m a s más o m en o s en lo s
m ism os té rm in o s de esta d e c la ra c ió n .
C reem os h a b e r dado ya e le m e n to s s u fic ie n te s p a ra
co m p re n d e r p o r q u é las b u rg u e sía s la tin o a m e ric a n a s
son incapaces de en ca be za r in c lu s o su su p u e sta r e -
6 9
v o lu c ió n d e m o c r á tic o - b u rg u e s a .
Esta e s tra te g ia e q u iv o c a d a de lo s c o m u n is ta s ha
s ig n ific a d o e n c a d e n a r la lu c h a d e clases a los t o b i­
llo s de la c la s e d o m in a n te , p o n e r e l c o n ju n to d e las
clases e x p lo ta d a s a la c o la de la b u rg u e s ía e x p lo ta ­
d o ra .
H a b ría q u e a g re g a r a q u í q u e e n la b ú sq u e d a o b ­
sesiva d e u n a " b u r g u e s ía n a c io n a l" se ha lle g a d o al
f in a l a d e s c u b r ir la r e ta g u a rd ia d e la b u rg u e s ía , los
s e c to re s id e o ló g ic a m e n te m á s a tra sa d o s y e m p re s a ­
ria lm e n te m ás a rc a ic o s , q u e n o tie n e n v ín c u lo s con
e l c a p ita l e x tr a n je r o n i p o d ría n te n e rlo s ja m á s. De
m a n e ra q u e la e s tra te g ia de la cla se o b re ra se s u ­
b o rd in a d e h e c h o a la e s tra te g ia d e l s e c to r m ás a tra ­
sado de la b u rg u e s ía .
E sto ha d e s a rro lla d o lo s g é rm e n e s c o n c ilia d o re s y
r e fo r m is ta s de n u e s tro m o v im ie n to o b re ro , lo ha in ­
te g ra d o m ás ín tim a m e n te al s is te m a , y ha rep re se n ­
ta d o p a ra la s m asas c o n fu s ió n sobre la verd a d e ra
n a tu r a le z a d e la re v o lu c ió n la tin o a m e ric a n a .
A lg u n o s p a rtid o s c o m u n is ta s , según el d e sa rro llo
de la lu c h a d e cla se s en sus p ro p io s países, han re ­
c la m a d o desde el c o m ie n z o la d ire c c ió n de la a lia n za
c o n la b u rg u e s ía p a ra la cla se o b re ra . Sin e m b a rg o
las ta re a s y lo s m é to d o s se co n se rva n iguales. E s ta ­
ría m o s en e s te caso, en p re se n cia , no de una re v o lu ­
c ió n d e m o c rá tic o -b u rg u e s a , s in o de una re vo lu c ió n
d e m o c r á tic o - p o p u la r , p e rm a n e c ie n d o id é n ticos los c o n ­
te n id o s de a m b a s , p e ro a s e g u ra n d o cada u na p o r su
d is t in t a c o rre la c ió n in te rn a de clases, posib lid ad e s
d ife re n te s d e paso a la re v o lu c ió n socialista.
Los p a rtid o s c o m u n is ta s in v o c a n h a b itu a lm e n te pa­
ra fu n d a m e n ta r e s ta e s tra te g ia " lo s p e lig ro s de cerco,
p ro v o c a c io n e s y a g re s io n e s q u e p ro v ie n e n del im p e ­
r ia lis m o n o rte a m e ric a n o y d e a lg u n o s g o b ie rn o s g o ­
r ila s " y " la s te n ta tiv a s de g o lp e d e estado q ue p u ­
d ie ra n s u r g ir de los re a c c io n a rio s d e l in t e r io r " .
N o s o tro s som os m ás ta ja n te s en esto. P a rtim o s de!
s u p u e s to d e q u e en A m é ric a L a tin a al im p e ria lis m o
y a las b u rg u e s ía s n a c io n a le s , q u e n o e n tie n d e n nada
de s u tile z a s , les re s u lta de la m is m a m anera a b s o lu ­
ta m e n te in to le ra b le h o y d ía el p ro g ra m a de una re v o ­
lu c ió n s o c ia lis ta o el d e u na re v o lu c ió n d e m o c rá tic o -
p o p u la r, y q u e , en c o n s e c u e n c ia , ig u a l desa ta rá n , t a r ­
de o te m p ra n o , s u a p a ra to re p re s iv o c o n tin e n ta l. B ra ­
s il y R e p ú b lic a D o m in ic a n a son le ccio n e s q u e los
re v o lu c io n a rio s de A m é ric a L a tin a n o n e ce sita n v o l­
v e r a a p re n d e r.
P ero es ju s ta m e n te p o r e s to q u e n o so tro s pensam os
q u e m ás q u e el a n c h o de la a lia n z a lo q u e debe
fr e n te a los g ig a n te s c o s po d ere s de la c o n tra re v o lu ­
c ió n se n e c e s ita m u c h o m ás q u e dos o tre s d ir e c ­
tiv a s de p a rtid o s b u rg u e se s, u n p u e b lo q u e sabe con
c la rid a d a q u ié n está e n fre n ta n d o y p o r q u é .
La in c o rp o ra c ió n p o p u la r a u n a a lia n z a co n la
b u rg u e s ía q u e n o p u e d e se r s in o e s tric ta m e n te p o lí­
tic a , q u e n o p u e d e n i p o d ría n a c e r en las in m e d ia ­
c io n e s de la lu c h a s o c ia l, será n e c e s a ria m e n te en
té rm in o s a lie n a d o s y tr a d ic io n a le s . N o h a y v ín c u lo
in te r n o e n tre la a lia n z a y las m a n ife s ta c io n e s más
d ire c ta s de la lu c h a p o p u la r ; e l p u e b lo es e n to n ce s
v in c u la d o de m a n e ra e x te rn a , a tra v é s de la p ro p a ­
g a n d a , la d e m a g o g ia , las e x p e c ta tiv a s de m a y o r c o n ­
s u m o , e n d e f in it iv a , p a s iv a m e n te .
Esas a lia n z a s p u e d e n re c o g e r m u c h o s vo to s q u izá s,
p e r o n o v o lu n ta d e s de c o m b a te . Son la obra de h á ­
b ile s z u rc id o r e s d e p a rtid o s , n o la o b ra de u n p ro ­
c e so p r o fu n d o d e lu c h a s p o p u la re s ; e l p u e b lo tie n e
70
pues ra zó n si n o las s ie n te una h e rra m ie n ta p ro p ia
q u e es p re ciso c u id a r.
A su v e z , el p u e b lo d e s m o v iliz a d o im p id e q u e
d e n tro de la a lia n z a se im p o n g a una d ire c c ió n p o lític a
re v o lu c io n a ria . Los p a rtid o s p o p u la re s separados de
las fo rm a s más d ire c ta s de la lu ch a de clases se
c o n v ie rte n en un p a r de p a rtid o s más d e n tro de u n
siste m a de p a rtid o s q u e no está h e ch o para q u e e llo s
g a n e n . Se b u ro c ra tiz a n , dan alas a su p ro p io o p o r­
tu n is m o , y fin a lm e n te te rm in a n s u m e rg id o s en los
in m e d ia tis m o s del p o d e r c o n fu n d id o s p o r el p u e b lo .
Los p a rtid o s p o p u la re s están irre m e d ia b le m e n te
co ndenados a se r desarm ados y a b so rb id o s p o r el
Estado b u rg u é s si n o son capaces de h a ce r e n tra r
en el ju e g o a las clases m ism as q u e re p re s e n ta n .
A h o ra b ie n , si la e s tra te g ia de los F re n te s de L i ­
b e ra ció n N a cio n a l no p ro d u ce sin o q u e d if ic u lt a
la m o v iliz a c ió n p o p u la r al o c u lta r e id e a liz a r el v e r ­
d a d ero c a rá c te r q u e el proceso re v o lu c io n a rio irá
a d q u irie n d o y, p o r o tro la d o , hace d if í c il q u e una
d ire c c ió n re v o lu c io n a ria co n se cu e n te se im p o n g a , la
c o n clu sió n es que a la re v o lu c ió n d e m o c r á tic o - p o p u ­
la r no sig u e u n a re v o lu c ió n s o c ia lis ta n i n a d a p a re ­
c id o sin o una p u ra y s im p le re s ta u ra c ió n re a c c io n a ria ,
p u e sto q u e la e s tra te g ia d e s c rita p re c ip ita u n e n ­
fr e n ta m ie n to en el q u e , p o r d e fin ic ió n , es in c a p a z
de ve n ce r.
C uando rech a za m os la e stra te g ia c o m u n is ta t r a d i­
c io n a l, no se tra ta , pues, d e l c a p ric h o de s a lta rn o s
u n a e ta pa , sin o de q u e esa etapa te ó ric a y e s tra té ­
g ic a m e n te n o e x is te .
El h e ch o de q u e la re v o lu c ió n la tin o a m e ric a n a v a ­
ya c o n v irtié n d o s e irre m is ib le m e n te en u n a lu c h a a r ­
m ada con las ca ra cte rística s q u e ya h e m o s a n o ta d o ,
ha g e n era d o en m uch o s g ru p o s n uevos de la i z ­
q u ie rd a u n " g u e r r ille r is m o " in g e n u o y o b se sivo.
Esos g ru p o s p a rte n d e n u n c ia n d o el e m p a n ta n a -
m ie n to al q ue están so m etidas las lu ch a s d e n tro d e l
siste m a y la in e v ita b ilid a d de la re p re sió n n a c io n a l
y c o n tin e n ta l cu a n do esos m arcos son de sb ord a d os.
Se tra ta e n ton ce s para ellos de situ a rse " f u e r a d e l
s is te m a ", y p ro d u c ir sucesivas c o n fro n ta c io n e s a r ­
m adas con él, a travé s de las cuales el n ú c le o a r ­
m ado va ya fo rja n d o el e jé rc ito p o p u la r y el p a rtid o
re v o lu c io n a rio , crea n d o en las masas una n u e va c o n ­
cie n cia p o lític a .
En o tra s palabras, se nie g a v ig e n c ia a la lu c h a de
clases d e n tro del sistem a p o lític o y se le s u s titu y e
p o r el proceso de d e s a rro llo de la g u e rr illa q u e re ­
p re se n ta ría el n a c im ie n to de una ve rd a d e ra e x p re s ió n
p o lític a de clases. Las v a ria n te s de tá c tic a m ilit a r
p u e de n ser m uchas, lo im p o rta n te es q u e la lu c h a
a rm a d a p o n d ría en m o v im ie n to las masas.
Esta co n ce p ció n e stra té g ica tie n e el m é r ito de no
e lu d ir la v e rd a d e ra n a tu ra le za de la nueva c o y u n ­
tu r a la tin o a m e ric a n a , v e r con re a lism o las lim it a ­
cio n e s de la iz q u ie rd a tra d ic io n a l y su In ca p a cid a d
para e n fre n ta r las situ a cio ne s de esta e ta pa , y s e g u ir
u n severo proceso a los m étodos tra d ic io n a le s de
lu ch a .
Sin e m b a rg o , la co n ce pció n g u e rrille ris ta co m e te
al m is m o tie m p o u n g ra ve e rro r de a p re c ia c ió n h is ­
tó ric a . En e fe c to , se m in im iz a to d a la h is to ria de la
clase o b re ra la tin o a m e ric a n a . Eso e x p lic a u n cie rtG
m e sia n ism o de los g ru p o s g u e rrille ro s , su m e n o sp re cio
p o r las lu chas co n cre ta s que las masas están lib ra n d o
h o y, su d ific u lta d para p a rtir del n iv e l de c o n c ie n c ia
q ue a c tu a lm e n te e lla s tie n e n y para hacerse c o m ­
p re n d e r en su le n g u a je , la fre c u e n c ia con q u e estos
g ru p o s ch o ca n con o rg a n iza cio n e s sin d ica le s y p o ií-
tic a s a u té n tic a m e n te p ro le ta ria s a las que lle g a n a
c o n s id e ra r " o b s tá c u lo s " a la r e v o lu c ió n . . . to d o lo
c u a l n o hace sin o re fo rz a r su m esianism o.
P ero esta ig n o ra n c ia tie n e consecuencias más g ra ­
ves, pues lle va a te n e r una visió n sim p lista y u n ila ­
te ra l de los siste m a s p o lític o s la tin o am e rican o s. N o
h a y d u d a q u e éstos son, en lo esencial, sistem as cons­
tr u id o s p o r las clases d o m in a n te s y subordinados a
sus n e ce sidades de d o m in a c ió n . Pero h istó rica m e n te
n o son el p ro y e c to p u ro de las clases d o m in a n te s,
son la re s u lta n c ia c o n cre ta de una lucha de clases
re a liz a d a en to rn o y d e n tro de é l. En m uchos países
la tin o a m e ric a n o s el siste m a p o lític o es un co to re ­
s e rv a d o a los ju e g o s de las diversas fraccio n e s de
la clase d o m in a n te , en m uch o s otro s es una m a n i­
fe s ta c ió n de la c o rre la c ió n de fu e rza s de las diversas
clases. La e v o lu c ió n de estos ú ltim o s acusa de m a ­
n e ra b a s ta n te n ítid a el im p a c to de la em ergencia y
de las lu c h a s de las clases trabajadoras.
Esto se ha m a n ife s ta d o en un rechazo abstracto
de las e le c c io n e s en sí, al m argen de to d o análisis
c o n c re to d e l siste m a p o lític o n a cio na l, de la c o y u n ­
tu ra p o lític a d e l m o m e n to y de la necesaria co m p le -
m e n ta c ió n q u e , en to d o caso, debería acom pañar a
u n a a b s te n c ió n co n s e n tid o re v o lu c io n a rio . Se ha m a ­
n ife s ta d o ta m b ié n en u n c ie rto desprecio p o r algunas
fo rm a s de c o n c ie n c ia y de a cción de los sindicatos,
q u e a p re s u ra d a m e n te se ta ch an de "e c o n o m ic is ta s ",
d e s p re c io típ ic o de la pequeña burguesía re v o lu c io ­
n a ria p a ra la cu a l la re v o lu c ió n más que una nece­
s id a d m a te ria l, es un ideal m o ra l.
P e ro s o b re to d o , se ha m a n ife sta d o en el a isla ­
m ie n to s u ic id a de los " g u e r r ille r is ta s " cada ve z que
e fe c tiv a m e n te se co lo ca n fu e ra del sistem a. En e fe c­
to , s ó lo g ru p o s de u n a c ie rta so fis tic a c ió n in te le c tu a l,
a lta m e n te id e o lo g iz a d o s , están en co n d icio ne s de
c o m p re n d e r la n a tu ra le z a p ro fu n d a del Estado más
a llá de sus a p a rie n c ia s y la necesidad de rom p e rlo
d e sd e fu e ra . El a c to re v o lu c io n a rio te rm in a en el
" g u e r r ille r is m o " en u n a c to de p ro te sta , más com o el
d e s a h o g o de los e le g id o s , que com o una tarea de
lo s e x p lo ta d o s . U n d e sahogo que p re te n d e ser p u r i­
fic a c ió n y p ro le ta riz a g ió n de las conciencias pequeño
b u rg u e s a s .
E l " g u e r r ille r is m o " en a cció n , aislado de las m a ­
sas, re d u c id o de h e c h o a una fo rm a de acción p o lí­
tic a m a r g in a l, in c lu s o a n iq u ila d o , no lo g ra e xo rciza r
su p e rte n e n c ia al s is te m a . Este lo ha in s titu c io n a li­
z a d o , lo s a p a ra to s d e re p re sió n to m a n p ie en él para
fo rta le c e r s e , la id e o lo g ía represiva e n cu en tra p re te x ­
to s y se re fin a . Es el ú lt im o se rvicio del g u e rrille ­
ris m o al s is te m a .
Si e n A m é r ic a L a tin a ha de h a b e r dos o tre s o
m u c h o s V ie tn a m no es el " g u e r r ille r is m o " el que los
v a a p ro d u c ir . P o rq u e los V ie tn a m se producen sólo
c o m o e n V ie tn a m se h a n p ro d u c id o : co m o resultado
d e u n a lu c h a de las masas q ue to ca fo n d o sucesi­
v a m e n te e n m u c h a s e ta pa s y u tiliz a sim u ltán e a m en te
m u c h a s fo rm a s de lu c h a y q u e desem boca al fin a l en
u n e n fr e n ta m ie n to a rm a d o con el im p e ria lism o , no
de u n g ru p o de ilu m in a d o s , sin o del pu e blo e ntere
q u e c o m p re n d e q u e si no to m a las arm as no podrá
s e g u ir a v a n z a n d o en e l c a m in o de su lib e ra ció n , e in ­
c lu s o p u e d e se r o b lig a d o a retro ce d er.
Los p a rtid o s d e m ó c ra ta s cris tia n o s de A m é ric a L a ­
t in a h e m o s v iv id o h a sta a h o ra p rá ctica m e n te al m a r­
g e n d e e sto s p ro b le m a s , p ro te g id o s — en el g o b iern o
o e n la o p o s ic ió n — p o r las ilu sio n e s del re fo rm ism o .
¡P re c a ria p r o te c c ió n ! Sabem os qu e , ta rd e o te m p ra ­
n o , c u a n d o h a y a m o s re c o rrid o este ca m ino o a s im i­
la d o la e x p e rie n c ia de los p a rtid o s herm anos que ya
lo h a n e s ta d o re c o rrie n d o te n d re m o s que e n tra r a
e x p lo ra r en los p ro b le m a s y e x p e rie n c ia s e s tra té g ic o s
de la re v o lu c ió n la tin o a m e ric a n a . T e n d re m o s q u e h a ­
c e rlo con a u d a cia , p e ro ta m b ié n con u n a in m e n sa c a ­
pacidad c ritic a , p o rq u e es b u e n o q u e no c o n d u z c a m o s
a n u e stro s p u e b lo s p o r c a m in o s q u e en o tro s lados
los ha lle va d o a la fru s tra c ió n .
En esta e la b o ra c ió n e stra té g ic a p o r h a c e r q u is ié ra ­
mos p la n te a r s o la m e n te a lg u n a s líneas g e n e ra le s .
Pensam os q u e hay que b u s c a r d e lib e ra d a m e n te
una s u e rte de in te ra c c ió n e n tre la lu ch a s o c ia l y
p o lític a en q u e las masas p u eden e n tra r en u n p r o ­
ceso de in te n sa p o litiz a c ió n y los p a rtid o s v a n g u a r -
d iza rse .
C reem os q ue e n c u a lq u ie r proceso p o lític o r e v o lu ­
c io n a rio debe, en p rin c ip io , pasar p o r los p a rtid o s
q ue hasta a h o ra el p u e b lo se ha d a d o. N o p u e d e
h a b er u n id a d p o p u la r al m a rg e n de e llo s y la p r in c i­
pal re sp o n sa b ilid a d en la in ic ia tiv a c o m o en la d i ­
rección p ro b a b le m e n te en e llo s recaerá.
Sin e m b a rg o , n o podem os d e ja r de c o n s ta ta r la in ­
mensa c risis de los p a rtid o s p o p u la re s la tin o a m e r i­
canos y sus lim ita c io n e s y d e fic ie n c ia s , ta l c o m o
hoy día los conocem os, para e n fre n ta r las ta re a s de
la re vo lu c ió n la tin o a m e ric a n a . N u e s tro s p a rtid o s d e ­
m ó c ra ta -c ris tia n o s no escapan a esta c ris is q u e n o es
sólo de los p a rtid o s sin o de to d o e l s iste m a p o lític o
en ge n era l.
T enem os q u e buscar la m an e ra de t e r m in a r co n
el e n c ie rro c o n v e n tu a l de las d e m o c ra c ia s c ris tia n a s
la tin o a m e rica n a s, de a b rirla s a las lu c h a s c o n c re ta s
del p u e blo cu e ste lo q ue cu e ste y pase lo q u e pase
T enem os q u e d ise ñ a r p ro g ra m a s, q u iz á s m o d e s to s ,
pero m u y co n cre to s, a n iv e l lo ca l y a n iv e l n a c io ­
nal, en q ue nos fije m o s p u n to s p re ciso s de c o n e x ió n
e n tre las lu ch a p o lític a y las lu ch a s d ia ria s d e l p u e ­
b lo . Debem os o b lig a r a n u e stro s p a rtid o s a esta in s e r­
ció n en la lu c h a p o p u la r q u e sabem os q u e es d u ra
y e x ig e n te , p e ro que es fin a lm e n te n u e s tra ú n ic a
ju s tific a c ió n . Sólo en ton ce s p o d re m o s te n e r a u t o r i­
dad para e x ig ir lo m ism o a to d o s los p a rtid o s q u e
se d ice n po p ula re s.
Sólo en la m ed id a en q u e los p a rtid o s q u e q u ie ­
ren h a ce r la re v o lu c ió n e m u le n fra te r n a lm e n te e n la
base para a c tiv a r las lu chas de la clase tra b a ja d o ra
y del p u e b lo en general podem os d e c ir q u e e sta m o s
creando en las masas una p e rs p e c tiv a re v o lu c io n a ria
de to m a d e l p o d e r en la q u e se lig a n y se fu n d e n
todas sus re iv in d ic a c io n e s c o tid ia n a s , y c u a lq u ie ra q u e
sea la fó rm u la p o lític a q ue al f in a l s u rja , el p u e b le
verá en e lla la c o n tin u a c ió n n a tu ra l, en u n p la n o
s u p e rio r, de sus propias luchas in m e d ia ta s .
Sólo en la m ed id a en q u e se in te n s ifiq u e n las lu ­
chas de la clase tra b a ja d o ra y d e l p u e b lo en g e n e ra !,
p o r o tra p a rte , los p a rtid o s q u e se d ic e n p o p u la re s
te n d rá n la o p o rtu n id a d de m o s tra r en la re a lid a d su
g ra v ita c ió n p o p u la r, de d e s a rro lla r en la p rá c tic a sus
capacidades co m b a tiva s, de m o s tra r su v o lu n ta d d e
deshacerse de sus lastres y su fle x ib ilid a d p a ra a d e ­
cu a r sus fo rm a s de o rg a n iz a c ió n y de tr a b a jo a las
e xig e ncias de esa lucha.
Sólo en ese c o n te x to podrá fra g u a rs e u n a s ó lid a
y ve rdadera d ire c c ió n re v o lu c io n a ria , u n a v a n g u a r ­
d ia , que no reclam am os h o y para n o so tro s, p e ro q u e
ta m p o co regalam os a n a d ie , u na v a n g u a rd ia q u e n o
existe a p rio r i, una va n g u a rd ia q u e h o y d ía m a d u ra
y se p repara en trin c h e ra s m u y d ive rsa s, ta m b ié n en
las nuestras, u n a va n g u a rd ia q u e sólo en la p rá c tic a
debe e n c o n tra rs e y darse u n id a d e id e n tid a d .
N o p re te n d e m o s d is m in u ir la im p o rta n c ia d e los
p a rtid o s p o lític o s ; son y se g u irá n s ie n d o ¡ n s tru m e n -
71
to s p rin c ip a le s ; p e ro se t r a t a de q u e la clase t r a ­
b a ja d o ra lo s c e rq u e , lo s u r ja , los p re s io n e , c o m o es
su d e b e r d e cla s e . S ó lo así re s u lta rá n m in im iz a d o s
los rie s g o s d e o p o r tu n is m o y s e c ta ris m o q u e a f lo ­
ra n c o n s ta n te m e n te c o m o " e n fe rm e d a d e s p ro fe s io n a ­
le s " d e la p o lític a la tin o a m e ric a n a .
Este d is e ñ o e s tra té g ic o im p lic a in v e r t ir la m a ­
n e ra tr a d ic io n a l d e r e la c io n a r p a r tid o p o lític o y m o v i­
m ie n to s o c ia l. E fe c tiv a m e n te s ie m p re el p a rtid o p o lí­
t ic o ha c o n s id e ra d o al m o v im ie n to so cia l c o m o u n
in s tr u m e n to a su s e rv ic io , c o m o u n c a rro m ás q u e
se a g re g a al c o n v o y . En e ste d is e ñ o se tra ta de que
lo s p a rtid o s q u e se p r e te n d e n p o p u la re s se c o lo ­
quen d e lib e ra d a m e n te e n s itu a c ió n de se r in s -
tr u m e n ta liz a d o s p o r la cla se tra b a ja d o ra y puestos a
p ru e b a en su lu c h a .
P o r eso n o e s ta m o s p o r b u s c a r a lia n za s e le c to re ­
ras fá c ile s , o d e d ic a rn o s a l z u rc id o de p a rtid o s y
te n d e n c ia s p ro g re s is ta s . Sería d e ja rn o s a rra s tra r a
u n a c o n c e p c ió n q u e re d u c e la p o lític a a los aparatos
q u e tr a d ic io n a lm e n te la p ra c tic a n .
P e ro ta m p o c o e sta m o s p o r e l " g u e r r ille r is m o " de
la d e s e s p e ra c ió n . Las a rm a s n o hacen m ila g ro s, los
p u e b lo s en a rm a s sí. N o s o tro s n o concebim os la to m a
d e l p o d e r c o m o u n a s u n to d is ta n te para las masas,
m a n e ja d a a su a m a ñ o p o r las d ire c tiv a s o los Estados
m a y o re s q u e u n d ía n o se sabe cóm o se p roduce.
Para n o s o tro s , la v e rd a d e ra to m a del p o d er p o r el
p u e b lo es la c u lm in a c ió n n a tu ra l de un proceso as­
c e n d e n te de o rg a n iz a c ió n y de lu ch a que, p a rtie n d o
e n la base s o c ia l, va c o n s tru y e n d o un p o d er p o p u la r
o p u e s to a l p o d e r b u rg u é s y ca p a z de e n fre n ta rse en
to d o s los p la n o s y con to d a s las arm as con el poder
de la b u rg u e s ía . N o s o tro s co n ce b im o s la to m a del
p o d e r n o c o m o u n a s u n to de "p a ra c a id is ta s " sin o c o ­
m o re s p o n s a b ilid a d de la " in f a n t e r í a " po rq u e sólo
c u a n d o el p u e b lo ha p e le ad o c e n tím e tro a c e n tím e ­
t r o el p o d e r se p u e d e d e c ir q u e es é l q u ie n v e r­
d a d e ra m e n te lo c o n q u is tó .
S u p o n e e sto q u e se f ije co m o tarea p rim o rd ia l ir
a la fo rm a c ió n y c o n s o lid a c ió n de un p o d er com o
ese q u e , lig a n d o en u na sola d ire c c ió n la lu ch a de
los o b re ro s , c a m p e sin o s y e s tu d ia n te s asegure que la
to m a d e l p o d e r n o sea só lo h echa p o r la cim a sino
q u e sea la e x p re s ió n de to d o e l p u e blo en te n sió n
y e l f r u t o d e l e n fre n ta m ie n to en todos los planos
c o n la cla se d o m in a n te .
V I. — OPCIONES PARA LOS PDC
T o d a la p e rs p e c tiv a de A m é ric a L a tin a , trá g ic a
p e ro in c ita n te al m is m o tie m p o , c o n s titu y e u n t r e ­
m e n d o d e s a fío para los re v o lu c io n a rio s , y en p a r ­
t ic u la r p a ra los d e m ó c ra ta c ris tia n o s .
Esos d e s a fío s e m p ie z a n a p e n e tra rn o s y e x ig e n de
n o s o tro s resp u e sta s p e re n to ria s .
M ir e n e l caso de m i p a rtid o , el PDC de C h ile , el
m ás v ie jo de los PDC de A m é ric a L a tin a, 31 años
de e x p e rie n c ia q u e n o d e b en pasar en vano para
n o s o tro s .
N a c id o para s u s titu ir el c a p ita lis m o y crea r una
s o c ie d a d de tra b a ja d o re s ha re c o rrid o hasta el fin a !
e l c a m in o d e l re fo rm is m o s in p o d e r in ic ia r la tarea
N a c id o p a ra p o n erse a l s e rv ic io de la lucha de la
c la s e tr a b a ja d o ra se h a id o d is ta n c ia n d o p ro g re siva ­
m e n te de e lla c u a n d o su lu c h a se vo lvía más intensa
y m ás ric a en p o s ib ilid a d e s . El P a rtid o no ha e sta ­
d o de a c u e rd o en el c a m in o a to m a r. N o so tro s q u e ­
ría m o s e l s o c ia lis m o y la vía de d e s a rro llo no c a p ita ­
lis ta , o tro s q u e ría n e l n e o c a p ita lis m o y sus p ra g ­
m á tic o s c a m in o s . N o s o tro s q u e ría m o s la u n id a d p o ­
72
p u la r, o tro s q u e ría n s e g u ir siendo a lte rn a tiv a del
m a rx is m o . N o so tro s qu e ría m os se r iz q u ie rd a , e llo s
q u e ría n s e g u ir sie n d o c e n tro q u e es u n a fo rm a de
ser d e re ch a . El proceso o b je tiv o de las c o n tra d ic c io ­
nes de la sociedad ch ile n a p e n e tró al g o b ie rn o has­
ta d e fin ir lo y a h o ra ha p e n etra d o al p a rtid o hasta
d e fin irlo . U n v ie jo fu n d a d o r del p a rtid o ha d ich o
que n u e stra lu ch a p o r el so cia lism o y la re v o lu c ió n
n o tie n e ya p o sib ilid a d e s de ser c o n tin u a d a en u n
PDC in filtr a d o por la derecha, c o n v e rtid o en
g a ra n tía del status, c o rro m p id o p o r el p o d e r; d e b e ­
m os re e m p re n d e rla fu e ra , en n u e stra p ro p ia t r i n ­
ch e ra . ¡ D ura d e c is ió n ! Pero las bases d e m ó cra tas
cristia n a s, los cam pesinos d e m ó cra ta c ris tia n o s , los
tra b a ja d o re s d e m ó cra ta c ristia n o s, y la n u e va g e n e ­
ración d e m ó cra ta c ris tia n a , han d e c id id o .s e g u ir la
vía señalada p o r este v ie jo m ilita n te .
¿Es este el a ccid e n te de un p a rtid o o el p rim e r
sín to m a de un proceso que ta rd e o te m p ra n o a fe c ­
ta rá a todos los p a rtid o s la tin o am e rican o s?
N o deseam os la ru p tu ra para n a d ie , o ja lá n o las
haya. Pero con ru p tu ra o sin ru p tu ra A m é ric a L a tin a
nos irá cercando cada ve z más y nos e x ig irá u n a d e ­
fin ic ió n : p o r el so cia lism o y la re v o lu c ió n , o c o n tra
el so cia lism o y la re v o lu c ió n .
Y n uestros p a rtid o s e n ra iza d o s en las capas m e ­
dias, nacidos a la som bra d e l p e n s a m ie n to e c le s iá s ti­
co, aco stum b rad o s a las co m o d id a d e s d e l c e n tris m o ,
creye n te s sinceros del re fo rm is m o , te n d rá n q u e e sta r
preparados para re sp o n d e r: sí al so cia lism o , sí a la
re v o lu c ió n . En b u ena m ed id a de sus ju v e n tu d e s d e ­
pende.
U n a ú ltim a re fle x ió n d irig id a a los co m p a ñ e ro s
europeos. H em os ren u n cia d o d e lib e ra d a m e n te a es­
p e c u la r sobre el trá n s ito hacia la nueva so cie d ad e u ­
ropea. H a b ría sid o una a v e n tu ra irre sp o n sa ble de
n u e stra p a rte . Es la tarea de ustedes y sólo de u s­
tedes. Pero tenem os clara una cosa y te n em o s q ue
d e c irla aquí. Esa nueva sociedad no podrá fu n d a rs e
sobre la base de la m a n te n c ió n del sistem a de e x p lo ­
ta ció n de los pueblos a frica n o s, a siáticos y la t in o ­
am ericanos. Esa nueva sociedad europea n o podrá
fu n da rse sobre la base de .la ne g ació n a rb itr a ria y
agresiva de los países q ue e lig e n el so cia lism o . Esa
nueva sociedad europea no podrá fu n d a rs e sobre la
base de la su b o rd in a ció n p o lític a , e co n óm ica y m ili­
ta r al c e n tro h e g em ó n ico del im p e ria lis m o m u n d ia l,
los EE.UU. de N o rte a m é rica . Esa n u e va so cie d ad
europea no podrá fu n d a rse sobre la base de c u a l­
q u ie r fo rm a de co la b o ra ció n o c o m p lic id a d con la
c o n tra rre v o lu c ió n m u n d ia l.
Para m uchos la a d v e rte n c ia puede ser in n e ce sa ­
ria , pero to d os deberán saber que si a lg ú n p a rtid o
p re te n d ie ra en Europa hacer las cosas de ese m od o
e n co n tra rá en las p rim e ra s fila s de la re siste n cia , de
la lucha y de la re vo lu ció n , no a o tro s , sin o a n o ­
sotros, los jóvenes d e m ó c ra ta -c ris tia n o s de A m é ric a
L a tin a.
NOTA:
E s ta te sis p re te n d e re co g e r los p u n to s de v is ta
in te rc a m b ia d o s p o r re p re se n ta n te s de las J D C la­
tin o a m e ric a n a s en dos s e m in a rio s id e o ló g ic o .p o liti.
eos, e l p rim e ro re a liz a d o en S a n tia g o de C h ile en
S e tie m b re de 1968 con p a rtic ip a c ió n de re p re se n ,
ta n te s de A rg e n tin a , U ru g u a y , P a ra g u a y , B o liv ia ,
P e rú , C o lom b ia, P anam á, V en ezu ela y C h ile , y el
segundo re a liz a d o en San S a lv a d o r en M a rz o de
1969 con p a rtic ip a c ió n de M é xico , G u a te m a la , S al­
vad or, H o n d u ra s , N ic a ra g u a , P a n a m á , V enezuela,
E cu a d o r, B o liv ia y C h ile . E v id e n te m e n te , todos los
e rro re s o fa lla s en su a c tu a l re d a c c ió n son impu­
tab les sólo a la J D C de C h ile .
 ENCUENTRO S

en el tercer congres o mundial

la uijdc

I ¿QUE P O D R IA N APORTAR EN C O M U N
L O S DO S G O B IE R N O S D E M O C R IS T I A N O S
DE A M E R IC A L A T IN A A NUESTRO CON­
T IN E N T E ?

R O N C A G L IO L O : U n im p u ls o a la u n id a d d e c o m ú n : la filo s o fía d e la c u a l p a rte n , la n e c e s i­

A m é ric a L a tin a fre n te a la p o lític a im p e ria lis ta d a d d e c o n s tru ir u n n u e v o m o d e lo d e s o c ie d a d y
d e lo s E E .U U . la c o n v ic c ió n d e q u e e s ta e s u n a ta r e a c o n ju n ta .
E n e s to c re o q u e ra d ic a la a p o rta c ió n q u e e s o s
CORNEJO: Y o p ie n s o q u e to d o s lo s g o b ie rn o s d o s g o b ie rn o s p o d ría n d a r, p o r e n c im a d e la s d i­
d e m ó c r a ta - c r is tia n o s , e s p e c ia lm e n te lo s d e e s te fe re n c ia s q u e tip ific a n a la s d o s re a lid a d e s , c h i­
c o n tin e n te , tie n e n tr e s p u n to s fu n d a m e n ta le s en le n a y v e n e z o la n a .

II L A " R E V O L U C I O N EN L I B E R T A D ”, ¿SI­
G U E V I G E N T E CO M O U N A E S T R A T E G IA
V A L ID A ?

R IO S : D e p e n d e d e lo q u e e n te n d a m o s p o r “R e ­ si lo s d irig e n te s d e l P D C d e C h ile p ie n s a n d e
v o lu c ió n e n L ib e r ta d ” . S i la " R e v o lu c ió n e n L i­ la m is m a fo rm a q u e lo s d e l C o p e i d e V e n e z u e la ,
b e r ta d ” s e q u ie re c o n tra p o n e r co n u n p ro c e so e s d e c ir q u e e l “ C a m b io ” e s u n c a m b io p a r a
r a d ic a l q u e p ro d u z c a u n c o rte h is tó ric o p a ra q u e a v a n z a r y e s e s e n c ia lm e n te d in á m ic o .

e l p u e b lo p u e d a a s u m ir e l p o d e r re a lm e n te , fa ­
D IG H IE R O : S u s ta n c ia lm e n te la “ R e v o lu c ió n e n
v o re c ie n d o la s m e d id a s q u e re s p o n d a n a lo s in ­
L ib e rta d ” e s u n a e s tra te g ia v á lid a . N o d e b e
te r e s e s d e la s c la s e s o p rim id a s , a ú n u tiliz a n d o
id e n tific a rs e c o n la d e l g o b ie rn o c h ile n o , p o rq u e
la v io le n c ia , e s u n a e s tra te g ia s u p e ra d a . L o ú n i­
s e ría lim ita r a u n a e x p e rie n c ia c o n c re ta u n c o n ­
c o q u e e n c u b re e s u n p ro c e s o re fo rm is ta q u e n o
c e p to q u e p a ra n o s o tro s e s m u y c a ro . N o s o tro s
tr a d u c e la s a s p ira c io n e s p o p u la re s . S i se c o n s i­
e n te n d e m o s q u e u n a re v o lu c ió n e s re v o lu c ió n e n
d e ra q u e la re v o lu c ió n e s p a ra re s ta u r a r la li­
ta n to e x is te u n a p a rtic ip a c ió n p o p u la r a m p lia y
b e r ta d d e la s m a y o ría s , in d u d a b le m e n te q u e e sa
d e sd e la b a s e , y se g e n e ra n lo s c o n d u c to s p a r a
e s s í u n a a s p ira c ió n d e la g e n te re v o lu c io n a ria .
q u e to d o s a q u e llo s s e c to re s d e s e o s o s d e c o n s ­
tru ir la n u e v a s o c ie d a d p u e d a n p a rtic ip a r, e s
PONTE: L a “ R e v o lu c ió n e n L ib e rta d ” fu e u n a
d e c ir, lo q u e n o s o tro s lla m a m o s p lu ra lis m o . E n
e ta p a d e s tin a d a a a b r ir c a m in o s p a ra p o s te rio re s e s te s e n tid o , c re e m o s q u e u n a re v o lu c ió n e s e n
y m á s p ro fu n d a s a c c io n e s ; s in e m b a rg o , el té r ­
lib e rta d o n o e s. A h o ra s i la p re g u n ta s e re fie re
m in o — y n o p o d ría h a b e r s id o d e o tra m a n e ra — ■
c o n c re ta m e n te a la e s tra te g ia p la n te a d a p o r e l
e s im p re c is o y su p re c is ió n d e p e n d e d e la s e ta ­
g o b ie rn o d e F re í, a h í te n e m o s q u e c o n te s ta r q u e
p a s q u e lu e g o s e p ro s ig a n . E n c u a n to a V e n e ­ in d u d a b le m e n te e s ta e s tra te g ia n o h a d a d o lo s
z u e la , p ie n s o q u e e l “ C a m b io ” q u e p ro p u g n a C o -
fru to s e s p e ra d o s .
p e ¡ e s u n a e ta p a n e c e s a ria p o r m u y d iv e rs a s
ra z o n e s ; a b s o lu ta m e n te to d o s lo s d irig e n te s d e l M A R I N K O V I C H : Una prueba de que ese es un
C o p e i y R a fa e l C a ld e ra h a n c o in c id id o e n e s ta esquema superado es el hecho de que el te m a
a firm a c ió n . A q u í, lo q u e c a b ría p re g u n ta rs e es fue uno de lo s grandes ausentes del Congreso.

73
R O D R IG U E Z : L a “ R e v o lu c ió n e n L ib e r ta d ” e s a c o m p a ñ a d a d e u n c ie rto p u ris m o e n e l s e n tid o
u n m ito . E l g o b ie rn o e b ile n o se r e f e r ía a la li­ d e e n te n d e r q u e e s la D C e n si s o la la q u e d e b e
b e r ta d fo rm a l, tr a d ic io n a l, lo q u e im p lic a u n n o r e a liz a r e l p ro c e s o re v o lu c io n a rio . E n c u a n to a
ro m p im ie n to c o n la s f u e r z a s e c o n ó m ic a s in te r ­ la p rim e ra , n o e s c ie rto q u e p u e d a d ife re n c ia rs e
n a s n i n in g ú n e n f r e n ta m ie n to e x te rn o . A n te e s to , a b s o lu ta m e n te e n tr e la “ o lig a rq u ía a g r a r ia t r a ­
c a b e q u e n o s p r e g u n te m o s c ó m o d e fin ir u n a e s ­ d ic io n a l” y u n a “ b u rg u e s ía in d u s tria l p ro g re s is ­
tr a te g ia v á lid a b o y . N o s o tr o s c o n s id e ra m o s q u e ta ” ; n o h a y p o s ib ilid a d d e d e s a rro llo s in e n ­
la re v o lu c ió n e s u n p ro c e s o la te n te , a s c e n d e n ­ fre n ta m ie n to d e l im p e ria lis m o n o rte a m e ric a n o ;
te , a l q u e n o s e le p u e d e p o n e r n in g u n a e ti­ n o h a y p o s ib ilid a d d e d e s a rro llo s in u n s u s te n to
q u e ta . L a a c titu d q u e h a b r ía q u e to m a r e s la e n fo rm a d e o rg a n iz a c ió n s o c ia l d e l p u e b lo c a ­
d e u n f r e n te c o n to d a s la s fu e rz a s d e iz q u ie rd a ,
n a liz a d o p o lític a m e n te . R e s p e c to d e la s e g u n d a ,
q u e s e a n r e a lm e n te re v o lu c io n a ria s , y q u e e n u n
e l p ro b le m a n o e s d e ín d o le e le c to ra l, s in o q u e
p rin c ip io e s té n d e a c u e rd o e n ro m p e r r a d ic a l­
lo fu n d a m e n ta l e s la o rg a n iz a c ió n p o p u la r: s in
m e n te y a b s o lu ta m e n te c o n la s e s tr u c tu r a s v i­
é s ta n o tie n e s e n tid o n i la p a rtic ip a c ió n e le c ­
g e n te s . N o tie n e s e n tid o q u e e n la a c tu a l c o ­
to ra l n i e l m o v im ie n to g u e rrille ro .
y u n tu r a d e A m é ric a L a tin a h a y a u n a lu c h a e n tre
la s f u e r z a s d e iz q u ie rd a . N o tie n e m á s s e n tid o
C O R N E JO : Y o c re o q u e la e x p e rie n c ia d e C h ile
u n e s q u e m a d e e n fre n ta m ie n to e n tr e la D C y
p a re c e ría d e m o s tra r q u e la “R e v o lu c ió n e n L i­
lo s g ru p o s m a r x is ta s . H a y q u e p ro c e s a r u n a
b e r ta d ” e s u n a e s tra te g ia d ifíc il y q u e p o r lo
u n id a d p o lític a y s o c ia l, e n tr e fu e rz a s p o lític a s
ta n to h a b r á d e e n c o n tra r o b s tá c u lo s m u y s e rio s .
d e iz q u ie rd a y s e c to re s s o c ia le s c o m o lo s s in d i­
M e p a re c e q u e e l e s fu e rz o p a r a in s ta u r a r u n a
c a to s , m o v im ie n to e s tu d ia n til, c a m p e s in a d o , e tc .
s o c ie d a d m á s ju s ta s in s a c r if ic a r la s lib e rta d e s

R O N C A G L IO L O : T a l c o m o fu e p la n te a d a e n fu n d a m e n ta le s d e l h o m b re e s u n tre m e n d o e s ­

C h ile c ie r ta m e n te n o . P o r lo m e n o s p a ra la m a ­ fu e rz o d ig n o d e s im p a tía y s u fic ie n te m e n te im ­

y o r ía d e lo s p a ís e s . P rin c ip a lm e n te p o r d o s r a ­ p o rta n te c o m o p a ra n o d e s c a rta rlo lig e ra m e n te .

z o n e s : p rim e ra , n o c o n tie n e u n e n u n c ia d o re v o ­ C o n s id e ro p o r ta n to q u e la e s tr a te g ia n o h a p e r ­
lu c io n a rio a fo n d o s in o u n a s e rie d e c o n tra d ic ­ d id o v a lid e z p e ro s e h a c o b ra d o c o n c ie n c ia m á s
c io n e s c o m o e s tr a te g ia p o lític a ; s e g u n d a , v a c la ra d e s u s d ific u lta d e s .

III E L G O B IE R N O C H I L E N O ¿ H A D A D O S IG ­
N O S P O S I T I V O S D E L A “ R E V O L U C IO N
E N L I B E R T A D ” ? E N C A S O A F I R M A T I V O

¿ C U A L E S ?

D 1 G H IE R O : E v id e n te m e n te : la C o n s e je ría d e R O N C A G L IO L O : B u e n o , c ie rta m e n te h a d a d o a l­

P ro m o c ió n P o p u la r, m e d ia n te la c u a l se h a tr a ­ g u n o s. P o r e je m p lo la c h ile n iz a c ió n d e l c o b re

ta d o d e p o litiz a r, c o n c ie n tiz a r a la m a s a y h a c e r­ co m o p a rtic ip a c ió n d e l E s ta d o e n la s e m p re s a s

la p a rtíc ip e d e la s d e c is io n e s p o lític a s ; u n a r e ­ d e l c o b re , la re fo rm a a g ra ria , la s ju n ta s c o m u ­

n a le s , la p ro m o c ió n p o p u la r. E n to d o s e s to s c a ­
fo rm a a g r a r ia q u e n o h a te n id o e l ritm o q u e
s o s e l g o b ie rn o e s tá re a liz a n d o s u “ R e v o lu c ió n
n o s o tro s e s p e rá b a m o s p o r c a u s a s q u e s e ría m u y
e n L ib e rta d ” , ¿ n o ?
la rg o d is c u tir p e ro q u e e s u n a c o n q u is ta in d u ­
d a b le ; lo s e s fu e rz o s e n e l p la n o d e la v iv ie n d a C O R N E JO : U n a re s p u e s ta s e ria a e s a p re g u n ­
q u e h a n id o a c o m p a ñ a d o s d e lo s e s fu e rz o s d e ta d e m a n d a ría u n c o n o c im ie n to m u c h o m á s d e ­
a b s o rc ió n d e la s c a lla m p a s y e l g ra n e sfu e rz o e n ta lla d o d .e l q u e te n e m o s a la d is ta n c ia s o b re la s
e l p la n o d e la e s c o la riz a c ió n . re a liz a c io n e s d e l g o b ie rn o d e F re i.

IV ¿ Q U E E V A L U A C IO N H A C E USTED DE LA
R E V O L U C IO N C U B A N A ?

C O R N E J O : M e p a re c e in n e g a b le la tra s c e n d e n ­ ta n te la s c rític a s p a rc ia le s q u e p u e d a n h a c é r ­

c ia h is tó r ic a d e la re v o lu c ió n c u b a n a . S e e s té s e le p o rq u e s ig n ific a e l p rim e r e n fre n ta m ie n to

d e a c u e rd o o d e s a c u e rd o c o n e lla y c o n su o rie n ­ d e lo s E E .U U . y p ro c e s o s d e lib e ra c ió n s o s te ­

ta c ió n , lo q u e n o s e p u e d e n e g a r e s q u e h a n id o s . S u in flu e n c ia s o b re lo s o tro s p a ís e s n o s
s ig n ific a d o u n a c o n te c im ie n to d e v ita l im p o rta n ­ p a re c e s u m a m e n te im p o rta n te , p rim e ro p o rq u e
c ia p a r a to d o e l c o n tin e n te . C re o q u e e n d e te r­ d e m u e s tra la p o s ib ilid a d d e u n a re v o lu c ió n s o c ia l
m in a d o s s e c to r e s d e o tro s p a ís e s la tin o a m e ric a ­ e n e l c o n tin e n te y s e g u n d o p o rq u e o fre c e u n
n o s la re v o lu c ió n c u b a n a e s tá e je rc ie n d o u n a m o d e lo n a tu ra lm e n te m e jo ra b le d e c o n s tru c c ió n
f u e r te in flu e n c ia . P e rs o n a lm e n te el m o d o c u b a n o d e l s o c ia lis m o . N a tu ra lm e n te , e s ta m o s e n c o n tra
n o e s e l m o d o q u e y o c re o a d e c u a d o p a ra r e ­ d e l b o y c o tt y p o r la re in c o rp o ra c ió n d e C u b a n o
s o lv e r lo s p ro b le m a s d e A m é ric a L a tin a . C re o a u n s is te m a p a n a m e ric a n o e n e l q u e n o c re e m o s
q u e la p o lític a d e a is la r a C u b a n o h a tra íd o p e ro si a la c o m u n id a d la tin o a m e ric a n a q u e a s ­
b e n e fic io s y q u e n o fu e u n a m e d id a a c e rta d a . p ira m o s c o n s tru ir. ,

R O N C A G L IO L O : N o s o tro s p e n s a m o s q u e la r e ­ R O D R IG U E Z : H a b ría q u e ir p o r p a rte s . L a r e ­

v o lu c ió n c u b a n a e s u n p ro c e s o p o s itiv o n o o b s ­ v o lu c ió n c u b a n a e s u n a re v o lu c ió n a u té n tic a m e n -

74
 te p o p u la r, p le n a m e n te a rra ig a d a e n el p u e b lo to revolucionario y popular c o n stru ir un socia­
c u b a n o . N o tie n e s e n tid o tra ta r, c o n a rg u m e n to s lismo tomando básicamente en cuenta la c u lt u ­
d e m o g ó g ic o s a n tic o m u n is ta s , d e q u ita rle ta l c a ­ ra, las características propias de cada pueblo,
r á c te r p o p u la r y d e n e g a rle su in flu e n c ia so b re dando una respuesta concreta a cada medio co n ­
e l re s to d e lo s p a ís e s la tin o a m e ric a n o s . N o te n ­ creto con un contenido socialista. En cuanto a
g o m a y o re s c rític a s a h a c e r a l p ro c e so re v o ­ decir exactam ente si se está haciendo un so­
lu c io n a rio c u b a n o ; q u iz á s lo q u e s e p u e d a m e n ­ cialismo co munitario o no en Cuba, entendiendo
c io n a r e s q u e a c tu a lm e n te la R e v o lu c ió n C u ­ por com unitario todos los valores de orden p e r ­
b a n a h a g ira d o e n to rn o a u n a fig u ra ; s in e m ­ sonalista, humanista, me gustaría estar en Cuba
b a rg o , e s ta fig u ra la h a c o n s o lid a d o tre m e n d a ­ para a p re ciar objetivam ente la m archa de la re ­
m e n te , y e n u n a fu tu ra e ta p a e l p ro b le m a s e rá volución cubana.
s u p e ra d o . S u in flu e n c ia e n A m é ric a L a tin a e s
o b v ia . E n la D C , c o n c re ta m e n te , ta m b ié n la h a D IG H IE R O ; In d u d a b le m e n te la re v o lu c ió n c u b a ­

te n id o . L a h o n e s tid a d d e p la n te a m ie n to s d e la n a h a s id o e l h e c h o m á s s ig n ific a tiv o y m á s im ­

R e v o lu c ió n C u b a n a y s u s d irig e n te s h a n d e s p e r­ p o rta n te q u e se h a re g is tra d o e n A m é ric a L a ­

ta d o u n a c re c ie n te s im p a tía a n iv e l d e la JD C , tin a e n e s te s ig lo . S i b ie n te n e m o s d is c r e p a n ­

lo c u a l, si n o im p lic a u n c o m p ro m is o , im p lic a c ia s e n c u a n to a la c o n c e p c ió n id e o ló g ic a q u e la

sí u n a a d h e s ió n fu n d a m e n ta l. a n im a , e n e l s e n tid o d e q u e n o c o m p a rtim o s e l
m a rx is m o le n in is m o , e s to n o n o s im p id e d e c ir
R IO S : H a s id o e n p rim e r lu g a r u n a m u e s tra o b ­ q u e la c o n s id e ra m o s c o m o e l ú n ic o e s fu e rz o s e ­
je tiv a d e q u e lo s p u e b lo s p u e d e n lib e ra rs e d el rio y p ro fu n d o d e tra n s fo rm a c ió n e n A m é ric a
Im p e ria lis m o d e lo s E .E .U .U . E n se g u n d o lu g a r, L a tin a . S i b ie n e s u n p ro c e s o m a rx is ta le n in is ta ,
h a m o s tra d o u n a tra n s fo rm a c ió n p ro fu n d a d e su s se h a s e ñ a la d o p o r la a p e r tu r a h a c ia o tr a s c o ­
e s tr u c tu r a s , u n c a m in o m u y p ro p io d e la c o n s ­ rrie n te s , y e n e s te s e n tid o o fre c e g ra n d e s p o ­
tru c c ió n d e l s o c ia lis m o , so n la s g ra n d e s m a s a s s ib ilid a d e s fu tu ra s . L a in flu e n c ia q u e h a te n id o
o b re ra s y c a m p e s in a s q u e d e fie n d e n e s ta s m e ­ so b re lo s o tro s p a ís e s la tin o a m e ric a n o s h a s id o
d id a s . E n e s a m e d id a h a in flu id o e in flu y e e n in d u d a b le . C u b a d e m o s tró q u e e ra p o s ib le c o n s ­
lo s d e m á s p a ís e s d e A m é ric a L a tin a p e ro a la tr u ir e l s o c ia lis m o e n A m é ric a L a tin a . Y e n e s te
v e z n o s m u e s tra q u e d e n tro d e la p o lític a d e s e n tid o la h is to ria d e lo s m o v im ie n to s re v o lu ­
b lo q u e s e n e l m u n d o a c tu a l e s im p o rta n te u n c io n a rio s e n A m é ric a L a tin a s e p u e d e d iv id ir
p ro c e s o d e In te g ra c ió n L a tin o a m e ric a n a a n tim - p e rfe c ta m e n te e n a n te s d e C u b a y d e s p u é s d e
p e ria lis ta y re v o lu c io n a ria a o b je to d e q u e A m é ­ C u b a. P e ro e s to ta m b ié n h a te n id o in flu e n c ia
r ic a L a tin a s ig a u n c a m in o s o c ia lis ta q u e re s ­ n e g a tiv a , a s a b e r; p rim e ro , fu e u n to q u e d e
p o n d a a s u s c a ra c te rís tic a s n a c io n a le s y se in ­ a le rta im p o rta n te p a ra e l im p e ria lis m o q u e lo h a
s e r te e n fo rm a m u y c re a d o ra e n e l c o n te x to d e lle v a d o a u n a e s tra te g ia c o n tin e n ta l d e r e p r e ­
la s re la c io n e s m u n d ia le s . E l a is la m ie n to q u e s u ­ s ió n y d e c re a c ió n d e e jé rc ito s a p to s p a ra la
f r e la R e v o lu c ió n C u b a n a p o r p a rte d e lo s p a ís e s lu c h a c o n tra -re v o lu c io n a ria ; e s e v id e n te q u e e l
d e A m é ric a L a tin a in d u d a b le m e n te q u e n o es im p e ria lis m o n o v a a p e rm itir fá c ilm e n te o tr a
p o r c a u s a d e d e c is io n e s q u e el re s to d e lo s p a í­ C u b a ; s e g u n d o , a n iv e l d e la iz q u ie rd a la ti­
s e s d e A m é ric a L a tin a h a y a n to m a d o p a ra a is ­ n o a m e ric a n a h a h a b id o u n a fa lta d e in d e p e n d e n ­
la r la s in o p o r e l h e c h o d e q u e lo s g o b ie rn o s d e c ia c rític a c o n re s p e c to a l p ro c e s o c u b a n o y s e
A m é ric a L a tin a h a n a c e p ta d o la p re s ió n im p e ­ h a p re te n d id o c o p ia r e l m o d e lo , lo c u a l h a d e ­
r ia lis ta . te rm in a d o im p o rta n te s fra c a s o s e n lo s m o v i­
m ie n to s re v o lu c io n a rio s . N o s a tre v e m o s a a f ir ­
M A R I N K O V I C H : Para la mayoría de la juven­ m a r q u e la e x p e rie n c ia c u b a n a n o s irv e c o m o
tu d DC en A m é ric a Latina, la revolución cuba­ m o d e lo p a ra A m é ric a L a tin a e n e l s e n tid o q u e
na represen ta un hecho positivo, la única expe­ la c re e m o s irre p e tib le e n su e ta p a d e g e s ta c ió n .
rie n c ia re vo lucio n arla en América Latina en es­ N in g ú n e jé rc ito re v o lu c io n a rio v a a te n e r la s f a ­
tos momentos, y dentro de cualquier análisis c ilid a d e s d e q u e d is p u s o F id e l C a s tro p a r a lle ­
p olític o dentro de un hecho histórico que es Im­ g a r a l p o d e r; re p o rta je s d e “ L ife ” , a p o y o d e a r ­
posible desconocer cualquier planteo estratégico m a s n o rte a m e ric a n a s , u n g o b ie rn o q u e p e rd ió p ie
de lib eració n de Am érica Latina. Básicamente a l n iv e l d e to d a s la s c la s e s s o c ia le s d e C u b a ,
estam os en un proceso de aceptar críticamente lo q u e p e rm itió a F id e l C a s tro lle g a r a l p o d e r
todo el a p o rte del socialismo, rechazando todos p rá c tic a m e n te c o n e l a p o y o d e to d a s la s c la s e s
los excesos de corte stalinlano, totalitario, bu­ s o c ia le s . E s te h e c h o e s ú n ic o e irre p e tib le , p o r­
rocrático, y en ese mismo espíritu asumimos el q u e n i la s o lig a rq u ía s n a c io n a le s n i e l im p e rio
a p o rte de la revolución cubana como un aporte v a n a p e rm itir su re ite ra c ió n . T é n g a s e e n c u e n ­
m u y positivo a la revolución latinoamericana y ta , e n ta l s e n tid o , lo q u e s u c e d ió e n R e p ú b lic a
para la construcción del socialismo. Pero no se D o m in ic a n a ; y e so q u e C a a m a ñ o D e n o n o e r a
t r a t a de copia rígida y mecánicamente esque­ u n líd e r re v o lu c io n a rio n i a s p ira b a a c o n s tr u ir
m as ni estra tegias, ni de repetir las mismas fó r­ la re v o lu c ió n « n su p a ís .
mulas. C reem os que aquí debe cada movlmlen-

V ¿QU E O P IN A DEL R E G IM E N PERUANO?

D IG H IE R O : E s d ifíc il d e fin ir c la ra m e n te to d a la P o s itiv a e n ta n to q u e e x p re s a u n g e s to a n tim -

p o lític a d e l g o b ie rn o p e ru a n o q u e to d a v ía c re e ­ p e ria lis ta fra n c o y a b ie rto p o r p rim e ra v e z e n

A m é ric a L a tin a d e s p u é s d e C u b a . Y re v e la d o ra
m o s e l m is m o g o b ie rn o n o h a d e fin id o e n su
e n ta n to q u e e s ta b le c e c la ra m e n te la p o s ib ilid a d
to ta lid a d . S in e m b a rg o , e s in d u d a b le q u e la p o ­
d e u n g o b ie rn o d e o p o n e rs e a l g ra n im p e rio . E s
lític a q u e h a s e g u id o c o n re s p e c to a la In te rn a ­ u n a le c c ió n p a ra m u c h o s g o b ie rn o s la tin o a m e r i­

tio n a l P e tro le u m e s m u y p o s itiv a y re v e la d o ra . c a n o s.

75
R IO S : E l g o b ie rn o m ilita r d e l P e r ú n o h a h e c h o m ir c o n tr a e l im p e ria lis m o n o rte a m e ric a n o u n a
m á s q u e i n te r p r e ta r u n o d e lo s o b je tiv o s q u e a c titu d b e lig e ra n te y re s u e lta . L a a c titu d a d o p ­
e n e s a c o y u n tu r a “ p e r u a n o - p o lític a ” s e p la n te a ­ ta d a p o r la ju n ta m ilita r c o n re la c ió n a l p ro ­
b a e l p u e b lo f r e n te a u n a c o m p a ñ ía e x p lo ta d o ra b le m a d e L a B re a y P a riñ a s s ig n ific a u n c la ro
q u e d e s c o n o c ía la s o b e r a n ía d e l P e r ú c o m o la e n fre n ta m ie n to n o s ó lo c o n u n c o n s o rc io p o d e ­

I .P .C . E n e s e s e n tid o la e x p e r ie n c ia e s in te r e ­ ro s o n o rte a m e ric a n o s in o c o n e l p ro p io g o b ie rn o

s a n te p o r c u a n to o b lig ó a lo s E E .U U . a d e m o s ­ d e lo s E .E .U .U . q u e a m e n a z a c o n la a p lic a c ió n

t r a r c la r a m e n te q u e s u o f e n s iv a s e p la n te a c o m o d e la e n m ie n d a H ic k e n lo p p e r y d e la le y a z u ­

u n a o f e n s iv a in te g r a l e n to d o s lo s c a m p o s d e c a re ra . E l p ro b le m a c o n s is te e n s a b e r si se tr a ­

la s r e la c io n e s in te r n a c io n a le s p u e s to q u e , a l d e ­ ta d e u n a a c titu d a is la d a , c irc u n s c rita a l p ro ­

f e n d e r a la I .P .C ., e s tá m u y c la r a m e n te e n tr o m e ­ b le m a L a B re a -P a riñ a s , o s j s e tr a ta d e l c o ­

tié n d o s e e n la p o lític a in te r n a d e l P e rú , d e s c o n o ­ m ie n z o y d e l in d ic io d e u n a n u e v a p o lític a g e ­

c ie n d o s u s o b e r a n ía y m o s tr a n d o a to d o e l C o n ti­ n e ra l d e s tin a d a a ro m p e r la z o s d e d e p e n d e n c ia .

n e n te c u á l e s s u a c titu d c o n r e la c ió n a la d e fe n s a N o e x is te n e n e s te m o m e n to d a to s s u fic ie n te s
p a r a s a b e r c u á l d e e s ta s d o s p o s ib ilid a d e s e s
d e s u s in te r e s e s im p e r ia lis ta s ; p e ro la J u n ta M i­
la v e rd a d e ra . P o r u n a p a rte , la ju n ta d e g o b ie r­
lita r , in d u d a b le m e n te n o e s u n n u e v o e s q u e m a m i­
n o h a e x te n d id o u n a a c titu d ig u a l a o tro s d o s
l ita r d e a v a n z a d a n i m u c h o m e n o s , s in o q u e s im ­
c a s o s , e l d e la s c o n c e s io n e s p e tro le ra s a p a rte
p le m e n te e l m is m o m ilita r is m o q u e e x is te e n B ra ­
d e L a B r e a - P a r iñ a s a í d e c la ra r q u e e n a d e la n te
s il, A r g e n tin a , B o liv ia , q u e p o r la s p ro p ia s c ir­
n o h a b r á m á s c o n c e s io n e s , q u e e l E s ta d o r e s e r ­
c u n s ta n c ia s d e l P e r ú h a te n id o q u e d e fe n d e r s u
v a rá p a ra s í to d o s lo s y a c im ie n to s y q u e s o la ­
p o s ic ió n f r e n te a lo s E .E .U .U .
m e n te c e le b ra rá c o n tra to s d e o p e ra c ió n , y e l d e

PONTE: P ie n s o q u e la p o lític a d e l g o b ie rn o p e ­ lo s d e re c h o s d e l P e rú s o b re la f r a n ja _m a r ítim a

r u a n o e s la c o n s e c u e n c ia d e la m o d e rn iz a c ió n d e 200 m illa s e n q u e la ju n ta h a m a n te n id o y

d e l m ilita r is m o p e ro , a p e s a r d e e llo , ta n to e l ta l v e z a c e n tu a d o u n a p o lític a d e e n fre n ta m ie n ­

p a r tid o c o m o la J R C y a s im is m o e l g o b ie rn o to a lo s in te re s e s p e s q u e ro s d e lo s E .E .U .U ., d a ­

h e m o s s id o lo s p io n e ro s e n p la n te a r c la ra m e n te to s é s to s q u e p e rm itiría n a p a re n te m e n te p r e s u ­

n u e s tr a s o lid a rid a d f r e n te a l h e c h o p e tro le ro e n m ir q u e lo o c u rrid o h a s ta h o y e s s ó lo e l co ­

d is c u s ió n . m ie n z o d e u n a p o lític a a n tim p e ria lis ta d e m á s
la rg o a lc a n c e . P e ro d e o tro la d o e l p ro p io g o ­
R O D R IG U E Z : E n P e r ú n o h a y , e n re a lid a d , u n a b ie rn o se h a e n c a rg a d o d e r e ite r a r h a s ta e l c a n ­
p o lític a a n tiim p e r ia lis ta . C re o q u e e l g o b ie rn o s a n c io q u e e l c a s o d e la I n te rn a tio n a l P e tr o ­
p e ru a n o h a ju z g a d o la n a c io n a liz a c ió n c o m o c a r ­ le u m C o m p a n y e s u n c a so s in g u la r, q u e la ju n ta
t a p a r a g r a n je a r s e la s s im p a tía s d e l p u e b lo p e ­ n o se p ro p o n e a d o p ta r a c titu d e s s e m e ja n te s
ru a n o , q u e a n te e s ta m e d id a , ló g ic a m e n te , lo h a fre n te a o tra s c o m p a ñ ía s o in v e rs io n e s e x tr a n ­
a p o y a d o . S in e m b a rg o , n o h a y p e rs p e c tiv a s d e je r a s s in o a le n ta r la s e s p e c ia lm e n te e n e l c a m ­
q u e e s to s e c o n tin ú a e n u n a p o lític a g lo b a l. A c ­ p o d e l c o b re , a c titu d e s e s ta s q u e m á s b ie n p a ­
tu a lm e n te n o s e p u e d e ju g a r u n a p o lític a a n ti­ re c e ría n d e m o s tra r e l d e s e o d e a tr a e r la in v e r ­
im p e r ia lis ta d e s d e u n e n fo q u e tra d ic io n a l d e la s ió n fo rá n e a s in q u e se m e n c io n e n m o d ific a c io ­
s o b e r a n ía ; u n a p o lític a a n tim p e ria lis ta s ó lo c o ­ n e s im p o rta n te s e n e l tr a to q u e tra d ic io n a lm e n te ,
b r a s e n tid o to ta l c u a n d o s e h a c e p a r a lo g ra r la s e h a d a d o a e s a s in v e rs io n e s y q u e h a fa v o ­
lib e ra c ió n d e u n p u e b lo , f r e n te a la s p re s io n e s re c id o lo s d e s ig n io s d e l im p e ria lis m o n o rte a m e ­
im p e r ia lis ta s n o rte a m e ric a n a s . ric a n o . S i p o r re v o lu c ió n s e e n tie n d e c o m o y o
e n tie n d o u n c a m b io ra d ic a l d e la s e s tr u c tu r a s
R O N C A G L IO L O : P rim e ro e s d is c u tib le q u e e x is ­ b á s ic a s , e s d e c ir la c re a c ió n d e u n n u e v o m o ­
ta u n a p o lític a a n tim p e r ia lis ta e n e l P e rú . S in d e lo d e s o c ie d a d e n u n la p s o h is tó ric a m e n te b r e ­
e m b a rg o , la p o lític a fr e n te a E E .U U . c o n r e s ­ v e, e n to n c e s n o c re o q u e la ju n ta m ilita r p u e d a
p e c to a l p ro b le m a d e l p e tró le o y a l e s ta b le c i­ h a c e r u n a re v o lu c ió n . Y n o p o rq u e le f a lte e l
m ie n to d e re la c io n e s c o n a lg u n o s p a ís e s s o c ia ­ d e s e o d e h a c e rla , p u n to s o b re e l c u a l n i a firm o
lis ta s c o m o h e c h o s e s p e c ífic o s m e re c e n to d o n i n ie g o , s in o p o rq u e u n a re v o lu c ió n n o s e h a c e
n u e s tr o a p o y o . S i lo s E E .U U . re a c c io n a ra n s ó lo c o n d e s e a r h a c e rla , re q u ie re e s q u e m a s c la ­
a g r e s iv a m e n te c o m o e s tá n h a c ié n d o lo , e s to p o ­ ro s a c e rc a d e lo q u e Be q u ie re h a c e r, p e rfile s
d r ía s ig n ific a u n a ra d ic a lid a d in te re s a n te d e la p re c is o s d e la m e ta q u e s e q u ie re a lc a n z a r d e n ­
J u n ta M ilita r. E s to s h e c h o s v a le n s o b re to d o tr o d e u n c u a d ro id e o ló g ic o c o h e re n te y g lo b a l,
p o rq u e ro m p e n c ie rto s m ito s d e la p o lític a p e ­ n e c e s ita d e te r m in a r c o n q u é m e d io s se p r e te n ­
r u a n a y fa v o re c e n la ra d ic a liz a c ió n d e la p o ­ d e lle g a r a e s te o b je tiv o , d e b e te n e r c u a d ro s s u ­
b la c ió n . P e ro e n e l c a m p o e c o n ó m ic o so n p o r lo fic ie n te m e n te a m p lio s y p re p a ra d o s p a r a c u m ­
m e n o s h e c h o s to d a v ía a is la d o s . p lir e s a ta r e a d e c o n fo rm a c ió n y d e b e c o n ta r
c o n la p a rtic ip a c ió n a c tiv a d e l p u e b lo o rg a n iz a ­
CORNEJO: H a s ta e l p re s e n te , lo s g o b ie rn o s m i­ d o . T o d o s e s to s fa c to re s fa lta n e n la ju n ta m i­
lita r e s n u n c a s e h a b ía n c a ra c te riz a d o p o r a s u ­ lita r d e g o b ie rn o .

VI U N A M A Y O R V IN C U L A C IO N E C O N O M I­
C O -P O L IT IC A CON ESTADOS O BLO­
Q U E S E U R O P E O S , ¿ P O D R A C O N T R IB U IR
A L A L IB E R A C IO N DE A M E R IC A L A T I ­
N A ? E N C A S O A F I R M A T I V O , ¿COMO?

D IG H IE R O : C re o q u e la r u p tu r a d e lo s la z o s m e n te p o s itiv a p a ra A m é ric a L a tin a . S in e m b a r­

q u e n o s u n e n c o n E E .U U . y la a p e rtu ra h a c ia g o , n o a lb e rg o g ra n d e s e s p e ra n z a s e n c u a n to a

o tr o s m e rc a d o s y h a c ia o tr a s c o rrie n te s e s a lta - e s ta s p e rs p e c tiv a s , fu n d a m e n ta lm e n te p o rq u e

7 6
 v e o a E u ro p a c a d a v ez m á s d e p e n d ie n te d e su e c o n o m ía y d e la p la n ific a c ió n d e l d e s a r r o ­

E E .U U ., c a d a v e z m á s in filtra d a p o r lo s g ra n ­ llo n a c io n a l.
d e s tr u s ts y c a p ita le s n o rte a m e ric a n o s . N o v eo
CORNEJO: E n p rin c ip io , c re o q u e la s re la c io n e s
ta m p o c o e n E u ro p a , s a lv o a lg u n o s g e s to s d e d e
m á s e s tre c h a s c o n o tro s p a ís e s d is tin to s d e lo s
G a u lle q u e n u n c a lle g a ro n a c o n c re ta rs e e n u n a
E E .U U . so n im p o rta n te s n o s ó lo p o rq u e p o líti­
p o lític a d is tin ta h a c ia A m é ric a L a tin a , u n a a c ti­
c a m e n te e n tr a ñ a n u n a s e m ilib e ra c ió n d e la d e ­
tu d d e a p e r tu r a h a c ia lo s p ro b le m a s d e l su b d e ­
p e n d e n c ia s in o ta m b ié n p o rq u e e c o n ó m ic a m e n te
s a rro llo . L o q u e sí v eo co m o m u c h o m á s p o s i­
p o d ría n a b rir n u e v o s m e rc a d o s p a ra la c o lo c a ­
tiv o e s u n a m a y o r v in c u la c ió n co n e l c a m p o s o ­
c ió n d e la s m a te ria s p rim a s y la im p o rta c ió n
c ia lis ta .
d e b ie n e s d e c a p ita l d e o tra s fu e n te s . P e ro e n
la p rá c tic a n o p a re c e n e x is tir h a s ta h o y in d ic io s
R O N C A G L IO L O : S í, si e n lo s p a ís e s e u ro p e o s
s u fic ie n te s d e q u e e s a s p o s ib ilid a d e s d e a m p lia ­
e s tá n d is p u e s to s a s u p e ra r la ló g ic a c a p ita lis ta
c ió n s e a n m u y s ig n ific a tiv a s . E n lo q u e s e r e ­
d e la s re la c io n e s in te rn a c io n a le s . D el E s te y d el
fie re a d e m á s a lo s p a ís e s d e l m e rc a d o c o m ú n ,
O e s te , ta n to c o n lo s p a ís e s d e l C O M E C O N co m o
p a re c e ría q u e s u s re la c io n e s c o n lo s E E .U U . y
c o n lo s p a ís e s d e l M e rc a d o C o m ú n . L o s p a ís e s
e n g e n e ra l la in flu e n c ia n o rte a m e ric a n a e n E u r o ­
e u ro p e o s d e b e ría n in c re m e n ta r su s in v e rs io n e s y p a O c c id e n ta l re c o rta n m u c h o la s p o s ib ilid a d e s
s u c o m e rc io c o n A m é ric a L a tin a a c e p ta n d o la s d e q u e e so s m e rc a d o s se d e c id a n a c u m p lir u n
fo rm a s d e c o n tro l y c a n a liz a c ió n q u e e n a m b a s p a p e l c o m p e titiv o re s p e c to d e lo s E E .U U . E s c o ­
m a te r ia s d e b e ría n e s ta b le c e r lo s p a ís e s la tin o ­ m o si c re y e s e n q u e A m é ric a L a tin a d e b e s e r
a m e ric a n o s , p a rtic u la rm e n te a p a rtir d e la e s ta - m a n te n id a c o m o u n a z o n a d e in flu e n c ia n o r te ­
tiz a c ió n d e lo s a c tu a le s s e c to re s e s tra té g ic o s d e a m e ric a n a .

V il ¿ Q U E P R O P O N D R I A P A R A S U P E R A R EL
E S T A N C A M IE N T O DE LA IN T E G R A ­
C IO N P O P U L A R L A T IN O A M E R IC A N A ?

R O N C A G L IO L O : L a in te g ra c ió n la tin o a m e ric a n a se e n d o s n iv e le s q u e n o s o n n e c e s a ria m e n te e x -

s ó lo s e r á p o p u la r s i c o rre s p o n d e a p ro c e so s r e ­ c lu y e n te s p e ro q u e p o d ría n lle g a r a s e rlo e n la
v o lu c io n a rio s n a c io n a le s s o s te n id o s . E n e s te m o ­ p rá c tic a . P o r u n a p a rte , e l n iv e l d e lo s a c u e rd o s
m e n to , a l n iv e l p o lític o , e s fu n d a m e n ta l in c re ­ d e g o b ie rn o a g o b ie rn o , d e la s a s a m b le a s o fic ia ­
m e n ta r e l d iá lo g o e in c lu s o la c o o rd in a c ió n e n tre le s in te rn a c io n a le s , d e lo s tr a ta d o s o p a c to s m u l­
lo s s e c to r e s re v o lu c io n a rio s d e lo s d ife re n te s p a í­ tila te ra le s , in te g ra c ió n q u e p u e d e p ro d u c ir c ie r ­
s e s . U n m a y o r in te rc a m b io c u ltu ra l y c o m e rc ia l to s fru to s p e ro en c u y a g e s ta c ió n e l p u e b lo p e r ­
n o s e r á in ú til p a r a e s te p ro c e so . m a n e c e a p a rte . P o r la o tra , e l n iv e l d e la in te ­
g ra c ió n p o p u la r, q u e s e ría la ú n ic a c a p a z d e h a ­
CORNEJO: P a r tim o s d e la a c e p ta c ió n d e q u e la c e r u n a in te g ra c ió n c o n s e n tid o v ita l p e ro q u e
in te g r a c ió n d e A m é ric a L a tin a h a d e ja d o d e se r e v id e n te m e n te es m u c h o m á s d ifíc il a l p r e s e n te
u n a s u n to d e c o n v e n ie n c ia o d e in c o n v e n ie n c ia p o r d is tin to s fa c to re s , lo s d e s n iv e le s c u ltu ra le s ,
p a r a c o n v e r tir s e e n u n a c u e s tió n d e n e c e s id a d v i­ la d ife re n c ia d e la s c o m u n ic a c io n e s , ia m a r g in a -
ta l. A m é ric a L a tin a o s e in te g ra o n o tie n e s o lu ­ c ió n d e e x te n s o s s e c to re s , in c lu s o n a c io n a lm e n ­
c ió n . S in e m b a rg o , la in te g ra c ió n p u e d e re a liz a r­ te , e tc .

V III ¿ C O M O SON L A S R E L A C IO N E S E N T R E
J D C Y E L P A R T I D O , E N SU PAIS?

D IG H IE R O : L a J u v e n tu d D e m ó c ra ta C ris tia n a a la JR C e s ta m o s e n la o b lig a c ió n d e h a c e r q u e

e s u n o rg a n is m o e s p e c ia liz a d o d e l P D C q u e a g ru ­ é s ta p ie n s e , a n a lic e y s in p a te rn a lis m o s n i p r e ­
p a a la ju v e n tu d , p e ro e s u n o rg a n is m o d e p e n ­ s io n e s , d e c id a . L ó g ic a m e n te c o n e l r e s to d e lo s
d ie n te d e l P D C a c u y a s d e c is io n e s p o lític a s d e b e P D C d el m u n d o e n te ro y m á s a g u d a m e n te e n
a c a ta m ie n to . A m é ric a L a tin a , h a y b a s e s y d irig e n te s ju v e n ile s
q u e d e s e a ría m o s v e r u n a m á s p re c is a d e fin ic ió n
R IO S : E n B o liv ia la J .D .C . s e h a p la n te a d o u n a
d e n u e s tra id e o lo g ía q u e la a c tu a l. L a J R C p ie n ­
lín e a d e iz q u ie rd a m u c h o m á s c la ra y d e c id id a
s a q u e e l p a rtid o h a c o n tra íd o e l c o m p ro m is o
q u e m u c h o s o tro s g ru p o s q u e a c tú a n e n la D C .
c o n la b a s e p o p u la r d e l p a ís d e s e r p ro m o to r
S in e m b a r g o , e l P a r tid o e n g e n e ra l m a n tie n e
d e l p ro c e s o re v o lu c io n a rio . C o m o c o n s e c u e n c ia d e
u n a lín e a d e iz q u ie rd a n a c io n a l a u n q u e a m b ig u a
e llo , e s n e c e s a rio d e fin ir e s a re v o lu c ió n n ítid a
y s in p r e c is io n e s id e o ló g ic a s ; la J u v e n tu d e s tá
y c la ra m e n te , d e fin ir c u á le s s o n la s g u ía s p a r a
p r e s io n a n d o .
e s a re v o lu c ió n , d e fin ir q u ié n e s h a n d e s e r n u e s ­

PONTE: D e a c u e rd o a lo s e s ta tu to s , la JR C tro s a lia d o s y n u e s tro s e n e m ig o s , d e f in ir c ó m o

e s u n o r g a n is m o fu n c io n a l d e l p a rtid o co n u n a v a a o p e ra r e l s o c ia lis m o c o m u n ita rio . S e p u e d e

a u to n o m ía a d m in is tr a tiv a y u n a n o -e n a je n a c ió n d e c ir q u e n o h a y P D C e n e l m u n d o q u e te n g a

e s u n o r g a n is m o fu n c io n a l d e l p a rtid o co n u n a e s to to ta lm e n te d e fin id o . P e rs o n a lm e n te p re te n d o

a u to n o m ía a d m in is tr a tiv a y u n a n o — e n a je n a c ió n s e r a b s o lu ta m e n te re a lis ta a la v e z q u e c o n s e ­

m e n ta l— ; v a le d e c ir q u e lo s q u e h o y d irig im o s c u e n te c o n e l p a rtid o e n e l q u e m ilito . H e m o s

7 7
d ic h o d e la D C q u e s e e n c u e n tr a e n p ro c e s o d e c ie r ta in d e p e n d e n c ia re s p e c to a la s lín e a s d ire c ­
d e fin ic ió n , y n u e s tr o p a r tid o v e n e z o la n o n o e s c a ­ tric e s d e l P a rtid o q u e , d e h e c h o , n o tie n e in g e r e n ­
p a a e s a c ir c u n s ta n c ia . E n a b s o lu to e s c o n d e m o s c ia c o m o ta l e n la U n iv e rs id a d .
e s to s h e c h o s n i n o s a p e n a m o s e n re c o n o c e r q u e
s o n c ie r to s . P o r e l c o n tr a r io , a l d e c irlo c o n e n ­ CORNEJO: B u e n o , s o n re la c io n e s d e tip o fu n c io ­

te r a h o n e s tid a d , n o s o to r g a m o s e l títu lo d e la a u ­ n a l n o rm a le s e n q u e c a d a s e c to r a p o r ta lo q u e

te n tic id a d , c o s a m u y d ifíc il e n a q u e lla s a g ru p a ­ tie n e . L a ju v e n tu d a p o rta m u c h a in q u ie tu d e s p e ­

c io n e s h u m a n a s q u e c o n s titu y e n p a rtid o s p o líti­ c ia lm e n te e n e l c a m p o id e o ló g ic o y e n e s e s e n ­

c o s. S i e l p e r io d is ta o e l le c to r v a n a n u e s tro tid o e s u n fa c to r d in á m ic o q u e e l p a rtid o a p r e ­

p a ís n o e n c o n tr a r á n n in g ú n d ir ig e n te d e l p a rtid o c ia m u c h o .
q u e n ie g u e lo q u e h e a firm a d o . H a y n o s ó lo c o n ­
c ie n c ia d e e llo , s in o d is p o s ic ió n y á n im o p a ra R O N C A G L IO L O : E l s e c re ta rio g e n e ra l d e la J u ­

s u p e ra rlo . v e n tu d e s tá s u s p e n d id o . S in e m b a rg o , m e p a re c e
q u e la s re la c io n e s e n tr e la J u v e n tu d y e l p a r ­
R O D R IG U E Z : A c tu a lm e n te n o h a y p ro b le m a a tid o s o n m e jo re s e n P e rú q u e e n v a rio s o tro s
n iv e l d e d ir ig e n te s . E n G u a te m a la , e l a c tu a l D i­ p a ís e s . E llo s e d e b e a q u e e l p ro c e s o d e p ro -
r e c to r io N a c io n a l e s d e la J D C : n in g u n o d e s u s fu n d iz a c ió n id e o ló g ic a d e la ju v e n tu d c o rre s p o n ­
in te g r a n te s p a s a d e 3 0 a ñ o s . N o se d a e l e n ­ d e a u n p ro c e s o d e ra d ic a liz a c ió n p o lític a d e l
f r e n ta m ie n to q u e s e d io e n o tro s p a ís e s : h a y P a rtid o . N a tu ra lm e n te , la ra d ic a liz a c ió n d e l P a r ­
r e p r e s e n ta c ió n d e la s f u e r z a s p o p u la re s , e s p e ­ tid o a s u v e z d e b e m e d irs e e n re la c ió n a la r a ­
c ia lm e n te e n e l s e c to r c a m p e s in o , a u n q u e e l c a m ­ d ic a liz a c ió n g e n e ra l d e to d a la p o lític a p e ru a n a .
p e s in a d o g u a te m a lte c o e s tra d ic io n a l, m a n tie n e u n L a s re la c io n e s e n tre la ju v e n tu d y e l P a r tid o m e ­
p e n s a m ie n to m á g ic o , g r a n in flu e n c ia re lig io s a y jo ra rá n a m e d id a q u e e l P a rtid o a s u m a p le n a ­
s in m a y o r c o n c ie n c ia p o lític a . E l s e c to r s in d ic a l m e n te la n e c e s id a d d e p a s a r d e u n iz q u ie rd is m o
p a r tic ip a c o n m a y o r c o n c ie n c ia p o lític a e n u n a p o lític o a u n iz q u ie rd is m o id e o ló g ic o c o h e re n te .
p e r s p e c tiv a re v o lu c io n a ria , A n iv e l e s tu d ia n til, L o id e o ló g ic o v a m u c h o m á s a llá d e la s d e c la ra ­
ig u a lm e n te , a u n q u e e n e s te c a s o se fu n c io n a co n c io n e s c irc u n s ta n c ia le s .

IX ¿Y E N T R E L A J D C Y L O S G R U P O S M A R -
X IS T A S ?

R IO S : L a J D C m a n tie n e re la c io n e s c o n la s fu e r­ tic a s q u e e l p a rtid o n o le s p ro h íb e . E l m a r x is ­

z a s ju v e n ile s m a rx is ta s , ta n to la s a lin e a d a s a m o o rg a n iz a d o p o lític a m e n te tie n e p o c a s ig n ifi­
lo s P C c o m o la s in d e p e n d ie n te s . E s m á s , d e n tro c a c ió n , ta n to p o r su e s c a s o v o lu m e n e le c to ra l
d e l c a m p o u n iv e rs ita rio se d a n a c c io n e s e n c o ­ c o m o p o r su a to m iz a c ió n in te rn a e n in n u m e r a ­
m ú n c o n la s ju v e n tu d e s m a rx is ta s p a ra a c c io n e s b le s g ru p o s . P e ro e n e l n iv e l in te le c tu a l lo g ra
d e lu c h a y o b je tiv o s c o n c re to s . E n m i p a ís e x is ­ c a p ta r a d h e s ió n y s im p a tía e n s e c to re s ju v e n ile s
te n d o s P C , u n o p ro -s o v ié tic o y e l o tro p ro -c h in o . u n iv e rs ita rio s y e n m u c h o m e n o r e s c a la e n a l­
A d e m á s e x is te e l P O R , d e te n d e n c ia s n e o - tr o s - g ú n s e c to r d e la d irig e n c ia s in d ic a l u rb a n a . E s tá

k is ta s . P e ro e l fe n ó m e n o in te r e s a n te q u e c re o se a u s e n te d e l c a m p e s in a d o , a p e s a r d e q u e e l p a ís

g e n e ra liz a a o tro s p a ís e s d e A m é ric a L a tin a e s e s b á s ic a m e n te a g ric u lto r y c a m p e s in o .

la e x is te n c ia d e g ru e s o s s e c to re s d e m a rx is ta s in ­
d e p e n d ie n te s , e x p re s iv o s d e u n a iz q u ie rd a n a c io ­
R O N C A G LIO LO : L a J u v e n tu d D e m ó c ra ta C ris ­
tia n a h a fo rm a d o c o n la ju v e n tu d d e l P a rtid o
n a l q u e m a n tie n e s im p a tía c o n la R e v o lu c ió n C u ­
b a n a . C o m u n is ta y o tra s o rg a n iz a c io n e s e l fre n te a n ti­
im p e ria lis ta d e ju v e n tu d e s , d e s d e h a c e d o s m e ­
s e s , y d e s d e h a c e a ñ o s s e re a liz a n m u ltitu d d e
D IG H IE R O : L a s re la c io n e s s o n c o rd ia le s . E x is te
a c tiv id a d e s c o n ju n ta s , p o f e je m p lo m ítin e s p o p u ­
u n a a p e r tu r a h a c ia e l d iá lo g o , e n e l c u a l h a y
la re s y m o v iliz a c io n e s e s tu d ia n tile s . S in e m b a rg o ,
d is c re p a n c ia s s u s ta n c ia le s y p ro fu n d a s q iie n o n o s
im p id e n en aliónos nutitos concretos llevar a d e ­ p e n s a m o s que el comuni smo d e o rie n ta c ió n s o ­

la n te a c c io n e s c o n ju n ta s . v ié tic a tie n d e a in s ta la rs e e n e l ju e g o d e n u e s ­
tro s s is te m a s p o lític o s y d e a c u e rd o c o n lo s in ­
R O D R IG U E Z : A n iv e l e s tu d ia n til, p o s ib le m e n te te re s e s n a c io n a le s d e la U n ió n S o v ié tic a v a d e ­
e s te a ñ o s e d e u n a u n id a d e le c to ra l e n tre e l ja n d o d e s e r u n a fu e rz a re v o lu c io n a ria . E x is te n
F E S C ( F r e n te E s tu d ia n til S o c ia l C ris tia n o ) y m á s d e v e in te g ru p o s m a rx is ta s e n e l P e rú , d o s
f u e r z a s m a r x is ta s d e o rie n ta c ió n p ro -s o v ié tic a . p a rtid o s c o m u n is ta s , d o s fre n te s d e lib e ra c ió n
H a y u n c o n s ta n te d iá lo g o e n tr e la s d is tin ta s n a c io n a l, u n o d e te n d e n c ia ru s a y o tro c h in a ;
f u e r z a s d e iz q u ie rd a ju v e n ile s a n iv e l n a c io n a l; e x is te n n u e v a s fu e rz a s m a rx is ta s a p a re n te m e n te
s in e m b a rg o , n o s e h a lo g ra d o a ú n n in g u n a c o n ­ p ro v is ta s d e l im p u ls o c re a tiv o q u e re c la m a b a
c re c ió n e n c u a n to a o p c io n e s p o lític a s c o m u n e s. M a riá te g u i, c o m o e l M IR y V a n g u a rd ia R e v o lu ­
c io n a ria , e s ta ú ltim a fu n d a m e n ta lm e n te b a s a d a
CORNEJO: L a ju v e n tu d n o tie n e u n a p o s ic ió n e n e s tu d ia n te s d e e x tra c c ió n s o c ia l a lta . N u e s tra
o fic ia l d is tin ta d e la d e l p a rtid o . E s to n o s ig n i­ c rític a fu n d a m e n ta l a e s ta s fu e rz a s e s q u e e lla s
f ic a q u e d e m ó c ra ta s c ris tia n o s d e d is tin to s s e c ­ d e s p ie rta n u n a a lta e x p e c ta tiv a p o r u n p ro c e s o
to r e s fu n c io n a le s , p e ro p rin c ip a lm e n te d e la ju ­ g u e rrille ro in m e d ia to q u e a l irs e p o s te rg a n d o in ­
v e n tu d , n o m a n te n g a n a b ie rto s lo s c a n a le s d e u n d e fin id a m e n te p ro v o c a n u n p ro c e s o d e f r u s tr a ­
d iá lo g o ’ c o n o tr a s c o r r ie n te s d o c trin a ria s o p o li- c ió n .

78
X ¿QU E T IP O DE V IN C U L A C IO N E S D E B E ­
R I A N M A N T E N E R LOS J O V E N E S DC L A ­
T IN O A M E R IC A N O S CON L O S J O V E N E S
R E B E L D E S EUROPEOS Y N O R T E A M E R I­
CANOS?

R O N C A G L IO L O : E l m o v im ie n to d e re b e ld ía ju ­ h a m b re ; la d e lo s jó v e n e s re b e ld e s e u ro p e o s e s
v e n il e u ro p e a e s b a s ta n te h e te ro g é n e o in te r n a ­ la d e la s s o c ie d a d e s d e c o n su m o . L o q u e s í e s
m e n te y p o c o o rg a n iz a d o p o r lo q u e p o r e l m o ­ m u c h o m á s in te re s a n te e s la v in c u la c ió n d e lo s
m e n to d ifíc ilm e n te se p o d ía ir m á s a llá d e l d iá ­ m o v im ie n to s re v o lu c io n a rio s la tin o a m e ric a n o s
lo g o a u n c u a n d o c o m p a rtim o s s u s c rític a s a l n e o - c o n lo s m o v im ie n to s n e g ro s d e a v a n z a d a e n lo s
'e a p i t a l i s m c e n E u ro p a O c c id e n ta l y a l b u ro c ra ­ E E .T J U . E s to s ú ltim o s h a n a d q u irid o e n la ú lti­
tis m o e n E u ro p a O rie n ta l. N o s p a re c e fu n d a ­ m a d é c a d a u n a c o n c ie n c ia c a d a v e z m a y o r d e su
m e n ta l in te n s if ic a r re la c io n e s c o n e l m o v im ie n to e x p lo ta c ió n y s a b e n p e rfe c ta m e n te q u e su d e s ­
e s tu d ia n til y e l m o v im ie n to n e g ro n o rte a m e ric a ­ tin o e s tá in d is o lu b le m e n te lig a d o a l d e A m é ric a
n o . E s n e c e s a rio d e c ir q u e n o s o tro s m a n te n e m o s L a tin a , q u e s u re v o lu c ió n d e p e n d e d e la d e l
u n d iá lo g o c o n la ju v e n tu d y u g o e s la v a , q u e r e a ­ T e rc e r M u n d o .
liz ó im p o r ta n te s a c to s d e re b e ld ía e l a ñ o p a s a ­
d o , y c o n a lg u n a s o tr a s ju v e n tu d e s e n E u ro p a
R IO S : Y o c re o q u e d e b e ría n in c re m e n ta rs e la s
O rie n ta l. , re la c io n e s c o n lo s g ru p o s d e jó v e n e s re b e ld e s
e u ro p e o s y n o rte a m e ric a n o s , p o r c u a n to s u s a c ­
R O D R IG U E Z : E n tr e to d a s la s fu e rz a s re v o lu c io ­
c io n e s fa v o re c e r a l p ro c e so d e lib e ra c ió n d e
n a r ia s d e b e h a b e r u n e n te n d im ie n to . S i a firm a ­
n u e s tro s p u e b lo s y a s e a a tra v é s d e d e s e n c a n ta r
m o s e s to a n iv e l n a c io n a l, c o n m a y o r ra z ó n lo
a la s g ra n d e s m a s a s la tin o a m e ric a n a s s o b re la
a firm a re m o s a n iv e l in te rn a c io n a l. P e ro a e s te
v id a d e la s s o c ie d a d e s s u p e rc a p ita lis ta s o y a s e a
n iv e l e s m á s d ifíc il, p o r la s o rie n ta c io n e s g e n e ­
p o rq u e p la n te a n s e rio s p ro b le m a s e n e l m is m o s e ­
r a le s a q u e o b e d e c e n , e n g e n e ra l, lo s m o v im ie n ­
n o d e lo s c e n tro s im p e ria lis ta s . P o r o tra p a rte , e n
to s e n e l á m b ito in te rn a c io n a l. E n c u a n to a u n
n in g u n a m e d id a se p u e d e d e sc o n o c e r q u e la s ju ­
c o n ta c to e s p e c ífic o c o n o tra s fu e rz a s D C , c re o
v e n tu d e s re b e ld e s e u ro p e a s o n o rte a m e ric a n a s
q u e d e s p u é s d e la e x p e rie n c ia d e e s te C o n g re so
p la n te a n n u e v o s e s tilo s d e v id a , d e re la c io n e s e n
r e s u lta b a s ta n te c la ro q u e h a b r ía p ro b le m a s d e
la s c u a le s a s u m e u n p a p e l fu n d a m e n ta l e l h o m ­
e n te n d im ie n to c o n lo s a le m a n e s y a u s tría c o s ,
b re y , p o r d e c irlo a s í, se q u ie re re iv in d ic a r e n
p o r e je m p lo , h a y e n F ra n c ia , Ita lia , P lo la n d a ,
la s m á s d iv e rs a s c o rrie n te s p o lític a s e id e o ló ­
a lg u n a a p e r tu r a d e tip o “ c o m p re n s iv a ” , “ iz q u ie r­
d is ta ” , a la c u a l, s in e m b a rg o , le c u e s ta e n te n d e r g ic a s , la filo s o fía h u m a n is ta .

la ra d ic a liz a c ió n r e a l d e la ju v e n tu d la tin o a m e ­
r ic a n a , s u s p e rs p e c tiv a s p o lític a s . CORNEJO: Y o p ie n s o q u e e l fe n ó m e n o d e la
re b e ld ía ju v e n il e n E E .T J U . e s in s ó lito y e n e so s
D IG H IE R O : E n p rin c ip io , la v in c u la c ió n p o d ría g e s to s a c e rc a a e so s s e c to re s c o n la ju v e n tu d
s e r in te r e s a n te . P e ro e s n e c e s a rio e s ta b le c e r q u e la tin o a m e ric a n a e n g e n e ra l q u e d e s d e m u c h o
la p ro b le m á tic a e s to ta lm e n te d is tin ta . L a p r o ­ tie m p o a tr á s lu c h a a s í. P e ro to d a v ía h a y q u e e s ­
b le m á tic a la tin o a m e r ic a n a e s m u c h o m á s v is c e ­ p e r a r u n p o c o m á s p a ra v e r si tie n e ra íz p ro ­
ra l, m á s p rim itiv a , e s la d e l s u b d e s a rro llo y e l fu n d a y p ro y e c c io n e s a la rg o p la z o .

XI ¿ Q U E R E L A C I O N E S T I E N E E N SU P A IS
E L P A R T ID O CON LA IG L E S IA ?

R O D R IG U E Z : A n iv e l in s titu c io n a l n in g u n a , si C o n c ilio q u e c u e s tio n a p o r e je m p lo e l u so d e l

b ie n e n lo s in ic io s d e l P a rtid o (1 9 5 4 ) la s h u b o . té rm in o c ris tia n o e n m o v im ie n to te m p o ra le s . C o ­

E s to fu e s ó lo h a s ta 1964, e n q u e la JD C lo g ra rre s p o n d e ta m b ié n a l p ro c e so d e ra d ic a liz a c ió n

la e x p u ls ió n d e lo s " m a ris c a le s ” , q u e h a b la n c o n ­ d e la p o lític a p e ru a n a , p a rtic u la rm e n te d e la ju ­

d u c id o h a s ta e n to n c e s a l p a rtid o , q u e s e e n ­ v e n tu d u n iv e rs ita ria , e n e l q u e a ju ic io d e e s ­

c o n tr a b a n v in c u la d o s c o n la Ig le s ia y q u e c o n ­ to s g ru p o s la D C q u e d a a la z a g a . P u e d e h a b e r

fu n d ía n a la D C c o n la a c c ió n d e a q u e lla . e n a lg u n o s u n te rc e r fa c to r, c o n s is te n te e n u n a
c ie rta fo rm a d e n u e v o c le ric a lis m o , e l c le ric a ­
R O N C A G L IO L O : F o rm a lm e n te n in g u n a . G ra n lis m o d e iz q u ie rd a . Y fa c to re s p s ic o ló g ic o s y
p a r te d e lo s fu n d a d o re s d e l p a rtid o p ro v e n ía n d e g e n e ra c io n a le s q u e n o p u e d e n e s ta r a u s e n te s e n
s e c to r e s m ilita n te s c a tó lic o s p a rtic u la rm e n te u n i­ e s te p ro c e so . S e e n tie n d e e n la p rá c tic a q u e la
v e r s ita r io s in s p ira d o s p o r la p a s to ra l d e la n u e v a p a s to ra l d e l te s tim o n io o b lig a a c o m p ro m is o s
c r is tia n d a d q u e a d q u ie re fo rm a lu e g o e n e l p e n ­ p a rtid a rio s m u y e s p e c ífic o s , e n tre lo s q u e la D C
s a m ie n to d e M a rita in . E n e s ta é p o c a , y h a s ta y a n o se p e rc ib e s iq u ie ra c o m o u n a p o s ib ilid a d .
h a c e m u y p o c o s a ñ o s , la D C e ra c o n s id e ra d a
c o m o m u y iz q u ie rd is ta p o r lo s s e c to re s m á s im ­ A n o s o tro s n o n o s to c a p la n te a rn o s la s im p li­

p o r ta n te s d e l c le ro y d e lo s g ru p o s c a tó lic o s o r­ c a n c ia s q u e so b re la c o h e re n c ia d o c trin a ria te n ­

g a n iz a d o s . L u e g o d e u n p e río d o d e a m b ig ü e d a d , g a n c ie rta s a d h e s io n e s p o lític a s g lo b a le s , p e ro

lo s g ru p o s c a tó lic o s p a s a n a s e r fu e rte m e n te sí re c la m a m o s el d e re c h o a q u e se n o s ju z g u e

a n ti- d e m ó c r a ta - c r is tia n o s , c o n s id e ra n d o a l P D C p o r lo q u e s o n to s y h a c e m o s, y n o p o r u n a

m u y r e f o r m is ta y p o c o re v o lu c io n a rio . E s to p u e ­ h is to ria p a rtid a ria a n te la c u a l ta m b ié n n o s s i­

d e r e s p o n d e r a l c a m b io e n la p e rs p e c tiv a te o ­ tu a m o s c rític a m e n te . A e s te re s p e c to n o p o d e ­
ló g ic a d e la p a s to ra l in te n s ific a d a a ra íz d e l m o s d e c ir q u e el c lim a p o lític o q u e h a a c o m p a -

7 9
fia d o a c ie rta s in s titu c io n e s c a tó lic a s e n lo s ú l­ c a m b ia d o b a s ta n te , s o b re to d o a ra íz d e M a te r
tim o s a ñ o s n o h a y a s id o p ro m o v e d o r d e c ie rta s e t M a g is tra y P o p u lo ru m P ro g re s s io y d e l C o n ­
o p c io n e s a n tip a rtid a ria s . c ilio . D e to d o s m o d o s, n o h a h a b id o c h o q u e s
fro n ta le s o v is ib le s .

C O R N E J O : N o tie n e c a n a le s o fic ia le s d e r e la ­ D I G H I E R O : E l P D C e s u n a a g ru p a c ió n d e c a ­
c ió n e s p e c ífic a . E l p a rtid o n o e s c o n fe s io n a l. r á c te r p o lític o . P o r lo ta n to , n o e x is te n in g u n a
M ie n tra s la p o s ic ió n d e la ig le s ia p e ru a n a f re n ­ v in c u la c ió n c o n la Ig le s ia , q u e e s u n a a g ru p a ­
te a l p a rtid o e n lo s p rim e ro s a ñ o s, d e l 56 a l c ió n d e c a rá c te r re lig io s o . E s to y a s e h a d e fi­
62, fu e d e re c e lo , e s p e c ia lm e n te e n lo s a lto s n i­ n id o c la ra m e n te m u c h a s v e c e s. E l P D C e s a c o n ­
v e le s d e la je ra rq u ía e c le s iá s tic a , e s a s itu a c ió n h a fe s io n a l.

X I I L A I G L E S I A , ¿ I M P O R T A D E A L G U N M O ­

D O E N L A V I D A P O L I T I C A D E S U P A I S ?

R O N C A G L I O L O : E s u n o d e lo s g ra n d e s p o d e re s , m a c ió n h a s id o e l c a m b io d e p o s tu ra d e v a s to s
¿ n o ? L a je ra rq u ía y la s o rg a n iz a c io n e s c a tó li­ s e c to re s d e la Ig le s ia a p a r tir d e l C o n c ilio V a ­
c a s h a n s id o d u ra n te m u c h o tie m p o u n o d e lo s tic a n o II. E s to tie n e g ra n im p o rta n c ia p o rq u e
p rin c ip a le s s u s te n to s d e l s is te m a . C ie rta m e n te a v iv im o s e n u n m u n d o q u e se h a d a d o e n lla m a r
la in flu e n c ia d e la Ig le s ia c o n s u s e x p re s io n e s o c c id e n ta l y c ris tia n o . S i e s te m u n d o p ie rd e u n o
a c o m p a ñ a e l a b a s te c im ie n to d e líd e re s q u e la s d e s u s p ila re s c u ltu ra le s d e s u s te n ta c ió n c o m o
o rg a n iz a c io n e s c a tó lic a s h a c e n a d ife re n te s f u e r­ e s la Ig le s ia C a tó lic a , la p a la b ra o c c id e n ta l n o
z a s p o lític a s . P o r e s ta ra z ó n , p e n sa m o s q u e e l e s m á s q u e u n a c o n n o ta c ió n g e o g rá fic a y n a d a
p ro c e s o d e c a m b io d e n tro d e la Ig le s ia tie n e u n a e x p re s a p o r lo ta n to . C re e m o s a d e m á s q u e e s te
g ra n im p o rta n c ia p o lític a p a ra la c o n s tru c c ió n d e p ro c e s o q u e se h a p u e s to e n m a rc h a e s in c o n te ­
la n u e v a s o c ie d a d .
n ib le y v a a lle v a r a u n a o p o s ic ió n c a d a v e z m á s
firm e s o b re la Ig le s ia y lo s g o b ie rn o s la tin o a m e ­
C O R N E J O : S i, tie n e b a s ta n te g ra v ita c ió n , n o
ric a n o s . D e e s ta c o n fro n ta c ió n v a a d e p e n d e r e n
o fic ia lm e n te , c la ro , p e ro s í e n lo s h e c h o s. E n
g ra n p a r te la s u e rte d e la re v o lu c ió n la tin o a m e ­
é p o c a s p a s a d a s e ra fa c to r d e s o s te n im ie n to y ric a n a .
a p u n ta la m ie n to d e v is to b u e n o a l o rd e n e x is te n ­
te , e n la a c tu a lid a d m á s b ie n se d irig e a s e r rv i< _ > o . iu u u u a m e m e n te q u e s i. L a m a y o ría a e i
u n fa c to r d e re s p a ld o a la s c o rrie n te s re v o lu c io ­ p u e b lo e s c a tó lic o o s u p u e s ta m e n te c a tó lic o y la
n a ria s d e in s p ira c ió n c ris tia n a . Ig le s ia , e n s u s d iv e rs a s e x p re s io n e s , m a n tie n e
u n a in flu e n c ia e n la v id a p o lític a d e m i p a ís .

R O D R IG U E Z : B ie n , la in flu e n c ia p o p u la r e s E s p e c ia lm e n te e n la ú ltim a é p o c a d e s u r g im ie n ­

m u y fu e rte , e s p e c ia lm e n te a n iv e l c a m p e s in o . to d e u n e s p ír itu c la ro y re n o v a d o p o r e l C o n ­

N a tu ra lm e n te , se tr a ta d e u n a in flu e n c ia to ta l- c ilio V a tic a n o II y u rg id o p o r la s c o n d ic io n e s o b ­

m e n te n e g a tiv a . E n re la c ió n a o tro s p a ís e s , la je tiv a s d e m is e r ia y h a m b re q u e s o n m u y e x ­

p re s iv a s e n m i p a ís . A c c io n e s ta le s c o m o la s
í a t m r ^ S1! l0 S a trá S - T ie n e h e n d i d o s co n q u e s e re la c io n a n c o n u n a p o y o a la s m e jo ra s
, d e d e re c h a . E n e l in te rio r h a b rá u n o
s o c ia le s q u e p la n te a n lo s tr a b a ja d o r e s m in e ro s
s in n in aS ° S a is la d o s d e c u ra s b ie n u b ic a d o s , p e ro
b o liv ia n o s . E s e n e s te s e n tid o , p o r e je m p lo q u e
m ie n to pUhn a ,r e s o n a n c i a . N o s e d a u n e n fre n ta -
e n lo s d if e r e n te s c e n tro s m in e ro s , e s tá n tr a b a ­
n o h a v m l l í 0 COn e l P ° d e r- A n iv e l je rá rq u ic o ja n d o e n fo rm a m u y e fic a z , s a c e rd o te s y p a r r o ­
u o h a y n in g ú n tip o d e a p e rtu ra .
q u ia s e n e s tr e c h a c o o p e ra c ió n c o n lo s g ru p o s
s in d ic a le s m in e ro s . E s ta m b ié n d e b id o a e s to
S ? .b Í e n l a Ig le B la eB In s titu c ió n
d e c a r á c te r re lig io s o , e s in d u d a b le q u e e n tre su s q u e la J e r a r q u ía e c le s iá s tic a , q u e m a n tie n e e n
fu n c io n e s a c c e s o ria s s e e n c u e n tra el q u e h a c e r g e n e ra l u n a p o s ic ió n c o n s e rv a d o ra , s e h a v is te
te m p o ra l y e n e s te s e n tid o e s tá o b lig a d a a p ro ­ o b lig a d a a p la n te a r o fic ia lm e n te a l g o b ie rn o u n a
n u n c ia rs e c o n re s p e c to a p ro b le m a s c o n c re to s de s e rie d e m e d id a s te n d ie n te s a e lim in a r la s c o n -
n u e s tr a s o c ie d a d . E s c la ro q u e s i b ie n la Ig le s ia íc io n e s d e e x p lo ta c ió n e n q u e s e d e b a te e l m i.

e n n u e s tro p a ís n o d e s e m p e ñ a n i d e s e m p e ñ ó e
c ia s ° d e 7 n a n T ° 'i C Í e r t a m e n t e q u e e s ta s e x ig e n .
p a p e l d e im p o rta n c ia q u e tu v o e n o tro s p a ís e s a Ig le s ia n ° s o n 10 s u fic ie n te m e n ti
la tin o a m e ric a n o s , ju e g a u n ro l d e in d u d a b le je ­ d id a u n y c la ra s p e ro s ig n ific a n e n a lg u n a m e
r a r q u ía e n e l p ro c e s o d e tra n s fo rm a c ió n d e n ú e s,
a u n a * r a n a n C e - T a m b ié n e s n e c e s a rio r e f e r ir s
tr o p a ís y A m é ric a L a tin a . N o s o tro s c re e m o a u n a g r a n m a y o ría d e a c tiv id a d e s q u e s o n m u

q u e la fu e rz a m á s d in á m ic a q u e h a in c id id o e s r = d ° r a S y QUe fa v ° r e c e r la m a n t e n e d
to s ú ltim o s tie m p o s e n e l p ro c e s o d e tra n s ío r “ o M e í 0 “ " " ° tW O T d * m a y o r ía s n a

80
U N A E D IT O R IA L U R U G U A Y A
P A R A L A T IN O A M E R IC A

N A R R A T I V A - C O L E C C I O N C A R A B E L A

A S I E N L A P A Z C O M O E N L A

G U I L L E R M O C A B R E R A I N F A N T E
G U E R R A

L Q S P R A D O S D E L A C O N C I E N C I A C A R L O S M A R T I N E Z M O R E N O

J U N T A C A D A V E R E S J U A N C A R L O S O N E T T I

L O S H A B I T A N T E S M A R I A D E M O N T S E R R A T

G R A C I A S P O R E L F U E G O M A R I O B E N E D E T T I

L A F Q S A - T R A D U C C I O N E U G E N B A R B U

C O N C I E R T O A S O M B R O F E R N A N D O A I N S A

E L J U E G O C O N L A M U E R T E T R A D U C C I O N Z A H A R I A S T A N C U

D E I N M I N E N T E A P A R I C I O N

B A R C E L O N A T R A D U C C I O N G E R M A N O L O M B A R D I

E N S A Y O - C O L E C C I O N C A R A B E L A

l a e t i c a e n e l c o n t e x t o

C R I S T I A N O T R A D U C C I O N P . L . L E H M A N N

S O B R E A R T E S Y O F I C I O S M A R I O B E N E D E T T I

D E I N M I N E N T E A P A R I C I O N

U R U G U A Y D E V E R A S W A S H I N G T O N L Q C K H A R T
E L

E N S A Y O - C O L E C C I O N M U N D O A C T U A L
■

C A S T E L L A N O O E E S P A Ñ A Y
A N G E L R O S E M B L A T
E L C A S T E L L A N O D E A M E R I C A

L A E R A T E C N O L O G I C A T R A D U C C I O N R A Y M Q N D A R O N

EDITORIAL A L F A
CIUD ADELA 1389
TELEFONO 98-13-44
 las vísperas siguientes

socialismo,
c a p ita lis m o

doctrina social de la iglesia

..Sm ser demasiado optimista, hay signos de que las élites cris-
tianas de| futuro aceptarán trabajar en forma de participación
c ia ^ s ' “ crktia nn<z" 1 1rac 1on'' 0 ei? ,a búsqueda de modelos so-
fñfm ,c[ lstlanos\ • No se trata simplemente de un “ diálogo”
forma determinada por el enfrentamiento o la coexistencia pa’
cifica, sino de una verdadera participación Desde lue°o nn X á

La crítica capaz de producir , n i ’ X de cr,tlca desde afuera.

de adentro, no por socialistas ? r k t £ bl° GS 3 que se realiza des'
son cristianos” . nstianos, sino por socialistas que

JORDAN BISHOP (Bolivia)

concientizadón y religiosidad popular

n ^ n d a s ^ T p r e n d e n 'v e ía s 'n fm a ^ V 6^ 0^ 3 d e V IS P E R A n0 h a c e n
sideran secularizados v n i l n ^ andan a decir responsos. Se con-
nante Sus santns nat ^ P|ensan que han superado una fe alie-
^ Che y c a m íto f P n° S° n Don Bosco y San A" ‘ ° " ¡ ° "¡no
IP .dpi epí-° ;r;tUbrara el Problema- "Religiosidad popular" quiere de
c r el espíritu religioso, la cosmovisión religiosa de « J i ™ 6 de"
blos. No podemos preguntarnos, entonces s f en e n a n t e Pe-e_
tanciamos de esta religiosidad, tentó nos estamos S * -nos dls'
nuestro pueblo que somos alienados de nuestra Dronianí lai t d° de
Cuando la critic a ab re al m is te rio . P pia c u ltura?".

F E L IP E B E R R Y M A N (P a n a m á ).
 Lima, 25 (Ínter Press Service) — El Presidente de la Junta Militar de Gobierno, Genera!
Juan Velasco Alvarado, dio a conocer anoche los alcances de la nueva ley de reforma agraria “que
se aplicará totalmente, sin reconocer privilegios ni casos de excepción” y que “indudablemente
cambiará profundamente el basamento económico y político” de este país.

La exposición del Presidente de la Junta Militar de Gobierno revela que las Fuerzas Arma­
das decidieron meter mano definitivamente en el problema agrario “sin reconocer privilegios ni
casos dé excepción”, incluyendo a las grandes haciendas azucareras y algodoneras de la costa pe­
ruana, para las que la propia ley de reforma agraria señala un futuro de cooperativismo que im­
pida su fragmentación y permita mantener los niveles de rentabilidad empresarial que la carac­
terizan .

Más adelante el General Velasco Alvarado expresó que “al plantear la sustitución del mi­
nifundio y del latifundio, la ley establece medidas que aseguran la no fragmentación de la gran
propiedad como unidad de producción. Es el régimen de tenencia lo que afecta, más no el con­
cepto de unidad de producción agrícola pecuaria. Por eso, para el caso de las empresas agro-in­
dustriales, la ley contempla la cooperativización en favor de sus servidores, pero garantiza el
funcionamiento de la nueva empresa como una sola unidad. La ley considera a la tierra y a las
instalaciones (plantas y centrales azucareras) como un todo indivisible sujeto a la reforma
agraria”.

A continuación dijo el presidente que “la otra tendencia central de la ley, íntimamente vincu­
lada a la naturaleza de las mayores necesidades del país en su conjunto, es el énfasis que pone
en la reorientación de los recursos de capital hacia la industria, como parte del esfuerzo nacio­
nal destinado a colocar al Perú en condiciones ventajosas, frente al reto que plantea el esfuerzo
de industrialización dentro del sistema de integración latinoamericana, las nuevas responsabili­
dades que al Perú plantea la política de integración regional y subregional, que demandan de
nuestro país un vigoroso esfuerzo industrial y un decidido respaldo del estado— ” “ ...luchar por
la industrialización es luchar por el porvenir de la nación, y por ello el impulso a la industria
constituye uno de los principales objetivos de la política de transformación del gobierno revolu­
cionario. A este fin coadyuva la ley de reforma agraria, al estimular el dinamismo del sector indus­
trial, mediante la creación de un mercado interno de alto consumo diversificado y mediante la
reorientación de los recursos hacia fines de promoción industrial”.

Luego de anunciar la creación de los bonos de la deuda agraria, convertibles en acciones

de empresas industriales y garantizar a los empresarios el decidido respaldo del régimen, el Pre­
sidente Velasco Alvarado dijo: “sabemos muy bien que la ley de reforma agraria tendrá adversa­
rios y detractores, ellos vendrán de los grupos de privilegiados que hicieron del monopolio econó­
mico y del poder político la verdadera razón de su existencia. Es la oligarquía tradicional que verá
en peligro su antipatriótica posición de dominio en el Perú. No le tememos. A esa oligarquía le
decimos que estamos decididos a usar toda la enevgía necesaria para aplastar cualquier sabotaje a
la nueva ley, y cualquier intento de subvertir el orden público... pero la ley también tendrá sus
defensores y amigos, ellos serán los que comprenden patrióticamente la decisiva importancia que
esta legislación tiene para el desarrollo nacional, serán los hombres del pueblo, los campesinos,
los estudiantes, es decir, todos los que siempre han luchado por hacer prevalecer la justicia so­
cial en el Perú”.

Finalmente, visiblemente emocionado, el Presidente Velasco exhortó a los industriales y pro­

fesionales a sumarse al respaldo que espera de los trabajadores y estudiantes. Concluyó su dis­
curso con una frase del legendario caudillo indígena, Tupac Amaró (cuyo nombre utilizan los ex­
tremistas uruguayos), que se alzó contra la dominación española: “campesinos el patrón ya no
comerá más tu pobreza”. ’
 1 Carta del Editor.

3 Militares y militarismo en el Brasil: mitos y realidades Paulo Schilling

11 Revelación y sentido de la historia Julio de Santa Ana

17 Salmo 4 Ernesto Cardenal

18 “Roma está angustiada” Edward Schillebeeckx, OP.

21 Brasil: Ante el asesinato del P. Henrique (Carlos Gradín) — Paraguay: La segunda ex­
pulsión de los Jesuítas (Leoncio Clavel) — EE.UU. — América Latina: La protesta b¡-
fronte (HB) — ¿Vaticano — BID? ¿Vaticano — OEA? (HB) — Canadá: Sodepax, ecu­
ménica y nordatlántica (J de SA) — Africa: La visita del Papa (GC).

34 Gregorio Lemercier: “Diálogos con Cristo” (Buenaventura Peiegrí) — Conrado Eggers

Lan: “Cristianismo y nueva ideología” (CA) — I. M. Bochenski "Historia de la Lógica
Formal” (AMF).

39 Una cronología sumaria Bryan Palmer

42 Para una comprensión de la DC Alberto Methol Ferré
50 Hacia un aporte liberador Romeo Pérez
56 “Frente revolucionario” Rodrigo Ambrosio
60 Documento: “La DC y los caminos hacia una nueva sociedad” Rodrigo Ambrosio
73 Encuentros en el tercer congreso mundial de la UIJDC.