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Compreendendo o Arrebatamento a Partir

de uma Perspectiva Estritamente Bíblica


Autor: Jeremy James, agosto de 2011.

Introdução

Este estudo foi compilado para ajudar os cristãos a adquirirem uma


compreensão baseada na Bíblia do evento conhecido como
Arrebatamento. Embora não defenda uma posição específica —
Arrebatamento Pré-Tribulação, Arrebatamento no Meio da Tribulação
ou Arrebatamento Pós-Tribulação — o estudo enfoca principalmente a
primeira delas, pois a maioria dos argumentos em suporte às duas
outras posições é determinada em grande parte pela interpretação
que se dá às passagens das Escrituras que são usadas para suportar
a posição pré-tribulacionista.

Ele não defende uma posição específica — Arrebatamento Pré-


Tribulação, Arrebatamento no Meio da Tribulação ou Arrebatamento
Pós-Tribulação — mas enfoca principalmente a primeira delas

Definição do Arrebatamento

O "Arrebatamento" é uma
interpretação baseada em
diversas passagens das
Escrituras que profetizam que
todos os crentes salvos
(distintos dos membros não-
salvos da igreja professa) que
estiverem vivos no tempo em
que o evento ocorrer, serão
tomados nos ares para se
encontrarem com Cristo,
receberão corpos glorificados e
incorruptíveis e habitarão a
partir daí com Cristo no reino
celestial. O Arrebatamento será
seguido, aparentemente no
mesmo dia, pela ressurreição de
todos os cristãos fiéis que
morreram em Cristo.

Principais Referências ao
Arrebatamento nas Escrituras
As duas principais passagens nas Escrituras referentes ao
Arrebatamento são as seguintes:

"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já
dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não
têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer
com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os
que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que
dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com
voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o
Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras." [1 Tessalonicenses
4:13-18].

"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos,


mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e
fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e
os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e
isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a
palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó
morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o
aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças
a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto,
meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes
na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no
Senhor." [Coríntios 15:51-58].

A Palavra "Arrebatamento"

A palavra grega que foi traduzida como "arrebatamento" é harpazo,


que significa no original "tomar de forma súbita", ou "arrancar"
(Concordância de Strong, G726). Em outras partes da Bíblia, essa
palavra foi traduzida como:

apanhar: 4 vezes
tomar à força: 3 vezes
arrancar: 2 vezes
pegar: 1 vez
puxar: 1 vez

Precedentes ou Tipos do Arrebatamento


Existem vários precedentes para o arrebatamento — a transladação
de Enoque, a transladação de Elias, a ressurreição e ascensão de
Cristo, a ressurreição e ascensão das Duas Testemunhas no livro do
Apocalipse, e a transladação de Filipe (que apenas foi transferido
para outro local na Terra). Com relação a esta última, Atos 8:39
diz: "E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a
Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu
caminho."

A mesma palavra, harpazo, é usada em relação a Filipe. De acordo


com Atos 8:40, "E Filipe se achou em Azoto e, indo passando,
anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a
Cesaréia." Azoto também era conhecida como Asdode e está situada
a aproximadamente 48 km de Gaza.

Dois episódios no Velho Testamento também prefiguram o


Arrebatamento, retratando a remoção dos justos por intervenção
divina — Noé e sua família e Ló e sua família. É interessante observar
que esses eventos envolveram famílias, exatamente como os irmãos
(um corpo) que constituem a igreja cristã.

O Arrebatamento Como Parte da Doutrina Cristã

O Arrebatamento foi identificado como um princípio distinto da


doutrina cristã no Novo Testamento. O verso 51 de 1 Coríntios 15
diz: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados." Isto signfica que os
cristãos que estiverem vivos no momento do Arrebatamento não
experimentarão a morte, mas receberão corpos imortais.

O Arrebatamento é um evento que deveria ser desejado


ansiosamente pelos cristãos. A Bíblia termina com as seguintes
palavras: "E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga:
Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da
água da vida... Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo
venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus." [Apocalipse 22:17,20].

Referências Feitas por Cristo ao Arrebatamento

Acredita-se que Cristo estava se referindo ao Arrebatamento quando


disse: "E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a
todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Então,
estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; estando
duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra." [Mateus
24:39-41].

Ao se referir aos eventos calamitosos do fim dos tempos, o Messias


confirmou que alguns cristãos fiéis escaparão da ira que virá e
"estarão em pé diante do Filho do Homem", isto é, diante do próprio
Cristo em Seu estado glorificado: "Vigiai, pois, em todo o tempo,
orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas
coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do
homem." [Lucas 21:36]. Como Cristo não estará na Terra durante a
maior parte da Tribulação, os cristãos fiéis referidos precisarão ser
tomados vivos (e de forma milagrosa) da Terra de modo a estar
diante de Cristo.

O Arrebatamento e a Segunda Vinda São Dois Eventos


Separados

Surge muita confusão quando os eruditos bíblicos deixam de


distinguir entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda. As Escrituras
deixam bem claro que esses são dois eventos distintos, separados
por um período não especificado de tempo:

O Arrebatamento Como um Evento Distinto

No Arrebatamento, Cristo não retorna até a superfície da Terra, mas


pega os cristãos fiéis nos ares, levando-os diretamente até os céus:

"E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei
para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também." [João 14:3].

Além disso, o apóstolo Paulo escreveu:

"Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente


com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor." [1 Tessalonicenses 4:17].

No Arrebatamento, haverá a ressurreição de todos os fiéis da Época


da Igreja, que tinham já morrido antes daquele instante:

"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;


porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados. Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade." [1 Coríntios 15:52-53].

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de


arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro." [1 Tessalonicenses 4:16].

No Arrebatamento, os corpos dos cristãos fiéis vivos (como também


os corpos dos que ressuscitarem) instantaneamente se tornarão
imortais:
"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos,
mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e
fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e
os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da
imortalidade." [1 Coríntios 15:51-53].

"Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente


com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor." [1 Tessalonicenses 4:17].

No dia do Arrebatamento a Terra estará em um estado de relativa


tranquilidade e ninguém estará esperando o julgamento de Deus:

"E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do
Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em
casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e
os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu
nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e
edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu
fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o
Filho do homem se há de manifestar." [Lucas 17:26-30].

Este foi o caso até o dia em que Noé entrou na arca e no dia em que
Ló partiu da cidade de Sodoma. As Escrituras também dizem que o
Arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento:

"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas
unicamente meu Pai... Por isso, estai vós apercebidos também;
porque o Filho do homem há de vir à hora em que não
penseis." [Mateus 24:36 e 44].

No tempo do Arrebatamento, a igreja professa estará adormecida e


haverá pouca expectativa geral quanto ao retorno do Senhor:

"E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e


adormeceram." [Mateus 25:5].

"Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à


tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para
que, vindo de improviso, não vos ache dormindo." [Marcos 13:35-
36].

A Segunda Vinda Como um Evento Distinto


Na Segunda Vinda, Cristo retorna para reinar tanto sobre Israel
quanto sobre todo o mundo, assentado no trono de Davi, em
Jerusalém:

"E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que
está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras
será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um
vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a
outra metade dele para o sul." [Zacarias 14:4].

"Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor


Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na
casa de Jacó, e o seu reino não terá fim." [Lucas 1:32-33].

Na Segunda Vinda, a ressurreição dos mortos, que é referenciada no


livro do Apocalipse, somente ocorre depois que o Anticristo é
derrotado. Os mortos aqui referidos são aqueles que vieram a Cristo
durante o período da Tribulação e que foram martirizados pela sua
fé:

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de


julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho
de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a
sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas
mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os
outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta
é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem
parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda
morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele
mil anos." [Apocalipse 20:4-6].

Esta passagem das Escrituras está descrevendo os dois grupos que


formam "a primeira ressurreição", isto é (1) os santos apanhados no
Arrebatamento (tanto os cristãos vivos quanto os cristãos que já
passaram pela morte) e (2) os fiéis que foram martirizados durante a
Tribulação. (Alguns eruditos bíblicos acreditam que a ressurreição dos
mortos, que ocorre imediatamente antes do Arrebatamento, também
incluirá os santos do Velho Testamento.).

Na Segunda Vinda Todos os Santos da Época da Igreja


Retornarão à Terra com Cristo:

"E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que
está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras
será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um
vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a
outra metade dele para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes,
pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim como
fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então
virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos contigo." [Zacarias
14:4-5].

"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado


sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E
os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia
muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão
ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o
nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os
exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco
e puro." [Apocalipse 19:11-14].

Os exércitos referidos aqui não podem ser somente de anjos, pois é


feita uma referência às vestes dos santos ("linho fino, branco e
puro"). Portanto, o Arrebatamento precisa ter ocorrido antes da
Segunda Vinda e precisa constituir um evento completamente
separado.

Na Segunda Vinda o mundo está se aproximando do fim da maior


aflição da história, em que muitos milhões morrerão de fome, nas
guerras e por doenças, e toda a Terra ficará exposta a uma terrível
devastação: "Porque haverá então grande aflição, como nunca houve
desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de
haver." [Mateus 24:21]. Cada um dos selos descritos no livro do
Apocalipse já terá sido aberto antes do Senhor vir para destruir o
Anticristo.

O Argumento Pré-Tribulacionista

Iremos agora considerar as várias evidências, tanto do Velho quanto


do Novo Testamento, que são frequentemente citadas em suporte à
posição pré-tribulacionista:

1. Conforto

"Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos


para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para
servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a
quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da
ira futura." [1 Tessalonicenses 1:9-10].

Ser poupado da ira futura significa não precisar passar pelas


provações da Tribulação.

"Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de


que se vos escreva... Porque Deus não nos destinou para a ira, mas
para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo." [1
Tessalonicenses 5:1,9].

Esta é a promessa que os cristãos fiéis não terão de enfrentar a ira


do "dia do Senhor".

"Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." [1


Tessalonicenses 4:18].

O arrebatamento somente pode ser um conforto se ocorrer antes da


Tribulação:

"Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E


sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor,
quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater,
logo possam abrir-lhe." [Lucas 12:35-36].

Isto instrui os cristãos a estarem prontos para o retorno de Cristo, o


que pode ocorrer a qualquer momento.

2. Evitar a Ira

"Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de


toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais
havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer,
e de estar em pé diante do Filho do homem." [Lucas 21:35-36].

A Tribulação será a expressão final da ira de Deus. Para ser


considerado digno de escapar de todas essas coisas, é necessário
estar separado de todos "aqueles que habitam na face da terra."

Para essa promessa ser corretamente cumprida, o Arrebatamento


precisa ocorrer antes do período da ira começar.

3. O Espírito Santo Exerce um Poder de Restrição

"Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora


resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a
quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo
esplendor da sua vinda." [2 Tessalonicenses 2:7-8].

O Espírito Santo, que habita nos santos da igreja desde o dia de


Pentecostes e que restringe o poder da iniquidade e a criminalidade,
será retirado do caminho. Essa retirada do poder de restrição do
Espírito Santo — que ocorrerá junto com o Arrebatamento da igreja
— será necessária para que o Anticristo possa seguir seu curso de
ações sem enfrentar obstáculos.
4. A Igreja

A igreja não é vista nem mencioada no Apocalipse entre o fim do


capítulo 3 e o início do capítulo 19. Isto deve implicar que a igreja
estará fora deste mundo durante o período da Tribulação descrito nos
capítulos 4-18.

5. Sinais

A Segunda Vinda de Cristo (quando Ele derrota o Anticristo) é


precedida por sinais muito específicos, conforme delineados em
Mateus 24 e em outros lugares. Entretanto, o arrebatamento dos
santos da Época da Igreja pode ocorrer a qualquer tempo, sem
advertências ou sinais. Isto implica que o Arrebatamento ocorre antes
da Segunda Vinda e antes dos sinais que inauguram o período da
Tribulação.

6. O Velho Testamento

O Velho Testamento não faz qualquer declaração profética sobre a


Época da Igreja. "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem
todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;
porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados." [1 Coríntios 15:51-52]. A Época da
Igreja é descrita como um "mistério" porque ela não tinha sido
revelada anteriormente. Se a igreja ainda estivesse envolvida nos
eventos da Tribulação, era de se esperar que esse fato importante
aparecesse em alguma parte nas profecias no Velho Testamento, mas
aparentemente não aparece.

É feita uma referência à "última trombeta". As trombetas de prata e


as buzinas de chifres de carneiro (shofar) eram usados em dias
solenes e santificados, as Festas do Senhor: "Tocai a trombeta na lua
nova, no tempo apontado da nossa solenidade. Porque isto era um
estatuto para Israel, e uma lei do Deus de Jacó." [Salmos 81:3-4].

Nessas ocasiões, as trombetas soavam muitas vezes, não apenas


uma única vez. A "última trombeta" pode implicar o sonido repetido
do shofar, a buzina de chifre de carneiro, na ressurreição da igreja. O
sonido repetido da buzina de chifre de carneiro na queda de Jericó é
uma possível prefiguração deste evento. Um dos primeiros toques da
trombeta pode chamar todos aqueles que morreram em Cristo ("os
santos em Cristo ressuscitarão primeiro"), enquanto que a "última
trombeta" poderá chamar todos os cristãos fiéis que viverem naquele
tempo.

7. Os Gentios
"Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não
presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte
sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja
entrado." [Romanos 11:25].

A "cegueira" de Israel persistirá até que a "plenitude dos gentios"


(isto é, o tempo ou o número total de gentios) tenha se completado.
O relógio profético, com relação às profecias do Antigo Testamento
sobre o fim dos tempos, está parado (como o sol parou no céu, em
Josué 10:13) e não voltará a operar até que o tempo dos gentios
tenha atingido sua "plenitude" com o Arrebatamento. A Grande
Tribulação é para Israel e seus inimigos (a igreja não é inimiga de
Israel).

8. Perseverar Até o Fim

Os cristãos nascidos de novo são selados com o Espírito Santo. A


salvação deles não é determinada por obras de qualquer tipo.
Portanto, quando o Senhor diz: "Mas aquele que perseverar até ao
fim será salvo." [Mateus 24:13] — um verso-chave no capítulo da
Tribulação — Ele está se referindo àqueles que se converterem a
Cristo durante a Tribulação, não àqueles que foram salvos durante a
Época da Igreja. Isto implica que o Espírito Santo deixará a Terra e
não mais "selará" os novos convertidos durante a Tribulação.

Aparentemente, para ser salvo durante a Tribulação, será necessário


perseverar até o fim. Os 144.000 serão selados por um anjo e o
Espírito Santo não é mencionado:

"E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do
Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora
dado o poder de danificar a terra e o mar." [Apocalipse 7:2].

9. Israel Como Testemunha para o Mundo

A testemunha de Deus durante a Tribulação é Israel, não a igreja.


Seria extraordinário se a igreja estivesse na Terra durante a
Tribulação e não fosse mencionada uma única vez sequer nos
capítulos 4-18 do Apocalipse. Os 144.000 são testemunhas para o
mundo, provenientes das doze tribos de Israel (exceto a tribo de Dã).
Eles não são cristãos fiéis da Época da Igreja.

10. Vingança

"E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e


santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que
habitam sobre a terra?" [Apocalipse 6:10].
Esta é a oração dos santos nos céus, ou seja "as almas dos que
foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do
testemunho que deram". Isto significa que eles são os santos da
nação de Israel que vieram ao Senhor durante a Tribulação e estão
pedindo vingança. Os santos da Época da Igreja não fariam esse tipo
de oração, pois estariam familiarizados e obedeceriam à ordem de
Jesus Cristo para armarmos nossos inimigos.

11. Os Vinte e Quatro Anciãos

Os 24 anciãos no livro do Apocalipse são de significado especial.


Antes dos eventos da Tribulação começarem, eles estão assentados
sobre 24 tronos (não simples cadeiras) e têm coroas de vitória sobre
suas cabeças. A coroa foi dada pelo Senhor como um galardão aos
justos no dia do Julgamento: "Desde agora, a coroa da justiça me
está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e
não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua
vinda." [2 Timóteo 4:8]. A expressão "naquele dia" refere-se ao Dia
de Cristo, quando Ele vier para os Seus. "Bem-aventurado o homem
que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa
da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." [Tiago
1:12].

Acredita-se que os 24 anciãos sejam representantes tanto da Igreja


Arrebatada quanto daqueles que ressuscitaram em Cristo. O fato de
usarem coroas significa que eles já passaram pelo
Arrebatamento/Ressurreição e foram julgados pelo Senhor. Eles não
são anjos, pois não há sugestão em parte alguma das Escrituras que
os anjos usem coroas ou recebam galardões. A natureza
representativa dos 24 anciãos é prefigurada pela indicação de 24
anciãos pelo rei Davi, para representarem todo o sacerdócio
levítico: "A vigésima terceira a Delaías, a vigésima quarta a Maazias.
O ofício destes no seu ministério era entrar na casa do Senhor,
segundo lhes fora ordenado por Arão seu pai, como o SENHOR Deus
de Israel lhe tinha mandado." [1 Crônicas 24:18-19].

12. As Duas Testemunhas

As duas testemunhas em Jerusalém são as duas oliveiras


mencionadas por Zacarias: "E, por cima dele, duas oliveiras, uma à
direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda." [Zacarias 4:3] e
são referenciadas novamente de forma similar no livro do
Apocalipse: "Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão
diante do Deus da terra." [Apocalipse 11:4]. As duas testemunhas
estarão vestidas de saco (o que é encontrado somente no Velho
Testamento e nunca no Novo) e fazem cair inflamantes julgamentos
sobre os inimigos de Israel. (Isto também é apropriado para o fiéis do
Velho Testamento, mas não para os cristãos do Novo Testamento.)
As duas testemunhas marcam o reinício do julgamento do Velho
Testamento, que não está associado com a Época da Igreja. Isto
sugere fortemente que a igreja já terá deixado este mundo no tempo
em que as duas testemunhas aparecerem.

13. Noé e Sua Família

Os oito justos que vivam na Terra foram preservados na Arca durante


o dilúvio. Eles também foram "elevados acima" do julgamento que
caiu sobre todo o mundo. A Arca estava coberta por dentro e por fora
com betume. A palavra hebraica para betume, kaphar, ocorre 102
vezes no Velho Testamento e em virtualmente todos os outros casos
é traduzida como "expiação" [Concordância de Strong, H3722]. Foi
por meio da expiação de Cristo (que haveria de ocorrer no futuro)
que a família do justo Noé foi preservada da ira de Deus.

14. Ló e Sua Família

O pequeno número de justos que vivia na região de Sodoma e


Gomorra (Ló e seus familiares) também foi removido da cena por
intervenção divina antes do julgamento ser executado.

15. A Angústia de Jacó

A Tribulação é o tempo da "angústia de Jacó", quando os filhos de


Israel finalmente encontram libertação da servidão, após um período
de grandes provações:

"Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro
semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo
dela. Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu
quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus
grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. Mas servirão
ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes
levantarei." [Jeremias 30:7-9].

Esta descrição marca a Tribulação como um evento específico para


Israel, não para a igreja.

16. Oração

Se a igreja estivesse ainda na Terra durante a Tribulação, ela


alertaria o mundo a respeito da identidade do Anticristo e de toda a
grande enganação que ele está orquestrando. A igreja também oraria
fervorosamente para anular as obras do Anticristo e criaria grandes
obstáculos na tentativa dele de implementar seu programa mortal de
enganação e de destruições. Como o livro do Apocalipse nos diz que o
Anticristo será bem-sucedido e não terá impedimentos em suas obras
até a Segunda Vinda de Cristo, é razoável concluir que a igreja não
estará aqui neste mundo durante a Tribulação.

17. Os 144.000 Israelitas Selados

"Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria." [1


Coríntios 1:22]. Portanto, que sinal os 144 mil receberão? Esses
homens precisarão passar por uma transformação espiritual
extraordinária para se converterem do Judaísmo para Cristo, todos
virtualmente ao mesmo tempo, e se tornarem missionários ardorosos
que testemunhem pelo mundo inteiro. O Arrebatamento da igreja
poderá ser esse sinal. O súbito e inexplicável desaparecimento de
milhões de cristãos nascidos de novo, bem como de milhares de
judeus convertidos ao Cristianismo (conhecidos como judeus
messiânicos), acionará esse evento espetacular. Isto precisará
ocorrer bem no início da Tribulação para que os 144 mil tenham
tempo suficiente para evangelizarem o mundo inteiro e levarem
muitos a Cristo.

Os detalhes relacionados com o arrebatamento e transladação de


Elias são de particular significado, pois prefiguram o contexto mais
amplo dentro do qual o Arrebatamento do fim dos tempos ocorrerá:

"Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais


se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco. Sucedeu
que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que
queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-
te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. E disse: Coisa
difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará,
porém, se não, não se fará. E sucedeu que, indo eles andando e
falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou
um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo
Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!
E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas
partes. Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e,
voltando-se, parou à margem do Jordão. E tomou a capa de Elias,
que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR Deus
de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro
lado; e Eliseu passou. Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que
estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa
sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele
em terra." [2 Reis 2:8-15].
Eliseu pediu que houvesse porção dobrada do espírito de Elias sobre
ele. Elias disse que aquele pedido era difícil, mas que seria atendido
se Eliseu o visse ser "tomado". Isto aponta para o chocante
reconhecimento por parte dos 144.000 do significado espiritual do
Arrebatamento, quando milhões de cristãos nascidos de novo, bem
como milhares de judeus messiânicos serão removidos deste mundo.
Quando esses 144.000 virem o sinal, serão despertados para a
verdade do Evangelho e serão salvos, de modo que um grande
derramamento do Espírito virá sobre eles. Exatamente como Eliseu
apanhou o manto de Elias e deu continuidade à tarefa que seu
mentor tinha deixado para trás, assim também o remanescente salvo
de Israel apanhará o manto da igreja e dará continuidade à obra do
Senhor.

Duas outras passagens nas Escrituras confirmam a bênção especial


que o remanescente salvo de Israel receberá durante o grande
despertar no fim dos tempos. Ambos aparecem em capítulos
proféticos relacionados com a Segunda Vinda e suas implicações para
Israel:

"Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio


que vos restaurarei em dobro." [Zacarias 9:12].

"Porém vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão


ministros de nosso Deus; comereis a riqueza dos gentios, e na sua
glória vos gloriareis. Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra;
e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra
possuirão o dobro, e terão perpétua alegria." [Isaías 61:6-7].

18. As Bodas do Cordeiro


O livro do Apocalipse diz claramente que as bodas de Cristo com Sua
noiva, a igreja, ocorrem no céu antes de Cristo retornar à Terra na
Segunda Vinda para derrotar o Anticristo:

"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas


são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe
dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o
linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-
aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do
Cordeiro... E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava
assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com
justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua
cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que
ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste
salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de
Deus." [Apocalipse 19:7-13].

Isto mostra que o Arrebatamento e a Segunda Vinda são dois


eventos separados. Isto também implica que o Arrebatamento
precisa ter ocorrido bem antes da Segunda Vinda. Sabemos isto
porque a Bíblia traça um paralelo claro entre a tradição judaica do
compromisso, noivado e casamento e os preparativos feitos por
Cristo, antevendo Seu casamento com a igreja.

O "compromisso" de Cristo com sua noiva ocorreu antes da fundação


do mundo — "Como também nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em
amor." [Efésios 1:4]. Ele reivindicou Sua noiva legalmente por meio
do noivado em Sua primeira vinda e depois foi preparar um lugar
para ela. O dote é pago na ocasião do noivado: "Porque fostes
comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e
no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." [1 Coríntios 6:20].

Cristo prometeu vir novamente e levar Sua igreja para o lar que
preparou para ela. De acordo com o costume judaico nos tempos
bíblicos, o noivo ia de surpresa à casa da noiva após um intervalo de
um ano, ou pouco mais, e a chamava para se apresentar para ele —
a data nunca era especificada previamente. Ele chegava durante a
noite, com o sonido de trombetas. A parábola das Dez Virgens parece
descrever as cinco que estavam prontas e, assim, preparadas para o
Arrebatamento, enquanto que as outras cinco, que não estavam
prontas, mas que dormiram, perderam o Arrebatamento.

As cinco virgens sábias representam a igreja verdadeira, enquanto


que as cinco néscias (que não estavam cheias com o Espírito Santo)
representam a igreja dos cristãos professos, porém que não são
salvos. Na cerimônia formal de noivado, que tinha reconhecimento e
implicações jurídicas, a noiva e o noivo selavam seu noivado bebendo
vinho no mesmo cálice. Eles não beberiam novamente, até que se
casassem.

Durante o período aproximado de um ano de noivado, a noiva


trabalhava na confecção de suas vestes nupciais. Enquanto isso, o
noivo, que vivia na casa de seu pai, construia aquilo que era
tradicionalmente conhecido como "pequena mansão" — um ou mais
cômodos construídos na casa do pai, onde o casal viveria junto
depois de casado.

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em


mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu
vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos
preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para
onde vou, e conheceis o caminho." [João 14:1-4].

Enquanto o noivo trabalhava na construção da "pequena mansão",


seu pai controlava todo o processo. Somente o pai do noivo tinha a
autoridade para determinar quando a "pequena mansão" estava
pronta e quando o tempo tinha finalmente chegado para seu filho ir e
buscar sua noiva.

Quando o noivo retornava com sua noiva, a festa nupcial começava.


Tradicionalmente, a festa toda durava sete dias e era um tempo de
grande alegria e comemoração. A terceira fase do processo de
casamento, após o noivado e as núpcias, era a consumação. Isto
representa Cristo e Sua noiva vivendo juntos em uma abençoada
união por toda a eternidade.

O Argumento Pós-Tribulacionista

A maior parte dos argumentos para um Arrebatamento Pós-


Tribulação está baseada em uma interpretação alternativa de
passagens das Escrituras já citadas nas seções anteriores. Em
particular, os defensores do Arrebatamento Pós-Tribulação parecem
não aceitar os argumentos apresentados na seção intitulada "O
Arrebatamento e a Segunda Vinda São Dois Eventos Separados". Eles
também chamam a atenção para certas passagens das Escrituras,
como seguem:

1. De acordo com esta escola de pensamento, a Segunda Vinda é um


evento único e definitivo. Cristo não pode vir e tomar Sua noiva e
depois vir novamente para lidar com o Anticristo. Se os santos que
retornam com Ele à Terra são exclusivamente aqueles (vivos e
mortos) que foram levados no Arrebatamento, então é preciso levar
em conta as diferenças entre as seguintes passagens das Escrituras:
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não
dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus
serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e
todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem,
vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele
enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais
ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus." [Mateus 24:29-31].

"Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a


lua não dará a sua luz. E as estrelas cairão do céu, e as forças que
estão nos céus serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem
nas nuvens, com grande poder e glória. E ele enviará os seus anjos, e
ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade
da terra até a extremidade do céu." [Marcos 13:24-27].

A segunda descrição inclui as palavras "extremidades da Terra",


enquanto a primeira não.

2. As Escrituras se referem especificamente ao sonido da última


trombeta, momento em que o Arrebatamento ocorrerá.

"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;


porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados." [1 Coríntios 15:52].

O sonido da última trombeta implica que houve sonidos anteriores e


pode ser considerado como uma referência aos sete julgamentos das
trombetas no livro do Apocalipse. Em caso afirmativo, então o
Arrebatamento ocorre em um estágio avançado da Grande
Tribulação.

3. A referência à "primeira ressurreição" é feita em Apocalipse 20,


após a Segunda Vinda. Não há razão para acreditar que ela estipule
um evento do tipo Arrebatamento antes da Tribulação:

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de


julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho
de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a
sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas
mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os
outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta
é a primeira ressurreição." [Apocalipse 20:4-5].

O Argumento do Arrebatamento na Metade da Tribulação

A posição conhecida como Arrebatamento Antes da Ira, ou


Arrebatamento em um Ponto Mediano na Tribulação vê a igreja
passando pela primeira metade do período da Tribulação, mas
evitando a segunda metade, que é conhecida como Grande
Tribulação, quando as forças totais do Anticristo serão liberadas.

A maior parte do argumento dos defensores dessa interpretação


baseia-se na crença que as "dores do parto" às quais Jesus Cristo se
referiu e que a igreja experimentará, ocorrem na primeira metade do
período de sete anos da Tribulação. Neste sentido, eles acreditam
que a igreja escapará da Tribulação via Arrebatamento, mas
interpretam a Tribulação no sentido real como um período mais curto
do que sete anos. Referindo-se ao Anticristo, Daniel 7:25 diz:

"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do


Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão
entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um
tempo."

A vasta maioria dos eruditos bíblicos aceita que a expressão "um


tempo, e tempos, e metade de um tempo" signifique um período de
três anos e meio (um ano, mais dois anos, mais metade de um ano).
Se os "santos" a quem Daniel está se referindo significam a igreja,
então, argumenta-se, o Arrebatamento ocorre na metade do período
de sete anos da Tribulação.

Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu


Data da publicação: 29/4/2013
Transferido para a área pública em 12/6/2015
Patrocinado por: M. G. — Florianópolis / SC
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/arrebatamento.asp

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