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5 – TURBINAS A VAPOR

5.1 – INTRODUÇÃO

São máquinas motoras puramente rotativas que transformam a energia


contida no fluxo contínuo do vapor d’água em trabalho mecânico. Sua maior aplicação é no
acionamento de bombas, ventiladores, compressores e geradores de energia elétrica.
Também são usadas para acionamento de navios.

5.1.1 – CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

- Operam em altas rotações


- Torque uniforme
- Facilidade de controle
- Grande confiabilidade operacional
- Ausência de lubrificação interna
- Possibilidade de variação da rotação

5.1.2 – UTILIZAÇÃO

- Geração de energia elétrica


- Acionamento de equipamentos de processo
- Acionamento de navios

5.2 – CICLO TÉRMICO SIMPLIFICADO DE UMA TURBINA À VAPOR

5.2.1 – COMPONENTES E FUNÇÕES

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BOMBA – Responsável pela elevação de pressão e consequentemente pela
pressão final do vapor gerado.

CALDEIRA – Responsável pela mudança de fase (líquido vapor).


Entrega
calor ao fluído.

TURBINA A VAPOR – Expande o vapor gerando trabalho mecânico.

CONDENSADOR – Condensa o vapor para retornar ao ciclo. Aí se perde


parte da
energia que não gerou trabalho mecânico.

5.3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

5.3.1 – EXPANSORES

É nos expansores que o vapor logo ao entrar na turbina sofre a


primeira queda de pressão antes de atingir a primeira roda de palhetas móveis.

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5.3.2 – RODA DE PALHETAS – AÇÃO E REAÇÃO

PERGUNTA 42: Que tipo de vapor é adequado para o uso em turbinas a vapor?

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Um estágio de ação pode ser de pressão ou de velocidade.

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5.4 – COMPONENTES

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5.4.1 – ESTÁGIO DE PRESSÃO

Há aumento de velocidade nas palhetas fixas com decréscimo na pressão


(anel de expansores). Um estágio de pressão é também um estágio de
ação porque não há transformação de pressão em velocidade nas palhetas
móveis .

Um estágio de pressão é composto de :

1 arco de expansores
se for o 1º estágio
1 roda de palhetas móveis

1 anel de expansores (palhetas fixas)


se for um estágio subse-
1 roda de palhetas móveis quente

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5.4.2 – ESTÁGIO DE VELOCIDADE

As palhetas fixas (palhetas guias), apenas redirecionam o fluxo de


vapor para entrar na roda seguinte de palhetas móveis. Nas
palhetas guias não há queda de pressão nem de velocidade. Um
estágio de velocidade é também um estágio de ação porque nas
palhetas móveis também não há queda de pressão (transformação
de pressão em velocidade).
Um estágio de velocidade é composto de :

1 arco de expansores
1 roda de palhetas móveis
1 roda de palhetas guias

Os estágios de ação (pressão ou velocidade ) são usados em turbinas de simples


estágio ou como primeiro estágio de turbinas multi-estágio. Apesar dos estágios de ação
serem menos eficientes do que os estágio de reação, eles geram uma queda de pressão bem
maior. Isto faz com que as máquinas de potência baixa fiquem mais compactas e mais

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baratas. Nas turbinas multi-estágio (máquinas grandes) fazem com que a pressão logo no
primeiro estágio caia bastante reduzindo a parede metálica da carcaça e portanto o custo da
máquina como um todo.
Para as mesmas condições de vapor (pressão e temperatura) ou seja, mesmo salto de
entalpia, as turbinas de ação terão um número de estágios bem menor, porém, serão menos
eficientes.

5.4.3 – CONJUNTO ROTATIVO

5.4.3.1 – PALHETAS

São os componentes do rotor diretamente responsáveis pela conversão da pressão do


vapor em velocidade (energia cinética) e em outra palavras pela conversão da entalpia do
vapor em energia mecânica. Como já vimos elas podem ser fixas (solidárias aos
diafragmas) ou móveis (rotativas) solidárias ao eixo. Abaixo vemos alguns exemplos de sua
fixação.

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5.4.4 – CARCAÇA

5.4.5 – VÁLVULAS DE CONTROLE DE ADMISSÃO

W = m ( h1 – h2 )
W = potência gerada
m = vazão em massa de vapor
h1 = entalpia do vapor na
admissão
h2 = entalpia do vapor na
descarga

PERGUNTA 43: O que é entalpia do vapor? Do que depende?

5.4.6 – VÁLVULA DE BLOQUEIO AUTOMÁTICO (VÁLVULA DE TRIP)

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O trip de sobrevelocidade é um mecanismo de proteção da turbina para impedir
velocidades acima da máxima velocidade continua. O mecanismo atua diretamente sobre a
válvula de admissão de vapor fechando-a e parando assim a turbina. A máxima velocidade
contínua de uma turbina é definida no seu projeto e limita as tensões atuantes no conjunto
girante, principalmente palhetas.

5.4.7 – MANCAIS

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Suportam os esforços axiais e atuam sobre o colar de escora que é solidário ao eixo
da turbina. São também responsáveis pela manutenção das folgas axiais.

PERGUNTA 44: Em que direção atua a resultante dos esforços axiais em uma
turbina a vapor?

Os mancais radiais são normalmente deslizantes (com lubrificação sob pressão)


tendo em vista as altas rotações e esforços atuantes (principalmente para turbinas multi-
estágio). Como nos demais equipamentos rotativos são responsáveis pela manutenção das
folgas radiais e suportam o peso do conjunto rotativo.

5.4.8 – SELAGEM

A selagem em turbinas a vapor pode ser interna ou externa.

Externa – Nos pontos onde o eixo atravessa a carcaça.


Interna - Entre as rodas de palhetas móveis e a carcaça (nos estágios de reação) e
entre os diafragmas (suporte das palhetas fixas) e o eixo em qualquer tipo de
estágio.

Dois tipos de selagem são mais comuns em turbinas a vapor :

Labirintos – Em turbinas multi-estágio na selagem interna e externa.


Anéis de carvão – Na selagem externa de turbinas de simples estágio.

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PERGUNTA 45: Que tipo de selagem é usada entre as rodas de palhetas móveis e
a carcaça num estágio de ação ?

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5.4.9 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

5.4.10 – SISTEMA DE CONTROLE – GOVERNADOR

É responsável por manter a rotação da turbina constante apesar das variações de


carga (vazão). Atua diretamente na válvula de admissão de vapor. Quando a carga, por
exemplo, aumenta haveria uma tendência da rotação da turbina cair. Isto de fato não
acontece porque o governador atua sobre a válvula de admissão, abrindo-a, admitindo mais
vapor e restabelecendo, assim, a rotação. O governador pode ser mecânico, hidráulico ou
eletrônico dependendo do porte da turbina.
Abaixo temos um governador mecânico com sistema de massas oscilantes em três
posições distintas . Quais são elas ?

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5.4.11 – DISPOSITIVO DE GIRO LENTO

É um dispositivo que atua no eixo de turbinas de grande porte (multi-estágio)


imediatamente após a parada desta. As turbinas grandes operam com altas pressões de
vapor (acima de 100 Kgf/cm²) e por consequência com altas temperaturas (acima de 500º
C). Para evitar o empenamento do eixo, que suporta uma grande carga, e está muito quente
logo após a parada da máquina, este dispositivo atua girando muito lentamente o seu eixo
até que se resfrie.

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5.5 – SISTEMA DE SEGURANÇA – INSTRUMENTOS

5.5.1 – PROTEÇÃO DA TURBINA

São as seguintes as proteções mais comuns que encontramos em uma turbina de


uso especial (multi-estágio) :

- Excesso de velocidade – 110 % da velocidade máxima contínua (trip)


- Desarme manual – atuação direta na alavanca de trip cortando a admissão
de vapor.
- Lubrificação deficiente (baixa pressão de óleo) – 1º nível alarme, 2º nível
desarme.
- Vibração excessiva – alarme (às vezes também desarme)
- Deslocamento axial excessivo – alarme e desarme.
- Baixa vazão de vapor exausto – gera superaquecimento – alarme
- Aumento da pressão de exausto ou contrapressão – diminui a potência e
gera superaquecimento – atua a válvula sentinela.

5.5.2 – PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO ACIONADO

Abordamos aqui neste item a proteção do equipamento acionado porque esta atua
diretamente na turbina a vapor (no caso de trip).

- Vibração excessiva
- Baixa pressão de óleo de lubrificação
- Temperatura elevada na descarga (para compressores)
- Deslocamento axial excessivo
- Nível alto no vaso de sucção (para compressores)
- Baixa vazão

5.5.3 – INSTRUMENTOS

São os seguintes os instrumentos mais usuais em turbinas à vapor de uso especial :

- Manômetros e termômetros (para o vapor e sistema de óleo)


- Sensores de vibração
- Sensores de deslocamento axial
- Tacômetro
- Indicador de dilatação da carcaça

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5.6 – CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS

5.7.1 – QUANTO AO USO

 USO GERAL - Pequenas potências e até 6.000 rpm


- Simples estágio

 USO ESPECIAL – Grandes potências


- Multi-estágio
- Rendimentos maiores

5.7.2 – QUANTO AO VAPOR EXAUSTO

 CONDENSANTES
 CONTRA – PRESSÃO
 EXTRAÇÃO/CONDENSAÇÃO

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5.7 – DANOS MAIS COMUNS EM UMA TURBINA À VAPOR

5.7.1 – MANCAIS
Os danos podem ser causados por lubrificação deficiente ou vibração
excessiva ou ainda alguma solicitação inadequada.

5.7.2 – LABIRINTOS
Desgaste ou roçamento devido a deslocamento axial excessivo.

5.7.3 – INCRUSTAÇÃO E/OU DEPÓSITO NAS PALHETAS


Causados por qualidade deficiente da água. Normalmente depósito de
sais.
5.7.4 – EROSÃO DAS PALHETAS
Principalmente as palhetas dos últimos estágios de turbinas
condensantes ou em turbinas de contra-pressão devido a presença de condensado no vapor (
vapor sem o grau de superaquecimento necessário.

5.8 – MATERIAIS MAIS USUAIS

Abaixo um exemplo dos materiais mais comumente empregados na


fabricação dos principais componentes de uma turbina à vapor.

COMPONENTE MATERIAL 1 MATERIAL 2


CARCAÇA DE ALTA P. AÇO CARBONO AÇO BAIXA LIGA
FUNDIDO (A216 Gr WCB) FUNDIDO
(Cr-Mo) A217 Gr WC9
CARCAÇA DE BAIXA P. AÇO CARBONO CHAPAS SOLDADAS DE
FUNDIDO (A216 Gr WCB) A.C.
EIXO USINADO A PARTIR DE USINADO A PARTIR DE
BARRA DE AÇO BARRA DE AÇO FORJADA
LAMINADA – TEMP. – MAIORES TEMP. -
MODERADAS – AISI 4140
RODAS USINADAS A PARTIR DE USINADAS A PARTIR DE
CHAPAS DE A.C. DISCOS FORJADOS DE
LAMINADAS – TEMP. AÇO LIGA (Cr-Ni-Mo) AISI-
MODERADAS 4340
PALHETAS AÇO INOX. FERRÍTICO
12%Cr
USINADAS DE BARRAS
LAMINADAS A QUENTE
(AISI 403)
EXPANSORES AÇO INOX. FERRÍTICO FUNDIDOS (MESMO
12%Cr USINADOS A MATERIAL) PARA OS
PARTIR DE BLOCO ESTÁGIOS FINAIS
FORJADO (AISI 405)

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SELAGEM AÇO INOXIDÁVEL (AISI MONEL, INCONEL
4140)
MANCAIS RADIAIS AÇO CARBONO COM BRONZE OU FERRO
REVESTIMENTO DE FUNDIDO COM O MESMO
METAL PATENTE REVESTIMENTO
(BABBIT)
MANCAIS DE ESCORA IDEM IDEM

5.9 – NORMAS

PERGUNTA 47: Quais as normas aplicáveis às turbinas a vapor?

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