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Diretoria de EXATAS
Curso de Engenharia
Laboratório de Física Geral e Experimental IV
Data de realização do Experimento: ___/___/2007
Grupo de Pesquisa: ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6
1.4. Capacitores;
fios para contato, cronômetro digital, multímetros digitais, pontas de prova, lupa com 2
resistores.
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2. Objetivos
Este experimento será dividido em três partes e tem como objetivos estudar a Lei de
Ohm a partir de medidas de corrente sobre resistores ôhmicos. Aplicar as Leis de Kirchhoff
As três partes que compõem este roteiro estão divididas da seguinte forma:
Parte A:
Será dedicada ao estudo das medidas elétricas com um multímetro digital: função
Parte B:
Nesta seção será discutida a Lei de Ohm para resistores ôhmicos e não ôhmicos a partir da
Serão discutidas, também, as Leis da malha e dos nós (Leis de Kirchhoff) em um circuito
puramente resistivo.
Parte C:
circuito RC (resistor+capacitor).
3
Parte A
Medidas Elétricas
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3. Parte A
elétrico são, respectivamente, para medir a corrente e a tensão elétrica. No caso do circuito
abaixo, a corrente que passa através do resistor e a tensão elétrica sobre este resistor.
Uma conseqüência importante da inclusão de multímetros nos circuitos elétricos é que eles
Na Figura 1 abaixo são mostradas duas opções de circuito elétrico para se medir a
medida, um circuito é mais adequado que outro. Para altas resistências, o circuito A é mais
adequado. Amperímetros possuem resistências elétricas muito baixas, cujos valores podem,
Para os dois circuitos, A e B, abaixo temos que as resistências internas dos aparelhos
Rmedido = RA + R
1 1 1
= +
R medido RV R
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Figura 1: Elementos de um circuito elétrico. Um amperímetro, um voltímetro, um resistor
e um gerador.
A A
R R
V V
gerador gerador
(A) (B)
fonte CC, dois voltímetros, um para medida da saída da tensão da fonte e um outro, o qual
denominados potenciômetros. Podem ser de fio ou de carvão, e a variação pode ser linear
ou logarítmica.
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Resistores – Símbolos Potenciômetro-Resistor variável
R pot = −R V + R V ⋅
ε
VV
Fonte CC
ε
V VV
Rfonte
RV
Medidas →
1 2 3 4 5 6
7
Grandezas ↓
R
pot
V
V
de escala igual ou superior ao que vamos testar. A resistência em série com o transformador
A
A i auxiliar
+
ε - A R2
R1 iA iR
i −i
R = R ⋅ A
A 2 i
A
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Quando isto ocorre, é usado, comumente, o recurso da resistência “shunt”, ou, resistência
R ⋅i
fe
R =
s i −i
fe
R+R
i=i ⋅ s onde i é a corrente de fundo de escala no amperímetro.
fe R fe
s
Figura 5: Circuito para aplicação de uma resistência shunt e medida de corrente no fundo
de escala de um amperímetro.
A
A
is iA
+
ε - Rshunt
Com base no circuito da Figura 5 acima, compare o valor teórico com as medidas
para a tensão sobre a resistência shunt, a corrente total e a corrente no amperímetro. Para
Medidas e cálculos →
medidas
Valores
Grandezas ↓ teóricos
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Tensão (V) [V]
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Parte B
Lei de Ohm
Leis de Kirchhoff
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5. Parte B
podem ter valores fixos ou variados, como, por exemplo, o potenciômetro usado
V( i ) = R ⋅ i
Esta relação é conhecida como a Lei de Ohm e resistores que obedecem a esta relação são
Na categoria de resistores especiais estão os resistores cujo valor não é fixo, mas
varia de acordo com alguma grandeza específica, por exemplo, a temperatura. Os principais
são:
saturando em uma tensão específica utilizada para proteção contra sobretensões. O varistor
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5.2 Leis de Kirchhoff
As Leis de Kirchhoff para circuitos elétricos são duas: Lei das Correntes e Lei da
Tensão.
ramificações, caracterizado pela corrente que passa em todos os seus ramos ser a
mesma.
circulação da carga (do pólo positivo para o pólo negativo, externamente). Por outro
internamente.
carga elétrica esta regra estabelece que a soma das correntes que chegam
de um circuito é nula.
abaixo.
i A i1 13
i3 i2
i = i1 + i 2 + i 3
R1
A
+
ε - R2
i ⋅ R1 + i ⋅ R2 - ε = 0
elétrica sobre cada um dos seis resistores. Numere os resistores em ordem crescente dos
Medidas →
R1 R2 R3 R4 R5 R6
Grandezas ↓
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R1 R2 R3
+ i1
ε -
i2
R5 R4 V
rfonte
i3 R6
A
Medidas →
R1 R2 R3 R4 R5 R6
Grandezas ↓
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Parte C
Capacitores e
Circuito RC
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7. Parte C
7.1 Capacitores
C ⋅ V2
E=
2
Q
C=
V
têm a função de acumular energia e usá-la em um momento adequado, como, por exemplo,
para ligar o flash de uma câmara fotográfica ou mesmo em circuitos de rádios como filtros
O símbolo usado acima tem uma analogia direta com um capacitor construído com duas
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Figura 9: Geometria de um capacitor de placas paralelas.
C= ε dA
Onde ε é a constante dielétrica do material usado entre as placas.
paralelo:
7.2.1 Em Série
C1 C2 C3
1 1 1 1
A capacitância equivalente é dada por: = + +
Ceq C1 C2 C3
7.2.2 Em Paralelo
capacitor. Para isso, preencha a Tabela 5 abaixo. Use o multímetro para medir a
capacitância equivalente à associação dos três capacitores deste circuito. Compare a sua
B C2
A
O tempo necessário para o capacitor atingir aproximadamente 63% de acumulo máximo da
t )
i (t ) = i0 ⋅ e −( RC
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Use os terminais das chaves A e B para carregar e descarregar, respectivamente, o
Medidas →
1 2 3 4 5 6
Grandezas ↓
Corrente em função do
tempo de descarga
observado (ii) [A]
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