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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOVE DE JULHO

Diretoria de EXATAS
Curso de Engenharia
Laboratório de Física Geral e Experimental IV
Data de realização do Experimento: ___/___/2007

Grupo de Pesquisa: ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6

RA Nome Completo Assinatura


1
2
3
4
5
6
Experimento: Medidas Elétricas, Lei de Ohm, Leis de
Kirchhoff, Capacitores e Circuito RC
Turma: Unidade: ( ) VMARIA ( ) MMAL ( ) VERGUEIRO
Atende
Requisito Sim Não
1 Capa: preenchimento completo e legível.  
2 Itens: organização e encadeamento lógico do trabalho.  
3 Resumo: correspondência do resumo com o conteúdo do trabalho.  
4 Clareza dos objetivos.  
A introdução teórica ao tema está adequada: leis físicas do experimento
5
abordadas e relacionadas com o experimento.  
Procedimento experimental: descrição do procedimento utilizado
6 incluindo relação do material utilizado, esquemas e figuras quando  
necessário.
Dados das medições: apresentação de todas as grandezas medidas e
7
adotadas no experimento, com as respectivas unidades.  
8 Análise dos dados: fórmulas e cálculos corretos.  
Análise de resultados: resultados apresentados com o uso adequado dos
9
algarismos significativos e unidades de medidas.  
Conclusões: discussão da validade ou não dos resultados encontrados,
10 considerando-se, por exemplo, a precisão dos equipamentos e valores de  
referências teóricas.
11 Bibliografia: é apresentada bibliografia pertinente.  
Relatório Aceito:  
ROTEIRO 5
Medidas Elétricas, Lei de Ohm, Leis de Kirchhoff,
Capacitores e Circuito RC
1. Resumo

Serão abordados os seguintes tópicos:

1.1. Amperímetros e Voltímetros em circuitos elétricos;

1.2. Lei de Ohm;

1.3. Leis de Kirchhoff;

1.4. Capacitores;

1.5. Associações de Capacitores em série e em paralelo;

1.6. Circuito RC;

Material utilizado: Resistores e capacitores diversos, matriz de contato (protoboard),

fios para contato, cronômetro digital, multímetros digitais, pontas de prova, lupa com 2

garras, transformador, osciloscópio e tabela com código de cores para leitura de

resistores.

2
2. Objetivos

Este experimento será dividido em três partes e tem como objetivos estudar a Lei de

Ohm a partir de medidas de corrente sobre resistores ôhmicos. Aplicar as Leis de Kirchhoff

em circuitos elétricos com resistores em série e em paralelo, estudar as propriedades

geométricas de capacitores e por último, estudar a carga e descarga de um circuito RC.

As três partes que compõem este roteiro estão divididas da seguinte forma:

Parte A:

Será dedicada ao estudo das medidas elétricas com um multímetro digital: função

amperímetro e voltímetro. Tem como objetivo estudar as resistências internas associadas às

funções internas de um multímetro e sua inclusão em circuitos elétricos.

Parte B:

Nesta seção será discutida a Lei de Ohm para resistores ôhmicos e não ôhmicos a partir da

curva característica de cada componente resistivo.

Serão discutidas, também, as Leis da malha e dos nós (Leis de Kirchhoff) em um circuito

puramente resistivo.

Parte C:

Nesta última seção será estudado o conceito geométrico de capacitância e associação de

capacitores em série e em paralelo. Para isto, será observado a carga e descarga de um

circuito RC (resistor+capacitor).

3
Parte A

Medidas Elétricas

4
3. Parte A

3.1 Medidas Elétricas

A Figura 1 abaixo mostra um circuito elétrico com um resistor, um gerador, um

amperímetro e um voltímetro. As funções do amperímetro e do voltímetro num circuito

elétrico são, respectivamente, para medir a corrente e a tensão elétrica. No caso do circuito

abaixo, a corrente que passa através do resistor e a tensão elétrica sobre este resistor.

Uma conseqüência importante da inclusão de multímetros nos circuitos elétricos é que eles

possuem uma resistência elétrica interna intrínseca. Amperímetros e Voltímetros funcionam

a partir do desvio de corrente elétrica. Ou seja, eles modificam as correntes e tensões em

um circuito, e, conseqüentemente, suas medidas. Tais aparelhos, cujas resistências internas

não são nulas, são ditos não ideais.

Na Figura 1 abaixo são mostradas duas opções de circuito elétrico para se medir a

corrente e a tensão elétrica sobre um resistor. Dependendo da resistência elétrica a ser

medida, um circuito é mais adequado que outro. Para altas resistências, o circuito A é mais

adequado. Amperímetros possuem resistências elétricas muito baixas, cujos valores podem,

em alguns casos, serem desprezíveis em relação à medida final da resistência estudada.

Portanto, conhecer as resistências internas dos instrumentos utilizados é importante e ajuda

a avaliar os resultados obtidos e fazer as correções necessárias.

Para os dois circuitos, A e B, abaixo temos que as resistências internas dos aparelhos

afetam da seguinte forma a resistência do circuito:

Rmedido = RA + R

1 1 1
= +
R medido RV R

5
Figura 1: Elementos de um circuito elétrico. Um amperímetro, um voltímetro, um resistor

e um gerador.

A A
R R
V V

gerador gerador
(A) (B)

4. Procedimento Experimental da Parte A

4.1 Medida da Resistência Interna de um Voltímetro

Monte o circuito da Figura 3 abaixo. O circuito é composto de um voltímetro uma

fonte CC, dois voltímetros, um para medida da saída da tensão da fonte e um outro, o qual

se deseja medir a resistência interna, R . O circuito é composto, também por um resistor


V

de resistência variável cujo símbolo é dado abaixo:

Resistores Variáveis ou potenciômetros:

Resistores variáveis permitem modificar mecanicamente o valor de sua resistência e são

denominados potenciômetros. Podem ser de fio ou de carvão, e a variação pode ser linear

ou logarítmica.

Figura 2: Símbolos usados para resistores e potenciômetros.

6
Resistores – Símbolos Potenciômetro-Resistor variável

A relação entre a resistência do potenciômetro e a tensão da fonte é dada por:

R pot = −R V + R V ⋅
ε
VV

Montado o circuito abaixo, variar e medir R pot com um ohmímetro e a correspondente

tensão no voltímetro, V . Fixe, no máximo,


V
ε = 5V . Anote os valores na Tabela 1
ε
abaixo e faça um gráfico de R × .
pot V
V

Figura 3: Circuito para mediada da resistência interna de um voltímetro.

Fonte CC

ε
V VV
Rfonte

RV

Tabela 1: Medidas para determinação da resistência interna de um voltímetro.

Medidas →
1 2 3 4 5 6

7
Grandezas ↓

R
pot

V
V

4.2 Medida da Resistência Interna de um Amperímetro


Monte o circuito da Figura 4 abaixo. O amperímetro auxiliar deverá possuir um fundo

de escala igual ou superior ao que vamos testar. A resistência em série com o transformador

(gerador) permite proteger o circuito.

Figura 4: Circuito para determinação da resistência interna de um amperímetro.

A
A i auxiliar
+
ε - A R2

R1 iA iR

A resistência interna do amperímetro é obtida a partir da seguinte relação:

i −i 
R = R ⋅ A
A 2  i 
 A 

4.3 Medida de uma Resistência “shunt”

Em algumas ocasiões é necessário medir correntes elétricas cujas intensidades são

maiores do que a intensidade superior de fundo de escala do amperímetro disponível.

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Quando isto ocorre, é usado, comumente, o recurso da resistência “shunt”, ou, resistência

de desvio. Monte o circuito dado na Figura 5 abaixo e observe as seguintes relações:

R ⋅i
fe
R =
s i −i
fe

R+R 
i=i ⋅ s  onde i é a corrente de fundo de escala no amperímetro.
fe  R  fe
 s 

Figura 5: Circuito para aplicação de uma resistência shunt e medida de corrente no fundo
de escala de um amperímetro.

A
A
is iA
+
ε - Rshunt

O potenciômetro acima é usado para proteger o circuito.

Com base no circuito da Figura 5 acima, compare o valor teórico com as medidas

para a tensão sobre a resistência shunt, a corrente total e a corrente no amperímetro. Para

isso, complete a Tabela 2 abaixo:

Tabela 2: Medidas e cálculos de uma resistência shunt.

Medidas e cálculos →
medidas
Valores
Grandezas ↓ teóricos

9
Tensão (V) [V]

Corrente (ii) [A]

Resistência (R) [Ω]

10
Parte B

Lei de Ohm

Leis de Kirchhoff

11
5. Parte B

5.1 Lei de Ohm

Os resistores são dispositivos eletrônicos construídos com a finalidade de oferecer

resistência em um circuito elétrico e, conseqüentemente, dissipar energia. Os resistores

podem ter valores fixos ou variados, como, por exemplo, o potenciômetro usado

anteriormente. Para um resistor de valor fixo vale a relação:

V( i ) = R ⋅ i

Ou seja, a tensão elétrica aplicada e a correspondente corrente elétrica crescem linearmente.

Esta relação é conhecida como a Lei de Ohm e resistores que obedecem a esta relação são

ditos resistores ôhmicos. Resistores ôhmicos não dependem da tensão aplicada ou da

corrente que o atravessa, bem como, do circuito utilizado ou de outras variáveis.

Na categoria de resistores especiais estão os resistores cujo valor não é fixo, mas

varia de acordo com alguma grandeza específica, por exemplo, a temperatura. Os principais

são:

A) Termistores: A resistência varia com a temperatura, diminuindo com o aumento

desta. Também é conhecido por NTC, abreviação de "Negative Temperature Coeficient".

B) Varistores: A curva característica V x I não é linear como os resistores comuns,

saturando em uma tensão específica utilizada para proteção contra sobretensões. O varistor

é conhecido também como VDR, de "Voltage Dependant Resistance".

C) Fotoresistores: Neste caso a resistência varia com a luminosidade. São também

conhecidos como LDR, de "Light Dependant Resistance".

12
5.2 Leis de Kirchhoff

As Leis de Kirchhoff para circuitos elétricos são duas: Lei das Correntes e Lei da

Tensão.

Por circuito elétrico entende-se a combinação de componentes passivos e ativos,

interligados entre si de forma a permitirem o fluxo de cargas elétricas desejado e/ou

o potencial num dado componente terminal, designado de carga. Um circuito

elétrico é constituído por malhas e nós.

Por malha entende-se o circuito elétrico fechado, sem derivações e/ou

ramificações, caracterizado pela corrente que passa em todos os seus ramos ser a

mesma.

Por nós entende-se o ponto de ligação de vários ramos onde confluem, de

forma convergente e/ou divergente fluxo de cargas diferentes. No caso de se terem

fontes de corrente continua, a polaridade é muito importante e define o sentido de

circulação da carga (do pólo positivo para o pólo negativo, externamente). Por outro

lado, o sentido da tensão gerada, será do pólo positivo para o negativo,

internamente.

A) Lei das Correntes: Derivada a partir do Princípio da Conservação da

carga elétrica esta regra estabelece que a soma das correntes que chegam

em um nó do circuito é igual à soma das correntes que saem deste nó.

B) Lei da Tensão: Derivada a partir do Princípio da Conservação da Energia,

a lei da tensão estabelece que a soma de todas as tensões em uma malha

de um circuito é nula.

O conceito de malha e nó em um circuito elétrico pode ser visto nas Figura 6a e 6b

abaixo.

Figura 6a: Lei dos nós.

i A i1 13
i3 i2
i = i1 + i 2 + i 3

Figura 6b: Lei das malhas.

R1
A
+
ε - R2

i ⋅ R1 + i ⋅ R2 - ε = 0

6. Procedimento Experimental da Parte B

Monte o circuito da Figura 7 abaixo. Em seguida, meça e calcule a corrente e a tensão

elétrica sobre cada um dos seis resistores. Numere os resistores em ordem crescente dos

seus respectivos valores de resistência elétrica. Complete as Tabela 3 e 4 abaixo:

Tabela 3: Medidas de corrente e tensão elétrica num circuito puramente resistivo.

Medidas →

R1 R2 R3 R4 R5 R6
Grandezas ↓

Tensão (V) [V]

Corrente (ii) [A]

Resistência (R) [Ω]

Figura 7: Circuito para medida da corrente e da tensão elétrica sobre resistores.

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R1 R2 R3

+ i1
ε -
i2
R5 R4 V
rfonte

i3 R6
A

Tabela 4: Cálculo de corrente e tensão elétrica num circuito puramente resistivo.

Medidas →

R1 R2 R3 R4 R5 R6
Grandezas ↓

Tensão (V) [V]

Corrente (ii) [A]

15
Parte C

Capacitores e

Circuito RC

16
7. Parte C

7.1 Capacitores

Capacitores são dispositivos eletrônicos capazes de armazenar energia. A energia

armazenada em um capacitor depende da sua capacitância e da diferença de potencial a

qual o capacitor está submetido. Dessa forma, temos:

C ⋅ V2
E=
2

Onde C é uma constante positiva denominada capacitância a qual depende da geometria do

capacitor. A capacitância de um capacitor determina a carga elétrica armazenada nos seus

condutores em função da tenção elétrica aplicada. Ou seja,

Q
C=
V

No SI capacitância é, portanto, medida em 1 coulomb por volt. Esta razão é

chamada de 1 faraday (símbolo F) em homenagem a Michael Farady.

Os capacitores são largamente usados em circuitos eletrônicos, onde em geral eles

têm a função de acumular energia e usá-la em um momento adequado, como, por exemplo,

para ligar o flash de uma câmara fotográfica ou mesmo em circuitos de rádios como filtros

de corrente retificada. Em computadores, em geral, usam-se capacitores muito pequenos

como memória RAM (radom access memory), em um sistema binário.

Em um circuito eletrônico o capacitor é representado pelo símbolo:

Figura 8: Símbolo para um capacitor.

O símbolo usado acima tem uma analogia direta com um capacitor construído com duas

placas condutoras paralelas de área A e distância entre elas, d:

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Figura 9: Geometria de um capacitor de placas paralelas.

A capacitância para a geometria das duas placas condutoras acima é:

C= ε dA
Onde ε é a constante dielétrica do material usado entre as placas.

7.2 Associação de Capacitores

Muito semelhante a resistores, capacitores também podem ser associados em série e em

paralelo:

7.2.1 Em Série

Figura 10: Capacitores em série.

C1 C2 C3

1 1 1 1
A capacitância equivalente é dada por: = + +
Ceq C1 C2 C3

7.2.2 Em Paralelo

Figura 11: Capacitores em paralelo.


18
C1
C2
C3
A capacitância equivalente é dada por: Ceq = C1 + C2 + C3

8. Procedimento Experimental da Parte C

Monte o circuito elétrico dado na Figura 12 abaixo e acrescente um amperímetro no

circuito. Em seguida, meça, com o cronômetro digital, o tempo de carga e descarga do

capacitor. Para isso, preencha a Tabela 5 abaixo. Use o multímetro para medir a

capacitância equivalente à associação dos três capacitores deste circuito. Compare a sua

medida com o valor teórico.

Figura 12: Circuito RC.


R
A
C1
ε +
i C3
-

B C2

A
O tempo necessário para o capacitor atingir aproximadamente 63% de acumulo máximo da

carga total é dado por: τ = RC . Onde C é a capacitância equivalente.


E a corrente no circuito em função do tempo durante a descarga é dada pela relação:

t )
i (t ) = i0 ⋅ e −( RC

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Use os terminais das chaves A e B para carregar e descarregar, respectivamente, o

capacitor. Meça, durante o processo de descarga, a corrente no amperímetro como função

do tempo. Faça, pelo menos, seis medidas.

Tabela 5: Medidas para determinação do tempo de descarga de um capacitor.

Medidas →

1 2 3 4 5 6
Grandezas ↓

Tempo de descarga (s)

Corrente em função do
tempo de descarga
observado (ii) [A]

Em seguida, esboce um gráfico no papel milimetrado do tipo i x t. Com base no seu


gráfico, faça o ajuste da reta necessário para determinar τ e compare o seu valor obtido
com o valor teórico esperado.

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