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Índice Página

1. Introdução ............................................................................................................... 5

Capítulo I: Elementos de pesquisa .............................................................................. 6

1.1. Problema .............................................................................................................. 6

1.2. Justificativa ........................................................................................................... 7

1.3. Objectivos da Pesquisa ........................................................................................ 8

1.3.1. Objectivo geral .................................................................................................. 8

1.3.2. Objectivos Específicos ...................................................................................... 8

1.4. Hipóteses ............................................................................................................. 8

1.5. Delimitação do Estudo ......................................................................................... 9

CAPÍTULO II: Fundamentação Teórica ..................................................................... 10

2.1. Definição de conceitos ....................................................................................... 10

Contributo ........................................................................................................... 10

Comunicação ...................................................................................................... 11

Gestão ................................................................................................................ 11

Ambiente de Trabalho......................................................................................... 12

2.2. Comunicação Organizacional............................................................................. 13

2.2. Comunicação Interna ......................................................................................... 14

2.2.1. Instrumentos de Comunicação Interna nas Organizações .............................. 15

2.2.2. Objectivos da Comunicação Interna ................................................................ 16

2.2.3. A Comunicação como Ferramenta Vital .......................................................... 16

2.3. A Comunicação e Gestão Ambiental .................................................................. 19

CAPÍTULO III ............................................................................................................ 22

3. Procedimentos Metodológicos .............................................................................. 22


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3.1. Tipo de Pesquisa ................................................................................................ 22

3.2. Quanto a abordagem ......................................................................................... 23

3.2.1. Abordagem Bibliográfica ................................................................................. 23

3.2.2. Método Indutivo ............................................................................................... 23

3.3. Técnicas de Colecta de Dados ........................................................................... 23

3.3.1. Questionário .................................................................................................... 23

3.3.2. Entrevista ........................................................................................................ 24

3.3.3. Observação ..................................................................................................... 24

3.4. Delimitação do Universo e Amostra ................................................................... 24

3.4.1. Universo .......................................................................................................... 24

3.4.2. Amostra ........................................................................................................... 25

3.5. Técnicas de análise e Interpretação de Dados .................................................. 25

3.6. Resultados esperados ........................................................................................ 25

Diante disto, olhando para o problema que se levanta espera-se que:..................... 25

Capitulo IV ................................................................................................................. 27

4. Analise e Interpretação de Dados ......................................................................... 27

5.Conclusão e Sugestões.......................................................................................... 33

5.1. Conclusão .......................................................................................................... 33

5.2. Sugestões .......................................................................................................... 34

6. Referências Bibliográficas ..................................................................................... 35


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1. Introdução

A Comunicação Interna no ambiente de trabalho tem por finalidade facilitar e


satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver as suas actividades na
instituição, através de acções para o desenvolvimento pessoal e profissional. Para
tal, as instituições públicas devem desenvolver e implantar programas específicos
que envolvam o grau de satisfação da pessoa com o ambiente de trabalho.

Desta feita, com a presente pesquisa cujo tema é “O Contributo da Comunicação


Interna na Gestão do Ambiente de Trabalho: caso da escola primária do 1º e 2º
Graus de Marrabo-Maquival no período de 2014-2016”, pretendia-se, de uma
forma geral, analisar o contributo da comunicação interna na gestão do ambiente de
trabalho, uma vez que a comunicação interna tem sido um dos factos cruciais da má
gestão do ambiente de trabalho nas instituições, nas escolas em particular.

Diante disto, na óptica de se melhorar cada vez mais o nível do funcionamento


preferível nas instituições moçambicanas, tornou-se necessário, de uma forma
objectiva, conhecer os vectores que influenciavam de certa forma, na gestão do
ambiente de trabalho nas instituições, propondo-se assim, condições para que as
tais situações sejam ultrapassadas.

Assim sendo, optou-se por fazer uma análise inerente ao contributo da comunicação
interna na gestão do ambiente de trabalho nas instituições, recorrendo aos possíveis
ganhos que podem advir com a existência desta comunicação ao nível institucional.
Portanto, o trabalho está dividido em três capítulos: o primeiro capítulo corresponde a
introdução, que se faz acompanhar do problema, objectivos, perguntas de pesquisa,
justificativa, delimitação do estudo, dificuldades encontradas na realização do
trabalho e questões éticas. No segundo capítulo, que consiste na revisão da
literatura, aparecem diferentes ideias de diferentes autores, em relação ao tema em
estudo. Já no terceiro capítulo, por sinal o último, é inerente aos procedimentos
metodológicos, onde são apresentados os caminhos usados para se chegar aos
dados concretos da pesquisa, isto é, a realidade no campo da pesquisa.
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Capítulo I: Elementos de pesquisa

1.1. Problema
A formulação do problema proposto, pretendia-se descrever a dificuldade específica
com a qual se defronta e que se pretende resolver por intermédio de pesquisa,
MARCONI & LAKATOS; (2009:222).

Actualmente assiste-se nas instituições moçambicanas, em particular nas escolas,


uma maior procura de qualidade de vida no ambiente de trabalho, que muitas das
vezes é dificultada devido a insuficiência de comunicação interna dentro da
instituição, dada pelo confronto de relacionamento interno e de interesses isolados.

Sendo assim, hávia necessidade de avaliar, de forma sistemática, a satisfação dos


servidores, pois, nesse processo de autoconhecimento, as sondagens de opinião
interna são uma importante ferramenta para detectar a percepção dos funcionários,
sobre os factores intervenientes na qualidade de vida e na organização do trabalho.

Assim, uma Comunicação Interna eficiente, planeada e um comportamento positivo


dos colaboradores, é a chave-mestre para o sucesso de qualquer organização.
Sendo desta forma, pertinente ter-se uma comunicação interna que condicione
melhorias dentro de uma organização. Tornando-se assim relevante fazer uma
avaliação, de uma forma sistemática da Comunicação Interna, para conhecer melhor
a instituição mediante a percepção dos colaboradores.

Portanto, em volta dos argumentos acima apresentados, levantou-se a seguinte


questão:
 Até que ponto a comunicação interna contribuia na gestão do ambiente de
trabalho, concretamente na Escola Primária do 1º e 2º Graus de Marrabo-
Maquival?
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1.2. Justificativa

A escolha deste tema teve como motivação de duas ordens: organizacional e


intelectual. A primeira ordem é que a Comunicação Interna é tida como uma das
ferramentas decisivas para mudar uma determinada instituição, uma vez que o
mundo empresarial contemporâneo é caracterizado por um ambiente altamente
competitivo, globalizado e em constante mudança, o que representa para as
empresas a necessidades de se adaptarem e responderem aos desafios com uma
postura empreendedora e aberta para percepcionar novas oportunidades.

Quanto à segunda ordem, com este tema pretendia-se, primeiramente, aprofundar o


que foi aprendido durante o curso, assim como, compreender a importância da
comunicação interna na gestão do ambiente de trabalho nas escolas. Visto que, o
sucesso de qualquer instituição que se pretende inovar e se tornar dinâmica é
necessário que se prontifique, antes, a relação interpessoal dos seus colaboradores
em função da constante comunicação interna, pois, possivelmente poderá ser esta a
peça fundamental, para impulsionar o próprio desenvolvimento da organização.

Por outro lado, o mesmo teve um impacto positivo no âmbito social, na medida em
que procurava-se despertar não só os colaboradores (funcionários) da Escola
Primária do 1º e 2º Graus de Marrabo, bem como a sociedade em geral, partindo da
ideia que, para o funcionamento pretendido nas instituições, em particular nas
escolas, depende e necessita de acções que levam a uma comunicação
protagonizada pelos colaboradores a nível da instituição.

Portanto, independentemente dos resultados obtidos com esta pesquisa, muita coisa
terá sido feito e melhorado em relação a gestão do ambiente de trabalho, com base
na comunicação interna, assim como nos posteriores estudos de pesquisa científica,
servindo deste modo, de um cunho informativo em relação o contributo da
comunicação na gestão do ambiente de trabalho.
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1.3. Objectivos da Pesquisa


Segundo LAKATOS e MARCONI (1991:221) “respondem a pergunta o que? para
que? E para quem? Os objectivos são estudos formulários, descritivos ou de
verificação de hipóteses. Há dois objectivos a saber”:

1.3.1. Objectivo geral


 Analisar o contributo da comunicação interna na gestão do ambiente de
trabalho, especificamente na Escola Primária do 1º e 2º Graus de Marrabo.

1.3.2. Objectivos Específicos

 Identificar as componentes-chave que contribuem para a comunicação interna


na gestão do ambiente de trabalho;
 Verificar o nível de compreensão, por parte dos funcionários, sobre o
contributo da comunicação interna na gestão do ambiente de trabalho;
 Avaliar as estratégias adoptadas pela Escola Primária do 1º e 2º Grau de
Marrabo-Maquival, de modo a gerir a Comunicação no ambiente de trabalho.

1.4. Hipóteses
Segundo KARLINGER (1980:35), hipóteses são suposições colocadas como
respostas plausíveis e provisórias para o problema de pesquisa. As Hipóteses são
provisórias porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da
pesquisa.
Olhando para a natureza da pesquisa e do problema que se levantava, pretender-se-
ia saber o seguinte:
1. Os componentes da comunicação interna podem contribuir na gestão do
ambiente de trabalho;
2. As estratégias que são adoptadas pela Escola Primária do 1º e 2º Graus de
Marabo-Maquival, podem criar a ineficiência de compreensão de comunicação
interna.
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1.5. Delimitação do Estudo

Segundo MARCONI & LAKATOS (2009:220), a delimitação do tema: “é dotado


necessariamente de um sujeito e de um objecto, o tema passa por um processo de
especificação”. O processo de delimitação o tema só é dado por concluído quando
se faz a sua limitação geográfica e temporal, com vista na realização de pesquisa.
Assim, esta pesquisa cinge na temática sobre O contributo da comunicação Interna
na gestão do ambiente de trabalho. E pretende-se fazer o estudo na escola primária
do 1º e 2º Graus de Marrabo-Maquival, no período referente aos anos de 2013-2015.
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CAPÍTULO II: Fundamentação Teórica


A fundamentação teórica consta na verificação de textos, artigos, livros, periódicos,
enfim, todo o material importante à revisão da literatura que será utilizada quando da
redacção do trabalho. É o momento de ler, seleccionar, interpretar e discutir o
material da pesquisa. MELLO (2006:86).
Aqui aparecem informações fornecidas por diferentes autores em relação ao tema
em questão, ou seja, sobre a questão “Comunicação Interna” na gestão do ambiente
de trabalho. Sendo assim, começar-se-á por trazer os conceitos operacionais, onde
se faz menção de principais indicadores da comunicação interna numa instituição, a
relação interpessoal, e por sua vez, recorrer-se nas vantagens que esse processo
reúne. Sendo assim, começaremos a debruçarmos sobre os conceitos chaves.

2.1. Definição de conceitos

 Contributo
Etimologicamente, o termo tem origem no vocábulo latino contributio. O termo
contributo tem uma definição variável dentro de cada contexto em que se aplica esta
palavra. Contributo podem ser perfeitamente, dentro do contexto empresarial,
algumas regalias ou vantagens concedidas aos empregados como parte que se
adiciona aos salários, uma remuneração extra de acordo com que os empregados de
uma empresa com respeito a ganhos extras.

Além do salário propriamente dito, é comum as empresas oferecerem aos seus


empregados o que se chama de pacote de contribuições, ou seja, facilidades,
conveniências, vantagens e serviços que têm o objectivo de poupar esforços e
diminuir as preocupações rotineiras dos empregados, tanto com situações internas
como em aspectos que vão além do ambiente da empresa. Esses benefícios podem
ser pagos totalmente ou parcialmente pela organização e constituem meios
indispensáveis para a manutenção da força de trabalho satisfeita e garantir a
produtividade (CHIAVENATO, 2004).
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Contributo é a acção e o efeito de contribuir. Uma contribuição, por conseguinte,


pode ser uma obrigação que deve pagar um contribuinte pelos seus rendimentos ou
pelo aumento do valor dos seus bens depois de ter feito obras.

 Comunicação

A comunicação assumiu um lugar tão central nas nossas sociedades que se tornou
corrente a afirmação de que vivemos em plena sociedade da comunicação.

Etimologicamente, Comunicação é uma palavra derivada do termo latino


"communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum".

Segundo GERBNER, apud PAULO (2007:5) o termo comunicação é entendida em


vários sentidos, a comunicação é interacção social através de mensagens.

Nesta ordem de ideias, o processo de comunicação consiste em sistemas de


transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e diverso, que pode
abranger todos órgãos de informação.

Entretanto, o processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre


um emissor e um receptor que descodifica uma determinada mensagem. Portanto,
se a comunicação for realizada por meio de uma linguagem apalavrada ou escrita,
denomina-se comunicação verbal. É uma forma de comunicação exclusiva dos seres
humanos e a mais importante nas sociedades humanas.

 Gestão

Gestão e administração são palavras muito comuns no nosso dia’ o processo de


gestão ocorre quase em todos os dias quer ao nível individual ou colectivo.

Gestão é acção de dirigir e controlar pessoas para atingir de forma eficiente e eficaz
para atingir os objectivos de uma organização ou instituição.

Segundo DRUCKER, (1998), administrar é o processo de dirigir acções que utilizam


recursos para atingir objectivos. Embora seja importante em qualquer escala de
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aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da Administração é seu


impacto sobre o desempenho das organizações.

A gestão é vista como elo entre os recursos e os objectivos de uma organização,


cabe ao profissional da Administração combinar os meios na proporção adequada,
sendo, para isso, necessário tomar decisões constantemente num contexto de
restrições, pois, nenhuma organização dispõe de todos os recursos e a capacidade
de processamento de informações do ser humano é limitada. MAXIMIANO (2007:9).

Entretanto, gestão envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, em que é


exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de gestão. .

Segundo John W. Rie (s/d), "o êxito do desenvolvimento de Executivos em uma


empresa é resultado, em grande parte, da actuação e da capacidade dos seus
Gerentes no seu papel de educadores. Cada superior assume este papel quando ele
procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se
desenvolverem.

 Ambiente de Trabalho

Ambiente é um termo com origem no latim ambiens, que significa “que rodeia”. Esta
noção refere-se ao entorno que rodeia os seres vivos, condicionando as suas
circunstâncias vitais. O ambiente, por conseguinte, é formado por diversas
condições, tanto físicas como sociais, culturais e económicas.
O trabalho, por sua vez, é a medida do esforço que realizam as pessoas. Trata-se da
actividade produtiva que um sujeito leva a cabo e que é remunerada através de um
salário (que é o preço do trabalho no âmbito do mercado de trabalho).

O conceito de ambiente de trabalho algumas vezes confundido com o meio ambiente


do trabalho é o local ou o ambiente onde se desenvolvem as acções de trabalho,
convivência e permanência dos trabalhadores, enquanto no exercício de suas
actividades laborais. NAVARRO (2009).
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De acordo com o autor, o ambiente do trabalho é importante para a segurança e


qualidade de vida dos trabalhadores. Muitos desses, acrescentando os tempos de
deslocamentos de suas residências para o local de trabalho e vice-versa.

Um trabalhador feliz é um trabalhador mais confiante. Também é um trabalhador


mais motivado. O conjunto desses factores possibilita que o mesmo assuma sempre
posturas defensivas frente aos riscos que possam se apresentar.

Portanto, o ambiente de trabalho é vista como aquele em que os trabalhadores e os


gestores colaboram para o uso de um processo de melhoria contínua da protecção e
promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos os trabalhadores e para a
sustentabilidade do ambiente de trabalho e segurança.

2.2. Comunicação Organizacional

A Comunicação Organizacional é um instrumento responsável pela troca de


informação, e que pode ser manifestada de várias formas. A comunicação
organizacional é uma questão que também abarca os colaboradores cujo objectivo é
de informá-lo, de modo a envolver todos os contribuintes na gestão organizacional.

Parafraseando SOUSA et al. (2006:192), a comunicação organizacional é o sistema


que une os contribuintes de uma dada organização, de modo a comungarem ideias
ou informações que ocorrem dentro dela.

Percebe-se assim que o objectivo da comunicação organizacional é manter os


funcionários das instituições ou organização sempre informados, de modo a melhorar
o seu funcionamento interno, bem como externo.

E KUNSCH (2003:149), considera a Comunicação Organizacional “como sendo uma


área da administração e gestão cujo objectivo é estudar as possíveis formas que são
efectuados a comunicação numa determinada organização”.
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O propósito da autora supra citada é de fazer-nos entender quão é importante


analisar-se sempre a forma como uma comunicação interna funciona em prol da
instituição ou entre organizações tendo em conta os seus contribuintes.

2.2. Comunicação Interna

A questão da comunicação interna só foi conhecido com os estudos desenvolvidos,


consequentemente, com a revolução industrial ocorrida na Inglaterra, isto a partir dos
primórdios do século XIX, através da forte carência que as organizações sentiam em
manter os seus colaboradores e contribuintes a comunicar e se informar.

Olhando para o conceito de MARQUES (2006:21), podemos afirmar que o propósito


do Endomarketing é de criar situações, que levam a manutenção de ambientes de
interacção entre os colaboradores dentro da organização, de modo a se criar
mecanismos que lhes leva a obter maior fecundidade.

A comunicação integrada assim como o conjunto das outras actividades


organizacional devem ser algo concomitante da comunicação interna. Uma vez que a
eficácia será internamente dependente de um trabalho desenvolvido em equipa
pertencentes a conjuntura da organização. (KWASNICKA, 2004:154)

Com esta definição, podemos dizer que, a comunicação interna só existe numa dada
organização se todos os departamentos estiverem informados e integrados.

E por sua vez, OLIVEIRA e ROCHA (2007:96), definem a comunicação interna como
“um conjunto de informações que são trocadas pelos colaboradores de uma
determinada organização”.

Acatamos com a ideia apresentada pelos autores acima que a comunicação é uma
maneira, que leva a reflectir a estrutura das organizações tendo em conta a sua
tipologia, o que leva a crer e a notar a sua expressiva influência no acto do seu
funcionamento.
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Parafraseando CAETANO et al (2001:96) a finalidade da comunicação interna numa


organização está extremamente vinculada a informar os seus colaboradores sobre
uma dada situação, a fim de serem estimulados nas suas decisões.

Assim, Caetano e tal, consideram a motivação dos colaboradores como sendo o


primordial objectivo da comunicação interna dentro das organizações.

Portanto, é com a aderência da astúcia da comunicação interna que as organizações


encontram uma forma de tornar os seus colaboradores mais envolvidos, o que leva a
afirmar serem mais valorizados, o que corrobora para a sua entrega total para um
bom funcionamento da organização neles integrados.

2.2.1. Instrumentos de Comunicação Interna nas Organizações


Actualmente, com a competitividade que vem se assistindo em torno do mercado de
trabalho e de consumo, faz com que haja a necessidade de houver a comunicação
interna nas organizações.

Nesta ordem de ideia, para a existência da comunicação interna dentro das


organizações há que se ancorar de vários instrumentos. Como afirma ALVES
(2007:35), há nas organizações diversos condutores da comunicação interna, cujas
tipologias são manifestadas pela via da escrita ou pela via da oralidade. Todavia, é
no instrumento manifestado pela via da escrita que encontra a subdivisão das
categorias, sendo estes de carácter publicitário e de carácter informativo.

Assim, o instrumento de comunicação interna de carácter publicitário tem a finalidade


de informar a um público, porém específico, não sendo muito informativo mas é
abrangente. Ao passo que o instrumento de comunicação interna de carácter
informativo, tem como objectivo fazer chegar, aos seus colaboradores, a
compreensão de um dado assunto ou informação não sendo necessariamente
importante, que haja um retorno da mesma.

No acto da comunicação interna das organizações, ela pode vir a derivar vários
sentidos, sendo os mais destacados o horizontal e o vertical. Sendo na horizontal a
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comunicação interna ocorre entre os membros cuja o escalão coaduna. Ao passo


que na comunicação vertical a comunicado interna resulta da interacção de um
superior hierárquico a um súbdito ou de um súbdito a um superior hierárquico, isto é,
de uma forma ascendente e descendente. (CHIAVENATO, 2000:234)

2.2.2. Objectivos da Comunicação Interna


Segundo MARQUES (2006:43) “Os principais objectivos da comunicação interna
são:
 Tornar influentes, informados e integrando todos os funcionários da empresa;
 Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das
transformações ocorridas no ambiente de trabalho;
 Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no
andamento das actividades;
 Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objectiva para o
público interno.

2.2.3. A Comunicação como Ferramenta Vital


Em termos gerais é difícil delimitar um conceito exclusivo para o que venha a ser
comunicação. O que se sabe é que o ser humano é comunicável por natureza.
Desse modo, a comunicação é indispensável para a socialização e para a formação
e coesão de sociedades, culturas, comunidades e organizações em geral,
LAMPIREA (1994:32).

Entretanto, para analisar o processo de comunicação no âmbito das organizações,


faz-se um melhor entendimento de como a comunicação influencia as relações e as
actividades exercidas no ambiente de trabalho, já que uma boa comunicação entre
as pessoas é um factor chave para se obter sucesso nos processos que permeiam a
eficácia organizacional, o que possibilita a redução de conflitos e a construção de um
clima organizacional mais saudável. Para haver comunicação é necessário haver
transacções ou trocas de informações entre as pessoas.
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Conforme CHIAVENATO (2000:32) “comunicação é o processo de transmissão de


uma informação de uma pessoa para outra, sendo então compartilhada por ambos”.
Para que isso ocorra é necessário que haja um entendimento ou interpretação da
mensagem que está sendo transmitida para que a comunicação seja concretizada.
Portanto, deve haver neste processo o emissor - aquele que transmite a mensagem
e o receptor – aquele que recebe.

De ALMEIDA (2005:70) aponta que para tentar superar as barreiras à comunicação e


melhorar entendimento das mensagens é preciso:
a) Esclarecer as ideias antes de comunicá-las;
b) Motivar o receptor;
c) Discutir as diferenças dos paradigmas;
d) Encorajar a comunicação informal;
e) Comunicar os sentimentos implícitos nos factos;
f) Tomar cuidado com o comportamento não-verbal;
g) Obter feedback;
h) Adaptar-se ao estilo de comunicação de outra pessoa.

Para uma comunicação de qualidade, torna-se necessário, sempre que possível a


eliminação deste entraves a comunicação, para que assim a comunicação dentro da
organização possa fluir livremente e da melhor possível.

Sabendo que a perfeita compreensão das mensagens e das informações são


essências no processo comunicativo, ressalta-se a importância de distinguir alguns
tipos de comunicações que ocorrem nas organizações. As comunicações podem ser
do ser do tipo: para baixo, para cima, horizontalmente, em diagonal e esfericamente
DUBRIN, (2003:90).

Ainda conforme o autor supra citado, as mensagens para baixo, é o fluxo de


mensagens de determinado nível para um nível inferior. Na comunicação para cima a
transferência da mensagem é de um nível inferior a um superior na organização,
sendo este modelo mais utilizado em empresas menos burocráticas.
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Em conseguinte a comunicação horizontal é o envio de mensagens entre as pessoas


que estão no mesmo nível organizacional, geralmente se dá em forma de conversas
entre colegas de um mesmo departamento. Na comunicação diagonal, a transmissão
da mensagem é a níveis mais altos ou mais baixos, em departamentos diferentes.

Por fim, a comunicação esférica é aquela que acontece entres os membros de


equipas diferentes na organização em rede, como por exemplo, a comunicação que
ocorre entre os membros de uma mesma equipe em organizações diferentes
(DUBRIN, 2003:214-215).

Diante de todos esses aspectos abordados, percebe-se a importância e a


necessidade de existir uma boa comunicação entre os membros de uma
organização.

Segundo LAMPREIA, (1992:54) a comunicação boa ocorre quando a compreensão


do receptor concorda com o significado pretendido pelo emissor. Entende-se que a
comunicação aberta entre os membros da equipe e o líder é um bom indicador de
que a equipe é integrada e pode realizar um trabalho eficiente naquilo que foi
proposto pela organização.

Contudo, a interacção entre o líder, a equipe de trabalho e processo de comunicação


deve fazer parte de um contínuo que esteja em constante evolução e que não se
encerre somente nestes três aspectos, mas que agreguem outros, que tragam valor
às pessoas e as organizações e melhorem o ambiente trabalho de um modo geral.
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2.3. A Comunicação e Gestão Ambiental

A comunicação é a interacção entre o emissor e receptor, com intuito de obter uma


resposta com menor ruído possível. Para tanto, deve-se levar em consideração o tipo
de mensagem e a linguagem mais adequada, além de definir a informação a ser
disponibilizado e o veículo de comunicação apropriado. Pois, se tratando de
comunicação ambiental, conforme OGDEN e CRESCITELLI (2007:17), seu objectivo
não é apenas informar, mas motivar, consciencializar e persuadir.

A comunicação na gestão ambiental, desempenha um papel significativo na


constituição e na difusão das informações das acções praticadas pelas instituições à
sociedade. Actuando como elemento de formação de opiniões, interferindo e
reorientando as relações entre sociedade, instituições e a natureza.

Segundo RAMOS (1995:14) "é com grande influência dos meios de comunicação
que a humanidade hoje toma contacto com os problemas ambientais e procura
redescobrir os seus modelos de desenvolvimento e a sua actuação no meio
ambiente".

A comunicação na gestão ambiental surge para engendrar uma sociedade


sustentável, apoiada na qualidade da informação ambiental veiculada pelas
instituições, com vista a facilitar um a ambiente de trabalho sustentável e
cooperativas diante as instituições.

Segundo DONAIRE (1999:15), “No princípio as organizações precisavam preocupar-


se apenas com a eficiência dos sistemas produtivos”, gerar um lucro cada vez maior,
padronizar cada dia mais o desempenho dos funcionários, essa visão industrial que
as organizações idealizavam, foi tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais
enfraquecida.

O mesmo autor afirma que:


Os administradores começaram a ver que suas
organizações não se baseavam somente, nas
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responsabilidades referentes a resolver problemas


económicos fundamentais (o que produzir, como produzir
e para quem produzir) têm presenciado o surgimento de
novos papéis que devem ser desempenhados, como
resultado das alterações no ambiente em que operam.
DONAIRE, (1999:15).
Desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em
Estocolmo na Suécia em 1972, a questão ambiental foi inserida no meio das
organizações de forma definitiva. Mesmo sendo considerada no inicio somente, uma
restrição regulatória imposta pelo governo, já que a partir da conferência, muitas
normas e obrigações foram exigidas, tanto pelos órgãos reguladores, como pela
própria sociedade.

Mas a Conferência de Estocolmo foi somente o "estopim" para a grande evolução


comportamental que estava por surgir, a partir desse momento as práticas
ambientais teriam que fazer parte das responsabilidades sociais das empresas.

As Nações entram com força nessa evolução em 1992 com a Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), denominada
informalmente como ECO-92. A conferência representou o auge do movimento a
favor da sustentabilidade ambiental.

Segundo KINLAW (1997:22)

O termo "desempenho sustentável" descreve como as


organizações devem conduzir seus negócios para
continuar conduzindo os mesmos negócios futuros
adentro. Se o objectivo primeiro das organizações é
permanecer vivas, então o desempenho sustentável
descreve o que é necessário para permanecer vivas na
nova era ambiental. Se desempenho de qualidade tornou-
se o lema desta década, desempenho sustentável (ou algo
similar) irá se tornar o lema da próxima década.
Nesse contexto vislumbra-se um cenário futuro, cada dia mais presente, onde a
gestão ambiental empresarial tornou-se sinónimo de produtividade e sobre tudo, de
competitividade. Se outrora a poluição era compreendida como aquele indesejável
mal necessário ao desenvolvimento, agora a poluição é entendida como recurso
produtivo desperdiçado.
21

Portanto, entende-se por Gestão Ambiental o conjunto de princípios, estratégias e


directrizes de acções e procedimentos para proteger a integridade dos meios físico e
biótico, bem como a dos grupos sociais que deles dependem.
22

CAPÍTULO III

3. Procedimentos Metodológicos
Com este capítulo pretende-se mostrar os procedimentos ou caminhos usados para
a materialização do nosso trabalho, que parafraseando GIL (2002:26), os
procedimentos metodológicos são um conjunto meramente pormenorizados que vão
justificar os caminhos usados para se chegar a um intento, isto no acto da pesquisa.

Para tanto, com base nas necessidades da pesquisa, o trabalho será materializado
obedecendo os respectivos caminhos:

3.1. Tipo de Pesquisa


Para esta pesquisa será do tipo qualitativo, uma vez que é um trabalho pensando
mais na ocorrência dos factos (fenómenos) e não dos números, o que levará a
querer saber como tem sido a comunicação interna nas instituições, em particular na
instituição em apreço, bem como porquê se considera a comunicação interna com
um instrumento pertinente para a gestão do ambiente de trabalho de uma instituição.
Portanto, de acordo com BLOG INSTITUTO PHD (2015:23):

“A pesquisa qualitativa está mais relacionada no


levantamento de dados sobre as motivações de um grupo,
em compreender e interpretar determinados
comportamentos, a opinião e as expectativas dos
indivíduos de uma população. É exploratória, portanto não
tem o intuito de obter números como resultados, mas
muitas vezes imprevisíveis, que possam nos indicar o
caminho para tomada de decisão correcta sobre uma
questão-problema.Os recursos mais usados na pesquisa
qualitativa são as entrevistas semiestruturadas em
profundidade, observação em campo (observar o
comportamento do consumidor, etc.) ”.
23

3.2. Quanto a abordagem

3.2.1. Abordagem Bibliográfica


Partindo do conhecimento que qualquer pesquisa que seja é imprescindível a sua
existência, usar-se-á esta técnica como uma forma de se chegar as informações
fornecidas pelos vários autores relativas ao tema em estudo, através de consulta de
várias e diferentes obras.
Segundo GIL (2002) esta técnica é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos, revistas, etc..

3.2.2. Método Indutivo


O presente estudo é de natureza indutiva, uma vez que parafraseando o pensamento
de GIL (1999) citado por SILVA (2004:26), é um método que sai de um caso
específico para o geral. Neste caso, para este estudo, será usado com vista a facilitar
a observação de um caso concreto, por exemplo a Escola Primária do 1º e 2º Grau
Aeroporto. E será com base as conclusões tiradas desta instituição, que se poderá
aplicar nas outras instituições locais ou até do país, que enfrentam os mesmos
problemas ou com características similares.

3.3. Técnicas de Colecta de Dados

3.3.1. Questionário
Segundo, CHIZZOTT (2005) “questionário é um conjunto de questões pré
elaboradas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em itens que constituem os
temas de pesquisa com objectivos de suscitar dos informantes respostas por escrito
ou verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar”.
Nesta ordem de ideia, optou-se por esta técnica como forma de se obter informações
sem medir custos e muito menos gastar muito tempo, uma vez que é possível na
duração de pouco tempo ter-se muitas respostas dos questionados.
24

3.3.2. Entrevista
Optou-se por esta técnica, por partir do conhecimento que a técnica de entrevista foi
um processo que condicionou uma interacção entre indivíduos que assumiam papéis
diferentes, sendo um entrevistador e outro entrevistado, com vista a obter-se
informações sobre um dado tema.

Segundo MARCONI e LAKATOS (2001) é uma conversação efectuada face, de


maneira metódica e proporciona ao entrevistador verbalmente adquirido a
informações necessárias.

Portanto, com essa técnica foi possível ter informações concernente ao contributo da
comunicação interna na gestão do ambiente de trabalho na Escola Primária do 1º e
2º Grau Aeroporto, uma vez que se terá a oportunidade de conversar com os
colaboradores e contribuintes em geral da instituição em questão.

3.3.3. Observação
Para o estudo foi observação directa, esta técnica ajudou a observar o
comportamento da população em estudo.
Nisso, foi efectuado uma observação acerca do problema na instituição em estudo,
com vista a familiarizar o proponente do trabalho em relação ao problema, como
forma de adquirir dados concretos da problemática em estudo.

3.4. Delimitação do Universo e Amostra

3.4.1. Universo
Segundo LAKATOS & MARCONI (1992:107) “universe é o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelomenos uma caracteristica em
comum”.
O universo do estudo foi constituído por trinta (30) funcionários correspondente a
Escola Primária do 1º e 2º Graus de Marabo-Maquival, na cidade de Quelimane. Foi
com base nesta escola que se desenvolveu a pesquisa e obteve-se informações
25

concretas e satisfatórias sobre o problema em causa, com o intuito de serem


mitigadas. Desta maneira, as possíveis validades como não das perguntas de
pesquisa outrora levantadas, dependerão das conclusões tiradas através da
instituição em questão.

3.4.2. Amostra
A amostra é uma parte do universo escolhida segundo algum critério de
representatividade VERGARA, (2004:50).
A amostra do estudo foi de quinze (15) pessoas do universo, neste caso
funcionários; uma vez que se acreditou que com este número poder-se-ia colher
dados que não chegue a saturação e muito menos a depreciação da pesquisa.

3.5. Técnicas de análise e Interpretação de Dados


Revisão dos dados patentes nos guiões de perguntas, resultantes das entrevistas
assim como nas fichas de ordenamento dos dados fornecidos pelos grupos focais de
discussão por sessões.
Análise comparativa dos dados em relação os diferentes tipos de informantes e por
áreas, com vista a mostrar-se as semelhanças e diferenças.
Relatório: incluirá a descrição, análise e a interpretação dos dados recolhidos.

3.6. Resultados esperados


Partindo do pressuposto que a comunicação interna tem sido muito importante na
gestão do ambiente de trabalho, uma vez que os recursos humanos, matérias e
financeiros são racionalmente administrados e geridos, bem como na medida que os
funcionários tomam conhecimentos de todas actividades a desenvolver e os fundos a
apostar.

Diante disto, olhando para o problema que se levanta espera-se que:


 A Escola Primária do 1º e 2º Grau de Marrabo, tornar-se-á mais flexível e
dinâmica na resolução de problemas advindo dentro, bem como fora da
26

instituição, uma vez que contará com um maior relacionamento interpessoal e


uma colaboração, incondicional, dos seus funcionários;
 Haverá uma boa monitoria das actividades, assim como administração e
gestão de recursos matérias, financeiros e humanos;
 Os planos a serem implementados serão mais dinâmicos e produtivos, para o
desenvolvimento de políticas, no âmbito da educação.
27

Capitulo IV

4. Analise e Interpretação de Dados


Feitas as consultas em diversos materiais, de seguida confrontamos com a
realidade e de acordo com aquilo que fomos colhendo no terreno, vamos, neste
espaço, apresentar toda informação em questão, relacionando com os objectivos
avançados e validamos ou invalidamos as hipóteses levantadas e as possíveis
soluções para ultrapassar um e outro aspecto.
De realçar que os dados analisados correspondem as informações fornecidas pelos
funcionários da Escola Primária do 1º e 2º Graus de Marrabo-Maquival no período de
2014-2016. A amostra utilizada para colecta de dados corresponde a quinze (15)
funcionários, como foi especificado e que posteriormente depois de codificados
passarão a ser tratados conforme a letra do seu código “E”.

4.1. Noção sobre a Comunicação Interna


Quando questionados os nossos informadores, se é que já ouviram falar de ou já
tinham noção de comunicação interna, todos avançaram a que já havia ouvido e
tinham noção do mesmo, como mostra o quadro abaixo.

Quadro 01: respostas sobre a comunicação interna.

1. Questão 01. Noção sobre a Comunicação Interna?


Respostas
Informadores
Sim Não Talvez Nunca
E1-E15 100%

Fonte: autora 2017

A partir das respostas fornecidas no quadro 01, podemos concluir que a


comunicação interna na Escola Primária do 1º e 2º Grau de Marabo-Maquival, tem
noção de comunicação interna, e presume-se que é a partir dos conhecimentos que
ele detém para fomentar o bom funcionamento da instituição.
28

4.2. Como tem ocorrido a comunicação interna entre funcionários na EP1 e 2


de Marrabo-Maquival?

Quando questionados os nossos informantes, como tem ocorrido a comunicação


interna entre funcionários na EP1 e 2 de Marrabo-Maquival, foram todos unânimes
em afirmar que a relação tem sido boa, como mostra o quadro a seguir:

Questão 02: Como tem ocorrido a comunicação interna entre funcionários na EP1 e
2 de Marrabo-Maquival?
Respostas
Informandores
Excelente Boa Normal Má
E1-E15 100%

Com base nas respostas apresentadas no quadro 02, podemos concluir que a
comunicação interna entre funcionários na Escola Primária do 1º e 2º Grau “Boa”, o
que se presumi ser está uma das condições que contribui significativamente para o
bom funcionamento desta instituição.

4.3. Respostas sobre como acontece comunicação interna, para a melhor


gestão do ambiente de trabalho e qual estratégia usada para a sua existência,
na Escola primária de 1º e 2º grau de Marrabo-Maquival?

Em relação as formas como são usadas com vista a manter a comunicação interna
na Escola Primária do 1º e 2º grau de Marrabo -Maquival, quando questionados, os
nossos informadores, afirmaram que tem adoptados vários mecanismos e tem
acontecido de diversas formas, como podemos observar no quadro que a baixo:

Questão 03: Como acontece a comunicação interna, para a melhor gestão do


ambiente de trabalho, qual a estratégia usada para a sua existência na EP1e 2 de
Marrabo-Maquival? Justifica.
Respostas
Informadores
29

“…temos mantido todos informado sobre qualquer


E4 7
actividade ou projectos…”

E9 “…tem-se fortificado a relação interpessoal, como uma 7


forma crucial e profissional de saber estar, ser e fazer…”

E11 “…são envolvidos todos os funcionários na tomadas das 7


decisões (…), resolução dos problemas internos…”

E13 “…são tomadas medidas severas a essas práticas que 7


causam inconformismo, singularismo e conflitos no seio
dos funcionários…”

E14 “…as actividades e o sucesso da organização são 7


empenhados a todos os funcionários, o que torna
obrigação de cada funcione coopere com os outros…”

Fonte: autora (2017)

A partir do quadro acima, concluímos que o funcionário da Escola Primária do 1º e


grau de Marrabo-Maquival tem adoptado diversas formas que garantem de forma
significativa a existência da comunicação interna naquela instituição da instituição.
Portanto, com base nestas respostas conseguimos validar a nossa hipótese sobre as
estratégias que são dotadas para garantir a existência da comunicação interna na
gestão do ambiente de trabalho.

4.4. Opiniões e contribuições dos funcionários


Sobre esta questão, a maior parte dos nossos informantes afirmaram que a EP1 e 2
de Marrabo-Maquival esta sempre abertas as opiniões e contribuições dos
funcionários a nível das actividades da instituição. Porém, ficando os restantes
informantes em afirmar que nem tanto são ouvidas as suas opiniões e contribuições,
no funcionamento das actividades da instituição em questão, como podemos
observar no quadro 04.
30

Quadro 04: respostas sobre as opiniões e contribuições dos funcionários

Questão 04: A instituição é aberta a receber e reconhecer as opiniões e


contribuições dos funcionários?
Respostas
Informadores
Sempre Raramente Nunca Nem tanto %
E1-E2, E4-E10,
X 73
13 e 14
E3, E11-12 e
X 27
E15

Fonte: autora (2017)

Depois de analisar a questão sobre a contribuição dos funcionários, podemos ver


que apesar de existir um número muito ínfimo que afirmar que as suas opiniões e
contribuições pouco têm tido aceitação a nível das actividades da instituição,
podemos concluir que na EP1 e 2, as opiniões e contribuições dos funcionários são
aceites e levadas em consideração com o fim único de melhorar o seu
funcionamento.

4.5. Respostas sobre o contributo da comunicação interna para o


funcionamento da EP1 e 2 de Marrabo-Maquival

Questão 05: A Comunicação interna tem contribuído para o funcionamento da EP1 e


2 Marrabo-Maquival? Justifica.

Respostas
Informadores
Sim Não %
“…tem ajudado na resolução dos problemas
E3, E15 e E8 20
internos …”
“…torna dinâmicas as nossas actividades,
E5 7
uma vez que quando nos entendemos somos
31

mais flexíveis…”
“…facilita na resolução de várias situações,
E10 7
pois comunicando somos mais flexíveis e
(…) dinâmicos …”
“…tem ajudado bastante na colaboração das
E13 7
actividades …”

Fonte: autora (2017)

Com base nas respostas acima, podemos notar que a comunicação tem exercido
bastante para o funcionamento das actividades da Escola Primaria do 1º e 2º graus
de Marrabo-Maquival ao nível da colaboração activa e flexível por parte dos
funcionários em relação a resolução dos problemas internos que afectam a
instituição.

Contudo, com essas afirmações leva-nos a validar a seguinte hipótese da questão


levantada “A EP1 e 2 de Marrabo-Maquival, tornou-se mais flexível e dinâmica na
resolução de problemas advindo dentro, bem como, fora da instituição, uma vez que
conta com um maior relacionamento interpessoal e uma colaboração, incondicional,
dos seus funcionários”.

4.6. O Contributo da Comunicação interna na e gestão do ambiente de trabalho

Atiçando para esta questão, um número significativo de informantes afirmaram que a


comunicação interna tem contribuído para a gestão do ambiente de trabalho, ficando
apenas dois informantes por não concordar que a comunicação tem vindo a
contribuir, como podemos ver no quadro a seguir:

Quadro 06: respostas a Contribuição da Comunicação interna na e gestão do


ambiente de trabalho

Questão 06: A comunicação interna tem contribuído na gestão do ambiente de


32

trabalho? Justifica.

Respostas
Informantes
Sim Não %
“…pois, com a comunicação
E2 7
interna tem garantido a atenção
de todos funcionários na
execução das suas
actividades…”

E8 “…porque administração 7
e gestão dos recursos
financeiros não depende
necessariamente da
comunicação interna…”
“…tem contribuído na medida
E11 7
que os funcionários tomam
conhecimentos de todas
actividades a desenvolver e os
fundos a apostar…”
Fonte: autora (2017)
A partir das informações do quadro, podemos concluir que a comunicação interna
tem contribuído de forma significativa, pois coloca os funcionários a tomar
conhecimento de todas as actividades que são desenvolvidas na instituição, não só
mais também, garante a atenção dos funcionários na realização das actividades.
33

Conclusão e Sugestões

5.1. Conclusão

Chegado a este ponto de realização da presente pesquisa, damos por encerrado,


onde podemos concluir que a comunicação interna tem contribuído bastante para o
bom funcionamento da escola primaria de 1º e 2º Graus de Marrabo-Maquival, uma
vez que tornou mais flexível e dinâmica as actividades e na resolução dos
problemas.

Entretanto, para além da maioria que afirmou que a comunicação interna tem sido
muito importante no funcionamento da escola primária de 1º e 2º grau de Marrabo-
Maquival, uma vez que os recursos financeiros são racionalmente administrados e
geridos, bem como na medida que os funcionários tomam conhecimentos de todas
actividades a desenvolver e os fundos a apostar, alguns funcionários não concordam
que a comunicação interna tenha contribuído para administração e gestão dos
recursos financeiros e humanos, senão na planificação das actividades, isto porque
torna mais dinâmicos e produtivos.

Todavia, contactamos que a escola primária de 1º e 2º grau tem estado aberto as


opiniões e contribuições dos funcionários, apesar de alguns funcionários afirmarem
que não são levados em consideração as suas opiniões e contribuições com vista o
funcionamento da instituição.

Finalmente, como estratégia para manter a comunicação interna Escola Primária do


1º e 2º Graus de Marrabo-Maquival, tem-se mantido os funcionários informados de
todas as actividades a serem desenvolvidas pela instituição. Assim como, os
projectos e o sucesso da organização são responsabilizados a todos os funcionários,
o que torna obrigação de cada funcione coopere com outrem e são sancionados as
práticas que causam inconformismo, singularismo e conflitos no seio dos
funcionários e da instituição.
34

5.2. Sugestões

Entrementes a pesquisa e as conclusões chegadas, sugerimos que, para que haja a


comunicação interna, é necessário:

 Que se estimule muito a relação interpessoal dentro da instituição;


 Que a cooperação dos funcionários nas actividades dentro e fora seja uma
condição-chave do seu perfil profissional ao nível institucional;
 Que as opiniões e contribuições dos funcionários sejam levadas em conta e
que se olhe mais pela intenção das ideias e não pela entidade a opinar ou a
contribuir;
 Que se mantém sempre informado todos os funcionários dda escola Primaria
do 1º e 2º graus de Marrabo-Maquival sobre qualquer eventualidade das
actividades a serem desenvolvidas, de modo a não criar conflitos internos;
 Que a planificação das actividades seja de conhecimentos de todos, e se
possível que haja o envolvimento da maioria.
35

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