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NOVA VERSÃO INTERNACIO NAL

FAÇA UMA JORNADA VISUAL

ATRAVÉS DA V I D A E DOS

TEMPOS BÍBLICOS
AUTOR, LUGAR E DATA DA R E D A Ç Ã O
O livro de Habacuque divide-se naturalmente em duas seções bem definidas: um segmento em que o profeta busca e recebe respostas de
Deus com respeito a algumas perguntas difíceis (Hc 1 e 2), seguido por um salmo de louvor (cap. 3). O autor, Habacuque, é desconhecido
dos leitores de hoje, exceto pelas poucas informações que podemos colher do próprio livro. 0 nome do profeta aparece no título do livro
em 1.1, e em 3.1, como título do salmo (ver “Salmos sobrescritos”, em SI 3). Apesar disso, muitos estudiosos questionam se Habacuque
escreveu o livro inteiro, mais exatamente se o salmo do capítulo 3 foi composto pela mesma pessoa que escreveu os capítulos 1 e 2.
É interessante que o Pesher de Habacuque (pesher é um antigo comentário judaico sobre um livro bíblico) de Qumran (encontrado entre os
rolos do mar Morto) contenha apenas o texto de Habacuque 1 e 2. Esse comentário data do século I a.C.
Entretanto, outros manuscritos antigos apoiam a unidade de Habacuque. 0 Rolo dos Profetas Menores, do uádi Murabbaat (no de­
serto da Judeia), datado do século II d.C., contém os três capítulos de Habacuque, assim como o antigo texto grego profético, chamado
Rolo grego dos Profetas Menores, de Nahal Hever, do século I d.C. À luz dessa evidência e do fato de que o livro declara que Habacuque
escreveu os três capítulos, não há razões para questionar a autoria única do texto.
O profeta estava ciente de que Jerusalém e Judá estavam sob a ameaça dos babilônios (1.6); por isso, a maioria dos estudiosos
data o manuscrito no final do século VII a.C., talvez logo após o reinado de Josias.

DESTINATÁRIO
O livro de Habacuque, apresentado como um diálogo entre Deus e o profeta, foi escrito para benefício do povo de Judá. Habacuque estava
preocupado com a idolatria da nação, com a indiferença para com Deus e com a injustiça social e queria saber quanto tempo Deus ignoraria
a maldade descarada do seu povo, e Deus lhe respondeu, revelando que seu juízo seria executado pela mão dos babilônios.

FATOS CULTURAIS E DESTAQUES


Habacuque, à semelhança de Jó, questiona a justiça de Deus, porém o faz no contexto histórico da destruição iminente de Jerusalém e da
produção literária dos profetas, não pela perspectiva mais filosófica da literatura sapiencial. Habacuque 1.3 pergunta como Deus pode
tolerar a injustiça, referindo-se à indiferença para com a Lei em Judá (1.4), e 1.6 registra a resposta de Deus: ele castigará seu povo por
meio dos babilônios. Essa resposta deixa Habacuque ainda mais perplexo: como pode um Deus justo usar os babilônios, povo pior do que
Judá, para castigar o povo escolhido? Habacuque lembra a Deus de que a nação dos babilônios é pagã e cruel e que, por algum motivo,
parece nunca sofrer por essa razão (1.16-17). Deus assegura a seu profeta que aqueles que saqueiam muitas nações acabarão saqueados
(2.8). Em seguida, passa a relacionar as aflições que irão se abater sobre todos os que praticam o mal (2.9-20). 0 salmo de oração de
Habacuque é sua resposta a essa revelação. Em resumo, o livro de Habacuque é uma defesa da justiça de Deus e um chamado aos cristãos,
para que mantenham sua fé, mesmo nos tempos mais difíceis (2.4).

LINHA DO T E M P O

1 4 0 0 A.C. 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400

M inisté rio s de M iqu eias e Isaías em Ju d á (ca. 7 42 -6 81 a.C.)


ÊÈ
Exílio de Israel (7 2 2 a.C.)
i
M inisté rio de N aum (ca. 6 6 3 -6 1 2 a.C.)

M inisté rio de S ofonias em Ju dá (ca. 6 40 -6 21 a.C.)

M inisté rio de Je re m ia s e m Ju d á (ca. 6 2 6 -5 8 5 a.C.)


■j II ;È t fâ
M inisté rio de H abacuque em Ju dá (ca. 6 1 2 -5 8 8 a.C.)

Redação do livro de H abacuque (ca. 6 1 0 -6 0 5 a.C.)


i
Q ueda d e J e ru salé m (5 8 6 a.C.)
i
INTRODUÇÃO A HABACUQUE isos

E N Q U A N T O V O C Ê LÊ
Tente imaginar o estado de espírito de Habacuque em sua luta com Deus sobre o que parecia para ele uma grande injustiça. Com­
pare a maneira em que Habacuque se aproxima de Deus com a de Jó (folheie o livro de Jó e procure as passagens em que Jó se
dirige ao Criador). Compare tam bém as expressões públicas de fé de Habacuque (cap. 3) com as afirmações finais de Jó sobre o
amor e a bondade de Deus.

VOCÊ S AB IA ?
• Habacuque é provavelmente um nome babilônio referente a uma planta ornamental (1.1).
• A madeira dos cedros do Líbano, apreciada durante séculos, fora confiscada pelos reis da Assíria e da Babilônia para adornar seus
templos e palácios. Inscrições assírias registram expedições de busca no território do Líbano, e os invasores babilônios podem ter feito
a mesma coisa (2.17).
• Os escritores do AT combinavam lembranças dos atos poderosos de Deus com imagens de alguma manifestação espantosa de seu
poder. Ele é descrito como alguém que usa uma tempestade como carruagem, flechas voando em todas as direções, uma torrente de
água descendo sobre a terra e montanhas tremendo diante dele (3.3).
• A "praga” era um dos elementos da tríade característica do castigo divino: espada, fome e praga (3.5).

TEMAS
O livro de Habacuque inclui os seguintes temas:
1. Justiça. Habacuque afirma que Deus é santo e justo (1.12,13; 3.3), jamais indiferente ao pecado e à injustiça. Ele castigará finalmente o
mal (1.5-11; 2.2-20) e, na realidade, já fixou para isso um “tempo designado" (2.3) na História para revelar sua justiça e seu juízo sobre o mal.
Habacuque adverte os cristãos de todas as gerações de que nenhuma situação deve ser interpretada como o verdadeiro e último estado
das coisas. O justo talvez tenha de esperar sua defesa, mas ela certamente virá.
2. Fé. A fé é necessária para suportar a injustiça (2.4). Até mesmo quando a vida parecer confusa, o povo de Deus deve esperar com
paciência sua libertação, confiando que Deus agirá com justiça (2.3). “O justo viverá pela sua fidelidade” (2.4), não pelo que parece ser a
realidade (1.4; ver Hb 11.1). Assim como Abraão esperou pacientemente até Deus cumprir sua promessa (Hb 6.13-15) e como Habacuque
e o remanescente fiel deveriam esperar a resposta de Deus num ato de justiça (2.3; 3.16), os fiéis de todas as gerações devem esperar com
fé em Deus, até que ele cumpra seus propósitos (Rm 1.17; 5.1,2).

SUMÁRIO
I. A primeira pergunta de Habacuque (1.1 -4)
II. A resposta de Deus (1.5-11)
III. A segunda pergunta de Habacuque (1.12— 2.1)
IV. A resposta de Deus (2.2-20)
V. A oração de Habacuque (3)
1506 HABACUQUE 1.1

1 Advertênciaa revelada ao profeta Habacuque.

A Primeira Queixa de Habacuque


2 Até quando, Sen h o r , clamarei por socorro, 12 bS I1 3.1 ,z
22.1,2; «Jr 14.9
sem que tu ouças?b
Até quando gritarei a ti: “Violência!”
sem que tragas salvação?0
3 Por que me fazes ver a injustiça, 1 .3 » » .1 3 ;'J r2 0 A
'S I 55.9
e contemplar4 a maldade?
A destruição e a violênciae estão diante de mim;
há luta1e conflito por todo lado.
4 Por isso a lei0 se enfraquece, 1 .4 «S1119.126;
e a justiça nunca prevalece. M ó 19.7; Is 1.23;
5.20; Ez 9.9
Os ímpios prejudicam os justos,
e assim a justiça é pervertida.11

A Resposta do Senhor
5 “Olhem as nações e contemplem-nas, 1.5 Is 29.9;
fiquem atônitos e pasmem;' iAt 13.41*

pois nos seus dias farei algo


em que não creriam
se a vocês fosse contado.)
6 Estou trazendo os babilônios2,knação cruel e impetuosa, 1.6 k2Rs 24.2;
Ur 13.20
que marcha por toda a extensão da terra
para apoderar-se de moradias
que não lhe pertencem.1
7 É uma nação apavorante e temível,m 1.7 "Is 18.7;
J r 39.5-9
que cria a sua própria justiça
e promove a sua própria honra.
8 Seus cavalos são mais velozes" que os leopardos,
mais ferozes*1que os lobos no crepúsculo.
Sua cavalaria vem de longe.
Seus cavalos vêm a galope;
vêm voando como ave de rapina
que mergulha para devorar;
9 todos vêm prontos para a violência.
Suas hordas avançam como o vento do deserto,
e fazem tantos prisioneiros0
como a areia da praia.
10 Menosprezam os reis
e zombam dos governantes.P

a 1 .6 H e b r a ic o : caldeus.
b 1 .8 O u ligeiros.

1.1— 2 .2 0 Um dos achados mais interessantes de Qumran (local de ori­ 1.2-4 A queixa de Habacuque começa como um lamento (ver “Lamen­
gem dos rolos do mar Morto) é um comentário dos capítulos 1 e 2 de tos no antigo O riente M édio”, em Lm 3 ), e a injustiça é o tema.
Habacuque. Infelizmente, o texto lança pouca luz sobre o significado O provável contexto histórico é a corrupção do governo de Judá sob a li­
desses capítulos, embora permita um vislumbre de como a comunidade derança do cruel e opressor rei Jeoaquim (cf. 2Rs 23.34-37; J r 22.18,19).
dos essênios, que vivia ali no século I a.C., entendia o livro (ver “Os A justiça estava pervertida porque os ricos controlavam os tribunais por
zelotes e os essênios”, em M t 10; “Interpretação bíblica em Qumran e meio do suborno (cf. M q 3 .11; 7.3).
entre os antigos rabinos”, em M t 2 3; “Qumran e o Novo Testamento”, 1.6 Deus castigará a nação apóstata de Judá com a invasão dos babilô­
em Lc 6). nios, povo poderoso que recuperou sua independência da Assíria em 626
1.1 Sobre o termo “advertência”, ver nota em Is 13.1; ver também “Orá­ a.C., extinguiu o poder assírio em 612-605 a.C. e prosperou até 539 a .C
culos no mundo antigo”, em H c 1. Nesse contexto, o termo “caldeus” (ver nota da NVI\ ver também “Os
Habacuque é provavelmente um nome babilônio referente a uma planta caldeus”, em D n 9) é sinônimo de “babilônios”.
ornamental. Como indicado na Introdução, da pessoa de Habacuque 1.8 A velocidade com que a Babilônia conquistava os inimigos tomou-
nada se conhece além do livro que leva seu nome. As referências lendárias -se proverbial.
a Habacuque (no texto apócrifo A Estátua de Bel/O Dragão e em outras 1.9 A crueldade dos babilônios era bem conhecida. Como seus ante­
obras) parecem não ter valor histórico. As referências musicais do capítu­ cessores assírios, eles deportavam povos conquistados — uma estratégia,
lo 3 levam alguns a acreditar que o profeta era membro de um grupo de política (ver 2Rs 17.24-41; 24.10-12 e notas; ver também “Exílio e ge­
levitas músicos, porém até mesmo isso é incerto. nocídio no antigo Oriente Médio”, em Ez 21).
1.10 Sobre as “rampas de terra”, ver “Cerco de guerra”, em 2Sm 17.
HABACUQUE 1.14 1 50

Riem de todas as cidades fortificadas,


pois constroem rampas de terra e por elas as conquistam.
1.11 ur4.11,12; 11Depois passam como 0 vento1! e prosseguem;
'Dn430 homens carregados de culpa que têm por deus a sua própria força.”1

A Segunda Queixa de Habacuque


1.12*31.1; 12 S e n h o r, tu não és desde a eternidade?
1s m6 Meu Deus, meu Santo,s tu não morrerása.
Sen h o r , tu designaste* essa nação para executar juízo;
ó Rocha, determinaste que ela aplicasse castigo.
1.13 «Lm 3 .3 4-36 13Teus olhos são tão puros que não suportam ver o mal;
não podes tolerar a maldade.u
Então, por que toleras os perversos?
Por que ficas calado enquanto os ímpios devoram
os que são mais justos que eles?
14Tornaste os homens como peixes do mar,
como animais6, que não são governados por ninguém.
0 1 . 1 2 0 Texto M assorético diz nós n ão m orrerem os.
b 1.14 O u peixes, criaturas d o mar.

1.11 Os babilônios eram tão orgulhosos de seu poder militar e confia­


vam tanto nele que seu exército se tornou, na prática, seu deus (cf. v. 16).

NOTAS HI STÓRI CAS E CULTURAI S , 1rnfnrr-


.-ázámm
. ., . ■
...

Oráculos no mundo antigo


HABACUQUE 1 Oráculo é qualquer pronun­ sentavam a revelação de Deus ao povo tabeleceria seu povo (Jr 31.31-34; Ez 36.16-
ciamento divino por meio de um profeta, (2Cr 36.15,16; Is 44.26). 32; Am9.13-15;Zc 8.1-8).
para orientar a ação humana no presente •i* Os profetas às vezes mencionavam o pa­ Os profetas das divindades pagãs às
ou predizer algum acontecimento. No AT, o pel do Espírito Santo na inspiração (Jl 2.28,29; vezes entregavam mensagens semelhantes
oráculo é sempre uma comunicação de Deus Mq 3.8; Zc 7.12). às dos profetas de Israel. À semelhança do
por intermédio de um profeta (2Rs 9.25; Is 4 * Às vezes, a fonte da mensagem é um so­ Deus de Israel, esses deuses aparentemente
13.1; Hc 1.1; Ml 1.1). Os três exemplos de nho ou uma visão (Is 6.1-13; Jr 31.26; Zc 2.1), exigiam respeito e proclamavam juízos. A
oráculos no NT têm o Deus de Israel como porém o modo de inspiração não é especifi­ profecia bíblica era distinta em pelo menos
fonte e referência da revelação iniciada no cado. três maneiras:
AT e finalizada em Cristo (At 7.38; Rm 3.2; •I* Oráculos às vezes traziam uma resposta ♦f* Somente o Senhor, entre os deuses do
Hb 5.12 com 1.1,2). De forma significativa, as divina às perguntas humanas (2Sm 2.1; Hc 1 e mundo antigo, falava a fim de estabelecer,
Escrituras (Nm 22— 24; 1Rs 18.20-40) e os 2), mas quase sempre a iniciativa era de Deus. manter e executar uma relação de aliança
vários textos extrabíblicos da Siro-Palestina, ♦?• As revelações divinas eram às vezes emol­ com seu povo (Dt 4.5-9).
A natólia,1 M esopotâm ia e (em menor duradas em parábolas e alegorias (2Sm 12.1- ❖ Enquanto a maioria dos oráculos pagãos
escala) Egito atestam o fato de que outros 7), e os oráculos podiam ser dramatizados era ambígua sobre seu objetivo e cumpri­
povos também acreditavam que recebiam (2Rs 13.14-20; Ez 4). mento, os oráculos bíblicos eram quase sem­
oráculos de seu deus.2 • f Os profetas pronunciavam orácu­ pre claros e específicos (Dt 18.14-22).
los de advertência contra indivíduos •f* Só os profetas de Israel apresentam um
❖ A Bíblia apresenta os profetas clássi­ (ISm 13.13,14) e nações (Is 17; Ez 15; monoteísmo sólido que confronta a idola­
cos como embaixadores da corte celestial Am 4.1-3), mas também oráculos de salva­ tria do politeísmo (Dt 5.7-10; 6.4,5; S1115;
(2Rs 17.13), que com autoridade apre­ ção que profetizavam o dia em que Deus res­ Is 40.18-31).

'Ver o Glossário na p. 2080 para as definições das palavras em negrito. 2Ver "Profetas na Bíblia e nas nações pagãs”, em Am 7.
15 0 8 HABACUQUE 1.15

15 0 inim igo puxa todos com anzóis;v 1.15 vis 19.8;


" J r 16.16
apanha-os em sua redew
e nela os arrasta;
então alegra-se e exulta.
16 E p o r essa razão ele oferece sacrifício à sua rede 1 .1 6 \J r 44.8
e queim a incensox em sua honra;
pois, graças à sua rede, vive em grande conforto
e desfruta iguarias.
17 M as contin uará ele esvaziando a su a rede, 1.17 vis 14.6 ; 1ÍL8
destru indo sem m isericórdia as nações?v

Ficarei n o m eu p osto de sentinela2


2 e tom arei posição sobre a m uralh a;3
aguardarei p ara v er o que o S e n h o r m e d iráb
2-1 zls 21.8;
*SI 4 8 .13 ; t-SI8 5i:
‘S I 5.3

e que resposta terei à m in ha queixa.c

A Resposta do Senhor
2 Então o S e n h o r m e respondeu: 2 Ú JdA p 1 .1 9

“Escrevad claram ente a visão


em tábuas, p ara que se leia facilm ente*.
3 Pois a visão aguarda 2 ^ eDn 8 .1 7 ;
1 0 .1 4 ; «SI 2 7 .1 4 ;
u m tem po designado; flEz 12.25 ;
ela fala do fim e e não falhará. Hb 10 .3 7,3 8

A inda que dem ore, espere-a;f


porque e h b certam ente virá e não se atrasará.9
4 “Escreva: O ím pio está envaidecido; 2 .4 >flm 1 .1 7 * ;
Gl 3 .1 1 *;
seus desejos não são bons; Hb 10 .3 7,3 8 *

m as o justo viverá p o r sua fidelidadec.h


5 De fato, a riqueza' é ilusória4*, 2.5 'Pv 2 0 .1;
iPv 27.20;
e o ím pio é arrogante e não descansa; 3 0 .15 ,16
ele é voraz com o a sepultura6 e com o a m orte.
N u n ca se satisfaz;) apanha para si todas as nações
e aju n ta p a ra si todos os povos.

6 “ T odos estes povos u m d ia rirãok dele com canções de zom baria e dirão: 2.6 4 s 14 .4 ;
'Am 2.8
“ ‘Ai daquele que am ontoa bens roubados
e enriquece m ediante extorsão!1
Até q u ando isto co ntinuará assim ?’
7 N ão se levantarão de repente os seus credores?
N ão se despertarão os que o fazem trem er?
Agora você se to rn a rá vítim a deles.m

0 2 .2 Ou p a r a q u e todo que a ler, corra.


b 2 .3 Ou E m bora ele dem ore, espere p o r ele ; p o rq u e ele.
c 2 .4 Várias versões dizem su a f é , com possível base na Septuaginta.
d 2 .5 Conforme um dos m anuscritos d o m a r M orto. O Texto M assorético diz o vinho é traiçoeiro.
e 2 .5 Hebraico: Sheol. Essa palavra também pode ser traduzida por profun dezas, p ó ou m orte.

1.15 Sobre os “anzóis”, ver nota em Am 4.2. As vítimas da Babilônia de suas posses e de sua dignidade (v. 15-17); 5) adoração a ídolos
eram tão impotentes quanto os peixes que nadam numa rede. Os relevos (v. 18,19).
da Mesopotâmia retratam simbolicamente os conquistadores capturan­ 2 .2 .3 O hebraico traduzido por “visão” refere-se especificamente à visão
do os inimigos em redes de pesca. de um profeta (ver “Oráculos no mundo antigo”, em H c 1).
2.1 Sobre a “sentinela”, ver nota em M q 7.4. “Muralha” refere-se aos 2 .3 A mensagem que segue trata da queda da Babilônia, que aconteceu
muros de Jerusalém. em 539 a.C., aproximadamente sessenta e seis anos após a profecia de
2 .2 -2 0 O capítulo 2 registra a revelação do Senhor sobre a queda da Habacuque.
Babilônia. A tolice do desejo exacerbado (v. 4) levou a cinco “ais” pro­ 2 .4 O termo singular “ímpio”, nesse contexto, é usado coletivamente
feridos pelos cativos ou por alvos das ameaças da Babilônia — Judá em para os babilônios.
particular. Esses “ais” condenam os babilônios pelos seguintes moti­ 2 .5 “Sepultura” aqui é uma referência ao mundo sombrio dos mor­
vos: 1) ganância de conquista (v. 6-8); 2) orgulho de seus projetos de tos (para mais informações sobre seu apetite insaciável, ver notas em
construção, realizados à custa de outros povos (v. 9 -11); 3) injustiça Jó 18.13,14; SI 6.5; 4 9 .14,15; ver também “Sheol, Hades, Geena, Abis­
motivada por egocentrismo (v. 12,13); 4) violência ao saquear outros mo e Tártaro: imagens do inferno”, em SI 139).
HABACUQUE 3.2

2.8 "Is 33.1; 8 P orque você saqueou m uitas nações,


Zc 2.8,9; «V. 17
todos os povos que restaram o saquearão.n
Pois você derram o u m uito sangue0
e com eteu violência contra terras, cidades e seus habitantes.

2.9 Pjr 22.13 9 “Ai daquele que obtém lucros injustos


p ara a sua casa,P
p ara p ô r seu n inho no alto
e escapar das garras do mal!
2 .1 0 «Jr 26.19; 10 Você tram o u a ruína1) de m uitos povos,
M.16
envergonhandor a sua pró p ria casa e pecando contra a sua pró p ria vida.
2.11 *Js 24.27; 11 Pois as pedrass clam arão da parede,
Lc 19.40
e as vigas responderão do m adeiram ento contra você.

2.12*Mq 3.10 12 “Ai daquele que edifica u m a cidade com sangue*


e a estabelece com crime!
2 .1 3 “Is 50.11; 13 A caso não v em do S e n h o r dos Exércitos
<18 47.13
que o trabalho dos povos seja só p ara satisfazer o fogo,u
e que as nações se afadiguem em vão?v
2 .1 4 "Nm 14.21; 14 Mas a terra se encherá do conhecim ento
«Is 11.9
d a glóriaw do S e n h o r ,
com o as águas enchem o m ar.x

15 “Ai daquele que dá bebida ao seu próxim o,


m istu ran d o -a com o seu furor",
até que ele fique bêbado, p ara lhe contem plar a nudez.
2 .16 W .1 0 ; 16 Beba bastante v erg o n h a/ em vez de glória!
'Lm 4.21;
»JS 51.22 Sim! Beba, você tam bém , e exponha-se6!2
A taça3 da m ão direita do S e n h o r
é d ada a você; m u ita vergonhac cobrirá a sua glória.
2.17»Jr51.35; 17 A violênciab que você com eteu contra o Líbano o alcançará,
'J r 50.15; «V.8
e você ficará apavorado com a m atança, que você fez,
de anim ais.0
Pois você derram o u m uito sangued
e com eteu violência co n tra terras, cidades e seus habitantes.

2.18 *Jr 5.21; 18 “De que vale u m a im agem e feita p o r u m escultor?


«1115.4,5;
Jr 10.14 O u um ídolo de m etal que ensina m entiras?
Pois aquele que o faz confia em sua p rópria criação,
fazendo ídolos incapazes de falar.f
2.19 UR s 18.27; 19 Ai daquele que diz à m adeira: ‘Desperte!^
»Jr10.4
Ou à pedra sem vida: A corde!’
Poderá o ídolo dar orientação?
Está coberto de ouro e prata,11 m as não respira.
2.20 'S111.4; 20 O S e n h o r , porém , está em seu santo templo;'
lis 41.1
diante dele fique em silêncio) to d a a terra”.

A Oração de Habacuque
O O ração do p ro feta H abacuque. U m a confissão.

3.2 «SI 44.1; 2S ouvik falar da tu a fama;


e n h o r,
'S1119.120;
"SI 85.6; n|s 54.8
trem o 1diante dos teus atos, S e n h o r.

a 2 . 1 5 O u veneno.
b 2 . 1 6 O s m anuscritos d o m ar M orto, a Vulgata e a Versão Siríaca d iz e m e cam baleie.
c 2 . 1 6 O u m uito vômito.

2 .1 7 A madeira dos cedros do Líbano, apreciada durante séculos, fora 3.1 A palavra hebraica traduzida por “confissáo” é shigionoth, provavel­
confiscada pelos reis da Assíria e da Babilônia para adornar seus templos mente um termo literário ou musical. O capítulo 3 pode ser um hino
e palácios. Inscrições assírias registram expedições de busca no território que existia de forma independente e que foi acrescentado mais tarde.
do Líbano, e os invasores babilônios podem ter feito a mesma coisa.
1510 HABACUQUE 3.3

Realiza de novo,111 em nossa época,


as m esm as obras,
faze-as conhecidas em nosso tem po;
em tu a ira, lem bra-te da m isericórdia.11

3 Deus veio de Tem ã,


o Santo veio do m onte Parã.
Pausaa
Sua glória cobriu os céus,
e seu louvor encheu a terra.0
4 Seu esplendor era com o a luz do sol;
raios lam pejavam de sua m ão,
onde se escondia o seu poder.
5 Pragas iam adiante dele;
doenças terríveis seguiam os seus passos.
6 Ele p aro u , e a terra trem eu;
olhou, e fez estrem ecer as nações.
M ontes antigos se desm ancharam ;
colinas antiquíssim as se desfizeram.P
Os cam inhos dele são eternos.
7 Vi a aflição das tendas de Cuchã; 3.7 njz 7.24,25;
ÍX 15.14
trem iam ') as cortinas das tendas de M idiã.r

8 E ra com os rioss que estavas irado, S e n h o r ? 3.8 8ÊX 7.20;


SI 68.17
Era co n tra os riachos o teu furor?
Foi contra o m ar que a tu a fúria transbordou
quando cavalgaste com os teus cavalos
e com os teus carros vitoriosos?*
9 P reparaste o teu arco; 3.9 USI 7.12,13
pediste m uitas flechas.u
Pausa
Fendeste a terra com rios;
10 os m ontes te viram e se contorceram . 3.10 «SI 98.7;
«SI 93.3
T orrentes de água desceram com violência;
o abism o estrondou,v
erguendo as suas ondas.w

110 sol e a lu a pararam * em suas m oradas, 3.11 \Js 10.13;


« 1 8 .1 4
dian te do reflexo de tuas flechas voadoras,»
diante do lam pejo de tu a lança reluzente.
12 Com ira andaste a passos largos por toda a terra
e com indignação pisoteaste2 as nações.
13 Saíste p ara salvar3 o teu povo, 3.13 =SI 20.6;
28.8; »SI 68.21
p ara libertar o teu ungido. 110.6
Esm agasteb o líder da nação ím pia,
tu o desnudaste da cabeça aos pés.
Pausa
a 3 .3 Hebraico: Selá; também nos versículos 9 e 13.

3 .3 Temã, que significa “região do sul”, era uma aldeia em Edom, ao descendo sobre a terra e montanhas tremendo diante dele (ver Jz 5.4,5
sul do mar Morto. SI 18.7-15; 68.7-10; 77.16-19; M q 1.3). A “pausa” é a tradução do he­
O monte Parã, geralmente associado com o monte Sinai e o monte Seir braico selá, termo literário ou musical (ver nota no v. 1).
e a outorga da Lei (ver D t 33.2), ficava provavelmente a noroeste do 3 .5 A “praga” era um dos elementos da tríade característica do casu i:
golfo de Acaba e ao sul de Cades-Barneia, entre Edom e o monte Sinai. divino: espada, fome e praga (Jr 14.12; cf. Lv 26.25,26).
Era prática comum entre os povos no mundo antigo identificar suas 3 .6 Ver nota no versículo 3.
divindades como fenômenos naturais observáveis e impressionantes (cf. 3 .7 Cuchã e Midiã eram tribos árabes que viviam perto de Edom.
v. 3-15; ver também “Deuses da tempestade, imagem e teofania da tem­ 3 .8 -1 1 Ver nota no versículo 3; ver também SI 32.6; 68.4; 135.7 e notas.
pestade”, em SI 18). Os escritores do A T combinavam lembranças dos 3 .1 2 "Pisotear” é um verbo usado muitas vezes nos livros pro
atos poderosos de Deus com imagens de alguma manifestação espantosa como indicativo de juízo (para mais informações sobre o processo c i
de seu poder. Ele é descrito como alguém que usa uma tempestade como colheita, ver nota em Rt 1.22; ver também “A eira”, em IC r 21).
carruagem, flechas voando em todas as direções, uma torrente de água
HABACUQUE 3.19 1511

3.14 “Jz 7.22; 14 Com as suas próprias flechas lhe atravessaste a cabeça,
"SI 64.2-5
q uando os seus guerreiros saíram
com o um furacão p ara nos espalhar0
com m aldoso prazer,
com o se estivessem prestes a devorar
o necessitadod em seu esconderijo.
3.15 > h 15.8; 15 Pisaste o m a r com teus cavalos,
Sl 77.19
agitando as grandes águas®

16 Ouvi isso, e o m eu íntim o estrem eceu,


m eus lábios trem eram ;
os m eus ossos desfaleceram;
m inhas pernas vacilavam.
T ranqüilo, esperarei o dia da desgraça,
que virá sobre o povo que nos ataca.
3.17fJ1 1.10- 17 M esm o não florescendo a figueira
12,18; «Jr 5.17
e não havendo uvas nas videiras,
m esm o falhando a safra de azeitonas
e não havendo produção de alim ento1
nas lavouras, nem ovelhas no curral,
nem bois nos estábulos,8
3.18"ls 61.10; 18 ain d a a ssim eu ex u lta re i n o S e n h o r 11
Fp4.4
e m e alegrarei no Deus da m inha salvação.
3.19 'Dt 33.29; 19 O S e n h o r ,
o Soberano, é a m in h a força;'
Sl 46.1-5;
IDt 32.13;
ele faz os m eus pés com o os do cervo;
2Sm 22.34; faz-m e an d ar em lugares altos j
Sl 18.33

P ara o m estre de m úsica. P ara os m eus instrum entos de cordas.

3 .1 9 o ‘‘mestre” é provavelmente o maestro dos músicos do templo.a harpa e a lira (ver nota no v. 1; ver também “Instrumentos musicais
O capítulo 3 pode ter feito parte das orações do templo, que eram re- antigos”, em Sl 5).
citadas com o acompanhamento de instrumentos musicais, inclusive

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