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Racionalismo (René
Descartes),Empirismo (Francis Bacon,
John Locke, David Hume) e Criticismo
Kantiano.
A escola racionalista, inaugurada por René Descartes
(1596-1650), tem um posicionamento diferente em relação à
maneira como é adquirido o conhecimento. Vivendo em um
ambiente diferente dos empiristas, assolado por guerras (Guerra
dos 30 anos de 1618 a 1648) e perseguições religiosas (Massacre
de São Bartolomeu em 1572), os filósofos racionalistas foram
mais apegados a conceitos imutáveis, como os das ciências
teóricas (matemática e geometria). Para os filósofos
racionalistas, cujos representantes principais foram Descartes,
Nicolas Malebranche, Baruch Espinosa e Leibniz ,é necessário
descobrir uma metodologia de investigação filosófica sobre a
qual se pudesse construir todo o conhecimento. A resposta a esta
questão, encontrada por Descartes, foi que o conhecimento
válido não provem da experiência, mas encontra-se inato na alma.
Em relação ao método para atingir este conhecimento, o filósofo
francês propõe colocar em dúvida qualquer conhecimento que não
seja claro e distinto. Este conhecimento pode ser obtido através
da análise racional, com a qual é possível apreender a natureza
verdadeira e imutável das coisas. Trata-se, de certa forma, de
uma reedição do platonismo, possibilitando a metafísica e a
aceitação de uma moral baseada em princípios tidos como
racionais e universalmente válidos.
Um comentário:
1.
Empirismo
Locke afirma que o conhecimento começa do particular para o geral, das impressões
sensoriais para a razão. A mente humana é como uma “tábua rasa” que por meio da
experiência intermediada pelos sentidos vão sendo geradas as ideias. Não há ideias nem
princípios inatos. Nenhum ser humano por mais genial que seja é capaz de construir ou
inventar ideias, e nem sequer é capaz de destruir as que existem.
Para Hume as ideias são resultados de uma reflexão das impressões (sensações)
recebidas das experiências sensíveis. A imaginação permite-nos associar ideias simples entre
si para formar ideias complexas. Qualquer ideia tem assim origem em impressões
sensoriais. As impressões não nos dão a realidade, mas são a própria realidade. Por isso
podemos dizer que as mesmas são verdadeiras ou falsas. As ideias só são verdadeiras se
procederam de impressões. Neste sentido, todas aquelas que não correspondam a impressões
sensíveis são falsas ou meras ficções, como é o caso das ideias de "substância espírito",
"causalidade", pois não correspondem a algo que exista.
Criticismo
Kant (1724-1804). Todo o conhecimento inicia-se com a experiência, mas este é organizado
pelas estruturas a priori do sujeito. Segundo Kant o conhecimento é a síntese do dado na
nossa sensibilidade (fenômeno) e daquilo que o nosso entendimento produz por si (conceitos).
O conhecimento nunca é pois, o conhecimento das coisas "em si", mas das coisas "em nós".
Para Kant, a dualidade "Racionalismo - Empirismo" é superada por uma harmonia entre os
sentidos e a razão.
Fonte: http://afilosofia.no.sapo.pt/11.Modelosexplicativos.1.htm
5 comentários:
1.
Marta4 de maio de 2012 14:32
Valdete,
O racionalismo é uma corrente filosófica que afirma que todas as coisas possuem uma
explicação inteligível. Os filósofos dessa doutrina afirmavam que o caminho para
chegar à origem exata das coisas é o mundo da razão, a qual possui mais valor que o
mundo sensível. Ao contrário do racionalismo, a corrente empirista não acredita no
inatismo das idéias, mas sim que o homem adquiria conhecimento de acordo com sua
vivência, ou seja, com as experiências intermediadas pelos sentidos. Os empiristas
acreditavam que a razão era importante no processo de conhecimento, só que vinha
em segundo lugar, atrás dos sentidos. A corrente criticista, desenvolvida pelo filósofo
alemão Immanuel Kant, propunha a investigação dos fundamentos do conhecimento,
repensando a filosofia para perguntar pela fonte do conhecimento, analisando o
dogmatismo racionalista e o ceticismo empirista.
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