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O texto a seguir trata


Atualmente, existe uma adversidade em relação à estrutura pedagógica universitária
referente a um questionamento da obrigatoriedade das doutrinas relacionadas à história nas
bases curriculares dos cursos de Direito. Tal situação decorre de uma dúvida da real influência
dessas disciplinas na formação do jurista, o que leva inúmeros Estados à retirá-las das matérias
fundamentais.
Contudo, para GROSSI (2005), existe um papel cultural das disciplinas históricas que se
relaciona à formação do bacharel. De forma explicativa, o direito é diretamente relacionado aos
detentores do poder político, sendo o Estado a fonte única de criação das regras sociais
genéricas, da norma jurídica. Esse passo foi adotado a partir da Revolução Francesa, quando a
burguesia reduziu os sujeitos produtores do direito ao código. Assim, os juristas passam a ser
meros interpretadores de um código ao qual não participaram do processo de elaboração,
contribuindo também a uma redução da ciência jurídica, crítica, a um papel secundário perante a
essa normatização imóvel.
Esse processo de codificação autoritário caracterizou-se por uma diminuição da
complexidade do universo judicial, não só pela carência de uma discussão plena das regras
sociais assim estabelecidas, mas também pela dúvida do real alcance das normas perante a uma
sociedade composta por indivíduos tão distintos. Assim, evidenciava-se um perigo em relação a
um afastamento entre a dimensão jurídica e a civilizatória.
Segundo GROSSI, o atual estado do direito remete, em determinados aspectos, a esse
início autoritário, muito pela falta de atitude dos juristas, seduzidos pelo projeto jurídico
burguês. Contudo, é possível observar truculências geradas por um movimento pleno e inovador
no corpo coletivo dos juristas, buscando a retomada da multiplicidade rica ao pensamento
jurídico.

problema resolvido por cada Estado na ordem organizacional da didática universitária,


própria questão da concepção do direito, processo de formação do jurista, afirmação ou negação
da presença obrigatória das disciplinas histórico-jurídicas nas grades curriculares dos cursos do
Direito
existe para a história do direito um papel cultural, ou seja, um papel que, para efeitos
funcionais, se conecte à formação do jurista de nosso tempo? E, se a resposta for positiva, que
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papel é esse, e qual é o nexo mediador entre o historiador do direto por um lado, e os operadores
das diversas ramificações do direito vigente por outro? Através de uma visão crítica dos estudos
jurídicos e do ofício de jurista, tal resposta é positiva para o primeiro questionamento

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