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20/12/2017 Mises Brasil - Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade

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Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade


A qual revela a incoerência dos progressistas

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Guilherme Moreira (SearchByAuthor.aspx?id=592&type=articles) terça-feira, 19 dez 2017

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Pergunte a um progressista qual o modelo de sociedade que ele defende e a resposta invariavelmente sempre será a mesma: "Defendo o
modelo escandinavo, que é a sociedade com o mais baixo grau de desigualdade social!".

Até aí, beleza.

No entanto, se você perguntar a ele que tipo de composição social ele defende, a resposta também será sempre a mesma: "Defendo uma
sociedade miscigenada, multicultural, racialmente diversa e formada por todas as etnias possíveis".

E ele jurará não ver aí qualquer tipo de contradição.

Eis o fato: é simplesmente impossível querer que uma sociedade multicultural e com ampla mistura de raças, culturas e etnias apresente,
ao mesmo tempo, baixa desigualdade social.

A desigualdade nos países nórdicos é baixa simplesmente porque sua população sempre foi homogênea. Historicamente, nunca houve
nenhum "caldeirão cultural" nos países nórdicos. Nunca houve uma grande diversidade racial e cultural por lá. Todos os nórdicos tiveram o
mesmo passado étnico, cultural, religioso e racial. Em termos históricos, ao longo de seu desenvolvimento, o multiculturalismo e a
miscigenação nos países nórdicos sempre foi irrisório. 

Já a desigualdade em países como EUA e Brasil é alta simplesmente porque sempre houve uma enorme mistura cultural, étnica e racial
nestes países — o exato oposto do que ocorre nos países nórdicos.

Querer, como pretendem os progressistas, que haja uma sociedade miscigenada e multicultural, e que, ao mesmo tempo, ela apresente uma
igualdade nórdica, é querer a quadratura do círculo. E isso é empiricamente comprovado.

No Brasil

Se você ainda não está convencido desta teoria, passemos à prática. Se é verdade que a desigualdade é in uenciada pela miscigenação e pela
cultura, então é necessário provar que, no Brasil, as localidades mais cultural e racialmente homogêneas são as mais igualitárias.

Abaixo, a lista das 15 cidades mais igualitárias do Brasil (http://exame.abril.com.br/brasil/parecem-a-noruega-as-cidades-mais-


igualitarias-do-brasil/) e seus respectivos índices de Gini, o mais famoso indicador para medir distribuição de renda (quanto menor, mais
igualitária é a sociedade). Para se ter uma ideia, o índice de Gini da Dinamarca é 0,28
(https://www.pordata.pt/Europa/%C3%8Dndice+de+Gini+(percentagem)-1541).

AS CIDADES MAIS IGUALITÁRIAS DO BRASIL

1. São José do Hortêncio (RS) 0,28

2. Botuverá (SC) 0,28

3. Alto Feliz (RS) 0,29

4. Vale Real (RS) 0,29

5. Santa Maria do Herval (RS) 0,30

6. Campestre da Serra (RS) 0,31

7. Tupandi (RS) 0,31

8. Morro Reuter (RS) 0,32

9. Nova Pádua (RS) 0,32

10. Picada Café (RS) 0,32

11. Presidente Lucena (RS) 0,32

12. Vila Flores (RS) 0,32

13. Santa Rosa de Lima (SC) 0,32

14. Nossa Senhora das Graças (PR) 0,33

15. Pitangueiras (PR) 0,33

Observe que a cidade com a renda mais bem distribuída do país, São José do Hortêncio, no Rio Grande do Sul, tem um índice de Gini idêntico
ao da Dinamarca. Mas não houve ali, e nem em nenhuma das outras 14 cidades, nenhuma política pública voltada especi camente para
reduzir a desigualdade. Muito menos houve algum tipo de imposto sobre grandes fortunas ou mesmo uma maior tributação sobre os mais
ricos. Com efeito, estas cidades estão submetidas às mesmas políticas públicas que valem para o resto do país.

Qual o motivo da grande igualdade destas cidades? Exato, a semelhança entre os cidadãos. Falando mais explicitamente: a  semelhança
entre os moradores explica os índices nórdicos de igualdade.

E quem diz isso é ninguém menos que o próprio IPEA. Segundo Rafael Osório, técnico do Ipea especialista em estudos de distribuição de
renda (https://exame.abril.com.br/brasil/parecem-a-noruega-as-cidades-mais-igualitarias-do-brasil/): "As cidades do Sul são menos
desiguais em parte porque a população costuma ser mais educada, a desigualdade educacional costuma ser menor. São populações mais
homogêneas".

Vale enfatizar: das quinze cidades mais igualitárias do Brasil, onze são gaúchas de origem alemã.

E qual o papel da religião neste cenário? Enorme. Nestas cidades, além de quase todos terem a mesma origem cultural, muitos têm origem
luterana — como os nórdicos e alemães —, o que historicamente contribuiu para a igualdade. O economista Edward Glaeser é o grande
defensor desta tese. Segundo ele (https://scholar.harvard.edu/ les/glaeser/ les/w8080.pdf), comunidades protestantes sempre se

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20/12/2017 Mises Brasil - Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade
esforçaram para alfabetizar as pessoas de seu entorno para que elas pudessem ler a Bíblia. Isso não só aumentou o nível educacional, como
também diminuiu sua variação.

Funciona ao inverso também

Como disse Leandro Narloch em seu Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira (http://www.buscape.com.br/livros-guia-
politicamente-incorreto-guia-politicamente-incorreto-da-economia-brasileira-leandro-narloch-9788544103456.html):

Se você procura igualdade, pense em locais onde a população é homogênea: cidades habitadas somente por sertanejos pobres ou
somente por descendentes de alemães. Pessoas com a mesma origem e cultura.

Caatiba, na Bahia, é tão igualitária quanto Portugal ou o Japão (Gini 0,39), pois Caatiba reúne só um tipo de moradores — famílias
pobres de pequenos criadores de gado.

Em contrapartida, para achar os locais com maior desigualdade de renda, é preciso mirar nas cidades em que grupos bem diferentes
moram juntos. É o caso das capitais, que atraem tanto o João Paulo Diniz, herdeiro da rede de supermercados Pão de Açúcar, quanto o
ex-boia-fria que sonha em ganhar mil reais por mês como jardineiro do João Paulo Diniz.

Mesmo Florianópolis e Curitiba, as duas capitais mais igualitárias do Brasil, estão acima da média nacional de desigualdade. [...]

Já as cidades mais desiguais são aquelas que reúnem um pedaço da Dinamarca, outro do Quênia. É o caso de São Gabriel da Cachoeira,
no Amazonas, a cidade brasileira mais desigual. Com um índice de Gini de 0,80, ela supera de longe Seychelles, o país com renda mais
concentrada no mundo (0,65).

O motivo? Em São Gabriel da Cachoeira há apenas dois tipos de moradores: mais de 400 tribos indígenas, que formam 74% da
população e não têm renda formal, e militares, médicos e outros agentes federais muito bem pagos.

Ou seja, o fato de a igualdade ser maior onde a população é mais homogênea não implica que a riqueza necessariamente também será
maior. É perfeitamente possível ser homogeneamente pobre. O Cazaquistão, com um Gini de 0,26, o Afeganistão, com um Gini de 0,28, e o
Iraque, com um Gini de 0,29, estão entre os países mais igualitários do mundo
(https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_income_equality), junto com Noruega (0,27), Finlândia (0,27), Suécia (0,27),
Dinamarca (0,28) e Holanda (0,28).

Em comum, todos esses países têm a mesma homogeneidade entre suas respectivas populações, completamente diferente do Brasil.

Conclusão

Se o Brasil fosse inteiramente formado por uma população como a do interior do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina, a desigualdade
seria tão baixa quanto a dos nórdicos. Igualmente, se fosse inteiramente formado por uma população como a do interior do Maranhão ou do
Piauí, também seria baixa.

Por isso, a esquerda progressista que vive tecendo elogios ao multiculturalismo, à miscigenação racial, e à mistura de raças e cores incorre
em uma fragorosa incoerência ao apontar as sociedades nórdicas como o modelo a ser seguido. A dicotomia não poderia ser mais explícita:
os progressistas defendem todos os tipos de misturas étnicas, raciais e culturais, mas, quando perguntados sobre o modelo de sociedade
ideal, prontamente recorrem às sociedades mais homogêneas que existem, que são as nórdicas.

 _______________________________

Leia também:

Para uma sociedade evoluir é necessário que ela seja homogênea? (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2784)

 21 votos

autor

Guilherme Moreira
é trabalhador da iniciativa privada, pai de três lhos, e autodidata em economia.

(SearchByAuthor.aspx?id=592&type=articles)

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comentários (26)

Constatação  19/12/2017 15:00

A homogeneidade que a esquerda deseja é a pessoa viajar de primeira classe pagando bilhete de econômica (ou nem pagando)
RESPONDER

Vitor  19/12/2017 15:04

Incidentalmente, isso me lembrou do polêmico livro de Richard Lynn, "IQ and the Wealth of Nations", bem como o "The Bell Curve", do Charles
Murray, em que são apresentados estudos mostrando como os povos ao redor do mundo possuem níveis de inteligência (e aptidões) diferentes
entre si, o que, na visão dos autores, seria algo nato e inerente a cada etnia, independendo, geralmente, de fatores como meio social e nível
educacional.

Como não poderia deixar de ser, essas pesquisas foram amplamente boicotadas nas academias sob acusações de racismo e eugenismo.

Sendo assim, gostaria de fazer uma pergunta aos que conhecem a EA mais profundamente: dentre os vários autores austríacos que tentaram
explicar as razões para o sucesso e prosperidade das sociedades, há algum que tenha levado em conta essa linha teórica?
RESPONDER

Magno  19/12/2017 15:11

Thomas Sowell fala disso (ou de uma variante disso) o tempo todo:

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1554 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1554)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1670 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1670)

Walter Williams também vai nessa área:

www.mises.org.br/Article.aspx?id=950 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=950)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2456 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2456)

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2387 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2387)

Recomendo, por m, esse artigo a respeito:

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1957 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1957)
RESPONDER

Paulo  19/12/2017 15:09

O grande desa o de uma sociedade não deveria ser combater a desigualdade, mas sim a pobreza em si. Isso, de cara, pode chocar, mas não existe
outro caminho. Vejamos:

a) Se pode ter todo o mundo vivendo igualmente na pindaíba ou se ter diferenças brutais com a base vivendo dignamente. Se é que, mesmo em
regimes autoproclamados igualitários, sempre um estamento burocrático virou a elite econômica de um país ou mesmo passou a exercer uma
simbiose com setores eleitos (via protecionismo, cartorialismo, empréstimos subsidiados… ).

b) Diferenças surgem até mesmo entre irmãos criados sob o mesmo teto. Pessoas têm aptidões, talentos e aspirações diversas. Passando-se do
micro para o macro, existem povos mais empreendedores do que outros, assim como há os mais poupadores, os mais 'estudiosos', os mais
legalistas etc. Escolhas diferentes produzem resultados diversos.

c) Com efeito, existem países paupérrimos mais igualitários do que as nações mais ricas da Terra, se levarmos em conta o tal do Coe ciente GINI.

d) Se for para se tentar reparar injustiças históricas "na marra", então teríamos que adentrar em discussões acerca das guerras indígenas pré-
colombianas; teríamos que identi car também que povos africanos subjugaram povos vizinhos ou mesmo averiguar que povos europeus dominaram
outros europeus. A coisa se complica muito mais ainda entre povos miscigenados*. A questão que se impõe é o que se pode fazer para reduzir a
pobreza daqui para frente. Há, portanto, dois caminhos que podem ser trilhados (com suas gradações – o diabo vive entre elas):

d.1) O primeiro é liberar e potencializar a capacidade empreendedora de um povo, dar um choque de liberalismo, cando o Estado nos cuidados de
prover uma boa educação, de manter as relações jurídicas protegidas e, na proporção do grau de prosperidade, de algum sistema de proteção contra
o desamparo (tudo ao lado das funções clássicas, como segurança, defesa e diplomacia). Isso permite que um país evolua de forma consistente e
que os mais pobres vivam com dignidade e perspectiva de melhora (mas diferenças sempre haverá). Normalmente países que percorrem essa trilha,
DEPOIS QUE ENRIQUECEM, passam a ter lá seus programas sociais mais generosos e restrições ambientais. É daqui que nasce o mito do

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"socialismo" escandinavo.

d.2) O segundo meio é o que visa acabar com a desigualdade tirando dos 'ricos'. Seus métodos são mais do que previsíveis e podem até produzir
bons efeitos no curto prazo. É a via chavista. Com desapropriações, tabelamentos, tributação escorchante, con scos, nacionalizações, controles e
mais controles. Não precisa ser exímio conhecedor dos fatos para lembrar que logo a economia de um país se atrasa ou colapsa, mas com líderes
demagogos sendo alçados à condição de Deus.
________________

*No Brasil, ainda tem aquela lenga-lenga esquerdista de "mesma-elite-de-500-anos". Ora, grandes fortunas do passado se perderam nas mãos
de herdeiros perdulários ou relapsos, brigas de família, golpes e arrivismo; chegaram por aqui, de metade do sec. XIX em diante, levas de migrantes
japoneses, alemães, italianos, libaneses, bem como novas ondas de portugueses que nada tinham a ver com os que por aqui já estavam. Em grande
parte, especialmente no Centro-Sul do Brasil, é essa a elite do Brasil de hoje.

Isso não quer dizer que o Brasil não tenha velhos vícios de natureza anti-liberal que condenam o lucro e o mérito, já que o senso comum por aqui é
que todos podem viver sob as asas do Estado, desde os pobres com suas bolsas, quotas e pensões; passando pela classe média concurseira, até os
ricos, bene ciados pelo protecionismo, cartorialismo, empréstimos de BNDES e regulações feitas sob encomenda
RESPONDER

Dam Herzog  19/12/2017 16:51

Acho que o melhor metodo dos povos procurarem a igualdade e combater a pobreza é a via do mercado livre. Só atravéz das trocas voluntarias e
desimpedidas o homem consegue produzir valor no mercado e procurando fazer uma acumulação e usando a variavel temporal ele consegue
produzir riqueza, consumir uma parte e poupar uma parte. Dai a algúm tempo este capital poupado estará gerando mais riqueza e ele se tornará um
desigual em relação aos seus pares e menos pobre que eles. No mercado para sobreviver e prosperar só criando valor para ser ofertado no mercado.
A politica de justiça social faz o uso da força da maioria e não respeita o principio da propriedade privada fazendo que os que criam valor sejam
discriminados brutalizados atravéz dos impostos (roubo legal). Enquanto o principio da não agressão e da propriedade privada não forem
reconhecidos o capitalismo permanece obstruido e inpedido de mostrar seu total potencial e vai acabar com a pobreza mais lentamente. O
capitalismo desobstruido é a base para um mundo mais feliz e justo.
RESPONDER

Marco Túlio  19/12/2017 16:58

Vale também mencionar o Japão, outra sociedade de baixa desigualdade na qual todos são iguais.

Ou você tem miscigenação (que é o que defendo) ou você tem grande igualdade de renda (que para mim é algo totalmente inócuo). Utopia é querer
os dois ao mesmo tempo. Não há um único país com Gini baixo e com alta miscigenação.

Aliás, nem sequer consigo entender o motivo de tamanha obviedade ser considerada "politicamente incorreta".
RESPONDER

Euler  19/12/2017 17:33

O Japão faz isso com uma das políticas de imigração mais rígidas do mundo.
RESPONDER

Vanessa  19/12/2017 17:06

Os EUA são mais desiguais que o Senegal. O Canadá é mais desigual que Bangladesh. A Nova Zelândia é mais desigual que o Timor Leste. A
Austrália é mais desigual que o Cazaquistão. O Japão é mais desigual que o Nepal e a Etiópia

Já o Afeganistão é uma das nações mais igualitárias do mundo.

A Europa, com sua população mais homogênea que a do continente americano, tem necessariamente de ter mais igualdade de renda que o Brasil (e
que os EUA). Há menos diversidades entre franceses, alemães e ingleses do que entre um catarinense e um piauiense.
RESPONDER

Barreto  19/12/2017 17:09

"A história do livro "A Jangada de Pedra" gira em torno de um episódio descomunal: o território de Portugal e Espanha se separa do resto da
Europa e passa a vagar pelo oceano Atlântico. "A Península Ibérica se afastou de repente, toda por inteiro e por igual (...) abriram-se os Pireneus de
cima a baixo como se um machado invisível tivesse descido das alturas", conta José Saramago.

É interessante imaginar uma continuação desse estranho fenômeno. Digamos que a Península Ibérica, pairando sobre o Atlântico, comece a atrair o
território de outros países. A Dinamarca é o primeiro. A ponte que liga Copenhague à Suécia de repente se rompe; o território dinamarquês se
desprende também do norte da Alemanha, atravessa o mar do Norte e encontra portugueses e espanhóis no Atlântico.

Na costa oriental da África, Quênia e Tanzânia têm o mesmo destino. Os dois países se desprendem da África, contornam o cabo da Boa Esperança,
sobem o Atlântico e se fundem aos três outros separatistas. Teríamos assim um novo país, que agruparia no mesmo território mais de 150 milhões
de habitantes da Dinamarca, Espanha, Portugal, Quênia e Tanzânia.

Se os dinamarqueses, sempre atentos à concentração de renda, começassem a medi-la nesse novo país, constatariam estar vivendo numa sociedade
muito mais desigual. Não apenas teriam, entre seus conterrâneos, quenianos e tanzanianos, alguns dos cidadãos mais pobres do mundo, como
também 400 mil novos milionários espanhóis e portugueses, bem mais endinheirados que o dinamarquês médio.

A taxa de desigualdade iria às alturas, ainda que fosse meio injusto lamentar esse efeito estatístico, pois sociedades obviamente diferentes haviam
sido agrupadas de supetão no mesmo território. No meio desse novo país, um grupo só dos dinamarqueses continuaria tão igualitário quanto antes.
E as cidades que concentrassem todos os tipos de moradores seriam as mais desiguais.

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20/12/2017 Mises Brasil - Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade
Um fenômeno como esse — não o movimento acelerado de placas tectônicas, mas a mistura de povos diversos num grande país — explica boa
parte da desigualdade de renda do Brasil. Uma causa importante da desigualdade brasileira é uma das qualidades que nos dá orgulho: a mistura de
povos e culturas.

O fato de tribos indígenas e imigrantes suíços donos do Burger King conviverem dentro das mesmas linhas imaginárias empurra a estatística para
cima."

Leandro Narloch, "Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira"


RESPONDER

Barreto  19/12/2017 17:44

E ele conclui:

"Quem quer um Brasil com um índice escandinavo de igualdade precisa torcer para que algum fenômeno a la Saramago divida o país em
diversos territórios. Uma alternativa é deixar de ligar tanto para a estatística de desigualdade — e desfrutar a diversidade e a miscigenação
que de nem o Brasil."
RESPONDER

Carlos Barcelos   19/12/2017 17:14

Já vou até me antecipar: racismo signi ca julgar que determinado indivíduo possui certos atributos devido a seus traços que representam variações
geográ cas da normalidade ou do conteúdo de melanina na sua pele.
Entretanto diferentes povos, com diferentes historias, provenientes de diferentes localizações geográ cas desenvolvem diferentes sistemas
culturais, econômicos e políticos. Alguns desses sistemas serão obviamente mais e cientes em gerar progresso tecnológico e cientí co, riqueza
material e arcabouços éticos e morais mais justos.

A esquerda limita à explicação para desigualdade ao materialismo histórico dialético, como se a vida fosse um jogo de soma zero - se alguém está
pior, é porque foi oprimido, se alguém está melhor, é porque é opressor. É inacreditável como uma visão obviamente limitada ainda é defendida e
celebrada com a nco.

Portanto, o artigo não tem nada de racista, como alguns esquerdo-progressistas logo acusarão.
RESPONDER

Cristiano  19/12/2017 17:23

É claro que não é racismo (a menos que citar fatos agora seja racismo). O artigo abordou a unidade cultural, social, religiosa etc, como
facilitador de tomadas de decisão, não como supremacia. Realmente a diversidade é fascinante em diversos aspectos, mas também gera
con itos e empecilhos para a tomada de decisões, natural.
Eu pre ro superar as adversidades dentro da diversidade e colher seus benefícios, mas o que há de errado em uma identidade de um povo?
RESPONDER

Jônatas  19/12/2017 17:17

Qual é a real necessidade de um país ser "igualitário"?


Nunca ouvi uma resposta convincente, parece até que para ser um páis "bom de se viver", ele necessita ser igualitário. Ou seja, é melhor viver no
Afeganistão do que nos EUA? Acho que não...
RESPONDER

João Vitor  19/12/2017 17:29

Desigualdade de renda não é ruim, ruim mesmo são as pessoas mais pobres não terem alimento nem saneamento básico ou poder de
compra. Se vivermos em um país desigual onde os mais pobres vivem bem, qual é o problema?
RESPONDER

Humberto  19/12/2017 18:05

Em qualquer discussão sobre desigualdade, estas são as quatro perguntas que têm de ser feitas (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=2632)
RESPONDER

Fabio Arnold  19/12/2017 17:19

Uma constatação simples. A cultura dos povos que se xaram no sul do Brasil é de industriosidade, de inconformismo com a sua condição de
pobreza. Isso faz com que povos com essa ideologia prosperem. Os povos do norte não tem essa in uência e tendem a viver de uma forma mais
tribal -- presente na cultura indígena e africana -- o que os mantem pobres se comparado ao acumulo de bens com os povos do sul. Se no sul não
tivesse havido a in uência de imigrantes europeus, o tipo de cultura seria semelhante a do norte. Justamente é a in uência europeia que mudou a
condição dos sulistas.
RESPONDER

Neto  19/12/2017 17:23

Os imigrantes europeus trouxeram a cultura de "trabalhar muito para garantir o sustento no inverno".
Lembrando que o sul foi povoado seguindo a cartilha das colônias de povoamento como foi feito nos EUA.
Enquanto no nordeste e sudeste do Brasil, tivemos as colônias de exploração com o único objetivo de explorar todas as riquezas naturais.

Esse mesmo povo do sul adquiriu ao longo dos anos conhecimentos sobre agricultura. Basta ver a área de Cerrado no Maranhão, Piauí e
Bahia. Toda essa área dominada hoje por sulistas com a plantação de soja. O povo do MA, PI e BA já estava lá antes da migração sulista
iniciada nos anos 1980. Porém, o povo nordestino não possuía o conhecimento de como preparar a terra para o plantio.

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20/12/2017 Mises Brasil - Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade

Constata-se que falta de conhecimento contribui e muito para o atraso de um país.


RESPONDER

Carlos Barcelos  19/12/2017 17:26

Na minha concepção essa é a resposta verdadeira mas dolorosa. Para a esquerda progressista, não pode haver hierarquia em e ciência na
capacidade de gerar riqueza entre diferentes sistemas culturais. Se uma etnia ou cultura tem menor e ciência em gerar prosperidade
material é obrigatoriamente devido a uma explicação fundamentada no materialismo hist(é)órico dilatético (ou seja, porque alguém foi
opressor e alguém foi oprimido).

Eu sempre co admirado como uma visão tão pueril, tacanha e limitada pôde se tornar absolutamente hegemônica.

Obviamente alguns sistemas culturais são muito melhores no avanço cientí co, prosperidade material, prover bem estar médio, etc...
RESPONDER

Guilherme  19/12/2017 17:53

O Thomas Sowell vive falando exatamente sobre isso:

"Tanto os progressistas do início do século XX quanto os novos progressistas do nal do século XX partiram da mesma falsa
premissa, a saber: que há algo de estranho quando diferentes grupos raciais e étnicos alcançam diferentes níveis de realizações.

No entanto, o fato é que minorias raciais e étnicas sempre foram as proprietárias — ou gerentes — de mais da metade de todas as
principais indústrias de vários países. Dentre estas minorias bem-sucedidas, temos os chineses na Malásia, os libaneses na África
Ocidental, os gregos no Império Otomano, os bretões na Argentina, os indianos em Fiji, os judeus na Polônia, os espanhóis no Chile
— entre vários outros. [...]

No entanto, a ideia de que diferentes níveis de realização são coisas atípicas — se não sinistras — tem sido repetida ad nauseam
pelos mais diferenciados tipos de pessoas, desde o demagogo de esquina até as mais altas eminências do Supremo Tribunal."

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1554
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Rubens Ayres  19/12/2017 17:21

A grande diferença ao nal é a Educação. Portanto se juntasse o lho sulista teuto-brasileiro e o nordestino numa mesma cidade, com a mesma
Educação sulista teuto-brasileira, provavelmente teríamos os mesmos níveis alcançados pelos pimpolhos... Ou não?
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Marcos Ricardo  19/12/2017 17:28

E lá vem essa história DE NOVO !!! Quem EDUCA é a família, basicamente os pais. As escolas e universidades ENSINAM ou deveriam fazer
isso. É por essas e outras que ter uma formação escolar padronizada pelo Estado, como zeram recentemente, ao invés de melhorar as
coisas só vai piorar tudo. São os valores transmitidos pelos pais que vão EDUCAR (ou não) o indivíduo. Os ensinamentos das escolas e
universidades podem, é claro, contribuir para aumentar o nível cultural geral do indivíduo. Mas a sua CIVILIDADE, ou falta dela, depende
visceralmente da EDUCAÇÃO dada pelos pais.
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João  19/12/2017 17:35

Como se a educação estatal fosse responsável por 100% do comportamento social de um individuo, e as famílias não tivessem nenhum grau
de importância.
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Tannhauser  19/12/2017 17:25

Dúvida: Como é calculado o coe ciente de Gini no Brasil?

1. Em todo o país
2. Por Estado, calculando a média
3. Por município, calculando a média
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Alcides  19/12/2017 17:42

As fórmulas estão nas páginas 4, 5 e 6.

www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/Entendendo_Indice_GINI.pdf (http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/Entendendo_Indice_GINI.pdf)

No nal é tudo a mesma bobagem que IPCA e IDH. A média ponderada nal simplesmente não signi ca nada. Por exemplo, meus pais
moram em um bairro de Belo Horizonte (Sion) cujo IDH é maior que o da Noruega. Mas será que isso signi ca que eles moram em uma ilha
norueguesa dentro do Brasil?
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Tannhauser  19/12/2017 18:12

Seria a média dos Estados?


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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:9lEPZVbi6iYJ:https://mises.org.br/Article.aspx?id%3D2820&hl=en-US… 7/9
20/12/2017 Mises Brasil - Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade
Dianari  19/12/2017 17:32

As causas da pobreza são bem simples e diretas. Em qualquer lugar em que não haja empreendedorismo, respeito à propriedade privada, segurança
jurídica, acumulação de capital e investimento, a pobreza será a condição predominante.

Mesmo o estado auxiliando o indivíduo a mudar seu patamar de vida, muitos continuarão na pobreza....

Mesmo sendo orientados e treinados a prosperar, muitos insistem em continuar pobres.... Não que eles queiram racionalmente, mas o tipo de suas
decisões, nível de renúncia e grau de disciplina continuam a empurra-los para baixo....

Se você observar ao longo do tempo, existe um padrão de decisões individuais que permeia vida de cada um.....

Há pessoas que simplesmente teiman em tomar decisões erradas a vida inteira... Preferem beber e levar uma vida boêmia, vivem como ciganos,
erram nos negócios, fazem investimentos errados, não têm disciplina, não conseguem renunciar ao supér uo,...etc, etc..

epocanegocios.globo.com/colunas/Lideranca-e-Carreira/noticia/2016/09/ser-excepcional-nao-e-dom-mas-muita-disciplina-e-trabalho-
duro.html (http://epocanegocios.globo.com/colunas/Lideranca-e-Carreira/noticia/2016/09/ser-excepcional-nao-e-dom-mas-muita-disciplina-e-
trabalho-duro.html)
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20/12/2017 Mises Brasil - Uma verdade politicamente incorreta sobre a desigualdade

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