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CASO MARIELLE FRANCO ›

O dia seguinte dos ativistasBRASIL


do Rio: entre o medo e a  
indignação ativa
Ativistas e especialistas reagem aos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes e apontam que
apenas uma resposta enérgica do Estado garante a segurança dos militantes

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Homenagem à vereadora do PSOL Marielle Franco durante ato na Câmara dos Deputados em Brasília, nesta quinta-feira, 15 de março. JOÉDSON ALVES (EFE)

GIL ALESSI  | FELIPE BETIM 


São Paulo / Rio de Janeiro - 16 MAR 2018 - 13:04 BRT

Um misto de medo e esperança. Assim especialistas em segurança pública, direitos humanos e ativistas vislumbram o
futuro da militância nas comunidades pobres do Rio de Janeiro após o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu
motorista Anderson Gomes. Ambos foram baleados na noite de quarta-feira em uma emboscada no centro da capital
fluminense. A parlamentar tinha um histórico de militância contra abusos da polícia nas favelas. A questão que se coloca é:
se uma autoridade eleita com mais de 46.000 votos pode ser executada em uma região nobre da cidade, o que o futuro
reserva para ativistas nos becos e vielas?

“A Marielle era a voz dos sem voz. Mulher, negra e favelada. -56%
MAIS INFORMAÇÕES
Ceifar a voz dela de forma bárbara coloca em questão a
possibilidade de que outras pessoas possam tomar essa
-7%
voz e seguir adiante”, afirma o sociólogo Ignácio Cano, da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Mas o professor
Marielle Franco, também vislumbra uma “mobilização crescente” em
-15%
vereadora do PSOL, é defesa dos direitos básicos após a morte da vereadora. Ele
assassinada no
centro do Rio após
cita como exemplo o crime da juíza Patricia Acioli,
evento com ativistas assassinada por policiais corruptos em 2011. “A morte da -28%
negras
juíza mudou o panorama, fez com que um grupo de
policiais fosse condenado e, no final, teve consequências
positivas para a Justiça e a sociedade. Esperamos que o -52% -12% -32% -39%

assassinato da Marielle também traga algo bom para


futuro, por mais doloroso que possa ser agora”.
-30% -43% -9%
O assassinato de
Marielle Franco: as
últimas notícias do A diretora da ONG Human Rights Watch para o Brasil,
caso
Maria Laura Canineu, afirma que o momento é de -20% -35% -15%

apreensão. “Essa morte tem o efeito de provocar medo


principalmente para os ativistas que trabalham nas
comunidades, na linha de frente da defesa dos direitos
humanos e que lidam com a militarização crescente das
Assassinato a tiros da
operações”, diz. De acordo com ela, o assassinato de uma
vereadora Marielle
Franco abala e militante histórica detentora de um mandato eletivo tem INSCREVA-SE EM NOSSOS NEWSLETTERS

mobiliza o Brasil força para provocar “auto-censura” em alguns ativistas.


“Essa questão do medo foi a primeira que me veio à cabeça PODE TE INTERESSAR
quando fiquei sabendo do crime. Aí quando cheguei no Rio
nesta quinta-feira eu me deparei com um clima Marielle Franco, vereadora do PSOL,
é assassinada no centro do Rio após evento com
impressionante, de que as pessoas não estão dispostas a ativistas negras

Assassinato político deixar ficar assim”, afirma Canineu. A diretora vislumbra


de Marielle Franco Ameaças aterrorizam moradores e
um clima de “indignação ativa” entre militantes e ativistas que denunciam violência policial em
reativa as ruas e Acari
desafia intervenção simpatizantes da causa dos direitos humanos. “Não uma
no Rio indignação que paralisa, mas uma que faz agir”. Se a inflação caiu, por que o gás de
cozinha e a gasolina subiram tanto no Brasil?

As pessoas que lotaram o centro do Rio de Janeiro nesta quinta-feira para Presos eternamente no
congestionamento
homenagear a vereadora falavam justamente em dar continuidade a sua luta, em
não deixar que seu assassinato calasse seus princípios. "Todos somos Marielle",
repetiam. Mas esse ambiente de "indignação ativa" descrito pela diretora da
HRW se misturava com certa tensão no ar. Se tiveram a audácia de assassinar
uma popular vereadora no centro da cidade, isso significa que qualquer um
poderia ser o próximo, dizia-se. "Nunca imaginei que estaria aqui hoje por causa
da Mari. Tenho medo do que pode acontecer", relatou ao EL PAÍS um ativista da
periferia.

Para Canineu, o futuro dos ativistas e Camisa Bayern de Munique Pré Jogo
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militantes nas favelas do Rio está nas A questão que se coloca é:
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mãos do Estado. “A resposta que o se uma autoridade eleita


Governo e o Poder Judiciário vão dar com mais de 46.000 votos O MAIS VISTO EM...
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irá determinar os rumos da situação. pode ser executada em


ESPANHA AMÉRICA BRASIL CATALUNHA
Agora é a hora deles demonstrarem uma região nobre da
comprometimento pela luta contra a cidade, o que o futuro Nem da Rocinha: “Não me arrependo de ter sido

impunidade: os assassinatos precisam


reserva para ativistas nos traficante. O você faria no meu lugar?”

becos e vielas? Assassinato político de Marielle Franco reativa as


ser esclarecidos e de forma rápida”, ruas e desafia intervenção no Rio

diz. O retrospecto brasileiro neste Caso Marielle Franco: o dia seguinte ao


assassinato que comoveu o Brasil, contado minuto a
ponto é, “infelizmente”, um fracasso:
minuto
“O Estado tem falhado sucessivamente
Assassinato de Marielle Franco põe Planalto
na investigação de crimes, sejam cometidos por policiais ou ex-policiais ou contra a parede
contra policiais. Há um fracasso completo na investigação de homicídios como Marielle e Anderson: o que se sabe sobre o
um todo no país”. assassinato da vereadora e de seu motorista

Sorteio da Champions: Barcelona enfrenta a Roma e


Real Madrid pega a Juventus nas quartas de final
A apuração do crime ficará a cargo do Departamento de Homicídios da Polícia
Marielle Franco, vereadora do PSOL, é assassinada
Civil - o chefe da corporação, Rivaldo Barbosa, disse que eles têm "todas as no centro do Rio após evento com ativistas negras

condições para elucidar o assassinato". O ministro da Segurança Pública, Raul A campanha de “matar quem atrapalha” nas eleições
municipais do Rio
Jungmann, ofereceu a ajuda da Polícia Federal para auxiliar nas apurações.
Em respeito a Marielle Franco, as fábricas de ódio do
Facebook fecham por algumas horas
Na página do Facebook do Maré Vive, que monitora violações dos direitos Empresária celebra escravidão em aniversário “top”
humanos no complexo de favelas da Maré, o último post dá uma ideia do clima. para a filha

“Não pensem que vamos arregar o pé na LUTA pela garantia da VIDA de nossos
DIREITOS. Por ELA [Mariella] por NÓS por TODOS e TODAS. #LUTOemLUTA
#MARIELLEPRESENTE”.

Maré Vive
na quinta

Não pensem que vamos arregar o pé na LUTA pela garantia da VIDA de


nossos DIREITOS. Por ELA por NÓS por TODOS e TODAS.
#LUTOemLUTA
#MARIELLEPRESENTE
#marévive... Ver mais

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Intervenção federal · Segurança Pública · PSOL · Caso Marielle Franco · Milícias Rio de Janeiro
· Rio de Janeiro · Administração militar · Decretos · Ordem pública · Marielle Franco

MAIS INFORMAÇÕES

Nem uma a menos – também Os protestos contra os


na política assassinatos, em imagens

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Micromachismos: se é homem e Em respeito a Marielle Franco, as Ameaças aterrorizam moradores e Marielle Franco, vereadora do
faz alguma destas coisas, deve fábricas de ódio do Facebook ativistas que denunciam violência PSOL, é assassinada no centro do
repensar seu comportamento fecham por algumas horas policial em Acari Rio após evento com ativistas…
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