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FACULDADES OSWALDO CRUZ

PRÁTICA DO ENSINO DE MATEMÁTICA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Fernando Horita

Título:
PORQUE NÃO ESTUDAR GEOMETRIA?

1. Por que o ensino de geometria está abandonado nas nossas escolas?


R: São inúmeras as causas do abandono da geometria nas salas de aula. Porém, duas delas são fortemente ligados a esse descaso: A primeira é que muitos professores não detêm
os conhecimentos geométricos necessários para realização de suas práticas pedagógicas. Isso foi comprovado pela pesquisa (Lorenzato, 1993) realizada com professores e alunos
de 1a e 4a séries, onde 100% das perguntas respondidas pelos professores estavam erradas. Sendo que, somente 8% admitiram que tentavam ensinar geometria aos alunos. Dessa
forma, ou eles ensinavam o que não conheciam, ou não ensinavam. A segunda causa é devido a longa jornada de trabalho em que estão submetidos não sobrando tempo para
aprender geometria e outra grande influência é os livros didáticos, que apresentam apenas um conjunto de definições, propriedades, nomes e formulas desligadas de quaisquer
aplicações ou explicações de natureza histórica ou lógica, além de quase sempre serem apresentadas no final do livro, aumentando a probabilidade dela não vir a ser estudada por
falta de tempo letivo.

2. Haveria uma possível solução para o problema do ensino de geometria? Qual?


R: Sim. É muito comum diante de questões deste tipo, pessoa ficarem sem ação e se justificarem dizendo que não podem resolve-las, assim como é claro que não basta soluções
pontuais para resolver a questão da omissão geométrica. É preciso um amplo e contínuo esforço de diferentes áreas educacionais. Além disso, será necessário modificar os
currículos dos cursos de formação de professores, investir fortemente no aperfeiçoamento do professor em exercício e lançar novas publicações tanto a alunos como professores.
Assim, a questão da renovação do ensino da geometria não é infelizmente apenas uma questão didático-pedagógica, é também social-epistemológica, envolvendo Universidades,
Secretarias de Educação e Editoras e é ainda uma questão político-administrativa, pois o professor exerce uma função de vital importância nesse processo de transformação e com o
atual salário baixo de R$ 6,00 reais por hora/aula, o que não é nada motivador.

3. Por que é importante ensinar e aprender Geometria?


R= Se olharmos brevemente a História, vamos encontrar em Heródoto, historiador do século V a.C., relatos que explicam como eram divididas as terras para tributação no Antigo
Egito. As civilizações de beira-rio (as do Nilo e também as dos rios Tigre e Eufrates) desenvolveram uma habilidade em engenharia na drenagem de pântanos, na irrigação, na
defesa contra inundação, na construção de templos e edifícios. Era uma Geometria prática, em que o conhecimento matemático tinha uma função meramente utilitária. De acordo
com essa função, a Geometria, que significa "medida de terra", associa-se à prática de medição das terras, como por exemplo: a demarcação dos lados de um terreno, a idéia de
volume na irrigação, etc.
A Geometria constitui parte importante do currículo, pois a partir dela o aluno desenvolve o pensamento espacial. A Geometria pode ser vista como o estudo das formas e do espaço,
de suas medidas e de suas propriedades. Os alunos descobrem relações e desenvolvem o senso espacial construindo, desenhando, medindo, visualizando, comparando,
transformando e classificando figuras. Trabalhando o pensamento geométrico estaremos contribuindo para a aprendizagem de números e medidas. As atividades geométricas, como
outras em Matemática, permitem também ao aluno identificar regularidades, buscar semelhanças e diferenças.
É muito comum ouvirmos "a Geometria está em toda parte" ou "precisamos descobrir as formas geométricas", por exemplo: o desenho da planta de uma casa ou de um terreno
requer habilidades e competências que envolvem semelhança de figuras, proporcionalidade e métodos qualitativos e quantitativos, para verificar se um determinado lado da casa
pode realmente ser daquele tamanho ou se deveria ser menor.
Em cima do já exposto, outras formas se destacam justificando o ensino da geometria, tais como:
ü Diferenciador para o diagnóstico do nível de compreensão, raciocínio e dificuldades dos alunos, tomemos como exemplo a esperta conclusão utilizada por uma criança, utilizando
conceitos de geometria, no conhecido problema : “entre coelhos e galinhas tenho 7 cabeças e 20 pés, no total”.
ü Matéria facilitadora dos processos mentais, pois a mesma valoriza o descobrir, e o experimentar, sendo exemplos destas propostas os livros de
ü Gardner (1987) ou de Dudeney (1970), que trabalham com fontes de quebra-cabeças, jogos, ilusões óticas, etc.
ü Matéria suporte a outras disciplinas, por exemplo como interpretar um gráfico estatístico ou mesmo um mapa na Geografia sem os conhecimentos de Geometria?
ü A Geometria é uma articulação fundamental entre a Aritmética e a Álgebra, pois ela relaciona problemas destes tópicos com os conceitos de forma e posição, clareando aos
estudantes os conceitos mais difíceis de compreensão, sendo assim uma eficiente ferramenta didático-pedagógica para a Matemática.

4. Quais atividades de geometria seriam importantes trabalhar na sala de aula? Por que?
R= Conforme exposto pelo autor do texto “Por que não ensinar Geometria”, Prof. Sérgio Lorenzato da Faculdade de Educação da Unicamp, direcionamos esta resposta ao
pensamento do autor que foca a sua pesquisa em cima da base para a compreensão do ensino da geometria, que seria a fundamentação de conceitos desde o início do ensino
fundamental.

Ø Primeiro ciclo- 1ª à 2ª série


ü As atividades de geometria no primeiro ciclo, devem estimular os alunos a estabelecer pontos de referência a seu redor, situar-se no espaço, recebendo comandos de direita,
esquerda, pra cima e para baixo e perto/longe, visando entender a movimentação de pessoas e objetos no espaço.
ü Utilização de fita métrica, copo de plástico e outros, visando o trabalho de unidades e medição aproximada de distância/volume.

Ø Segundo ciclo- 3ª à 4ª série


ü As crianças devem ser incentivadas a produzir e analisar representações do espaço, sendo um bom caminho o uso de mapas e guias da cidade, trabalho com formas
geométricas como esfera, cone e cilindro, pois desta forma o aluno também já estará identificando as figuras tridimensionais.
ü Uso de quebra-cabeças geométricos, que vêm facilitar a interpretação e montagem de figuras tridimensionais.

Ø Terceiro ciclo - 5ª à 6ª série


ü Utilização de trabalhos fazendo uso de régua, esquadro e transferidor, construindo e representando figuras geométricas, pois desta forma estaremos estabelecendo as diversas
relações com as propriedades geométricas.
ü Iniciar as transformações de unidades, que são poucas utilizadas, através da observação de situações práticas.

Ø Quarto ciclo - 7ª à 8ª série


ü Análise de figuras geométricas por meio da observação, do manuseio e da construção, visando adquirir visão espacial.
ü Utilização de coordenadas geométricas, escalas de mapas, visando a percepção inclusive na construção civil destes conceitos ; por exemplo: construção de um teodolito
“caseiro”, para a medição de altura de postes, os quais não são possíveis pelos métodos tradicionais.

5) A geometria pode ser, ainda, um excelente meio para a criança indicar seu nível de compreensão, seu raciocínio, suas dificuldades ou soluções...”
R= A geometria propõem a criança o desenvolvimento do pensar geométrico, ou o raciocínio visual, como ocorreu no caso do problema “7 cabeça e dos 20 pés”, onde a criança
reflete o seu nível de compreensão, raciocínio visual lógico (pré-requisito cotidiano). Se torna um excelente apoio a outras disciplinas : a geografia (cartografia/mapas), gráficos e
tabelas; na física e Química (dedução de formula, tabela, medidas); na história (no estudo das civilizações); Artes (explicação das imagens), etc. Propicia situações em que a
criança vivencie propriedade geométricas, explore a composição e a decomposição de figuras simples, até as mais abstratas; desenvolvendo dentro das dificuldades um nível de
compreensão baseando na busca do raciocínio, solucionando questões de forma intuitiva e dedutiva.
Pode, também esclarecer questões abstratas que facilitam a comunicação da idéia matemática interligando a aritmética com a álgebra.
Contudo, o estudo da geometria leva a criança a fazer uma leitura diferente da aritmética, que revê-la a percepção geométrica e a tantas outras descobertas cientificas que virão à
surgir, fatores estes essenciais na relação real / formal.

6 – Crie situações problemas que tenham como resolução as figuras dos quadros: 2,3 e 5 da página 7.

R = I ) figura 2 – atividade proposta:


Um fazendeiro tem uma área de cultivo total composta por 12 áreas quadradas e iguais (com valor de lado = a)

Ele utilizará 6 partes dessas 12 para cultivar soja e deixará 6 partes sem nenhuma cultura.
Pergunta-se:
a) represente através de fração a parte cultivada.
R= 6 (áreas cultivadas) = 1
12 (área total) 2

b) Represente através de fração a parte não-cultivada.


R= 6 (áreas não-cultivadas) = 1
12 (área total) 2

c) Calcule a área (em valor fracionário) da área total cultivada


R= 2 x 3 = 6 = 1 a2
3 4 12 2

O fazendeiro, visando ampliar sua área total de cultivo, adquiriu um lote anexo de 3 áreas quadradas (a2 ) conforme figura abaixo:
Considerando esta nova área total, composta por 15 partes quadradas, e sabendo que assim como anteriormente utilizará 6 partes do total da área para plantar soja. Responda:
d) representar por meio de frações a nova parte cultivada de soja.
R= 6 . (áreas cultivadas) = 2
15 (área total) 5
e) representar através de fração a nova parte não cultivada
R= 9 . (áreas não-cultivadas) = 3
15 (área total) 5

II) Figura 3 – atividade proposta


O aniversário é uma data muito especial, para cada ano que se comemora colocamos uma velinha a mais no bolo (1ano-1velinha, 2anos-2velinhas, 3anos-3velinhas,...)
Joãozinho guarda todas as velinhas de todos os aniversários que comemorou e que comemora, e a cada ano compra sempre novas velinhas.
Quantas velinhas Joãozinho terá no total quando completar 70 anos?

R = através da seqüência deduzida por :

Assim : 70 (70+1) = 70 x 71 = 2485 velinhas juntadas


2 2

III) figura 5 – atividade proposta


Tania é fotógrafa e acidentalmente quebrou o vidro escuro de uma janela ( de tamanho igual a 30x30 cm) de seu estúdio fotográfico, justamente no momento em que revelaria
alguns negativos. Sabemos que durante a revelação do filme deve haver ausência máxima de luz do dia.

No momento ela dispõe de um pedaço de papelão em forma retangular e colocou-o sobre a janela da seguinte maneira:

Dessa maneira ainda entrava uma quantidade considerável de luz no estúdio. Para minimizar a entrada de luz pela fresta, Tania cortou uma tira do papelão e colocou-o da seguinte
maneira:

No final, o papelão depois de recortado e remontado acabou ficando com o seguinte formato:

Baseado nessa seqüência, responda:


a) Qual o valor da área (em cm2) do papelão?
R= (30cmx30cm) – (5cmx5cm) = 302 - 52 = 875 cm2

b) Qual o valor da área (em cm2) que ainda há passagem de luz?


R= 5cmx5cm = 25 cm2

c)

Quais eram as medidas dos lados do papelão quando ainda era retangular? Qual era o valor da área ?
R= rebatendo a tira cortada podemos deduzir o valor dos lados do papelão original retangular
Altura = 25cm
Largura = 30cm+5cm = 35cm
Com as medidas dos dois lados podemos calcular a área do papelão quando retangular:
25cm x 35cm = 875 cm2 ou (30+5) x (30-5) = 875 cm2
d) Qual a conclusão que se pode tirar pela comparação do cálculo da área dos itens a) e c) ?
R = As áreas calculadas em ambos os itens são a mesma pois apesar de recortado o papelão foi apenas reencaixado de maneira diferente. Assim conclui-se que, para esse caso
podemos afirmar que:
302 - 52 = (30+5) . (30-5)

Analisando para casos gerais, podemos então concluir:


X2 - Y2 = (X+Y) . (X-Y)

7) O que pretende para o ensino de geometria de 1ª a 4ª série do ensino fundamental?


R= Em termos de práticas pedagógicas pretende-se levar a criança a realizar inúmeras experiências, ora com o próprio corpo, ora com objetos, ora com imagens para favorecer o
desenvolvimento do senso espacial, oferecendo situações onde elas visualizem, comparem, desenhem formas geométricas. A criança adquire o senso de especialidade a partir do
momento em que consegue exercer o domínio das relações dinâmicas que se estabelecem entre seu corpo e os demais níveis de pensamento consciente (aprendizagem de noções
espaciais direção, sentido, etc), o que lhe ajudara no seu desenvolvimento escolar na conclusão e no entendimento do ensino fundamental e médio no seu dia a dia (noções
lógicas),buscando o total desenvolvimento mesmo que em tempos variáveis de criança para criança o domínio do espaço- topologicamente, projetivo e euclidiano. O estudo da
geometria deve ao longo do primeiro grau ser trabalhada fazendo com que a criança compreenda e associe o tema através de situações problemas, cuja a natureza vem avivar a
relação geométrica do desenvolvimento, a busca de solucionar, questionar e chegar a compreensão de suas dificuldades.
Portanto o ensino de Geometria de primeira e quarta série deve ser elaborada pelos profissionais da educação de maneira séria compromissada ao desenvolvimento do
educando na vida escolar, afim, de se tornar um cidadão consciente do mundo em que vive.

8) É possível construir figuras diferentes com perímetros iguais? E construir figuras com o mesmo perímetro e áreas diferentes? Dê exemplos.
R= # É possível construir figuras diferentes com perímetros iguais.
# É possível construir figuras com o mesmo perímetro e áreas diferentes.Exemplos:

Quadrado

P = 4x6 P = 24
6 A = 6² A = 36

Retângulo

8 (a)
P = (2x8)+(2x4) P = 24
4(b) A = 8x4 A = 32

Triângulo
P = 3x8 P = 24

8 8 A = L² 3 A = 64 3
4 4

8 A = 27,71

9)Exercício 5.3.5 da página 10


R= Observando o objeto num ângulo de cima para baixo podemos
Notar que é um triângulo, paralelogramo ou trapézio.
Mas se aprofundarmos o pensamento e observarmos de baixo para cima, podemos considerar essa imagem como um cone ou pirâmide.

10 – Quais as tendências do ensino de geometria para 5a à 8 a série do ensino fundamental?


R
“Apresentar a Geometria como meio de descrever o mundo físico.”
- Em várias ocasiões, circunstâncias e problemas do dia-a-dia o indivíduo encontra a presença da Geometria ou mesmo do pensamento geometrizado. Inúmeros são os objetos
no mundo físico que podem ser associados e analisados através da geometria e seu estudo por meio destes proporciona uma base sólida na formação desse raciocínio tão
específico e rico do campo matemático.

“Explorar o transformações da figuras geométricas através de rotação, translação, simetria e deformação, ressaltando a semelhança e congruência”
- É importante o trabalho com figuras geométricas e as transformações destas através dos aspectos acima citados, para que o indivíduo tenha noção exata de: alteração de
propriedades, novas leituras a partir de uma mesma visão, interpretações das etapas sucessivas da transformação de figuras, etc.
“Utilizar a Geometria como auxiliar para resolver problemas”
- O raciocínio geométrico em determinadas situações favorecem a resolução de muitos problemas que a primeira vista mostra-se como soluções algébricas ou aritméticas
“Aplicar propriedades Geométricas”
- É importante Ter conhecimento das propriedades básicas da geometria como anteparo ao desenvolvimento do raciocínio geométrico
“Favorecer a emissão e a verificação de hipóteses”
- Há momentos, principalmente os de questionamento, em que a verificação de hipóteses são fundamentais para a fixação (interiorização) de determinados conceitos. Tal
questionamento geralmente surge no momento em que tentamos, dentro de nossos limites intuitivo e dedutivo, justificarmos certos elementos analisados. A passagem por
essa “ponte” entre o dedutivo do indivíduo e a verificação da hipótese é o que favorece o desenvolvimento e a assimilação do raciocínio.
“Integrar a Geometria com a Aritmética e Álgebra”
- Paralelo ao desenvolvimento do raciocínio geométrico, é fundamental que se integre a aritmética e a álgebra como elementos que ratifiquem numericamente todo esse
desenvolvimento. Um dos maiores problemas no ensino matemático é a necessidade de se interagir conceitos nos diversos campos dessa tão rica ciência. Geralmente esses
conhecimentos são “soltos”, não há “amarração” dos conceitos nem apresentação de situações que se dê uma idéia de agregamento. Isso acaba tornando o estudo da
Geometria cansativo e maçante.

11- Dê um exemplo da utilização da geometria para resolver problemas de 5ª à 8ª série do ensino fundamental. Comente seu exemplo.
R = Observando as seguintes figuras, responda:

a) Quantos bloquinhos de 1cm3 cabem no bloco maior?


R= cabem 27 bloquinhos dentro do bloco maior.

b) Qual é o volume total do bloco maior?


R= O volume é 3cmx3cmx3cm = 33 cm3 = 27cm3

c) Existe alguma relação entre a quantidade de bloquinhos que cabem no maior e o valor do volume do bloco grande?
R= Sim, a quantidade de bloquinhos de 1cm3 é de 27 e o volume total calculado do bloco maior é também igual a 27. Assim podemos afirmar que a soma dos 27 bloquinhos
(27x1cm3 = 27cm3) é o mesmo que o volume total do bloco grande, que é a somatória dos blocos individuais (3x3x3 = 33 = 27cm3).Resumindo, em 27cm3 cabem 27 bloquinhos de
1cm3

d) Utilizando 1/3 dos bloquinhos que formam o bloco grande, monte diferentes figuras geométricas.

R= 1/3 de 27 é igual = 1/3 x 27 = 9 bloquinhos. (sugestões de montagens de figuras)

e) Qual é o valor dos volumes de cada uma das figuras que você montou?(notou algo curioso?)
R= volumes: fig.1 = 1cm3x9 = 9cm3 fig.3 = 1cm3x9 = 9cm3
fig.2 = 1cm3x9 = 9cm3 fig.4 = 1cm3x9 = 9cm3
Obs: Os volumes de todas as figuras são os mesmos! Isso ocorre porque independentemente da forma, a quantidade de bloquinhos que as compõe são as mesmas, ou seja, o
volume é o mesmo em todas.

Comentários sobre o exercício proposto:


Este exercício foi formulado para que o aluno tenha condições de assimilar conceitos sobre volume. Este tipo de atividade deve ser desenvolvido de preferência no princípio do
ensino de volumes (Geometria espacial) e serve como fundamento básico para compreensão de características de proporção, identificação das três dimensões envolvidas, noção de
espaço. É interessante, como complemento, calcular e representar volumes através de números com potências cúbicas (associar o nome cúbico ao valor 3 da potência)

12. CONCLUSÃO

Através de conceitos geométricos é possível o estudo de diversas atividades relacionadas ao nosso dia-a-dia, tais como a leitura de um gráfico estatístico, os quais são publicados
diariamente em jornais e ou noticiários, o entendimento do que o agrimensor está fazendo durante as medidas com o teodolito; o posicionamento de pontos cartográficos em mapas
e ou a localização geográfica de estrelas e constelações no céu que nos rodeia, enfim as aplicações e necessidades são infinitas de serem descritas para o pleno entendimento da
importância de aprendizagem e ensino da referida matéria.

Para o pleno sucesso do atingimento de metas, ou seja, alunos e jovens dominando plenamente aos conceitos de Geometria, sabendo interpretar problemas encarando os mesmos
de uma maneira espacial, com forma e posição, é necessário que antes seja dado uma atenção especial na formação de professores, pois é de conhecimento de todos que somente
com professores bem capacitados, será possível a transmissão e incentivo para os bancos escolares.

Cumpre ressaltar as propostas bem elaboradas por professores que entenderam o caminho para a formação de uma nova geração, tais como o professor Fausto Arnaud Sampaio,
da cidade de Campinas, que consegue transmitir conceitos de medição de alturas verticais e horizontais, utilizando um teodolito caseiro, que tem como custo final de fabricação um
valor aproximado de R$ 1,00.

Outro exemplo digno de menção é o método desenvolvido pelo professor Ernesto Rosa Neto, orientador pedagógico do colégio Santa Cruz, que apresenta às séries iniciais as
figuras tradicionais com um nome mais divertido e estimulante tal como : triângulo (chapéu do chinesinho ou árvore de natal), desta forma as crianças captam com muita mais
facilidade aos conceitos tradicionais.

Enfim, também nós, imbuídos neste processo de melhoria contínua, esperamos dar a parcela de contribuição para a fundamentação dos conceitos de geometria da disciplina de
Matemática, gerando seres mais interligados com o espaço tridimensional que nos rodeia.

BIBLIOGRAFIA

ü Por que não ensinar Geometria?, Prof. Sérgio Lorenzato da Faculdade de Educação da Unicamp - A Educação matemática em revista - 1º de setembro de 1995.

ü Revista Nova Escola – março de 2002 ”O que está mudando no ensino da Matemática”.

ü Parâmetros Curriculares Nacionais - 1ª a 4ª série - Edição especial Revista Nova Escola.

ü Parâmetros Curriculares Nacionais - 5ª a 8ª série - Edição especial Revista Nova Escola.

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