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Universidade São Judas Tadeu

AUTH101 - Estudos Sociais e Econômicos


Luciana Pontedura Jovino RA: 201302651
1° BARM

Formação do Brasil Contemporâneo

Militante do Partido Comunista, Caio da Silva Prado Junior nasceu em São


Paulo, em 11 de fevereiro de 1907. Formado em Direito pela Universidade de São
Paulo em 1928, exerceu mandato eletivo, alguns cargos dentro do partido político e
em 1933 escreveu seu primeiro livro: “Evolução Política do Brasil”.
Sob uma ótica profundamente marxista, o autor desvenda os meandros da
realidade brasileira desde a colônia até a formação da nação com grande
habilidade. Além da sua perspectiva marxista, Caio Prado Junior também utilizou
conceitos oriundos da Geografia e História, subsídios adquiridos em cursos que
não chegou a completar na Faculdade de Filosofia da USP. (DACOL, 2004)

1°Edição lançada em 1942.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Sentido


da Colonização São Paulo ; Ed. Brasiliense ; P - 35 .

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip)


(Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil)
Prado Jr., Caio
Formação do Brasil contemporâneo : colônia / Caio Prado Jr. ;
entrevista Fernando Novais ; posfácio Bernardo Ricupero. — São
Paulo : Companhia das Letras, 2011.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Sentido
da Colonização São Paulo ; Ed. Brasiliense .

Anacronismo Histórico para explicar o presente Brasil democrático .

 Colonização de exploração como herança Ibérica

O sistema colonial é observado de forma a identificar um dos causadores


de sua própria instauração, que é o mercado. A exploração comercial e
os interesses mercantilistas transformam as áreas descobertas em
colônias fornecedoras de produtos e riquezas para os mercados
europeus. A exploração também decorrente de demandas econômicas,
políticas e religiosas fazem das colônias empreendimentos
essencialmente comerciais, onde um dos motes era a rentabilidade
financeira com o fornecimento de produtos primários de a lto valor
mercadológico, destacando-se as áreas agrícolas e de mineração.

“A colonização portuguesa na América […] é apenas a parte de um todo, incompleto sem a


visão deste todo” p. 20.

“[...] se revelará profunda e revolucionária todo o equilíbrio europeu, foi deslocar a primazia
comercial dos territórios centrais do continente […] para aqueles que formam a sua fachada
oceânica: Holanda, Inglaterra, Normandia, Bretanha e Península Ibérica” p. 21.

“Em suma e no essencial, todos os grandes acontecimentos desta era, que se convencionou com
razão chamar de “descobrimentos”, articulam-se num conjunto que não é senão um capítulo da
história do comércio Europeu” p. 22.

“É sempre como traficantes que os vários povos da Europa abordarão cada uma daquelas
empresas que lhes proporcionarão sua iniciativa, seus esforços, o acaso e as circunstâncias do
momento em que se achavam” p. 23.

“Tudo isto lança muita luz sobre o espírito com que os povos da Europa abordam a América. A idéia
de povoar não ocorre inicialmente a nenhum. É o comércio que os interessa, e daí o relativo
desprezo por este território primitivo e vazio que é a América” p. 23.

Atraso no desenvolvimento da nação – Tese do Partido
Comunista

Para Caio Prado Junior, surgiu na zona tropical “uma sociedade


inteiramente original”, díspar da sociedade da zona temperada que
ostentava semelhanças bem evidentes com relação à sociedade
européia. Para ele, esta última, era um prolongamento da sociedade
européia.

“Não sofremos nenhuma descontinuidade no correr da história da colônia […] aquele


momento se apresenta como um termo final e a resultante de toda nossa evolução anterior”
p. 20.
“Todo povo tem na sua evolução, vista a uma certa distância, um sentido. Isso se percebe no
conjunto dos fatos e acontecimentos essenciais que constituem num largo período de tempo” p. 19.

“Quem observa aquele conjunto […] não deixará de perceber que ele se forma de uma linha mestra
e ininterrupta de acontecimentos que se sucedem em ordem rigorosa e dirigida sempre numa
determinada orientação. Isso é que se deve procurar quando se aborda a análise da história de um
povo […] porque todos os momentos e aspectos não são senão partes, por si só incompletas, de
um todo que deve ser sempre o objetivo último do historiador” p. 19.

“Povo, país, nação, sociedade […] aquela unidade que lhe permite destacar uma tal parcela
humana para estudá-la à parte” p. 19.

“O sentido da evolução de um povo pode variar” p. 19.

“Visto de um ângulo geral e amplo, a evolução de um povo se torna explicável” p. 20.

“Os pormenores e incidentes que constituem a trama de sua história ameaçam nublar o que
VERDADEIRAMENTE forma a LINHA MESTRA que a define” p. 19.

- Se deixar de lado esses por menores, só então “nos é dado alcançar o sentido daquela evolução,
compreendê-la, explicá-la” p, 19.
 Interior x Litoral

O autor analisa a distribuição demográfica da colônia que promoveu u m


desequilíbrio de adensamento entre litoral e interior, privilegiando menos
este último no início da colonização. Na seqüência, o autor vai
discorrendo sobre a ocupação do interior, através das culturas agrícolas
(calcadas em monocultura) e destaca em es pecial a pecuária,
apontando-a como um fator relevante de integração do território.

“Para os fins mercantis que se tinham em vista, a ocupação não se podia fazer como nas simples
feitorais, com um reduzido pessoal incumbido apenas do negócio, sua administração e defesa
armada; era preciso ampliar estas bases, criar um povoamento capaz de abastecer e manter as
feitorias [...] A idéia de povoar surge daí, e só daí” p. 24.

“Os problemas de novo sistema de colonização, envolvendo a ocupação de TERRITÓRIOS


QUASE DESERTOS E PRIMITIVOS” p. 25.

“Durante mais de dois séculos despejar-se-á na América todo resíduo das lutas político-religiosas
da Europa” p. 26.

 Economia exploradora baseada no trabalho escravo

À ausência da nossa formação, veremos na realidade que nos constituímos para


fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes;
depois, algodão e, em seguida, café, para o comércio europeu. Nada mais que isto.
É com tal objetivo, exterior, voltado para fora do país e sem atenção a
considerações que não fossem o interesse daquele comercio, que se organizarão
a sociedade e a economia brasileiras.

“O tabaco, originário da América e por isso ignorado antes do descobrimento, não teria, depois de
conhecido, menor importância” p. 28.

“O colono europeu ficará então aí na única posição que lhe competia: de dirigente e grande
proprietário rural” p. 30.

- No Brasil, “não se chegou nem a ensaiar o trabalho branco [...] em Portugal, a que pertencia à
maioria delas, havia, não havia como na Inglaterra, braços disponíveis, e dispostos a emigrar a
qualquer preço. Em Portugal, a população era tão insuficiente que a maior parte do seu território se
ainda, em meados do século XVI, inculto e abandonado” p. 30.
“As colônias tropicais tomaram um rumo inteiramente diverso do de suas irmãs da zona temperada
[...] uma sociedade à semelhança do seu modelo e origem europeus; nos trópicos, pelo contrário,
surgirá um tipo de sociedade inteiramente original” p. 30.

“A colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais completa
que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar, os
recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu” p. 31.

“Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para
fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros, mais tarde ouro e diamante; depois, algodão, e em
seguida, café, para o comércio europeu” p. 32.

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