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São-Paulo.jpg)
1 – Introdução
A compreensão do conceito de dissuasão, além de seu evidente interesse
acadêmico, tem para o Brasil uma relevância particular derivada do papel
principal que ocupa na Política de Defesa Nacional (PDN) atualmente em vigor.
Com efeito, a mesma, em seu capítulo 6, Orientações Estratégicas, item 6.2,
declara que:
(http://saab.com/pt/air/gripen-
fighter-
“A vertente preventiva da Defesa Nacional reside na valorização da ação
system/gripen/gripen.com/Orgulho-
diplomática como instrumento primeiro de solução de conflitos e em
de-ser-Brasileiro)
postura estratégica baseada na existência de capacidade militar com
credibilidade, apta a gerar efeito dissuasório” (PDN, 2005).
Ainda:
(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Untitled-1.jpg)
2 – Os Clássicos Nota
Exér
A publicação MD35-G-01, GLOSSÁRIO DAS FORÇAS ARMADAS, 4a Edição 2007, pres
define o termo dissuasão da seguinte maneira:
defesa
Nas palavras de Raymond Aron, em sua obra Paz e Guerra Entre as Nações:
O fator técnico varia com o progresso dos armamentos; o fator político depende
das circunstâncias diplomáticas e também das armas que estão em jogo; e o
fator psicológico é função dos outros dois e do resultado, muitas vezes
indeterminado previamente, da prova de vontades.
Ainda:
“Deve ser evidente que toda e qualquer agressão – sob qualquer pretexto –
terá um custo muito alto para quem a perpetrar. Repito: não vejo como um
ato desse tipo possa partir de qualquer de nossos vizinhos sul-americanos
ou mesmo latino-americanos. Mas uma capacidade dissuasória crível em
termos globais é crucial para evitar a concretização de hipóteses adversas.
A inexistência dessa capacidade pode, ao invés de ajudar a construir a paz,
ser fonte de instabilidade e conflito.”
E por fim:
Nunca é demais repetir que a dissuasão exige que o poder militar inspire
credibilidade e que o provável oponente acredite nisso. Trata-se de atuar no
psicológico do mesmo, em um trabalho contínuo de demonstração de
capacidade operacional, garantindo que exista a percepção externa de nosso
poder de retaliação e de decisão. A dissuasão não ocorrerá apenas pelo efeito
da demonstração de capacidade militar. Outros fatores serão indispensáveis
para sua ocorrência, exigindo atitudes e ações de todas as expressões do Poder
Nacional como, por exemplo, vontade política determinada, existência da crença
de que, se necessário, o país atuará energicamente, empregando o Poder Militar
na defesa dos interesses nacionais, demonstrando que o povo acredita em seu
governo e estará disposto ao sacrifício necessário decorrente de um conflito
perante uma ameaça à soberania nacional.
4 – Nossas FA dissuadem?
Uma pergunta imediata a ser feita, ao lermos as definições e as manifestações
do Ministro da Defesa contidas nos itens anteriores, é se nossas FA cumprem back to top ↑
com tais requisitos, se realmente dissuadem uma possível ameaça.
Não vamos aqui fazer um estudo profundo das capacidades existentes hoje em
nossas FA, mas podemos fazer uma rápida análise baseada em eventos
recentes e no material disponível.
a) Marinha
Nossa Marinha mantém uma fragata no Líbano, com sua dotação de guerra
completa, operando sob mandato das Nações Unidas (UN), apoiando-a
logisticamente, a grande distância de nossas bases, com sua tripulação
demonstrando estar perfeitamente treinada para operar em um ambiente
totalmente diverso do qual estamos acostumados.
Mas a foto abaixo, de uma fragata T-22 brasileira a contrabordo de uma fragata
T-45 britânica, durante a última operação Unitas, mostra o GAP tecnológico e de
capacidades existente entre nossos meios e os meios atuais de outras
marinhas, GAP este que permanecerá até a aprovação pelo Poder Executivo do
Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB).
(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2012/10/T45-
T22.jpg)
Então, se aplicarmos o que nos mostrou Beaufre – uma comparação de back to top ↑
capacidades com as nossas forças – estaremos em clara desvantagem,
desvantagem esta que contribui para que a opção militar contra uma posição
brasileira seja levada em consideração.
b) Exército
Tudo isto contribui para dissuadir intenções hostis contra nosso país.
Mas, na área material, novamente aparece o GAP que nos separa de exércitos
mais modernos. Nossos soldados ainda usam o venerando FAL, nossos carros
de combate mais modernos, os Leopard 1A5, adquiridos de segunda mão na
Alemanha, apesar de elevarem o padrão de nossas forças, não se comparam,
p.ex., ao Leopard 2A4 existente na América do Sul, ou a outros carros que dotam
exércitos mais modernos e nossa artilharia AA praticamente inexiste.
(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-
content/uploads/2012/10/Brazilian_Leopard_1_tank.jpg)
(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-
content/uploads/2012/10/Leopard_2A4CHL_Chile.jpg)
(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-
content/uploads/2012/10/a-2.jpg)
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Mais uma vez a comparação de capacidades, com exércitos mais modernos,
materialmente nos é desfavorável, contribuindo para que a opção militar seja
levada em conta. E, mais uma vez, a solução está na aprovação do Plano de
Articulação e Equipamento apresentado pelo Exército ao Executivo.
c) Força Aérea
Ainda opera em exercícios multinacionais, como a Red Flag, Cruzex, Salitre, entre
outros, demonstrando alto padrão de treinamento, doutrina, comprometimento
de seu pessoal e capacidade logística.
(https://cdn.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2012/10/F-5M-
FAB.jpg)
(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-
content/uploads/2012/10/F16-Block-50-chileno.jpg)
(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-
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content/uploads/2012/10/Mig-29-Peru.jpg)
(https://cdn2.defesaaereanaval.com.br/wp-
content/uploads/2012/10/NoticiasCaracas273.jpg)
E, mais uma vez, tal situação somente será corrigida quando aprovado o Plano
de Articulação e Equipamento entregue ao executivo, notadamente o Programa
FX-2. Este Programa é de vital importância para que a Força readquira sua
capacidade dissuasória pois, em se tratando de uma FORÇA AÉREA, sua aviação
de caça é imprescindível para a garantia de nossa soberania.
5 – Conclusão
Vimos como o conceito “dissuasão” está presente em todos os documentos de
alto nível da defesa.
Para encerrar, deixo uma frase proferida por um grande brasileiro, o Barão do Rio
Branco, para o caso de nossos decisores políticos lerem este despretensioso
artigo:
(http://www.defesaaereanaval.com.br/dissuasao-2/?print=pdf)
(http://www.defesaaereanaval.com.br/dissuasao-2/?print=print)
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1 Comment
Responder (http://www.defesaaereanaval.com.br/dissuasao-2/?
16/02/2013 9:20 by claudio
replytocom=1910#respond)
Perfeito.Preocupante realmente o Gap estre nossos meios e de
nações mais avançadas, não falo da vizinhas porque também não
vejo ameaças ou condições de fazer frente ao Brasil.Agora o que
preocupa mesmo é que meios modernos não se fazem da noite
para o dia, e muito preocupante também não determos tecnologia
própria que nos torn infdependentes de fornecimento de outrso
países que em momento crucial podem negar armamento ou
munição.Ademais as Malvinas estão aí para lembramo-nos do
caso dos exocets argentinos que tiveram seus códigos base
dados pelos gfranceses aos ingleses.Na ártea aeroespacial
também devemos avançar e rápido para termos lançadores de
satélites de comunicação, vigilância e demais itens de defesa,
bem como de mandar um recado de que poderemos se
necessário fazer uso de misseis balisticos de longo alcance ou
ICBMs.Realisticamente também deixando transparecer que
dominamos completamente o ciclo nuclear e temos capacidade
de fazermos artefatos termonucleares e só não o fazemos por
desejo soberano intimida, pois fica implicito que em caso extremo
poderiamos ser forçados a lançar mão deles.Sejamos
pragmáticos e realistas.
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