Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Quando Lula ganhou a eleição em 2002, provavelmente muitos apostariam suas casas, prevendo que o
país estaria destruído anos depois. Sorte que não fizeram. Se tivessem feito, no entanto, não seria tão
preocupante, pois hoje existe um processo de financiamento habitacional descente.
A maioria conhece 1, 2 ou 10 que financiaram imóveis no governo Lula. Encontrar 1 que financiou no
governo Fernando Henrique é como achar o Wally
http://pt.wikipedia.org/wiki/Onde_Est%C3%A1_o_Wally%3F .
Casas financiadas
1200000
1000000
800000
600000
400000
200000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 539
FHC 186
Como o fim do sistema financeiro nacional estava próximo, tucanos (ou por eles influenciados) vendiam
suas ações desesperadamente no momento pré-posse de Lula, e deram origem ao fundo mais ignorante da
bolsa paulista nas ultimas décadas, acertadamente denominado como fundo tucano (com ambigüidade de
sentidos). Provavelmente venderam Vale do Rio Doce na casa dos R$ 5,00 e Petrobras na casa dos R$
4,00. Hoje, elas valem, R$ 41,00 e R$ 27,00 respectivamente.
Após o fundo tucano, o mercado começa um violento rally de alta, academicamente denominado de ciclo
Lula.
Durante o governo FHC a valorização do Ibovespa foi de 166%. Durante o governo Lula, este valor está
em 475% (dados de fechamento de 10/09/2010).
50
40
30
20
10
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 25
FHC 20
250
200
150
100
50
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 137
FHC 52
50000
40000
30000
20000
10000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
-10000
LULA 33
FHC -1
Com a grande entrada de dólares e freqüentes superávits, as reservas internacionais chegaram finalmente
a níveis confortáveis.
Reservas Internacionais
300
250
200
150
100
50
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 139
FHC 43
E levaram o país a situação de credor externo, fato inédito desde a saída da corte portuguesa, nos anos
1800.
LULA -125
FHC 70
Suavizadas as preocupações externas, o país focou em questões econômicas internas. A produção
acelerou.
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Produção agrícola
160000
140000
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 129
FHC 83
Alguns problemas crônicos, como a capacidade de armazenagem, depois de anos de estagnação recebeu
investimentos e melhorou, porém ainda sem conseguir acompanhar a evolução da safra brasileira, que
bate recordes em cima de recordes.
A possibilidade de armazenagem é um “trunfo” para produtores e comerciantes nacionais, pois permite
aguardar momentos mais propícios (preços melhores) para o escoamento da produção. Também diminui o
caos nos portos em épocas de colheita das safras, evento muito comum 10 anos atrás.
Passando por regiões produtoras é fácil perceber a explosão demográfica de silos de armazenagem,
acessíveis agora, não somente a grande conglomerados.
Capacidade de armazenagem de grãos (em milhões de tons)
Entenda: Representa a capacidade que o país tem de armazenar sua produção.
Fonte: Conab
140
120
100
80
60
40
20
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 117
FHC 88
O foco na diversificação do arcaico modal logístico brasileiro, trouxe resultados e reduz o alto preço
embutido nos produtos, provenientes do transporte.
500
400
300
200
100
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 395
FHC 279
O crescimento do volume transportado em ferrovias, foi acompanhado por investimentos no setor, que
andava supra sucateado.
Se bem que, aumentar os investimentos no setor ferroviário com relação ao governo FHC, não pode ser
considerado um mérito, longe disso.
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 2306
FHC 612
O país ainda assiste a descoberta do pré-sal e a ressurreição da indústria naval, que hibernava a décadas.
Portos foram construídos e modernizados e estaleiros inserem o Brasil novamente no mercado naval
mundial.
Em debate recente na TV, quando questionado sobre a indústria naval no governo FHC, o “ensaboado”
Serra, terminou respondendo sobre mutirões de catarata (??). Talvez os comandantes, estivadores ou
marinheiros estão sofrendo com problemas de vista e não sabemos!
600
500
400
300
200
100
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 476
FHC 279
A questão de infraestrutura no Brasil, ainda é muito complicada, no entanto alguns problemas foram
focados permanentemente, como a geração de energia elétrica, para que “apagões” como os ocorridos
entre 2001 e 2002 não voltassem a ocorrer.
O país também foca novos formas de obtenção de energia, principalmente energias renováveis. Hoje o
Brasil responde por metade da energia eólica (ventos) produzida na América do Sul. Praticamente a
totalidade dos investimentos foi realizada dentro do governou Lula.
100
80
60
40
20
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 76
FHC 57
São fatores como esses, que contribuíram para que a economia crescesse de forma vigorosa, com inflação
controlada.
Inflação (IPCA)
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
A queda da inflação é acompanhada por um delicado processo de redução dos juros, considerando que a
redução dos juros causa pressão inflacionária. Com maestria, o Banco Central brasileiro ministra uma
aula econômica.
A dificuldade do governo FHC manter consistência pode ser explicado pela “salada” em cargos chefe.
Similar àquele time de futebol que está para ser rebaixado e troca o técnico como troca de roupa,
Fernando Henrique teve nada mais nada menos que 7 (sete!) ministros da Fazenda e 5 (cinco!!)
presidentes do Banco Central, ao tempo que o governo Lula teve dois ministros da Fazenda e mantém o
louvável Henrique Meirelles desde a transição.
Esses fatores permitiram que outro grande problema crônico brasileiro, a falta de demanda interna, fosse
parcialmente solucionado.
Consumo final (em milhões de R$)
Entenda: Consumo de bens e serviços feitos pelas famílias.
Fonte: IBGE
Consumo no Brasil
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 2082
FHC 888
Com consumo e produção em alta, a geração de empregos retomou uma trajetória de crescimento.
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
LULA 1211
FHC 1173
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
16
14
12
10
8
6
4
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
A carga tributária brasileira vem em processo crescente desde 1990, reflexo do complicado, burocrático e
“inchado” sistema público brasileiro.
Em contrapartida, uma parte maior dos tributos foi direcionada para programas sociais, o que vem
reduzindo sistematicamente a desigualdade econômica no país.
0,62
0,6
0,58
0,56
0,54
0,52
0,5
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Investimentos em educação
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
1,0%
0,0%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Investimentos em educação, aliados a facilidade de acesso a informações, como se pretende com um dos
maiores processos de socialização de internet no mundo, favorecem o crescimento do nível educacional
do brasileiro, desde que, a internet, seja usada de forma agregadora e esclarecedora, um pouco diferente
do que se vê atualmente.
80000000
70000000
60000000
50000000
40000000
30000000
20000000
10000000
0
TUCANOS
Tucanos 100%
.
O Brasil teve grandes avanços recentemente. Depois de várias tentativas sem sucesso, ganhamos o
direito de sediar Olimpíadas e Copa do Mundo em seqüência rara na história. Assistimos o
desenvolvimento de motores flex, agregamos valor à cultura da cana e o etanol hoje é reconhecido
internacionalmente.
E o cinema brasileiro?? 10 anos atrás você falaria: Que cinema? Nossos clássicos eram "Gabriela Cravo
e Canela" e "Os saltimbancos trapalhões".
A polícia federal brasileira hoje é exemplo a ser seguido e leis importantes viraram realidade: Lei
antifumo, lei que aumenta a repressão a motoristas que ingerem bebidas alcoólicas, lei ficha limpa,
política nacional de resíduos (inexistente até então), com premissas de profissionalização do setor de
reciclagem e logística reversa.... são frutos de uma sociedade oxigenada.
Aprovação presidencial (Em %)
Entenda: Representa os votos recebidos pelos candidatos em sua eleição e seu respectivo pico de aprovação.
Fonte: Datafolha, Vox Populi.
VOTOS APROVAÇÃO
100%
80%
60%
40%
20%
0%
FHC LULA
Neste gráfico conclui-se que nem a integralidade dos eleitores de FHC aprovaram seu governo. Lula
possui mais aprovação do que votos (!!).
A farsa tucana fica mais clara a cada eleição, corroborada pelo seu histórico de votos. A redução do
eleitorado tucano é clara e os redutos se reduzem eleição a eleição.
O tempo é inimigo do PSDB, assim como é das mentiras.
Votos obtidos
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1994 1998 2002 2006 2010
Na visão Demo tucana, atacar é a palavra chave. Na falta de discurso, cria polêmica.
Atualmente, 80% do tempo de propaganda de José Serra é usado para atacar o PT. Os outros 20% se
dividem entre falas sobre mutirões de catarata e café com pastel no Centro de São Paulo.
A ideologia tucana (se é que existiu), hoje sofre de amnésia. Serra prefere aparecer com Lula, do que
com FHC, um dos fundadores do PSDB. Por um lado criticam o assistencialismo petista, por outro, Serra
promete aumentar o bolsa família (??). Por um lado, dizem não representarem a elite, por outro, gravam
programas políticos em favelas temáticas. Por um lado, vão combater impiedosamente o tráfico, por
outro, a cracolândia se torna um dos símbolos mundiais do consumo de crack, bem debaixo do nariz
tucano democrata.
Os eleitores tucanos que colocaram Fernando Collor no poder, hoje batem no peito quando falam de
corrupção. O mensalão do PT é feio, o do Democratas é bonito.
É uma hipocrisia sem fim.
Também se espera um amadurecimento político da mídia brasileira, que em certos casos desconhece
imparcialidade política. Caso da revista Veja, uma vergonha nacional. A mediocridade se resume nas
tiragens em mínimas históricas, e lugar reservado como a eterna revista de consultório.
Se a alta classe social brasileira é o único filão em que o PSDB ganha com folga, afinal não poderia ser
diferente, pois representam a elite brasileira, não é difícil entender o porquê do direcionamento da mídia.
Afinal, que classe social comanda a mídia.
Baixa, média ou alta??
RESUMO FINAL
Governo
LULA melhor em 21
FHC melhor em 1
Fim do baile...
By Zv