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Homilia – V Domingo do Tempo Comum – Ano B

1. Jó é apresentado como um homem piedoso, bom, generoso e cheio de temor de Deus. Possuía ele muitos
bens e uma família numerosa. Mas, repentinamente, viu-se privado de toda a sua riqueza, perdeu a família
e foi atingido por uma grave doença. Ao longo do livro, Jó comenta, com amargura e desilusão, o fato
da sua vida estar marcada por um sofrimento e de Deus parecer ausente e indiferente. Apesar disso, é a
Deus que Jó se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora dele não há possibilidade
de salvação.

2. O livro de Jó, de modo dramático, mostra a vida humana: “Não é acaso uma luta a vida do homem sobre
a terra? Seus dias não são como dias de um mercenário? Tive por ganho meses de decepção, e
couberam-me noites de sofrimentos. Se me deito, penso: quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer,
espero novamente a tarde… Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem
sem esperança. Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a
felicidade”.

3. O sofrimento é um drama que atinge o homem e não tem explicação. Somos frágeis e incapazes de
entender os mistérios de Deus e os seus projetos.

4. O mistério da vida humana, uma reflexão cheia de esperança, porque feita à luz de Deus. Nós
dependemos de Deus e não apenas de nossas forças.

5. Estas palavras de Jó, convidam-nos a colocar os pés no chão.

6. comoventes: “Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a
felicidade”. São uma oração! O triste na vida não é sofrer, não é chorar, não é morrer… Triste e miserável
é sofrer e chorar e morrer sem Deus.

7. Deus revela o sentido de nossa existência porque se revela como Deus próximo, Deus de compaixão,
Deus capaz de dar um sentido às nossas dores e até à nossa morte.

8. É isto que o Evangelho nos mostra hoje. Cristo tomando pela mão a sogra de Pedro e erguendo-a do seu
leito, revela que vem nos tomar pela mão – a nós, feridos e doentes de tantas doenças, fraquezas e medos!
Este é o Evangelho, a Boa notícia: em Jesus,

9. Cristo nos toma pela mão, Cristo toma sobre si as nossas dores. Não precisamos fingir que não
envelhecemos, que não adoeceremos, que não morreremos… Sabemos que nem a vida nem a morte nos
podem afastar do amor de Cristo; sabemos que nele, tudo se enche de novo sentido…

10. O grande dom que Cristo nos faz não é milagres nem curas nem solução de problemas. Deixemos essa
visão mesquinha e pagã. Nosso modo de ver é outro, é aquele mesmo que o Cristo nos ensinou e do qual
ele mesmo nos deu o exemplo pela sua vida e pela sua morte!
11. ‘Agora eu me alegro nos sofrimentos que suporto por vós, e completo na minha carne o que falta dos
padecimentos do Cristo pelo seu corpo que é a Igreja’ (Cl 1,24)… A vida vai além da nossa existência
biológica.

12. Tendo como cenário este drama de um homem que sofre, a Liturgia da Palavra nos apresenta um texto
evangélico onde Jesus aparece curando muitos doentes. Na casa de Pedro ocorre o milagre da cura da
sua sogra, que está de cama e com febre. Jesus tomando-a pela mão, curou-a e a fez erguer-se. Podemos
sublinhar este pormenor importante que aparece no texto: A indicação de que Jesus tomou a doente pela
mão e “levantou-a”. O verbo grego utilizado pelo evangelista aparece frequentemente em contextos de
“ressurreição” .

13. E a indicação de que a mulher “começou a servi-los”, indica o efeito imediato do contato com Jesus, de
onde gera a atividade que se concretiza no serviço aos irmãos.

14. Também nós necessitamos desta mão do Senhor para nos erguer, para nos levantar. É Ele que nos segura
pela mão e cura as nossas feridas, nossas enfermidades, nossas fraquezas. Jesus nos pega pela mão
através da sua palavra, pois nela encontramos o conforto e a segurança. Também através dos sacramentos
somos curados.

15. Eu quero sublinhar o fato de que ela só foi curada porque outros pediram, intercederam por ela.

A INTERCESSAO
16. O Catecismo da Igreja Católica contêm três parágrafos muito expressivos sobre a oração de intercessão
(cf. Cat. 2634-2636).
1 - Jesus e o Espírito Santo como os grandes intercessores junto do Pai.
2. Pedir pelos outros “é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus”.
3 - a comunhão dos santos, como expressão dessa comum-união. membros da grande assembleia das
filhas e dos filhos de Deus, como membros da Igreja.

17. A oração e a ação de Jesus são inseparáveis: ele reza para agir em nosso favor, ele faz o bem a todas as
criaturas contemplando o Pai e com ele dialogando, ou seja, em oração.

18. Por quem rezar? Rezemos pelos outros, especialmente por aqueles que estão mais necessitados. Não
somente pelos pecadores (entre os quais nos incluímos), mas também pelas necessidades da Igreja e do
mundo, pelo Santo Padre e seus colaboradores, pelo Bispo e por toda a Diocese, pelos que governam o
País, pelos nossos familiares e amigos, pelas almas do purgatório etc. Por todos!

A EVANGELIZACAO
19. A missão de Cristo é evangelizar, levar a Boa Nova até o último recanto da terra, através dos Apóstolos
e dos cristãos de todos os tempos.
20. São Paulo, “Porque, pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória, mas uma necessidade. Ai de
mim se eu não pregar o Evangelho” (1 Cor 9, 16).

21. Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição.
Ai de mim se eu não pregar o Evangelho!” ( 1Cor 9,16). Todo o cristão que teve o privilégio de ter
recebido o Evangelho, deve sentir – se responsável dele perante os que não tiveram esse dom, e comunica
– Lo na medida do possível.

22. São João Crisóstomo: “Não há nada mais frio do que um cristão que não se preocupa pela salvação dos
outros”.

23. Perguntemo-nos se no nosso ambiente, no lugar onde vivemos e onde trabalhamos, somos verdadeiros
transmissores da fé, se levamos os nossos amigos a uma maior frequência dos Sacramentos. Examinemos
se encaramos a ação apostólica como algo urgente, como exigência da nossa vocação, se sentimos a
mesma responsabilidade daqueles primeiros, pois a necessidade hoje não é menor… “Ai de mim se não
evangelizar!

24. Todos andam à Tua procura… O mundo tem fome e sede de Deus. Diz o Doc. de Aparecida, nº 29:
“Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-Lo encontrado foi o melhor
que ocorreu em nossas vidas, e fazê-Lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria”.

25. Abramo-nos para o Senhor; nele apostemos nossa existência e tornemo-nos para os outros sinais de
esperança e de vida, como São Paulo que se sentia devedor do Evangelho a todos. Que seja o Senhor
Jesus consolo de nosso pranto, força no nosso caminho, alívio de nossas dores e prêmio de vida eterna.
Amém.

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