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SUSTENTABILIDADE
Campanha online arrecada recursos para levar formação de
agrofloresta a indígenas no Alto Xingu
O objetivo é arrecadar R$ 6 mil até a próxima semana
17/10/2017 - 12:30
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17/11/2017 Casa de Notícias Campanha online arrecada recursos para levar formação de agrofloresta a indígenas no Alto Xingu
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Eles sempre manejaram a floresta para extrair dela, nada mais, nada menos do que a vida. Mas com o tempo precisaram aprender a viver sem ela.
Com áreas cada vez menores, o alimento abundante da floresta se tornou escasso e agora, os indígenas brasileiros precisam reinventar seu
método de agricultura e a aposta para quem sempre acreditou na inteligência da floresta não poderia ser outra: a agrofloresta. O Movimento de
Agroflorestores de Inclusão Sintrópica (MAIS) abraçou essa causa e no início de 2017 promoveu uma formação gratuitapara indígenas Guarani, em
Guaíra-PR, na fronteira com o Paraguai. Agora o desafio é levar a agricultura sintrópica aos Yawalapiti, no Alto Xingu.
Para isso, o movimento lançou umanova campanha – a maior da história. O objetivo é arrecadar R$ 6 mil até a próxima semana. O Curso Prático
de Agrofloresta e vivência na Aldeia Pallushayu está marcado para acontecer entre os dias 26 e 30 de outubro e tem nome: Akáa Xingu, conforme
explicao integrante do MAIS, Eric Thompson Lassmann. “Os Yawalapiti escolheram esse nome porque na língua deles significa pequi e para os
indígenas, falar de Sistema Agroflorestal é como falar do plantio consorciado do pequi que já fazem tradicionalmente”.
A receptividade da aldeia é justificada pelo entendimento dos indígenas de quefortalecer costumes tradicionais não é sinônimo de fechar as portas
para entrada de outras culturas. “Essa é uma questão de conservar o tradicional e escolher o que podemos agregar para nos ajudar a viver melhor.
É com este espírito que abrimos a porta da nossa aldeia para recebermos os nossos amigos não-indígenas para juntos conhecermos o que o
homem branco chama de Sistema Agroflorestal. Será uma experiência interessante e rara para vivenciar e praticar os conceitos dos dois mundos
sobre a importância de manter uma relação de harmonia com a mãe natureza”, afirma a indígena, WatatakaluYawalapíitï.
Já para o MAIS, esse será o plantio de mais uma semente de esperança. “Os povos originários, ainda hoje, plantam em sistema de nomadismo.
Uma vez que as áreas cultivadas se esgotam, migram-se para novas áreas. Isso é sustentável. Porém, com a demarcação de terras e a limitação
do espaço, o solo não tem tempo suficiente para se recuperar antes de um novo plantio. Assim, tem havido a necessidade de regeneração de
áreas alteradas. Nada melhor do que a agricultura sintrópica para isso”, lembra a integrante, Isabela Baptista.
Campanha online
Para financiar a missão, o MAIS – que atua de forma voluntária – criou uma campanha online
em uma plataforma de crowdfunding
. Para contribuir
é só acessar a página, definir o valor e finalizar o pagamento. “Acreditamos num ideal: recuperar áreas degradadas com a produção de alimentos,
e neste caso, ainda estaremos incentivando a soberania alimentar dos Yawalapiti, além da preservação da natureza”, finaliza Isabela ao divulgar o
link: https://goo.gl/Ncx6TC (h ps://goo.gl/Ncx6TC).
A Aldeia
Pallushayu é uma das aldeias do povo Yawalapiti, fica localizada às margens do Rio Tuatuari, na região do Alto Xingu, Parque Indígena do Xingu no
Estado de Mato Grosso. É uma aldeia nova que ainda está em fase de construção. Sua fundação busca proporcionar um ambiente que ajude na
revitalização e fortalecimento de alguns aspectos culturais que estão enfraquecidas a exemplo da própria língua Yawalapiti. Naturalmente, ainda há
muito o que fazer, ocas estão sendo construídas e roças sendo abertas.
MAIS
O Movimento de Agroflorestores de Inclusão Sintrópica (MAIS) nasceu em 2016 da vontade de um grupo de jovens em promover a fartura e a
preservação ambiental, por meio da agricultura sintrópica. Inspirados nos ensinamentos do suíço Ernst Götsch, o trabalho do Movimento já
financiou a formação em sistemas agroflorestais no Sítio Semente e em outras salas de aula, de mais quase 50 produtores pelo país.
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