Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
M a g i s t r a d o P o n e n t e : P E D R O R A FA E L R O N D Ó N H A A Z
d e I M P O RTA D O R A Y E X P O RTA D O R A C H I P E N D E L E C . A . , c o n l a
C o n s t i t u c i o n a l d e l Tr i b u n a l S u p r e m o d e J u s t i c i a , d e m a n d a d e a m p a r o
R e p ú b l i c a B o l i v a r i a n a d e Ve n e z u e l a .
El 12 de septiembre de 2001 se dio cuenta a la Sala y se
demanda de amparo.
C H I P E N D E L E C . A . , o t o rg ó p o d e r a p u d - a c t a a l o s a b o g a d o s M a r í a
A l e j a n d r a S a n t a e l l a E . , J o s é S á n c h e z Vi l l a v i c e n c i o y J o s é A m a n d o
4.816 y 19.379.
l e o t o rg ó e l c i u d a d a n o J o s é d e l o s S a n t o s S i b a , t i t u l a r d e l a c é d u l a d e
i n t e n t ó I M P O RTA D O R A Y E X P O RTA D O R A C H I P E N D E L E C . A .
c o n s t i t u c i o n a l y, e n e s t a o p o r t u n i d a d , s e d e j ó c o n s t a n c i a d e q u e a l a
S á n c h e z Vi l l a v i c e n c i o , e n s u c o n d i c i ó n d e a p o d e r a d o s j u d i c i a l e s d e l a
D E L A P R E T E N S I Ó N D E L A PA RT E A C TO R A
1. Alegó:
h a b í a s i d o i n t e r p u e s t a p o r e l c i u d a d a n o J o s é d e l o s S a n t o s S i b a y, e n
C a s a c i ó n C i v i l d e l Tr i b u n a l S u p r e m o d e J u s t i c i a m e d i a n t e d e c i s i ó n d e l
22 de mayo de 2001, el Juzgado Superior en lo Civil y Contencioso
d e s p o j o y, p o r t a n t o , d e c l a r a r l a n u l i d a d d e l a s a c t u a c i o n e s p o s t e r i o r e s
lapso, se abrirá otro de tres días para que las partes manifiesten los
d í a s p a r a s e n t e n c i a r.
2. Denunció:
2.1 La violación de los derechos a una tutela judicial
Ve n e z u e l a , p u e s , d e h a b e r a c a t a d o , e l p r e s u n t o a g r a v i a n t e , e l c r i t e r i o
a n t e r i o r i d a d , a s a b e r, r e p o n e r l a c a u s a a l e s t a d o e n q u e s e p e r m i t i e r a
la causa.
3. Pidió:
“ . . . q u e e s t a A C C I O N D E A M PA R O s e a d e c l a r a d a c o n
l u g a r, s e r e s t i t u y a l a s i t u a c i ó n j u r í d i c a i n f r i n g i d a , y s e
declare la nulidad de la sentencia recurrida, ordenándose
la REPOSICIÓN DE LA CAUSA al estado de que el
querellado presentara su escrito de contestación a la
querella interdictal y declare nulas todas las actuaciones
hechas en autos después de la citación de las partes; y
como consecuencia de la nulidad de las actuaciones hechas
tanto en segunda como en primera instancia.
S E G U N D O : C o n c a r á c t e r d e u rg e n c i a s o l i c i t a u n a m e d i d a
cautelar innominada, de conformidad con lo previsto en el
parágrafo PRIMERO del Artículo 588 del Código de
Procedimiento Civil, consistente en: Le ordene la
suspensión de la ejecución de la sentencia dictada por el
Juzgado Superior de (sic) lo Civil y Contencioso
Administrativo de la Circunscripción Judicial de la Región
de los Andes constituido con Asociados, de fecha 06 de
Agosto del año 2.001, hasta tanto se decida el presente
proceso de amparo en todas sus instancias.”
II
D E L A S E N T E N C I A R E C U R R I D A E N A M PA R O
Tr e s M i l l o n e s d e B o l í v a r e s ( B s . 3 . 0 0 0 . 0 0 0 ) .
D i c h o l o a n t e r i o r, e l p r e s u n t o a g r a v i a n t e , p r e v i o a n á l i s i s
expresó:
III
M O T I VA C I Ó N PA R A L A D E C I S I Ó N
e n c u e n t r a e s t a b l e c i d o e n e l a r t í c u l o 4 d e l a L e y O rg á n i c a d e A m p a r o
siguiente:
“Igualmente procede la acción de amparo cuando un
Tr i b u n a l d e l a R e p ú b l i c a , a c t u a n d o f u e r a d e s u
competencia, dicte una resolución o sentencia u ordene un
acto que lesione un derecho constitucional.
En estos casos, la acción de amparo debe interponerse por
ante un tribunal superior al que emitió el pronunciamiento,
quien decidirá en forma breve, sumaria y efectiva.”
continuación:
“La doctrina especializada en la materia viene planteando
que la palabra ‘competencia’ –como un requisito indicado
en el transcrito artículo 4-no tiene el sentido procesal
estricto, por cuanto no se refiere sólo a la incompetencia
por la materia, territorio y cuantía, sino también
corresponde a los conceptos abuso de poder o usurpación o
e x t r a l i m i t a c i ó n d e f u n c i o n e s y, e n c o n s e c u e n c i a , o p e r a
cuando esa actuación lesione o vulnere derechos o
garantías constitucionales.
En efecto, el juez, aun actuando dentro de su competencia,
‘[...] entendida ésta en el sentido procesal estricto, puede
hacer uso indebido de las facultades que le están
atribuidas para fines totalmente distintos al que se le
c o n f i r i ó o a c t u a r h a c i e n d o u s o i n d e b i d o d e e s e p o d e r,
independientemente del fin logrado, al dictar una
resolución o sentencia que lesione un derecho
c o n s t i t u c i o n a l ’ ( Vi d . S e n t e n c i a N ° 3 7 0 d e l a S a l a P o l í t i c o -
Administrativa de la entonces Corte Suprema de Justicia,
de fecha 12 de diciembre de 1989, caso el Crack C.A.).”
p r o n u n c i a r s e s o b r e e l f o n d o y, e n c o n s e c u e n c i a , d e c l a r a r c o n l u g a r l a
Tr i b u n a l S u p r e m o d e J u s t i c i a d i c t ó e l 2 2 d e m a y o d e 2 0 0 1 ( C a s o J o rg e
Vi l l a s m i l D á v i l a v s . M e r u v i d e Ve n e z u e l a C . A . ) , m e d i a n t e l a c u a l
d i c h a S a l a c o n s i d e r ó , s e g ú n f u e a rg ü i d o , q u e e l a r t í c u l o 7 0 1 d e l
e f e c t i v o d e l c o n t r a d i c t o r i o y, p o r t a n t o , e l e j e r c i c i o d e l o s d e r e c h o s a
y, t e x t u a l m e n t e , r e z a d e l a s i g u i e n t e m a n e r a :
S a l a d e C a s a c i ó n C i v i l d e e s t e Tr i b u n a l S u p r e m o d e J u s t i c i a , e n
e f e c t o , l a S a l a d e C a s a c i ó n C i v i l d e e s t e Tr i b u n a l S u p r e m o d e J u s t i c i a
E n t e r r í a “ [ l ] a C o n s t i t u c i ó n , p o r u n a p a r t e , c o n f i g u r a y o rd e n a l o s
p o d e re s d e l E s t a d o p o r e l l a c o n s t r u i d o s ; p o r o t r a , e s t a b l e c e l o s
l í m i t e s d e l e j e rc i c i o d e l p o d e r y e l á m b i t o d e l i b e r t a d e s y d e re c h o s
f u n d a m e n t a l e s , a s í c o m o l o s o b j e t i v o s p o s i t i v o s y l a s p re s t a c i o n e s q u e
c o n t e n i d o s l a C o n s t i t u c i ó n s e p re s e n t a c o m o u n s i s t e m a p re c e p t i v o
c o n s t i t u y e n t e , p re c e p t o s d i r i g i d o s t a n t o a l o s d i v e r s o s ó rg a n o s d e l
c o m o N o r m a y e l Tr i b u n a l C o n s t i t u c i o n a l , C i v i t a s , M a d r i d , p á g . 4 9 ) .
e n t re t o d a s , l e x s u p e r i o r, a q u e l l a q u e s i e n t a l o s v a l o re s s u p re m o s d e
u n o rd e n a m i e n t o y q u e d e s d e e s a s u p re m a c í a e s c a p a z d e e x i g i r
c u e n t a s , d e e r i g i r s e e n e l p a r á m e t ro d e v a l i d e z d e t o d a s l a s d e m á s
e n c u e n t r a e s t a b l e c i d o e n e l a r t í c u l o 7 d e l Te x t o F u n d a m e n t a l , e l c u a l
C o n s t i t u c i o n a l , e l p r o p i o Te x t o F u n d a m e n t a l h a p r e v i s t o d i v e r s o s
opina lo siguiente:
“A diferencia del modelo norteamericano, de carácter
difuso, porque el control de constitucionalidad está allí
a t r i b u i d o a t o d o s l o s ó rg a n o s j u d i c i a l e s , y d e e f e c t o s
limitados a la contienda judicial concreta, ya que, si se
aprecia la inconstitucionalidad de una norma, ésta sólo
resulta inaplicable al caso controvertido (...), el modelo
europeo (...) se articula mediante un tribunal especial
( Tr i b u n a l C o n s t i t u c i o n a l ) d i s t i n t o d e l o s ó rg a n o s q u e
e j e r c e n l a j u r i s d i c c i ó n o r d i n a r i a ; Tr i b u n a l a l q u e s e l e
atribuye el monopolio (jurisdicción concentrada) de la
d e c l a r a c i ó n d e i n c o n s t i t u c i o n a l i d a d d e l a l e y, d o t á n d o s e ,
a d e m á s , a e s a d e c l a r a c i ó n d e e f e c t o s g e n e r a l e s ( e rg a
omnes), de tal manera que, en lugar de la inaplicación al
caso, la apreciación de la inconstitucionalidad de la norma
s u p o n e s u a n u l a c i ó n . ” ( Te m a s B á s i c o s d e D e r e c h o
C o n s t i t u c i o n a l , C i v i t a s , M a d r i d , 2 0 0 1 , To m o I I I , p á g . 2 6 ) .
c o n s i d e r a r q u e e s c o n t r a r i a a l Te x t o F u n d a m e n t a l . A d i f e r e n c i a d e l o
q u e o c u r r e e n e l c o n t r o l d i f u s o , c u a n d o e l ó rg a n o c o m p e t e n t e r e a l i z a
C o n s t i t u c i ó n , e x p u l s a a a q u é l l a d e l m u n d o j u r í d i c o y, e s a d e c i s i ó n ,
s u r t e e f e c t o s e rg a o m n e s .
v a l i d e z d e l a n o r m a e n c u e s t i ó n c o n c a r á c t e r e rg a o m n e s .
de 2001.
e r a i n c o n s t i t u c i o n a l , e s a n o r m a e s t a b a v i g e n t e y, p o r t a n t o , q u e d a b a a
estableció lo siguiente:
imperativo legal.
q u e s u c e d a l o q u e s e e x p re s a . ”
c o m p e t e n c i a , e n l o s t é r m i n o s d e l a r t í c u l o 4 d e l a L e y O rg á n i c a d e
e s t a c i r c u n s t a n c i a n i s i q u i e r a m a t e r i a l i z a u n a v i o l a c i ó n l e g a l y, p o r l o
IV
DECISIÓN
P o r l o s r a z o n a m i e n t o s e x p u e s t a s , e s t e Tr i b u n a l S u p r e m o d e
Justicia, en Sala Constitucional, administrando justicia en nombre de
l a R e p ú b l i c a y p o r a u t o r i d a d d e l a L e y, d e c l a r a q u e S I N L U G A R l a
demanda de amparo que i n t e r p u s o I M P O RTA D O R A Y
E X P O RTA D O R A C H I P E N D E L E C . A . c o n t r a e l J u z g a d o S u p e r i o r e n
lo Civil y Contencioso Administrativo de la Región de los Andes, en
razón de la sentencia que fue dictada por dicho tribunal el 6 de agosto
de 2001.
C o n s t i t u c i o n a l d e l Tr i b u n a l S u p r e m o d e J u s t i c i a , e n C a r a c a s , a l o s 2 6
días del mes de julio de dos mil dos. Años: 192º de la Independencia y
143º de la Federación.
El Presidente,
I V Á N R I N C Ó N U R D A N E TA
E l Vi c e p r e s i d e n t e ,
A N TO N I O J O S É G A R C Í A G A R C Í A
Magistrado
P E D R O R A FA E L R O N D Ó N H A A Z
Magistrado-Ponente
El Secretario,
P R R H . s n . a r.
Exp. 01-2068