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O primeiro afirmava que a criança passa por quatro estágios, chamados: sensório-
motor; pré-operatório; operatório concreto e operatório formal. O segundo autor falava sobre
Zona de Desenvolvimento Proximal, como um tipo de aprendizagem por imitação, que vai
sendo aprimorada por meio do potencial de cada indivíduo.
Por fim, você estudará as Inteligências Múltiplas de Gardner. Elas foram criadas
como uma forma de criticar os psicólogos que consideram que o raciocínio lógico ou a
competência linguística ocorrem em um lugar diferente daquele em que são realizadas as
soluções dos problemas musicais, por exemplo.
Processo de aprendizagem
Para Piaget, a aprendizagem começa desde o nascimento e chega mais ou menos aos
16 anos de idade.
Não quer dizer que, depois dessa idade, deixe de haver a aprendizagem, pois esta
acontece até o fim da vida, mas, aos 16 anos, o desenvolvimento cognitivo já foi bem
explorado.
Desenvolvimento e Aprendizagem
Isso nos leva a pensar que não devemos nos preocupar com esses fatores apenas
como algo que foi obtido e que não será modificado. É preciso compreender como
conhecimento e aprendizagem são alterados.
Aprendizagem Cognitiva
Essas etapas vistas na tela anterior, são alcançadas por meio da preparação da etapa
anterior, elas vão amadurecendo gradativamente, conforme o desenvolvimento da criança e a
evolução da idade.
É preciso avaliar o potencial de aprendizagem de cada sujeito para identificar seu
poder evolutivo.
● A maturação;
● O equilíbrio.
Este último é interpretado como a relação do sujeito com o ambiente, por exemplo: o
barulho, o cheiro, o estímulo invasivo que provoca dor (injeção) são fatores externos e
inevitáveis.
Para superá-los é preciso ter equilíbrio, caso contrário, o sujeito vai viver em
constante desarmonia com o ambiente.
O desenvolvimento cognitivo, por si só, realiza uma conexão com o estágio anterior.
Ocorre uma maior aprendizagem no momento posterior, e diminuem-se as perturbações que o
estágio anterior trouxe.
Com o passar do tempo, foi-se percebendo que esse tipo de aprendizagem não era
mais suficiente, e isso estava gerando desmotivação e desinteresse nos alunos. Assim, os
currículos tiveram que ser ajustados a uma nova realidade que, até os dias atuais, ainda requer
muitos ajustes. Entre eles, a inserção de tablets, lousas interativas, internet e outras
ferramentas.
É preciso levar, para a sala de aula, textos de debates, estudos de caso, e inserir as
tecnologias nas aulas, construir, juntamente com o aluno, o conhecimento. Os tempos atuais
não aceitam mais o conteúdo pronto, e sim construído.
Dessa visão de escola inovadora, nasce um novo estilo de educação, chamado
Construtivista, que visa a trazer os estímulos externos para a sala de aula. A escola acredita e
age com o aluno como sendo peça principal para a transmissão e absorção do conhecimento.
Com o passar do tempo, foi-se percebendo que esse tipo de aprendizagem não era
mais suficiente, e isso estava gerando desmotivação e desinteresse nos alunos. Assim, os
currículos tiveram que ser ajustados a uma nova realidade que, até os dias atuais, ainda requer
muitos ajustes. Entre eles, a inserção de tablets, lousas interativas, internet e outras
ferramentas.
É preciso levar, para a sala de aula, textos de debates, estudos de caso, e inserir as
tecnologias nas aulas, construir, juntamente com o aluno, o conhecimento. Os tempos atuais
não aceitam mais o conteúdo pronto, e sim construído.
Muitos objetos ou ambientes que não têm sentido para a criança passam a significar
algo a partir do momento em que ela vê um adulto dar vida à situação. “O mecanismo de
imitação da criança se forma ou se constrói pela soma dos seus próprios recursos aos recursos
do adulto.”
Segundo Coll (1996, p. 97), “no lugar onde a criança só vê situações ou
apresentações concretas de objetos concretos, o adulto faz-lhe ver representações e símbolos”.
Dá sentido ao que, até o presente momento, era sem sentido para a criança.
Foi Howard Gardner quem descobriu, através de testes padronizados, quais áreas do
cérebro humano são ativadas quando determinada inteligência ou habilidade está sendo
utilizada pelo indivíduo durante uma resolução de problemas, uma leitura de um texto, um
jogo de construção, uma dança, e em todas as situações vividas pelo ser humano.
As oito inteligências definidas por Gardner são, como vimos no início da aula:
verbal-linguística, lógico-matemática, espacial, musical, naturalista, cinestésico-corporal,
interpessoal e intrapessoal. Ele afirma que essas inteligências podem ser aplicadas a diferentes
contextos.
Em seus estudos das capacidades humanas, ele estabeleceu critérios segundo os quais
é possível medir se um talento é realmente uma inteligência.
A capacidade para fazer algo ou oferecer um serviço que é valorizado em sua própria
cultura.
Aula 7
O processo educativo é realizado tanto pela escola quanto pela família. E ele ocorre
através das relações interpessoais que são estabelecidas.
Na família, os sentidos construídos sobre o ato de aprender e sobre o que vem a ser a
escola podem influenciar o aprendizado também.
Relação professor-aluno
A relação professor-aluno influencia a aprendizagem sob diferentes aspectos:
A própria forma como o conteúdo é transmitindo contém, segundo Paulo Freire, uma
ideologia. A educação nunca é um processo neutro, sendo assim, as ideias e os valores são,
constantemente, transmitidos no processo educativo.
Aspectos cognitivos
No aspecto cognitivo, a relação entre os alunos pode funcionar também como uma
mediação em que aqueles que já adquiriram determinadas capacidades auxiliam os que ainda
estão em processo de desenvolvimento. Através dessa relação, pode ser construída a Zona de
Desenvolvimento Proximal e o consequente desenvolvimento (cf. Coll e Colomina, 1996).
Aspectos sociais
Nos momentos livres, entrada, saída e recreio, por exemplo, os alunos realizam
interações e trocas que colocam em ação os aspectos referentes à socialização.
Aspectos emocionais
Bullying
As atitudes tomadas em uma relação desigual de poder, que intimidam o aluno alvo
da agressão, podem causar o rebaixamento de sua autoestima. Entre as atitudes mais comuns,
podemos destacar:
Humilhação;
Ofensas;
Exclusão;
Discriminação;
Agressão física;
Brincar e apelidar são atitudes comuns no universo escolar e, em geral, não possuem
maiores consequências. O Bullying se distingue da brincadeira por ser uma agressão repetida
e que, como vimos, causa a intimidação da vítima.
Cyberbullying
Nesse caso, o acompanhamento das relações (virtuais) não é realizado pela escola, e
sim pela família.
Aula 8
Dinâmica de confiança
Saberes Teóricos
Saberes Técnicos
Essas técnicas e instrumentos podem ser utilizados com alunos, pais e professores,
em situações individuais e grupais, com objetivo preventivo ou para resolução de problemas
(Almeida, 2003).
Outra possibilidade de trabalho, por exemplo, seria a preparação dos pais para a
implementação da Educação Inclusiva na escola.
O trabalho poderia ser organizado com dinâmicas, textos para reflexão e outras
atividades que possibilitarão a reflexão conjunta.
Essas duas situações podem ser pensadas como atuações preventivas (caso sejam
realizadas antes da implementação do processo de inclusão) ou como resolução de problema
(caso já ocorra a Educação Inclusiva e esteja havendo dificuldade em sua implementação).
Assim, o psicólogo deve possuir habilidade para trabalhar com grupos de diferentes
faixas etárias e com diferentes papéis sociais e funções institucionais. Ele deve ter
disponibilidade para a troca de saberes e para elaboração de projetos coletivos.
No Brasil, o psicólogo que atua na escola se depara com inúmeros desafios, entre
eles, podemos citar:
Assim, o psicólogo escolar deverá possuir formação e prática que o habilitem para
lidar com essa realidade e encontrar alternativas para realizar o seu trabalho e contribuir para
a melhoria do processo educacional.
Aula 9
Como toda organização, possui um objetivo geral, e cada equipe de trabalho possui
seus objetivos específicos. Para que o objetivo geral seja atingido, as equipes devem trabalhar
de forma integrada.
Para que esse trabalho possa ser construído, faz-se necessário que haja reuniões para
reflexão acerca do trabalho e para o planejamento conjunto de atividades.
O trabalho do psicólogo escolar junto aos alunos e pais, tanto no que concerne a um
trabalho de orientação em relação a algum problema existente quanto a um trabalho
preventivo, deve ser refletido conjuntamente com os outros profissionais da escola envolvidos
na questão (professores e pedagogos).
O trabalho em equipe
O psicólogo escolar deve ser um interlocutor qualificado que auxilia o professor nas
dificuldades que este possua, refletindo, conjuntamente, e colocando questões para serem
pensadas.
Esse aspecto da prática é importante porque retira o psicólogo do lugar de
solucionador de problemas.
O trabalho de orientação
A orientação psicológica pode ser utilizada tanto para resolução de problemas quanto
para prevenção. O trabalho individual ocorre quando tratamos de uma situação específica
relacionada com o aluno e/ou o professor.
Para atuar com essa forma de orientação, faz-se necessário que o psicólogo escolar
possua especialização em psicopedagogia. Em algumas situações, o aluno pode necessitar,
também, de um acompanhamento fonoaudiológico, como no caso da dislexia.
O conhecimento acerca das profissões pode, também, ter início nessa fase. O
adolescente realizará a escolha por volta dos 16 ou 17 anos, mas as reflexões sobre si mesmo
e sobre as profissões podem ocorrer ao longo da adolescência.
Aula 10
Dificuldade de aprendizagem
O levantamento deve ter início no contato com o professor que, em geral, é quem
formula a demanda. Nessa entrevista, procura-se ouvir a queixa do professor, compreender
sua percepção acerca do problema, do aluno e de sua família, compreender como ele trabalha
com o aluno e que alternativas de intervenção já experimentou.
A partir dessa entrevista, o psicólogo poderá pensar algumas alternativas para serem
experimentadas. Poderá, também, realizar um levantamento do desempenho dele nas
disciplinas ao longo dos anos ou ver alguma produção acadêmica do aluno.
Criação de hipóteses
Intervenção
E, por fim, procurar compreender como o aluno percebe o problema, como se
percebe na sala de aula, como é sua relação com os professores e colegas, qual é a sua história
escolar e o que pensa acerca da instituição.
O psicólogo deve, também, conversar com o aluno ou pedir-lhe algum desenho que
expresse o universo escolar, a fim de compreender como ele o percebe.
O Trabalho Institucional
O psicólogo pode realizar uma análise das necessidades da instituição e, a partir dos
resultados, propor intervenções que modifiquem ações, processos e representações sociais.
Isso pode ser feito através de trabalhos em grupo em que os sujeitos pensem o espaço escolar
e suas relações.
O psicólogo escolar pode elaborar projetos para trabalhar com temas específicos. A
elaboração de um projeto deve considerar a realidade escolar. O projeto pode ser elaborado
para resolução de problemas existentes, por exemplo, o bullying, ou para prevenção e
formação do aluno, por exemplo, a sexualidade (Luck, 2003). A elaboração de um projeto
deve conter: