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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
06 / 07 / 2007 06 / 07 / 2008
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Título: PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO
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1 FINALIDADE

Esta Norma especifica e padroniza requisitos mínimos exigíveis, relativos a características, projeto,
fabricação, ensaios e outras condições específicas, de Pára-Raios tipo Estação, com tensões de 12kV,
30kV, 72,5kV e 120kV, para utilização nas Subestações da CEMAR.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a:

• Gerência de Expansão do Sistema Elétrico - GEPEX

• Gerência de Suprimentos e Logística - GESUL

3 RESPONSABILIDADES

• GEPEX: Especificar e padronizar as características do pára-raios tipo estação utilizado nas


subestações da Companhia Energética do Maranhão - CEMAR.

• GESUL: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Centelhador

Dispositivo de proteção contra surtos de descarga atmosférica. Opera como uma chave dependente
da tensão. Quando a tensão supera seu valor de operação, é criado um arco entre seus terminais,
oferecendo um caminho de baixa impedância, pelo pino de menor resistência que deverá estar
conectado ao terra. Esta operação oferece proteção a sistemas contra surtos de corrente e tensão,
permitindo que os mesmos operem em seus níveis normais.

4.2 Corrente de descarga nominal do pára-raios (In)

Valor de crista do impulso de corrente, com forma 8/20 µs, que é usado para classificar o pára-raios.

4.3 Erosão

Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador, que ocorre por perda de material.
Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.

4.4 Pára-raios a óxido metálico sem centelhadores

Pára-raios composto de resistores não lineares a óxido metálico, ligados em série e/ou em paralelo,
sem quaisquer centelhadores.

4.5 Resistor não linear a óxido metálico

Componente principal do pára-raios, formado basicamente pela sinterização de óxidos metálicos, o


qual, por sua característica não linear de tensão-corrente, apresenta uma baixa resistência frente a
sobretensões, limitando desta forma a tensão entre os terminais do pára-raios e uma alta resistência
na sua condição normal de operação sob tensão em freqüência industrial.

4.6 Tensão de operação contínua do pára-raios (Uc)

Tensão eficaz máxima permissível de freqüência industrial, que pode ser aplicada continuamente aos
terminais do pára-raios.

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4.7 Tensão nominal do pára-raios (Un)

Máxima tensão eficaz, de freqüência industrial, aplicável entre os terminais do pára-raios na qual ele é
projetado para operar corretamente sob as condições de sobretensões temporárias estabelecidas nos
ensaios de ciclo de operação.

4.8 Tensão residual do pára-raios (Ures)

Valor de crista da tensão que surge entre os terminais do pára-raios durante a passagem da corrente
de descarga.

4.9 Trilhamento Elétrico (Tracking)

Degradação irreversível do isolador provocada pela formação de caminhos que se iniciam e se


desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo condutivos mesmo quando secos.

5 REFERÊNCIAS

[1] NBR 5424 – Guia de aplicação de pára-raios de resistor não linear em sistemas de potência;
[2] NBR 5470 – Eletrotécnica e Eletrônica - Pára-raios - Terminologia;
[3] NBR 6323 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão à quente -
Especificação;
[4] NBR 8094 – Materiais metálicos revestidos e não revestidos - Corrosão por exposição à névoa
salina - Método de ensaio;
[5] NBR 8158 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de
energia elétrica;
[6] NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia
elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias;
[7] NBR 8186 – Guia de aplicação de coordenação de isolamento;
[8] NBR 10296 – Material isolante elétrico - Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e
erosão sob severas condições ambientais;
[9] ASTM B-545 – Specification for electrodeposited coating of tin.

6 DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1 Material

O Pára-raios deve ser constituído de resistor não linear a óxido metálico, sem centelhadores, com
invólucro polimérico, para uso exterior em subestações.

6.2 Desenho do Material

Conforme ANEXO I – PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 12KV-10KA - DETALHES CONSTRUTIVOS,


ANEXO II – PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 36KV-10KA/ 72KV-10KA/ 120KV-10KA - DETALHES
CONSTRUTIVOS .

6.3 Códigos Padronizados

Conforme ANEXO VI – ESPECIFICAÇÃO SUCINTA E DETALHADA.

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6.4 Características Elétricas

As características elétricas dos pára-raios devem atender aos valores indicados nesta Norma, a
menos que valores diferentes sejam indicados.

6.5 Características de Produção

6.5.1 Invólucro

O invólucro do pára-raios deve ser de borracha de silicone, adequado para instalação ao tempo.
a. Características Construtivas
Os pára-raios com invólucro de material polimérico devem atender às seguintes exigências:
I. Ser fornecidos com base para fixação;
II. Ser construídos sem espaços internos de modo a evitar penetração de umidade;
III. Invólucro polimérico deve ser injetado diretamente sobre o conjunto de blocos
encapsulados em material de fibra de vidro impregnado em resina epóxi (ou outro processo
equivalente ou superior).
b. Características Dielétricas
Os valores de tensões suportáveis dos invólucros devem estar de acordo com o descrito
abaixo, levando-se em consideração que os pára-raios para uso externo, devem ser ensaiados
sob chuva.
I. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico: A tensão de ensaio deve ser igual ao
nível de proteção do pára-raios a impulso atmosférico multiplicado pelo fator 1,30.
Notas:

1. Caso a distância de arco ou a soma das distâncias de arco parciais seja superior ao
valor da tensão de ensaio, dividido por 500 kV/m, este ensaio não é necessário.

2. O fator 1,30 cobre as variações das condições atmosféricas e correntes de descarga


superiores à nominal;

II. Tensão suportável nominal de freqüência industrial de curta duração: O valor de crista da
tensão de freqüência industrial, dividido por 2 ½, utilizado no ensaio deve ser igual ao nível
de proteção do pára-raios a impulso de manobra multiplicado pelo fator 0,75.

6.5.2 Fixação

A fixação deve ser feita pela base, os pára-raios devem ser auto-suportáveis, apropriados para
montagem vertical.
No caso de pára-raios de 12kV-10kA, os furos de fixação devem atender ao padrão 2 NEMA,
contendo os detalhes apresentados no ANEXO I – PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 12KV-10KA -
DETALHES CONSTRUTIVOS.
Os furos de fixação dos pára-raios de 36kV-10kA/ 72kV-10kA/ 120kV-10kA) devem atender a
furação padronizada contendo 4 furos de Ø 18mm dispostos em quadrado de 190 mm x 190 mm,
conforme ANEXO II – PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 36KV-10KA/ 72KV-10KA/ 120KV-10KA -
DETALHES CONSTRUTIVOS.
O fabricante deve fornecer, caso seja necessário, as ferragens galvanizadas, inclusive parafusos,
para adaptação ao padrão da CEMAR.

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6.5.3 Contador de Operações

Quando requerido no processo de aquisição, o pára-raios deve ser provido de contador de


operações que permita a leitura do número de descargas em cada pára-raios.
Os contadores de operação devem ser fornecidos com todos os acessórios para permitir a sua
instalação, incluindo bases isolantes e conectores para ligação dos cabos de aterramento de cobre
nu de bitola variando entre 50mm2 a 95mm2.

6.5.4 Bases Isolantes

O pára-raios devem ser, obrigatoriamente, provido de bases isolantes de construção robusta e


adequadas para permitir a montagem do mesmo nas respectivas estruturas sem que seja
necessário efetuar alterações nos furos de fixação ou adaptações de qualquer espécie, obrigando-
se a atender ao padrão de fixação disposto no item 6.5.2 desta norma, devendo permitir a
instalação de dispositivo de medição de corrente de fuga e ou contador de operações.

6.5.5 Anel Equalizador

O pára-raios, cuja tensão nominal seja maior ou igual a 120 kV, devem possuir anel equalizador.

6.5.6 Terminais de Linha

Os terminais de linha do pára-raios devem ser, obrigatoriamente, em aço inoxidável ou liga de


cobre, completa e uniformemente estanhados, tipo barra chata com padrão 2 (dois) furos NEMA até
30kV, e com 4 (quatro) furos NEMA para pára-raios de 72kV e acima.

6.5.7 Terminais de Aterramento

O pára-raios deve ser equipado com terminal de aterramento com conector apropriado para ligação
de cabo de cobre nu ou aço cobreado, de bitola variando entre 10mm2 e 70mm2. O conector de
aterramento deve ser em liga de cobre de alta condutividade.

6.5.8 Zincagem

Todas as peças de aço ou de ferro, expostas ao tempo, inclusive ferragens de fixação, exceto as
em aço inoxidável, devem ser zincadas de acordo com a norma NBR 6323, devendo ter espessura
conforme a norma NBR 8158.

6.6 Identificação

Todos os pára-raios devem possuir uma placa de identificação em aço inoxidável com as seguintes
informações gravadas no idioma português, de maneira indelével:
a. Nome ou marca comercial do Fabricante;
b. Local de fabricação (cidade/pais);
c. A palavra "PÁRA-RAIOS";
d. A designação do tipo ou modelo do pára-raios;
e. Mês e ano de fabricação;
f. Freqüência nominal (se não for 60 Hz);
g. Tensão nominal do pára-raios;

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h. Máxima tensão de operação continua (MCOV);


i. Corrente de descarga nominal;
j. Corrente suportável sob falta (kA ef);
k. Classe de descarga de linha de transmissão;
l. Tensão residual na corrente de descarga nominal;
m. Tensão e corrente de referencia;
n. Número de série;
o. Número do manual de instruções;
p. Massa total;
q. Número e item do Pedido de Compra.

6.7 Ensaios

6.7.1 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo devem ser realizados conforme disposições das normas IEC, conforme
aplicável, em presença do Inspetor da CEMAR, em uma ou mais unidades de cada tipo de pára-
raios, conforme indicado no processo de aquisição.

a. Ensaios de tensão suportável no invólucro sem a parte interna ativa;

b. Ensaios de tensão residual;

• Ensaio de tensão residual para impulso de corrente onda de 8/20 µs;

• Ensaio de tensão residual para impulso de corrente íngreme;

• Ensaio de tensão residual para impulso de corrente de manobra;

c. Ensaio de corrente suportável de impulso;

• Ensaio de descarga de linhas de transmissão;

d. Ensaio do ciclo de operação;

• Ensaio do ciclo de operação para impulso de corrente de elevada;

• Ensaio do ciclo de operação sob de impulso de manobra;

e. Ensaio de suportabilidade a correntes de falta;

f. Levantamento da característica “tensão a freqüência fundamental x tempo”;

g. Ensaio de poluição artificial;

h. Ensaio de medição de descargas parciais;

i. Ensaio de estanqueidade;

j. Ensaio de distribuição de corrente, para pára-raios multi-colunas;

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k. Ensaio de medição de tensão de referência;

l. Ensaio de envelhecimento do invólucro polimérico sob condições de intempéries.

6.7.2 Ensaios de Rotina

a. Ensaio de medição de tensão de referência;


b. Ensaio de medição de tensão residual para impulso atmosférico à corrente de descarga nominal;
(pode ser dispensado caso já tenha sido realizado, individualmente, nos blocos de resistores não
lineares de óxidos metálicos);
c. Ensaio de medição de descargas parciais;
d. Ensaio de medição da corrente de fuga total na tensão de operação contínua;
e. Ensaio de distribuição de corrente, para pára-raios multi-colunas;
f. Ensaio de estanqueidade.

6.7.3 Ensaios de Recebimento

São obrigatoriamente realizados os ensaios de recebimento a seguir relacionados, em presença do


Inspetor da CEMAR.
a. Inspeção visual e dimensional;
b. Ensaio de medição de tensão residual para impulso atmosférico à corrente de descarga nominal;
c. Ensaio de medição de tensão de referência;
d. Ensaio de medição da corrente de fuga total na MCOV;
e. Ensaio de medição da componente resistiva da corrente de fuga total na MCOV;
f. Ensaio de medição das descargas parciais;
g. Ensaio de estanqueidade;
h. Zincagem (ensaio de espessura da camada, conforme a norma NBR 8158);
i. Estanhagem (ensaio de espessura da camada, conforme a norma ASTM B 545).

6.7.4 Ensaios Especiais

a. Ensaio de estabilidade térmica;


b. Ensaios de descargas múltiplas.

6.7.5 Relatórios de Ensaios

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 5 (cinco) cópias dos relatórios, com as
seguintes informações:
a. Data e local dos ensaios;
b. Nome da CEMAR e número e item do processo de aquisição;
c. Nome do Fabricante e número de série do equipamento;
d. Obra de destino;

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e. Número do código do equipamento (fornecido pela CEMAR na ocasião da análise dos


desenhos).

6.8 Exigências Adicionais

São consideradas como complementares as exigências apresentadas nos itens a seguir.

6.8.1 Desenhos

O Fornecedor deve submeter à CEMAR, durante o período de apresentação das propostas,


desenhos finais dos produtos ofertados, e após 30 (trinta) dias da aceitação, 3 (três) cópias dos
seguintes desenhos:
a. Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões principais, furação de
fixação, peso, detalhes de montagem e detalhes dos terminais;
b. Desenhos dos conectores de fases e de aterramento, indicando dimensões, material e
acabamento;
c. Desenhos e detalhes de montagem;
d. Desenhos da placa de identificação;
e. Desenho com características técnicas do equipamento.

6.8.2 Informações Técnicas Requeridas com a Proposta

Na parte técnica da proposta devem, obrigatoriamente, ser apresentadas, no mínimo, as


informações a seguir relacionadas, sob pena de desclassificação:
a. Características técnicas garantidas do equipamento ofertado, conforme modelo anexo a esta
Norma. Salienta-se que os dados da referida lista são indispensáveis ao julgamento técnico da
oferta e devem ser apresentados independentemente dos mesmos constarem dos catálogos
e/ou folhetos técnicos anexos à Proposta;
b. Informações sobre as condições para a realização dos ensaios de tipo referidos nesta Norma,
discriminando os ensaios que podem ser realizados em laboratórios do próprio Fabricante,
relação dos laboratórios onde devem ser realizados os demais ensaios, bem como preços
unitários para cada um dos ensaios;
c. Prazos de garantia ofertados;
d. Outras informações, tais como catálogos, folhetos técnicos, relatórios de ensaios de tipo, lista
de fornecimentos similares, etc, considerados relevantes pelo Proponente para o julgamento
técnico de sua oferta.

6.9 Aplicação

Utilizado em subestações e banco de capacitores, assegurando a proteção dos equipamentos e


evitando danos que possam ocasionar o desligamento do sistema elétrico.

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7 ANEXOS

ANEXO I – PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 12KV-10KA - DETALHES CONSTRUTIVOS

CONECTOR E TERMINAIS

CONECTOR A COMPRESSÃO

SUPORTE DE CONECTOR
2 FUROS NEMA

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
CÓDIGO CAPACIDADE CORRENTE DE
ITEM TENSÃO CORRENTE DESCARGA DE
CEMAR DE ABSORÇÃO NBI CURTA
NOMINAL NOMINAL LINHA DE
DE ENERGIA (kV) DURAÇÃO
(kV) (kA) TRANSMISSÃO
(kJ/kV MCOV) (kA)

1 1001205 12 10 5,1 95 100 Classe 2

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ANEXO II – PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 36KV-10KA/ 72KV-10KA/ 120KV-10KA - DETALHES


CONSTRUTIVOS

DETALHES DA SUB-BASE

CONECTOR E TERMINAIS

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
CÓDIGO CAPACIDADE CORRENTE DE
ITEM TENSÃO CORRENTE DESCARGA DE
CEMAR DE ABSORÇÃO NBI CURTA
NOMINAL NOMINAL LINHA DE
DE ENERGIA (kV) DURAÇÃO
(kV) (kA) TRANSMISSÃO
(kJ/kV MCOV) (kA)
2 1001206 36 10 5,1 150 100 Classe 2
3 1001208 72 10 5,1 350 100 Classe 2
4 1001209 120 10 5,1 650 100 Classe 2

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ANEXO II – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA CEMAR

TENSÃO NOMINAL
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA (kV, ef)
ELÉTRICO DA CEMAR
13,8 34,5 69 138

Tensão Máxima de Operação Fase - Fase (kV, ef) 14,5 36,2 72,5 145

Tensão Máxima de Operação Fase - Neutro (kV, ef) 8,4 20,9 41,9 83,8

Fator de Aterramento (K) ≤1,4 ≤1,4 ≈1,73 ≤1,4

Máxima Sobretensão Temporária (TOVsist) (kV, pico) 16,58 41,38 102,4 165,8

Duração estimada para falta (s) 2 2 2 2

Tensão Suportável Nominal de Impulso atmosférico


110 170 350 550
(kV)

Nota:
1. Os Níveis de proteção RP1, RP2 e RP3 (NBR 8186) devem superiores a 20%.

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ANEXO III – CARACTERÍSTICAS DO PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO

TENSÃO NOMINAL
CARACTERÍSTICAS DO PÁRA-RAIOS (kV, ef)

12 30 72 120

Para ser aplicado em sistemas efetivamente aterrados (K ≤ 1,4) X X X

Para ser aplicado em sistemas não efetivamente aterrados (K ≈ 1,73) X

Tensão Máxima de Operação Continua (kV, ef) (MCOV) 10,2 26,7 57 98

Corrente Descarga Nominal (8/20 µs, kA, crista) 10 10 10 10

Tensão Residual para corrente de impulso atmosférico onda de 8/20µs


31,5 84,2 183,6 306,0
10 kA (kV, crista)*

Tensão Residual para corrente de impulso de manobra, onda de


26,7 71,0 154,8 258
30/60µs 10 kA (kV, crista)*

Tensão Residual para corrente de impulso de frente rápida, onda de


35,4 94,9 207,0 347,4
1/20 µs 10 kA (kV, crista)*

Corrente presumível de falta, alta intensidade (kA ef, 0,2 s)** 20 20 20 20

600 600 600 600


Corrente presumível de falta, baixa intensidade (A ef, 1 s)
+/-200 +/-200 +/-200 +/-200

Impulso de Corrente de curta duração (4x10 µs, kA crista) 100 100 100 100

Capacidade de absorção de energia específica (kJ/kV)** 2,4 2,4 4,5 4,5

Capacidade de absorção de energia (kJ)** 28,8 72,0 324 540

Distância de escoamento do invólucro (mm /kV fase-fase)** 25 25 25 25

Distância de escoamento do invólucro (mm )** 345 863 1725 3450

Tensão de radiointerferência (µV, 300ohms) 500 500 1000 1000

Descargas Parciais (pC)* 10 10 10 10

Classe de descarga de linha 2 2 2 2

* Valores máximos

** Valores mínimos

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ANEXO IV – CARACTERÍSTICAS DOS ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO DO MATERIAL POLIMÉRICO

ENSAIOS DESCRIÇÃO

O material deve ser testado de acordo com a NBR 10296


1. Ensaio de trilhamento elétrico e erosão
e o tempo para ocorrer a falha deve ser registrado.

Os invólucros dos pára-raios devem ser testados de


acordo com os procedimentos relacionados na IEEE 1024
2. Exposição acelerada a ultravioleta
para exposição acelerada a UV com tempo mínimo de
exposição de 3.000 horas.

Os invólucros dos pára-raios devem ser submetidos ao


3. Trilhamento elétrico em dispositivo ensaio de trilhamento elétrico em dispositivo giratório
giratório conforme Apêndice A da CEA LWIWG-01-(dez/91). É
aceitável apenas o ensaio com energização contínua.

Ao menos 3 (três) pára-raios completos devem ser


submetidos ao ensaio em câmara com “spray” de névoa
salina em que as amostras são energizadas com uma
tensão acima da máxima tensão contínua de operação do
4. Ensaio com névoa salina sistema elétrico, com uma condutividade da água de
2000 S/cm, com a duração mínima de 1.000 horas. As
amostras devem ser capazes de suportar um impulso
8/20 µs com a corrente nominal de descarga sem haver
descargas desruptivas ou colapso.

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ANEXO V – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS PELO PROPONENTE

COTAÇÃO
ITEM
PROPOSTA
PROPONENTE
DATA

1 TIPO

2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
2.1 Tensão Nominal (kV)
2.2 Máxima tensão de operação continua (MCOV) (kV)
2.2.1 Tensão residual para corrente de descarga nominal (kV de crista)
2.2.2 Tensão residual para corrente de impulso de manobra (kV de crista)
2.2.3 Tensão residual para corrente íngreme (kV de crista)
2.2.4 Corrente suportável de falta (0,2 s) (kA)
2.3 Corrente suportável de falta de baixa intensidade (1 s) (A)
2.4 Corrente nominal de descarga (kA)
2.5 Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico:
2.6 Corrente de descarga para onda de curta duração, 4 x 10 ms (kA de crista)
2.7 Capacidade de absorção de energia específica (kJ/kV)
2.7.1 Classe de descarga de linha de transmissão
2.7.2 Distância de escoamento específica do invólucro

3 FIXAÇÃO

4 CONTADOR DE OPERAÇÕES

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5 BASE ISOLANTE

6 CONECTORES PRIMÁRIOS

7 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO

8 PRAZO DE ENTREGA (MESES)

9 GARANTIA (MESES)

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ANEXO VI – ESPECIFICAÇÃO SUCINTA E DETALHADA

CÓDIGO CEMAR DESCRIÇÃO

PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 12kV-10kA

1001205 Tensão Nominal: 12 kV; Corrente Nominal 10 kA; Freqüência: 60Hz, NBI:
95k; Descarga de linha de Transmissão: Classe 2, resistor não linear, óxido
de zinco (ZnO).
Desenho e demais características conforme: ET.GEPEX.305.01.
PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 30kV-10kA

1001206 Tensão Nominal: 30 kV; Corrente Nominal 10 kA; Freqüência: 60Hz, NBI:
150k; Descarga de linha de Transmissão: Classe 2, resistor não linear,
óxido de zinco (ZnO).
Desenho e demais características conforme: ET.GEPEX.305.01.
PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 72,5kV-10kA

1001208 Tensão Nominal: 72 kV; Corrente Nominal 10 kA; Freqüência: 60Hz, NBI:
350kV, Descarga de linha de Transmissão: Classe 2, resistor não linear,
óxido de zinco (ZnO).
Desenhos e características conforme: ET.GEPEX.305.01.
PÁRA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO 120kV-10kA

1001209 Tensão Nominal: 120 kV; Corrente Nominal 10 kA; Freqüência: 60Hz, NBI:
650kV, Descarga de linha de Transmissão: Classe 2, resistor não linear,
óxido de zinco (ZnO).
Desenho e demais características conforme: ET.GEPEX.305.01.

8 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL


Mário Sérgio de
00 09/10/2006 - Emissão Inicial
Medeiros Damascena
Adequação ao novo modelo de Especificação Larissa Cathariny
01 06/07/2007 Todos
Técnica, estabelecido pelo NP.GEDEQ.001.01. Ramos de Souza

9 APROVAÇÃO

ELABORADOR APROVADOR

Mário Sérgio de Medeiros Damascena Rosivaldo Araújo Barroso

Gerência de Expansão do Sistema Elétrico Gerência de Expansão do Sistema Elétrico

GEPEX GEPEX

DOCUMENTO CONTROLADO

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