Sunteți pe pagina 1din 7

Aula 07

ISS – Imposto sobre serviços

Objetivo
O ISS – Impostos sobre Serviços é um tributo de competência municipal e incide 
sobre os serviços prestados.  a tributação municipal no Brasil representa apenas 
4,4% do total dos tributos arrecadados, diante da média mundial, que alcança 
15%. Isso faz com que o país ocupe a .lamentável 50a colocação, entre os 52 
países   no   mundo   que   possuem   municípios   com   competência   tributária

Nesta   aula   trataremos   do   tema   de   forma   genérica   e   cada   aluno   deverá 


empreender uma pesquisa sobre a legislação do ISS de seu município, levantando 
informações sobre a alíquota praticada, o percentual da receita arrecadada com 
este tributo, etc.

Tenha uma ótima aula!

1. Introdução

O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é um tributo de


competência dos municípios, que incide sobre os serviços prestados pelas
empresas ÀS pessoas jurídicas - ou pelos profissionais autônomos, desde
que o fato gerador do serviço já não seja de competência tributária do
Estado ou da União.

Exemplos: prestação de serviços de telecomunicação, geração e


fornecimento de energia elétrica, transportes etc. não são tributados pelo
ISS, devido ao fato de já serem tributados pelo Estado ou pela União. Em

1
outras palavras, o fato gerador desses serviços não é de competência dos
municípios, ficando fora, portanto, do campo de incidência do ISS.

O trabalho ou contraprestação mediante pagamento do encomendante está


consubstanciado no fato econômico, cujo produto final quase sempre será
incorpóreo, ou seja, sem existência física. Por exemplo, serviços de
consultoria tributária, prestados por uma empresa especializada em
tributos, para um de seus clientes.

É importante destacar que alguns elementos são essenciais para a


ocorrência do fato gerador do IS5, de forma que a inexistência de qualquer
deles tome impossível a incidência tributária. São eles: efetividade e
habitualidade do ser prestado; autonomia do serviço prestado, assim
entendido o serviço realizado em nome próprio e a finalidade lucrativa da
atividade prestada.

2. Base legal para a incidência do ISS

O assunto é tratado no art. 156, inciso III, da Constituição Federal e


regulamentado, em suas normas básicas, pelo Decreto-lei nº 406/68. Dessa
forma, o ISS incide sobre os serviços relacionados na legislação básica,
com modificações efetuadas pelas Leis Complementares n~ 56/87 e
116/2003. A Lei Complementar nº 116/2003 no seu art. 3º diz que o imposto
é devido no local do estabelecimento ou do domicílio do prestador, ou seja,
onde está a sede da empresa que prestou os serviços. As únicas exceções
são as expressamente mencionadas nos incisos II a XXII do mesmo artigo.

A lista de serviços anexa ao Decreto-lei n2 406 de 31 de dezembro de


1968, com redação determinada pelo Decreto-lei n!! 834, de 8 de setembro
de 1969, acompanham as Leis Complementares n~ 56/87 e 116/203 que

2
menciona no seu art. 12: O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,
de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato
gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses
não se constituam como atividade preponderante do prestador.

Os serviços previstos na lista são genéricos. Assim, para enquadramento


da atividade do contribuinte na lista de serviços, podem surgir maiores
dificuldades quando essa atividade abrange mais de um serviço. Dessa
forma, na hipótese de os serviços prestados serem distintos e haver
possibilidade de sua separação, cada um desses serviços será enquadrado
no item correspondente da lista e será tributado pelas alíquotas
individualizadas para cada atividade. Em se tratando, porém, de serviços
inseparáveis, somente os serviços predominantes deverão ser enquadrados
na lista de serviços para fins de incidência tributária.

3. Fato gerador

Corresponde à prestação dos serviços constantes da lista - ou relação è


anexa à Lei Complementar anteriormente mencionada, mesmo que a
prestação de tais serviços envolva também o fornecimento de mercadorias.

4. Contribuintes e responsáveis

Os contribuintes desses impostos são os prestadores de serviços, pessoas


jurídicas ou naturais, com ou sem estabelecimento fixo, dos serviços
especificados na tabela anexa ao Decreto nº 406/68 e às Leis
Complementares n~ 56/87 e 116/2003.

Não são considerados contribuintes:

3
• quem presta serviços com vínculo empregatício;

• os trabalhadores avulsos; e

• os diretores e membros dos conselhos consultivo e fiscal.

A figura do responsável, sujeito passivo indireto obrigado a cumprir o


pagamento do tributo em nome do contribuinte, também existe no lS8,
porque a legislação municipal pode eleger a pessoa responsável pelo
pagamento do imposto. Por exemplo, no município de São Paulo o tomador
do serviço deve reter e recolher o imposto, quando o prestador:

a) embora seja obrigado a emitir a nota fiscal ou outro documento exigido


pela administração, não o faz;

b) se não está obrigado a emitir esses documentos, não fornece recibo ou


comprovante de recolhimento do imposto ou mesmo cópia da ficha de sua
inscrição na repartição.

5. Base de cálculo

A base de cálculo é o preço do serviço. Considera-se preço do serviço a


receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os
descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer
condição.

No caso de obras civis, alguns municípios admitem deduzir do preço dos


serviços o valor:

4
• dos materiais adquiridos de terceiros e aplicados na obra;

• das faturas de subempreitadas, já tributadas anteriormente pelo lSS.

Quando os serviços prestados forem executados sob a forma de trabalho


pessoal do próprio contribuinte, ou quando se referirem a prestação de
serviço por sociedades de profissionais, à base de cálculo corresponde
outra base, fixada pela legislação, em função da natureza do serviço e de
outros fatores pertinentes.

6. Alíquotas

A fixação de alíquota é atribuição da legislação de cada município. Devido


ao grande número de municípios existentes no Brasil, as alíquotas máximas
são fixadas em lei complementar, para garantir um mínimo de
uniformização e coibir os casos de cobrança de alíquotas excessivas.

No município de São Paulo, a alíquota máxima é de 5%.

7. Local da prestação do serviço e do recolhimento do tributo

O imposto é devido para o município do estabelecimento do prestador do


serviço, ou, na falta de estabelecimento, o local do domicílio do prestador.
No caso de construção civil, o tributo é devido para o município onde se
localizar a obra que está sendo executada.

Portanto, qualquer prestadora de serviços, com exceção das empresas,


prestam serviços na construção civil, deve fazer o recolhimento do imposto
município onde está estabelecida.

5
A construção civil é a única exceção na competência de arrecadação do de
prestadoras de serviços. Tais empresas devem recolher o ISS no local obra
e não no município-sede da empresa.

Por exemplo, uma prestadora de serviços na construção civil, com sede


cidade de São Paulo, que presta serviços em 15 municípios do interior,
deve recolher o ISS para cada um dos 15 municípios, evidentemente sobre
a receita obtida em cada um dos municípios.

Recentemente, o STF manifestou-se no sentido de que o ISS é devido no


local da prestação do serviço. Entretanto, como ainda não existe
entendimento doutrinário a esse respeito ou mesmo clareza nas normas
legais que regem o assunto, não é possível afirmar que essa interpretação
seja definitiva.

9. Prazo de recolhimento e período de apuração

Depende da regulamentação de cada município. Na cidade de São Paulo, o


prazo para recolhimento é o sétimo dia do mês seguinte ao de apuração, e
o ISS é apurado mensalmente.

Síntese
Nesta aula estudamos o Imposto sobre Serviços: conceito, base legal, fator
gerador do tributo, contribuintes e responsáveis pelo recolhimento, alíquotas,
prazo de recolhimento e período de apuração.

6
Na próxima aula iniciaremos estudo dos ICMS – Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços.

Não perca!

Bibliografia
OLIVEIRA, Luis Martins de & CHIEREGATO, Renato & PEREZ JUNIOR, José
Hernandez & GOMES, Marliete Bezerra – Manual de Contabilidade Tributária.,
São Paulo, Editora Atlas, Edição 6ª.,2007.
BORGES, Humberto Bonavides – Planejamento Tributário – IPI, ICMS, ISS e IR,
São Paulo, Editora Atlas, 2ª. edição, 2003.
www.receita.fazenda.gov.br – 10/06/2008

S-ar putea să vă placă și