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O documento discute as diferentes perspectivas sobre o "homem sociológico" na teoria social de Durkheim e Weber. Durkheim via o homem como determinado pelas forças sociais, enquanto Weber enfatizava a agência individual e o significado atribuído às ações. A autora critica ambas as visões por serem simplificadoras e defende uma abordagem mais equilibrada que reconheça tanto os aspectos sociais quanto individuais.
O documento discute as diferentes perspectivas sobre o "homem sociológico" na teoria social de Durkheim e Weber. Durkheim via o homem como determinado pelas forças sociais, enquanto Weber enfatizava a agência individual e o significado atribuído às ações. A autora critica ambas as visões por serem simplificadoras e defende uma abordagem mais equilibrada que reconheça tanto os aspectos sociais quanto individuais.
O documento discute as diferentes perspectivas sobre o "homem sociológico" na teoria social de Durkheim e Weber. Durkheim via o homem como determinado pelas forças sociais, enquanto Weber enfatizava a agência individual e o significado atribuído às ações. A autora critica ambas as visões por serem simplificadoras e defende uma abordagem mais equilibrada que reconheça tanto os aspectos sociais quanto individuais.
A autora toma exemplares da dualidade da teoria social autores como Durkheim e Weber, ou seja, tentando mostrar justamente a vigência de dois protótipos sociológicos paralelos. Logo, a problemática acerca da parcialidade das diversas abordagem permeia as disciplinas da Ciências Humanas, seja suas primeiras maneiras de se legitimar como ciência na discursão ciência natural e ciência social. Como vários autores que contribuíram para a progressiva discursão sobre o método das ciências sociais. Nesse sentido, a autora vem observar que no final do século existe uma insatisfação sobre as especializações, frente a tirania racionalizações progressivas do mundo. Afirmando que as investigações ultimamente tem se movimentado para a revalorização do ensaísmo e o generalismo. Pois, segundo a autora, toda especialização é simplificadora, mas sem a simplificação não existiria conhecimento possível. “Não já conhecimento cientifico possível, seja ele natural ou cultural, sem que a realidade complexa e inesgotável seja reduzida a um conjunto mínimo de observações e proposições. Qualquer proposição cientifica, ao formular um enunciado genérico, segmenta, simplifica e abstrai detalhes do real”. *como tbm partem de um recorte feito pelo pesquisador, e suas prenoções ideológicas. Justamente a autora pretende discutir os efeitos da especialização disciplinar entre ramos de uma ciência da realidade sócio-cultural. As ciências sociais dizem respeito ao mundo da cultura, lidam com os significados que os homens e mulheres atribuem a suas ações e, portanto, são ciência condenadas à perpétua “imaturidade”, ao “dom da eterna juventude”, segundo Weber. *por justamente teer esse traço de uma eterna reformulação, renovação, viradas teóricas. O embate que inicia a metodologia das ciências sociais tenta vincular sempre a ciência naturais, que existia um modelo único de ciência, e de suas métodos. Negando assim, esse próprio aspecto da juventude das ciências sociais, são partes de algumas vertentes da própria sociologia de Durkheim. Logo o questionamento da autora recai: quem é o sujeito – o agente contemplado pelo sociologia? Dahrendorf afirma, de maneira frustrante, que o homo sociologicus é o autor de papéis sociais múltiplos: pai/mãe; padrão (oa); empregado (a); eleitor (a). A autor contrapõe e diz que essa caraterização é muito inespecífica, a apenas aceitamos que a imagem da sociologia é apenas um conjunto de representações, um ser desprovido de “cara”. (NEUTRALIDADE) Dentro da teoria social existe dois modos de pensar o ser humano: homem – portador de “compaixões” versus homem “egoísta”, justamente mastigando essa dualidade entre si dentro da pesquisa. Criticando os próprios modelos de criação dessa “ imagens do homem” nas ciências sociais se torna problemático. A sociologia nasce no Século XIX em uma reação ao “imperialismo” do pensamento econômico que se consolidava. Dentro de uma lógica de critica ao comportamento individual marximizante, propriamente do homo sconomicus da época. Mas, de certa forma, é importante dizer que a sociologia é fruto de as transformações, filha do próprio Iluminismo. É nesse sentido, que ela tende a revalorizar a comunidade, os valores solidários, às motivações coletivas que transcendem cálculos egoístas. E ela só torna justamente essa dicotomia à sociedade. Esse dilema original entre a idealização de um solidário ameaçado pela individualização do mercado. Como tbm idealização das próprias potencialidades mais progressistas da emancipação do indivíduo, por outro lado, a duplicidade de representações do protótipo sociológico. Na perspectiva de Durkheim a sociedade tem precedência lógica sobre o indivíduo. A própria autopercepção do indivíduo enquanto tal é uma resultante histórica da evolução da sociedade. O individualismo, seria a religião da sociedade moderna. Consequentemente a religião seria uma representação da própria sociedade. Formas elementares da vida religiosa: A religião seria como tribos primitivas, ao se representarem como animais ou como plantas, erigem uma identidade totêmica que simbolfiza o grupo, a coletividade. O homem sociológico de Durkheim é um ser reflexo, um ator que se conformaria inteiramente às determinações do social. E, na verdade, esse tem sido uma das leituras recorrentes de sua obra. Sendo um DETERMINISTA. Mas Durkheim analisa que existe dois tipos de fatores, os individuais e coletivos, pra preservar a identidade da sociologia, entendendo que pode existir confissões e ambiguidades em relação a caracterização do “homem sociológico”. Critica a sua teoria Lukes: “ ao se concentrar no impacto das condições sociais sobre os indivíduos, ao invés de focalizar as maneiras como os indivíduos percebem, interpretam e respondem às condições sociais, [Durkheim] deixa sem explicitação e exame os pressupostos psicológicos em que se assentam suas teorias.” TEXTO DA SELEÇÃO DURKHEIM olhar Durkheim se recusa veementemente a aceitar premissas individualistas de analise, ele identifica no individuo uma dimensão intrinsecamente coletiva. E ressalta o dualismo humano que está sempre entre o sensual e o moral, sensorial e conceitual, egoísta e solidária. A sociedade é um universo moral, uma realidade distinta e superior ao mero somatório dos indivíduos que a compõem. Suas questões básicas é resolver o problema da ordem social. Como é possível o contrato entre os agentes egoístas e possesivos? No visão do contrato o estabelecimento da ordem só é possível porque os indivíduos compartilham desde sempre um repositório de crenças e sentimentos comuns que possibilita a concordância sobre as regras do jogo. A sociologia durkheimiana tem uma base metodológica coletivista. Logo, o ator sociológico é alguém cuja consciência não é apenas informada, mas conformada, gerada pela sociedade. Nesse sentido, segundo ele, os homens e mulheres chagaram a desenvolver um consciência de sua individualidade e capacidade de livre arbítrio porque a sociedade, ao se tornar progressivamente mais complexa e diversificada, permitiu-lher o desenvolvimento desse tipo de percepção, estimulando, assim a especialização de funções e, concomitantemente, o desenvolvimento de novas formas de solidariedade. A sociedade erige o individuo como seu valor máximo, a defesa do individualismo torna-se um imperativo moral. É nesse momento que ele tenta justificar a sua opção de conciliar coletivismo metodológico e individualismo ético. Na perspectiva de Durkheim o fenômeno da especialização de funções produtivas apresenta interesse para a sociologia não como divisão econômica de funções, mas sim como divisão social do trabalho, como fenômeno socialmente gerado que provê uma forma específica de sociabilidade. Nesse sentido, para Durkheim a sociedade naturalmente pressupõem uma especialização crescente, de que todos os indivíduos tendem a se especializar progressivamente. A sociedade que cria os indivíduos, os “homens econômicos”, os quais nem sempre existiram mas são o resultado do próprio desenvolvimento da vida em sociedade. O problema da sociologia é identificar como a sociedade atua sobre nossas consciências de forma a coloca-las em consonância com as instituições que as expressam. “A única primazia correntemente atribuída aos fatores econômicos, diz respeito àqueles fatores que afetam profundamente a maneira como a população se distribui, sua densidade, as formas dos grupamentos humanos, fatores que muitas vezes exercem uma profunda influência sobre estados variáveis de opinião” Para Durkheim a economia política, ela seria uma ciência da cultura ou, a “economia também lidaria com “ideias” e “opiniões”. Seu argumento principal é de que “ o valor das coisas dependeria não apenas de suas propriedades objetivas, mas também de opiniões relativas a elas. Por exemplo; as opiniões religiosas poderiam ou mudanças de gosto poderiam afetar o valor de trocar de certos bens”. Se o homem econômico guia-se por um conjunto de motivações psicológicas bastantes simples e elementares, o homem sociológico da sociologia de inspiração organicista a rigor não se guia, mas é guiado por uma realidade coletiva que transcende volições e paixões individuais. Relativizar palavra de ordem: todos os homines das diversas ciências são produzidos socialmente. Obvia idealização da sociedade e uma minimização da volição e do arbítrio individual que, historicamente, chegam até a se tornar predominantes, mas como resultado inequívoco da evolução da própria sociabilidade. O homo sociologicus weberiano é análogo ao homem economics. As ações e decisões se pautam pelo sentido que ele atribui a elas e também às ações dos outros, por sua capacidade mesma de empatia e atribuição de sentido. O home social é dotado de comportamento significativo. “A sociologia é uma ciência que busca a compreensão interpretativa da ação social e, dessa forma, a explicação de seu curso e consequências. Falaremos de “ação” na medida em que o individuo atuante atribui um sentido subjetivo a seu comportamento – seja esse explicito ou oculto, omissão ou aquiescência. A ação é social na medida em que seu sentido subjetivo leva em conta o comportamento dos outros e se orienta nesse sentido.”