Sunteți pe pagina 1din 16

SUBDOMÍNIO: A EUROPA DO SÉCULO VI AO XII

Conhecer e compreender o novo mapa político da Europa após a


queda do Império Romano do Ocidente
1.Enumerar as razões da queda do Império Romano do Ocidente.
2.Caracterizar os povos bárbaros.
3.Identificar os povos invasores e os respectivos locais de fixação.
4.Comparar a unidade política do Império Romano com a fragmentação
ocorrida após as invasões bárbaras e, mais tarde, a sua recomposição a
partir da estruturação de diversos reinos.
5.Reconhecer as invasões bárbaras como marco de periodização clássica
(passagem da “Antiguidade” à “Idade Média”).

Compreender as relações entre o clima de insegurança e o


predomínio de uma economia ruralizada na Alta Idade Média com a
organização da sociedade medieval
1.Relacionar as invasões bárbaras do século V e a nova vaga de invasões
entre o século VIII e o século X com o clima de insegurança e a recessão
económica verificada.
2.Caracterizar a economia europeia da Alta Idade Média, sublinhando o
seu caráter de subsistência.
3.Justificar o reforço do poder dos grandes senhores (proprietários e
líderes militares ou religiosos) perante a incapacidade régia em garantir a
defesa das populações.
4.Salientar o duplo poder senhorial sobre a terra e sobre os homens.
5.Caracterizar as relações de dependência entre as ordens privilegiadas.
6.Caracterizar a sociedade trinitária medieval, salientando a divisão em
ordens consoante a função e o nascimento, a mobilidade social reduzida,
as profundas clivagens entre ordens privilegiadas e não privilegiadas e o
papel da igreja na manutenção da ordem vigente.
7.Enumerar os privilégios do clero e da nobreza e as obrigações dos
camponeses.
8.Descrever sucintamente o quotidiano das ordens sociais medievais.

Conhecer a vivência religiosa no Ocidente europeu entre os séculos


VI e XII
1.Descrever o aumento do prestígio da Igreja durante as invasões
bárbaras, perante a incapacidade do poder civil em defender as
populações.
2.Salientar a importância da religião cristã como elemento de unificação
entre os bárbaros e as populações romanizadas.
3.Descrever o movimento de renovação da Igreja a partir do século VI,
destacando a divisão entre clero regular e clero secular.

Conhecer e compreender as características fundamentais das


expressões culturais e artísticas
1.Referir os mosteiros como centros culturais durante a Alta Idade Média.
2.Indicar o papel da igreja na conservação de autores da Antiguidade
(obras greco-latinas e muçulmanas).
3.Identificar as características principais da arte românica na arquitetura,
pintura e escultura.
4.Relacionar os temas da pintura e da escultura com o grau de
alfabetização da população.
A Europa cristã do século VI a IX

A INVASÃO DA EUROPA – UM NOVO MAPA POLÍTICO

A Divisão do Império Romano:


A partir do séc. II, o Império Romano começou a revelar fragilidades:
Dificuldades em manter a ordem e a união no Império;

 Instabilidade política e governativa.


Estes problemas levaram à divisão do Império Romano – Império Romano do

Ocidente (cuja queda foi em 476) e Império Romano do Oriente (que caiu no séc. XV -

1453).
Os Germanos:

No exterior do Império Romano, para além dos rios Reno e Danúbio, viviam os Germanos
que eram:

1. Pouco desenvolvidos;
2. Organizavam-se em clãs e tribos.
3. Dedicavam-se à criação de gado e praticavam uma agricultura primitiva

Estes povos a quem os Romanos chamavam Bárbaros sentiam-se atraídos pelas riquezas
do Império Romano.
Durante séculos, conviveram pacificamente:

Eram utilizados pelos romanos como mão-de-obra,


Compraram terras aos romanos,
Foram integrados no exército romano.
A partir de 476, pressionados pelos Hunos, os Germanos invadiram o Império Romano,
dando origem a vagas de invasões que se prolongaram por vários séculos e puseram fim ao
Império Romano do Ocidente. (Vê o mapa da pág. 111)

A Formação dos Reinos Bárbaros:


Após a vaga de invasões, os Germanos organizaram-se em reinos:

O reino Franco – atual França;

Os reinos Visigodo e Suevo – Península Ibérica;

O reino Ostrogodo – Península Itálica

O reino Anglo – Saxão – Grã-Bretanha.

Idade Média: Período da História europeia que tem início no séc. V, com o fim do Império
Romano do Ocidente e termina no séc. XV, com o Renascimento.
Para melhor delimitação considera-se:
→ Alta Idade Média do séc V ao séc X
→ Baixa Idade Média do séc XI ao séc XV
A queda do Império romano do Ocidente e o aparecimento dos reinos bárbaros marcaram o
fim da Antiguidade Clássica e o início da IDADE MÉDIA.
Os Germanos adotaram os modelos económicos e administrativos dos Romanos, adaptando-
os à nova realidade. Apesar de serem considerados «atrasados» deram os seguintes
contributos para a civilização ocidental:

→ Na metalurgia – o fabrico de armas que eram superiores às dos romanos;


→ Na ourivesaria – eram óptimos fabricantes de jóias e outras peças de adorno;
→ Nos transportes – a aplicação do estribo e da ferradura nos cavalos (dava-lhes
vantagem sobre o inimigo);

→ Na arte – o uso da cor e de novos motivos decorativos (geométricos e animais) e o arco


de ferradura ou visigótico.

→ Na língua – associaram ao latim novos vocábulos que deram origem a nomes próprios
de pessoas e povoações e a novas expressões.

A Afirmação do Cristianismo no Mundo Bárbaro:


→ A desagregação do Império Romano e as invasões criaram um ambiente de insegurança.
→ As populações criaram a ideia de que a Igreja era a única instituição capaz de lhes dar
segurança. Mantinha-se organizada e com uma forte autoridade.
→ A Igreja assumiu a tarefa de evangelizar os povos bárbaros e instaurar a paz.
→ No final do séc. V uma grande parte dos reinos germânicos estava convertido ao
Cristianismo.

Igreja Católica – conjunto de crentes que seguem a religião cristã e obedecem ao Papa de
Roma.

PAPA – BISPO DE ROMA


Clero Regular: grupo de clérigos que pertencem a uma determinada ordem religiosa.
Vivem em mosteiros (monges, abades e freiras).
Clero Secular: Vivem junto das populações (Arcebispos, Bispos e Párocos)

Difusão do Monaquismo: (ver pág.112)


Outra das consequências da insegurança foi a difusão de mosteiros um pouco por toda a
Europa.
O monaquismo foi fortemente apoiado pelo Papa Gregório, o Grande.
Um dos principais impulsionadores foi o monge italiano, S. Bento de Núrsia, que fundou no

monte Cassino (em Itália) uma nova Ordem Religiosa – A Ordem Beneditina. Em

Portugal existiram mosteiros Beneditinos: os de Lorvão e Tibães.


Ordem Religiosa – comunidade de monges que deviam obedecer à mesma regra.

A SEGUNDA VAGA DE INVASÕES E O CERCO DA EUROPA:

Após um período de acalmia a Europa sofreu:


Novo período de invasões entre os sécs. VIII e X.

Entre 711 e 715 – Muçulmanos, provenientes do Norte de África, atravessaram o


estreito de Gibraltar, ocuparam a Península Ibérica e iniciaram ataques e pilhagens
nas regiões litorais do Sul (França e Itália), o que originou uma quebra do comércio
europeu com o Oriente;

Entre os séculos VIII e IX – os Vikings ou Normandos, originários da

Escandinávia atacaram as regiões litorais do Norte e do Ocidente da Europa.


Possuidores de barcos de casco baixo penetravam nos rios e saqueavam e
aterrorizavam as populações.

Entre os finais do séc. IX e a primeira metade do séc. X – os Magiares ou

Húngarosatacaram o centro da Europa (Alemanha, França e Itália). Bons


cavaleiros, armados de arco e flecha faziam ataques rápidos e ferozes.

Consequência das Invasões:


Económicas:
As comunicações fluviais e marítimas no Ocidente tornaram-se muito difíceis ou
mesmo impossíveis, o que levou à decadência do comércio.
Os ataques às cidades e as dificuldades de abastecimento das mesmas levou a
população a fugir para as zonas rurais (êxodo rural).
O artesanato e o comércio foram muito afetados, entrando em crise.
A agricultura, muito rudimentar, tornou-se a principal atividade económica, mas era
de subsistência (para consumo próprio, sem excedentes).
Surgiu, assim, uma nova economia: Ruralizada (concentração da população nos meios
rurais e predomínio da agricultura sobre as outras atividades económicas) e
de Subsistência (para consumo próprio, sem excedentes).
Políticas e Sociais:
Os monarcas foram incapazes de organizar a defesa dos seus reinos e perderam
poder;
Parte do poder, anteriormente pertencente aos monarcas, passou para os nobres
proprietários das terras;
Os mais fracos acolheram-se à proteção dos grandes senhores entregando-lhes as
suas terras em troca de proteção.

Nasce, assim, um novo regime económico, político e social – o feudalismo, cujo poder se
encontra nos grandes senhores locais da nobreza e do clero.
7
27ª Aula - Sociedade Europeia nos Séculos IX a XII
27ª Aula - A Sociedade Europeia nos Séculos IX a XII

Sumário: A sociedade europeia nos séculos IX a XII: clero, nobreza e povo. A


cultura medieval. O domínio senhorial. As relações feudo-vassálicas.

Se bem se lembram, iniciámos a aula vinte e sete observando várias


fotografias de povoações muralhadas, a refletir vivências de tempos perigosos
e extraordinariamente inseguros e que correspondem a uma necessidade
imperiosa de proteção sentida pelas populações.
As invasões, primeira vaga a partir de finais do século IV, seguida
do desmembramento do Império Romano do Ocidente, teve como
consequência uma inevitável fragmentação do poder com o surgimento dos
primeiros reinos bárbaros cujos reis se vão convertendo ao cristianismo e se
vão acomodando, e ao seus povos, em variadíssimas regiões da Europa
Ocidental. A segunda vaga de invasões, ainda num período de consolidação
destes reinos recentes que procuravam afirmar-se, a partir do início do século
VIII e que se prolonga até ao século XI, com as
invasões muçulmanas, vikings e húngaras, provocou muitos
constrangimentos entre a população europeia e o seu estilo de vida. Desde
logo o aumento da taxa de mortalidade, a diminuição da taxa de natalidade,
os sentimentos de insegurança e de medo generalizado, a fuga das cidades
para os campos já que eram as cidades, mais ricas, os alvos privilegiados dos
ataques dos sucessivos invasores. O comércio quase desapareceu, a principal
atividade económica passou a ser a agricultura, mas uma agricultura de
subsistência onde praticamente não havia lugar para os excedentes. Os reis,
sem conseguirem proteger convenientemente as populações, perderam poder
para a nobreza e o clero que vão assegurar a proteção possível a estas
populações, um pouco por toda a Europa e vão afirmando o seu poder.
A sociedade medieval, construída sobre as ruínas do Império Romano, era
constituída por duas ordens privilegiadas, Clero e Nobreza, muito minoritárias,
sendo que a esmagadora maioria da população integrava o Povo que era
a ordem não privilegiada. Por isso podemos afirmar que a sociedade medieval
era tripartida, porque dividida em três ordens, e trifuncional,porque a cada
ordem correspondia uma função distinta: ao clero competia orar,
à nobrezacombater e ao povo trabalhar. Acima de todos está o rei, o senhor
dos senhores, o suserano.
Clero e nobreza gozavam de enormes privilégios, estavam isentos do
pagamento de impostose, pelo contrário, recebiam-nos do povo, eram grandes
detentores de terras, exerciam importantes cargos na administração, aplicavam
a justiça nas suas terras, possuíam poder militar. Ao clero, para além da
oração, competia o ensino, a caridade, a assistência aos mais
necessitados, pobres e doentes.
O clero dividia-se em clero regular, o que está sujeito às regras das ordens
religiosas, abades, monges e frades, por exemplo Ordem de Cluny e de
Cister, e secular constituído pelo clero que habita entre a população,
constituído por padres e bispos. Quanto à cultura monástica os monges
dedicavam-se à cópia de manuscritos de livros gregos, romanos, cristãos,
muçulmanos e a sua ação contribuíu para salvar a cultura clássica. Pedro
Hispano (1210?-1277) foi o único papa português e adotou o nome de João
XXI.
Quanto à nobreza, dividida entre baixa e alta nobreza, particularmente alguns
dos seus membros mais poderosos, grandes senhores feudais, chegaram a
cunhar moeda, usurpando, assim, um poder que era prerrogativa dos reis. Os
nobres, muitos deles com exércitos próprios, preparavam-se para o combate
através dos torneios e das caçadas.
A cultura cortesã, produzida pela nobreza que se dedicava à literatura, esta
divide-se em poesia e prosa. Na poesia temos as cantigas de amor, cujo tema
era o amor do trovador pela sua dama; as cantigas de amigo que tratavam da
ausência do "amigo" e as cantigas de escárnio e maldizer em que o autor
satirizava e caricaturava a sociedade da época. Na prosatemos os romances
de cavalaria, vidas de santos e as crónicas.
Quanto ao povo, dividido em colonos, homens livres, e servos, homens não
livres que pertenciam à terra, ao povo competia trabalhar para si próprio e para
as restantes ordens sociais, trabalhava de sol a sol, vivia em condições
deploráveis, esmagado pelo pagamentos dos impostos que devia aos seus
senhores e que se traduziam no pagamento de rendas, parte da produção dos
mansos; corveias, trabalho na reserva e banalidades, pagamento devido pelo
uso dos equipamentos existentes no domínio senhorial, como o moinho,
o lagar, o forno...
A cultura popular era uma cultura oral que deriva do facto do povo ser
maioritariamente analfabeto e era composta por lendas, cantares de
trabalho e contos que eram muitas vezes divulgadas nas feiras, mercados e
romarias por jograis, bailarinos, músicos, cvantores, poetas
O domínio senhorial dividia-se em reserva e mansos. A reserva era explorada
diretamente pelosenhor através do trabalho dos colonos e servos.
Os mansos eram pequenas extensões de terrasenhorial cedidos aos
camponeses para exploração e da qual os camponeses teriam de tirar o seu
sustento e a parte que era devida em impostos, rendas, ao dono da
propriedade, o senhor feudal.
Devido à insegurança vivida durante séculos, um pouco por toda a Europa,
foram-se criando relações de vassalagem ou relações feudo-vassálicas,
sistema de dependências em que senhores menos poderosos, os vassalos, se
colocavam na dependência de senhores mais poderosos, os suseranos.
O rei era o suserano dos suseranos, aquele que não prestava laços de
vassalagem a ninguém.
A cerimónia do contrato de vassalagem dividia-se em homenagem, em que o
senhor menos poderoso se colocava na dependência e sob o poder do senhor
mais poderoso, segue-se o juramento de fidelidade em que o vassalo jura
cumprir o contrato, prestar auxílio militar e económico ao seu suserano em
troca de segurança, proteção e sustento. Segue-se a investidura em que o
vassalo recebe um cargo ou um feudo, normalmente constituído por terra.

A apresentação em PowerPoint explorada em contexto de sala de aula é a U -


A sociedade dos séculos IX a XII. Façam os exercícios do manual e se tiverem
dúvidas, já sabem, coloquem-nas através do chat do facebook ou do meu e-
mail.

Por último deixo-vos uns vídeos interessantes que selecionei no Youtube


propositadamente para vocês.
Votos de excelente trabalho!
C. 1: A EUROPA DO SÉCULO VI AO SÉCULO IX: 2ªS INVASÕES
BÁRBARAS
03-03-2012 19:35
A ligação entre benefício e vassalagem tornou-se tão forte, que os nobres
obedeciam ao rei, não por serem súbditos, mas por serem vassalos
beneficiados com a posse do feudo.
A Europa Ocidental enfrentou nova onde invasões nos séculos VIII, IX e X, o
que contribuiu para reforçar a ruralização e diminuir ainda mais o poder dos
monarcas.
OS VIKINGS ou NORMANDOS
A terra natal dos Vikings era a Noruega, Suécia e a Dinamarca. Eles e os seus
descendentes controlaram, pelo menos temporariamente, a maior parte da
costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na
França, Inglaterra, Sicília, Itália meridional e partes da Palestina.
Um povo guerreiro
Durante a época antiga e medieval eles estabeleceram vários contactos
comerciais com a Europa. Porém, entre os séculos VIII e XI, começaram a
fazer várias incursões no continente europeu com o objectivo de saquear
riquezas e conquistar terras. As pesquisas arqueológicas e os relatos históricos
indicam que, através dos rios, penetraram em território europeu com seus
barcos (drakars), levando o medo e a morte em regiões da França, Alemanha,
Inglaterra, Irlanda e Rússia.
A instabilidade, causada pelas invasões, fizeram com que o s europeus
construíssem castelos e reforçassem a segurança nos portos, mas de nada
adiantou em função do grande poderio bélico dos “povos do norte”. Além de ter
favorecido a construção de castelos, as incursões estimularam a
descentralização política durante o feudalismo.

Os Húngaros ou Magiares
Os historiadores crêem que as tribos nómadas magiares entraram na Bacia
dos Cárpatos sob a liderança do chefe tribal Árpad, em 896 d.C. Dedicando-se
inicialmente a incursões e ataques por toda a Europa (da Dinamarca à
Península Ibérica), os magiares tiveram a sua expansão bloqueada na batalha
de Lechfeld em 955. O Estado por eles criado na Bacia dos Cárpatos recebeu
a aprovação do Papa em 1001, com a conversão ao cristianismo dos líderes e
o reconhecimento de Estêvão I como rei da Hungria.
Guerreiros magiares ou húngaros
Quando da conquista húngara, a nação magiar contava provavelmente entre
250.000 e 450.000 pessoas. A população eslava pré-existente foi absorvida
pelos recém-chegados, com excepção dos habitantes dos territórios hoje
pertencentes à Eslováquia e à Croácia.
Invasão Muçulmana

Com a invasão Muçulmana de 711, e a derrota de Roderico (Rodrigo) em


Guadalete, a única resistência gótica séria, foi feita em Mérida. Com a sua
queda todo o noroeste foi submetido. Tropas Berberes (povos oriundos do
Norte de África) foram colocadas no centro de Portugal e Galiza., mas com a
revolta dos Berberes e a grande fome na região (740 - 750), estas foram
evacuadas.

Etiquetas:
C. 1: A Europa do século VI ao século IX: 2ªs Invasões Bárbaras
Partilhar

AS 1ªS INVASÕES BÁRBARAS

Mapa - As 1ªs Invasões Bárbaras.JPG (697,5 kB)


Etiquetas:
As 1ªs Invasões Bárbaras

Os Romanos chamavam Bárbaros aos povos que viviam fora do Império, por acharem que
tinha uma civilização inferior.
No séc. V o império foi invadido, tanto por terra como por mar.

Principais Povos Invasores

 Vândalos
 Visigodos
 Alanos
 Anglo-Saxões
 Bretás
 Alamanos
 Burgundios
 Ostrogodos
 Francos
 Suevos.

Formaram-se novos reinos na Europa na peninsula Ibérica surgiram os reinos dos Suevos e
dos Visigodos.
A europa entrou num período Histórico: A idade Média
Entre o séc.VII e X a Europa sofreu uma nova vaga de invasões:

 Muçulmanos
 Viking ou Norbandos
 Húngaros ou Magiares

Consequências das invasões Bárbaras

 Novo mapa Politico da Europa


 Fuga dos campos para as cidades
 Principais actividades económicas:Comércio e Artesanato

A Europa Cristã e o Islão nos séculos VI a IX

1. Quem eram os Germanos?


Os Germanos, a quem os Romanos chamavam Bárbaros (porque não
tinham a mesma cultura que os Romanos, não falavam latim, não tinham
os mesmos costumes, ...), invadiram a Europa, conduzindo à queda do
Império Romano do Ocidente, em 476.
2. Identifica os povos bárbaros que invadiram a Europa no século V e
as regiões conquistadas.
Os Ostrogodos invadiram a Península Itálica, os Francos a Gália, os
Visigodos e os Suevos a Península Ibérica e os anglo-saxões a Britânia.
3. Quais foram as consequências políticas das invasões bárbaras?
O Império Romano do Ocidente desagregou-se e formaram-se novos
reinos, iniciando-se um período que é costume designar-se Idade Média
(do século V ao século XV): o dos Suevos e dos Visigodos na Península
Ibérica; o dos Francos em França, o dos Anglo-Saxões na Grã-Bretanha,
o dos Ostrogodos na Península Itálica e dos Vândalos no Norte de África.
4. Descreve a importância da Igreja na época.
Nesta época, o prestígio da Igreja Católica aumentou, graças à
cristianização dos bárbaros e ao facto de, muitas vezes, terem sido os
bispos a organizar a defesa das cidades.
5. Descreve as consequências económicas das invasões bárbaras.
Devido às invasões bárbaras, vivia-se um clima de insegurança e de
medo.
O clima de insegurança provocou a regressão económica: o comércio
enfraqueceu, as cidades diminuíram de tamanho e perderam a sua
importância, e a economia ruralizou-se, ou seja, a principal atividade
económica passou a ser a agricultura. Em vez de uma economia
mercantil, urbana e monetária, passa a existir uma economia de
subsistência, isto é, as pessoas sobreviviam à custa daquilo que
produziam. A posse da terra passa a ser sinónimo de poder e de riqueza.
6. Identifica os povos invasores durante a 2ª vaga de invasões.
Os povos que invadiram a Europa numa 2ª vaga (séculos IX a XI) foram
os Vikings (todo o litoral da Europa), os Muçulmanos ( litoral da Europa
Mediterrânica) e os Húngaros (Europa de leste)
7. Descreve as principais ideias do Islamismo
As principais ideias do Islamismo são:
- Considerando-se portador da palavra de Deus (profeta), Maomé deu
origem a uma nova religião monoteísta: o Islamismo (=submissão à
vontade de Deus)
- O livro sagrado dos muçulmanos (= crentes) é o Alcorão.
- A religião assenta nos cinco pilares da fé (as obrigações religiosas que
todos os Muçulmanos têm de cumprir, nomeadamente o jejum durante o
Ramadão e a peregrinação à cidade de Meca)
- A Hégira consiste na fuga de Maomé de Meca para Medina.
8. Descreve a expansão política e comercial dos muçulmanos nos
séculos VII a IX.
Os califas (=chefes religiosos e políticos) iniciaram o movimento de
expansão, formando um grande Império, que ia da Península Ibérica ao
rio Indo, na Ásia, ocupando todo o Norte de África e o Médio Oriente. Em
todo o Império, os muçulmanos desenvolveram uma vasta rede de rotas
comerciais.
9. Indica alguns contributos da civilização islâmica.
Os Muçulmanos, entre os séculos VII a IX, desenvolveram uma cultura
extremamente rica e criativa, nomeadamente no domínio da ciência, da
literatura e da arte. Foram eles os responsáveis pela numeração árabe e o
aparecimento do número zero

S-ar putea să vă placă și