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FACULDADE DE ECONOMIA
Para cada um dos pontos seguintes, haverá no mínimo uma alínea que melhor descreve e/ou se identifica
com o processo descrito. Indique para cada caso, pelo menos uma alínea que lhe parece mais apropriada
às circunstâncias.
1. Quais dos seguintes factos constituem pontos de contacto entre a Auditoria Interna e a Externa:
2. Qual é a melhor das seguintes afirmações no que concerne ao principal objectivo do auditor interno
quando faz a revisão do sistema de controlo interno:
2.1 A revisão visa criar uma protecção razoável contra fraudes ou desfalques que podem ser cometidos
pelos trabalhadores da empresa
2.2 A revisão visa criar base para sugestões construtivas para os gestores da empresa melhorar o
sistema de controlo interno
2.3 Avaliam se o controlo interno proporciona uma garantia razoável de que os objectivos da
organização se cumpriram com eficiência e eficácia
2.4 A revisão visa criar o método para a salvaguarda dos activos, verificar a exactidão e confiança dos
dados contabilísticos, promover a eficiência operacional e encorajar o cumprimento das normas,
regulamentos e políticas estabelecidas
2.5 Todas as anteriores
2.6 Nenhuma das anteriores
4.1 A identificação das funções mais relevantes dentro da empresa e os problemas críticos que as
podem afectar
4.2 As revisões específicas dos relatórios intercalares
4.3 O Risco e a Materialidade
4.4 Conhecimento do Negócio
4.5 O conhecimento dos Sistemas Contabilísticos e de Controlo Interno
4.6 Todas as anteriores
4.7 Nenhuma das anteriores
4.8 4.1 e 4.2
5. Os vales constantes do saldo de caixa deverão ser emitidos e controlados com base no (s) seguinte (s)
pressuposto (s):
6. Uma estrutura de controlo interno adequado para movimentação de valores em Caixa e Bancos
pressupõe a observância de um ou o seguinte conjunto de procedimentos:
6.1 Cruzamento os cheques e verificar a concordância entre o extenso e o algarismo e rubricar tudo
como prova de ter conferido
6.2 Confrontar os registos efectuados pela empresa com os efectuados pelas instituições bancárias
6.3 Separar os cheques pré – datados e registá-los no livro próprio ou num ficheiro informático
6.4 Os cheques em branco devem estar à guarda de um responsável e em lugar seguro
6.5 As contagens físicas de caixa devem ser feitas de surpresa e na presença do tesoureiro e após o
início das contagens, este não pode abandonar a sessão
6.6 Todas as alíneas anteriores
6.7 Nenhuma das alíneas anteriores
7.1 Os bens da empresa devem ser protegidos contra deterioração e perdas por um seguro adequado
ainda que não actualizado, cuja extensão devem ser cuidadosamente considerados
7.2 Os serviços de contabilidade não são responsáveis pelo cálculo mas sim pelo lançamento
contabilístico das amortizações e reintegrações dos bens imobilizados
7.3 As amortizações são calculadas considerando que o custo original do bem é absorvido no período
estimado de vida útil técnico-económica e de acordo com as taxas definidas legalmente ou
estabelecidas pela Administração da Empresa
7.4 As amortizações são feitas em dotações diárias e são emitidos no fim de cada mês os respectivos
mapas de Amortização, para apresentação às respectivas entidades oficiais
7.5 Todas as anteriores
7.6 Nenhuma das anteriores
8.1 Uma pessoa sénior da empresa deverá ser responsável pela autorização de todas as transacções
de vendas a prazo
8.2 Os stocks estão correctamente descritos e classificados no balanço
8.3 Todas as facturas de vendas a crédito deverão ser sequencialmente pré-numeradas
8.4 Uma pessoa independente deverá verificar a exactidão da informação registada nas facturas de
vendas a crédito
8.5 Todas as anteriores
8.6 Nenhuma das anteriores
No passado dia 9 de Abril de 2009, o senhor Adalberto Gomes de Assunção foi nomeado auditor interno
chefe do recém-criado departamento de auditoria interna da empresa AS supermercado Lda., com
delegações em todo o país. Parte significativa das posições chave bem como 60% do capital pertencem a
membros da mesma família.
A primeira acção do auditor interno foi investigar o declínio da margem bruta de vendas da delegação de
Nacala Porto. De acordo com as contas de gestão produzidas para o mês de Dezembro de 2008, a
margem bruta de vendas desta delegação era substancialmente abaixo da média das outras delegações,
mesmo considerando que (i) Todas as delegações praticam o mesmo preço de vendas (ii) Foi realizada
uma inventariação física das mercadorias nos armazéns de todas as delegações, com a participação dos
auditores internos.
Uma revisão analítica preliminar do auditor interno, revelou que a causa do declínio da margem bruta de
vendas (e consequentemente dos lucros) da delegação de Nacala Porto era um aumento consistente das
compras que não tinham a devida correspondência de aumento de existências ou de vendas.
Durante a entrevista que o auditor interno teve com o gerente da delegação, o senhor Bila de Deus, a cerca
do declínio da margem bruta de vendas, ele atribui este facto a erros cometidos pelo contabilista
recentemente contratado pela delegação na contabilização das compras da delegação.
ii. A original do pedido de compras é enviada para os fornecedores e cópia arquivada por ordem
numérica;
iii. Na recepção das mercadorias, o senhor João Alves compara as quantidades recepcionadas com a
guia de remessa do fornecedor e o correspondente pedido de compra, rubricando a guia de
remessa;
vi. O contabilista arquiva temporariamente a guia de remessa enquanto espera pela recepção da
factura do fornecedor;
vii. Quando a factura do fornecedor é recebida o contabilista compara-a com a respectiva guia de
remessa. Quaisquer diferenças entre os dois documentos ou erros na factura encontrados, esta
são devolvidas ao fornecedor para a correcção;
viii. Depois das verificações acima a factura é registada pelo contabilista no razão de compras a prazo;
x. O senhor Bila de Deus (o único assinante da conta) compara o valor do cheque com a
reconciliação de conta corrente do fornecedor a pagar, assina o cheque e depois devolve todo o
processo de pagamento para o contabilista;
xi. Finalmente, regista o cheque no razão da conta bancos, e o contabilista envia-o para o fornecedor;
1.1 Deficiências que possibilitam o senhor João Alves comprar mercadorias para o seu uso e benefício
pessoal;
1.2 Deficiências que possibilitam o senhor João Alves pagar pelas mercadorias adquiridas mais do
que o valor real das compras;
1.3.1 Deficiências que possibilitam a delegação (i) emitir cheques e pagar transacções fraudulentas e
(ii) deficiências que possibilitam a ocorrência de erros não detectáveis nos registos contabilísticos
das Compras.