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Índice
O governo AAFDL não cometeu atos que permitem a negação do seu direito de
representação
Um novo Governo, mesmo que efetivo, não poderá ser reconhecido se a sua efetividade se
estruturar na violação de determinadas normas internacionais, nomeadamente, normas de ius
cogens, nomeadamente a negação de do direito de autodeterminação do povo de Tália ou a
violação de direitos humanos.
O que nunca se verificou.
A AAFDL é um movimento de libertação nacional e que, por isso, age em nome do povo de
Tália. Tal estatuto é concedido aos movimentos que exerçam algum controlo sobre um conjunto
de indivíduos que goza plenamente do direito de autodeterminação.
Verificando-se esta situação, só se pode concluir que a AAFDL teve legitimidade
internacional para usar a força contra o Governo do Rei Albad.
foram sempre respeitados todos os Direitos os Direitos Humanitários respeitantes a
Conflitos Armados Internacionais.
Os ataques efetuados com recurso a armas químicas e os crimes de guerra que causaram
320 mortos nunca foram levados a cabo pela AAFDL, tendo antes como autores o grupo
terrorista BAR. Tal situação é reconhecida pelo mais prestigiado jornal de Muriel, O BERRO.
DESENVOLVER
Condenação da ocupação de parte do seu território por forças talianas como ilegítima
O art. 2º, n.º 4, da CNU estabelece o Princípio da proibição do uso da força nas relações
internacionais, independentemente da motivação. Ficando apenas ressalvas as seguintes
situações:
o A legitima defesa (51º CNU)
o As medidas adotadas ou autorizadas pelos órgãos competentes da ONU para
manter ou restabelecer a paz e a segurança internacional (42º CNU)
o As medidas adotadas contra anteriores Estados inimigos (107º e 53º/1 CNU)
o As medidas adotadas por organizações regionais (52º/1 CNU)
Nenhuma destas situações se verifica (explicar porquê), por isso, a intervenção das
forças murieis violam este preceito, mesmo que tivessem invadido Tália por razões
humanitárias, isto porque os arts. 55º e 56º da CNU obrigam os seus Estados-membros a
promover os direitos humanos e não a protegê-los, pois usando tal formulação isso levaria a que
se legitimassem intervenções internacionais precipitadas face à atuação das NU.
Além disso, o direito costumeiro, não atribui aos Estados o direito de, unilateral ente,
invadirem por razões humanitárias, pois tal decisão cabe unicamente ao Conselho de Segurança,
de acordo a Cimeira mundial sobre a Responsabilidade de proteção (U.N Doc. A/60/L.1).
O Governo do Rei Albad não podia convidar a invasão tendo como propósito a
restauração do seu governo, pois, tal circunstância, viola o Direito Internacional que não
reconhece uma intervenção com esse propósito; tal desconsideração pelo auxílio a pedido do
Governo deposto verificou-se nos seguintes casos: Granada (1983), Panamá (1989) e Serra Leoa
(1997) – Resoluções 38/7, 44/240 e 1997/958 das Nações Unidas, respetivamente.
Tendo em conta tais factos, o Reino de Muriel é responsável pelo ilegítimo uso da força
contra o Reino de Tália.