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Defesa do Reino de Tália

Índice

Falar da competência do TIJ??

 Reconhecimento do governo AAFDL como o representante legítimo do Reino de Tália


 O Costume internacional confere o direito de representação aos governos que
exerçam o controlo efetivo
 O governo AAFDL exerce um controlo efetivo
 O governo AAFDL cometeu atos que permitem a negação do seu direito de
representação
 Condenação da ocupação de parte do seu território por forças talianas como ilegítima
 O uso da força pelas forças militares de Muriel viola o direito internacional

 Reconhecimento do governo AAFDL como o representante legítimo do Reino de Tália

Face ao golpe de Estado que determinou o afastamento do Rei Albad, é necessário


determinar qual o Governo que pode representar legitimamente o Reino de Tália.
Por isso, o Reino de Tália pede que este Tribunal considere como seu legítimo representante
o Governo d AAFDL tendo em conta os seguintes factos: 1) o direito costumeiro internacional
confere o direito de representação aos governos que exerçam o controlo efetivo sobre o
território e povo do Estado; 2) o Governo da AAFDL exerce esse controlo efetivo; e, por fim, 3)
não existe nenhuma circunstância que determine a negação desse direito de representação.
Passarei a concretizar estes três argumentos:

 O Costume internacional confere o direito de representação aos governos que


exerçam o controlo efetivo

Apenas um Governo que detenha o controlo efetivo do território do Estado é que


consegue cumprir as obrigações internacionais a que esse Estado está adstrito (Tinoco), e a
forma como ocorreu a alteração de Governo (legitimada ou não pelas leis internas do Estado)
não é suficiente para negar essa autoridade. Neste sentido, o costume internacional apenas
reconhece a legitimidade de representação aos governos com o controlo efetivo do Estado.
A prática internacional vai neste sentido.
Desde logo, importa referir a Resolução da Assembleia Geral das Nações 2758 na qual a
AG refere-se à República Popular da China (que exerciam o controlo efetivo), como os
“representantes legítimos” desse Estado. Além deste caso, importa ainda referir o
reconhecimento, por parte da AG, dos governos militares de Musharraf no Paquistão (cujo golpe
de estado ocorreu em 1999) e de Chulanont na Tailândia (golpe de estado de 2006).
Ora face a esta prática generalizada e consistente dos Estados em recorrer ao critério
do controlo efetivo, só nos é possível concluir que só estes Governos é que podem ser
considerados representantes legítimos.

O facto de os EUA e da China não reconhecerem a legitimidade do Governo da AAFDL


não é determinante.
Tal como refere a Doutrina Estrada, que passa a ser a doutrina prevalecente a partir dos
anos 80, a legitimidade dos Governos é automática, independentemente do modo como a
adquiriram. O reconhecimento expresso releva apenas em situações de conflitos armados
(como é o caso); mas, no entanto, um não reconhecimento por parte de um Estado é irrelevante
pois, há situações em que um Estado não pode recusar praticar certos actos perante um
Governo que não reconheceu, sob pena de praticar um ato ilícito (p.e., estar vinculado a um
Tratado).
Ora, só é possível concluir que este não reconhecimento não afeta a representação pelo
Governo da AAFDL.

Resposta (se for alegado a falta de legitimidade constitucional do Governo AAFDL)


É verdade que existem casos em que foi reconhecida a legitimidade para representar o
Estado a Governos que não detinham o controlo efetivo dos Estados (p.e., situação do Haiti em
1994), no estando tais situações são raras, logo não estando verificados os requisitos da
generalidade e consistência não se pode considerar que há um prática internacional reiterada,
logo não há a formação de um costume internacional nesse sentido. [Nem mesmo o exposto
nos arts. 30º, do Acto Constitutivo da União Africana, e 9º, da Carta da Organização dos Estados
Americanos].
Considerando estas circunstâncias só se pode concluir que o costume internacional não
confere legitimidade de representação baseado apenas na legitimidade constitucional.

 O governo AAFDL exerce um controlo efetivo

O controlo efetivo é determinado por diversos factores, sendo um deles, o controlo


sobre a capital e sobre o aparelho do Estado. Ora, o Governo de AAFDL controla Fedule, capital
do Reino de Tália, além de que também controla o Palácio Real. Além de controlar a capital, o
Governa da AAFDL também controla a maioria do território de Tália, e nesse sentido, o facto de
o Governo do Rei Albad controlar uma parte minoritária do território não releva para
desconsiderar o controlo efetivo do Governo de AAFDL.
Neste sentido, o Governo de AAFDL exerce um controlo efetivo.

 O governo AAFDL não cometeu atos que permitem a negação do seu direito de
representação

Um novo Governo, mesmo que efetivo, não poderá ser reconhecido se a sua efetividade se
estruturar na violação de determinadas normas internacionais, nomeadamente, normas de ius
cogens, nomeadamente a negação de do direito de autodeterminação do povo de Tália ou a
violação de direitos humanos.
O que nunca se verificou.

Após o controlo da maioria do Reino de Tália é instaurada uma monarquia constitucional,


sendo essa caracterizada por ser um sistema político há um monarca que, no caso, foi nomeado
pelo parlamento de Tália havendo assim uma legitimação democrática indireta. Após essa
nomeação, é aprovada uma Carta Constitucional democrática, na qual se conferem liberdades
fundamentais ao povo taliano.
Ora, só se pode concluir que, face a estas circunstâncias – legitimação democrática e o
respeito pelos direitos civis – não se verifica nenhuma circunstância que impeça o
reconhecimento do Governo de AAFDL como o legítimo representante do Reino de Tália.

A AAFDL é um movimento de libertação nacional e que, por isso, age em nome do povo de
Tália. Tal estatuto é concedido aos movimentos que exerçam algum controlo sobre um conjunto
de indivíduos que goza plenamente do direito de autodeterminação.
Verificando-se esta situação, só se pode concluir que a AAFDL teve legitimidade
internacional para usar a força contra o Governo do Rei Albad.
foram sempre respeitados todos os Direitos os Direitos Humanitários respeitantes a
Conflitos Armados Internacionais.
Os ataques efetuados com recurso a armas químicas e os crimes de guerra que causaram
320 mortos nunca foram levados a cabo pela AAFDL, tendo antes como autores o grupo
terrorista BAR. Tal situação é reconhecida pelo mais prestigiado jornal de Muriel, O BERRO.
DESENVOLVER

 Condenação da ocupação de parte do seu território por forças talianas como ilegítima

 O uso da força pelas forças militares de Muriel viola o direito internacional

O art. 2º, n.º 4, da CNU estabelece o Princípio da proibição do uso da força nas relações
internacionais, independentemente da motivação. Ficando apenas ressalvas as seguintes
situações:
o A legitima defesa (51º CNU)
o As medidas adotadas ou autorizadas pelos órgãos competentes da ONU para
manter ou restabelecer a paz e a segurança internacional (42º CNU)
o As medidas adotadas contra anteriores Estados inimigos (107º e 53º/1 CNU)
o As medidas adotadas por organizações regionais (52º/1 CNU)

Nenhuma destas situações se verifica (explicar porquê), por isso, a intervenção das
forças murieis violam este preceito, mesmo que tivessem invadido Tália por razões
humanitárias, isto porque os arts. 55º e 56º da CNU obrigam os seus Estados-membros a
promover os direitos humanos e não a protegê-los, pois usando tal formulação isso levaria a que
se legitimassem intervenções internacionais precipitadas face à atuação das NU.
Além disso, o direito costumeiro, não atribui aos Estados o direito de, unilateral ente,
invadirem por razões humanitárias, pois tal decisão cabe unicamente ao Conselho de Segurança,
de acordo a Cimeira mundial sobre a Responsabilidade de proteção (U.N Doc. A/60/L.1).
O Governo do Rei Albad não podia convidar a invasão tendo como propósito a
restauração do seu governo, pois, tal circunstância, viola o Direito Internacional que não
reconhece uma intervenção com esse propósito; tal desconsideração pelo auxílio a pedido do
Governo deposto verificou-se nos seguintes casos: Granada (1983), Panamá (1989) e Serra Leoa
(1997) – Resoluções 38/7, 44/240 e 1997/958 das Nações Unidas, respetivamente.
Tendo em conta tais factos, o Reino de Muriel é responsável pelo ilegítimo uso da força
contra o Reino de Tália.

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