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Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício,

graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo(1964-1967) e


realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. No mesmo ano, casou-se com
a pianista Lélia Deluiz Wanick. Eles se engajaram no movimento de esquerda contra a
ditadura militar. Depois de emigrar em 1969 para Paris. Salgado inicialmente trabalhou
como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres.
Ao completar 29 anos, em uma viagem à África, levando consigo uma
máquina fotográfica de sua esposa, Lélia Wanick Salgado, ele teve
seu encontro definitivo com a fotografia. Fotografar o inspirou tanto
que logo depois ele tornou-se independente em 1973, como foto-
jornalista e, em seguida, voltou para Paris.

Sebastião descobre no trabalho fotográfico a melhor forma de


enfrentar os acontecimentos planetários, principalmente em seus
aspectos econômicos. É seguindo por este caminho que ele se
transforma em um dos principais e mais venerados fotógrafos da
atualidade, no campo do fotojornalismo. Desde os primeiros
momentos ele se dedicou a retratar os excluídos, os que se
encontram à margem da sociedade.

Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e


Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos
sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado
documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra
o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan no dia 30 de
março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de
todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto
pessoal: uma viagem à África.

Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América


Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O
"Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma
longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem
Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele
concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o
mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um
feito monumental que confirmou sua reputação como foto
documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua
atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de
pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo,
publicados em 2000 e aclamados internacionalmente. Já entre 1986,
produziu a série Trabalhadores, em que documentou o trabalho
manual e as árduas condições de vida dos trabalhadores em várias
regiões do mundo.
Seus livros principais são:

1º- Other Americas (Outras Américas, 1986), que trata das condições de vida
dos camponeses latino-americanos;
2º- Sahel: L''Homme en Detresse (Sahel: o Homem em Agonia, 1986) que
aborda a seca na região africana do Sahel;
3º- Trabalhadores (1993), sobre a mudança nas relações de produção do
trabalho manual;
4º- Terra (1997), que mostra a pobreza e a questão agrária no Brasil.
Obras
 Trabalhadores (1996)
 Terra (1997)
 Serra Pelada (1999)
 Outras Américas (1999)
 Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
 Êxodos (2000)
 O Fim do Pólio (2003)
 Um Incerto Estado de Graça (2004)
 O Berço da Desigualdade (2005)
 África (2007)
 Gênesis (2013)
 Perfume de Sonho (2015)

Na construção de um açude para a retenção das águas da chuva durante a grande seca de
1982-3, no sertão do Ceará, os trabalhadores pobres recebiam como remuneração a
alimentação necessária à subsistência. Ceará, 1983.

Sensação: Com cores escuras e rica em detalhes, a foto transmite a miséria vivida pelos
migrantes sem-terra no Brasil e a luta pela por um pedaço de chão. A intenção do autor de
chocar com a intensidade retratada pela foto é clara, tendo em vista a proximidade e o foco
tidos por Sebastião.

A imagem saída da máquina fotográfica de Sebastião Salgado mostra valores de vida e coloca
questões dicotômicas como: a fragilidade e a força, o belo e o feio, o real e o ideal, o efêmero e
o eterno, o prazer e o desprazer, o ser e o não-ser, o agora e o depois, o homem e a sociedade.
De um lado, o conceito intelectual, cognitivo, do outro, o cultural, o ético, a sensibilidade. É a
miséria humana, a pobreza, a insegurança e a incerteza transformada em beleza visual, pois
está ali retratado o homem na sua condição humana.

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