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A JAN / 2006
EMBARCAÇÕES EM TERMINAIS -
OPERAÇÕES COM BALSAS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Transporte Marítimo de
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Petróleo, Derivados e
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
Bio-Combustíveis
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.4.
2.4 Terminal
3.1 Generalidades
3.1.1 O terminal deve ter um plano de emergência e combate à poluição, que deve ser
amplamente divulgado entre todos os envolvidos nas operações.
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3.1.2 Todo pessoal envolvido deve estar treinado, capacitado e familiarizado com os
perigos oriundos do manuseio do petróleo e seus derivados e álcool, de forma a executar as
operações e atuar em caso de emergência.
3.1.3 O acesso à área de operações delimitada pelo terminal, somente deve ser permitido
ao pessoal diretamente envolvido.
3.1.4 Um contingente de sobreaviso a bordo deve ser mantido para combater qualquer
emergência.
3.1.5 Antes de iniciar o manuseio de qualquer carga, o convés da barcaça deve estar isento
de resíduos tais como trapos e serragem, e todos os embornais e drenos devem ser
bujonados de modo eficaz. A água da chuva eventualmente acumulada no convés da
embarcação, deve ser periodicamente esgotada para o terminal.
Nota: Material para absorção e coleta de produtos em caso de vazamento deve ser
mantido a bordo.
3.1.7 Todas as linhas, braços de carregamento e mangotes que não estiverem em uso
devem estar seguramente flangeados.
3.1.8 Mangueiras de combate a incêndio, tanto da balsa como do terminal, devem ser
mantidas e posicionadas próximo à proa e à popa da embarcação e canhões fixos do
terminal, se existirem, devem ser direcionados para aqueles locais.
3.1.9 A rede de incêndio deve ser mantida pressurizada e no caso de não ser possível, a
bomba de combate a incêndio deve estar em perfeitas condições de uso, pronta para operar
se houver emergência.
3.1.10 As balsas devem permanecer com as bocas de visita, medição e outras, totalmente
fechadas durante a operação.
3.1.12 Durante a operação, não deve ser permitida a atracação de outras embarcações a
contrabordo quando o produto manuseado tiver ponto de fulgor abaixo de 60 °C.
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3.2.1 Devem ser utilizados cabos de fibras sintéticas tais como polipropileno ou poliamida
(“nylon”), compatíveis com o porte da balsa, em bom estado de conservação, para a
amarração da balsa.
3.2.3 Devem existir procedimentos que permitam uma largada rápida e segura da balsa em
caso de emergência.
A bordo das embarcações, somente devem ser utilizados equipamentos e acessórios para
uso em atmosferas inflamáveis que tenham sido aprovados por autoridade competente. O
uso de rádios portáteis, gravadores, calculadoras, máquinas fotográficas, telefones
celulares, “pagers”, “notebook” e outros no convés ou em locais onde possa ser encontrado
gás inflamável, não é permitido.
3.4 Comunicações
O terminal deve ter um procedimento específico de comunicação com a balsa, sendo que:
a) deve ser o mais eficiente possível e deve ser testado antes de iniciar a
operação;
b) um sistema secundário de comunicação alternativo deve ser acordado;
c) um canal de rádio UHF/VHF exclusivo para a comunicação deve ser definido.
As balsas providas de praça de máquinas e/ou casa de bombas abaixo do convés, devem
possuir ventilação forçada nesses compartimentos.
As balsas somente devem ser contratadas se forem inspecionadas e atenderem aos itens
da lista de verificação do ANEXO A.
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4 CONDIÇÕES OPERACIONAIS
4.1.2 As manobras para aproximação do píer devem ser realizadas segundo as condições
específicas do terminal, as quais devem ser do conhecimento do transportador.
4.1.3 A amarração deve ser feita de forma segura, de acordo com os procedimentos
próprios do terminal.
4.2.2 A lista de verificação da balsa do ANEXO B, deve ser totalmente preenchida e para os
itens não atendidos deve constar uma observação e/ou recomendação.
4.2.3 Caso as condições operacionais da balsa não atendam a qualquer dos itens do
ANEXO B, a operação não deve ser iniciada e o fato deve ser imediatamente comunicado
ao supervisor para as providências cabíveis.
4.3 Conexão
4.3.4 Todas as tomadas de carga devem ser dotadas de um flange cego e cuidados devem
ser tomados para que a seção entre a última válvula e o flange cego esteja isenta de
pressão ou qualquer produto.
4.3.5 Os mangotes devem ser manuseados com cuidado e não devem ser arrastados sobre
uma superfície, ou rolados de forma que possam ficar torcidos.
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4.3.7 Os braços de carregamento devem ser manuseados de forma segura para que a
integridade dos equipamentos e das pessoas envolvidas seja preservada.
4.4 Carregamento
4.4.1 O alinhamento das redes do terminal/balsa deve ser verificado antes do acionamento
da bomba.
4.4.3 A balsa deve possuir um alarme de nível alto no tanque que está recebendo produto,
sendo ajustada a altura máxima de operação em 96 % da capacidade do tanque, no
máximo.
4.4.4 O carregamento deve ser realizado pelo “manifold”, não sendo permitido o
carregamento por meio de mangotes através de bocas de visita ou elipses dos tanques.
4.4.5 Durante o carregamento das balsas, o tanque de terra que está enviando produto
deve ser monitorado pelo terminal.
4.4.7 O nível dos tanques de carga cujo carregamento foi concluído, deve ser verificado
freqüentemente até a conclusão das operações dos demais tanques.
4.5 Descarga
4.5.2 As medições de produto e água livre devem ser realizadas em todos os tanques,
observando-se a altura em um único ponto de referência na boca de medição.
4.5.3 O terminal deve se certificar de que está pronto para o recebimento, passando
imediatamente essa informação ao transportador.
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4.5.4 A válvula do “manifold” da balsa só deve ser aberta após a pressurização da rede de
bordo, para evitar retorno de produto.
4.5.5 Ao final da descarga, o terminal deve medir a balsa para apurar as quantidades
descarregadas após o bloqueio das válvulas do terminal e emitir um certificado das
condições finais de descarga da balsa.
4.6 Desconexão
4.7.1 Na liberação final da balsa devem ser medidos os níveis de produto e água, a
temperatura em todos os tanques e colhidas as amostras, conforme os produtos e
procedimentos do terminal.
4.7.2 A quantidade apurada em terra deve ser comparada com a quantidade apurada a
bordo, sendo que o terminal deve estabelecer os seus próprios critérios para definir o
percentual de diferenças aceitáveis.
4.8 Desatracação
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4.9.2 Caso as condições operacionais da balsa não atendam a qualquer dos itens do
ANEXO C, a operação não deve ser iniciada e o fato deve ser imediatamente comunicado
ao supervisor para as providências cabíveis.
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/ANEXOS A, B e C
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LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO
DE BALSA
DATA:
NOME DA EMBARCAÇÃO/BALSA:
NOME DO PROPRIETÁRIO:
NOME DO COMANDANTE:
NOME DO OPERADOR:
ENDEREÇO:
TELEFONE DE CONTATO:
o
CERTIFICADO DE REGISTRO N :
ANO DE CONSTRUÇÃO:
POTÊNCIA DO PROPULSOR:
TIPO DE OPERAÇÃO:
PRODUTOS A TRANSPORTAR:
A BALSA POSSUI PLANO DE EMERGÊNCIA PARA ABANDONO, INCÊNDIO, POLUIÇÃO, SAÚDE (INCLUI
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CENÁRIOS, AÇÕES E CONTATOS)?
A BALSA POSSUI ALGUM SEGURO PARA ACIDENTES (PESSOAL, CASCO, TERCEIROS, CARGA,
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POLUIÇÃO)?
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2671 REV. A ANEXO A - FOLHA 01/07.
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO
DE BALSA
25 EXISTE VHF?
40 A BALSA É DOTADA DE MEIOS DE ACESSO SEGURO (ESCADA QUEBRA PEITO E PRANCHA MÓVEL)?
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2671 REV. A ANEXO A - FOLHA 03/07.
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO
DE BALSA
O TESTE HIDROSTÁTICO DOS MANGOTES DE CARGA E DAS REDES DE CARGA ESTÁ DENTRO DO
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PERÍODO DE VALIDADE DE 1 ANO (PRESSÃO DE TESTE 1,5 PRESSÃO DE TRABALHO)?
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2671 REV. A ANEXO A - FOLHA 04/07.
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO
DE BALSA
OS TRAPOS UTILIZADOS SÃO RECICLÁVEIS, COM SEU TRATAMENTO EFETUADO POR FIRMA
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HABILITADA POR ÓRGÃO AMBIENTAL LOCAL?
AS MARCAS DE CALADO (MEIA NAU, PROA E POPA ) E DE BORDA LIVRE ESTÃO CORRETAMENTE
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FIXADAS E LEGÍVEIS?
O TESTE DE CONTINUIDADE ELÉTRICA DOS MANGOTES (6 ohms A 10 ohms) FOI REALIZADO NOS
116
ÚLTIMOS 12 MESES?
OBSERVAÇÕES
ASSINATURAS E CARIMBOS
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2671 REV. A ANEXO A - FOLHA 07/07.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1