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Dietoterapia na Doença

Celíaca e na Intolerância à
Lactose
Prof. Dra. Cristina Fajardo Diestel
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical

 É causada por uma reação ao glúten

 Trigo - Gliadina,
 Cevada – Hordeína
 Aveia - Avenina
 Centeio - Secalina

 Manifesta-se normalmente na infância (1-3 anos),


mas também na idade adulta
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical
 Afeta a mucosa das porções proximal e média do intestino
delgado, mas os segmentos mais distais também podem estar
envolvidos.

 A atrofia e o achatamento das vilosidades afetam gravemente, a


área disponível para absorção de nutrientes.

 Células das vilosidades  deficientes nas dissacaridases e


peptidases e também nos carreadores necessários para transporte
de nutrientes para a corrente sangüínea.

 A liberação diminuída de colecistoquinina diminui as secreções da


vesícula biliar e pancreática e contribui ainda mais para a má
absorção.
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical

Mucosa Intestinal Normal Mucosa Intestinal Atrofiada


Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical
 As pessoas com doença celíaca  sem sintomas ou com desconforto GI + má
absorção + desnutrição.

 Quadro clínico:
 diarreia crônica,

 distensão abdominal,

 flatulência,

 anemia ferropriva,

 osteoporose de início precoce,

 familiares de primeiro e segundo graus de pacientes com DC,

 síndrome do intestino irritável,

 hipocalcemia,

 na deficiência de ácido fólico e

 vitaminas lipossolúveis

 retardo do crescimento em crianças


Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical
Manifestações extra-intestinais da doença celíaca e suas possíveis causas

Órgão Manifestação Causa provável

Hematopoiético Anemia Deficiência de folato, ferro, vitamina B12


Hemorragia, púrpura Hipoprotrombinemia, geralmente devido a má absorção de vitamina
K
Esquelético Osteomalácia Absorção prejudicada de vitamina D
Osteoporose, dor óssea Formação de sabões de cálcio insolúveis por ácidos graxos no lúmen
intestinal levando a transporte e absorção de cálcio defeituosas

Muscular Parestesias, Câimbras Depleção de cálcio ou magnésio devido à absorção precária


musculares, tetania, fraqueza Hipocalemia devido a perdas a potássio

Neurológico Neuropatia periférica Deficiências de vitaminas tais como tiamina e vitamina B12

Endócrino Hiperpartireoidismo 2° Má absorção de cálcio e vitamina D causando hipocalcemia


Hipopituitarismo 2° Desnutrição devido à má absorção
Insuficiência adrenocortical Hipopituitarismo
Hiperceratose folicular Deficiência de vitamina A
Petéquias e euimoses Hipoprotrombinemia
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical

 Diagnóstico  fazer antes de introduzir a


dietoterapia
 a dieta pode alterar negativamente os resultados dos
testes sorológicos e melhorar a histologia.

 Diagnóstico de DC nem sempre é fácil de ser


realizado.

 10% dos casos  achados discordantes entre


sorologia, clínica e histologia.
Doença Celíaca – Dosagem de anticorpos
 Teste sorológico positivo sugere o diagnóstico de DC,
mas a biópsia duodenal ainda é o padrão-ouro.

 Os marcadores utilizados são:


 os anticorpos antiendomísio (EMA)
 os anticorpos antitransglutaminase tecidual (anti-tTG)

são sensíveis e específicos para o diagnóstico inicial de DC.


alta correlação de seus resultados, não sendo necessária a
pesquisa de ambos.

 A pesquisa de anticorpos antigliadina (AGA) não é


comparável aos testes supracitados e está em desuso.
Antitransglutaminase tecidual
(anti-tTG IgA)
 O anti-tTG é o anticorpo contra a transglutaminase
tecidual  a enzima responsável pela desaminação da
gliadina na lâmina própria.
 Isoladamente, é o mais eficiente teste sorológico para
detecção de DC.
 Pode ser realizado com uma pequena amostra de sangue
retirada do dedo
 Pode também, ser detectado na saliva humana, evitando coleta de
sangue; o que facilita o diagnóstico de DC, especialmente em
crianças.
 A pesquisa do anti-tTG IgA tem alta sensibilidade para o
diagnóstico de DC e para o acompanhamento de pacientes
com DSG.
Antitransglutaminase tecidual
(anti-tTG IgA)
Antiendomísio IgA (EMA)

 Anticorpos EMA IgA ligam-se ao endomísio, o


tecido conjuntivo ao redor do músculo liso,
produzindo um padrão característico.

 É reconhecido que a presença do EMA é


preditiva de progressão para atrofia de
vilosidades.
Antiendomísio IgA (EMA)
Anticorpo Antigliadina (AGA IgA)

 Este é o marcador mais antigo e os valores de


referência não são constantes entre os
laboratórios.

 Sua eficácia é difícil de definir, pois os dados


disponíveis na literatura são heterogêneos e não
permitem a comparação.

 Há outros testes com melhor desempenho


diagnóstico.
Anticorpo Antigliadina (AGA IgA)
Doença Celíaca

 Testes sorológicos podem ser usados para


avaliar a aderência do paciente à dieta isenta de
glúten.

 Anticorpos ficam negativos após 3-12 meses de


dieta.
Dermatite Herpetiforme
 Pode ser considerada uma variante da Doença Celíaca,
onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas
apresentando também intolerância permanente ao
glúten.
Cada nova lesão é avermelhada, saliente,
mede habitualmente menos de um
centímetro de diâmetro e contém uma
vesícula ou bolha.

Se a lesão for coçada, uma crosta


aparecerá na sua superfície.

Sensação de queimadura ou picada é


diferente de uma coceira comum e pode
ser sentida de 8 a 12 horas antes do
aparecimento da lesão.
Dermatite Herpetiforme
 Os pacientes com Dermatite Herpetiforme
podem apresentar sinais ou sintomas da Doença
Celíaca ou não , mas podem apresentar uma
biópsia intestinal positiva.

 Uma dieta sem glúten pode ajudar a controlar a


presença de erupções cutâneas presentes na
Dermatite Herpetiforme
Dermatite Herpetiforme
 Regiões Afetadas :
 cotovelos,
 joelhos,
 nuca,
 couro cabeludo,
 parte superior das costas e
 as nádegas.
 rosto e a borda dos cabelos podem também ser atingidos.

Diagnóstico : O diagnóstico é feito por biópsia


de pele retirada próxima de uma lesão.
Dermatite Herpetiforme

 Atinge tanto mulheres quanto homens, na


proporção de uma pessoa em cada 100.000.

 Mais comum em brancos do que em negros

 Inicia seu aparecimento com maior freqüência


no fim das segundas e quartas décadas de vida.
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical
Tratamento
 Retirada do glúten  reverte o processo e a mucosa intestinal volta ao
normal
 Alguns pacientes podem necessitar de meses até anos de dieta para a
recuperação máxima.
 O glúten deve ser evitado por toda a vida.
 Trigo,centeio, aveia e cevada são excluídos.

 A ausência de sintomas após consumir gliadina não necessariamente


significa que as vilosidades não estão danificadas.

 Entretanto os sintomas podem levar 08 semanas ou mais para reaparecer.

 Foi observado que adultos que iniciam e param a dieta sem gliadina várias
vezes podem atingir um estado no qual não respondem mais à dieta.
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível
ao Glúten ou Espru não tropical

Tratamento
 Pode ocorrer intolerância à lactose  após a dieta sem gliadina a
lactase volta a níveis normais e a intolerância a lactose desaparece.

 As suplementações de nutrientes podem ser necessárias de acordo


com as seqüelas nutricionais específicas.

 Má absorção  suplemento de vitaminas e minerais para atingir a


RDA.

 Se houver má absorção o TCM ou suplementos alimentares sem


resíduo pode auxiliar a fornecer calorias.
PERMITIDOS COM
PRODUTO PERMITIDOS PROIBIDOS
MODERAÇÃO
Leite desnatado ou semi- Leite integral, leite Algumas bebidas
desnatado. condensado, nata, achocolatadas como, por
Em caso de intolerância a iogurte*, coalhada*, exemplo, Toddy, nescau
lactose: Leite queijos frescos,
LEITE E deslactosado (Zymil- requeijão*
DERIVADOS Parmalat, Zylow-Da
Matta, Sensy-Batavo ou
leite Elegê baixo teor de
lactose-3/4 leite + ¼
água).
Todos os tipos de carne, Carnes preparadas que
aves, peixes e frutos do contém trigo, centeio,
mar, peixes enlatados em cevada ou aveia, tais
óleo ou salmoura. como: salsichas*,
CARNES almôndegas*,
hambúrgueres*, pastas de
carnes*, salame*,
croquetes, bolos de
carnes, patês e enlatados.
Ovos simples ou cozidos. Ovos fritos. Ovos com molhos que
contenham glúten como,
OVOS por exemplo, molho
branco (preparado com
farinha de trigo).
PERMITIDOS COM
PRODUTO PERMITIDOS PROIBIDOS
MODERAÇÃO
Pães feitos com farinhas Todos os pães e biscoitos
especiais (ver receita), que contenham trigo,
PÃES, biscoito de polvilho, centeio, cevada e aveia,
BISCOITOS E creme de arroz, canjica, farelos destes cereais,
CEREAIS pipoca, fubá, arroz gérmen de trigo e malte.
polido ou integral, milho
e trigo sarraceno.
Amido de araruta, Farinha de trigo e todas
maisena, amido da as farinhas que contém
tapioca, farinha de milho, trigo, centeio, cevada e
fubá, farinha e fécula de aveia.
FARINHAS
batata, farelo e farinha de
arroz (simples, integral,
doce), farinha de soja,
polvilho doce ou azedo.
Macarrão de arroz, Todas as massas que
quinua e banana verde. contenham glúten, ou
MASSAS seja, a maioria das
massas comuns,
inclusive as frescas.
LEGUMINOSAS Feijão, broto de feijão, Amendoim*, nozes,
E lentilha, ervilha, grão de castanhas e avelãs.
OLEAGINOSAS bico e soja.
PERMITIDOS COM
PRODUTO PERMITIDOS PROIBIDOS
MODERAÇÃO
Todos os legumes e Adição de molhos que
verduras frescos ou contenham glúten, como,
congelados. por exemplo, molho
HORTALIÇAS
branco (preparado com
farinha de trigo); e
empanados.
Todas as frutas frescas, Adição de farinhas ou
congeladas ou secas e farelos que contenham
seus sucos. glúten, como por
FRUTAS
exemplo, granola,
Neston, Farinha Láctea,
Mucilon.
Sucos de frutas e Vinho, champagne, Ovomaltine, algumas
vegetais, refrigerantes, aguardente e saquê. bebidas achocolatadas*,
chás naturais, água de cerveja, gin, vodka,
BEBIDAS
coco, café*. whisky e qualquer
bebida alcoólica em
excesso.
PERMITIDOS COM
PRODUTO PERMITIDOS PROIBIDOS
MODERAÇÃO
Ervas e temperos naturais Temperos industrializados
(canela, cravo, gengibre, como extratos de carne,
noz-moscada, páprica, molhos de tomate e de soja
manjericão, louro, podem conter glúten*.
cebolinha, salsinha, erva-
doce, manjerona, orégano,
CONDIMENTOS
alecrim, salsa, cheiro-
verde, tomilho, hortelã,
alho, cebola, coentro),
fermento, sal, baunilha,
vinagre, maionese*,
catchup* e mostarda*.
Adoçante e açúcar light. Açúcar da cana, mel, Doces comerciais que
melado, rapadura, glucose contenham glúten.
de milho, maltodextrina,
AÇÚCARES E
gelatina, geléia de mocotó,
DOCES
geléia de frutas, goiabada,
bananada, marmelada e
sorvetes.
Maionese light*, azeite e Manteiga, margarina e
margarina light. óleos vegetais como:
GORDURAS
canola, milho, girassol,
soja.
Farinhas especiais sem glúten:
FARINHA SEM GLÚTEN-1
Ingredientes: 1 kg de farinha de arroz; 330 g de fécula de
batata; 165 g de araruta;
Modo de preparo: Misturar bem e guardar em pote bem
fechado.

FARINHA SEM GLÚTEN-2


Ingredientes: 3 xícaras de farinha de arroz; 1 xícara de fécula
de batata; ½ xícara de polvilho doce;
Modo de preparo: Misturar bem e guardar em pote bem
fechado.

www.acelbra.org.br
Cuidados especiais na dieta do
celíaco
 A vigilância da dieta deve ser permanente, já que a ingestão de glúten pode
acontecer até sem que a gente perceba, como por exemplo:

- através de óleo de fritura utilizado no preparo de alimentos com glúten e depois


para a fritura de alguma preparação sem glúten;

- utilização da mesma faca para se passar margarina em pão com glúten e depois
passar em bolacha sem glúten;

- usar tabuleiros ou formas polvilhadas com farinha de trigo e depois reutilizá-las


para os produtos sem glúten, sem que tenham sido bem lavadas.

 Na falta de produtos industrializados especiais sem glúten no mercado


brasileiro, a maior parte das preparações do cardápio do paciente celíaco deve
ser caseira, demandando tempo e dedicação para o preparo, gerando
criatividade na busca de novas receitas
Legislação

 A lei Nº 8543, de 23/12/1992, determina que


todas as empresas que produzam alimentos
com glúten mantenham a inscrição
(CONTÉM GLÚTEN) na embalagem dos
produtos.
Complicações devido a falta de
tratamento
 Desnutrição e má-absorção
 Déficit de crescimento
 Câncer do intestino
 Anemia
 Osteoporose
 Abortos de repetição
 Esterilidade.
Intolerância à Lactose
 Causada por uma deficiência de lactase  a enzima que digere a lactose,
açúcar do leite

 A lactase é uma beta-galactosidade - predomínio no jejuno – localiza-se


no ápice das vilosidades  sensível à lesão da mucosa intestinal.

 A produção de lactase difere da produção de outras dissacaridades por


não ser substrato-dependente.

 A lactose não é hidrolisada à galactose e glicose e permanece no


intestino e atua osmoticamente para atrair água para o intestino.

 As bactérias colônicas fermentam a lactose não digerida, gerando ácidos


graxos de cadeia curta, dióxido de carbono e gás hidrogênio.

 O consumo de mais de 12 gramas (01 copo de leite) pode resultar em


inchaço, flatulência, cólicas e diarréia.
Intolerância à Lactose
 A atividade de lactase  no desmame para cerca de 10% do valor
neonatal.

 A deficiência de lactase do tipo adulto é a mais comum

 A atividade de lactase retorna após cirurgia intestinal ou desuso


prolongado do TGI como em NPT, porém, lentamente.

 Sintomas clássicos de gases, distensão e diarréia após consumo


de leite e derivados sugerem a intolerância a lactose
 Na falta de sintomas clássicos fazer exames de diagnóstico
Pesquisa de Intolerância à Lactose

Teste de glicemia para pesquisa de tolerância à


lactose
 Fazer glicemia jejum
 Fornecer lactose pura (50g ou 02g/kg até 50 g)
ao paciente diluído em água
 Mensurar os níveis de glicose plasmática
 15 min (às vezes, não é realizada)
 30min
 60 min
 90 min
Pesquisa de Intolerância à Lactose

Teste de glicemia para pesquisa de tolerância à


lactose
Pesquisa de Intolerância à Lactose

Teste do Hidrogênio Expirado

 Jejum  mede-se a quantidade de H2 basal;


 Oferece-se 50g de lactose;
 Faz-se coletas seriadas a cada 15 a 20 minutos
durante pelo menos duas horas;
 Espera-se que haja pouca ou nenhuma formação
de H2 (menor do que 20 ppm);
  ≥ 20ppm  má absorção de lactose.
Pesquisa de Intolerância à Lactose
Teste de acidez fecal
 Detecta os ácidos produzidos pela má digestão da lactose.
Este teste é útil em crianças muito novas e pode fornecer
alguma idéia se a criança é intolerante à lactose.

 É feito por medida do pH fecal e pesquisa de substância


redutora nas fezes

 Os valores normais de pH fecal estão entre


5,5 e 6,5, se em uso de leite humano e
6,5 e 7,5, se em dieta artificial
Intolerância à Lactose
 Sintomas aliviados com restrição à ingestão de lactose.

 As pessoas que fazem restrição de lactose devem tomar suplementos


de cálcio e ler rótulos de alimentos cuidadosamente.

 A maioria dos adultos tolera 06 a 12 gramas sem sintomas,


especialmente quando consumida com refeições ou na forma de
iogurte.

 Com freqüência os derivados de leite sólidos ou semi-sólidos tais como


queijos envelhecidos, são bem tolerados porque o esvaziamento
gástrico destes gêneros alimentares é mais lento que o de bebidas
lácteas líquidas e o teor de lactose é baixo.

 A tolerância ao iogurte deve ser devido à presença de -galactosidase


microbiana na cultura bacteriana que facilita a digestão de lactose no
intestino  teoria
Intolerância à Lactose
Conteúdo de lactose em alimentos lácteos

Alimento Tipo Porção Qtd lactose


Leite Desnatado ou 240 ml 10 – 12 g
integral
Sorvete Todos 1 bola 9 – 10 g
Iogurte Desnatado 120 ml 5–9g
Queijo sólido Suíço, Cheddar 30 g 0–3g
Queijos Cottage, Ricota 120 ml 3–6g
brancos
Creme de leite Todos 1 c sopa 0,4 – 0,6 g
Intolerância à Lactose
 Tolerância diminuída:

 usar leite com baixos teores de lactose/soja,


 alimentos lácteos com menores teores de lactose –
avaliados individualmente
CÁPSULAS
DE
LACTASE

3000 FCC
por cápsula

1750 FCC por


cápcula
Síndrome do Intestino Irritável

 Definição:

 Caracterizada pela alteração dos hábitos


intestinais, geralmente associado a
desconforto ou dor abdominal, na ausência
de doença orgânica detectada.
Síndrome do Intestino Irritável

 Epidemiologia:

 Prevalênciaem torno de 10 a 20%


 Geralmente entre 30 a 50 anos
 Duas vezes mais comum em mulheres.
Síndrome do Intestino Irritável

 Etiologia:
 Fisiopatologia desconhecida
 Possível participação de 3 fatores:
 Alterações de motilidade
 Alterações sensoriais

 Alterações do processamento sensorial pelo


SNC das atividades motoras do TGI
Síndrome Intestino Irritável
Causas:
Incertas, alguns fatores são sugeridos:
 Disbiose intestinal – supercrescimento bacteriano,
fúngico e parasitário.
 Stress
 Dieta inadequada
 Alergias e intolerâncias alimentares
 Irregularidade na secreção de hormônios intestinais
responsáveis pela motilidade
Síndrome Intestino Irritável
Nutrição  auxílio no tratamento dos sintomas
Síndrome Intestino Irritável

Características dos Sintomas


Embora as manifestações sejam variáveis de paciente
para paciente, num mesmo indivíduo tendem a
permanecer inalteradas.
 Dor: desencadeada pelo ato de comer, sendo pequena a
influência do alimento ingerido.
 Constipação: tende a piorar com a idade  piora da
musculatura e uso crônico de laxantes.
 Alívio da dor com a defecação.
Síndrome Intestino Irritável
Características dos Sintomas
 Diarréia:
 Fezes amolecidas, eliminações freqüentes em
pequena quantidade.
 Precedidas de dor abdominal, tenesmo e urgência
 Mais comumente pela manhã
 Após as refeições

 Mucorréia de intensidade variável


 Sensação de evacuação incompleta
Síndrome Intestino Irritável
Características dos Sintomas
 Distensão abdominal
 Eructações freqüentes
 Pirose, náuseas e vômitos
 Flatulência
 A maioria dos pacientes não têm  do gás na luz do
tubo digestivo
 Queixas podem ser devido à baixa tolerância do
pacientes à distensão
 Aqueles com  do gás intraluminal são mais
sintomáticos.
Síndrome Intestino Irritável
Características dos Sintomas

 Flatulência: fontes de gás intraluminal podem ser


de 3 tipos
 Aerofagia
 Bacteriana
 Menor absorção intestinal de gás
Síndrome Intestino Irritável

Diagnóstico:

 Quadro clínico sugestivo


 Exclusão de outras causas deve ser feito
obrigatoriamente
 Critérios de Roma III
Síndrome do Intestino Irritável
Síndrome do Intestino Irritável

Subtipos:
 Diarréia
 Constipação
 Misto
 Forma não definida  quando existe um padrão
insuficiente do ponto de vista quantitativo no padrão
evacuatório para que o paciente seja classificado nas três
situações acima.
Síndrome do Intestino Irritável

CONSTIPAÇÃO

DIARRÉIA
Síndrome do Intestino Irritável

 Tratamento:

 Relaçãomédico/paciente
 Medidas comportamentais
 Aconselhamento dietético
 Farmacológico
Síndrome do Intestino Irritável

 Tratamento Farmacológico:

 Agentes anti diarréicos:


 Loperamida 2mg
 Absorve água, fortalece esfíncter anal, reduz
urgência pós-prandial, diminui trânsito intestinal
Síndrome do Intestino Irritável

 Tratamento farmacológico:

 Relaxantes do músculo liso:


 Diciclomina 20 mg
 Usados na dor ou distensão abdominal
 Drogas pró cinéticas:
 Cisaprida 5 a 10 mg
 Pacientes com predomínio de diarréia
Síndrome do Intestino Irritável

 Tratamento Farmacológico

 Agentes Psicotrópicos:
 Tricíclicos
 Pacientes com sintomas mais severos, depressão
ou ataques de pânico
Síndrome Intestino Irritável
Atenção Nutricional
 É importante um inquérito alimentar detalhado.
 Aproximadamente ½ a 2/3 dos pacientes apresenta
hipersensibilidades alimentares
 É importante identificar e executar dieta de eliminação
 Leite e derivados
 Grãos (trigo e milho)
 Leguminosas e outros alimentos flatulentos
 Café, chá
 Frutas cítricas ou outras frutas
 Chocolate
Síndrome Intestino Irritável
Atenção Nutricional

 Pode haver intolerância à gordura 


hipersensibilidade à colecistocinina. Indica-se restrição.
 Evitar alimentos flatulentos: feijão, brócolis, couve de
bruxelas, repolho, couve-flor, pepino, alho-poró,
lentilha, cebola, ervilhas, pimentão, rabanete,
cebolinha verde, feijão de soja, nabo, melão, melancia.
Síndrome Intestino Irritável
Atenção Nutricional
 Evitar alimentos irritantes como café, chá preto,
mate, pimenta, condimentos fortes, menta, álcool.
 Orientar cuidados com a mastigação para evitar
aerofagia, bem como evitar goma de mascar e
bebidas gasosas.
 Evitar ingestão de líquidos durante as refeições
Síndrome Intestino Irritável
Atenção Nutricional
 Efeitos benéficos do uso de probióticos,
principalmente do Lactobacillus plantarum.
 Fibras: tem sido relatado um feito benéfico da
suplementação nos sintomas
 Diarréia: preferir fibras solúveis
 Constipação: preferir mix de fibras.
 Aumento da ingestão de líquidos para atingir
adequada ação das fibras
Síndrome Intestino Irritável
Doença Diverticular

Etiopatogenia:

 Dietas com baixo teor de


fibras
 Dietas rica em gorduras
  da resistência da parede
muscular do cólon –
envelhecimento
 Dismotilidade colônica
Doença Diverticular
Diverticulose e diverticulite: Servem para caracterizar a
forma clinica da apresentação da doença.
- Diverticulose: Presença de divertículos sem que haja
sinais inflamatórios.
- Diverticulite: Quando há associação com inflamação ou
infecção.
Diverticulose
Abordagem Nutricional

 Aumentar a ingestão hídrica: 2 a 3L/dia.


 Dieta com alto teor de fibras
- Associação Americana de Nutrição: recomenda uma
ingestão diária de 20 a 35 g de fibra.
- Atividade física não extenuante.
Diverticulose
Fibras

 Dose recomendada 20 - 35 gramas /dia


 3/4 Fibras insolúveis
 ¼ ou 25% Fibras solúveis (FDA)

 FOS e inulina > 4g/dia


Diverticulose
FOS, Inulina
• Substâncias funcionalmente semelhantes as fibras

• Inulina: Extraída da raiz da chicória ou produzida


industrialmente a partir da sacarose.

• FOS  obtidos através da hidrólise da inulina

• FOS  2 a 9 cadeias de frutose ligadas a um unidade


de glicose

• FOS  resistência à ação de enzimas hidrolíticas e


consumo preferencial por bifidobactérias.
Diverticulose
FOS, Inulina

 Proliferação de bifidobactérias e redução de


bactérias patogênicas
 Redução de metabólitos tóxicos e de enzimas
patogênicas
 Prevenção de diarréia patogênica
 Prevenção de constipação
 Redução do colesterol sérico
 Efeito anticancerígeno
Módulos de Fibras
Existentes no Mercado
Produto Tipo Fibra Laboratório Embalagem
Benefiber 100 % Solúvel Novartis Lata 200 g
Fiber Mais Env. 5g
Stimulance MF 60% Solúvel Support Lata 400 g
40% Insolúvel
Nutrifiber 60% Solúvel Nutrimed Pote 400 g
Mix 40% Insolúvel
Metamucil 100% Solúvel Sachê com
5,85g
Plantaben 100 % Solúvel Altana Sachê com 5g

Muvinor Fibra sintética Libbs Comprimidos


Teor de Fibras em Alguns Alimentos
Produto Marca Medida Teor Fibra

Fibra Mais Nestlé 30 g (3/4 16 g


xícara)
Albran Kellogs 40 g (3/4 12 g (1g sol.
xícara) e 11g ins.)
Fibrocrac Advaced 41 g – 01 7g
Nutrition pacote
pequeno
Nesfit Nestlé 30 g (3/4 2g
xícara)

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